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Erem João David De Souza

Aluno:
Professor: Flávio Diunízio
Série:
Data: 20/06/2023
Assunto:

Santa Maria Do Cambucá em 20 de junho de 20023


 Dança Moderna
A Dança Moderna, emergida nos últimos anos do século XIX e firmada nos primeiros
anos do século XX, tem raízes e intenções bem distintas. Os bailarinos dançam descalços,
trabalham com contrações, torções, desencaixes, em movimentos mais livres, embora
ainda respeitem uma técnica organizada. Recusa o apoio nas pontas dos pés como um
catalisador dos movimentos e coloca o eixo de seu trabalho no tronco, no contato, na
queda, na improvisação, na respiração, no movimento da coluna e das articulações, em
diferentes graus de tensão/relaxamento muscular, e também no trabalho de solo.
 A dança moderna surgiu no início do século XX e seus pioneiros procuravam maneiras
modernas e pessoais de expressar como se sentiam através da dança.
Entre os que começaram este movimento estão as americanas: Isadora Duncan, Loie
Fuller e Ruth St Dennis; o suíço Emile Jacque Dalcroze e o húngaro Rudolf von Laban. As
suas técnicas e estilos eram muito diferentes, o que eles tinham em comum era a
insatisfação com as opções disponíveis para bailarinos e seu objetivo último era transmitir
ao seu público

 Dança Contemporânea
Dança contemporânea é um gênero de dança teatral que se desenvolveu em meados
do século XX e, desde então, tornou-se um dos gêneros mais conhecidos, especialmente
no mundo ocidental. Alguns teóricos remetem a origem da dança contemporânea aos
experimentos dos artistas pós-modernos do movimento Judson Dance Theater, iniciado
na década de 1960, nos Estados Unidos. Entretanto, valores éticos e estéticos da dança
contemporânea são encontrados desde o início do século XX, no pensamento de primeiros
precursores da dança moderna como Isadora Duncan. No prefácio de "Poética da Dança
Contemporânea", livro da autora francesa Laurence Louppe, [1] a autora Maria José
Fazenda explica que "No que diz respeito ao quadro das diferentes poéticas instauradas
pelos fundadores da dança contemporânea, de Isadora Duncan ao Judson Dance Theater,
passando por Rudolf Laban, Mary Wigman, Martha Graham, Trisha Brown ou Merce
Cunningham, entre outros, que Louppe destaca e sobre cujas repercussões na atualidade
reflete, permitir-nos-íamos, aproveitando a abertura dada pela própria autora ao inserir a
palavra 'talvez' junto do verbo com que delimita cronologicamente os últimos grandes
fundadores - 'e cujos últimos representantes pertencem talvez à geração de 1960, nos
Estados Unidos, no célebre contexto do Judson Dance Theater' (p.46) - alargar este
período aos anos 1970, também nos Estados Unidos, para incluirmos o contact-
improvisation, cuja invenção é atribuída a Steve Paxton, em 1972. Se é certo que a
radicalidade do trabalho do Judson Dance Theater, no que diz respeito ao alargamento dos
movimentos a designar por dança e à grande amplitude do treino necessário para definir
um bailarino, se reflete diretamente na prática do contact-improvisation, é também um facto
que este estilo de movimento se baseia na invenção de um novo corpo em dança que
promove a individualidade da expressão, uma movimentação espacial a 360 graus, e cuja
percepção se centra na sensação de tocar o corpo do outro durante um processo de
improvisação contínua. O contact-improvisation é, ainda, no contexto da dança de tradição
ocidental, a primeira técnica de movimento cuja aprendizagem não está dependente da
existência de um corpo demonstrativo e do seu desenho visual" (FAZENDA in LOUPPE,
2012, p. 11 - 12).[2]

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Em termos técnicos, a dança contemporânea tende a combinar diversas qualidades de
movimento, uma vez que não se prende às estéticas pré-estabelecidas. Cada projeto
coreográfico compreende um projeto técnico, elaborado durante o processo de
composição. Maria José Fazenda, no prefácio do livro já
citado,[3] diz que: "Quanto à obra coreográfica contemporânea, ela apresenta formas e
conteúdos diferentes e formatos diversificados - na dimensão, no número de intérpretes,
nos lugares de apresentação - e, nela, o movimento do corpo estabelece múltiplas
relações com os elementos plásticos (objectos, cenários) e sonoros e com as imagens
virtuais".
um senso de realidade interior e exterior - um objetivo que ainda inspira bailarinos
modernos hoje.

 François Delsarte
François Delsarte (Solesmes, 19 de novembro de 1811 - Paris, 20 de
julho de 1871) desenvolveu uma teoria sobre a expressão humana intitulada "Estética
aplicada". Homem do teatro, foi cantor, orador e filósofo. Reuniu em seu estúdio na cidade
de Paris importantes nomes da época entre os meios artístico, religioso e político. Através
da observação do homem em seu cotidiano - fosse em um hospital, fosse na rua etc. etc.,
observou suas próprias maneiras de expressar-se - utilizou do cientificismo para criar uma
série de leis e princípios, que ordenariam, com racionalidade, a expressão corporal como
uma criação divina.[1] Como consequência de seu trabalho, influenciou uma geração de
pedagogos e as bases da educação física, do teatro e da dança, [2] da ginástica rítmica[3] e
da educação somática. Delsarte foi, antes de tudo, um cantor, mas, ainda, um pedagogo
e teórico do movimento. Foi aluno do Conservatório de Paris e depois tenor na Ópera
Cómica. Delsarte compôs várias melodias e peças religiosas e publicou  Les archives du
chant, compilações de peças vocais dos séculos VIII e XVIII com arranjo para piano, as
quais tiveram grande notoriedade até o princípio do século XX. Mas, a sua fama não se
fez, pelo essencial, no domínio da música, mais sim  nos do teatro e da dança.

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A perda da sua voz cantada obrigou Delsarte a uma reeducação fundada nas suas
observações que desembocou numa pedagogia experimental e num minucioso trabalho
vocal, oratório e gestual. Trabalho prático e reflexão estética levaram-no a
considerar fenômenos expressivos, ação artística e corpo humano como intimamente
integrados numa dimensão espiritual e metafísica, associando teologia católica e
pensamento esotérico. A Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) e a noção de
correspondências universais ("Tudo o que está no alto está em baixo, tudo o que está
em baixo está no alto"[5]) estruturam o seu ensino, propondo incarnar esses dados
metafísicos num trabalho expressivo. A pedagogia delsartiana, concebida no quadro do
trabalho do canto e da palavra articulada, é fundamentalmente orientada em direção ao
gesto e privilegia a tradução expressiva dos movimentos da alma, bem como a noção de
qualidade associada à ideia de união dos contrários (aliar "força e suavidade" [6]). Ela
inscreve-se numa dinâmica de espiritualização do ser humano. Ela tenda a "[…] levar a um
jogo de melhor qualidade reportando-se à elementos corporais", enunciando já "[…] a
questão da presença,  sem por isso nomeá-la explicitamente", [7] e incluindo "[…] um desejo
de consciência plena”.

François Delsarte Caricatura de François Delsarte

 Isadora Duncan
sadora nasceu em São Francisco, em 1877,[nota 1] a filha mais nova das quatro crianças do
casal Joseph Charles Duncan (1819–1898), um banqueiro e negociante de artes, e Mary
Isadora Gray (1849–1922). Seus irmãos eram Augustin Duncan e Raymond Duncan, e sua

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irmã Elizabeth Duncan, também era bailarina. [2][3] Logo após seu nascimento, seu pai foi
exposto em um esquema ilegal de transações bancárias e a família foi à falência. [4]
Seus pais se divorciaram quando Isadora ainda era criança. Sua mãe então se mudou
para Oakland com os filhos, onde começou a trabalhar como professora de piano e
costureira.[2] Aos dez anos de idade, Isadora foi para a escola, mas ela a largou, achando-a
muito restritiva. A família ainda assim era muito pobre e Isadora e os irmãos ganhavam
alguns trocados ensinando dança para outras crianças na vizinhança. [4] Em 1896, Isadora
entrou para a companhia de Teatro de Augustin Daly, mas ficou desiludida com o teatro.
Seu pai, com sua terceira esposa e uma filha, morreram em 1898, no navio de
passageiros SS Mohegan, na costa da Cornualha.[5]
Sua carreira como bailarina e coreógrafa começou muito cedo, ainda criança, ensinando
os colegas da vizinhança. Isso continuou durante seus anos da adolescência. [6] Sua nova
visão sobre a dança era evidente em suas primeiras aulas, na qual ela seguia seus
instintos e improvisava, ensinando qualquer coisa que viesse em sua cabeça. [5] O desejo
de viajar a levou a Chicago, onde fez testes em várias companhias de teatro, até ingressar
na companhia de Augustin Daly, o que a levou até Nova Iorque, onde sua nova visão da
dança entrou em conflito com as peças e apresentações comuns do público. Foi em Nova
Iorque que ela começou a ter aulas com Marie Bonfanti, mas logo ficou desapontada com
a rotina extenuante do balé clássico.[4][7]
Infeliz e sentindo que seu talento não era apreciado nos Estados Unidos, Isadora se
mudou para Londres, em 1898. Apresentou-se para os ricos da sociedade londrina,
buscando inspiração em vasos gregos e painéis antigos exibidos no Museu Britânico. Com
o dinheiro que ganhou com tais apresentações, ela conseguiu alugar um estúdio, onde
desenvolveu melhor seu trabalho e passou a criar grandes apresentações no palco. De
Londres, ela viajou para Paris, onde se inspirou na exposição do Louvre e na Exposição
Universal de 1900.[5][6]
Em 1902, Loie Fuller convidou Isadora para excursionar com ela, o que a levou por todo o
continente europeu, onde criou novas peças e apresentações baseadas em sua técnica
inovadora, que enfatizava o movimento natural do corpo, em contraste com a rigidez do
balé tradicional.[4] Na maior parte de sua vida, Isadora excursionou e se apresentou por
toda a Europa e nas Américas. Mesmo com reações mistas da parte da crítica, Isadora
tornou-se extremamente popular por seu estilo único e inspirou muitos artistas visuais,
como Antoine Bourdelle, Auguste Rodin, Arnold Ronnebeck e Abraham Walkowitz, a
criarem trabalhos que ilustravam sua dança.[8]
Isadora, porém, não gostava dos aspectos comerciais das performances para o público,
como turnês e contratos, pois ela sentia que se distraía de sua verdadeira missão, que era
criar beleza e educar os mais jovens. Para alcançar seu objetivo, ela abriu escolas de
dança para ensinar a filosofia da arte para jovens mulheres. A primeira foi aberta em 1904,
em Berlim, na Alemanha. Foi nesta instituição que nasceu o assim chamado grupo das
"Isadoráveis", seis jovens moças, Anna, Maria-Theresa, Irma, Liesel, Gretel, e Erika,
protegidas de Isadora, que dariam continuidade ao seu legado. [9] Isadora legalmente
adotou cada uma das garotas, que levaram seu sobrenome adiante. [10] Depois de dez
anos, Isadora abriu outra escola em Paris, mas ela fechou logo depois com a eclosão
da Primeira Guerra Mundial.[4][5][6]
Em 1914, Isadora mudou-se para os Estados Unidos, onde abriu outra escola de dança,
em Gramercy Park, Nova Iorque. Otto Kahn lhe deu acesso ao moderno teatro Century, na
60th Street, em Manhattan para suas apresentações. Por volta dessa época, Isadora

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posou para vários ensaios fotográficos, sempre pelas lentes de Arnold Genthe.[4] Em 1915,
Isadora deixaria os Estados Unidos a bordo do RMS Lusitania, naquela que foi a última
viagem da embarcação, mas ela trocou de passagem na última hora, possivelmente devido
a problemas financeiros.[11] Em 1921, suas tendências esquerdistas a levaram para a União
Soviética, onde abriu uma escola de dança em Moscou. Porém, o governo soviético não a
apoiou como prometido devido à sua escola nos Estados Unidos. [4]

Angela Isadora Buncan

 Ted Shawn
Ted Shawn nasceu em Kansas City, Missouri, em 21 de outubro de 1891.[2] Com a intenção original
de se tornar um ministro da religião, ele frequentou a Universidade de Denver. Enquanto
frequentava a universidade, ele pegou difteria aos 19 anos, causando-lhe paralisia temporária da
cintura para baixo. Foi durante sua fisioterapia para a doença que Shawn foi apresentado à dança
por meio dos estudos com Hazel Wallack em 1910, uma ex-dançarina do Metropolitan Opera. Em
1912, Shawn mudou-se para Los Angeles, onde se tornou parte de uma trupe de dança de salão
com Norma Gould como parceira.[3]

Não foi até se mudar para Nova York em 1914 que Shawn percebeu seu verdadeiro potencial como
artista ao conhecer Ruth St. Denis. Os dois se casaram em 2 meses em 13 de agosto de 1914.[4] St.
Denis serviu não apenas como parceiro, mas também como uma saída criativa extremamente
valiosa para Shawn. Ambos o Ted Shawn nasceu em Kansas City, Missouri, em 21 de outubro de
1891.[2] Com a intenção original de se tornar um ministro da religião, ele frequentou a
Universidade de Denver. Enquanto frequentava a universidade, ele pegou difteria aos 19 anos,
causando-lhe paralisia temporária da cintura para baixo. Foi durante sua fisioterapia para a doença
que Shawn foi apresentado à dança por meio dos estudos com Hazel Wallack em 1910, uma ex-

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dançarina do Metropolitan Opera. Em 1912, Shawn mudou-se para Los Angeles, onde se tornou
parte de uma trupe de dança de salão com Norma Gould como parceira.[3]

Não foi até se mudar para Nova York em 1914 que Shawn percebeu seu verdadeiro potencial como
artista ao conhecer Ruth St. Denis. Os dois se casaram em 2 meses em 13 de agosto de 1914.[4] St.
Denis serviu não apenas como parceiro, mas também como uma saída criativa extremamente
valiosa para Shawn. Ambos os artistas acreditavam fortemente no potencial da dança como uma
forma de arte se integrando à vida cotidiana. A combinação de sua visão artística mútua, bem como
o conhecimento de negócios de Shawn, levou o casal a abrir a primeira Denishawn School em Los
Angeles, Califórnia, em 1915, com o objetivo de fundir a dança com o corpo, a mente e o espírito.

Performances notáveis coreografadas por ele durante os 17 anos de carreira de Denishawn incluem
Invocation to the Thunderbird" (1917), o solo Danse Americaine, interpretado por Charles
Weidman (1923), Julnar of the Sea, Xochitl interpretado por Martha Graham (1920) e Les Mysteres
Dionysiaques.[5] Além de gerar as carreiras de Weidman e Graham, a escola Denishawn também
abrigou Louise Brooks e Doris Humphrey como alunos.s artistas acreditavam fortemente no
potencial da dança como uma forma de arte se integrando à vida cotidiana. A combinação de sua
visão artística mútua, bem como o conhecimento de negócios de Shawn, levou o casal a abrir a
primeira Denishawn School em Los Angeles, Califórnia, em 1915, com o objetivo de fundir a dança
com o corpo, a mente e o espírito. Performances notáveis coreografadas por ele durante os 17 anos
de carreira de Denishawn incluem Invocation to the Thunderbird" (1917), o solo Danse Americaine,
interpretado por Charles Weidman (1923), Julnar of the Sea, Xochitl interpretado por Martha
Graham (1920) e Les Mysteres Dionysiaques.[5] Além de gerar as carreiras de Weidman e Graham,
a escola Denishawn também abrigou Louise Brooks e Doris Humphrey como alunos.

Santa Maria Do Cambucá em 20 de junho de 20023


Ted shawn

 Marta Graham

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