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Tutorial para o uso do software gratuito de simulação em acústica geométrica:


I-Simpa.

Conference Paper · January 2018


DOI: 10.17648/sobrac-87068

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3 authors, including:

Caroline Gaudeoso Eric Brandao


Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal de Santa Maria
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Sound Quality View project

Acústica submarina: medição e pós-processamento View project

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XXVIII Encontro da Sociedade Brasileira de Acús ca
3 a 5 de outubro de 2018
Porto Alegre - RS

TUTORIAL PARA O USO DO SOFTWARE GRATUITO DE


SIMULAÇÃO EM ACÚSTICA DE SALAS: I-SIMPA

Gaudeoso, Caroline1 ;Barbo, Marselle2 ; Brandão, Eric3 ;

(1) UFSM, caroline.gaudeoso@eac.ufsm.br


(2) UFSM, marselleb@gmail.com
(3) UFSM, eric.brandao@eac.ufsm.br

RESUMO

O objetivo deste trabalho é desenvolver um tutorial para uso do software i-Simpa, que é gratuito e de
código aberto, utilizado para simulação de projeto aplicado a acústica de salas. Cada tipo de atividade de-
senvolvida num ambiente requer um certo conforto acústico. Ao projetista, é necessário o conhecimento
técnico das necessidades acústicas, para que os parâmetros acústicos ideais ao local sejam alcançados.
Tal conhecimento é aplicado no momento em que os profissionais trabalham manipulando as questões
geométricas e de tratamento acústico da sala. A tecnologia contribui de forma essencial no desenvolvi-
mento de projetos qualificados acusticamente desde a fase de estudos iniciais. Os softwares possibilitam
a manipulação dos elementos, formas e geometria com a finalidade de entregar um projeto final com a
performance acústica apropriada e alinhada aos parâmetros objetivos desejados. Este trabalho utilizou
como referência o estudo de uma sala de aula para ensino de música com volume de 69 [m3 ], apresentado
em [1]. Os resultados foram comparados entre os softwares i-Simpa (gratuito) e outro comercial.

Palavras-chave:acústica de salas, software, modelagem.

ABSTRACT
The objective is to desenvolve a tutorial on the room acoustics software i-Simpa, which is free and open
source. Diferent activities in a room requires an specific acoustic project. The designer should have the
knowledge to create a project based on the acoustic needs in the case, so the acoustic parameters needed
can be reached. The tecnology contributes in a very crucial way on the development of acustically
qualified projects since the begining. The room acoustics software gives us the possibility to manipulate
the elements, forms and geometry with the aim to deliver a final project with the apropriate acoustic
parameters. The room simulated was a room for music studies with volume of 69 [m3 ], taken from [1].
The results were compared with a comercial software.

Keywords:room acoustics, software, modeling.


1. INTRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO

A modelagem para simulação em acústica de salas de modelos tridimensionais vem sendo


amplamente estudada. Christensen [2] em seu trabalho onde compara medições acústicas com
simulação, reforça a importância das duas frentes de pesquisa para um estudo de acústica de
salas aprofundado. Comenta-se que a simulação é uma maneira extremamente confiável para a
caracterização acústica de uma sala, contudo é preciso que as informações de entrada no software
sejam perfeitas, por isso o autor destaca o quanto os ensaios in loco são importantes fornecendo
uma base para o modelo tridimensional.

Bassuet, Rife, e Dellatorre [3] estudaram a relevância das ferramentas de modelagem e otimi-
zação, fornecendo suporte na busca de soluções em salas de arquitetura complexa. Os autores
concluíram que essas ferramentas entregam um resultado acústico mais intuitivo e interativo,
dando habilidade de moldar os espaços com um entendimento integral do comportamento sonoro
no ambiente.

De acordo com Bork [4], um bom software de acústica de salas deve ser capaz de calcular
diversos parâmetros, entregar confiabilidade e exatidão, apresentar flexibilidade de uso como
em casos especiais (salas com diferentes configurações de geometria e materialidade), ter a
capacidade de modelar a direcionalidade das fontes e receptores, a variação dos coeficientes de
absorção e espalhamento, além de precisão nos cálculos em todas as faixas de frequência.

Este artigo tem o objetivo de desenvolver um tutorial para uso do software i-Simpa, que é gratuito
e de código aberto destinado a simulação de acústica de salas.

1.1 Os diferentes programas de simulação acústica

Cada software de acústica de salas utiliza um método diferente para realizar cálculos e entregar
resultados. O método de traçado de raios pode ser classificado como estocástico, pois muitos
aspectos são modelados a partir de variáveis aleatórias. No instante t=0 [s], a fonte sonora emite
um número finito de raios Nr . Cada raio sonoro possui uma determinada quantidade de energia
inicial. Em um dos métodos para calcular a energia do raio, ele é refletido pelas superfícies
perdendo energia até atingir um receptor ou decrescer abaixo de um valor mínimo, segundo
Vorländer. [5]

O método das fontes virtuais é considerado um método determinístico. Em suma, consiste em


tratar as diversas superfícies da sala como "espelhos" planos. As diversas reflexões são tratadas
com fontes virtuais, que se originam por meio da imagem refletida pelas superfícies da sala (os
"espelhos") [1].

Os programas híbridos apresentam modelos matemáticos de fontes virtuais, traçado de raios


e métodos estatísticos. Em geral, o método de fontes virtuais domina a região das primeiras
reflexões até uma ordem predeterminada pelo usuário. Essa ordem de transição pode ser um
valor entre 0 e 7-8, tipicamente. As reflexões cujas ordens são maiores que a ordem de transição
predeterminada são calculadas por meio do traçado de raios. Nesse caso, o espalhamento é levado
em conta para a parte final ou intermediária da resposta ao impulso [1].

Segundo [6], o método da radiosidade, ou método dos caminhos aleatórios, se baseia na troca de
energia sonora entre as superfícies em intervalos regulares de tempo (tempo de transição).
2. O programa i-Simpa

O i-Simpa foi desenvolvido no Instituto Francês de Ciência e Tecnologia para Transporte,


podendo ser utilizado por todos profissionais, estudantes e interessados na área de acústica
de salas e ambiental. A simulação é dividida em 3 abas: Scene destinado a editar e simular;
Calculation para editar propriedades dos cálculos e Results onde os resultados são mostrados. Os
parâmetros acústicos calculados pelo software são: Tempo de Reverberação (RT) em [s], Clareza
(C) em [dB], Definição (D) em [%], Suporte Inicial (ST),Tempo de Decaimento Inicial (EDT)
em [s], Tempo Central (Ts) em [ms], Fator de Força do som (G) em [dB], Energia Lateral Inicial
(LFC e LF) em [%], Nível de Pressão Sonora (SPL) em [dB] e [dB(A)], Suporte Inicial (ST) em
[dB].

Durante a entrada dos dados, são solicitadas também as definições de condições climáticas
para o cálculo de coeficiente de absorção. É possível registrar a pressão atmosférica em [Pa],
temperatura em [°C], rugosidade da superfície (água, grama, etc.) em z0 [m], umidade relativa
do ar em [%] e opções meteorológicas avançadas para cálculos estatísticos.

Os cálculos no programa estão disponíveis em dois códigos numéricos, de modo que um utiliza
código de TCR, sigla francesa que significa "Théorie Classique de la Réverbération"tratando-se
de um cálculo da teoria clássica de reverberação proposta por Sabine [7] e Eyring [8], funcionando
apenas para espaços fechados.

O outro tipo trata do código de cálculo de SPPS, também uma sigla proveniente do francês
"Simulation de la Propagation de Particules Sonores", sendo este baseado no método de traçado
de partícula, utilizando a hipótese energética a partir da geometria importada. Esse código
pode ser aplicado na maioria das situações em acústica de salas, incluindo campo livre. Neste
método, cada partícula gerada pela fonte carrega uma quantidade de energia até colidir com um
objeto. Em cada colisão, as partículas sonoras são absorvidas, refletidas, espalhadas, difundidas
e transmitidas dependendo das características acústicas do objeto em colidido.

3. METODOLOGIA

O trabalho consistiu em duas etapas: (1) modelagem tridimensional da sala e (2) simulação
acústica no programa i-Simpa e em um software comercial para a comparação.

A sala utilizada tem formato retangular com volume de 69,0 [m3 ], de modo que suas característi-
cas acústicas estão apresentadas em [1]. Nela há uma porta, duas janelas em paredes opostas,
mobiliário composto por quatro cadeiras e quatro tipos de materiais de revestimento. A simulação
seguiu a metodologia de ensaios indicada na norma [9] que também especifica os parâmetros
objetivos que devem ser estudados relacionados à qualidade e inteligibilidade das salas.

A Figura 1 mostra a interface do i-Simpa com a geometria importada, uma fonte (em vermelho)
e um dos receptores (em verde) posicionados. Uma das vantagens do programa é que qualquer
nova função pode ser adicionada utilizando programação em Python.
Figura 1: interface inicial do i-Simpa.

3.1 Fontes e receptores

Os receptores podem ser organizados em grupos e subgrupos, translados e rotacionados para


facilitar seu posicionamento. Também há como criar uma superfície receptora.

As fontes pontuais ou planas são definidas a partir de seu espectro, posição, direcionalidade,
atraso e ruído de fundo. É possível alterar propriedades da fonte como sua direção, atraso de fase
e diretividade como mostra na Figura 3.

Figura 2: Criando nova fonte. Figura 3: Propriedades da fonte.

A criação de fontes e receptores é possível acionando-se o botão direito em Sound sources ou


Puntual receivers e selecionando o ítem desejado (New source ou Surface receiver). A Figura 2
apresenta uma imagem desta opção.

3.2 Organizando e caracterizando as superfícies

O i-Simpa não reconhece os layers previamente definidos na geometria tridimensional. Para


organizar cada superfície é necessário seguir os passos apresentados na Figura 4. As superfícies
devem estar em grupos, um para cada material de propriedades acústicas diferentes. O programa
processa requisitos acústicos dos materiais como (absorção (α) [-], perda de transmissão (TL),
espalhamento, lei de reflexão de espalhamento e caminho médio livre.

Os materiais podem ser criados um a um, preenchendo suas respectivas características. Para esse
estudo, foi utilizado o formato de arquivo .txt como no software CATT. A Figura 5 é um exemplo
de como o arquivo deve ser organizado para o devido reconhecimento. Para escolher o material
de cada superfície, ele deve ser adicionado às propriedades de cada grupo na aba Surfaces.

Uma vantagem do i-Simpa, é a possibilidade de escolher um coeficiente de espalhamento para


cada banda, o que nem sempre acontece em software comercial.

Figura 4: Organizando as superfícies em grupos Figura 5: Exemplo de .txt a ser importado.


para cada material diferente.

3.3 Aba calculation

Primeiramente, o mesh deve ser feito. É indicado que se tente criá-lo antes de configurar toda
a simulação para conferir se a geometria tem erros. Para o cálculo dos parâmetros acústicos
serem realizados, deve-se clicar com o botão direito no tipo de cálculo desejado e selecionar Run
calculation, conforme se observa em Figura 6.
Figura 6: Propriedades do projeto.

3.4 Aba results

A aba results é organizada em duas pastas: Classical theory of reverberation (Método de


Sabine e Eyring) e SPPS. Essas pastas são criadas automaticamente ao calcular cada método
na aba calculation. A maioria dos parâmetros acústicos não são calculados automaticamente.
É necessário clicar com o botão direito na pasta do receptor desejado, e selecionar Calculate
acoustic parameters, como indica a Figura 7. Os resultados são encontrados em forma de tabela,
como na Figura 8.

Figura 7: Calcular parâmetros acústicos.


Figura 8: Exemplo de visualização dos resultados.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Cada gráfico representa um parâmetro em duas curvas: uma é resultado do software comercial
(SC) e a outra o resultado do i-Simpa (IS). Os parâmetros comparados são: Tempo de Reverbe-
ração (TR), Tempo de Decaimento Inicial (EDT), Clareza (C50 e C80) e Definição (D50). O
método de cálculo do i-Simpa é SPPS e do software comercial é híbrido.

4.1 Tempo de Reverberação - TR

De acordo com Sabine [7], o Tempo de Reverberação é o tempo que a densidade de energia leva
para decair a 1 milionésimo da densidade de energia em estado estacionário, sendo este o período
em que a quantidade da mesma, fornecida pela fonte, se torna igual à quantidade energética total
absorvida pelos aparatos da sala, finalizando com uma energia sonora constante. De acordo com
essa definição, o TR mede quanto tempo a densidade de energia (ou quadrado do valor eficaz da
pressão sonora) leva para decair 60 [dB]. É possível também fazer o ajuste de decaimento da
curva entre -5 [dB] A -35 [dB] e assim obter o T30 (com 30 [dB] de decaimento), da mesma
forma obtém-se o T20 e T15. Os gráficos das Figuras 9 e 10 mostram os resultados de T30 e
T15 respectivamente.

Figura 9: T30. Figura 10: T15.

Os resultados mostram que IS apresenta resultado superior nas duas situações e em ambas há
uma queda acentuada em 125 Hz tanto para SC quanto para IS. As curvas apresentam perfis
semelhantes.

4.2 Tempo de Decaimento Inicial

O Tempo de Decaimento Inicial (EDT) considera apenas o decaimento da curva de 0 [dB] a


-10 [dB]. Trata-se de um parâmetro que se relaciona melhor com a experiência subjetiva da
reverberação. O gráfico da Figura 11 apresenta os resultados de EDT.

Um baixo valor de EDT é um bom indicador de claridade na fala, ja que as reflexões iniciais
atingem o ouvinte nos primeiros 50 [ms] se somando ao som direto. Os resultados mostram que
IS apresentou maior EDT. IS e SC apresentam menor valor em 125 [Hz]. O perfil das curvas
segue aparência similar.

Figura 11: EDT.

4.3 Clareza C50 e C80

Os gráficos das Figuras 12 e 13 apresentam os resultados de C50 E C80, que é a razão da energia
da resposta impulsiva que chega ao ouvinte nos primeiros 50 [ms] e 80 [ms] respectivamente, e
a energia total que chega após esses limites. O C50 é um parâmetro destinado à fala e o C80 à
música.

Tanto os valores de C50 (Figura 12) e C80 (Figura 13) apresentaram resultados menores na simu-
lação com IS. Observa-se que C50 apresenta todos resultados negativos para ambos softwares,
indicando que há maior energia, para esse parâmetro, na cauda reverberante. No caso de Clareza,
quanto menor o resultado, menor é a sensação de clareza na sala. É possível verificar que o perfil
das duas curvas é semelhante. Ao se analisar C80, observa-se que o resultados de SC são todos
positivos, já IS negativos, com exceção da frequência de 125 [Hz], onde se observa um pico em
ambos os resultados.
Figura 12: C50. Figura 13: C80.

4.4 Definição D50

A compreensão da fala é analisada pelo índice Definição (D50) que consiste na razão entre a
energia do trecho inicial e a energia total do som contida no sinal nos primeiros 50 [ms]. Em se
tratando de porcentagem, valores mais próximos de 1 representam maior definição da fala. O
gráfico da Figura 14 apresenta os resultados de D50 para SC e IS.

Figura 14: D50.

Ambos resultados apresentaram D50 abaixo de 0,5 (50[%]). Novamente se observa um pico de
resultado em 125 [Hz], tanto com SC quanto com IS, bem como IS entregou resultados menores
que SC. Valores abaixo de 0,5 significam maior energia concentrada na cauda reverberante.

5. CONLUSÕES

Com o desenvolvimento deste trabalho, foi possível concluir que programas de simulação acústica
requerem processo de desenvolvimento do modelo tridimensional que se difere de modelagem
arquitetônica.

A ideia inicial do artigo era a realização da simulação de um ambiente que foi ensaiado in
loco, para então comparar os resultados com as medições. Obstáculos foram encontrados pois
o i-Simpa se demonstrou muito sensível à geometrias complexas, principalmente com grandes
paredes curvas. Mesmo assim, tentativas de simulação foram desenvolvidas, mas sem sucesso.
Portanto, conclui-se que o software i-Simpa apresenta limitações em modelos com paredes não
ortogonais. A mesma geometria complexa foi ensaiada no software comercial e os resultados
foram calculados sem problemas, indicando que melhorias podem ser feitas para que o i-Simpa
interprete com mais facilidade qualquer tipo de geometria.

Os resultados apresentados neste trabalho apresentam coerência entre os programa comercial


e o i-Simpa, contudo é importante ressaltar que houveram diferenças nos valores. Clareza e
Definição, segundo resultados do i-Simpa, apresentaram resultados menores que o software
comercial. É possível verificar que esses resultados estão alinhados com o que foi apresentado
em TR e EDT, nos quais o i-Simpa apresentou resultados maiores, o que justifica, já que a
sensação de reverberação influencia negativamente na Clareza e Definição da sala.

Pode-se afirmar que o i-Simpa, é uma boa ferramenta de estudo e simulação de projetos, mas
outras análises devem ser feitas para compará-lo com resultados in loco, com o objetivo de
validar seus cálculos com o resultado real. O software comercial também pode haver resultados
diferentes de uma medição in loco, então o fato deles entregarem resultados diferentes, não
significa que algum está totalmente errado. É muito provável que ambos os softwares calculem
resultados diferentes de uma medição da sala real, já que a acústica é um estudo muito complexo
e estocástico para ser simulado com tanta certeza.

REFERÊNCIAS

[1] Brandão, E. Acústica de Salas: Projeto e Modelagem. 1a ed. São Paulo: Blucher, 2016.

[2] Christensen, C. L. Investigating room acoustics by simulations and measurements. Noise & Vibration Worldwide,
44(8):21–27, 2013.

[3] Bassuet, A.; Rife, D. e Dellatorre, L. Computational and optimization design in geometric acoustics. Building
Acoustics, 21(1):75–85, 2014.

[4] Bork, I. A comparison of room simulation software-the 2nd round robin on room acoustical computer simulation.
Acta Acustica united with Acustica, 86(6):943–956, 2000.

[5] Vorländer, M. Auralization: fundamentals of acoustics, modelling, simulation, algorithms and acoustic virtual
reality: Springer Science & Business Media, 2007.

[6] Camilo, T. e Tenenbaum, R. Método híbrido para simulação numérica de acústica de salas: Teoria, implantação
computacional e validação experimental. Acústica & Vibrações, 36:3–14, 2006.

[7] Sabine, W. C. Reverberation. the american architect and the engineering record, 1900. reprinted in: Collected
papers on acoustics, 1922.

[8] Eyring, C. F. Reverberation time in “dead” rooms. The Journal of the Acoustical Society of America, 1(2A):
217–241, 1930.

[9] INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO) - ISO 3382:2009. Acoustics —


measurement of room acoustic parameters — part 1: Performance spaces.

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