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tensão equivalente
é a força axial, em kN
é a força radial, em kN
1.2
Legenda:
1. Motor eléctrico
2. Correia trapezoidal
3. Veio a entrada da transmissão por correia
4. Polia movida
5. Polia motriz
6. Veio a entrada ao redutor
7. Redutor mono-escalonar com parafuso sem-fim
8. Transmissão por cadeia
9. Veio a saída do redutor
10. Cadeia motora
3.3
Determinação da força tangencial que se transmite à cadeia
Designação Variante
1 2 3 4
180,56 90,90 60,70 45,45
16 16 16 16
2,5 2,5 2,5 2,5
4,514 2,2725 1,5175 1,13625
+ão viáveis sobre ponto de vista da relação da transmissão, como sobre ponto de vista dos
preços do motor ( os dois motores são os maiores). A variante 1 possui uma relação de
transmissão da correia trapeizodal de 4,514 que é ligeiramente maior que o recomendado
(2…4) mas muito menor que a máxima admissível (8), enquanto que a variante-2 apresenta
uma relação de transmissão de 2,2725 que está dentro dos valores admissíveis ( 2…4). Por
causa dessas condições, usar-se-à o motor da variante-2 que apresenta uma frequência de
rotação síncrona de 1500 rpm.
Tabela 4. Escolha preliminar do motor eléctrico
3.16 Cálculo da Potência em cada veio desde o órgão motor até ao órgão
executivo
Dados de partida
| |
Não é preciso fazer o recálculo dos diâmetro das polias pois o erro da relação de transmissão
não excede a 5 %.
* √[ ] +
* √[ ] +
( )
( )
O número de passagens encontra-se dentro dos valores recomendados, ou seja é menor que
, por isso, não será necessário aumentar a distância interaxial.
Onde:
185,21N
Onde:
é a força centrifuga que surge nas zonas da correia que abraçam as polias durante o
deslocamento;
No ramal frouxo
Onde:
Para Z= 5
Onde:
Para o cálculo deste tipo de transmissão são geralmente considerados os seguintes dados:
Em seguida, calcula-se o número de dentes da roda coroa usando a fórmula do psf-1 do [2] e
compara-se o resultado ao valor mínimo recomendado: .
√ √
O parafuso é feito de aço 40X, temperado para dureza HRC 45, com filetes rectificados e
polidos. As tensões admissíveis deste material são:
[ ]
[ ]
Ao contacto
[ ]
À flexão
[ ]
[ ]
( ) √
[ ]
( ) √
( ⁄ )
Onde
Onde:
É o coeficiente que considera a redução da zona de contacto devido ao facto deste contacto
não se verificar num plano.
Para achar o coeficiente de carga de cálculo, para tensões de contacto, é necessário calcular a
velocidade periférica da roda coroa, para posterior obter o valor de ; .
[ ]
Onde:
;e
para z1=1 ou 2.
Com o número virtual de dentes da roda coroa, tira-se o valor do coeficiente de forma do
dente, .
Extraí-se da tabela da página 15, do manual de Órgãos de Máquinas II, do capítulo das
transmissões por parafuso sem-fim/coroa. Este coeficiente extraí-se em função da velocidade
de deslizamento. Para
Dado que o rendimento estimado do parafuso sem-fim/coroa foi de 80%, que dá um erro na
margem de 7%, menor que o arbitrado. Por causa desta margem do desvio do rendimento
estimado, recalcula-se a transmissão usando o rendimento real.
Mantém-se a escolha do motor, visto que a potência calculada não tem uma significância
diferença com a potência calculada anteriormente.
√ √
O parafuso é feito de aço 40X, temperado para dureza HRC 45, com filetes rectificados e
polidos. As tensões admissíveis deste material são:
[ ]
[ ]
Ao contacto
[ ]
[ ]
À flexão
[ ]
Onde:
[ ]
Onde:
Determina-se:
( )
Esse valor, monstra que o calor gerado na transmissão não pode ser dissipado por
convecção livre, somente por convecção forçada, caso contrário, o óleo aquecerá até
acima da temperatura máxima admissível, portanto, escolhe-se outro valor de k.
k=16:
Esta quantidade de calor que pode ser dissipado é aceite, dado que Portanto,
o calor gerado na transmissão pode ser dissipado por uma ventilação intensiva.
Temperatura do óleo
t (mm) P(kW)
250 40,15 7,26 2,25 1727,7
Sob ponto de vista do desgaste, é preferível construir rodas com um número de dentes ímpar
(especialmente a roda estrelada motriz). E segundo as seguintes recomendações:
Potência calculada
Onde:
é o coeficiente de carga dinámica. Para cargas suaves
é o coeficiente de coeficiente da cadeia.
é o coeficiente de inclinação da transmissão relativamente ao plano horizontal.
Para
é o coeficiente de regulação da tensão da cadeia.
Cálculo do :
( )
( )
[ √( ) ( ) ]
[ √( ) ( ) ]
Como que a cadeia deve ter uma certa flecha, i.e., deve estar ligeiramente frouxa para evitar o
surgimento de altas cargas sobre os veios devidas ao peso e ao batimento radial das rodas
estreladas, deve se multiplicar o valor da distância interaxial por .
[ ]
Escolhe-se
( ) ( )
( ) ( )
m- é a massa de cálculo da roda estrelada e dos elos unidos, reduzida á articulação da cadeia,
considerando os momentos de inércia em relação ao eixo de rotação da roda estrelada.
√ √
Cálculo da força tangencial sobre a roda coroa (força axial no parafuso sem-fim)
Cálculo da força radial no parafuso sem-fim, que é igual à força radial na roda coroa:
√ √
[ ]
53
Como valor normalizado, escolhe-se 80 mm. Valor esse extraído no [4], pagina 20
r= 3 mm
Tabela 13. resultados dos escalões dos veios de alta e baixa velocidade
Fa1
Z
T2,
n2
Fr1 X
Rax Rbx
lab l1 l2
Onde:
Lab = 75 mm
S1
2o RAY
Fa1
195 S2
Tabela 16. Cálculo das reacções do veio de alta velocidade no plano XOZ
trecho M(S1)
S1
2o Fab Rax
trecho
M(S2)
75 S2
Fa1
T2,
n2
Fr1 X
Rax Rbx
Fab
Rax Ft1 RBx
A D B
C
136,332Nm
MX(Nm) +
-
-179,160Nm
Fa1 Rby
Ray
Fr1
C A D B
720,4Nm
124,9Nm
My(Nm) 0 + 0
Depois de ter-se encontrado os diagramas dos momentos flectores em cada um dos planos,
calcula-se o momento flector resultante. Para este caso verificara-se no ponto D, pois é o caso
mais carregado.
√ √
Para essa secção, calcula-se o momento reduzido que toma em conta a acção conjunta dos
momentos flectores. É dado pela seguinte fórmula:
√ √
Onde:
√ √
[ ]
√ √
[ ]
t=3,5 mm
Normaliza-se para
Ø100
Ø85
Ø75
Ø85
Ft2 Fr2
X
T3
Z
Rdz Fab'
Rcz Fa2 Rdy
Rcy
L3 L4 Lab'
Onde:
Lab,= 222mm
L3= L4 = 71 mm
Fr2
50
Fa2
71 71 222
Tabela 18. Cálculo das reacções do veio de baixa velocidade no plano YOX
1o M(71) = -124875,8
Trecho
2o Fr2
M(S2)
50
Trecho
Fa2
71 S2
M(71)= 0
3o Fr2
M(S3)
50
Trecho M(222) = 0
Fa2
71 71 S3
X
71 71 222
Z
Figura 12. Veio a saída do redutor no plano ZOX
Tabela 20. Cálculo das reacções do veio de baixa velocidade no plano ZOX
Tabela 21. Cálculo dos esforços internos do veio de baixa velocidade no plano ZOX
1o M(71) = -1792064
Trecho
Ft2 Fr2
X
T3
Z
Rdz Fab'
Rcz Fa2 Rdy
Rcy
My
-
(Nm) -124,8
-217,3
Mz 0
(Nm)
-
-1792
-2738,5
Em seguida, calcula-se o momento flector no plano resultante. Este cálculo tem a virtude de
ilustrar o ponto mais solicitado.
√ √
√ √
[ ]
Onde:
Onde:
[ ]
Onde:
é o expoente de longevidade:
Onde:
√ √
Onde:
é a força radial, em kN
é a força axial, em kN
Logo,
Daí que:
Logo:
C D
√ √
√ √
√ √
[ ]
Comprimento:
Diâmetro:
Comprimento:
Diâmetro:
O comprimento será dado a partir do diâmetro da circunferência divisora da
roda estrelada:
, onde ; logo:
Diâmetro:
O comprimento
[ ]
√
Onde:
coeficiente de escala;
coeficiente de rugosidade;
Logo:
[ ]
√
√ [ ]
tensão equivalente
[ ]
Sendo assim, podemos proceder ao cálculo testador à carga estática do veio a entrada do
redutor.
[ ]
√ [ ]
Onde:
√ [ ]
√ [ ]
Onde:
Para veios de transmissão dentadas a flecha devida à deflexão do veio sob a roda é
[ ] para rodas cilíndricas;
[ ] para rodas dentadas cónicas, hipóides e globóides,
[ ]
Onde:
[ ] ângulo de deflexão; e
[ ] ângulo de torção.
[ ]
A MFr1 Fr1 B Z
S1 S2 S3
Tabela 24. Momentos no plano YOZ do veio a entrada do redutor
` Momentos flectores ( )
Limites
2 0 0 0 0……195
3 1 r 0……195
[∫ ]
k Momentos flectores ( )
Limites
1 -1 0 0 0…75
2 -1 0 0 0…195
3 -1 -1 0…195
[∫ ∫
∫ ]
Rcy Rdy
Y
MFr2
X
S2 S3
Fr2
S1
K Momentos flectores ( )
Limites
1 0 0 0……71
2 -1 0……71
3 -1 0……222
[∫ ( )
∫ ]
K Momentos flectores ( )
Limites
1 1 0 0 0……222
2 1 0 0 0……71
3 1 1 0……71
[∫ ( )
∫( ) ( )
∫[ ] ]
( )
( )
Onde:
Onde:
é a aceleração de gravidade
Frequência crítica 1
Frequência crítica 2
Toma-se [ ]
[ ]
[ ]
dt.r 10
18 Espessura da tampa do
rolamento junto com o
vedante embutido (x1 e x2)
a2 y + 0,5·lc a2 =5+0,5·75
a2=42,5 mm
Comprimento do redutor
20
Largura do redutor Bred = 353 mm
Hred =545 mm
Onde:
Da tabela 10.1, da ficha dos apontamentos de órgãos de máquinas, escolhe-se a altura mínima
dos ressaltos das sapatas:
Para um comprimento máximo ou altura das peças de 250…500 mm, escolhe-se h=4 mm.
Na superfície de fixação do fundamento à base faz-se uma flange ao longo perímetro, com
largura:
15 LUBRIFICAÇÃO
A lubrificação reduz as perdas de potência por atrito, reduz o desgaste, reduz as tensões de
contacto nas superfícies, refrigera as peças, remove os produtos do desgaste das superfícies,
reduz as vibrações e ruídos, e aumenta a longevidade.
A profundidade de mergulho é:
Onde:
é o módulo
Geralmente o nível do banho de óleo deve coincidir com o centro do corpo rolante (esfera
ou rolo) quando este está na sua posição inferior.
Neste caso pode se garantir a lubrificação dos rolamentos usando o mesmo óleo que garante
a lubrificação da transmissão. Esta lubrificação ocorre quando o óleo é projectado para a
tampa do redutor e conduzido aos rolamentos por canais já projectados.
Os rolamentos escolhidos para o veio de saída do redutor, embora tenham sido escolhidos os
de série ligeira, eles são sobredimensionados.
Devido aos custos que os veios acarretam, é preferível que se destruam as chavetas no lugar
dos veios. Portanto, as chavetas a serem usadas nos veios devem ter uma resistência mecânica
inferior a dos veios, para evitar em casos de acidentes, possíveis destruições dos veios. Prever
manutenção e não sobrecarregar o transportador, isto é, respeitar a capacidade de carga, pode
contribuir na manutenção da longevidade dos veios.
[2] Associação Brasileira De Normas Técnicas, Cabo de aço para uso geral, segunda
edição, 2004, Rio de Janeiro, Brasil;
[6] Excertos