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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO

ALTO URUGUAI
CENTRO UNIVERSITÁRIO IDEAU

MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS E CIENTÍFICAS


PARA TRABALHOS ACADÊMICOS

Dânia Barro
Adriel Paulo Scolari
Suélen Regina Cominetti Baú

4ª edição

GETÚLIO VARGAS – RS
2023
CIP – Dados Internacionais de Catalogação na Publicação

B277 Barro, Dânia.


Manual de normas técnicas e científicas para trabalhos
acadêmicos / Dânia Barro, Adriel Paulo Scolari, Suélen
Regina Cominetti Baú. 4. ed. Getúlio Vargas: Ideau,
2023.
97 f.: il. color

ISBN 978-85-998860-76

1. Trabalhos Científicos 2. Normas Técnicas. I. Scolari,


Adriel Paulo, II. Baú, Suélen Regina Cominetti, III. Título.

CDU: 001.89

Catalogação na fonte: Bibliotecária responsável Simone Peruzzolo - CRB RS-002592/O


APRESENTAÇÃO

O Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai - IDEAU, mantenedor do


Centro Universitário IDEAU, pelo presente encaminha o Manual de Normas Técnicas e
Científicas para trabalhos acadêmicos, 4ª edição, eladorado em 2023, que norteará projetos de
pesquisa e extensão, trabalhos técnicos e científicos da Instituição.
Na elaboração do Manual, a Instituição levou em consideração as exigências de
atualização emanadas dos cursos e novas normativas técnicas.

Atenciosamente,

Prof. Me. Flávio Carlos Barro


Reitor
SUMÁRIO

1 A PESQUISA CIENTÍFICA: CONCEITOS, TIPOS, ETAPAS, MÉTODOS E


TÉCNICAS .......................................................................................................................... 8
1.1 Conceitos Base ............................................................................................................ 8
1.1.1 O que é pesquisa? .................................................................................................. 8
1.1.2 O que é metodologia? ............................................................................................ 9
1.1.3 O que é conhecimento? .......................................................................................... 9
1.1.4 O que é senso comum? ........................................................................................... 9
1.1.5 O que é conhecimento científico? ........................................................................... 9
1.1.6 O que é ciência?................................................................................................... 10
1.2 O Conhecimento ....................................................................................................... 10
1.2.1 Conhecimento empírico ........................................................................................ 11
1.2.2 Conhecimento filosófico ....................................................................................... 11
1.2.3 Conhecimento teológico ....................................................................................... 11
1.2.4 Conhecimento científico ....................................................................................... 12
1.3 O Método Científico.................................................................................................. 13
1.3.1 Tipos de Método................................................................................................... 14
1.3.1.1 Método Dedutivo .............................................................................................. 14
1.3.1.2 Método Indutivo ................................................................................................ 14
1.3.1.3 Método Hipotético-Dedutivo ............................................................................. 15
1.4 Tipos de Pesquisa ...................................................................................................... 15
1.4.1 Quanto à Abordagem ........................................................................................... 16
1.4.1.1 Pesquisa Qualitativa .......................................................................................... 16
1.4.1.2 Pesquisa Quantitativa ........................................................................................ 17
1.4.2 Quanto à natureza ................................................................................................ 18
1.4.2.1 Pesquisa Básica ................................................................................................. 19
1.4.2.2 Pesquisa Aplicada ............................................................................................. 19
1.4.3 Quanto aos objetivos ............................................................................................ 19
1.4.3.1 Pesquisa Exploratória ........................................................................................ 19
1.4.3.2 Pesquisa Descritiva ........................................................................................... 19
1.4.3.3 Pesquisa Explicativa .......................................................................................... 19
1.4.4 Quanto aos procedimentos ................................................................................... 20
1.4.4.1 Pesquisa Experimental ...................................................................................... 20
1.4.4.2 Pesquisa Bibliográfica ....................................................................................... 20
1.4.4.3 Pesquisa Documental ........................................................................................ 21
1.4.4.4 Pesquisa de Campo ........................................................................................... 21
1.4.4.5 Pesquisa Ex-Post-Facto ..................................................................................... 21
1.4.4.6 Pesquisa de Levantamento ................................................................................. 22
1.4.4.7 Pesquisa com Survey ......................................................................................... 22
1.4.4.8 Estudo de Caso .................................................................................................. 23
1.4.4.9 Pesquisa Participante ......................................................................................... 23
1.4.4.10 Pesquisa-Ação ................................................................................................. 24
1.4.4.11 Pesquisa Etnográfica ....................................................................................... 24
1.4.4.12 Pesquisa Etnometodológica ............................................................................. 25
1.5 As etapas da pesquisa ............................................................................................... 25
1.5.1 A Questão Inicial ................................................................................................. 26
1.5.2 A Exploração do Tema ......................................................................................... 27
1.5.3 A Problemática .................................................................................................... 28
1.5.4 A Construção do Modelo de Análise ..................................................................... 29
1.5.5 A Coleta de Dados ............................................................................................... 29
1.5.6 Tipos de variáveis e indicadores........................................................................... 30
1.5.6.1 Variáveis ........................................................................................................... 30
1.5.6.2 Indicadores ........................................................................................................ 30
1.5.7 Análise das Informações ...................................................................................... 31
1.5.8 As Conclusões ...................................................................................................... 32
2 TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS .................................................................... 35
3 ESTRUTURA FÍSICA DO TRABALHO CIENTÍFICO .............................................. 36
3.1 Formas de apresentação gráfica geral ..................................................................... 36
3.1.1 Formato e impressão ............................................................................................ 37
3.1.2 Margens .............................................................................................................. 37
3.1.3 Formatação do Texto ........................................................................................... 37
3.1.4 Espaçamentos ...................................................................................................... 38
3.1.5 Alinhamento ......................................................................................................... 38
3.2 Paginação .................................................................................................................. 39
3.2.1 Numeração de figuras, equações, tabelas e quadro................................................39
3.2.2 Numeração de figuras, equações, tabelas e quadro .............................................. 39
3.3 Tabelas, figuras e quadros ........................................................................................ 41
3.3.1 Exemplos de Tabelas e Quadros ........................................................................... 41
3.3.2 Exemplos de Figura ............................................................................................. 43
3.3.3 Exemplo de Equações........................................................................................... 44
3.4 Notas de rodapé ........................................................................................................ 44
3.5 Citações ..................................................................................................................... 44
3.6 Referências ................................................................................................................ 48
4 MODELO DE ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA ..................................... 52
5 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) .................... 56
6 ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO .................................................................. 77
7 ESTRUTURA DO RELATÓRIO................................................................................... 80
APÊNDICE ........................................................................................................................ 82
REFERÊNCIAS......................................................................................................................81
7

INTRODUÇÃO

Este manual tem por objetivo apresentar aos alunos normas técnicas para escrita e
formatação de projetos, relatórios de teórico prático e trabalhos de conclusão de curso (TCC)
do Centro Universitário IDEAU (UNIDEAU). Para a construção deste manual, foram
consideradas as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), bem
como, sugestões e adequações de orientadores com experiência na metodologia da escrita e
produção científica.
A comissão responsável pela elaboração do presente manual preocupou-se em
esclarecer as principais dúvidas apresentadas pelos alunos na escrita e apresentação de trabalhos
acadêmicos, oferecendo assim informações práticas, claras e objetivas dentro das metodologias
recomendadas.
O Manual de Normas Técnicas e Científicas é o documento oficial de formatação
institucional da IDEAU, sendo apresentados aqui a estruturação de documentos como: Artigo
Científico, Trabalho de Conclusão de Curso e Relatórios Técnicos-Científicos.
8

1 A PESQUISA CIENTÍFICA: CONCEITOS, TIPOS, ETAPAS, MÉTODOS E


TÉCNICAS

1.1 Conceitos Base

Método, do grego methodos; met'hodos significa “caminho para chegar a um fim”, é o


caminho em direção a um objetivo; metodologia é o estudo do método - regras e procedimentos
estabelecidos para realizar uma pesquisa. Científica deriva da ciência, que compreende o
conjunto de conhecimentos precisos e metodicamente ordenados em relação a determinado
domínio do saber.
Metodologia científica, portanto, é o estudo sistemático e lógico dos métodos
empregados nas ciências, seus fundamentos, sua validade e sua relação com as teorias
científicas. Em geral, o método científico compreende basicamente um conjunto de dados
iniciais e um sistema de operações ordenadas adequado para a formulação de conclusões, de
acordo com certos objetivos predeterminados (TARTUCE, 2006).
A realidade cotidiana é um conhecimento popular ou empírico, enquanto o estudo
aprofundado e metódico da realidade enquadra-se no conhecimento científico. O
questionamento do mundo e do homem quanto à origem, liberdade ou destino, remete ao
conhecimento filosófico.

1.1.1 O que é pesquisa?

Pesquisar é buscar ou procurar resposta para alguma coisa. As razões que levam à
realização de uma pesquisa científica podem ser agrupadas em razões intelectuais (desejo de
conhecer pela própria satisfação de conhecer) e razões práticas (desejo de conhecer com vistas
a fazer algo de maneira mais eficaz), desse modo a pesquisa pode ser definida como

o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas


aos problemas que são propostos. A pesquisa desenvolve-se por um processo
constituído de várias fases, desde a formulação do problema até a apresentação e
discussão dos resultados (GIL, 2007, p. 17).

Para se fazer uma pesquisa científica, não basta o desejo do pesquisador em realizá-la;
é fundamental ter o conhecimento do assunto a ser pesquisado, além de recursos humanos,
materiais e financeiros.
9

1.1.2 O que é metodologia?

Significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer uma pesquisa
científica. É importante salientar a diferença entre metodologia e métodos. A metodologia se
interessa pela validade do caminho escolhido para se chegar ao fim proposto pela pesquisa;
portanto, não deve ser confundida com o conteúdo (teoria) nem com os procedimentos (métodos
e técnicas). (FONSECA, 2002).
A metodologia vai além da descrição dos procedimentos (métodos e técnicas a serem
utilizados na pesquisa), indicando a escolha teórica realizada pelo pesquisador para abordar o
objeto de estudo. Embora não sejam a mesma coisa, teoria e método são dois termos
inseparáveis, “devendo ser tratados de maneira integrada e apropriada quando se escolhe um
tema, um objeto, ou um problema de investigação” (MINAYO, 2007, p. 44).

1.1.3 O que é conhecimento?

O homem é, por natureza, um animal curioso. Fonseca (2002, p. 10), traz que desde o
nascimento ele interage com a natureza e os objetos à sua volta, interpretando o universo a partir
das referências sociais e culturais do meio em que vive. Apropria-se do conhecimento através
das sensações, que os outros e os fenômenos lhe transmitem. O conhecimento humano pode ser
classificado de popular (senso comum), teológico, mítico, filosófico e científico.

1.1.4 O que é senso comum?

O senso comum, segundo Fonseca (2002, p. 10), surge da necessidade de resolver


problemas imediatos. A nossa vida desenvolve-se em torno do senso comum, ele surge
instintivo, espontâneo. O senso comum varia de acordo com o conhecimento relativo da maioria
dos sujeitos num determinado momento histórico. Um dos exemplos de senso comum mais
conhecido foi o de considerar que a Terra era o centro do Universo e que o Sol girava em torno
dela. Galileu ao afirmar que era a Terra que girava em volta do Sol quase foi queimado pela
Inquisição.

1.1.5 O que é conhecimento científico?

O conhecimento científico é produzido pela investigação científica, através de seus


métodos. Resultante do aprimoramento do senso comum, o conhecimento científico tem sua
10

origem nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica. É um


conhecimento objetivo, metódico, passível de demonstração e comprovação. Apesar disso, o
conhecimento científico apresenta um caráter provisório, uma vez que pode ser continuamente
testado, enriquecido e reformulado. (FONSECA, 2002).

1.1.6 O que é ciência?

Para Fonseca (2002), ciência é o saber produzido através do raciocínio lógico associado
à experimentação prática. Caracteriza-se por um conjunto de modelos de observação,
identificação, descrição, investigação experimental e explanação teórica de fenômenos.
O objetivo básico da ciência não é o de descobrir verdades ou de se constituir como uma
compreensão plena da realidade, mas fornecer um conhecimento provisório, que facilite a
interação com o mundo, possibilitando previsões confiáveis sobre acontecimentos futuros e
indicar mecanismos de controle que possibilitem uma intervenção sobre eles.
Desse modo, a ciência adquiriu alto poder em relação ao conhecimento produzido e
mantém uma posição privilegiada em relação aos demais conhecimentos (o do senso comum,
por exemplo).

1.2 O Conhecimento

Conhecimento pode ser definido como sendo a manifestação da consciência de


conhecer. Ao viver, o ser humano tem experiências progressivas, da dor e do prazer, da fome e
saciedade, do quente e do frio, entre muitas outras. É o conhecimento que se dá pela vivência
circunstancial e estrutural das propriedades necessárias à adaptação, interpretação e assimilação
do meio interior e exterior do ser. (TARTUCE, 2006).
Ocorrem, então, as relações entre sensação, percepção e conhecimento, sendo que a
percepção tem uma função mediadora entre o mundo caótico dos sentidos e o mundo mais ou
menos organizado da atividade cognitiva. É importante frisar que o conhecimento, como
também o ato de conhecer, existe como forma de solução de problemas próprios e comuns à
vida.
A definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que ele consiste de
crença, verdadeira e justificada. Em filosofia, mais especificamente em epistemologia, crença
é um estado mental que pode ser verdadeiro ou falso. Ela representa o elemento subjetivo do
conhecimento. Platão, iniciador da tradição epistemológica, opôs a crença (ou opinião – doxa,
11

em grego) ao conceito de conhecimento (episteme).


Pode-se dizer que são quatro os pontos principais da busca do conhecimento:
- Conhecimento empírico
- Conhecimento filosófico
- Conhecimento científico
- Conhecimento teológico

1.2.1 Conhecimento empírico

É o conhecimento que adquirimos no cotidiano, por meio de nossas experiências. É


construído por meio de tentativas e erros num agrupamento de ideias. É caracterizado pelo
senso comum, pela forma espontânea e direta de entendermos. Ocorre por meio do
relacionamento diário do homem com as coisas. Não há a intenção e a preocupação de atingir
o que o objeto contém além das aparências. (TARTUCE, 2006).

1.2.2 Conhecimento filosófico

A palavra filosofia é composta, em grego, de philos, “amigo”, e sophia, “sabedoria”. A


Filosofia é a fonte de todas as áreas do conhecimento humano, e todas as ciências não só
dependem dela, como nela se incluem. É a ciência das primeiras causas e princípios. A Filosofia
é destituída de objeto particular, mas assume o papel orientador de cada ciência na solução de
problemas universais. (TARTUCE, 2006).
O Conhecimento Filosófico procura conhecer as causas reais dos fenômenos, não as
causas próximas como as ciências particulares. Busca conhecer, também, as causas profundas
e remotas de todas as coisas e, para elas, respostas. Desta forma, o conhecimento filosófico é
fruto do raciocínio e da reflexão humana.

1.2.3 Conhecimento teológico

É o conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem,
ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.
Exemplos: acreditar que alguém foi curado por um milagre; acreditar em Deus; acreditar em
reencarnação; acreditar em espírito, etc. O conhecimento teológico, ou místico, é fundamentado
exclusivamente na fé humana e desprovido de método. Resulta do acúmulo de revelações
12

transmitidas oralmente ou por inscrições imutáveis e procura dar respostas às questões que não
sejam inteligíveis às outras esferas do conhecimento. Exemplos são os textos sagrados, tais
como a Bíblia, o Alcorão (ou Corão, o livro sagrado do islamismo), as Escrituras de Nitiren
Daishonin (monge budista do Japão do século XIII que fundou o budismo Nitiren), entre outros.

1.2.4 Conhecimento científico

O conhecimento científico surge com Galileu Galilei (1564-1642). Os gregos já


distinguiam no século VII a. C. a diferença entre o conhecimento racional (científico, mediado
pela razão) e o conhecimento mítico, inspirado pelos deuses e do qual se fala sem nenhuma
preocupação em relação à prova dos acontecimentos.
O conhecimento científico surge a partir:
- da determinação de um objeto específico de investigação; e
- da explicitação de um método para essa investigação.
A Ciência caracteriza-se como uma forma de conhecimento objetivo, racional,
sistemático, geral, verificável e falível. As áreas da Ciência podem ser classificadas em duas
grandes dimensões:
- puras (o desenvolvimento de teorias) e aplicadas (a aplicação de teorias às
necessidades humanas); ou
- naturais (o estudo do mundo natural) e sociais (o estudo do comportamento humano e
da sociedade).
Minayo & Minayo-Gómez (2003, p.118) fazem três considerações importantes:

1) Não há nenhum método melhor do que o outro, o método, “caminho do pensamento”, ou


seja, o bom método será sempre aquele capaz de conduzir o investigador a alcançar as respostas
para suas perguntas, ou dizendo de outra forma, a desenvolver seu objeto, explicá-lo ou
compreendê-lo, dependendo de sua proposta (adequação do método ao problema de pesquisa);
2) Os números (uma das formas explicativas da realidade) são uma linguagem, assim como as
categorias empíricas na abordagem qualitativa o são, e cada abordagem pode ter seu espaço
específico e adequado;
3) Entendendo que a questão central da cientificidade de cada uma delas é de outra ordem [...]
a qualidade, tanto quantitativa quanto qualitativa depende da pertinência, relevância e uso
adequado de todos os instrumentos.
O conhecimento científico se dá à medida que se investiga o que se pode fazer sobre
13

a formulação de problemas, que exigem estudos minuciosos para sua ponderação. Utiliza-se o
conhecimento científico para se conseguir, por intermédio da pesquisa, constatar variáveis. As
variáveis são a presença e/ou ausência de um determinado fenômeno inserido em dada
realidade. Essa constatação se dá para que o estudioso possa dissertar ou agir adequadamente.

1.3 O Método Científico

Tartuce (2006, p. 12) apresenta alguns conceitos importantes para melhor


compreendermos a natureza do método científico:
Os métodos científicos são as formas mais seguras inventadas pelos homens para
controlar o movimento das coisas que cerceiam um fato e montar formas de compreensão
adequada dos fenômenos.
Fatos – acontecem na realidade, independentemente de haver ou não quem os conheça.
Fenômeno – é a percepção que o observador tem do fato.
Pessoas diversas podem observar no mesmo fato fenômenos diferentes, dependendo de
seu paradigma.
Paradigmas – constituem-se em referenciais teóricos que servirão de orientação para a
opção metodológica de investigação. Mesmo que os paradigmas sejam constituídos por
construções teóricas, não há cisão entre a teoria e a prática, ou entre a teoria e a lei científica.
Portanto, um e outro coexistem gerando o que se pode denominar praxiologia.
Método Científico – é a expressão lógica do raciocínio associada à formulação de
argumentos convincentes. Esses argumentos, uma vez apresentados, têm por finalidade
informar, descrever ou persuadir um fato. Para isso o estudioso vai utilizar-se de:
Termos – são palavras, declarações, significações convencionais que se referem a um
objeto.
Conceito – é a representação, expressão e interiorização daquilo que a coisa é
(compreensão da coisa). É a idealização do objeto. O conceito é uma atividade mental que
conduz um conhecimento, tornando não apenas compreensível essa pessoa ou essa coisa, mas
todas as pessoas e coisas da mesma época.
Definição – é a manifestação e apreensão dos elementos contidos no conceito, tratando
de decidir em torno do que se tem dúvida ou do que é ambivalente. Saber utilizar
adequadamente termos, conceitos e definições significa metodologicamente expressar na
Ciência aquilo que o indivíduo sabe e quer transmitir.
14

1.3.1 Tipos de Método

1.3.1.1 Método Dedutivo

René Descartes (1596-1650) apresenta o Método Dedutivo a partir da matemática e de


suas regras de evidência, análise, síntese e enumeração. Esse método parte do geral e, a seguir,
desce para o particular.
O protótipo do raciocínio dedutivo é o silogismo, que, a partir de duas proposições
chamadas premissas, retira uma terceira chamada de conclusão.

Exemplo:
Todo mamífero tem um coração.
Ora, todos os cães são mamíferos.
Logo, todos os cães têm um coração.

No exemplo apresentado, as duas premissas são verdadeiras, portanto a conclusão é


verdadeira. Parte-se de princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis,
possibilitando chegar a conclusões de maneira puramente formal, em virtude de sua lógica.
Este método tem larga aplicação na Matemática e na Física, cujos princípios podem ser
enunciados por leis. Já nas Ciências Sociais seu uso é mais restrito, em virtude da dificuldade
de se obterem argumentos gerais cuja veracidade não possa ser colocada em dúvida (Gil, 1999).

1.3.1.2 Método Indutivo

Para Francis Bacon (1561-1626), o conhecimento científico é o único caminho seguro


para a verdade dos fatos. O conhecimento é fundamentado exclusivamente na experiência, sem
levar em consideração princípios preestabelecidos. O conhecimento científico, para Bacon, tem
por finalidade servir o homem e dar-lhe poder sobre a natureza. Bacon, um dos fundadores do
Método Indutivo, considera:
- as circunstâncias e a frequência com que ocorre determinado fenômeno;
- os casos em que o fenômeno não se verifica;
- os casos em que o fenômeno apresenta intensidade diferente;

Exemplo:
15

Marcos é mortal.
Vagner é mortal.
Adilson é mortal.
Matheus é mortal.
Ora, Marcos, Vagner, Adilson, ... e Matheus são homens.
Logo, (todos) os homens são mortais.

A partir da observação, é possível formular uma hipótese explicativa da causa do


fenômeno. Portanto, por meio da indução chega-se a conclusões que são apenas prováveis.

1.3.1.3 Método Hipotético-Dedutivo

Este método foi definido por Karl Popper, a partir de suas críticas ao método indutivo.
Para ele, o método indutivo não se justifica, pois, o salto indutivo de “alguns” para “todos”
exigiria que a observação de fatos isolados fosse infinita.
O método hipotético-dedutivo pode ser explicado a partir do seguinte esquema:

PROBLEMA – HIPÓTESES – DEDUÇÃO DE CONSEQUÊNCIAS OBSERVADAS


TENTATIVA DE FALSEAMENTO – CORROBORAÇÃO

Quando os conhecimentos disponíveis sobre um determinado assunto são insuficientes


para explicar um fenômeno, surge o problema. Para tentar explicar o problema, são formuladas
hipóteses; destas deduzem-se consequências que deverão ser testadas ou falseadas. Falsear
significa tentar tornar falsas as consequências deduzidas das hipóteses. Enquanto no método
dedutivo se procura confirmar a hipótese, no método hipotético-dedutivo se procuram
evidências empíricas para derrubá-la.
Quando não se consegue derrubar a hipótese, tem-se sua corroboração; segundo Popper,
a hipótese se mostra válida, pois superou todos os testes, porém ela não é definitivamente
confirmada, pois a qualquer momento poderá surgir um fato que a invalide.

1.4 Tipos de Pesquisa

A pesquisa científica é o resultado de um inquérito ou exame minucioso, realizado com


o objetivo de resolver um problema, recorrendo a procedimentos científicos. Investiga-se uma
16

pessoa ou grupo capacitado (sujeito da investigação), abordando um aspecto da realidade


(objeto da investigação), no sentido de comprovar experimentalmente hipóteses (investigação
experimental), ou para descrevê-la (investigação descritiva), ou para explorá-la (investigação
exploratória). (FONSECA, 2002)
Para se desenvolver uma pesquisa, é indispensável selecionar o método de pesquisa a
utilizar. De acordo com as características da pesquisa, poderão ser escolhidas diferentes
modalidades de pesquisa, sendo possível aliar o qualitativo ao quantitativo. Os tipos de pesquisa
se dividem em muitas categorias de acordo com o estudo que se pretende realizar. De maneira
geral, as categorias são: quanto à abordagem, à natureza, aos objetivos e aos procedimentos.

1.4.1 Quanto à Abordagem

1.4.1.1 Pesquisa Qualitativa

A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com
o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc. Os
pesquisadores que adotam a abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que defende um
modelo único de pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua
especificidade, o que pressupõe uma metodologia própria. Assim, os pesquisadores qualitativos
recusam o modelo positivista aplicado ao estudo da vida social, uma vez que o pesquisador não
pode fazer julgamentos nem permitir que seus preconceitos e crenças contaminem a pesquisa
(GOLDENBERG, 1997).
Os pesquisadores que utilizam os métodos qualitativos buscam explicar o porquê das
coisas, exprimindo o que convém ser feito, mas não quantificam os valores e as trocas
simbólicas nem se submetem à prova de fatos, pois os dados analisados são não-métricos
(suscitados e de interação) e se valem de diferentes abordagens. Na pesquisa qualitativa, o
cientista é ao mesmo tempo o sujeito e o objeto de suas pesquisas. O desenvolvimento da
pesquisa é imprevisível. O conhecimento do pesquisador é parcial e limitado. O objetivo da
amostra é produzir informações aprofundadas e ilustrativas: seja ela pequena ou grande, o que
importa é que ela seja capaz de produzir novas informações (DESLAURIERS, 1991).
A pesquisa qualitativa preocupa-se, com aspectos da realidade que não podem ser
quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais. A
pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças,
valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e
17

dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. Aplicada
inicialmente em estudos de Antropologia e Sociologia, como contraponto à pesquisa
quantitativa dominante, tem alargado seu campo de atuação a áreas como a Psicologia e a
Educação. (MINAYO, 2001).
As características da pesquisa qualitativa são: objetivação do fenômeno; hierarquização
das ações de descrever, compreender, explicar, precisão das relações entre o global e o local
em determinado fenômeno; observância das diferenças entre o mundo social e o mundo natural;
respeito ao caráter interativo entre os objetivos buscados pelos investigadores, suas orientações
teóricas e seus dados empíricos; busca de resultados os mais fidedignos possíveis; oposição ao
pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências.
Entretanto, o pesquisador deve estar atento para alguns limites e riscos da pesquisa
qualitativa, tais como: excessiva confiança no investigador como instrumento de coleta de
dados; risco de que a reflexão exaustiva acerca das notas de campo possa representar uma
tentativa de dar conta da totalidade do objeto estudado, além de controlar a influência do
observador sobre o objeto de estudo; falta de detalhes sobre os processos através dos quais as
conclusões foram alcançadas; falta de observância de aspectos diferentes sob enfoques
diferentes; certeza do próprio pesquisador com relação a seus dados; sensação de dominar
profundamente seu objeto de estudo; envolvimento do pesquisador na situação pesquisada, ou
com os sujeitos pesquisados.

1.4.1.2 Pesquisa Quantitativa

Diferentemente da pesquisa qualitativa, os resultados da pesquisa quantitativa podem


ser quantificados. Como as amostras geralmente são grandes e consideradas representativas da
população, os resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda a população
alvo da pesquisa.
A pesquisa quantitativa se centra na objetividade. Influenciada pelo positivismo,
considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos,
recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros.
A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um
fenômeno, as relações entre variáveis, etc. A utilização conjunta da pesquisa qualitativa e
quantitativa permite recolher mais informações do que se poderia conseguir isoladamente.
(FONSECA, 2002).
Na próxima página, Quadro 1, podemos visualizar a comparação dos principais aspectos
18

da pesquisa qualitativa e da pesquisa quantitativa.

Quadro 1 - Comparação dos aspectos da pesquisa qualitativa com os da pesquisa quantitativa.

Fonte: FONSECA, 2002.

A pesquisa quantitativa, que tem suas raízes no pensamento positivista lógico, tende a
enfatizar o raciocínio dedutivo, as regras da lógica e os atributos mensuráveis da experiência
humana. Por outro lado, a pesquisa qualitativa tende a salientar os aspectos dinâmicos,
holísticos e individuais da experiência humana, para apreender a totalidade no contexto
daqueles que estão vivenciando o fenômeno (POLIT, BECKER E HUNGLER, 2004, p. 201).
O Quadro 2 apresenta uma comparação entre o método quantitativo e o método
qualitativo.

Quadro 2 - Comparação entre o método quantitativo e o método qualitativo

Fonte: Elaborado a partir de: POLIT et al., 2004.

1.4.2 Quanto à natureza


19

1.4.2.1 Pesquisa Básica

Objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da Ciência, sem aplicação
prática prevista. Envolve verdades e interesses universais.

1.4.2.2 Pesquisa Aplicada

Objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas


específicos. Envolve verdades e interesses locais.

1.4.3 Quanto aos objetivos

1.4.3.1 Pesquisa Exploratória

Este tipo de pesquisa tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o
problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. A grande maioria dessas
pesquisas envolve: (a) levantamento bibliográfico; (b) entre vistas com pessoas que tiveram
experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que estimulem a
compreensão. Essas pesquisas podem ser classificadas como: pesquisa bibliográfica e estudo
de caso (GIL, 2007).

1.4.3.2 Pesquisa Descritiva

A pesquisa descritiva exige do investigador uma série de informações sobre o que deseja
pesquisar. Esse tipo de estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada
realidade (TRIVIÑOS, 1987). São exemplos de pesquisa descritiva: estudos de caso, análise
documental, pesquisa ex-post-facto. Para Triviños (1987, p. 112), os estudos descritivos podem
ser criticados porque pode existir uma descrição exata dos fenômenos e dos fatos. Estes fogem
da possibilidade de verificação através da observação. Ainda para o autor, às vezes não existe
por parte do investigador um exame crítico das informações, e os resultados podem ser
equivocados; e as técnicas de coleta de dados, como questionários, escalas e entrevistas, podem
ser subjetivas, apenas quantificáveis, gerando imprecisão.

1.4.3.3 Pesquisa Explicativa


20

Este tipo de pesquisa preocupa-se em identificar os fatores que determinam ou que


contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Ou seja, este tipo de pesquisa explica o porquê
das coisas através dos resultados oferecidos. Uma pesquisa explicativa pode ser a continuação
de outra descritiva, posto que a identificação de fatores que determinam um fenômeno exige
que este esteja suficientemente descrito e detalhado. Pesquisas desse tipo podem ser
classificadas como experimentais e ex-postfacto (GIL, 2007).

1.4.4 Quanto aos procedimentos

1.4.4.1 Pesquisa Experimental

O estudo experimental segue um planejamento rigoroso. As etapas de pesquisa iniciam


pela formulação exata do problema e das hipóteses, que delimitam as variáveis precisas e
controladas que atuam no fenômeno estudado (TRIVIÑOS, 1987). Para Gil (2007), a pesquisa
experimental consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que seriam
capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável
produz no objeto. Já Fonseca (2002) traz que a pesquisa experimental seleciona grupos de
assuntos coincidentes, submete-os a tratamentos diferentes, verificando as variáveis estranhas
e checando se as diferenças observadas nas respostas são estatisticamente significativas. O
propósito da pesquisa experimental é apreender as relações de causa e efeito ao eliminar
explicações conflitantes das descobertas realizadas.
A pesquisa experimental pode ser desenvolvida em laboratório (onde o meio ambiente
criado é artificial) ou no campo (onde são criadas as condições de manipulação dos sujeitos nas
próprias organizações, comunidades ou grupos).
Para Fonseca (2002), as duas modalidades de pesquisa mais comuns são:
- pesquisas experimentais apenas com dois grupos homogêneos, denominados
experimental e de controle. Aplicado um estímulo ao grupo experimental, no final
comparam-se os dois grupos para avaliar as alterações.
- pesquisas experimentais antes-depois com um único grupo, definido previamente em
função de suas características e geralmente reduzido.

1.4.4.2 Pesquisa Bibliográfica

A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já


21

analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos e
páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica,
que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém,
pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando
referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos
prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002).
Para Gil (2007, p. 44), os exemplos mais característicos desse tipo de pesquisa são sobre
investigações sobre ideologias ou aquelas que se propõem à análise das diversas posições
acerca de um problema.

1.4.4.3 Pesquisa Documental

A pesquisa documental segue os mesmos caminhos da pesquisa bibliográfica, não sendo


fácil por vezes distingui-las. A pesquisa bibliográfica utiliza fontes constituídas por material já
elaborado, constituído basicamente por livros e artigos científicos localizados em bibliotecas.
Já a pesquisa documental recorre a fontes mais diversificadas e dispersas, sem tratamento
analítico, tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios, documentos oficiais, cartas,
filmes, fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de empresas, vídeos de programas de
televisão, etc. (FONSECA, 2002)

1.4.4.4 Pesquisa de Campo

A pesquisa de campo caracteriza-se pelas investigações em que, além da pesquisa


bibliográfica e/ou documental, se realiza coleta de dados junto a pessoas, com o recurso de
diferentes tipos de pesquisa (pesquisa ex-post-facto, pesquisa-ação, pesquisa participante, etc.)
(FONSECA, 2002).

1.4.4.5 Pesquisa Ex-Post-Facto

A pesquisa ex-post-facto tem por objetivo investigar possíveis relações de causa e efeito
entre um determinado fato identificado pelo pesquisador e um fenômeno que ocorre
posteriormente. A principal característica deste tipo de pesquisa é o fato de os dados serem
coletados após a ocorrência dos eventos. A pesquisa ex-post-facto é utilizada quando há
impossibilidade de aplicação da pesquisa experimental, pelo fato de nem sempre ser possível
22

manipular as variáveis necessárias para o estudo da causa e do seu efeito (FONSECA, 2002).
Como exemplo desse tipo de pesquisa, pode-se citar um estudo sobre a evasão escolar,
quando se tenta analisar suas causas. Num estudo experimental, seria o inverso, tomando-se
primeiramente um grupo de alunos a quem seria dado um determinado tratamento, e
observando-se depois o índice de evasão.

1.4.4.6 Pesquisa de Levantamento

Para Fonseca (2002) este tipo de pesquisa é utilizado em estudos exploratórios e


descritivos, o levantamento pode ser de dois tipos: levantamento de uma amostra ou
levantamento de uma população (também designado censo).
Por exemplo, o Censo populacional constitui uma fonte de informação sobre a situação
de vida da população nos municípios e localidades. Os censos produzem informações
imprescindíveis para a definição de políticas públicas estaduais e municipais e para a tomada
de decisões de investimentos, sejam eles provenientes da iniciativa privada ou de qualquer nível
de governo. Foram recenseados todos os moradores em domicílios particulares (permanentes e
improvisados) e coletivos, na data de referência. Através de pesquisas mensais do comércio, da
indústria e da agricultura, é possível recolher informações sobre o seu desempenho. A coleta de
dados realiza-se em ambos os casos através de questionários ou entrevistas.
Entre as vantagens dos levantamentos, temos o conhecimento direto da realidade,
economia e rapidez, e obtenção de dados agrupados em tabelas que possibilitam uma riqueza
na análise estatística. Os estudos descritivos são os que mais se adéquam aos levantamentos.
Exemplos são os estudos de opiniões e atitudes (GIL, 2007).

1.4.4.7 Pesquisa com Survey

É a pesquisa que busca informação diretamente com um grupo de interesse a respeito


dos dados que se deseja obter. Trata-se de um procedimento útil, especialmente em pesquisas
exploratórias e descritivas (SANTOS, 1999).
A pesquisa com survey pode ser referida como sendo a obtenção de dados ou
informações sobre as características ou as opiniões de determinado grupo de pessoas, indicado
como representante de uma população-alvo, utilizando um questionário como instrumento de
pesquisa (FONSECA, 2002, p. 33). Nesse tipo de pesquisa, o respondente não é identificável,
portanto o sigilo é garantido. São exemplos desse tipo de estudo as pesquisas de opinião sobre
23

determinado atributo, a realização de um mapeamento geológico ou botânico.

1.4.4.8 Estudo de Caso

Esta modalidade de pesquisa é amplamente usada nas ciências biomédicas e sociais. Um


estudo de caso pode ser caracterizado como um estudo de uma entidade bem definida como um
programa, uma instituição, um sistema educativo, uma pessoa, ou uma unidade social. Visa
conhecer em profundidade o como e o porquê de uma determinada situação que se supõe ser
única em muitos aspectos, procurando descobrir o que há nela de mais essencial e característico.
O pesquisador não pretende intervir sobre o objeto a ser estudado, mas revelá-lo tal como ele o
percebe. (GIL, 2007).
O estudo de caso pode decorrer de acordo com uma perspectiva interpretativa, que
procura compreender como é o mundo do ponto de vista dos participantes, ou uma perspectiva
pragmática, que visa simplesmente apresentar uma perspectiva global, tanto quanto possível
completa e coerente, do objeto de estudo do ponto de vista do investigador (FONSECA, 2002).
Para Alves-Mazzotti (2006, p. 640), os exemplos mais comuns para esse tipo de estudo
são os que focalizam apenas uma unidade: um indivíduo (como os casos clínicos descritos por
Freud), um pequeno grupo (como o estudo de Paul Willis sobre um grupo de rapazes da classe
trabalhadora inglesa), uma instituição (como uma escola, um hospital), um programa (como o
Bolsa Família), ou um evento (a eleição do diretor de uma escola).
Ainda segundo a autora, podemos ter também estudos de casos múltiplos, nos quais
vários estudos são conduzidos simultaneamente: vários indivíduos (como, por exemplo,
professores alfabetizadores bem-sucedidos), várias instituições (como, por exemplo, diferentes
escolas que estão desenvolvendo um mesmo projeto).

1.4.4.9 Pesquisa Participante

Este tipo de pesquisa caracteriza-se pelo envolvimento e identificação do pesquisador


com as pessoas investigadas. A pesquisa participante foi criada por Bronislaw Malinowski: para
conhecer os nativos das ilhas Trobriand, ele foi se tornar um deles. Rompendo com a sociedade
ocidental, montava sua tenda nas aldeias que desejava estudar, aprendia suas línguas e
observava sua vida quotidiana (FONSECA, 2002).
Exemplos de aplicação da pesquisa participante são o estabelecimento de programas
públicos ou plataformas políticas e a determinação de ações básicas de grupos de trabalho.
24

1.4.4.10 Pesquisa-Ação

De acordo com Thiollent (1988), a pesquisa ação é um tipo de investigação social com
base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a
resolução de um problema coletivo no qual os pesquisadores e os participantes representativos
da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.
Para Fonseca (2002), a pesquisa-ação pressupõe uma participação planejada do
pesquisador na situação problemática a ser investigada. O processo de pesquisa recorre a uma
metodologia sistemática, no sentido de transformar as realidades observadas, a partir da sua
compreensão, conhecimento e compromisso para a ação dos elementos envolvidos na pesquisa.
O objeto da pesquisa-ação é uma situação social situada em conjunto e não um conjunto de
variáveis isoladas que se poderiam analisar independentemente do resto. Os dados recolhidos
no decurso do trabalho não têm valor significativo em si, interessando enquanto elementos de
um processo de mudança social.
O investigador abandona o papel de observador em proveito de uma atitude participativa
e de uma relação sujeito a sujeito com os outros parceiros. O pesquisador quando participa na
ação traz consigo uma série de conhecimentos que serão o substrato para a realização da sua
análise reflexiva sobre a realidade e os elementos que a integram. A reflexão sobre a prática
implica em modificações no conhecimento do pesquisador. (FONSECA, 2002).
Segundo Gil (2007, p. 55), a pesquisa-ação tem sido alvo de controvérsia devido ao
envolvimento ativo do pesquisador e à ação por parte das pessoas ou grupos envolvidos no
problema. Apesar das críticas, essa modalidade de pesquisa tem sido usada por pesquisadores
identificados pelas ideologias reformistas e participativas.

1.4.4.11 Pesquisa Etnográfica

A pesquisa etnográfica pode ser entendida como o estudo de um grupo ou povo. As


características específicas da pesquisa etnográfica são:
- o uso da observação participante, da entrevista intensiva e da análise de documentos;
- a interação entre pesquisador e objeto pesquisado;
- a flexibilidade para modificar os rumos da pesquisa;
- a ênfase no processo, e não nos resultados finais;
- a visão dos sujeitos pesquisados sobre suas experiências;
- a não intervenção do pesquisador sobre o ambiente pesquisado;
25

- variação do período, que pode ser de semanas, de meses e até de anos;


- a coleta dos dados descritivos, transcritos literalmente para a utilização no relatório.
Exemplos desse tipo são as pesquisas realizadas sobre os processos educativos, que
analisam as relações entre escola, professor, aluno e sociedade, com o intuito de conhecer
profundamente os diferentes problemas que sua interação desperta.

1.4.4.12 Pesquisa Etnometodológica

De acordo com Coulon (1995), o termo etnometodologia designa uma corrente da


Sociologia americana, que surgiu na Califórnia no final da década de 1960, tendo como
principal marco fundador a publicação do livro de Harold Garfinkel Studies in
Ethnomethodology (Estudos sobre Etnometodologia). O termo etnometodologia se refere nas
suas raízes gregas às estratégias que as pessoas utilizam cotidianamente para viver.
Tendo essa referência por norte, a pesquisa etnometodológica visa compreender como
as pessoas constroem ou reconstroem a sua realidade social. Para a pesquisa etnometodológica,
fenômenos sociais não determinam de fora a conduta humana. A conduta humana é o resultado
da interação social que se produz continuamente através da sua prática quotidiana. Os seres
humanos são capazes de ativamente definir e articular procedimentos, de acordo com as
circunstâncias e as situações sociais em que estão implicados. A pesquisa etnometodológica
analisa deste modo os procedimentos a que os indivíduos recorrem para concretizar as suas
ações diárias. (FONSECA, 2002).
Para estudar as ações dos sujeitos na vida cotidiana, a pesquisa etnometodológica
baseia-se em uma multiplicidade de instrumentos, entre os quais podemos citar: a observação
direta, a observação participante, entrevistas, estudos de relatórios e documentos
administrativos, gravações em vídeo e áudio.
Assim, a análise etnometodológica esclarece de que maneira as coisas vêm a ser como
são nos grupos sociais, de que maneira cada grupo e cada membro apreende e dá sentido à
realidade e por quais processos intersubjetivos a mediação da linguagem entre os grupos e seus
lugares constrói a realidade social que afirmam (COULON, 1995).

1.5 As etapas da pesquisa

Para o desenvolvimento concreto de uma pesquisa, os três eixos metodológicos (teoria


- problema - método) são realizados ao longo de uma sucessão de operações que podem ser
26

agrupadas em sete etapas. As sete etapas compõem-se dos seguintes elementos: a formulação
da questão inicial; a exploração da questão inicial (por meio de leitura e de coleta de dados
exploratória); a elaboração da problemática; a construção de um modelo de análise; a coleta de
dados; a análise das informações e as conclusões.

1.5.1 A Questão Inicial

De acordo com Quivy & Campenhoudt (1995), a melhor forma de começar um trabalho
de pesquisa consiste em formular um projeto a partir de uma questão inicial. Através desta
questão, o pesquisador tentará expressar o mais precisamente possível o que ele busca conhecer,
elucidar, compreender melhor. A questão inicial servirá de fio condutor da pesquisa. Para
preencher corretamente essa função, a questão inicial deve apresentar qualidades de clareza,
exequibilidade e pertinência.
a) Qualidades de clareza
- Ser precisa
- Ser concisa e unívoca
b) Qualidades de exequibilidade
- Ser realista
c) Qualidades de pertinência
- Ser uma questão verdadeira
- Abordar o que já existe sobre o tema e fundamentar as transformações do novo estudo
sobre o tema
- Ter a intenção de compreensão dos fenômenos estudados

Muitas vezes o pesquisador não dá o devido valor para a questão inicial, pois ou ela lhe
parece evidente, ou ele pensa que, avançando, ele a verá mais claramente. Isso é um engano.
Fazendo o papel de fio condutor da pesquisa, a questão inicial deve ajudar a progredir nas
leituras e na coleta de dados exploratória. Quanto mais esse “guia” for preciso, mais
rapidamente o pesquisador avançará. Ou seja, é trabalhando e (re)trabalhando sua questão
inicial que o pesquisador conseguirá fazer a ruptura com as ideias preconcebidas e com a ilusão
da transparência.
Enfim, existe ainda uma última razão decisiva para efetuar cuidadosamente este
exercício: as hipóteses de trabalho, que constituem os eixos centrais de uma pesquisa, se
apresentam como propostas de respostas à questão inicial (QUIVY & CAMPENHOUDT, 1995,
27

p. 38).

1.5.2 A Exploração do Tema

A exploração do tema consiste em realizar leituras, entrevistas exploratórias e em


utilizar outros métodos complementares de exploração do tema, caso seja necessário e
indispensável.
a) A leitura
Escolha e organização das leituras Constituem critérios de escolha, segundo Quivy &
Campenhoudt (1995, p44): partir da questão inicial; evitar um grande número de textos;
escolher textos de síntese num primeiro momento para, em seguida, procurar textos que não
apresentem somente dados, mas que tenham análise e interpretações; escolher textos que
apresentem abordagens e enfoques diferentes sobre o tema; escolher os locais de busca de
informações e de textos sobre o tema (bibliotecas, Internet...).
b) Como ler
Fazer resumos: colocar em evidência as ideias principais e suas articulações de forma a
tornar clara a unidade de pensamento do autor. A qualidade de um resumo está diretamente
ligada à qualidade da leitura realizada. Fazer resumos dos textos é um trabalho longo. No
decorrer desse trabalho, não se esqueça de sua questão inicial e seja particularmente preciso
quanto às ideias que estão diretamente ligadas a ela. Você não lerá os textos gratuitamente, mas,
sim, para progredir em sua pesquisa.
Tenha sempre em mente seus objetivos. Primeiro, compare os textos, a partir dos pontos
de vista adotados pelos diferentes autores (convergências, divergências e complementaridades),
e dos conteúdos (convergências, divergências e complementaridades). Após, evidencie pistas
de pesquisa interessantes para seu estudo (quais são os textos mais próximos de sua questão
inicial, quais pistas sugerem).
Feito esse trabalho, pare para refletir sobre sua questão inicial. A coleta de informações
exploratórias. A coleta de informações exploratórias pode ser realizada através de entrevistas,
de observações ou de busca de informações/dados em bancos de dados secundários,
documentos, etc.
Tendo sido formulada provisoriamente, a questão inicial necessita ter certa qualidade de
informações sobre o objeto em estudo e encontrar a melhor forma de abordá-lo. Esta é a função
do trabalho exploratório. Este se compõe de duas partes, que podem ser realizadas
paralelamente: a leitura, como vimos acima, e a coleta de informações através de entrevistas,
28

documentos e observações.
As leituras servem primeiramente para nos informarmos das pesquisas já realizadas
sobre o tema e obtermos contribuições para o projeto de pesquisa. Graças a essas leituras, o
pesquisador poderá evidenciar a perspectiva que lhe parece mais pertinente para abordar seu
objeto de estudo. A escolha das leituras requer ser feita em função de critérios precisos: ligações
com a questão inicial, dimensão razoável de leituras, elementos de análise e interpretação,
abordagens diversificadas, tempo consagrado à reflexão pessoal e às trocas de pontos de vista.
Enfim, os resumos corretamente estruturados permitirão tirar ideias essenciais dos
textos estudados e compará-los. As entrevistas e observações completam as leituras. Elas
permitem ao pesquisador tomar consciência dos aspectos da questão que sua própria
experiência e suas leituras não puderam evidenciar. As entrevistas ou observações exploratórias
podem preencher essa função quando não são muito diretivas, pois o objetivo não consiste em
validar as ideias preconcebidas do pesquisador, mas em encontrar outras ideias.
Três tipos de interlocutores são interessantes para desenvolver essas técnicas:
especialistas científicos sobre o tema em estudo, informantes privilegiados e pessoas
diretamente envolvidas. Ao final desta etapa, o pesquisador poderá ser levado a reformular sua
questão inicial de modo que ela leve em conta o trabalho exploratório (QUIVY &
CAMPENHOUDT, 1995, p. 44).
Esta é uma etapa importante da pesquisa, pois, se bem desenvolvida, permitirá que a
próxima etapa, a construção do problema de pesquisa, ou problemática, seja feita com facilidade
e clareza. Uma boa exploração do tema a ser pesquisado conduz quase que naturalmente o
pesquisador à elaboração do problema.

1.5.3 A Problemática

A problemática é a abordagem ou a perspectiva teórica que decidimos adotar para tratar


o problema colocado pela questão inicial. Ela é uma forma de interrogar os objetos estudados.
Construir uma problemática significa responder a questão: como vou abordar tal objeto? A
concepção de uma problemática, segundo Quivy & Campenhoudt (1995, p. 102-3), pode ser
feita em dois momentos:
- Num primeiro momento, fazemos um levantamento das problemáticas possíveis,
evidenciamos suas características e as comparamos. Para isso, utilizamos os resultados
do trabalho exploratório. Com ajuda de referenciais (esquemas inteligíveis, modelos
explicativos) fornecidos pelas aulas ou pelos livros de referência sobre o tema, tentamos
29

elucidar as perspectivas teóricas que estão por trás das diferentes abordagens
encontradas.
- Num segundo momento, escolhemos e explicitamos nossa própria problemática com
conhecimento de causa. Escolher é adotar um quadro teórico que convém e se adapta
ao problema e que temos a capacidade de dominar o suficiente. Para explicitar sua
problemática, redefine-se o melhor possível o objeto da pesquisa, precisando qual o
ângulo em que decidimos abordá-lo e reformulando a questão inicial de forma que ela
se torne a questão central da pesquisa.

1.5.4 A Construção do Modelo de Análise

Uma vez construída a problemática, é preciso partir para a elaboração de um modelo de


análise, ou seja, elaborar as hipóteses ou questões de estudo que surgiram da problemática e
que deverão ser respondidas, ou não, a partir de conceitos, modelos teóricos, etc. De acordo
com Quivy & Campenhoudt (1995, p. 149) o modelo de análise constitui o prolongamento
natural da problemática, articulando de forma operacional os referenciais e as pistas que serão
finalmente escolhidos para guiar o trabalho de coleta de dados e a análise. Ele é composto de
conceitos e hipóteses que estão interligados para formar conjuntamente um quadro de análise
coerente.
Esta é, também, uma etapa importante do processo de elaboração de uma pesquisa, pois,
associada às etapas anteriores, conduzirá quase que naturalmente o pesquisador à etapa seguinte
de elaboração da metodologia de coleta de dados.

1.5.5 A Coleta de Dados

A coleta de dados compreende o conjunto de operações por meio das quais o modelo de
análise é confrontado aos dados coletados. Ao longo dessa etapa, várias informações são,
portanto, coletadas. Elas serão sistematicamente analisadas na etapa posterior.
Conceber essa etapa de coleta de dados deve levar em conta três questões a serem
respondidas: O que coletar? Com quem coletar? Como coletar?
O que coletar? Os dados a serem coletados são aqueles úteis para testar as hipóteses.
Eles são determinados pelas variáveis e pelos indicadores. Podemos chamá-los de dados
pertinentes.
Com quem coletar? Trata-se a seguir de recortar o campo das análises empíricas em um
30

espaço geográfico e social, bem como num espaço de tempo. De acordo com o caso, o
pesquisador poderá estudar a população total ou somente uma amostra representativa
(quantitativamente) ou ilustrativa (qualitativamente) dessa população.
Como coletar? Esta terceira questão refere-se aos instrumentos de coleta de dados
que comporta três operações:
a) Conceber um instrumento capaz de fornecer informações adequadas e necessárias para
b) testar as hipóteses; por exemplo, um questionário ou um roteiro de entrevistas ou de
observações.
c) Testar o instrumento antes de utilizá-lo sistematicamente para se assegurar de seu grau
de adequação e de precisão.
d) Colocá-lo sistematicamente em prática e proceder assim à coleta de dados pertinentes.

1.5.6 Tipos de variáveis e indicadores

1.5.6.1 Variáveis

a) Variável quantitativa: É aquela que é numericamente mensurável; por exemplo, a


idade, a altura, o peso. Estas variáveis ainda se subdividem em:
i) Variável quantitativa contínua: É aquela que assume valores dentro de um
conjunto contínuo, caso típico dos números reais. São exemplos o peso ou a
altura de uma pessoa.
ii) Variável quantitativa discreta: É aquela que assume valores dentro de um
espaço finito ou enumerável, caso típico dos números inteiros. Um exemplo
é o número de filhos de uma pessoa.
b) Variável qualitativa: É aquela que se baseia em qualidades, e não é mensurável
numericamente. Estas variáveis ainda se subdividem em:
i) Variável qualitativa ordinal: É aquela que pode ser colocada em ordem; por
exemplo, a classe social (A, B, C, D ou E) e a variável “peso”, medida em
três níveis (pouco pesado, pesado, muito pesado)
ii) Variável qualitativa nominal: É aquela que não pode ser hierarquizada ou
ordenada, como a cor dos olhos, o local de nascimento.

1.5.6.2 Indicadores
31

Já um indicador é um parâmetro que mede a diferença entre a situação desejada e a


situação atual, ou seja, ele indica o estado atual do ponto medido. É um instrumento de medição
cujos resultados são utilizados nas reuniões de Análise Crítica. O indicador permite quantificar
um processo. Seus índices expressam o grau de aceitação (em porcentagem) de uma
característica. São exemplos de indicadores:
a) Indicador social (por exemplo, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); índices de
b) alfabetização; taxas de mortalidade; etc.)
c) Indicador de sustentabilidade ambiental (emissões atmosféricas; qualidade da água;
efluentes tratados; etc.).
Na coleta de dados, o importante não é somente coletar informações que deem conta
dos conceitos (através dos indicadores), mas também obter essas informações de forma que se
possa aplicar posteriormente o tratamento necessário para testar as hipóteses. Portanto, é
necessário antecipar, ou seja, preocupar-se, desde a concepção do instrumento, com o tipo de
informação que ele irá fornecer e com o tipo de análise que deverá e poderá ser feito
posteriormente. A escolha entre os diferentes métodos de coleta de dados depende das
hipóteses de trabalho e da definição dos dados pertinentes decorrentes da problemática.

1.5.7 Análise das Informações

Segundo Quivy & Campenhoudt (1995, p. 213), o objetivo de uma pesquisa é responder
à questão inicial (etapa 1); para isso, o pesquisador elabora hipóteses ou questões de pesquisa
e desenvolve a coleta de dados necessários.
Uma vez que os dados foram coletados, trata-se de verificar se essas informações correspondem
às hipóteses, ou seja, se os resultados observados correspondem aos resultados esperados pelas
hipóteses ou questões da pesquisa.
Assim, o primeiro passo da análise das informações é a verificação empírica. Mas a
realidade é sempre mais complexa do que as hipóteses e questões elaboradas pelo pesquisador,
e uma coleta de dados rigorosa sempre traz à tona outros elementos ou outras relações não
cogitados inicialmente.
Nesse sentido, a análise das informações tem uma segunda função, a de interpretar os
fatos não cogitados, rever ou afinar as hipóteses, para que, ao final, o pesquisador seja capaz de
propor modificações e pistas de reflexão e de pesquisa para o futuro. Quivy & Campenhoudt
(1995, p. 243) definem a sexta etapa da pesquisa, ou seja, a análise das informações, como a
etapa que faz o tratamento da s informações obtidas pela coleta de dados para apresentá-la de
32

forma a poder comparar os resultados esperados pelas hipóteses.


No cenário de uma análise de dados quantitativos, essa etapa compreende três operações.
A primeira operação consiste em descrever os dados. Isso remete, por um lado, a
apresentá-los (agregados ou não) sob a forma requerida pelas variáveis implicadas nas hipóteses
e, por outro lado, de apresentá-los de forma que as características dessas variáveis sejam
evidenciadas pela descrição.
A segunda operação consiste em mensurar as relações entre as variáveis, da maneira
como essas relações foram previstas pelas hipóteses.
A terceira operação consiste em comparar as relações observadas com as relações
teoricamente esperadas pela hipótese e mensurar o distanciamento entre elas. Se o
distanciamento é nulo ou muito pequeno, pode-se concluir que a hipótese está confirmada; caso
contrário, será preciso examinar de onde provém esse distanciamento e tirar as conclusões
apropriadas.
Os principais métodos de análise das informações são a análise estatística dos dados
(método quantitativo) e a análise de conteúdo (método qualitativo). No desenvolvimento da
análise, Quivy & Campenhoudt (1995, p. 222) enfatizam que “cada hipótese elaborada na fase
de construção expressa as relações que pensamos serem corretas e que devem ser confirmadas
pela coleta de dados”. Os resultados encontrados são os que resultam das operações
precedentes. É comparando os resultados encontrados com os resultados esperados pela
hipótese que poderemos tirar as conclusões.
Se houver divergência entre os resultados observados e os resultados esperados, será
necessário examinar de onde provém esse distanciamento e em que a realidade é diferente do
que se presumia no início, elaborando novas hipóteses e, a partir de uma nova análise dos dados
disponíveis, examinar em que medida elas se confirmam.
Nesse caso, será necessário completar a coleta de dados. Essa interação entre a análise,
as hipóteses e a coleta de dados é representada na Figura 4, abaixo, pelas duas flechas de
retroação, ou seja, a análise das informações vai invariavelmente remete-nos a verificar (ou ao
menos a refletir sobre) a construção do modelo de análise (sua pertinência e coerência) e,
igualmente, a coleta de dados (pertinência e rigor).

1.5.8 As Conclusões

Conforme Quivy & Campenhoudt (1995, p. 247-53), a conclusão de um trabalho de


pesquisa comporta três partes:
33

a) Síntese das grandes linhas da pesquisa

Preparar a produção do texto, que deve apresentar a questão da pesquisa, ou seja, a


questão inicial em sua formulação final; apresentar as principais características do modelo de
análise, particularmente as hipóteses; apresentar o campo de coleta de dados, os métodos
escolhidos e a coleta de informações realizada; comparar os resultados esperados pela hipótese
com os resultados obtidos, bem como fazer uma breve descrição das principais distâncias
encontradas entre ambos.

b) Novos aportes do conhecimento produzido

Que são de dois tipos: primeiro, os novos conhecimentos relativos ao objeto de análise,
são aqueles que podemos evidenciar respondendo a duas questões: O que sei a mais sobre o
objeto de análise? O que sei além do objeto de análise? Quanto mais o pesquisador se distanciar
das ideias preconcebidas do conhecimento corrente e se preocupar com sua problemática, mais
terá chances de que o novo conhecimento produzido, relativo ao objeto de estudo, traga
contribuições. E, segundo, os novos conhecimentos teóricos para aprofundar o conhecimento
sobre um domínio concreto da realidade, o pesquisador definiu uma problemática e elaborou
um modelo de análise composto de conceitos e de hipóteses. Ao longo de seu trabalho, não
somente esse domínio concreto foi explicitado, como também a pertinência da problemática e
do modelo de análise foi testada. Assim, um trabalho de pesquisa deve permitir igualmente a
avaliação da problemática e do modelo de análise. Não se trata, para o pesquisador iniciante,
de fazer grandes descobertas teóricas inéditas e de grande interesse para a comunidade
científica, mas, sim, de ele próprio descobrir novas perspectivas teóricas, mesmo que elas sejam
amplamente conhecidas.

c) Perspectivas práticas

Todo pesquisador deseja que seu trabalho sirva para alguma coisa. O problema é que
as conclusões de uma pesquisa conduzem raramente a uma aplicação prática clara e
indiscutível. Trata-se de consequências práticas que certos elementos de análise implicam
claramente? Se sim, por quais elementos de análise e em que a implicação é indiscutível? Trata-
se mais de pistas de ação que as análises sugerem, sem induzi-las de forma automática e
incontestável?
34

Na Figura 1, segue um esquema com um resumo geral das etapas demonstradas acima

Figura 1 - Esquema das Etapas da Pesquisa

Fonte: Traduzido de QUIVY & CAMPENHOUDT, 1995, p. 16


35

2 TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Os trabalhos científicos, resultantes de pesquisa, são definidos pela ABNT-NBR 14724


em sua última versão (2011), como:

a) Monografia: trata-se de um estudo que versa sobre um assunto/tema, seguindo uma


metodologia. É mais um trabalho de assimilação de conteúdos e de prática de iniciação na
reflexão científica. Sugere-se que a monografia não exceda oitenta páginas;
b) Dissertação: é um documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou
exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado, com o objetivo de reunir,
analisar e interpretar informações, de forma que evidencie o conhecimento de literatura
existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. Sugere-se que esse
tipo de trabalho não ultrapasse o número de cento e cinquenta páginas;
c) Tese: é um documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição
de um estudo científico de tema único bem delimitado, elaborado com base em investigação
original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. Aconselha-se
que o número máximo de páginas não ultrapasse trezentas;
d) Artigo científico: "parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute
ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas de conhecimento". (ABNT,
2003a, p. 2);
e) Trabalhos acadêmicos ou similares: documento que representa o resultado de estudo,
devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado
da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser
feito sob a coordenação de um orientador;
f) Resenha: pode ser crítica ou científica e informativa. A chamada resenha crítica ou científica
requer um conhecimento aprofundado da obra/autor e da temática por ela abordada por parte
do resenhista. A resenha informativa é um breve comentário geral da obra, sobre o autor e para
quem ela é indicada. Geralmente, tal resenha é usada pelas editoras ou periódicos de divulgação;
g) Resumo informativo: “informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões
do documento [...]” (ABNT, 2003, p. 1).
h) Trabalho de conclusão de curso (TCC): documento que apresenta o resultado de estudo,
devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado
da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa, e outros ministrados.
Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.
36

3 ESTRUTURA FÍSICA DO TRABALHO CIENTÍFICO

A estrutura física de um trabalho científico compreende a parte externa e a interna. Com


a finalidade de orientar os usuários, a disposição de elementos é dada na Figura 2. Todos os
itens “opcionais” quando constantes no trabalho, tornam-se “obrigatórios”.

Figura 2: Estrutura física de trabalhos científicos:

Fonte: Adaptado de ABNT NBR 14724:2011

3.1 Formas de apresentação gráfica geral

Quanto às formas de apresentação gráfica, este material adota as recomendações da NBR 14724
(ABNT, 2011), a seguir descritas.
37

3.1.1 Formato e impressão

Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21,0 x 29,7 cm),
digitados em cor preta (com exceção das ilustrações, que podem ser coloridas).

3.1.2 Margens

3cm

a) Esquerda: 3cm;
b) Direita: 2cm;
3cm 2cm
c) Superior: 3cm;
d) Inferior: 2cm.

2cm

3.1.3 Formatação do Texto

a) Fonte: Times New Roman ou Arial;


b) Tamanho: 12, exceto para citações diretas longas e notas de rodapé;
c) Títulos:12, negrito, maiúsculas;
d) Legendas de tabelas e ilustrações (informações adicionais ou explicativas e fonte de
origem da tabela ou ilustração): tamanho 10;
e) Citações diretas longas (mais de três linhas): tamanho 10; espaçamento simples, recuo
de 4 cm;
f) Notas de rodapé: tamanho 10;
g) Títulos e/ou capítulos (seção primária) e títulos sem indicativos numéricos: tamanho 12,
negrito, letras maiúsculas;
h) Títulos das seções secundárias, anexos e apêndices: tamanho 12, negrito, letras
minúsculas, exceto a primeira letra, que deve estar em maiúscula;
i) Títulos das seções terciárias: seguem as regras da seção secundária, porém são
apresentadas em itálico;
j) Títulos das seções sucessivas: seguem as regras da seção secundária, porém não são
apresentadas em itálico;
k) Títulos tabelas e ilustrações: tamanho 10, sem negrito, letras minúsculas, exceto a
38

primeira letra, que deve estar em maiúsculas.

3.1.4 Espaçamentos

a) Entre linhas 1,5. Entre Parágrafos 0 pt antes e 0 pt depois - exceto para citações diretas
longas e notas de rodapé;
b) Citações diretas longas, notas de rodapé e resumos: espaço simples;
c) Títulos das seções e subseções: devem ser separados do texto que os precede e que os
sucede por um espaço 1,5: uma linha em branco.
d) Referências: espaço simples dentro da mesma referência e uma linha em branco com
espaço simples entre uma e outra;
e) Ilustrações e tabelas: devem ser separadas do texto que as precede e que as sucede por
um espaço 1,5 (uma linha em branco); do título até a tabela/ilustração: um espaço 1,5;
até a fonte: um espaço simples;
f) Legendas e fontes de tabelas/ilustrações com duas linhas ou mais: espaço simples;
g) Títulos de tabelas e ilustrações: quando o título ocupar mais de uma linha, a entrelinha
deve ser simples.

3.1.5 Alinhamento

a) Texto: justificado;
b) Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm;
c) Recuo de parágrafo para citação direta longa: 4 cm, partindo da margem esquerda; entre
o texto e a citação espaçamento de 1,5 (uma linha em branco);
d) Títulos das partes e/ou capítulos (seção primária): alinhados à esquerda;
e) Títulos sem indicativos numéricos no TCC (introdução, erratas, resumo, listas, sumário,
referências, conclusão, etc.): centralizados;
f) Títulos das seções secundárias: à esquerda
g) Títulos das subseções: à esquerda, parágrafo 1,25
h) Títulos das tabelas, ilustrações, anexos e apêndices: à esquerda, com parágrafo
justificado;
i) Legendas (fontes e notas) de tabelas e ilustrações: centralizada;
j) Tabelas e ilustrações: centralizadas na página. Conforme exemplo/ modelo na página a
seguir.
39

Centralizado Justificado

A esquerda A direita

3.2 Paginação

A NBR 14724:2011, enfatiza que as folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas,
mas não numeradas. Todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas
sequencialmente. A numeração deve aparecer somente a partir da introdução, no canto superior
direito da folha.
Ainda de acordo com esta normativa, quando o trabalho for digitado em anverso e
reverso, a numeração das páginas deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior
direito; e no reverso, no canto superior esquerdo.
No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma
única sequência de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao último volume. Havendo
apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser numeradas de maneira contínua e sua
paginação deve dar seguimento à do texto principal.

3.2.1 Numeração de figuras, equações, tabelas e quadro

A alínea é um tipo de estruturação da linguagem escrita que indica a divisão de um tema


ou assunto, enumerando os tópicos ou subtópicos de um texto. É representada por letras
minúsculas ordenadas alfabeticamente ou por números por ordem crescente.
Deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções
primárias no TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC (partes e capítulos), por
serem as principais divisões do texto, deverão iniciar em folha nova.
A NBR 6024 (2003b, p. 2) recomenda que a numeração progressiva seja limitada até a
seção quinária e que não sejam utilizados ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após
o número.
40

Exemplo:

Primeira Letra As seções restantes, Primeira Letra


Maiúscula, negrito maiúscula, sem negrito. Terceira
seção em itálico

Maiúscula, negrito

SEÇÃO Seção Seção Seção Seção


PRIMÁRIA secundária terciária quaternária Quinária
1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1
2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1
3 3.1 3.1.1 3.1.1.1 3.1.1.1.1

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 6024:2003), define-


se:
a) Alínea: Cada uma das subdivisões de um documento, indicada por uma letra minúscula e
seguida de parênteses.
A disposição gráfica das alíneas obedece às seguintes regras:
- o trecho final do texto correspondente, anterior às alíneas, termina em dois pontos;
- as alíneas são ordenadas alfabeticamente;
- as letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda;
- o texto da alínea começa por letra minúscula e termina em ponto-e-vírgula, exceto a última
que termina em ponto; e, nos casos em que se seguem subalíneas, estas terminam em
vírgula;
- a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam sob a primeira letra do texto
da própria alínea.
b) Indicativo de seção: Número que antecede cada seção do documento. Deve ser alinhado na
margem esquerda, precedendo o título, separado por uma linha em branco do texto, antes e
depois.
- Seção: Parte em que se divide o texto de um documento. Contém as matérias
consideradas afins na exposição ordenada do assunto.

3.2.2 Numeração de figuras, equações, tabelas e quadros


41

A numeração de figuras, equações, tabelas e quadros deve ser feita com algarismos
arábicos, de modo crescente, fonte tamanho 12, podendo ser subordinada ou não a capítulos ou
seções do documento (por exemplo, Tabela 1 ou Tabela 1.1). Devem ser separadas do título por
travessão (IBGE, 1993, p. 12-13).
No caso de trabalhos elaborados na forma de artigos científicos, a numeração será
independente do trabalho no todo, ou seja, cada artigo terá numeração própria.

3.3 Tabelas, figuras e quadros

A diferença entre tabela e quadro é que tabelas são abertas nas laterais e quadros são
fechados, em relação a formatação seguem as mesmas indicações. As tabelas devem ser
simples, sendo preferível distribuir as informações em diversas tabelas a concentrá-las em uma
só, muito extensa. Sob o termo “Figura”, compreendem-se todas as ilustrações, tais como
gráficos, fotografias, esquemas, mapas e desenhos diversos.
As tabelas e figuras, numeradas em série independente, com algarismos arábicos, devem
ficar tão próximas quanto possível da parte do texto onde foram pela primeira vez citadas. No
texto, mencionar o número da tabela ou figura, como por exemplo: “Na Tabela 1…. Na Figura
1” ou “As produções obtidas (Tabela 1 e Figura 1) ”, e evite citações como “na Tabela ou Figura
acima”, “na Tabela ou Figura abaixo”, pois nem sempre é possível, na impressão do trabalho,
colocar as tabelas e/ou figuras no local desejado pelo autor. O título do elemento gráfico deve
acompanhar sua legenda, não podendo estar em páginas separadas.
No texto, as palavras Tabela e Figura deverão ser escritas apenas com a letra T e F em
maiúscula, respectivamente. As tabelas e figuras devem ser, tanto quanto possível,
autoexplicativas, incluindo todas as unidades de medida empregadas, data e fonte de dados, se
for o caso.
O título, claro e descritivo, deve aparecer NA PARTE SUPERIOR, para todos os
elementos gráficos. O título deve ser antecedido pela palavra “Tabela” ou “Figura”, seguida
pelo número arábico correspondente e hífen. O espaçamento entre linhas do título simples, com
alinhamento à esquerda do início da Tabela ou Figura. Tamanho da letra 10. Na parte
INFERIOR deve vir a fonte.

3.3.1 Exemplos de Tabelas e Quadros

Para a confecção de quadros ou tabelas pode ser utilizado o espaçamento entre linhas
42

variando de 1,0 a 1,5. O tamanho da letra, se necessário, pode ser fonte 10, desde que não
comprometa a perfeita visualização dos dados. Essa norma vale também para as tabelas e
figuras apresentadas nos Apêndices ou Anexos. Para a comparação de médias utilizando letras,
utilizar as letras minúsculas para a comparação das médias na coluna, e maiúsculas para
comparação na linha. A fonte de materiais produzidos pelos autores deve coincidir com o
restante do texto.

Exemplos:

Tabela 1 - Distribuição dos rendimentos da população economicamente ativa com rendimentos –


Anos selecionados (1960/1970/1980), Brasil.
Percentuais 1960 1970 1980
% do total % do total % do
total
Os 20% mais pobres 3,9 3,4 2,8
Os 50% mais pobres 17,4 14,9 12,6
Os 10% mais pobres 39,6 46,7 50,9
Os 5% mais ricos 28,3 34,1 37,9
Os 1% mais ricos 11,9 14,7 16,9
Fonte: Censos Demográficos de 1960, 1970 e 1980.
Nota: a participação percentual refere-se ao total dos rendimentos obtidos pela PEA.

Quadro 1: Classificação das zoonoses segundo o sentido da transmissão


Classificação Definição Exemplo
Antropozoonoses: Agentes de doenças que são Raiva.
perpetuados pela transmissão
entre animais, porém que
podem eventualmente
acometer seres humanos.

Zooanthroponoses: Agentes de doenças que são Tuberculose em animais pelo


perpetuados pela transmissão Mycobacterium tuberculosis,
entre seres humanos porém bacilo do tipo humano.
que podem eventualmente
acometer animais.

Amphixenosis: Agentes de doenças que se Estafilococose


transmitem com igual
intensidade entre animais,
entre os seres humanos e
também entre animais e seres
humanos.
Fonte: http://www.praiagrande.sp.gov.br
43

3.3.2 Exemplos de Figura

Figura 3: Visita Técnica do curso de Fisioterapia

Fonte: Turma do 5º semestre. 2022. UNIDEAU, Getúlio Vargas, RS.

Figura 4: Concentração de Nitrogênio Kjeldahl por semanas


x

Fonte: Baú, S. R. C., 2019.

Note que os eixos x e y possuem uma linha sólida, a fonte coincide com a utilizada em
todo o restante do material. Se for necessário imprimir este trabalho em preto e branco ainda
pode-se compreender os resultados devido ao uso de figuras geométricas para diferenciar as
análises. Não há necessidade das linhas de fundo do Gráfico, porém, se optar por apresentar as
linhas, faça de maneira quase incolor para que não prejudique a apresentação dos resultados.
44

3.3.3 Exemplo de Equações

√−4. 𝑎. 𝑐
−𝑏2 ±
2. 𝑎
Equação 01: Fórmula de Bhaskara

Onde:
a= Definições das variáveis
b= Definições das variáveis
c= Definições das variáveis

3.4 Notas de rodapé

As notas de rodapé têm a função de informar dados que não possam ser incluídos no
texto, como: as fontes de origem do documento, complementação de ideias, comentários,
esclarecimentos, explanações e traduções.
As notas devem seguir a mesma letra do texto, mas com tamanho 10 e espaço simples.

3.5 Citações

São menções, no texto, de informações extraídas de outras fontes, de forma direta ou


indireta (síntese das ideias). As citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé e
devem estar de acordo com o previsto na NBR 10520:2 de 2012:
Pode-se analisar a seguir a representação das citações conforme normativa. Utiliza-se o
sistema “Autor-data” que consiste na indicação da fonte por autoria e data. A lista de referências
é organizada por ordem alfabética de autor. Orienta-se que seja utilizada a NBR 6023 e NBR
10520 para elaboração de citações e referências.

a) Citação direta curta (até três linhas)

É a cópia literal de um trecho. Até três linhas devem estar entre aspas duplas. As aspas
simples são utilizadas para indicar algum grifo no interior da citação. O sobrenome do autor
dentro do parêntese é com letras maiúsculas, fora, só a primeira letra maiúscula. Ano da obra e
número da página são obrigatórios.
Alguns exemplos:

Citação de um só autor
45

Segundo Miranda (2006, p. 7) “o Brasil está em um momento, no qual a democratização


do acesso e permanência na universidade de grupos socialmente desfavorecidos está obtendo
maior espaço”.
OU
É possível afirmar que “o Brasil está em um momento, no qual a democratização do
acesso e permanência na universidade de grupos socialmente desfavorecidos está obtendo
maior espaço”. (MIRANDA, 2006, p. 7).

Citação de 2 ou 3 autores

Segundo Almeida e Passini (1989, p. 22), “ para que o aluno consiga dar significado aos
significantes deve viver o papel de codificador, antes de ser decodificador”.
OU
Ou seja, “ para que o aluno consiga dar significado aos significantes deve viver o papel
de codificador, antes de ser decodificador” (ALMEIDA; PASSINI, 1989, p. 22).

Citação de mais de 3 autores

Segundo Silva et al. (2011, p. 46), “A vivência do lúdico é imprescindível em termos


de participação cultural crítica e, principalmente, criativa”.
OU
Percebe-se que: “A vivência do lúdico é imprescindível em termos de participação
cultural crítica e, principalmente, criativa”. (SILVA et al., 2011, p. 46).

b) Citação direta longa (com mais de três linhas)

As transcrições de texto com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de
4cm da margem esquerda, tamanho 10, sem aspas e com espaçamento entre linhas simples

Exemplo:
Ao considerar os processos de ensino e aprendizagem discutidos com mais intensidade
na contemporaneidade, pode-se conceber que a educação passa por um momento de
transformação, que de acordo com Moran (2017, p. 37),
46

O que constatamos, cada vez mais, é que a aprendizagem por meio da transmissão é
importante, mas a aprendizagem por questionamento e experimentação é mais
relevante para uma compreensão mais ampla e profunda. Nos últimos anos, tem
havido uma ênfase em combinar metodologias ativas em contextos híbridos, que
unam as vantagens das metodologias indutivas e das metodologias dedutivas.

OU
O que constatamos, cada vez mais, é que a aprendizagem por meio da transmissão é
importante, mas a aprendizagem por questionamento e experimentação é mais
relevante para uma compreensão mais ampla e profunda. Nos últimos anos, tem
havido uma ênfase em combinar metodologias ativas em contextos híbridos, que
unam as vantagens das metodologias indutivas e das metodologias dedutivas.
(MORAN, 2017, p. 37).

c) Citação indireta

Apresenta a ideia de outros autores utilizando suas próprias palavras (indicar apenas
autor e ano, sem o número da página).

Anastasiou e Pimenta (2002) sustentam a importância do estágio no processo de


formação dos futuros profissionais, pois é na prática que a teoria pode ser compreendida na sua
essência e esta se intencionaliza pela teoria.

OU

A importância do estágio no processo de formação dos futuros profissionais é enfatizada


pela prática, em que a teoria pode ser compreendida na sua essência e se torna intencionalizada.
(ANASTASIOU e PIMENTA, 2002).

d) Citação da citação

Quando o autor que estou utilizando cita um trecho de outro autor, e quero utilizar essa
passagem no meu trabalho, utilizo a palavra apud, que não fica em itálico. Evitar o uso do apud,
busque as fontes primárias. Se caso não encontrar, pode utilizar.

Exemplo:
“um dos principais defeitos da psicologia tradicional é a separação entre os aspectos
intelectuais, de um lado, e os volitivos e afetivos, de outro, propondo a consideração da unidade
entre esses processos” (VYGOTSKY, 1989 apud TAILLE, 2000, p. 76).
47

OU
Para Vygotsky (1989 apud TAILLE, 2000, p. 76), “um dos principais defeitos da psicologia
tradicional é a separação entre os aspectos intelectuais, de um lado, e os volitivos e afetivos, de
outro, propondo a consideração da unidade entre esses processos”.

● Vygotsky é citado por Taille. Taille é o autor do texto que você tem em mãos (está
consultando) e precisa indicá-lo na lista de referências.

e) Citação de documentos diferentes de mesmo autor e ano

Diferenciar as fontes adicionando letras após o ano, tanto na citação como na lista de
referências.

(VYGOTSKY, 1989a)
(VYGOTSKY, 1989b)

f) Coincidência de sobrenomes

Indicar a primeira letra do nome.


(VARGAS, J., 2001)
(VARGAS, M., 2001)

g) Sobrenomes que indicam parentesco (Júnior, Filho, Neto, Sobrinho)

(PELCZAR JUNIOR, 1996)


(SILVA NETO; FREITAS, 2005)

h) Sem indicação de autoria

Quando não é possível localizar a autoria, iniciar pela primeira palavra do título em
caixa alta, seguido de reticências.
O Objetivo do cargo de pesquisador é desenvolver e realizar projetos de pesquisa de
interesse, relatar resultados alcançados, planejar, orientar e acompanhar projetos e
experimentos. (PESQUISADOR..., 2017).
48

i) Supressões

Para indicação de supressão de trechos, utilizar reticências entre colchetes. Segundo


Castrogiovanni (2002, p.10) o termo designa “a construção de noções básicas de localização,
organização, representação e compreensão da estrutura do espaço [...] que se constitui em um
processo fundamental para a descentração do aluno”, na medida em que facilita a sua leitura
para além do mundo egocêntrico e aperfeiçoa sua inteligência.

j) Interpolações

Quando é inserida uma palavra ou expressão na citação.

Simielli (2005, p. 97) aponta que, em primeiro lugar, é preciso aproveitar-se do interesse
natural da criança pelas imagens “desde as séries iniciais [educação infantil e ensino
fundamental]. Para atingir esse objetivo, devemos oferecer inúmeros recursos visuais,
desenhos, fotos, maquetes, plantas, mapas, imagens de satélites, figuras, tabelas e jogos”, além
de representações feitas por crianças, acostumando o aluno à linguagem visual.

k) Destaques

Quando o pesquisador realiza um destaque na citação, acrescentar a expressão “grifo


nosso” na indicação de autoria:

“A primeira coisa que impressiona o experimentador é a liberdade incomparavelmente


maior das operações das crianças, a sua maior independência em relação à estrutura da situação
visual concreta”. (VYGOTSKY, 2004, p.21, grifo nosso).

Quando o próprio autor do documento destaca seu texto:

“O processo da alfabetização espacial está correlacionado com a apreensão do espaço


pela criança e compreende três etapas nesta construção: o espaço vivido, o espaço percebido e
o espaço concebido”. (CASTROGIOVANNI, 2002, p. 49, grifo do autor).

3.6 Referências
49

As referências devem ser alinhadas à esquerda, e apresentadas em ordem alfabética


seguindo as instruções normativas da NBR 6023 na sua última versão. O espaçamento entre
elas deve ser simples.

a) Citação de livros devem conter os itens: SOBRENOME, nome do autor, título (em negrito)
edição, local, editora, ano.

Exemplo:
ROUSSEAU, Jean-Jacques. As confissões. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018.

b) Citação de capítulos de livros devem conter os itens: SOBRENOME, nome do autor, título
do capítulo seguidos da expressão In: SOBRENOME, nome do autor, título (em negrito) edição,
local, editora, ano, edição, local, editora, ano.

Exemplo:
BORGES, Livia de Oliveira; YAMAMOTO, Oswaldo H. Mundo do trabalho: construção
histórica e desafios contemporâneos. In: BASTOS, Antonio Virgilio Bittencourt; BORGES-
ANDRADE, Jairo Eduardo; ZANELLI, José Carlos (org.). Psicologia, organizações e
trabalho no Brasil. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. p. 25-72. Disponível em:
http:online.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582710852. Acesso em: 21 jun. 2016.

c) Citação de trabalhos acadêmicos como teses, dissertações, TCC, devem apresentar:


SOBRENOME, nome do autor, título do trabalho (em negrito), tipo do trabalho (tese,
dissertação, TCC), instituição, local e ano.

Exemplo:
GONZALEZ, Kadir Amilcar. Caracterização das alterações histopatológicas e da resposta
imune celular em lesões de pele de pacientes com leishmaniose cutânea no Panamá. Tese
de Doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2020.

d) A citação de artigos deve apresentar os seguintes dados: SOBRENOME, nome do autor,


título do artigo, título da revista (em negrito), volume, intervalo de páginas, mês e ano.

Exemplo:
PARRA, José Roberto Postali; REIS, Paulo Rebelles. Manejo integrado para as principais
pragas da cafeicultura, no Brasil. Visão Agrícola, v. 8, n. 12, p. 47-50, 2013.
50

e) Para vídeos do Youtube SOBRENOME, Nome do autor do vídeo (ou nome do canal).
Título do vídeo (em negrito). YouTube, data da publicação. Disponível em: link do vídeo.
Acesso em: data que o vídeo foi acessado.

Exemplo:
CENTRO UNIVERSITÁRIO IDEAU. Psicologia sistêmica. YouTube. 2021. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=G8s_L6U2yLk. Acesso em: 05 out. 2022.

f) Anais de Eventos SOBRENOME, Nome do autor, título trabalho. In: NOME COMPLETO
DO EVENTO, número do evento em algarismo arábico, ano, cidade do evento. Tipo de obra
(Anais, proceedings, etc.), cidade de publicação: editora, ano, página inicial – página final.

Exemplos:

Impresso
REPA, Luiz. Liberdade comunicativa e forma de direito. In: COLÓQUIO HABERMAS, 11,
2015, Rio de Janeiro. Anais Filosofia da Informação. Rio de Janeiro: Salute, 2016. p. 10 -
19.

On-line
REPA, Luiz. Liberdade comunicativa e forma de direito. In: COLÓQUIO HABERMAS, 11,
2015, Rio de Janeiro. Anais Filosofia da Informação. Rio de Janeiro: Salute, 2016. p. 10 -
19. Disponível em: https:coloquiohabermas.files.wordpress.com/2016/03/anais-xi-coloquio-
habermas-e-ii-coloquio-de-filosofia-da-informacao1.pdf. Acesso em: 1 jun. 2016.

g) Jornais ou revistas eletrônicas


SOBRENOME, Nome. Título da matéria. Nome do jornal, cidade de publicação, dia, mês e
ano. Seção (se houver). Disponível em: URL. Acesso em: dia, mês e ano.

Exemplo:
CARAZZAI, Estelita Hass. Trump agora promete acabar com a política que separa famílias
de refugiados. Folha de S. Paulo, São Paulo, 20 de jun. de 2018. Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/06/trump-agora-promete-acabar-com-politica-
que-separa-familias-de-refugiados.shtml. Acesso em: 20 jun. 2018.

Quando não tem autoria:


TRUMP agora promete acabar com a política que separa famílias de refugiados. Folha de S.
Paulo, São Paulo, 20 de jun. de 2018. Disponível em:
51

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/06/trump-agora-promete-acabar-com-politica-
que-separa-familias-de-refugiados.shtml Acesso em: 20 jun. 2018.

h) Matérias de sites
SOBRENOME, Nome. Título da matéria. Nome do site, ano. Disponível em: URL. Acesso
em: dia, mês e ano.

Exemplo com autor:


SILVA, Victor Hugo. Golpe no WhatsApp usa clonagem de celular para atingir políticos.
Tecnoblog, 2018. Disponível em: https://tecnoblog.net/247801/golpe-whatsapp-clonagem-
celular-politicos/ Acesso em: 20 jun. 2018.

Exemplo sem autor:


GOLPE no WhatsApp usa clonagem de celular para atingir políticos. Tecnoblog, 2018.
Disponível em: https://tecnoblog.net/247801/golpe-whatsapp-clonagem-celular-politicos/
Acesso em: 20 jun. 2018.

OBS: Quando for registrar data de acesso em qualquer modelo de referência o mês deve ser
sempre abreviado (maio é o único que não deve ser abreviado). Sempre remover/ desativar
hiperlink das referências.
52

4 MODELO DE ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA

A estrutura do projeto deverá compreender os seguintes elementos:


● Capa; (ver modelo do TCC)
● Sumário;
● Desenvolvimento do Projeto de Pesquisa:
o Título
o Executor (a)
o Orientador (a)
o Problema de pesquisa
o Objetivos
- Objetivo Geral
- Objetivos Específicos
o Justificativa
o Referencial teórico
o Metodologia (Material e métodos)
o Cronograma de atividades
o Orçamento
o Referências
● Apêndices (material confeccionado pelo aluno, entrevista, fotos, etc)
● Anexos (documentos oficiais – que não foram produzidos pelo autor)

TÍTULO

O título deve ser claro, conciso e suficientemente descritivo para definir o assunto
tratado. Deve ser breve, porém suficientemente capaz de indicar o problema pesquisado e o
conteúdo do trabalho.

EXECUTOR (A)

Nome dos alunos responsáveis pela realização do experimento.

ORIENTADOR (A)
53

Nome do professor/pesquisador coordenador do projeto (é o Orientador), indicando a


Unidade de Ensino onde está lotado e a função acadêmica que exerce, endereço, telefone e e-
mail.

PROBLEMA DE PESQUISA

É a descrição clara e delimitada do problema que deverá ser respondido pela pesquisa.
É o espaço destinado a relatar sobre: O QUE SE QUER SABER OU CONHECER? Na prática,
com o progresso da investigação, o problema torna-se mais claro, podendo até mesmo ser
reformulado.

OBJETIVOS

1 Objetivo geral
Sempre com verbo no infinitivo.

2 Objetivos específicos
Em itens, sempre com verbo no infinitivo.

JUSTIFICATIVA

Fornece ao leitor e analista do projeto, os argumentos que justificam a realização da


pesquisa.

REFERENCIAL TEÓRICO

Levantamento bibliográfico, que pode ser realizado através da pesquisa em livros,


artigos, periódicos, documentos, entre outros. Serve para identificar estudos anteriores sobre
sua pesquisa, identificando se já não existem estudos que respondam seu problema, ou que
respondam suas dúvidas. Desse modo, esse estado da arte facilita na elaboração e delimitação
do problema de pesquisa, além de dar subsídios teóricos no seu trabalho.

METODOLOGIA
54

A metodologia do trabalho deve responder COMO e COM O QUE vai ser executado o
projeto. O COMO é a descrição do caminho (= método) e das técnicas (= formas como percorrê-
lo), e o COM O QUE é a descrição dos materiais e instrumentos a serem utilizados. A
metodologia deve ser apresentada na sequência cronológica em que o trabalho será conduzido,
devendo incluir, respeitando a natureza do projeto: local da pesquisa e sua caracterização;
espécie/cultivar, material, entre outros a serem estudados; tratamentos e delineamento
experimental; técnicas e/ou procedimentos de implantação e desenvolvimento do trabalho;
variáveis a serem analisadas; amostra e amostragem; instrumentos que serão utilizados
(questionários, formulários de entrevistas, fichas de observação ou outros), anexando ao final
do projeto; tipos de análise ou de testes estatísticos previstos, adequados à natureza das
variáveis a serem medidas e aos recursos de informatização disponíveis; e outros elementos
pertinentes. O projeto e o trabalho final devem apresentar uma descrição completa e concisa da
metodologia utilizada, que permita ao leitor compreender e interpretar os resultados, bem como
possibilitar a reprodução do estudo ou a utilização do método e das técnicas por outros
pesquisadores.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Todos os passos a serem realizados no projeto devem ser planejados.

Exemplo de Cronograma de Atividades:


Início da Pesquisa ___/___/___ Término ___/___/___

ORÇAMENTO
55

Relacionar os materiais necessários e os custos dos mesmos.

REFERÊNCIAS

As referências devem seguir os modelos estabelecidos no item 2.6.

Obs. Nos ANEXOS há um modelo de projeto, o Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e


Prático e um modelo de Banner.
56

5 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

A sequência convencional da composição do Trabalho de Conclusão de Curso é:

Fonte: ABNT, NBR 14724:2011. 3. ed. ,2011, p.5.

A formação da banca avaliadora levará em consideração as exigências emanadas da


DCN do curso.

Da entrega do Trabalho de Conclusão de Curso na Biblioteca


A versão digital final do TCC deve ser entregue em PDF (contendo a ficha catalográfica)
via e-mail para tccfinal@ideau.com.br (Getúlio Vargas); biblioteca.pf@ideau.com.br (Passo
57

Fundo); biblioteca.bg@ideau.com.br (Bagé) e biblioteca.cx@ideau.com.br (Caxias do Sul).


A Folha de Aprovação, assinada pelos membros da banca deve ser entregue pelo titular
do trabalho, após envio do TCC por e-mail, na biblioteca. Caso sejam necessários ajustes estes
serão solicitados neste momento. O aluno só estará apto para protocolar a entrega após a
liberação feita pela bibliotecária.

A falta da liberação para protocolo impede o recebimento da nota.

A seguir há uma Estrutura Modelo para o TCC, para facilitar seu trabalho.

Todos os Destaques em Amarelo devem ser observados pelo autor e adequados a cada
situação.
Esta capa deve ser utilizada em
projetos de PATP, projetos de pesquisa 58
e TCC

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO


URUGUAI
CENTRO UNIVERSITÁRIO IDEAU
CURSO DE NOME DO SEU CURSO
!
!
Arial ou Times, maiúsculo,
Margens: superior e esquerda = 3m ! centralizado, negrito, fonte 14,
inferior e direita = 2cm ! espaçamento simples
10 espaços simples
!
!
!
!
!
INSIRA AQUI O TÍTULO DO SEU TRABALHO
!
!
! Arial ou Times, maiúsculo,
9 espaços simples centralizado, negrito, fonte 16,
! espaçamento simples
!
!
!
!
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
!
!
Arial ou Times, maiúsculo,
!
LOGO: de acordo com a unidade centralizado, negrito, fonte 14,
e ajustar o tamanho para 13x13 cm 7 espaços simples espaçamento simples
e centralizar na página. !
!
!
INSIRA AQUI SEU NOME COMPLETO

Arial ou Times, maiúsculo,


centralizado, negrito, fonte 14,
espaçamento simples

Arial ou Times, maiúsculo,


centralizado, negrito, fonte 14,
espaçamento simples, junto a
margem inferior.

CIDADE/RS
ANO
59

INSIRA AQUI SEU NOME


!
!
Arial ou Times, maiúsculo,
! centralizado, negrito, fonte 14,
! espaçamento simples
!
!
15 espaços simples
!
!
!
!
!
!
!
!
INSIRA AQUI O TÍTULO DO SEU TRABALHO
!
!
! Arial ou Times, maiúsculo,
! centralizado, negrito, fonte 16,
10 espaços simples espaçamento simples
!
!
!
!
!
Trabalho de conclusão de curso
apresentado ao Centro Universitário
IDEAU, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Engenheiro de
Produção

Orientador(a): Prof(a). M(a). ....

Arial ou Times, fonte 12,


espaçamento simples

Arial ou Times, maiúsculo,


centralizado, negrito, fonte 14,
espaçamento simples, junto a
margem inferior.

CIDADE/RS
ANO
60

(Ficha catalográfica)

_________________________________________________________
Sobrenome do autor, Nome
Título da monografia: subtítulo / Nome completo do autor. –
Cidade. – Ano.
00 f.: PDF.

Monografia (Graduação) – Instituto de... ou Centro Uni.... –


Câmpus Cidade, ano.
Orientador: Titulação. Nome completo.

1. Palavra-chave (assunto). 2. Idem. 3. Idem. I. Título (não


precisa transcrever o título). II. Instituto de... ou Centro Uni.... –
Câmpus Cidade.
_________________________________________________________
61

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO


URUGUAI
CENTRO UNIVERSITÁRIO IDEAU
CURSO DE NOME DO SEU CURSO
!
!
!
!
A comissão examinadora, abaixo assinada, aprova o Trabalho de Conclusão
de Curso
!
!
!
TÍTULO DO TRABALHO
!
!
ELABORADO POR
NOME DO ALUNO
!
!
!
Como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro de Produção
!
Aprovado em: ____/____/_______

COMISSÃO EXAMINADORA:
!
!
_____________________________________
Prof(a). M(a). Nome do orientador(a) – Orientador(a)
Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai IDEAU
ou Centro Universitário IDEAU
!
!
!
______________________________________________
Prof.xxxx
(Instituição de origem)
!
!
!
__________________________________________
Prof.ª. xxxx
(Instituição de origem)

CIDADE/RS
ANO
62

(Dedicatória)

Dedico este trabalho a todos aqueles que


contribuíram para sua realização.
63

AGRADECIMENTOS
64

(Epígrafe)

Sim, existe um problema de gêneros ainda hoje e


temos que resolvê-lo, temos que melhorar. Todos nós,
mulheres e homens, temos que melhorar.

Chimamanda Ngozi Adichie


65

RESUMO

O texto do resumo deve ser Times ou Arial 12, justificado, espaçamento entre linhas simples.
Mínimo 100 e máximo de 300 palavras. Deve conter uma breve apresentação da problemática,
justificativa, objetivos, metodologia, principais resultados e conclusões. O texto deve ser
apresentado em parágrafo único. Note que o resumo contém todas as etapas do trabalho, porém
deve ser sucinto. Não são apresentadas citações neste ambiente, apenas texto corrido.

Palavras-chave: de 3 a 5 palavras, representativas ao seu trabalho, separadas por PONTO.


66

ABSTRACT

Aqui você deve representar o mesmo texto do resumo, porém na língua inglesa, com as mesmas
formatações

Keywords: Aqui você deve apresentar as palavras chaves, separadas por ponto, em inglês.
67

LISTA DE FIGURAS (Se Houver)


68

LISTA DE TABELAS (Se Houver)

Tabela 1 – Informações da tabela modelo para o template. 10


69

LISTA DE QUADROS (Se Houver)

Qadro 1 – Informações do quadro modelo para o template. 10


70

LISTA DE ABREVIATURAS/SIGLAS (Se Houver)


71

LISTA DE SÍMBOLOS (Se Houver)


72

SUMÁRIO

Seguir a mesma formatação do sumário deste manual.


73

1 INTRODUÇÃO ou CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Parte inicial do trabalho. Descreve a importância do assunto, situando o leitor acerca do


tema proposto, problema de pesquisa, justificativa e objetivos. Lembre-se de na justificativa
ressaltar as delimitações da pesquisa e relevância do estudo.

O título INTRODUÇÃO é para Ciências


Agrárias, Exatas e da Saúde.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS é para
Ciências Sociais e Humanas.
74

2 DESENVOLVIMENTO (seção primária)

Nesta etapa do trabalho são indicados o referencial teórico, a metodologia, os resultados


e discussões ou relato de caso. Neste tópico você pode organizar subtítulos para melhor nortear
o leitor.

2.1 Subtítulo 1 (seção secundária)

2.1.1 Subtítulo (seção terciária)

2.2 Subtítulo 2 (seção secundária)


75

3 CONCLUSÃO ou CONSIDERAÇÕES FINAIS

O título CONCLUSÃO é para Ciências


Agrárias, Exatas e da Saúde.
CONSIDERAÇÕES FINAIS é para Ciências
Sociais e Humanas.
76

REFERÊNCIAS

Seguem as mesmas definições do item 2.6

As referências são alinhadas à esquerda, uma linha em branco entre cada autor, entre linhas simples, negrito
para títulos de livros, revistas ou periódicos.
77

6 ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO

A seguir há um modelo de artigo científico.


78

DIGITE AQUI O TÍTULO DO SEU ARTIGO CIENTÍFICO


(FONTE TIMES NEW ROMAN, CORPO 12 – EM LETRAS MAIÚSCULAS –
NEGRITO)

SOBRENOME, Nome completo1*


SOBRENOME, Nome completo1
SOBRENOME, Nome completo1
SOBRENOME, Nome completo2

(colocar o nome de todos do grupo, professores da turma e coordenador do Curso)


RESUMO: Em português, texto justificado, fonte Times New Roman, corpo 10, espaçamento simples (entre
caracteres, palavras e linhas), no mínimo 100 e no máximo 300 palavras. Deve conter objetivos, metodologia,
principais resultados e conclusões. O texto deve ser apresentado em parágrafo único.

Palavras-chave: de três a cinco palavras separadas por ponto.

ABSTRACT: Em inglês, deve ser registrado nos mesmos parâmetros do resumo em português.

Keywords: de três a cinco palavras em inglês, separadas por ponto.


O título INTRODUÇÃO é para Ciências
Agrárias, Exatas e da Saúde.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS é para
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ou INTRODUÇÃO Ciências Sociais e Humanas.

A introdução deve apresentar o contexto e/ou a situação-problema do estudo. Deve ser


breve e clara, explicitando do que se trata o texto apresentado e o problema a ser
abordado/resolvido. Deve-se deixar claro ao leitor o objetivo do artigo, mostrando a sequência
de seções do artigo. Introdução deve conter de uma (1) a duas (2) páginas, não incluir figuras
e/ou citações. O texto deve ser justificado, fonte Times New Roman, corpo 12, espaçamento
1,5 (entrelinhas, palavras e caracteres, espaçamento entre parágrafos 0pt antes - 0pt depois).

2 DESENVOLVIMENTO

Nesta parte do trabalho são detalhados o referencial teórico, a metodologia empregada


e os resultados encontrados. Contém a exposição ordenada e pormenorizada dos assuntos
tratados no estudo.

2.1 Referencial Teórico (pode conter subtítulos)

1
Discentes do Curso de (nome do Curso), Nível X 202X/X- Centro Universitário IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
2
Docentes do Curso de (nome do Curso), Nível X 202X/X - Centro Universitário IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
* E-mail para contato: autor@autor.com.br
79

É o texto resultante de levantamento bibliográfico, de qualquer extensão, que indica ao


leitor o tratamento científico atual do tema/problema. Inclui definição de conceitos a respeito
do assunto. É a teoria que dá sustentação ao trabalho realizado. Este referencial pode ser
realizado através da pesquisa em livros, artigos, periódicos, documentos, entre outros.
O texto deve ter relação com os conteúdos contemplados no semestre e no Projeto de
Aperfeiçoamento Teórico Prático.

2.2 Material e Métodos ou Metodologia (pode conter subtítulos)

Descrição detalhada e rigorosa dos procedimentos de campo ou de laboratório


utilizados, bem como dos recursos humanos e materiais envolvidos, o universo da pesquisa,
critérios para a seleção da amostra, instrumentos de coleta, método de tratamento dos dados etc.
Utilizar referências

2.3 Resultados e Discussão ou Análise dos Resultados (pode conter subtítulos)

São expostos os resultados obtidos e ordenados pelos objetivos da pesquisa. Visto


ressaltar os aspectos qualitativos e quantitativos. Os resultados obtidos pelo autor devem ser
apresentados de forma clara e lógica, não devendo conter interpretações pessoais (sempre na 3ª
pessoa), respondendo aos objetivos propostos. É feita uma interpretação analítica dos dados
obtidos, considerando o referencial teórico que posicionou o problema pesquisado, e o resultado
a que se chegou. Este item pode conter: gráficos, tabelas,
imagens, figuras, etc.

O título CONCLUSÃO é para Ciências Agrárias,


Exatas e da Saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS é
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ou CONCLUSÃO para Ciências Sociais e Humanas.

Nas considerações finais ou conclusão é apresentado o resultado geral da pesquisa. Este


capítulo deve ser apresentado em um texto sucinto com no mínimo 3 parágrafos, respondendo
ao objetivo geral. Pode conter sugestões, críticas, posicionamento dos autores.

REFERÊNCIAS

Seguem as mesmas definições do item 2.6


80

7 ESTRUTURA DO RELATÓRIO

Relatório é uma narração, descrição ou exposição de um evento qualquer (algo que


ocorreu e foi observado, algo que foi realizado), de uma prática ou de um conjunto de
práticas, até mesmo de um objeto: atividades práticas – visitas, viagens de estudo,
experimentos ou testes de laboratório, observação de eventos, aplicação de uma
determinada técnica, realização de uma intervenção ou procedimento especializado etc.
A estrutura e a organização de um relatório serão variáveis assim como são variáveis os
tipos de relatórios, em decorrência de seus objetivos e destinação. As partes essenciais de um
relatório são descritas abaixo e escritas em forma de texto contínuo, ou seja, sem subtítulos
numerados.

A INTRODUÇÃO: Descreve-se a importância ou relevância (social, científica ou acadêmica)


do assunto, como foi problematizado e quais são os objetivos do autor.
O DESENVOLVIMENTO contém o referencial teórico, a metodologia e os resultados e
discussões obtidos. No caso do Projeto de Aperfeiçoamento Teórico Prático cabe destacar como
ocorreu a devolutiva para a comunidade.
A CONCLUSÃO deve constar, de forma sintética, os elementos desenvolvidos no decorrer do
corpo do trabalho (ideias essenciais do referencial teórico, da metodologia, dos resultados, da
análise etc.). Conclui-se comparando esses dados ao objetivo geral que norteou toda a pesquisa,
estabelecendo-se o quanto foi conseguido em relação ao objetivo proposto.

É importante lembrar que o roteiro do relatório deve ser adaptado às necessidades da


disciplina ou aos propósitos da atividade realizada. O roteiro apresentado acima é uma sugestão
para que o professor possa, a partir dessas ideias, criar o modelo de relatório que melhor
contemple as necessidades de formação do seu aluno.
A melhor maneira de relatar a sequência de desenvolvimento de uma atividade é cuidar
para que a exposição seja clara, estilo simples, preciso e objetivo, marcado pelo uso de termos
técnicos adequados, pela observância das regras gramaticais, pela ausência de períodos longos,
detalhes desnecessários, adjetivação excessiva.
81

REFERÊNCIAS

ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e


sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.

______. Usos e abusos dos estudos de caso. Cadernos de Pesquisa (online), v. 36, n.
129, p. 637-51, 2006.

COULON, Alan. Etnometodologia. Trad. de Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes,


1995.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

______. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1997.

MINAYO, M. C. S.; MINAYO-GOMÉZ, C. Difíceis e possíveis relações entre métodos


quantitativos e qualitativos nos estudos de problemas de saúde. In: GOLDEN-
BERG, P.; MARSIGLIA, R. M. G.; GOMES, M. H. A. (Orgs.). O clássico e o novo:
tendências, objetos e abordagens em ciências sociais e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003.
p.117-42.

MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo:


HUCITEC, 2007.

PIETROBON, S. R. G. A prática pedagógica e a construção do conhecimento científico.


Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 1, n. 2, p. 77-86, jul.-dez. 2006.

POLIT, D. F.; BECK, C. T.; HUNGLER, B. P. Fundamentos de pesquisa em enfermagem:


métodos, avaliação e utilização. Trad. de Ana Thorell. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

QUIVY, R.; CAMPENHOUDT, L. V. Manuel de recherche en sciences sociales. Paris:


Dunod, 1995.

SANTOS, A. R. Metodologia científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro:


DP&A, 1999.

TARTUCE, T. J. A. Métodos de pesquisa. Fortaleza: UNICE – Ensino Superior, 2006.


Apostila.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez & Autores Associa-


dos, 1988.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em


educação. São Paulo: Atlas, 1987.
82

APÊNDICE
83

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO


URUGUAI
CENTRO UNIVERSITÁRIO IDEAU
FISIOTERAPIA – NÍVEL VI

Modelo de Projeto - PATP

PROJETO DE APERFEIÇOAMENTO TEÓRICO-


PRÁTICO

TÍTULO

CIDADE – RS
JULHO/2023
84

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO............................................................................................................. 2
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO.................................................................................... 3
1.1 Título do projeto........................................................................................................... 3
1.2 Entidade promotora..................................................................................................... 3
1.3 Entidade executora....................................................................................................... 3
1.4 Área do conhecimento (CNPQ): ................................................................................. 3
2 SITUANDO A PROPOSTA............................................................................................ 3
3 JUSTIFICATIVA............................................................................................................ 3
4 OBJETIVOS ................................................................................................................... 4
4.1 Objetivo específico........................................................................................................ 4
5 METODOLOGIA............................................................................................................ 5
6 FORMAS DE AVALIAÇÃO E OUTRAS INFORMAÇÕES..................................... 6
7 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA.................................................................................... 8
8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES............................................................................ 8
9 ANEXOS........................................................................................................................... 9
85

APRESENTAÇÃO

A Coordenação do curso de Fisioterapia, do Instituto de Desenvolvimento Educacional


do Alto Uruguai - IDEAU, mantenedor do Centro Universitário IDEAU, pelo presente
encaminha o Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático 2023/1 que será desenvolvido pelos
acadêmicos do nível VI do curso de Fisioterapia durante o primeiro semestre de 2023.
Na elaboração do projeto, os professores levaram em consideração as exigências
emanadas do contexto atual e da proposta pedagógica do curso de Fisioterapia do Centro
Universitário IDEAU.

Atenciosamente,

Prof. Ma.
Coordenadora do Curso de Fisioterapia
86

PROJETO DE APERFEIÇOAMENTO TEÓRICO PRÁTICO

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1 Título:

1.2 Entidade Promotora: Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai –


IDEAU, curso de Fisioterapia.

1.3 Entidade Executora: Turma do 6º semestre do curso de Fisioterapia do Centro


Universitário UNIDEAU.

1.4 Área do conhecimento (CNPQ): Ciências da Saúde.

2 SITUANDO A PROPOSTA

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Sobre o PATP

3 JUSTIFICATIVA

XXXXXXXXXXXXXXXXXX Sobre o Tema de estudo desse semestre

4 OBJETIVOS

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Do tema em estudo nesse semestre

4.2 Objetivos Específicos

5 METODOLOGIA

A partir do presente projeto e dos conteúdos específicos ministrados pelos professores,


os alunos serão responsáveis pela elaboração do trabalho. Aos professores, toca a participação
nos trabalhos, na condição de coautores. As atividades extraclasses deverão ser documentadas
através de atas, onde deve constar nome dos alunos presentes (assinatura), assunto
abordado/trabalhado, data e duração. As atas deverão ser entregues ao presidente da turma
que deverá repassar ao coordenador do Curso até o 1º dia útil de cada mês. Cada grupo
deverá realizar pelo menos quatro encontros extraclasse durante o semestre.
Os acadêmicos do sexto semestre do curso de Fisioterapia serão divididos em quatro
87

grupos. Os grupos ficarão responsáveis pela realização de um artigo e por seguir o cronograma
proposto, sendo divididos nas diversas áreas de atuação do fisioterapeuta com o público infantil:
Grupo 1 = Avaliação do risco cardiovascular em crianças em idade escolar.
Grupo 2 = Avaliação pneumofuncional em crianças em idade escolar.
Grupo 3 = Avaliação psicomotora de crianças em idade escolar.
Grupo 4 = Avaliação neurofuncional de crianças em idade escolar.
Primeiramente os acadêmicos deverão realizar uma pesquisa bibliográfica visando os
objetivos do projeto e pertinentes características de cada área de avaliação da população
avaliada. Posteriormente, construirão um questionário semiestruturado a ser aplicado nas
crianças e/ou seus responsáveis a fim de se obter informações sociodemográficas, ambientais e
comportamentais das crianças avaliadas. Os acadêmicos deverão entrar em contato com os
locais definidos para realização das avaliações, solicitando a autorização dos responsáveis pelas
crianças para realizar as avaliações físico-funcionais nas mesmas. As avaliações específicas
e/ou testes de avaliação fisioterapêutica de cada grupo serão definidas durante as disciplinas do
semestre, juntamente com os docentes responsáveis pelas mesmas. Em dias e horários
previamente definidos, os acadêmicos deverão realizar as avaliações nas crianças. Após a
obtenção dos dados, os alunos deverão promover o senso crítico através da análise dos
resultados e discussão sobre o tema para a construção do artigo científico.
Ainda, em um segundo momento, que ocorrerá a partir dessa interpretação dos
resultados, deverá ser realizada uma devolutiva aos responsáveis quanto aos resultados
encontrados nestas avaliações bem como uma intervenção educativa a fim de passar orientações
preventivas aos responsáveis e também às crianças, quando possível.
Este trabalho deverá ser escrito em forma de artigo e deverá ser entregue via Google
Drive ou impressa (a combinar) por cada grupo a cada um dos professores que lhes ministram
aula. O mesmo deve ser construído conforme Templates e Manual de Normas Técnicas da
Faculdade IDEAU. O artigo científico consiste em um texto que apresenta, discute e divulga
as ideias, métodos e técnicas, processos e resultados de pesquisa científica (bibliográfica,
documental, experimental ou de campo). Este deve conter no mínimo 12 e no máximo 20
páginas.
Os grupos deverão apresentar seus trabalhos de forma oral, nos dias previamente
estabelecidos pelos professores. Os grupos terão como tempo limite 20 minutos para a sua
apresentação. Após a apresentação os professores presentes na banca realizarão suas
considerações sobre os trabalhos apresentados e os alunos terão uma semana para realizar as
alterações sugeridas pela banca. A ordem de apresentação será determinada por sorteio. Todos
88

os acadêmicos devem apresentar fazendo uso de um banner OFICIAL IMPRESSO 80 cm


X 100 cm, obrigatório a todos os grupos. Após a apresentação os Professores presentes na
banca realizarão suas considerações sobre os trabalhos apresentados e os alunos terão uma
semana para realizar as alterações sugeridas pela banca. A ordem de apresentação será
determinada por sorteio.
A comunicação entre o corpo docente com relação ao andamento do projeto é
fundamental para que o objetivo se concretize. Os docentes trabalharão em suas aulas aspectos
peculiares a serem investigados nas questões específicas a suas disciplinas, todas contempladas
conforme as ementas e planos de ensino, devidamente aprovados pela coordenação do curso:

EXPERIÊNCIA
UNIDADE CONTEÚDO /
PROFESSOR ACADÊMICO-
CURRICULAR AVALIAÇÃO
PROFISSIONAL

6 FORMAS DE AVALIAÇÃO E OUTRAS INFORMAÇÕES

● A avaliação deste projeto será feita de forma escrita e oral (apresentação para
banca de professores da turma).
● Em anexo, encontra-se uma ficha de avaliação a ser preenchida pelos professores
da banca.
● O presente Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático terá como peso a nota
10 (DEZ pontos).
89

● A apresentação oral deverá contar com a participação de todos os alunos do


grupo, que devem utilizar de forma criativa os 20 minutos que o grupo possui
para a apresentação. Contudo, caso o acadêmico não apresentar o seu trabalho o
mesmo ficará sem nota de apresentação.

● O critério da avaliação (composição da nota):

Professores................................................................................................ Total 8

Processo de construção 2
(Comprometimento, Trabalho em Equipe, Liderança/pro-atividade, Comunicação Oral e Escrita,
Solução de Problemas, Mediação de Conflitos, Planejamento e Organização, Capacidade Crítica,
Conhecimentos específicos)

Artigo..................................................................................................... 3

Apresentação oral.................................................................................. 3

Alunos....................................................................................................... Total 2
Avaliação 360 (avaliação pelos pares+autoavaliação).......................
Pré-entrega e participação nas noites de bancas...................................

INFORMAÇÕES GERAIS:
● Todos os acadêmicos deverão participar da apresentação do trabalho, bem como
deverão estar a postos para eventuais perguntas elaboradas pela banca de Professores
no dia da apresentação;
● É importante cada acadêmico estar atento a alguns fatores que podem acarretar a
perda de pontos na avaliação geral:
a) não entrega do trabalho digitalizado com os ajustes solicitados pela banca – 1,5 ponto;
b) ausência em sala de aula durante as apresentações dos trabalhos dos outros grupos – 1,0
ponto;
c) atraso na entrega de qualquer etapa do trabalho estabelecido na tabela de cronograma – 1,0
ponto (por etapa). Em anexo, modelo tabela com tabulação de notas – planilha excel.
d) atraso e falta de qualidade das atas – 1,0 ponto
d) Atraso e falta de qualidade das atas – 1,0 ponto
90

7 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA

O projeto será desenvolvido sem a necessidade de alocação de recursos orçamentários.

8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Fever
Atividades 2023/1 Março Abril Maio Junho Julho
eiro
Disponibilização do Projeto aos alunos via Unimestre Até 22
– material de apoio

Apresentação do Projeto à turma, discussão e


esclarecimentos dos objetivos específicos de cada
disciplina; técnicas para a coleta dos dados de
Até 04
pesquisa; divisão da turma em grupos e definição da
ordem de apresentação no dia da banca.

Desenvolvimento do referencial teórico, metodologia


e levantamento dos dados e práticas (1ª parte). Até 06

1º Entrega (Referencial teórico e Metodologia), via


Google Drive à coordenação e professores. 14

1º Retorno dos artigos por parte dos professores aos grupos


do PATP. Até 28

Elaboração dos Resultados, Conclusões e Sugestões. Até 19


2º Entrega (Trabalho completo com Resultados,
Discussões e Conclusão) via Google Drive à coordenação e
19
professores.

2º Retorno dos artigos por parte dos professores aos grupos


do PATP Até 26

Elaboração e envio do Banner em power point ou prezzi


via Google Drive à coordenação e professores. Até 26

1º Entrega do Banner via Google Drive ou via e-mail da


coordenação e professores. 26

Retorno do Banner corrigido pelos professore aos grupos


do PATP Até 30

2ª Entrega do Banner: versão final para impressão


para coordenação. Até 02

Entrega da Versão Final do Artigo (digital e


impressa). para a Coordenação.
Até 07
Entrega da documentação: avaliação 360°, termo de
autenticidade e atas de encontros. (Somente nesta
data).
Apresentação do trabalho à banca de Professores.
Banner oficial impresso 80 cm X 100 cm 19-24
91

Divulgação das notas do PATP


30
Reapresentação para quem não alcançou a média 03 a 08

9 ANEXOS

Em anexo, o modelo de cabeçalho de banner, ficha de avaliação dos professores, ficha


de avaliação do grupo e autoavaliação, modelo ata das atividades desenvolvidas no Projeto de
Aperfeiçoamento Teórico-Prático - PATP, acompanhamento do Projeto de Aperfeiçoamento
Teórico Prático, Termo de Autenticidade e check list.
92

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Portaria de Credenciamento nº 2.721 de 03 de setembro de 2004.
Publicada no DOU de 06-09-2004.

FICHA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE APERFEIÇOAMENTO TEÓRICO – PRÁTICO


Título do Trabalho: __________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Acadêmicos (as): ____________________________________________________________
Professor(a):________________________________________________________________
Curso: _____________________________________________________________________

A. Processo de Construção
Fatores a considerar Valor Valor
máximo atribuído
Comprometimento, Trabalho em Equipe, Liderança/pro-atividade, Comunicação
Oral e Escrita, Solução de Problemas, Mediação de Conflitos, Planejamento e 2
Organização, Capacidade Crítica, Conhecimentos específicos.
Sub-Total 2,0
B. Trabalho escrito
Fatores a considerar Valor Valor
máximo atribuído
Clareza dos objetivos, qualidade da coleta e organização dos dados, qualidade das
análises realizadas, adequação da metodologia, coerência, consistência e relevância
1,5
da proposta, adequação da bibliografia citada, adequação das conclusões, outros
aspectos relevantes relacionados ao conteúdo do trabalho.
Sequência lógica, clareza e correção de linguagem, atendimento às diretrizes da
metodologia científica do IDEAU e às normas da ABNT, estética do trabalho, 1,5
outros aspectos relevantes relacionados à forma do trabalho.
Sub-Total 3,0
C. Apresentação e Defesa Oral
Valor Nota
Fatores a considerar Nome Individual
máximo
Conhecimento do tema, segurança e clareza na apresentação do
trabalho e na resposta a questões e críticas. APRESENTAÇÃO DOS
RESULTADOS. Administração do tempo; Organização da
apresentação, postura e linguagem, desenvoltura: pronúncia correta
dos vocábulos; tom de voz audível; utilização de “r” e “s” no final
das palavras; concordância; capacidade de organização das ideias
com clareza e sequência lógica; evitar cacoetes, queísmo (repetição 3,0
excessiva do que), a expressão “a gente” (coloquial); observar a
movimentação (corpo, mãos) para não ser excessiva nem restrita
demais; utilizar o “rr” nas palavras que requeiram esse fonema.

Sub-Total 3,0
D. Pré entrega e autoavaliação
Pré entrega na data definida e presença na apresentação dos demais grupos 1,0
Avaliação 360 1,0

NOTA FINAL (A+B+C+D) = ___________

NOTA INDIVIDUAL
NOME
NOTA
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FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO (ALUNOS) /


FICHA DE AVALIAÇÃO DOS COLEGAS DE GRUPO E DE AUTOAVALIAÇÃO

PROJETO DE APERFEIÇOAMENTO TEÓRICO – PRÁTICO:


Fatores de avaliação
a) Desenvolvimento das atividades no decorrer do semestre;
b) Participação efetiva de todos os componentes do grupo com divisão de tarefas no
desenvolvimento e apresentação do trabalho;
c) Interesse do grupo em procurar os Professores para sanar as dúvidas;
d) Participação nas atividades práticas;
e) Participação nas atividades em sala de aula;
f) Colaboração nas decisões tomadas pelo grupo.
CURSO:
TURMA:
Grupo/ Título do trabalho: ___________________________________________

1) AUTOAVALIAÇÃO
Seu nome Nota (0,00 à 1,0)

2) AVALIAÇÃO DOS COLEGAS DE GRUPO


Nome dos integrantes Nota (0,0 à 1,0)
01
02
03
04
05
06

OBS.:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
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Publicada no DOU de 06-09-2004.

ATA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO


PROJETO DE APERFEIÇOAMENTO TEÓRICO-PRÁTICO - PATP

CURSO: ______________________________________
TURMA: _____________________________________
TÍTULO DO TRABALHO: ___________________________________________________

Data: ___/___/___
Acadêmicos _________________________________________________________
___________________________________________________________________

Assuntos abordados/Conteúdos/Atividades realizadas

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

Assinaturas

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Data de entrega____/____/______
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OBSERVAÇÕES:
__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
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TERMO DE AUTENTICIDADE
PROJETO DE APERFEIÇOAMENTO TEÓRICO E PRÁTICO
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________________________, alunos do Curso de Graduação
em________________________________________________, do Centro Universitário
UNIDEAU declaramos ter o pleno conhecimento do regulamento e normas referentes ao
Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático e que o realizaremos pelo próprio esforço e
sem plágio de obras literárias, sob orientação dos professores __________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________.
Declaramos, ainda, ter o pleno conhecimento que poderemos sofrer sanções legais na
esfera civil e penal, caso seja comprovado o plágio e/ou aquisição de trabalhos concluídos, além
do prejuízo de medidas de caráter educacional.

Getúlio Vargas (RS), ____ de ____________ de 20__

Acadêmicos Assinatura
_____________________________ ______________________________
_____________________________ ______________________________
_____________________________ ______________________________
_____________________________ ______________________________
_____________________________ ______________________________
Professores Assinatura
_____________________________ ______________________________
_____________________________ ______________________________
_____________________________ ______________________________
_____________________________ ______________________________
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PROJETO DE APERFEIÇOAMENTO TEÓRICO-PRÁTICO


S N
CHECK LIST
O projeto segue a metodologia do modelo fornecido pela Faculdade?

Constam no projeto todas as disciplinas, Professores do semestre?

Está definido no projeto o que cada Professor de cada disciplina pretende abordar (conteúdo
programático) e contribuir no mesmo?

Existe uma forma definida para a comunicação entre os Professores? E-mail, telefone, reunião entre
outros.

O projeto tem o número de integrantes por grupo?

O projeto tem cronograma com definição de no mínimo: data de apresentação do projeto para a turma
e posterior postagem no Unimestre; início ou execução; coleta e análise dos dados; data de entrega;
apresentação em banca; etc?

Consta no projeto a exigência de referencial teórico no trabalho?

Existe previsão orçamentária no projeto? Se não envolver recursos financeiros descrever que no
projeto não haverá gastos.

O cronograma dispõe de tempo suficiente para a leitura dos trabalhos pelos Professores?

Está definida a forma de entrega? Formato de artigo científico.

O trabalho final será entregue via Unimestre?

Como será feita a entrega do trabalho para os Professores?

A data de apresentação do trabalho vai ter pelo menos 03 professores na banca?

O tempo de apresentação de cada grupo está definido e consta no projeto?

Estão definidos os critérios de avaliação da banca? Critérios da fala na norma culta da Língua. Ficha
de avaliação ou outros (anexar ao projeto).

Estão definidas as avaliações individuais e por grupo?

A entrega de parte do trabalho antecipadamente assim como o critério de avaliação proporcional a


esta parte está definido?

Observações:

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