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LONDRINA
2018
ANDRÉ DOMINGUES PAIS
LONDRINA
2018
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor, através do Programa de Geração
Automática do Sistema de Bibliotecas da UEL
1. Plano de Negócios - TCC. 2. Metodologia Ágil Scrum - TCC. I. Barros, Prof. Dr.
Rodolfo Miranda de. II. Universidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências Exatas.
Graduação em Ciência da Computação. III. Título.
ANDRÉ DOMINGUES PAIS
BANCA EXAMINADORA
Agradeço Primeiramente a Deus, por ter me dado forças para chegar até aqui.
Agradeço imensamente à minha família, aos meus pais, Alvacely Domingues Pais
e Agnaldo Roni Pais, e a minha irmã Ariany Domingues Pais, por todo o apoio e por
sempre acreditarem em mim, mesmo quando tudo parecia estar perdido.
Agradeço a minha noiva Natalia Novelli Pergo, por toda a paciência e apoio nestes
anos de graduação.
Agradeço a todos os professores que fizeram parte desta etapa da minha vida, em
especial ao meu orientador Rodolfo Miranda de Barros, por todo conhecimento passado,
as broncas e aos trabalhos e provas adiadas para que tivessemos chances.
Agradeço a Universidade Estadual de Londrina, em especial ao Departamento de
Computação, por estes anos de graduação.
E finalmente, agradeço as amizades que formei nestes anos e que irei levar para o
resto da vida, por todo conhecimento compartilhado, por todas as madrugadas acordados
juntos estudando para as provas, pelas brincadeiras e histórias que escrevemos nesta
graduação.
“Não vos amoldeis às estruturas deste
mundo, mas transformai-vos pela renovação
da mente, a fim de distinguir qual é a
vontade de Deus: o que é bom, o que Lhe é
agradável, o que é perfeito.“
(Bíblia Sagrada, Romanos 12, 2)
PAIS, A. D.. Desenvolvimento do plano de negócio utilizando o Scrum. 2018. 53f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciência da Computação) – Universidade
Estadual de Londrina, Londrina, 2018.
RESUMO
ABSTRACT
Developing a software business without prior planning is very risky, because without
preparation the entrepreneur will be putting at stake everything he believes and desires.
A business plan goes beyond setting objectives, through which the entrepreneur can un-
derstand their forms of operations, define strategies, define a plan to gain their presence
in the market, and manage to organize financially. In this way, it is proposed in this work
the development of the business plan focused on software products, based on the agile
Scrum methodology. Making the entrepreneur assume one or more fundamental roles,
characteristic of the methodology.
Keywords: Software Business. Business plan. Development of the Business Plan. Soft-
ware Products. Scrum.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
PO Product Owner
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.1 Plano de Negócios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.1.1 Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.1.2 Importância do Plano de Negócios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.1.3 Etapa 1: Elaboração do Plano de Negócios . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.1.3.1 Sumário Executivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.1.3.2 Análise de Mercado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.1.3.3 Plano de Marketing . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.1.3.4 Plano Operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.2 Metodologias Ágeis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.2.1 Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.2.2 Manifesto Ágil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.2.3 Metodologia Tradicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.2.4 Metodologia Ágil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.2.5 Metodologi Ágil x Tradicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.2.5.1 Orientação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.2.5.2 Projetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.2.5.3 Tipo de Garantia de Confiança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.2.5.4 Gerente de Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.2.5.5 Time de Desenvolvedores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.2.5.6 Participação do Cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.2.5.7 Abordagem (Figura 4) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.3 Scrum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.3.1 Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.3.2 Funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.3.2.1 Escolha o Product Owner . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.3.2.2 Escolha o Scrum Master . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.3.2.3 Defina a Equipe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.3.2.4 Criação do Product Backlog . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.3.2.5 Planejamento e desenvolvimento do Product Backlog . . . . . . . . . . . . 30
2.3.2.6 Planejamento do Sprint . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.3.2.7 Acompanhando a evolução do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.3.2.8 Reuniões diárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.3.2.9 Sprint Review (entrega parcial do produto) . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.3.2.10 Retrospectivas dos Sprints . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.3.3 Como integrar o Scrum à um plano de negócios . . . . . . . . . . . . . 32
4 OBJETIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
5 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
APÊNDICES 52
ANEXOS 53
14
1 INTRODUÇÃO
Estas perguntas são muito interessantes, já que apesar de parecerem simples, por
trás de cada uma existe um estudo cuidadoso. Pois, se uma delas não for bem definida, o
plano de negócios pode estar comprometido, porém se realizado conforme a Metodologia
Ágil Scrum, estas desatenções podem ser facilmente corrigidas.
Assim, pode-se responder as perguntas levantadas acima e entender a importância
do desenvolvimento do plano de negócios, é preciso meter a mão na massa, e colocar em
prática tudo o que será apresentado daqui em diante.
Este trabalho será organizado da seguinte maneira: na seção 2, será abordada a
fundamentação teórica para a compreensão do trabalho, na seção 3, será apresentado o
passo a passo para o desenvolvimento do plano de negócios utilizando o Scrum, na seção
4, será apresentada a conclusão, referências bibliográficas, apêndices e anexos.
16
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.1 Definição
um único sentido, onde mudanças de caminho podem ser propositais para que obstáculos
sejam vencidos ou evitados.
∙ Por meio do plano de negócios é possível diminuir consideravelmente os riscos
e incerteza sobre o negócio. Como já visto nos motivos anteriores, ao elaborar um plano
de negócios o empreendedor consegue identificar a viabilidade do seu negócio e por meio
disso criar ações preventivas contra possíveis obstáculos que irá enfrentar.
∙ Por meio dele é possível analisar a fundo o mercado e os potenciais clientes, evita
esforços desnecessários, investimentos improdutivos e gastos sem sentido.
∙ É um documento importantíssimo para analisar as necessidades iniciais do ne-
gócio, como recursos e investimento.
∙ Pensando de maneira ágil, a documentação criada para o plano de negócios deve
ser ajustável e moldável conforme as novas exigências do próprio negócio e as constantes
mudanças do mercado.
situação atual, busque os meios de divulgação conforme o público que deseja atingir [9].
Se todos os passos forem bem executados o seu crescimento de mercado se tornará
consequência, o seu público aumentará, o seu produto circulará e uma hora ou outra,
quem sabe, o seu negócio e dinheiro trabalhem sozinhos para você.
O plano operacional é a etapa onde são descritas as tarefas que serão realizadas
pela equipe de colaboradores, buscando assim gerar resultados em pequenos períodos de
tempo e visando sempre os objetivos do negócio [11].
Em palavras mais simples, o plano operacional será o guia sobre o que fazer e como
fazer, como por exemplo, cuidar das atividades de rotina da empresa, assegurando que os
papéis de cada membro da equipe sejam realizados com sucesso, sempre de acordo com
as políticas e conformidades.
Destaca-se também que o plano operacional pode: identificar recursos necessários
para a manutenção do negócio, direcionar as atividades para determinados setores da em-
presa, dividir as tarefas da equipe definindo as responsabilidades e os responsáveis sobre
as mesmas. Desta maneira maximizando os resultados do negócio[11].
2.2.1 Definição
mento de software.
Valores:
Princípios:
∙ A satisfação do cliente por meio de entrega contínua de software deve ser priorizada;
Assim que finalizada a primeira etapa, onde é feita a análise, então é iniciada a
fase de Projeto, e assim consecutivamente, sempre que uma etapa chega ao fim a pró-
xima é iniciada, mas nunca antes da anterior finalizar. Em outras palavras a evolução do
desenvolvimento se dá de maneira sequencial.
23
A metodologia ágil surgiu como solução para diversos problemas que desenvolve-
dores encontravam no modelo tradicional, dentre eles a diminuição drástica dos custos e
riscos do desenvolvimento de software.
Entre as metodologias ágeis está o famoso Scrum, que hoje é mundialmente reco-
nhecido pelas empresas de tecnologia, e muito utilizado, pois sua forma de implantação
é simples e facilita diversos processos no desenvolvimento. Devido a estas características,
muitas empresas o utilizam para controlar e gerenciar as etapas de desenvolvimentos mais
complexos, tendo como objetivo agregar valor ao cliente [16].
A forma como é empregada é reconhecida como desenvolvimento cíclico, os chama-
dos Sprints, que possuem duração de até 4 semanas. Apesar do alto grau de flexibilidade
no desenvolvimento ágil, é importante que mudanças desnecessárias sejam desconsidera-
das a partir do momento que afetam o objetivo do Sprint, portanto a modificação sempre
deve ser discutida pelo PO e o Dev Team antes de serem realizadas [17].
Em um ambiente de desenvolvimento que utiliza o Scrum como metodologia ágil,
existem equipes que geralmente são compostas por até 10 pessoas para que haja um
melhor gerenciamento e organização do projeto, associado a equipe ainda temos: papéis,
eventos e artefatos. Destacarei separadamente cada um deles nos baseando em [18, 17],
porém é no tópico do Scrum que nos aprofundaremos no assunto:
∙ Papéis: em uma equipe ágil, os membros são classificados em três papéis diferentes,
sendo eles:
- Product Owner: é o ponto central com poderes de liderança sobre o produto, ele é
o responsável por definir quais as funcionalidades e recursos que serão desenvolvidos
e qual a ordem que eles devem ser realizados, maximizando o valor do produto para
o cliente.
- Scrum Master: é conhecido como facilitador, seu papel é ajudar a todos os
membros do time à entenderem os valores, princípios e práticas do Scrum. Sua
participação é como a de um coach, ajudando na liderança do processo, porém o
Scrum Master não é chefe de ninguém.
- Dev Team: são os profissionais que desenvolverão no projeto, no Scrum quem
decide como fazer as coisas é o time. A principal ideia é que o time se auto-organize
para chegar ao objetivo e atender a meta estabelecida pelo PO.
2.2.5.1 Orientação
2.2.5.2 Projetos
∙ Tradicional: Cada membro possui participação no projeto com papéis claros e bem
definidos.
2.3 Scrum
2.3.1 Definição
2.3.2 Funcionamento
Antes de mais nada deve-se definir quem será o PO do projeto, esta escolha é
importantissima pois o PO deve representar o cliente na comunicação com a equipe. Para
assumir tal responsabilidade o PO deve possuir amplo conhecimento do negócio e precisa
entender as demandas do cliente. Em outras palavras o PO será a ponte entre o cliente e
o Dev Team.
Para assumir uma posição de Scrum Master no time é necessario que goste de
trabalhar com equipe, além de precisar cohecer muito bem os principios e praticas do
Scrum, pois o Scrum Master terá como responsabilidade passar estes valores para a equipe.
Portanto a caracteristica de liderança é impressidivel, assim que reconhecido estas
caracteristicas será escolhido o Scrum Master, que atuará como facilitador em meio ao
time, buscando orientar e solucionar possíveis problemas que estejam comprometendo o
progresso do projeto.
Um dos principais pontos do Scrum é a definição do Dev Team, pois é por meio
dele que o negócio ganhará vida, e isso determinará seu sucesso ou fracasso.
O Dev Team participa de praticamente todas as etapas do Scrum, desde tomadas
de decisões simples à criação de estratégias mais complexas, ou seja, o time possui papel
fundamenta nos rumos tomados pelo projeto. As habilidades, características e experiencias
de cada membro é de extrema importância para que as metas estabelecidas pelo PO sejam
alcançadas.
Esta diversidade no time é muito interessante, pois, somadas todas as experiencias
individuais, conseguimos um time muito mais preparado para enfrentar os desafios que
surgirão no meio do caminho. Mas para isso acontecer, vale ressaltar a importância de que
todos os membros possuam ao menos o mínimo conhecimento necessário para garantir a
entrega das metas estabelecidas pelo PO.
Outro ponto importante para o Dev Team é a união dos integrantes, podemos
comparar isso a um time de futebol, ou seja, o sucesso de um é o sucesso de todos, assim
como, o fracasso de um, também é o fracasso de todos. É necessário que o time esteja
unido para aprimorar o entrosamento, e conforme vão passando pelos desafios juntos, as
metas estabelecidas pelo PO tendem a ser alcançadas mais facilmente.
Além da diversidade entre os membros do time, outra característica importante é
o tamanho da equipe, geralmente composta de 3 a 10 pessoas no máximo, isso porque se
torna fácil o autogerenciamento.
30
O Product backlog é uma lista onde são adicionadas todas as funcionalidades que
deverão ser desenvolvidas para a conclusão do projeto. Estas funcionalidades são ordenas
por prioridade, e isto representa diretamente o valor de cada uma delas no projeto, ou
seja, quanto maior a prioridade maior o valor agregado ao negócio [19, 17].
O responsável por desenvolver o Product backlog é o PO, que como já citado é ele
quem representa o cliente na equipe, desta forma é importantíssimo que as funcionalidades
atendam as demandas exigidas pelo cliente. O Scrum Master atuando como um coach,
pode auxiliar o PO nesta tarefa, para garantir a produtividade do Dev Team.
Vale lembrar que o que está definido no Sprint Planning não necessariamente deve
ser seguido a risca, uma vez que o desenvolvimento ágil permite aos desenvolvedores reali-
zar melhorias ao identificar problemáticas, desde que não seja modificações insignificantes
e desnecessárias.
Ao final de cada Sprint é realizado uma reunião de analise de tudo o que foi
feito no decorrer do Sprint, esta analise é chamada de Sprint Review. Nesta reunião o
time apresenta tudo o que foi desenvolvido e aponta os problemas enfrentados durante o
Sprint, para desta forma buscarem uma solução ou adaptação para as problemáticas.
Nesta etapa deve ser apresentada uma parte funcional do projeto, desta maneira
cumprindo com o papel do Scrum e agregando valor ao produto, nesta reunião todos
devem estar presentes, incluindo o cliente.
Como nós já vimos na seção 2.3.2.2, o Product Owner é quem representa o cliente
no projeto, neste modelo o cliente são os próprios empreendedores, ou seja, o PO deverá
atender aos seus próprios requisitos e aos dos sócios.
Portanto é importante que o empreendedor que assumir esta responsabilidade pos-
sua amplo conhecimento do negócio, além de algumas características essenciais, como por
exemplo: capacidade de gerenciar, boa comunicação, deve ser visionário para enxergar
boas melhorias no projeto, entre outras características de gestão.
O Scrum Master é um ponto chave para este modelo, pois como foi visto na seção
2.1 o mercado é inconstante, as coisas mudam muito rapidamente e as necessidades devem
ser atendidas no mesmo ritmo. Portanto o empreendedor deve ser ágil, saber reconhecer
os desafios rapidamente significa tomar atitudes rápidas para solucioná-los e acima de
tudo deve gostar de trabalhar com pessoas.
Em [21] SILVA, F.A.da, criador da Wise Up, destaca que é necessário que o em-
preendedor reconheça o valor das pessoas ao seu redor, independente de quem ela seja ou
o cargo que ele irá assumir na sua empresa, pois se conseguir compreender que nada se
cria sózinho, as coisas acontecem. É neste perfil de empreendedor que o Scrum Master se
encaixa.
∙ Participação do time:
- Product Owner: estudar o negócio, retirar informações relevantes, identificar
funcionalidades e classificá-las por prioridade.
- Scrum Master: estudar o negócio, realizar uma analise de possíveis desafios e
caso identificados, buscar soluções para os mesmos.
- Dev Team: estudar o negócio.
∙ Participação do time:
- Product Owner: estudar o mercado, analisar e destacar pontos importantes,
identificar funcionalidades e classificá-las por prioridade.
- Scrum Master: estudar o mercado, realizar uma analise de possíveis desafios
financeiros, como: taxa participativa dos fornecedores, potencial de escalabilidade
do produto, atuação da concorrência, entres outros; e com isso auxiliar o PO com
as priorizações das funcionalidades.
- Dev Team: estudar o mercado e ajudar o Scrum Master a buscar soluções para
os desafios identificados por ele.
∙ Participação do time:
- Time: nesta etapa é importante que toda a equipe se reúna para realizar uma
analise sobre como alcançar o público consumidor e qual a melhor forma de fazer
isso. Com isso, deverão realizar boas estratégias de comercialização e marketing.
- Product Owner: reconhecendo as necessidades e desejos dos clientes o PO deve
priorizar as atividades necessárias para a execução das estratégias criadas pelo time.
- Scrum Master: identificar os desafios das estratégias de comercialização e mar-
keting criadas pelo time, além de auxiliar o PO na priorização das atividades.
- Dev Team: buscar soluções para os desafios identificados pelo Scrum Master,
respeitando as atividades priorizadas pelo PO.
Esta etapa é muito importante, as projeções financeiras, que são estimativas finan-
ceiras a respeito do negócio, dentre elas é possível destacar: capital de giro, fluxo de caixa
e estimativa de resultados. Estes levantamentos são realizados hipoteticamente, uma vez
que em muitos casos não existem resultados concretos.
Através da projeção financeira é possível ter uma visão muito próxima da real an-
tecipadamente. Existem diversas vantagens de se realizar estas projeções antes de iniciar
o negócio, pois por meio delas os empreendedores são capazes de aumentar a produti-
vidade da empresa, consequentemente aumentando os lucros, além de reduzir as perdas
financeiras. Vale destacar que a organização miniminiza a taxa de erros drasticamente.
O papel da equipe é conhecer muito bem o mercado de atuação, pois para se
organizar uma projeção financeira real é necessário que possuam todas as informações
que impactem diretamente no sistema financeiro do negócio. Dentre as projeções que o
time deve se preocupar estão: projeção de entrada e saída de capital, projeção de despesas
fixas, projeção do capital de giro, projeção de faturamento, entre outras.
38
Em [7] é possivel identificar algumas dicas importantes sobre como elaborar uma
projeção financeira. São dicas simples, mas que podem fazer toda a diferença nos resul-
tados, sendo elas:
1 - Trabalhe com dados realistas:
É bom ser realista na hora de realizar sua projeção financeira. Nada é impossível,
porém é preciso tomar cuidado, se preparar para crises também faz parte do negócio.
2 - Priorize o capital de giro:
O capital de giro é muito importante para financiar a continuidade das operações
do negócio. Portanto é muito importante não esquecer de elaborar a projeção do capital
de giro, para desta forma evitar surpresas indesejadas.
3 - Elabore uma projeção de vendas e despesas:
Outra dica importante é a projeção das vendas e despesas do nosso produto de
software, mesmo que ainda não possua resultados próprios, os empreendedores devem se
questionar sobre algumas coisas, como por exemplo: há comércio para o meu produto?
Os meus ganhos abaterão minhas despesas? Terei lucro?
A resposta destas questões são determinantes, pois o retorno das vendas devem
ser capazes de manter o negócio vivo, independentemente das despesas.
∙ Participação do Time:
- Product Owner: com base nas informações obtidas na analise de mercado e
nas estrategias de marketing elaboradas pela equipe, o PO com o auxílio do Scrum
Master deve identificar projeções necessários e de forma estratégica classificá-las por
prioridade.
- Scrum Master: o Scrum Master deverá agir como um coach, auxiliando o PO
na identificação das projeções necessárias para determinar os objetivos financeiros
do negócio, e também auxiliando o Dev Team na elaboração destas projeções.
- Dev Team: com a orientação do Scrum Master, o Dev Team irá elaborar todas
as projeções determinadas pelo PO, respeitando sempre a prioridade das mesmas.
39
Após ter passado por todas as etapas da seção 4.2 do método de desenvolvimento
do Product backlog, o PO estará altamente preparado para sair dos conceitos e passar para
a prática tudo o que foi devidamente levantado, organizado e priorizado.
O Product backlog, será uma lista extensa de funcionalidades devidamente priori-
zadas, que por sua vez serão distribuídas nos Sprints. A junção de Sprints que podem
ser realizados em um determinado intervalo de tempo, irá compor os Releases, que são
entregas de incrementos do produto prontos. Ao final da entrega de todos os Releases,
o produto estará finalizado como um todo e vale lembrar que apesar do produto em
desenvolvimento neste trabalho ser um plano de negócios, isso se aplica a todo tipo de
projeto.
3.2.6 Sprints
Assim que definido os Releases que o time deverá entregar, é iniciada então a
análise dos Sprints que os compõem, cada Sprint possui uma Lista de funcionalidades e
estas por sua vez são ordenadas por prioridades, a estrutura de visualização irá ficar da
seguinte forma:
- Análise de Mercado:
- Plano de Marketing:
- Plano Operacional:
Evolução do Desenvolvimento:
Para analisar como está a evolução e desenvolvimento do plano de negócios, é
necessário demonstrar hipoteticamente seu decorrer, assim como segue:
Existirá inicialmente uma data inicial e uma final, na qual os Sprints se encaixarão,
sendo necessário definir o tempo:
Uma vez que determinado as datas inicial e final, a execução dos Sprints se inici-
ará, o primeiro Sprint será o Sumário Executivo:
Finalizado o primeiro Sprint, é esperado que uma parcela do produto seja entre-
gue, para este caso seriam todas as analises do Sumário Executivo e sua criação. Portanto
a primeira parte do plano de negócios é entregue:
Ao final do primeiro Sprint, a equipe se reúne para analisar como foi o seu anda-
mento, esta reunião também é conhecida como Sprint Review, onde a equipe aponta o
que foi bom, o que foi ruim e se ocorrerá alguma mudança para os próximos Sprints.
Desta forma é possível partir para o próximo Sprint, a Análise de Mercado, para
este Sprint foi criada uma situação hipotética em que o time no Sprint Review identificou
uma necessidade de mudança, estas mudanças serão representadas com a cruz verme-
lha. Isto não prejudica o produto, muito pelo contrário, estas mudanças são feitas para
melhorá-lo, ou seja agregando mais valor ao produto final.
Ao final do segundo Sprint, a equipe se reúne novamente para outra Sprint Review,
apontando o que foi bom, o que foi ruim e se ocorrerá alguma mudança para os próxi-
mos Sprints, lembrando que as modificações são hipotéticas e não necessariamente devem
acontecer. Desta forma é possível partir para o próximo Sprint, o Plano de Marketing:
E por fim, mas não menos importante, ao final do terceiro Sprint a equipe se reúne
novamente para outra Sprint Review, apontando o que foi bom, o que foi ruim e se ocor-
rerá alguma mudança para o próximo Sprint. Desta forma é possível partir para o último
Sprint, o Plano Operacional.
4 OBJETIVO
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
[3] ROSA, C. A. Como Elaborar um Plano de Negócios. 1ed. ed. [S.l.]: SEBRAE, 2013.
[4] ROSA, C. A. Como Elaborar um Plano de Negócios. 2ed. ed. [S.l.]: SEBRAE, 2007
– 2013.
[6] TOUCHE, D. . Writing an Effective Business Plan. 4ed. ed. [S.l.]: accelerator, 2003.
[9] GOMES, I. M. Como Elaborar uma Pesquisa de Mercado. 3ed. ed. [S.l.]: SEBRAE -
MG, 2013.
[10] OLIVEIRA, M. R. de. Análise de Mercado. 1ed. ed. [S.l.]: UFSCar, 2015.
[19] SCHWABER, K.; BEEDLE, M. Agile software development with Scrum. [S.l.]:
Prentice Hall Upper Saddle River, 2002. v. 1.
[20] SKARIN, H. K. . M. Kanban e Scrum obtendo o melhor de ambos. 1ed. ed. [S.l.]:
C4Media, 2009.
[21] SILVA, F. A. da. Geração de Valor. 1ed. ed. [S.l.]: Sextante, 2014.
Apêndices
Anexos