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Admissão da África do Sul

Os líderes do BRICS em 2011

Vladimir Putin junto com os outros líderes dos BRICS durante a 8.ª reunião de
cúpula do G20, em São Petersburgo, Rússia.
O governo sul-africano procurou os membros do BRIC em 2010, e o processo de
admissão formal começou logo em agosto de 2010.[27] A África do Sul foi admitida
oficialmente como uma nação do BRIC em 24 de dezembro de 2010 após ser convidada
pela China e outros países do BRIC para participar do grupo.[27] A letra "S" em
BRICS representa o 'South' de 'South Africa' (Africa do Sul em inglês)[2]

O presidente Jacob Zuma foi assistir à cúpula do BRICS em Pequim, em abril de 2011,
como membro pleno. A África do Sul está em uma posição única e pode influenciar o
crescimento econômico e o investimento da África. De acordo com Jim O'Neill, do
Goldman Sachs, que originalmente cunhou o termo, o PIB atual combinado do
continente africano é razoavelmente semelhante ao do Brasil e da Rússia e
ligeiramente superior ao da Índia.[28] A África do Sul é um "portal" para o sul da
África e para África em geral, já que é o país africano mais economicamente
desenvolvido.[28] A China, que é o maior parceiro comercial da África do Sul e da
Índia, quer ampliar os laços comerciais com a África.[27] A África do Sul é também
a maior economia da África. No entanto, ocupando o posto de 31º maior PIB do mundo,
sua economia está muito aquém dos seus novos parceiros.[27]

Jim O'Neill, expressou surpresa quando a África do Sul se juntou ao BRIC, já que a
economia da África do Sul é um quarto do tamanho da economia da Rússia (a nação com
o menor poder econômico do BRIC).[29] Ele acreditava que o potencial estava lá, mas
não previu a inclusão da África do Sul nesta fase.[28] Martyn Davies, um perito no
mercado emergente sul-africano, argumentou que a decisão de convidar a África do
Sul fazia pouco sentido comercial, mas foi politicamente astuta, dadas as
tentativas da China em estabelecer uma presença na África. Além disso, a inclusão
da África do Sul no BRICS pode traduzir-se a um maior apoio Sul-Africano para a
China em fóruns globais.[29]

As credenciais africanas são importantes geopoliticamentes, pois dá aos BRICS a


oportunidade de influenciar e comercializar em quatro continentes diferentes.[27] A
adição da África do Sul é uma hábil jogada política que reforça ainda mais o poder
dos BRICS e de seu estatuto.[27] Na redação original, que cunhou o termo, o Goldman
Sachs não argumenta que os BRICs teriam se organizado em um bloco econômico, ou uma
associação comercial formal que este movimento significa.[5]

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