Você está na página 1de 29

Tópico 7: VASCONCELLOS e GARCIA, Fundamentos de

Economia, 2017, Capítulo 12: Inflação.


IBGE Explica.
https://www.youtube.com/watch?v=JVcDZOlIMBk&t=1s
INFLAÇÃO
PADRÕES MONETÁRIOS NO BRASIL 1942-2004
(Fonte: Ministério da Fazenda)

Padrão Início Fim Duração Inflação Inflação


Monetário (meses) Acumu- (média
lada (%) mensal)
Cruzeiro Nov/42 Jan/67 292 31.191 1,99%
Cruzeiro Novo Fev/67 Mai/70 40 90 1,61:%
Cruzeiro Jun/70 Fev/86 190 206.288 4,10%
Cruzado Març/86 Dez/88 35 5.699 12,30%
Cruzado Novo Jan/89 Fev/90 15 5.937 31,44%
Cruzeiro Març/90 Julh/93 41 118.590 18,85%
Cruzeiro Real Ago/93 Ju n/94 11 2.396 33,97%
Real Jul/94 - 115 150 0,80%
VALORES DO SALÁRIO MÍNIMO NO BRASIL (Fonte:
Bacen)
Período VALOR

Julho/1940 240.000 reis

Dezembro;1943 380 cruzeiros

Março /1966 84.000 cruzeiros

Maio/1970 187,20 cruzeiros novos

Maio/1974 376,80 cruzeiros

Maio/1980 4.419,80 cruzeiros

Novembro/1984 166.560,00 cruzeiros

Novembro/1985 600.000,00 cruzeiros

Março/1986 804,00 cruzados

Dezembro/1988 40.425.cruzados

Janeiro/1989 63,90 cruzados novos

Março/1991 17.000,00 cruzeiros

Julho/1994 64,79 reais


Hiperinflação no Zimbábue
Ante hiperinflação, Zimbábue troca moeda: 175 quadrilhões valem US$ 5
12 junho 2015 (BBC)

O governo do Zimbábue está tirando de circulação a moeda do país e


introduzindo um novo sistema financeiro para lidar com a hiperinflação.

Moedas estrangeiras como o dólar americano e o rand (da África do Sul) já são
usadas na maioria das transações do país desde 2009 - já que a moeda local
entrou em colapso e foi descartada na prática, por conta da alta galopante de
preços.

Dólares zimbabuanos não são usados efetivamente, exceto quando alguma nota
é vendida como souvenir.

Mas, a partir de segunda-feira, a população vai poder começar trocar valores de


até 175 quadrilhões de dólares zimbabuanos (175.000.000.000.000.000) por US$
5.

Quantias mais altas serão trocadas a uma cotação de 35 quadrilhões de dólares


zimbabuanos para US$ 1.
Ante hiperinflação, Zimbábue troca moeda: 175 quadrilhões valem US$ 5
12 junho 2015 (BBC)

• Carrinho de mão
Com a hiperinflação, os preços mudam várias vezes por dia, há escassez de
alimentos e cenas inusitadas, como moradores levando o dinheiro ao banco com
carrinhos de mão, são corriqueiras.
Um zimbabuano disse à agência Associated Press que costuma usar as notas
locais como adubo.
País chegou a ter inflação anual de 231.000.000% ao ano
Outras moedas começaram a ser usadas com frequência no país em 2009. No
ano anterior, a inflação anual havia chegado a 231.000.000% ao ano, salários e
aposentadorias não valiam nada, a maior parte das escolas e hospitais fechou e
ao menos oito em dez pessoas estavam desempregadas.
A nota mais alta era a de 100 trilhões de dólares zimbabuanos.
A economia do país tem sofrido desde um programa do governo, em 2002, que
perseguia e expulsava fazendeiros brancos do país – o que fez as exportações do
país despencarem.
Um governo de coalizão, que acabou em 2013 com a reeleição do presidente
Robert Mugabe, ajudou a estabilizar a economia, mas ainda há grandes desafios.
Brasileiro relata como é a vida no país da
hiperinflação (G1, 01/03/2009)
Zimbábue passa pelo segundo maior processo inflacionário da história.
Produtos custam bilhões de dólares locais e preços dobram em 24 horas
Ao longo das últimas décadas, tornou-se lugar-comum dizer que o Brasil é o país da inflação.
Afinal, que mais falar de uma nação que experimentou por vários anos índices elevados de
custo de vida, culminando nos 82,35% registrado em março de 1990?
Pois mesmo o pior índice mensal de inflação mensal registrado no Brasil nas últimas três
décadas é inferior aos 98% de aumento diário registrado em um país africano em 2008. Bem-
vindo ao Zimbábue, onde grassa a segunda pior hiperinflação já registrada na história.

O G1 conversou com o estudante paranaense Felipe Balotin, de 17 anos, que viveu


11 meses na capital Harare, entre fevereiro de 2008 e janeiro deste ano, como
parte de um intercâmbio promovido pelo clube Rotary.
Ele relata como é o cotidiano em um local onde os preços dobram em média a
cada 24 horas e os produtos nos supermercados são cotados na casa dos bilhões
de dólares locais.
“Para quem ganha em moeda local a situação é muito difícil. Você recebe o salário
no começo do mês e dali a alguns dias já não vale mais nada. Então é tudo muito
pensado, muito premeditado", diz ele.
Brasileiro relata como é a vida no país da
hiperinflação (G1, 01/03/2009)
Zimbábue passa pelo segundo maior processo inflacionário da história.
Produtos custam bilhões de dólares locais e preços dobram em 24 horas

Um exemplo: “assim que as pessoas recebem os salários, elas correm para


fazer as compras para todo o mês, para tentar evitar a inflação. Se deixar
para depois, provavelmente elas não terão dinheiro”.
E no caso de produtos cujo consumo é diário, como o pão? “A saída é
comprar o máximo possível de uma vez só e depois congelar”, relata. Isso,
no caso de esses produtos serem encontrados nas lojas.

Como muita gente já não aceitava fazer negócios usando o desvalorizado


dólar zimbabuano (Z$), as prateleiras de muitos mercados ficavam vazias.
A solução é recorrer ao mercado negro, onde o preço das mercadorias
chega a ser três vezes maior que no comércio oficial.
Brasileiro relata como é a vida no país da
hiperinflação (G1, 01/03/2009)
Zimbábue passa pelo segundo maior processo inflacionário da história.
Produtos custam bilhões de dólares locais e preços dobram em 24 horas
• This is Zimbabwe

Com a inflação registrando alta diária, é comum o preço subir em intervalos de horas. Um
exemplo é o caso das kombis usadas para o transporte da população da capital.

De acordo com Balotin, “quando se sai de manhã o preço da passagem está em, digamos, Z$
50 milhões. Na volta, à tarde, pode estar em Z$ 200 milhões. Eu juro que não sei como as
pessoas faziam nessa situação.”

Tem muita coisa que a gente se pergunta como funciona por lá e não dá para explicar.
Nessas horas, as pessoas só respondem: “This is Zimbabwe” (Isto aqui é o Zimbábue, em
inglês)”, uma espécie de piada local sobre o péssimo estado de funcionamento do país.
Segundo o estudante, esse tipo de situação estranha acontece muito na vida cotidiana do
país.
“No meio da pobreza geral da população, você vê aparecerem de repente pessoas dirigindo
BMWs novinhas, com a placa do país. O povo só olha para os carros e repete: “This is
Zimbabwe”.
Brasileiro relata como é a vida no país da
hiperinflação (G1, 01/03/2009)
Zimbábue passa pelo segundo maior processo inflacionário da história.
Produtos custam bilhões de dólares locais e preços dobram em 24 horas
• À luz de velas

A situação piorou tanto que até a infraestrutura básica do país foi atingida. “Tem
muitos problemas no fornecimento de água e luz. Às vezes funcionavam, às vezes
não, em horários variados. Tanto que uma das atividades mais populares no país
ultimamente era a abertura de poços artesianos”, diz Baltin.

E quanto à eletricidade? “Os mais abastados usavam gerador. Os outros tinham


que apelar para outras soluções, como fazer uma fogueira no quintal, ou mesmo
tomar banho gelado”, diz. “No início, era legal jantar à luz de velas, mas com o
tempo isso se torna cansativo”, completa

A deterioração da situação no país se agravou a tal ponto que fez ressurgir uma
epidemia de cólera – a mais grave a atingir o continente nos últimos 15 anos,
segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) - responsável pela morte de
cerca de 3,3 mil pessoas até agosto do ano passado.
Brasileiro relata como é a vida no país da
hiperinflação (G1, 01/03/2009)
Zimbábue passa pelo segundo maior processo inflacionário da história.
Produtos custam bilhões de dólares locais e preços dobram em 24 horas
• Trilhões de dólares

A desvalorização diária do dólar do Zimbábue fez com que o governo lançasse notas de valor
cada vez mais alto para evitar a paralisação do comércio do país – o que, por sua vez, gerou
ainda mais pressão sobre os preços.

Numa tentativa de evitar os valores estratosféricos da moeda, por duas vezes o governo
cortou os zeros da divisa, mas a tentativa não teve sucesso e culminou no lançamento de
uma nota de 100 trilhões de dólares em janeiro.

Segundo o diretor do Banco Central do país, Gideon Gono, as calculadoras não conseguem
mais lidar com tantos dígitos da moeda.
Aparentemente, os habitantes não têm os mesmos problemas que as calculadoras do
Zimbábue. Segundo o estudante brasileiro, “na primeira vez que fui a um supermercado, me
assustei ao ver os muitos zeros nos preços, que às vezes chegavam aos Z$ bilhões. Não
conseguia processar os números. Demorou um tempo para me acostumar. Mas a população
faz as contas de modo mais automático”, diz.
Brasileiro relata como é a vida no país da
hiperinflação (G1, 01/03/2009)
Zimbábue passa pelo segundo maior processo inflacionário da história.
Produtos custam bilhões de dólares locais e preços dobram em 24 horas

A imprensa internacional relata cenas de pessoas que precisavam de malas cheias


de dinheiro para conseguir pagar uma conta.

Segundo Balotin, essa situação é gerada pela constante desvalorização da moeda.


“Quando eu cheguei, US$ 1 equivalia a aproximadamente Z$ 10 milhões. Como
havia muitas notas antigas em circulação junto com as novas, às vezes as pessoas
precisavam pagar uma conta de Z$ 50 milhões usando notas de Z$ 20 mil”, diz.

Ele relata ainda que tinha um amigo que encadernava o caderno escolar usando
notas antigas de dólares zimbabuanos: “era muito mais barato que comprar o
material certo”, ironiza.


Brasileiro relata como é a vida no país da
hiperinflação (G1, 01/03/2009)
Zimbábue passa pelo segundo maior processo inflacionário da história.
Produtos custam bilhões de dólares locais e preços dobram em 24 horas
• Jeitinho zimbabuano

Com a inflação descontrolada, algumas pessoas apelavam até para as trocas. O próprio
Balotin teve essa experiência.

“No final da viagem, tinha algumas roupas sobrando, e fui na feira trocar por algumas
lembranças para trazer aqui para o Brasil. É uma saída para a situação. Se por lá alguma
família tem um extra de arroz ou de farinha de milho, é comum que ela troque isso por
algum outro produto”.

Segundo ele, eram vários os “jeitinhos” na luta contra os preços altos.

“Uma saída para tentar adquirir os produtos era viajar para os países vizinhos, como
Moçambique e África do Sul, e comprar tudo o que coubesse no carro e no ônibus. O preço
acabava compensando muito a viagem. Valia a pena comprar o máximo possível”.

Mesmo assim, segundo ele, era muito difícil encontrar no país produtos como chocolate e
algumas frutas.
Brasileiro relata como é a vida no país da
hiperinflação (G1, 01/03/2009)
Zimbábue passa pelo segundo maior processo inflacionário da história.
Produtos custam bilhões de dólares locais e preços dobram em 24 horas

• Longa estrada

Um pequeno espaço para esperança pode ter sido aberto em de fevereiro,


quando o presidente Mugabe aceitou formar um governo de coalização com o
oposicionista Morgan Tsvangirai, que passou a ocupar o cargo de primeiro-
ministro – o atual líder continua sentado na cadeira de presidente.

No entanto, até que tudo isso se traduza em melhorias concretas na situação do


país, há uma longa estrada a ser percorrida: no início de fevereiro, mesmo com
todos os cortes promovidos pelo governo, cada dólar americano valia 12,3 bilhões
de dólares zimbabuanos.
CONCEITO DE INFLAÇÃO
É um processo de aumento persistente e continuado
no nível (índice) geral de preços ao longo do tempo.

Significa a perda continuada do poder aquisitivo da moeda

Generalizado: o aumento no preço de um bem ou serviço não constitui aumento


da inflação.

Deflação é o processo contrário ao de inflação.


Aumentos de preço
resultante de melhorias
tecnológicas, que envolvem
portanto mudanças na qualidade do
produto, não pode também ser
considerado inflação.
6 Tipos de inflação

Inflação de Inflação de Inflação


Demanda Custos Inercial
É quando a inflação aumenta, pois
há um excesso de demanda
agregada* em relação à produção
disponível de bens e serviços

“dinheiro demais em busca de


Inflação poucos bens”
de
Demanda: *Demanda Agregada (DA) é a soma da
demanda de toda a economia: DA = C +I
+ G + (X – M)
C= Consumo das famílias; I = Investimento
das empresas;
G = Gastos do governo; X= Exportações; I=
Importações
Causas Mais Comuns Da
Inflação De Demanda

• Aumento da renda disponível


(via aumento real do salário ou redução da carga tributária)
• Expansão do crédito e queda da taxa de juros
(aumento dos investimentos das empresas e do consumo das
famílias- compras a prazo mais barato)
• Expectativa dos agentes econômicos
(expectativas sobre acontecimentos que podem levar a
antecipar as compras)
• Aumento dos gastos públicos
Inflação de Demanda:
Quanto mais próximo do pleno emprego, maior a probabilidade de
um aumento da inflação. Exemplo:

Pouca demanda Pouca produção


→ (capacidade ociosa de 10%)

Aumento da → Aumento da produção


demanda (capacidade ociosa de 5 %)

Aumento de → Aumento da produção


demanda (capacidade ociosa de 2%)

Aumento de → Pleno emprego


demanda (capacidade ociosa = 0%)

Aumento de →
demanda Inflaçã
A inflação de demanda
está geralmente associada
ao desequilíbrio das contas
públicas

déficit público (G maiores T ) → emissões →

aumento da demanda → inflação

G= gastos do governo
T= arrecadação de tributos
Inflação de custos

É quando a inflação aumenta, pois há pressões nos custos de


produção e o consequente repasse para os preços.

•Está associada, portanto, ao lado da oferta


Causas Mais Comuns da Inflação de
Custos

• Desvalorizações cambiais.
(aumentando os custos das matérias primas importadas)

• Aumento dos custos salariais.

• Presença de oligopólios e monopólios


(torna os mercados mais concentrados, facilitando o repasse
da elevação dos custos de produção nos preços cobrados) .
Inflação inercial
Decorre dos reajustes de preços e salários provocados pela
indexação ou correção monetária.

Esse tipo de inflação ocorre independentemente de


pressões de demanda ou de custos;

Está associada aos mecanismos de indexação


da economia, ou seja, à prática de reajustar
preços a partir da constatação da existência da
inflação
Inflação inercial
• Os mecanismos de indexação podem ser formais
ou informais.
• Formais estão presentes nos contratos, como os
aluguéis, financiamento de imóveis, veículos entre
outros, nos quais os preços de hoje são reajustados
com base na inflação passada, assim paga-se hoje o
valor combinado no início do contrato mais a
atualização monetária por meio da aplicação de um
índice de preços (ou outro indexador).
• Informais ocorrem quando as pessoas aumentam os
preços simplesmente porque os outros também o
fizeram.

• Os “planos anti-inflacionários adotados no Brasil após 1986


tiveram como característica o congelamento dos preços e
salários, para tentar eliminar a memória inflacionária, ou
seja, desindexar a economia”.
METAS DE INFLAÇÃO (2021)

Desde 1999, o Banco Central trabalha com uma meta


de inflação (IPCA) a ser alcançada no ano. Em 2021, o centro
da meta era de 3,75%, com uma margem de tolerância de
1,5% acima ou abaixo do centro da meta (2,25% a 5,25%).
No entanto, o IPCA ficou em 10,06% ao ano.
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, a
cada 45 dias, se reúne e, de acordo com os níveis de
inflação, altera ou não a taxa Selic (Sistema Especial de
Liquidação e Custódia) buscando atingir a meta.
METAS DE INFLAÇÃO

• (2020) Centro da meta de 4,0%, com uma margem de


tolerância de 1,5% acima ou abaixo do centro da meta (2,5% a
5,5%). IPCA foi de 4,52% em 2020.

• (2021) Centro da meta de 3,75%, com uma margem de


tolerância de 1,5% acima ou abaixo do centro da meta (2,75% a
5,25%). IPCA foi de 10,06% em 2021

• (2022) Centro da meta de 3,5%, com uma margem de


tolerância de 1,5% acima ou abaixo do centro da meta (2,0% a
5,0%). IPCA foi de 5,79% em 2022.

• (2023) Centro da meta de 3,25%, com uma margem de


tolerância de 1,5% acima ou abaixo do centro da meta (1,75% a
4,75%). IPCA acumulado nos últimos 12 meses (fev/2022 a
març/2023) foi de 5,62% em 2023.
PRINCIPAIS ÍNDICES DE PREÇOS NO BRASIL
PERÍODO DE ORÇAMENTO
ÍNDICE/ COLETA DE LOCAL DE FAMILIAR -SAL.
ENTIDADE PREÇOS PESQUISA MÍN. (s.m.) UTILIZAÇÃO
IPCA/IBGE Mês Completo 11 Regiões 1 a 40 s.m. Genérico

INPC/IBGE Mês Completo 11 Regiões 1 a 8 s.m. Genérico

IGP/FGV Mês Completo RJ/SP e 10 1 a 33 s.m.(inclui Contratos


Regiões preços por atacado e
construção civil)

IGPM/FGV* Dias 21 a 20 RJ/SP e 10 1 a 33 s.m.(inclui Contratos


Regiões preços por atacado e
construção civil)

IPC/FIPE Mês Completo Município de 1 a 20 s.m.


Impostos Estaduais
SP
e Municipais (SP)

IPCA: Índice de Preços ao Consumidor Amplo IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor FGV: Fundação Getúlio Vargas
IGP: Índice Geral de Preços FIPE: Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
IGP-M: Índice Geral de Preços de Mercado
IPC:Índice de Preços ao Consumidor

Você também pode gostar