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HUMANA
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Sistema Linfático........................................................................................11
Sistema Renal.............................................................................................. 15
Sinapses ........................................................................................................34
Sistema Cardiovascular............................................................................84
Bioenergética ............................................................................................145
A. Difusão Simples
Algumas substâncias têm a
capacidade de difundirem-se pela
porção lipídica da membrana celular
sem a necessidade de qualquer meio
de transporte. Essas substâncias
simplesmente atravessam a camada
lipídica, são elas: oxigênio (O2), dióxido
de carbono (CO2), ácido graxo
(gordura) e álcool. Assim sendo, essas
substâncias apresentam uma
característica importante: alta
solubilidade em lipídios.
B. Difusão Facilitada ou por
Carreadores
As proteínas que constituem a
membrana celular interrompem a sua
continuidade e possibilita canais
estruturais (também denominados de
poros) pelos quais podem difundir
determinados tipos de substâncias.
Além desses canais, essas proteínas
possibilitam a formação de
determinados tipos de carreadores
(estruturas transportadoras). Ambas
estruturas, canais ou carreadores,
permitem o deslocamento de
substâncias impermeáveis pela
membrana nos dois sentidos (para fora
e para dentro da célula).
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D. Osmose
Osmose é a difusão da molécula
de água pela membrana celular. A
água, por ser o solvente universal
difunde pela membrana sem
necessitar de qualquer canal ou
carreador, e em uma velocidade
muito grande. Assim denomina-se
movimento efetivo, a diferença entre
a difusão para o meio interno em
relação ao meio externo.
E. Fatores que influenciam a
cinética da Difusão
Alguns fatores podem alterar a
cinética da difusão, tornando-a mais
lenta ou acelerando-a. Para
entender melhor, observe a fórmula
que se segue.
TRANSPORTE ATIVO
As concentrações de
Na+ e K+ são diferentes
(Tabela 01) entre os meios, e
assim sendo, tendem a
difundir através dos
canais protéicos para dentro e
fora da célula,
respectivamente.
Caso ocorra, a homeostase da
célula se perde. Para que não
ocorra essa perda da
homeostase, a célula utiliza
um transporte ativo
denominado de K+ bomba de
Na+e . A intensidade dessa
bomba é suficiente para
retornar as concentrações aos
valores ideais.
Sendo um meio de
transporte, a bomba de Na+ e
K+ possui duas proteínas
carreadoras, a menor sem
função conhecida e a maior,
apresenta 3 sítios específicos.
1. A parte voltada para o meio interno da célula possui um sítio com afinidade a
3 íons Na+,
2. A parte voltada para o meio exterior da célula possui um sítio com afinidade
a 2 íons K+ e
3. A parte próxima ao sítio de afinidade ao Na+ apresenta atividade energética
(ATPase).
B. Bomba de Cálcio
B. Contra-transporte ou antiporte
C. Transporte Dependente
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Os vasos do sistema
linfático interagem com três
sistemas fisiológicos:
cardiovascular, digestório
e imune. É constituído pela
linfa, vasos e órgãos
linfáticos.
Funções:
A cada 24h o coração bombeia 8.400L de sangue. Dos 20L que filtram
os capilares para os tecidos, cerca de 16 a 18L retornam a circulação através
da reabsorção capilar, deixando 2 a 4L retornarem pelo sistema linfático.
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Função Renal
15
Fração de Filtração
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Reabsorção Ativa
Portanto, tem que ser excretada continuamente e para isso, nos rins não
há mecanismo de reabsorção ativo e o poro é muito pequeno.
Em condições normais, são formados 1ml/min. de urina, contendo: 50% de uréia
presente no filtrado glomerular, 100% creatinina e elevados percentuais de ácido
úrico, de fosfatos, de potássio, de sulfatos, de nitratos e de fenóis.
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Ø devido as grandes
quantidades de solutos
são absorvidas para a
medula (ramo ascendente
das alças
de Henle e túbulo coletor) e
Ø devido ao mecanismo
denominado de
contracorrente. Os vasos
retos entram pelo córtex
até a medula e depois
retornam, sendo o mesmo
sentido do
fluxo de sangue. No néfron
(desenho da direita da figura
anterior), como vimos
anteriormente, a
osmolaridade, no túbulo
proximal, é de 320 mOsm/l e
aumenta com a difusão da
água para o líquido
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O tecido nervoso
Neurônio
Corpo Celular:
Parte que origina as demais, é
responsável pela nutrição e a
própria existência no neurônio;
Dendritos:
Expansões em elevado
número do corpo celular,
formam as principais regiões
receptivas do neurônio
(recebem sinais sensoriais de
todo o corpo e de outros
corpos celulares); e
Axônio:
Emerge do corpo celular,
único e a estrutura mais
visível, sua função é transmitir
potenciais de ação até o
neurônio seguinte, no encéfalo
ou medula espinhal, ou para
músculos e glândulas. Para a
realização dessas funções,
pode apresentar variado
tamanho, podendo ter de
alguns milímetros a metro.
POTENCIAL DE AÇÃO
NEURAL (PA).
Para gerar esse PA, o
encéfalo altera o potencial de
repouso ou melhor, altera as [Na+] e
de [K+]. Assim, quando um estímulo
elétrico é transmitido ao longo de
um axônio, o potencial de repouso
passa por uma série de variações
que, no seu conjunto, denominam-
se de potencial de ação.
Potencial de Ação Neural
Os sinais neurais são
transmitidos por PA, que são
variações rápidas do potencial de
repouso. Cada PA começa por
variação abrupta do potencial de
repouso, que é negativo (-90mV),
para um potencial positivo (+35mV),
terminando por retornar, quase
igualmente rápido, ao potencial
negativo. Essa variação súbita do
potencial e seu retorno são o
potencial de ação ou impulso
elétrico.
Potencial de Repouso
A transmissão da onda de
despolarização numa fibra nervosa
se faz como na figura ao lado. A
figura A mostra o estado de
repouso, onde a fibra é
eletronegativa no meio intracelular.
Na figura B, na porção central da
fibra, ocorreu a despolarização
através da abertura dos canais e
difusão de Na+ para o meio
intracelular, fazendo com a
voltagem se altere (de -90mV para
+35mV). Nos desenhos C e D, a
área de despolarização e de
aumento da permeabilidade ao
Na+ estendem nas duas direções,
chegando em uma extremidade (ou
sinapse ou placa motora).
Repolarização
Canal voltagemdependente
Na+ O canal voltagem dependente Na+ em situações distintas: repouso
(90mV), ativado (fase de despolarização, de -90mV para + 35mV) e inativado
(repolarização, -90mV para +35mV, retardado). Os canais apresentam
comportas de ativação e inativação, onde seu funcionamento depende da
voltagem (daí o nome dos canais). Seu funcionamento é simples, em -90mV
estão fechados (não havendo difusão do íon). Com o deslocamento da
voltagem de -90mV para próximo de -70mV e -50mV (faixa denominada de
Limiar para o desencadeamento de PA, e que para alguns autores seria -5mV),
as comportas de ativação são abertas promovendo a difusão do íon.
A voltagem, ao chegar próxima a +35mV, promove o fechamento da comporta
de inativação, fechando o canal e impedindo a difusão Na+ .
Canal voltagem-dependente K+
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A figura representa uma Placa Motora. A fibra muscular forma uma bolsa
onde a terminação do axônio fica situada sem manter contato com a membrana
celular da fibra. Entre a terminação do axônio e a membrana da fibra, há um
espaço denominado de Fendas Sinaptica (apresenta grandes quantidades de
colinesterase). A bolsa denomina-se de Goteira ou Depressão Sinaptica, onde
o seu interior ocorrem dobras da membrana chamadas de Fendas Subneurais
(com função de aumentar a área de transmissão do PA).
Há muitas mitocôndrias em toda a placa motora e estão relacionadas com o
fornecimento de energia para a síntese do neurotransmissor (sintetizado nas
vesículas sinapticas).
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Divisão do SNC
A. SN Central: inclui o encéfalo e a medula espinhal, localizados no crânio e
canal vertebral.
B. SN periférico: 12 pares de nervos cranianos e ramos, 31 pares de nervos
espinhais e ramos.
A. Neurônios
B. Fibras nervosas
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Sensitivos ou Aferentes
Levam impulsos da pele ou outro órgão sensorial para o SNC (o sentido
dos potenciais de ação são da periferia para o SNC, assim sendo:
convergentes).
Motores ou Eferentes
Levam impulsos para fora do SNC, aos músculos e glândulas (o sentido
dos potenciais de ação são do centro para a periferia, assim sendo:
divergentes).
Interneurônios
Neurônios que se situam inteiramente dentro do SNC recebem
potenciais de ação dos neurônios sensitivos e se comunicam entre si ou com
neurônios motores. Eles podem ligar diferentes partes ou formarem circuitos
em uma região do SNC e atuar no momento de um reflexo medular.
Receptores
A- Classificações
C. Tipos de receptores
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Divisão do Encéfalo
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O córtex cerebral
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Lobo Parietal
Sulco central
Lobo Frontal
Lobo Parietal
Fissura de Sylvios
Lobo Temporal
Lobo Occipital
Ponte
Bulbo Cerebelo
Medula Espinhal
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42
Lobo occipital
Área Gustativa
Área Olfativa
Área de Wernicke
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Tálamo
Hipotálamo
Sistema Límbico
Localizado nas bordas (daí a origem do seu nome) do diencéfalo,
cercando o hipotálamo. Possui várias partes, suas respectivas funções são
apresentadas abaixo:
• Amígdala (corpo amigdalóide): localizada próxima ao lobo temporal,
acredita-se que atue no controle do comportamento apropriado da pessoa (de
acordo com a situação social).
• Hipocampo: em número de dois, localizado na borda do lobo temporal,
atua interpretando para o encéfalo a maior parte de nossas experiências
44
Cerebelo
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Receptores
Receptor do tato ou Pacini: O receptor possui uma cápsula e no seu centro a
sua via sensorial que está ligada a medula espinhal. Ao deformar a cápsula,
esta deformação é propagada a membrana que possibilitar a abertura dos
canais iônicos e promovendo a despolarização. Observe a figura abaixo.
Transmissão Sensorial
Medula Espinhal
A medula espinhal possui 2 substâncias: a branca e a cinzenta. A
substância branca é formada apenas por feixes descendentes ou motores
(originam no encéfalo, trafegam pela medula e terminam nos corpos celulares -
CC de substância cinzenta) e feixes ascendentes ou sensoriais (originam
na medula e acendem até o encéfalo).
A substância cinzenta possui o formato em H, constituída de corpos
celulares e interneurônios (neurônios de integração). Possui 3 pontas: Ponta
cinzenta ventral ou anterior (possui CC (motoneurônios) que irão produzir
contração muscular); Ponta cinzenta dorsal ou posterior (possui CC que
recebem sinais sensoriais) e, finalmente, Ponta cinzenta lateral (relacionada
com o SNA).
A raiz sensitiva faz sinápse com interneurônios, seus estímulos podem
ascender para o encéfalo ou realizar reflexos medulares, que são executados
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Reflexos medulares
Reação motora produzida por um sinal sensorial sem a participação dos
centros superiores (encéfalo). Seu princípio relaciona-se com inibição
recíproca, quando um reflexo excita um músculo qualquer, de modo usual, ao
mesmo tempo inibe o músculo oposto.
Fuso muscular
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Tronco Encefálico
Córtex Somestésico
Localizado nos lóbos parietais,na classificação de Broadmann são os números
1,2,3,5,7 e 40. Recebe as sensações de cada parte do corpo, é dividido em
duas áreas:
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área de Wernicke
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Área de Wernicke.
Córtex Pré-Frontal
Gânglios da base
Cerebelo
Funções cerebelares
Função preditiva
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SNA Simpático
As fibras eferentes do SNAS proeminam dos segmentos torácico e lombar da
coluna vertebral para órgãos específicos do organismo. Essas fibras ao saírem
da medula espinhal fazem sinapses com gânglios (denominadas de fibras
préganglionar) e utilizam acetilcolina (denominadas de colinérgicas e
receptores nicotínicos).
Ao saírem dos gânglios, as fibras podem utilizar 2 neurotransmissores
diferentes: acetilcolina (fibras colinérgicas, somente para glândulas
sudoríparas, músculos piloeretores e alguns vasos sangüíneos e receptores
muscaríneos) e nora-adrenalina (fibras adrenérgicas, em maior número e
utilizam os receptores alfa e beta).
SNA Parassimpático
As fibras do SNAP proeminam dos segmentos cervical (a fibra mais importante
é o VAGO) e sacral da coluna vertebral para determinados órgãos.
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Supras renais: são glândulas que estão situadas logo acima dos rins
portanto são em número de duas. É dividida em: Córtex Supra renal (parte
externa) e Medula renal (parte interna). Estas glândulas produzem e secretam
2 hormônios: medula produz e secreta dois hormônios: Norepinefrina
(noradrenalina) e Epinefrina (adrenalina). As terminações adrenérgicas do
SNAS, quando estimuladas promovem a produção e secreção destes dois
hormônios. Estes hormônios, quando liberados, o são no sangue circulante
para todos tecidos. Em média, 40% da secreção é epinefrina e 20%
norepinefrina. As catecolaminas possuem mesmos efeitos que aquelas
liberadas pela estimulação simpática direta, exceto que seus efeitos duram de
5 à 10 vezes mais isto se deve à sua lenta remoção do sangue.
Reflexos de calor
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Vasos Sangüíneos
Inervação
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Tecido Muscular
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B. Mitocôndrias
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C. Mioglobina
Músculo
Filamento Actina
Miofibrilas
Filamento
Miosina
Sarcômero e Bandas A e I
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Banda I
Banda A
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SARCOMERO CONTRAIDO
A. Proteína Actina
A. F-actina forma um cordão (devido à fixação das G-actina pelo ADP) que ao
enrolar-se sobre si mesma, dá a forma de espiral em a hélice a este filamento.
B. Proteína Troponina
C. Proteína Tropomiosina
TROPONINA TROPOMIOSINA
ACTINA
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72
74
A. Características da Inervação
3ª. Contração Rápida ou Tipo IIb: alta força e pouco resistente à fadiga.
Não é possível que uma fibra oxidativa torne-se glicolítica. Para que isso
D. Fadiga Muscular
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Coração
Localização
Anatomia
O coração é revestido por um saco denominado de pericárdio, que é
constituído por duas capas: capa fibrosa externa ou pericárdio parietal e capa
serosa interna ou pericárdio visceral. Resumidamente, a parede do coração é
dividida em 3 partes: o epicárdio (camada externa, pericárdio visceral), o
miocárdio (camada medial, é o próprio músculo cardíaco denominado de
miocárdio) e endocárdio (camada interna de endotélio, o mesmo tecido que
reveste dos os vasos sangüíneos).
Histologia
O miocárdio apresenta as
mesmas estruturas do músculo
esquelético, no entanto há
importantes diferenças. Dentre elas
podem ser citadas:
Sincício: as fibras musculares do
miocárdio não estão dispostas em
paralelo com encontradas nos
músculos esqueléticos. Na
realidade, as fibras são
entreliçadas formando um
desorganização.
Discos intercalados e junções
abertas: entre as fibras
musculares do miocárdio encontra-
se o disco intercalado e unindo
esses discos estão as junções
abertas.
Essas 3 estruturas miocárdicas, atuam facilitando a propagação do
potencial de ação permitindo que átrios e ventrículos possam contrair juntos.
Estruturas
Átrios
Ventrículo Direito
Câmara inferior direita, sua parede é mais espessa que as paredes dos
átrios. Recebe sangue do átrio direito e o ejeta para os pulmões através da
artéria pulmonar.
Ventrículo Esquerdo
Câmara inferior esquerda, sua parede é mais espessa que as paredes
dos átrios e mesmo do ventrículo direito. Recebe sangue arterial do átrio
esquerdo e o ejeta para todo o corpo através da artéria aorta (o que exige uma
parede mais forte).
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Válvulas Atrioventriculares
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Circulação
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Artérias
Arteríolas
Metarteríolas
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Definidos como sendo todo vaso que leva PARA O coração. Como os
VS Arteriais, fazem várias divisões (vênulas e veias) onde aumentam seu
tamanho, mas diminuem seu número e chegando a tornar-se veias cavas
superior e inferior.
Vênulas
Veias
Pressão do sangue
Velocidade
Sincício
O miocárdio possui um aspecto de sincício, o que possibilita uma
propagação rápida do potencial Discos intercalados e junções abertas
Os discos separam a extremidade de cada fibra e as junções estão entre
os discos. Ambos com alta capacidade de condução do potencial.
Quantidade de mitocôndrias
Ciclo cardíaco
Diástole:
relaxamento miocárdico, período de tempo em que o coração enche de
sangue e;
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Onda P
Complexo Q, R e S
Onda T
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Onda C
Ocorre devido ao refluxo de sangue dos ventrículos para os átrios
durante da sístole ventricular.
Onda V
Ocorre no fim da contração ventricular quando as atrioventriculares
estão fechadas. Durante a contração ventricular continua chegar sangue nos
átrios acarretando esta onda.
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SNA Simpático
Alterações da função
cardíaca, ritmo e contração ocorrer
por estimulação de áreas
encefálicas. O córtex cerebral: lobo
frontal, temporal e córteres
motores são
centros que regulam a função
cardíaca. Tálamo e hipotálamo
(temperatura) produzem
taquicardia e bulbo ativação SNAS
e inativação SNAP.
Reflexo quimiorreceptor
Controle químico
Hormônios Tiroidianos
Insulina
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Glucagon
REGULAÇÃO da CIRCULAÇÃO
REGULAÇÃO
B. Hipótese Miogênica
C. Hipótese Metabólica .
SNA Parassimpático
Reflexos Vasculares
MICROCIRCULAÇÃO
HEMODINÂMICA
Pressão arterial
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Comprimento do Vaso
Diâmetro do Vaso
Viscosidade
Quanto mais viscoso for o líquido que tenta fluir por um vaso, maior será
seu atrito com a parede desse vaso, e consequentemente, maior será a
resistência.
Portanto, poderemos juntar todos estes fatores numa única fórmula: Lei
de Poiseville Fluxo Sangüíneo: Pressão x (Diâmetro)4 /Comprimento x
Viscosidade
Barorreceptores ou Pressoreceptores
Os pressorreceptores estão localizados nos seios carotídeos e no cajado
da aorta, respondem ao estiramento do vaso quando o sangue é ejetado pelo
ventrículo. Após serem ativados desencadeiam o seguinte reflexo: • os
impulsos do pressorreceptor da artériacarótica vão para o Núcleo do Feixe
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Nervo Hering
Corpo Carotídeo
Seio Carotídeo
Nervo Vago
Barorreceptores Aortico
Quimioreceptores
Localizados bem próximos aos barorreceptores, são altamente
vascularizados e são sensíveis a mudanças da P02 , da PC02 e do pH do
sangue.
A atuação deste FNA é nos rins e no hipotálamo. Nos rins ele promove
vasodilatação das arteríolas eferentes renais (arteríolas que levam sangue aos
rins), o que aumenta a filtração renal e consequentemente maior excreção de
sódio e aumento do volume urinário (diminuindo o débito cardíaco e portanto a
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ARTERIAS CORONARIAS
Introdução
Funções
As funções do sistema
endócrino
são controle da reprodução,
desenvolvimento e crescimento,
manutenção do meio interno e
produção,armazenamento e
utilização dos substratos ou
metabólitos energéticos.
Deve-se ressaltar a
complexidade do controle
dessas funções, uma vez que
para realizá-la, são necessários
muitos hormônios.
Hormônio
Também denominado de
mensageiro químico, pode ser
dividido em dois grupos:
peptídeos e derivados e
esteróides.
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Localização
O hipotálamo ‚ uma pequena área do diencéfalo, pesando cerca de 4g
(ou 1% da massa cerebral) um cérebro de 1.200g, situada nas paredes do 3°
ventrículo e separada do tálamo pelo sulco hipotalâmico. Apresenta,
também‚outras formações face inferior do cérebro: quiasma óptico, o tuber
cinéreo, o infundíbulo e os corpos mamilares.
Anatomia Hipotalâmica
Contém muitos núcleos distintos
que controlam funções internas
do corpo e ainda funcionam como
uma interface entre os sistema
nervoso e endócrino, cujos
objetivos são: manutenção da
constância do meio interno
(regulação da temperatura,
concentração e disponibilidade de
substratos energéticos e
estruturais), interação do
organismo com o meio ambiente
e controle das funções
reprodutivas.
Possui ligações com vários
centros do encéfalo:
(1) com o tronco cerebral , (2) com áreas superiores do próprio diencéfalo e
encéfalo: tálamo e córtex límbico e (3) com o infundíbulo para o controle da
hipófise.Possui, também feixes nervosos que o percorrem, entre eles estão o
fórnix, dividindo-o em duas áreas(medial e lateral).
Funções Hipotalâmicas.
110
Hipófise
A pituitária ou hipófise‚ é conhecido a mais de 200 anos, seu nome de
pituitária vem do latim que quer dizer muco. No século XIX, juntamente com a
Teoria da Evolução, foi referida com sendo uma provável relíquia vestigial e
portanto sem muita importância e assim poderia ser esquecida. Por volta de
1894, uso de extratos de hipófise em animais experimentais promovia
alterações da PA, começou-se a relacioná-la com funções endócrinas.Em
1909, Murray em seu dicionário New England Dictionary on Historical
Principies, definia a hipófise como sendo um "pequeno corpo de, função
desconhecida atado no infundíbulo na base do cérebro". Foi somente a partir
deste século que suas funções e anatomia foram melhores estudadas, e
relacionaram a hipófise como um órgão controlador de um número de
hormônios que controlam a reprodução, crescimento, metabolismo, pressão
arterial, lactação, retenção de água e contração uterina.
Localização
A. Neurohipofisário
Como comentado anteriormente, devido a origem da neurohipófise, essa
glândula não produz hormônios, servindo como um depósito de dois hormônios
produzidos pelos núcleos supraóptico e paraventricular (que produz um ou utro
hormônio), os hormônios são: a ocitocina e hormônio antidiurético (ADH).
111
Os hormônios são:
• GH: Hormônio do Crescimento (alguns autores utilizam HGH: hormônio de
crescimento humano)
• Prl: Prolactina
• ACTH: Hormônio adenocorticotrófico
• TSH: Hormônio secretor da tireotrófina (ou tireoestimulante)
• LH: Hormônio luteinizante
• FSH: Hormônio foliculo-estimulante
• MSH: Hormônio melanoestimulante
NEUROHIPOFISE ADENOHIPOFISE
112
Hormônio Antidiurético:
Impede que os líquidos corporais fiquem excessivamente concentrados
o aumento de Na no LEC ativa os osmorreceptores. Neurônios enviam
Impulsos para a Hipófise ocorrendo à liberação de HAD que atua sobre o rim
aumentando, a reabsorção de água. É também chamado de vasopressina, pois
também aumenta a pressão arterial. A diminuição no volume sanguíneo
também aumenta a secreção de HAD que nesses casos é acompanhado pela
sensação de sede.
OCITOCINA:
Causa a contração do útero grávido sobretudo no final do gestação a
secreção da ocitocina aumenta muito no momento do trabalho de parto. A
distensão do colo uterino provoca reflexo neurogênico que estimula a Hipófise
a aumentar a secreção da ocitocina, a Hipófise do feto também secreta a
ocitocina podendo participar da excitação do útero.
A ocitocina também desempenha papel fundamental na lactação Induz a
passagem de leite dos alvéolos mamários para os ductos.
Hormônio do Crescimento
113
profundo.
Nanismo;
Gigantismo;
Acromegalia.
Acromegalia: Espessamento
ósseo anormal nos dedos, queixo,
Gigantismo nariz, mandíbula, arcada
superciliar.
CALCITONINA
SUPRA RENAL
A glândula supra renal constituída de: Medula que produz a adrenalina
e noradrenalina e o Córtex que libera os Mineralocorticóides (Aldosterona),
Glicocorticóides (Cortiso) e os Andróginos (Sexuais).
Hormônio da tiroide
Sintomas
• Sudorese;
• Intolerância ao calor;
• Diarréias.
• Nervosismo;
• Hiperatividade;
• Irritabilidade aumentada;
• A glândula pode estar aumentada e ser palpável;
• Taquicardia.
Hipotiroidismo
Sintomas
Adultos
Fala lenta e rouca, memória prejudicada, reflexos lentos, pele seca,
sensibilidade aumentada ao frio e calor, obesidade e ganho de peso,
depressão (especialmente em idosos), anemia , metabolismo lento, obstipação
(prisão de ventre), fadiga, falta de fôlego, necessidade de sono aumentada,
perda de desejo sexual, dor em articulações e músculos, palidez, irritabilidade,
ciclos menstruais anormais, infertilidade ou dificuldade de engravidar, colesterol
elevado.
Crianças
Idade muito nova: vontade constante de defecar, constipação, ronco,
sono em excesso. Fase em que começa a andar: abdome protuberante, pele
seca, dentes demorando a nascer. Depois de começar a andar: falta de
crescimento normal, estatura anormalmente pequena para a idade, inteligência
abaixo do normal para a idade.
Pâncreas
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Capilares Pulmonares
118
Fluxo contínuo
119
Capacidades pulmonares
Gases
A. Ar Atmosférico
120
C. Ar alvelolar
D. Ar expirado
Trocas gasosas
As trocas gasosas entre os gases O2 e CO2 são através de difusão
(simples), onde sentido da difusão será do meio de maior pressão para o meio
de menor pressão, isto é, à favor do seu gradiente de pressão. Sendo assim, o
princípio fundamental para difusão é que haja diferença de pressão entre os
meios (alvéolos e capilares venosos). O O2 difunde do ar alveolar para as
hemácias que estão dentro dos capilares e o CO2 difunde das hemácias para
os alvéolos, o sangue que era venoso (alta concentração de CO2) passa a ser
arterial (alta concentração de O2) e retorna ao átrio esquerdo (através das 4
veias pulmonares), iniciando a grande circulação. Entre um ciclo respiratório e
outro, a difusão continua nos alvéolos devido ao volume residual. Esse volume
pulmonar (1200ml) não é possível ser expirado, mesmo em uma expiração
máxima. Permanecendo nos pulmões, esse volumepermite que haja trocas
gasosas entre os ciclos respiratórios.
121
Na Hemoglobina, observa-
se as cadeias polipeptídicas alfa e
beta e os 4 grupos heme. 123
Transporte de O2 no sangue
125
CO2 dissolvido
126
Periféricos
· Quimiorreceptores
· Pressoreceptores
· Mecanorreceptores torácicos
Pulmonares
· Estiramento
Localizados na musculatura lisa da vias extrapulmonares (vias aéreas
localizadas fora dos pulmões), como o próprio nome diz, são excitados pelo
estiramento nos brônquios (elevação da pressão transmural). Estes receptores
atuam no reflexo de Hering-Breuer, ocorre uma apnéia após uma elevada
inspiração pulmonar, potencializando os músculos expiratórios. Sua ação é,
portanto, interromper a inspiração e iniciar a expiração.
· Receptores de Irritação
128
CO2 e H+
O2
130
Morfologia
131
Carboidratos
Gorduras
Vitaminas
Outra parte vital dos nossos alimentos que e absorvida pelo intestino
delgado e as vitaminas. Existem dois tipos de vitaminas: as que são dissolvidas
pela água ou hidrossolúveis (todo o complexo 8 e vitamina C) e as que são
dissolvidas pela gordura ou lipossolúveis (A, D, E e K).
Secreções digestórias
134
Gástrica:
Pancreática:
Hepática:
Entérica:
São liberados cerca de 3 litros por dia
Composição – muco e proteínas
Enzimas Sacarase (digestão da sacarose)
Maltase (digestão da maltose)
Lactase (digestão da lactose)
Peptidase (digestão de peptideos)
135
136
• Testículos ou gônadas
• Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.
• Pênis
• Bolsa testicular
• Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.
137
Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a
bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as
vesículas seminais.
139
140
141
CICLO MENSTRUAL
5. Nessa ocasião, a pituitária anterior, que estava inibida pelo estrogênio e pela
progesterona, começa a secretar outra vez grandes quantidades de hormônio
folículo-estimulante, iniciando um novo ciclo. Esse processo continua durante
toda a vida reprodutiva da mulher.
144
Energia
Quando é desfeita
Energia dos alimentos (degradação ou hidrólise)
Carboidratos, Gorduras uma dessas ligações de
e Proteínas. fosfato, isto é, quando é
removida do restante da
molécula, são liberadas
12 Kcal de energia.
Após esta liberação
ocorre a formação de
adenosina difosfato (ADP)
mais fosfato
Inorgânico (Pi).
Além disto, o ATP não pode ser fornecido através do sangue nem a
partir de outros tecidos. Isso sugere que o ATP terá que ser reciclado
continuamente dentro da célula. Para isto, há processos de ressíntese do ATP,
e estes processos são exclusivamente eficazes. A ressíntese do ATP requer
energia e pode ser realizada por 3 processos: processos anaeróbios alático e
lático e processo aeróbio.
148
A hidrólise da
CP é catalisada pela
enzima CREATINA
KINASE ou CPK, a
energia torna-se
imediatamente
disponível e será
acoplada com a
ressíntese do ATP.
A FIGURA AO LADO
REPRESENTA A ATUAÇÃO DE
UMA ENZIMA (EM VERMELHO)
QUE TAMBEM É DEOMINADA
DE CATALIZADORA.
ELA É ULILIZADA PARA
ACELERAR A REAÇÃO QUIMICA
POREM NÃO SOFRE
MODIFICAÕES EM SUA
ESTRURA ANATOMICA COMO
OBSERVADO NO SUBSTRATO.
Processo anaeróbio lático
149
Período pós-prandial
Período de Jejum
Glicólise
Esse seqüência de reações químicas que ocorrem no citoplasma da célula foi
descoberto na década de 30 por Gustav Embden e Otto Meyerhof (Alemanha),
devido a descoberta por esses cientistas, a glicólise também pode ser
denominada de ciclo de Embden-Meyerhof. O processo de glicólise ocorre no
citoplasma de todas as células do corpo.
Do ponto de vista químico, a glicólise é mais extensa do que o sistema
anaeróbio alático, pois requer doze reações químicas. É por isto que o
processo anaeróbio lático é utilizado em atividades de ALTA INTENSIDADE
(intensidade menores que no alático) e CURTA DURAÇÃO (durações maiores
que no alático). Assim sendo, este processo representa a segunda fonte
disponível para a ressíntese do ATP para ser usado pelo músculo.
Baseando-se na figura abaixo, a molécula vinda do sangue entra numa
célula muscular (difusão facilitada). No citoplasma ela seguirá dois caminhos
(glicogênese e glicólise). Supondo que estamos numa atividade que se
caracteriza por ser anaeróbia lática. Neste caso, a molécula de glicose será
degradada (processo de glicólise) até ácido pirúvico.
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Hexoquinase
PFK ou Fosfofrutoquinase
Aldolase
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Processo aeróbio
Glicolise
Cíclo de Krebs.
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157
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Repouso
Exercício
Exercícios prolongados
São exercícios que podem ser realizados por longos períodos de tempo,
mas com uma intensidade baixa. Entende-se por períodos longos, acima de 3
minutos.
Os nutrientes utilizados são glicose, gordura e proteínas. Mas o
predomínio destes dependerá da duração. Em atividades físicas com duração
de 20 minutos, a glicose representará a fonte de nutriente dominante, enquanto
a gordura desempenhará um papel secundário. O nível de ácido lático será
alto, porém não máximo. Para atividades físicas com duração de 1 hora, os
depósitos de glicogênio muscular começam a mostrar reduções e as gorduras
passam a ser a principal fonte de ressíntese do ATP. Esta proporção variará de
atleta para atleta devido ou ao seu estado de treinamento, ou a proporção da
fibra muscular ou ainda, reservas iniciais de glicogênio. O principal fornecedor
de energia para a ressíntese do ATP é o processo aeróbio, os processos
anaeróbios só contribuem no inicio do exercício. Os níveis de ácido lático são
mantidos e não alcançam níveis muitos altos durante o exercício aeróbio. A
fadiga muscular ocorrida pelos atletas é devida, segundo Fox,Bowers & Foss a:
• baixo nível de glicose sangüínea.
• depleção das reservas de glicogênio muscular (fadiga muscular localizada);
• perda de H2O e eletrólitos (resultando aumento de temperatura corporal).
CARBOIDRATOS
1- MONOSSACARIDEOS – GLICOSE
Açucares Simples – Glicose
Frutose => Frutas e Mel
GORDURAS
CASSIFICADAS EM 4 GRUPOS
PROTEINAS
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BIBLIOGRAFIA
162