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ALTO URUGUAI
CENTRO UNIVERSITÁRIO IDEAU
Dânia Barro
Adriel Paulo Scolari
Suélen Regina Cominetti Baú
4ª edição
GETÚLIO VARGAS – RS
2023
CIP – Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
ISBN 978-85-998860-76
CDU: 001.89
Atenciosamente,
INTRODUÇÃO
Este manual tem por objetivo apresentar aos alunos normas técnicas para escrita e
formatação de projetos, relatórios de teórico prático e trabalhos de conclusão de curso (TCC)
do Centro Universitário IDEAU (UNIDEAU). Para a construção deste manual, foram
consideradas as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), bem
como, sugestões e adequações de orientadores com experiência na metodologia da escrita e
produção científica.
A comissão responsável pela elaboração do presente manual preocupou-se em
esclarecer as principais dúvidas apresentadas pelos alunos na escrita e apresentação de trabalhos
acadêmicos, oferecendo assim informações práticas, claras e objetivas dentro das metodologias
recomendadas.
O Manual de Normas Técnicas e Científicas é o documento oficial de formatação
institucional da IDEAU, sendo apresentados aqui a estruturação de documentos como: Artigo
Científico, Trabalho de Conclusão de Curso e Relatórios Técnicos-Científicos.
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Pesquisar é buscar ou procurar resposta para alguma coisa. As razões que levam à
realização de uma pesquisa científica podem ser agrupadas em razões intelectuais (desejo de
conhecer pela própria satisfação de conhecer) e razões práticas (desejo de conhecer com vistas
a fazer algo de maneira mais eficaz), desse modo a pesquisa pode ser definida como
Para se fazer uma pesquisa científica, não basta o desejo do pesquisador em realizá-la;
é fundamental ter o conhecimento do assunto a ser pesquisado, além de recursos humanos,
materiais e financeiros.
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Significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer uma pesquisa
científica. É importante salientar a diferença entre metodologia e métodos. A metodologia se
interessa pela validade do caminho escolhido para se chegar ao fim proposto pela pesquisa;
portanto, não deve ser confundida com o conteúdo (teoria) nem com os procedimentos (métodos
e técnicas). (FONSECA, 2002).
A metodologia vai além da descrição dos procedimentos (métodos e técnicas a serem
utilizados na pesquisa), indicando a escolha teórica realizada pelo pesquisador para abordar o
objeto de estudo. Embora não sejam a mesma coisa, teoria e método são dois termos
inseparáveis, “devendo ser tratados de maneira integrada e apropriada quando se escolhe um
tema, um objeto, ou um problema de investigação” (MINAYO, 2007, p. 44).
O homem é, por natureza, um animal curioso. Fonseca (2002, p. 10), traz que desde o
nascimento ele interage com a natureza e os objetos à sua volta, interpretando o universo a partir
das referências sociais e culturais do meio em que vive. Apropria-se do conhecimento através
das sensações, que os outros e os fenômenos lhe transmitem. O conhecimento humano pode ser
classificado de popular (senso comum), teológico, mítico, filosófico e científico.
Para Fonseca (2002), ciência é o saber produzido através do raciocínio lógico associado
à experimentação prática. Caracteriza-se por um conjunto de modelos de observação,
identificação, descrição, investigação experimental e explanação teórica de fenômenos.
O objetivo básico da ciência não é o de descobrir verdades ou de se constituir como uma
compreensão plena da realidade, mas fornecer um conhecimento provisório, que facilite a
interação com o mundo, possibilitando previsões confiáveis sobre acontecimentos futuros e
indicar mecanismos de controle que possibilitem uma intervenção sobre eles.
Desse modo, a ciência adquiriu alto poder em relação ao conhecimento produzido e
mantém uma posição privilegiada em relação aos demais conhecimentos (o do senso comum,
por exemplo).
1.2 O Conhecimento
É o conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem,
ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.
Exemplos: acreditar que alguém foi curado por um milagre; acreditar em Deus; acreditar em
reencarnação; acreditar em espírito, etc. O conhecimento teológico, ou místico, é fundamentado
exclusivamente na fé humana e desprovido de método. Resulta do acúmulo de revelações
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transmitidas oralmente ou por inscrições imutáveis e procura dar respostas às questões que não
sejam inteligíveis às outras esferas do conhecimento. Exemplos são os textos sagrados, tais
como a Bíblia, o Alcorão (ou Corão, o livro sagrado do islamismo), as Escrituras de Nitiren
Daishonin (monge budista do Japão do século XIII que fundou o budismo Nitiren), entre outros.
a formulação de problemas, que exigem estudos minuciosos para sua ponderação. Utiliza-se o
conhecimento científico para se conseguir, por intermédio da pesquisa, constatar variáveis. As
variáveis são a presença e/ou ausência de um determinado fenômeno inserido em dada
realidade. Essa constatação se dá para que o estudioso possa dissertar ou agir adequadamente.
Exemplo:
Todo mamífero tem um coração.
Ora, todos os cães são mamíferos.
Logo, todos os cães têm um coração.
Exemplo:
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Marcos é mortal.
Vagner é mortal.
Adilson é mortal.
Matheus é mortal.
Ora, Marcos, Vagner, Adilson, ... e Matheus são homens.
Logo, (todos) os homens são mortais.
Este método foi definido por Karl Popper, a partir de suas críticas ao método indutivo.
Para ele, o método indutivo não se justifica, pois, o salto indutivo de “alguns” para “todos”
exigiria que a observação de fatos isolados fosse infinita.
O método hipotético-dedutivo pode ser explicado a partir do seguinte esquema:
A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com
o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc. Os
pesquisadores que adotam a abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que defende um
modelo único de pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua
especificidade, o que pressupõe uma metodologia própria. Assim, os pesquisadores qualitativos
recusam o modelo positivista aplicado ao estudo da vida social, uma vez que o pesquisador não
pode fazer julgamentos nem permitir que seus preconceitos e crenças contaminem a pesquisa
(GOLDENBERG, 1997).
Os pesquisadores que utilizam os métodos qualitativos buscam explicar o porquê das
coisas, exprimindo o que convém ser feito, mas não quantificam os valores e as trocas
simbólicas nem se submetem à prova de fatos, pois os dados analisados são não-métricos
(suscitados e de interação) e se valem de diferentes abordagens. Na pesquisa qualitativa, o
cientista é ao mesmo tempo o sujeito e o objeto de suas pesquisas. O desenvolvimento da
pesquisa é imprevisível. O conhecimento do pesquisador é parcial e limitado. O objetivo da
amostra é produzir informações aprofundadas e ilustrativas: seja ela pequena ou grande, o que
importa é que ela seja capaz de produzir novas informações (DESLAURIERS, 1991).
A pesquisa qualitativa preocupa-se, com aspectos da realidade que não podem ser
quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais. A
pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças,
valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e
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dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. Aplicada
inicialmente em estudos de Antropologia e Sociologia, como contraponto à pesquisa
quantitativa dominante, tem alargado seu campo de atuação a áreas como a Psicologia e a
Educação. (MINAYO, 2001).
As características da pesquisa qualitativa são: objetivação do fenômeno; hierarquização
das ações de descrever, compreender, explicar, precisão das relações entre o global e o local
em determinado fenômeno; observância das diferenças entre o mundo social e o mundo natural;
respeito ao caráter interativo entre os objetivos buscados pelos investigadores, suas orientações
teóricas e seus dados empíricos; busca de resultados os mais fidedignos possíveis; oposição ao
pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências.
Entretanto, o pesquisador deve estar atento para alguns limites e riscos da pesquisa
qualitativa, tais como: excessiva confiança no investigador como instrumento de coleta de
dados; risco de que a reflexão exaustiva acerca das notas de campo possa representar uma
tentativa de dar conta da totalidade do objeto estudado, além de controlar a influência do
observador sobre o objeto de estudo; falta de detalhes sobre os processos através dos quais as
conclusões foram alcançadas; falta de observância de aspectos diferentes sob enfoques
diferentes; certeza do próprio pesquisador com relação a seus dados; sensação de dominar
profundamente seu objeto de estudo; envolvimento do pesquisador na situação pesquisada, ou
com os sujeitos pesquisados.
A pesquisa quantitativa, que tem suas raízes no pensamento positivista lógico, tende a
enfatizar o raciocínio dedutivo, as regras da lógica e os atributos mensuráveis da experiência
humana. Por outro lado, a pesquisa qualitativa tende a salientar os aspectos dinâmicos,
holísticos e individuais da experiência humana, para apreender a totalidade no contexto
daqueles que estão vivenciando o fenômeno (POLIT, BECKER E HUNGLER, 2004, p. 201).
O Quadro 2 apresenta uma comparação entre o método quantitativo e o método
qualitativo.
Objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da Ciência, sem aplicação
prática prevista. Envolve verdades e interesses universais.
Este tipo de pesquisa tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o
problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. A grande maioria dessas
pesquisas envolve: (a) levantamento bibliográfico; (b) entre vistas com pessoas que tiveram
experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que estimulem a
compreensão. Essas pesquisas podem ser classificadas como: pesquisa bibliográfica e estudo
de caso (GIL, 2007).
A pesquisa descritiva exige do investigador uma série de informações sobre o que deseja
pesquisar. Esse tipo de estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada
realidade (TRIVIÑOS, 1987). São exemplos de pesquisa descritiva: estudos de caso, análise
documental, pesquisa ex-post-facto. Para Triviños (1987, p. 112), os estudos descritivos podem
ser criticados porque pode existir uma descrição exata dos fenômenos e dos fatos. Estes fogem
da possibilidade de verificação através da observação. Ainda para o autor, às vezes não existe
por parte do investigador um exame crítico das informações, e os resultados podem ser
equivocados; e as técnicas de coleta de dados, como questionários, escalas e entrevistas, podem
ser subjetivas, apenas quantificáveis, gerando imprecisão.
analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos e
páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica,
que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém,
pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando
referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos
prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002).
Para Gil (2007, p. 44), os exemplos mais característicos desse tipo de pesquisa são sobre
investigações sobre ideologias ou aquelas que se propõem à análise das diversas posições
acerca de um problema.
A pesquisa ex-post-facto tem por objetivo investigar possíveis relações de causa e efeito
entre um determinado fato identificado pelo pesquisador e um fenômeno que ocorre
posteriormente. A principal característica deste tipo de pesquisa é o fato de os dados serem
coletados após a ocorrência dos eventos. A pesquisa ex-post-facto é utilizada quando há
impossibilidade de aplicação da pesquisa experimental, pelo fato de nem sempre ser possível
22
manipular as variáveis necessárias para o estudo da causa e do seu efeito (FONSECA, 2002).
Como exemplo desse tipo de pesquisa, pode-se citar um estudo sobre a evasão escolar,
quando se tenta analisar suas causas. Num estudo experimental, seria o inverso, tomando-se
primeiramente um grupo de alunos a quem seria dado um determinado tratamento, e
observando-se depois o índice de evasão.
1.4.4.10 Pesquisa-Ação
De acordo com Thiollent (1988), a pesquisa ação é um tipo de investigação social com
base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a
resolução de um problema coletivo no qual os pesquisadores e os participantes representativos
da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.
Para Fonseca (2002), a pesquisa-ação pressupõe uma participação planejada do
pesquisador na situação problemática a ser investigada. O processo de pesquisa recorre a uma
metodologia sistemática, no sentido de transformar as realidades observadas, a partir da sua
compreensão, conhecimento e compromisso para a ação dos elementos envolvidos na pesquisa.
O objeto da pesquisa-ação é uma situação social situada em conjunto e não um conjunto de
variáveis isoladas que se poderiam analisar independentemente do resto. Os dados recolhidos
no decurso do trabalho não têm valor significativo em si, interessando enquanto elementos de
um processo de mudança social.
O investigador abandona o papel de observador em proveito de uma atitude participativa
e de uma relação sujeito a sujeito com os outros parceiros. O pesquisador quando participa na
ação traz consigo uma série de conhecimentos que serão o substrato para a realização da sua
análise reflexiva sobre a realidade e os elementos que a integram. A reflexão sobre a prática
implica em modificações no conhecimento do pesquisador. (FONSECA, 2002).
Segundo Gil (2007, p. 55), a pesquisa-ação tem sido alvo de controvérsia devido ao
envolvimento ativo do pesquisador e à ação por parte das pessoas ou grupos envolvidos no
problema. Apesar das críticas, essa modalidade de pesquisa tem sido usada por pesquisadores
identificados pelas ideologias reformistas e participativas.
agrupadas em sete etapas. As sete etapas compõem-se dos seguintes elementos: a formulação
da questão inicial; a exploração da questão inicial (por meio de leitura e de coleta de dados
exploratória); a elaboração da problemática; a construção de um modelo de análise; a coleta de
dados; a análise das informações e as conclusões.
De acordo com Quivy & Campenhoudt (1995), a melhor forma de começar um trabalho
de pesquisa consiste em formular um projeto a partir de uma questão inicial. Através desta
questão, o pesquisador tentará expressar o mais precisamente possível o que ele busca conhecer,
elucidar, compreender melhor. A questão inicial servirá de fio condutor da pesquisa. Para
preencher corretamente essa função, a questão inicial deve apresentar qualidades de clareza,
exequibilidade e pertinência.
a) Qualidades de clareza
- Ser precisa
- Ser concisa e unívoca
b) Qualidades de exequibilidade
- Ser realista
c) Qualidades de pertinência
- Ser uma questão verdadeira
- Abordar o que já existe sobre o tema e fundamentar as transformações do novo estudo
sobre o tema
- Ter a intenção de compreensão dos fenômenos estudados
Muitas vezes o pesquisador não dá o devido valor para a questão inicial, pois ou ela lhe
parece evidente, ou ele pensa que, avançando, ele a verá mais claramente. Isso é um engano.
Fazendo o papel de fio condutor da pesquisa, a questão inicial deve ajudar a progredir nas
leituras e na coleta de dados exploratória. Quanto mais esse “guia” for preciso, mais
rapidamente o pesquisador avançará. Ou seja, é trabalhando e (re)trabalhando sua questão
inicial que o pesquisador conseguirá fazer a ruptura com as ideias preconcebidas e com a ilusão
da transparência.
Enfim, existe ainda uma última razão decisiva para efetuar cuidadosamente este
exercício: as hipóteses de trabalho, que constituem os eixos centrais de uma pesquisa, se
apresentam como propostas de respostas à questão inicial (QUIVY & CAMPENHOUDT, 1995,
27
p. 38).
documentos e observações.
As leituras servem primeiramente para nos informarmos das pesquisas já realizadas
sobre o tema e obtermos contribuições para o projeto de pesquisa. Graças a essas leituras, o
pesquisador poderá evidenciar a perspectiva que lhe parece mais pertinente para abordar seu
objeto de estudo. A escolha das leituras requer ser feita em função de critérios precisos: ligações
com a questão inicial, dimensão razoável de leituras, elementos de análise e interpretação,
abordagens diversificadas, tempo consagrado à reflexão pessoal e às trocas de pontos de vista.
Enfim, os resumos corretamente estruturados permitirão tirar ideias essenciais dos
textos estudados e compará-los. As entrevistas e observações completam as leituras. Elas
permitem ao pesquisador tomar consciência dos aspectos da questão que sua própria
experiência e suas leituras não puderam evidenciar. As entrevistas ou observações exploratórias
podem preencher essa função quando não são muito diretivas, pois o objetivo não consiste em
validar as ideias preconcebidas do pesquisador, mas em encontrar outras ideias.
Três tipos de interlocutores são interessantes para desenvolver essas técnicas:
especialistas científicos sobre o tema em estudo, informantes privilegiados e pessoas
diretamente envolvidas. Ao final desta etapa, o pesquisador poderá ser levado a reformular sua
questão inicial de modo que ela leve em conta o trabalho exploratório (QUIVY &
CAMPENHOUDT, 1995, p. 44).
Esta é uma etapa importante da pesquisa, pois, se bem desenvolvida, permitirá que a
próxima etapa, a construção do problema de pesquisa, ou problemática, seja feita com facilidade
e clareza. Uma boa exploração do tema a ser pesquisado conduz quase que naturalmente o
pesquisador à elaboração do problema.
1.5.3 A Problemática
elucidar as perspectivas teóricas que estão por trás das diferentes abordagens
encontradas.
- Num segundo momento, escolhemos e explicitamos nossa própria problemática com
conhecimento de causa. Escolher é adotar um quadro teórico que convém e se adapta
ao problema e que temos a capacidade de dominar o suficiente. Para explicitar sua
problemática, redefine-se o melhor possível o objeto da pesquisa, precisando qual o
ângulo em que decidimos abordá-lo e reformulando a questão inicial de forma que ela
se torne a questão central da pesquisa.
A coleta de dados compreende o conjunto de operações por meio das quais o modelo de
análise é confrontado aos dados coletados. Ao longo dessa etapa, várias informações são,
portanto, coletadas. Elas serão sistematicamente analisadas na etapa posterior.
Conceber essa etapa de coleta de dados deve levar em conta três questões a serem
respondidas: O que coletar? Com quem coletar? Como coletar?
O que coletar? Os dados a serem coletados são aqueles úteis para testar as hipóteses.
Eles são determinados pelas variáveis e pelos indicadores. Podemos chamá-los de dados
pertinentes.
Com quem coletar? Trata-se a seguir de recortar o campo das análises empíricas em um
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espaço geográfico e social, bem como num espaço de tempo. De acordo com o caso, o
pesquisador poderá estudar a população total ou somente uma amostra representativa
(quantitativamente) ou ilustrativa (qualitativamente) dessa população.
Como coletar? Esta terceira questão refere-se aos instrumentos de coleta de dados
que comporta três operações:
a) Conceber um instrumento capaz de fornecer informações adequadas e necessárias para
b) testar as hipóteses; por exemplo, um questionário ou um roteiro de entrevistas ou de
observações.
c) Testar o instrumento antes de utilizá-lo sistematicamente para se assegurar de seu grau
de adequação e de precisão.
d) Colocá-lo sistematicamente em prática e proceder assim à coleta de dados pertinentes.
1.5.6.1 Variáveis
1.5.6.2 Indicadores
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Segundo Quivy & Campenhoudt (1995, p. 213), o objetivo de uma pesquisa é responder
à questão inicial (etapa 1); para isso, o pesquisador elabora hipóteses ou questões de pesquisa
e desenvolve a coleta de dados necessários.
Uma vez que os dados foram coletados, trata-se de verificar se essas informações correspondem
às hipóteses, ou seja, se os resultados observados correspondem aos resultados esperados pelas
hipóteses ou questões da pesquisa.
Assim, o primeiro passo da análise das informações é a verificação empírica. Mas a
realidade é sempre mais complexa do que as hipóteses e questões elaboradas pelo pesquisador,
e uma coleta de dados rigorosa sempre traz à tona outros elementos ou outras relações não
cogitados inicialmente.
Nesse sentido, a análise das informações tem uma segunda função, a de interpretar os
fatos não cogitados, rever ou afinar as hipóteses, para que, ao final, o pesquisador seja capaz de
propor modificações e pistas de reflexão e de pesquisa para o futuro. Quivy & Campenhoudt
(1995, p. 243) definem a sexta etapa da pesquisa, ou seja, a análise das informações, como a
etapa que faz o tratamento da s informações obtidas pela coleta de dados para apresentá-la de
32
1.5.8 As Conclusões
Que são de dois tipos: primeiro, os novos conhecimentos relativos ao objeto de análise,
são aqueles que podemos evidenciar respondendo a duas questões: O que sei a mais sobre o
objeto de análise? O que sei além do objeto de análise? Quanto mais o pesquisador se distanciar
das ideias preconcebidas do conhecimento corrente e se preocupar com sua problemática, mais
terá chances de que o novo conhecimento produzido, relativo ao objeto de estudo, traga
contribuições. E, segundo, os novos conhecimentos teóricos para aprofundar o conhecimento
sobre um domínio concreto da realidade, o pesquisador definiu uma problemática e elaborou
um modelo de análise composto de conceitos e de hipóteses. Ao longo de seu trabalho, não
somente esse domínio concreto foi explicitado, como também a pertinência da problemática e
do modelo de análise foi testada. Assim, um trabalho de pesquisa deve permitir igualmente a
avaliação da problemática e do modelo de análise. Não se trata, para o pesquisador iniciante,
de fazer grandes descobertas teóricas inéditas e de grande interesse para a comunidade
científica, mas, sim, de ele próprio descobrir novas perspectivas teóricas, mesmo que elas sejam
amplamente conhecidas.
c) Perspectivas práticas
Todo pesquisador deseja que seu trabalho sirva para alguma coisa. O problema é que
as conclusões de uma pesquisa conduzem raramente a uma aplicação prática clara e
indiscutível. Trata-se de consequências práticas que certos elementos de análise implicam
claramente? Se sim, por quais elementos de análise e em que a implicação é indiscutível? Trata-
se mais de pistas de ação que as análises sugerem, sem induzi-las de forma automática e
incontestável?
34
Na Figura 1, segue um esquema com um resumo geral das etapas demonstradas acima
Quanto às formas de apresentação gráfica, este material adota as recomendações da NBR 14724
(ABNT, 2011), a seguir descritas.
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Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21,0 x 29,7 cm),
digitados em cor preta (com exceção das ilustrações, que podem ser coloridas).
3.1.2 Margens
3cm
a) Esquerda: 3cm;
b) Direita: 2cm;
3cm 2cm
c) Superior: 3cm;
d) Inferior: 2cm.
2cm
3.1.4 Espaçamentos
a) Entre linhas 1,5. Entre Parágrafos 0 pt antes e 0 pt depois - exceto para citações diretas
longas e notas de rodapé;
b) Citações diretas longas, notas de rodapé e resumos: espaço simples;
c) Títulos das seções e subseções: devem ser separados do texto que os precede e que os
sucede por um espaço 1,5: uma linha em branco.
d) Referências: espaço simples dentro da mesma referência e uma linha em branco com
espaço simples entre uma e outra;
e) Ilustrações e tabelas: devem ser separadas do texto que as precede e que as sucede por
um espaço 1,5 (uma linha em branco); do título até a tabela/ilustração: um espaço 1,5;
até a fonte: um espaço simples;
f) Legendas e fontes de tabelas/ilustrações com duas linhas ou mais: espaço simples;
g) Títulos de tabelas e ilustrações: quando o título ocupar mais de uma linha, a entrelinha
deve ser simples.
3.1.5 Alinhamento
a) Texto: justificado;
b) Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm;
c) Recuo de parágrafo para citação direta longa: 4 cm, partindo da margem esquerda; entre
o texto e a citação espaçamento de 1,5 (uma linha em branco);
d) Títulos das partes e/ou capítulos (seção primária): alinhados à esquerda;
e) Títulos sem indicativos numéricos no TCC (introdução, erratas, resumo, listas, sumário,
referências, conclusão, etc.): centralizados;
f) Títulos das seções secundárias: à esquerda
g) Títulos das subseções: à esquerda, parágrafo 1,25
h) Títulos das tabelas, ilustrações, anexos e apêndices: à esquerda, com parágrafo
justificado;
i) Legendas (fontes e notas) de tabelas e ilustrações: centralizada;
j) Tabelas e ilustrações: centralizadas na página. Conforme exemplo/ modelo na página a
seguir.
39
Centralizado Justificado
A esquerda A direita
3.2 Paginação
A NBR 14724:2011, enfatiza que as folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas,
mas não numeradas. Todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas
sequencialmente. A numeração deve aparecer somente a partir da introdução, no canto superior
direito da folha.
Ainda de acordo com esta normativa, quando o trabalho for digitado em anverso e
reverso, a numeração das páginas deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior
direito; e no reverso, no canto superior esquerdo.
No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma
única sequência de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao último volume. Havendo
apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser numeradas de maneira contínua e sua
paginação deve dar seguimento à do texto principal.
Exemplo:
Maiúscula, negrito
A numeração de figuras, equações, tabelas e quadros deve ser feita com algarismos
arábicos, de modo crescente, fonte tamanho 12, podendo ser subordinada ou não a capítulos ou
seções do documento (por exemplo, Tabela 1 ou Tabela 1.1). Devem ser separadas do título por
travessão (IBGE, 1993, p. 12-13).
No caso de trabalhos elaborados na forma de artigos científicos, a numeração será
independente do trabalho no todo, ou seja, cada artigo terá numeração própria.
A diferença entre tabela e quadro é que tabelas são abertas nas laterais e quadros são
fechados, em relação a formatação seguem as mesmas indicações. As tabelas devem ser
simples, sendo preferível distribuir as informações em diversas tabelas a concentrá-las em uma
só, muito extensa. Sob o termo “Figura”, compreendem-se todas as ilustrações, tais como
gráficos, fotografias, esquemas, mapas e desenhos diversos.
As tabelas e figuras, numeradas em série independente, com algarismos arábicos, devem
ficar tão próximas quanto possível da parte do texto onde foram pela primeira vez citadas. No
texto, mencionar o número da tabela ou figura, como por exemplo: “Na Tabela 1…. Na Figura
1” ou “As produções obtidas (Tabela 1 e Figura 1) ”, e evite citações como “na Tabela ou Figura
acima”, “na Tabela ou Figura abaixo”, pois nem sempre é possível, na impressão do trabalho,
colocar as tabelas e/ou figuras no local desejado pelo autor. O título do elemento gráfico deve
acompanhar sua legenda, não podendo estar em páginas separadas.
No texto, as palavras Tabela e Figura deverão ser escritas apenas com a letra T e F em
maiúscula, respectivamente. As tabelas e figuras devem ser, tanto quanto possível,
autoexplicativas, incluindo todas as unidades de medida empregadas, data e fonte de dados, se
for o caso.
O título, claro e descritivo, deve aparecer NA PARTE SUPERIOR, para todos os
elementos gráficos. O título deve ser antecedido pela palavra “Tabela” ou “Figura”, seguida
pelo número arábico correspondente e hífen. O espaçamento entre linhas do título simples, com
alinhamento à esquerda do início da Tabela ou Figura. Tamanho da letra 10. Na parte
INFERIOR deve vir a fonte.
Para a confecção de quadros ou tabelas pode ser utilizado o espaçamento entre linhas
42
variando de 1,0 a 1,5. O tamanho da letra, se necessário, pode ser fonte 10, desde que não
comprometa a perfeita visualização dos dados. Essa norma vale também para as tabelas e
figuras apresentadas nos Apêndices ou Anexos. Para a comparação de médias utilizando letras,
utilizar as letras minúsculas para a comparação das médias na coluna, e maiúsculas para
comparação na linha. A fonte de materiais produzidos pelos autores deve coincidir com o
restante do texto.
Exemplos:
Note que os eixos x e y possuem uma linha sólida, a fonte coincide com a utilizada em
todo o restante do material. Se for necessário imprimir este trabalho em preto e branco ainda
pode-se compreender os resultados devido ao uso de figuras geométricas para diferenciar as
análises. Não há necessidade das linhas de fundo do Gráfico, porém, se optar por apresentar as
linhas, faça de maneira quase incolor para que não prejudique a apresentação dos resultados.
44
√−4. 𝑎. 𝑐
−𝑏2 ±
2. 𝑎
Equação 01: Fórmula de Bhaskara
Onde:
a= Definições das variáveis
b= Definições das variáveis
c= Definições das variáveis
As notas de rodapé têm a função de informar dados que não possam ser incluídos no
texto, como: as fontes de origem do documento, complementação de ideias, comentários,
esclarecimentos, explanações e traduções.
As notas devem seguir a mesma letra do texto, mas com tamanho 10 e espaço simples.
3.5 Citações
É a cópia literal de um trecho. Até três linhas devem estar entre aspas duplas. As aspas
simples são utilizadas para indicar algum grifo no interior da citação. O sobrenome do autor
dentro do parêntese é com letras maiúsculas, fora, só a primeira letra maiúscula. Ano da obra e
número da página são obrigatórios.
Alguns exemplos:
Citação de um só autor
45
Citação de 2 ou 3 autores
Segundo Almeida e Passini (1989, p. 22), “ para que o aluno consiga dar significado aos
significantes deve viver o papel de codificador, antes de ser decodificador”.
OU
Ou seja, “ para que o aluno consiga dar significado aos significantes deve viver o papel
de codificador, antes de ser decodificador” (ALMEIDA; PASSINI, 1989, p. 22).
As transcrições de texto com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de
4cm da margem esquerda, tamanho 10, sem aspas e com espaçamento entre linhas simples
Exemplo:
Ao considerar os processos de ensino e aprendizagem discutidos com mais intensidade
na contemporaneidade, pode-se conceber que a educação passa por um momento de
transformação, que de acordo com Moran (2017, p. 37),
46
O que constatamos, cada vez mais, é que a aprendizagem por meio da transmissão é
importante, mas a aprendizagem por questionamento e experimentação é mais
relevante para uma compreensão mais ampla e profunda. Nos últimos anos, tem
havido uma ênfase em combinar metodologias ativas em contextos híbridos, que
unam as vantagens das metodologias indutivas e das metodologias dedutivas.
OU
O que constatamos, cada vez mais, é que a aprendizagem por meio da transmissão é
importante, mas a aprendizagem por questionamento e experimentação é mais
relevante para uma compreensão mais ampla e profunda. Nos últimos anos, tem
havido uma ênfase em combinar metodologias ativas em contextos híbridos, que
unam as vantagens das metodologias indutivas e das metodologias dedutivas.
(MORAN, 2017, p. 37).
c) Citação indireta
Apresenta a ideia de outros autores utilizando suas próprias palavras (indicar apenas
autor e ano, sem o número da página).
OU
d) Citação da citação
Quando o autor que estou utilizando cita um trecho de outro autor, e quero utilizar essa
passagem no meu trabalho, utilizo a palavra apud, que não fica em itálico. Evitar o uso do apud,
busque as fontes primárias. Se caso não encontrar, pode utilizar.
Exemplo:
“um dos principais defeitos da psicologia tradicional é a separação entre os aspectos
intelectuais, de um lado, e os volitivos e afetivos, de outro, propondo a consideração da unidade
entre esses processos” (VYGOTSKY, 1989 apud TAILLE, 2000, p. 76).
47
OU
Para Vygotsky (1989 apud TAILLE, 2000, p. 76), “um dos principais defeitos da psicologia
tradicional é a separação entre os aspectos intelectuais, de um lado, e os volitivos e afetivos, de
outro, propondo a consideração da unidade entre esses processos”.
● Vygotsky é citado por Taille. Taille é o autor do texto que você tem em mãos (está
consultando) e precisa indicá-lo na lista de referências.
Diferenciar as fontes adicionando letras após o ano, tanto na citação como na lista de
referências.
(VYGOTSKY, 1989a)
(VYGOTSKY, 1989b)
f) Coincidência de sobrenomes
Quando não é possível localizar a autoria, iniciar pela primeira palavra do título em
caixa alta, seguido de reticências.
O Objetivo do cargo de pesquisador é desenvolver e realizar projetos de pesquisa de
interesse, relatar resultados alcançados, planejar, orientar e acompanhar projetos e
experimentos. (PESQUISADOR..., 2017).
48
i) Supressões
j) Interpolações
Simielli (2005, p. 97) aponta que, em primeiro lugar, é preciso aproveitar-se do interesse
natural da criança pelas imagens “desde as séries iniciais [educação infantil e ensino
fundamental]. Para atingir esse objetivo, devemos oferecer inúmeros recursos visuais,
desenhos, fotos, maquetes, plantas, mapas, imagens de satélites, figuras, tabelas e jogos”, além
de representações feitas por crianças, acostumando o aluno à linguagem visual.
k) Destaques
3.6 Referências
49
a) Citação de livros devem conter os itens: SOBRENOME, nome do autor, título (em negrito)
edição, local, editora, ano.
Exemplo:
ROUSSEAU, Jean-Jacques. As confissões. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018.
b) Citação de capítulos de livros devem conter os itens: SOBRENOME, nome do autor, título
do capítulo seguidos da expressão In: SOBRENOME, nome do autor, título (em negrito) edição,
local, editora, ano, edição, local, editora, ano.
Exemplo:
BORGES, Livia de Oliveira; YAMAMOTO, Oswaldo H. Mundo do trabalho: construção
histórica e desafios contemporâneos. In: BASTOS, Antonio Virgilio Bittencourt; BORGES-
ANDRADE, Jairo Eduardo; ZANELLI, José Carlos (org.). Psicologia, organizações e
trabalho no Brasil. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. p. 25-72. Disponível em:
http:online.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582710852. Acesso em: 21 jun. 2016.
Exemplo:
GONZALEZ, Kadir Amilcar. Caracterização das alterações histopatológicas e da resposta
imune celular em lesões de pele de pacientes com leishmaniose cutânea no Panamá. Tese
de Doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2020.
Exemplo:
PARRA, José Roberto Postali; REIS, Paulo Rebelles. Manejo integrado para as principais
pragas da cafeicultura, no Brasil. Visão Agrícola, v. 8, n. 12, p. 47-50, 2013.
50
e) Para vídeos do Youtube SOBRENOME, Nome do autor do vídeo (ou nome do canal).
Título do vídeo (em negrito). YouTube, data da publicação. Disponível em: link do vídeo.
Acesso em: data que o vídeo foi acessado.
Exemplo:
CENTRO UNIVERSITÁRIO IDEAU. Psicologia sistêmica. YouTube. 2021. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=G8s_L6U2yLk. Acesso em: 05 out. 2022.
f) Anais de Eventos SOBRENOME, Nome do autor, título trabalho. In: NOME COMPLETO
DO EVENTO, número do evento em algarismo arábico, ano, cidade do evento. Tipo de obra
(Anais, proceedings, etc.), cidade de publicação: editora, ano, página inicial – página final.
Exemplos:
Impresso
REPA, Luiz. Liberdade comunicativa e forma de direito. In: COLÓQUIO HABERMAS, 11,
2015, Rio de Janeiro. Anais Filosofia da Informação. Rio de Janeiro: Salute, 2016. p. 10 -
19.
On-line
REPA, Luiz. Liberdade comunicativa e forma de direito. In: COLÓQUIO HABERMAS, 11,
2015, Rio de Janeiro. Anais Filosofia da Informação. Rio de Janeiro: Salute, 2016. p. 10 -
19. Disponível em: https:coloquiohabermas.files.wordpress.com/2016/03/anais-xi-coloquio-
habermas-e-ii-coloquio-de-filosofia-da-informacao1.pdf. Acesso em: 1 jun. 2016.
Exemplo:
CARAZZAI, Estelita Hass. Trump agora promete acabar com a política que separa famílias
de refugiados. Folha de S. Paulo, São Paulo, 20 de jun. de 2018. Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/06/trump-agora-promete-acabar-com-politica-
que-separa-familias-de-refugiados.shtml. Acesso em: 20 jun. 2018.
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/06/trump-agora-promete-acabar-com-politica-
que-separa-familias-de-refugiados.shtml Acesso em: 20 jun. 2018.
h) Matérias de sites
SOBRENOME, Nome. Título da matéria. Nome do site, ano. Disponível em: URL. Acesso
em: dia, mês e ano.
OBS: Quando for registrar data de acesso em qualquer modelo de referência o mês deve ser
sempre abreviado (maio é o único que não deve ser abreviado). Sempre remover/ desativar
hiperlink das referências.
52
TÍTULO
O título deve ser claro, conciso e suficientemente descritivo para definir o assunto
tratado. Deve ser breve, porém suficientemente capaz de indicar o problema pesquisado e o
conteúdo do trabalho.
EXECUTOR (A)
ORIENTADOR (A)
53
PROBLEMA DE PESQUISA
É a descrição clara e delimitada do problema que deverá ser respondido pela pesquisa.
É o espaço destinado a relatar sobre: O QUE SE QUER SABER OU CONHECER? Na prática,
com o progresso da investigação, o problema torna-se mais claro, podendo até mesmo ser
reformulado.
OBJETIVOS
1 Objetivo geral
Sempre com verbo no infinitivo.
2 Objetivos específicos
Em itens, sempre com verbo no infinitivo.
JUSTIFICATIVA
REFERENCIAL TEÓRICO
METODOLOGIA
54
A metodologia do trabalho deve responder COMO e COM O QUE vai ser executado o
projeto. O COMO é a descrição do caminho (= método) e das técnicas (= formas como percorrê-
lo), e o COM O QUE é a descrição dos materiais e instrumentos a serem utilizados. A
metodologia deve ser apresentada na sequência cronológica em que o trabalho será conduzido,
devendo incluir, respeitando a natureza do projeto: local da pesquisa e sua caracterização;
espécie/cultivar, material, entre outros a serem estudados; tratamentos e delineamento
experimental; técnicas e/ou procedimentos de implantação e desenvolvimento do trabalho;
variáveis a serem analisadas; amostra e amostragem; instrumentos que serão utilizados
(questionários, formulários de entrevistas, fichas de observação ou outros), anexando ao final
do projeto; tipos de análise ou de testes estatísticos previstos, adequados à natureza das
variáveis a serem medidas e aos recursos de informatização disponíveis; e outros elementos
pertinentes. O projeto e o trabalho final devem apresentar uma descrição completa e concisa da
metodologia utilizada, que permita ao leitor compreender e interpretar os resultados, bem como
possibilitar a reprodução do estudo ou a utilização do método e das técnicas por outros
pesquisadores.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ORÇAMENTO
55
REFERÊNCIAS
A seguir há uma Estrutura Modelo para o TCC, para facilitar seu trabalho.
Todos os Destaques em Amarelo devem ser observados pelo autor e adequados a cada
situação.
Esta capa deve ser utilizada em
projetos de PATP, projetos de pesquisa 58
e TCC
CIDADE/RS
ANO
59
CIDADE/RS
ANO
60
(Ficha catalográfica)
_________________________________________________________
Sobrenome do autor, Nome
Título da monografia: subtítulo / Nome completo do autor. –
Cidade. – Ano.
00 f.: PDF.
COMISSÃO EXAMINADORA:
!
!
_____________________________________
Prof(a). M(a). Nome do orientador(a) – Orientador(a)
Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai IDEAU
ou Centro Universitário IDEAU
!
!
!
______________________________________________
Prof.xxxx
(Instituição de origem)
!
!
!
__________________________________________
Prof.ª. xxxx
(Instituição de origem)
CIDADE/RS
ANO
62
(Dedicatória)
AGRADECIMENTOS
64
(Epígrafe)
RESUMO
O texto do resumo deve ser Times ou Arial 12, justificado, espaçamento entre linhas simples.
Mínimo 100 e máximo de 300 palavras. Deve conter uma breve apresentação da problemática,
justificativa, objetivos, metodologia, principais resultados e conclusões. O texto deve ser
apresentado em parágrafo único. Note que o resumo contém todas as etapas do trabalho, porém
deve ser sucinto. Não são apresentadas citações neste ambiente, apenas texto corrido.
ABSTRACT
Aqui você deve representar o mesmo texto do resumo, porém na língua inglesa, com as mesmas
formatações
Keywords: Aqui você deve apresentar as palavras chaves, separadas por ponto, em inglês.
67
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS
As referências são alinhadas à esquerda, uma linha em branco entre cada autor, entre linhas simples, negrito
para títulos de livros, revistas ou periódicos.
77
ABSTRACT: Em inglês, deve ser registrado nos mesmos parâmetros do resumo em português.
2 DESENVOLVIMENTO
1
Discentes do Curso de (nome do Curso), Nível X 202X/X- Centro Universitário IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
2
Docentes do Curso de (nome do Curso), Nível X 202X/X - Centro Universitário IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
* E-mail para contato: autor@autor.com.br
79
REFERÊNCIAS
7 ESTRUTURA DO RELATÓRIO
REFERÊNCIAS
______. Usos e abusos dos estudos de caso. Cadernos de Pesquisa (online), v. 36, n.
129, p. 637-51, 2006.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
______. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
APÊNDICE
83
TÍTULO
CIDADE – RS
JULHO/2023
84
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO............................................................................................................. 2
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO.................................................................................... 3
1.1 Título do projeto........................................................................................................... 3
1.2 Entidade promotora..................................................................................................... 3
1.3 Entidade executora....................................................................................................... 3
1.4 Área do conhecimento (CNPQ): ................................................................................. 3
2 SITUANDO A PROPOSTA............................................................................................ 3
3 JUSTIFICATIVA............................................................................................................ 3
4 OBJETIVOS ................................................................................................................... 4
4.1 Objetivo específico........................................................................................................ 4
5 METODOLOGIA............................................................................................................ 5
6 FORMAS DE AVALIAÇÃO E OUTRAS INFORMAÇÕES..................................... 6
7 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA.................................................................................... 8
8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES............................................................................ 8
9 ANEXOS........................................................................................................................... 9
85
APRESENTAÇÃO
Atenciosamente,
Prof. Ma.
Coordenadora do Curso de Fisioterapia
86
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1 Título:
2 SITUANDO A PROPOSTA
3 JUSTIFICATIVA
4 OBJETIVOS
5 METODOLOGIA
grupos. Os grupos ficarão responsáveis pela realização de um artigo e por seguir o cronograma
proposto, sendo divididos nas diversas áreas de atuação do fisioterapeuta com o público infantil:
Grupo 1 = Avaliação do risco cardiovascular em crianças em idade escolar.
Grupo 2 = Avaliação pneumofuncional em crianças em idade escolar.
Grupo 3 = Avaliação psicomotora de crianças em idade escolar.
Grupo 4 = Avaliação neurofuncional de crianças em idade escolar.
Primeiramente os acadêmicos deverão realizar uma pesquisa bibliográfica visando os
objetivos do projeto e pertinentes características de cada área de avaliação da população
avaliada. Posteriormente, construirão um questionário semiestruturado a ser aplicado nas
crianças e/ou seus responsáveis a fim de se obter informações sociodemográficas, ambientais e
comportamentais das crianças avaliadas. Os acadêmicos deverão entrar em contato com os
locais definidos para realização das avaliações, solicitando a autorização dos responsáveis pelas
crianças para realizar as avaliações físico-funcionais nas mesmas. As avaliações específicas
e/ou testes de avaliação fisioterapêutica de cada grupo serão definidas durante as disciplinas do
semestre, juntamente com os docentes responsáveis pelas mesmas. Em dias e horários
previamente definidos, os acadêmicos deverão realizar as avaliações nas crianças. Após a
obtenção dos dados, os alunos deverão promover o senso crítico através da análise dos
resultados e discussão sobre o tema para a construção do artigo científico.
Ainda, em um segundo momento, que ocorrerá a partir dessa interpretação dos
resultados, deverá ser realizada uma devolutiva aos responsáveis quanto aos resultados
encontrados nestas avaliações bem como uma intervenção educativa a fim de passar orientações
preventivas aos responsáveis e também às crianças, quando possível.
Este trabalho deverá ser escrito em forma de artigo e deverá ser entregue via Google
Drive ou impressa (a combinar) por cada grupo a cada um dos professores que lhes ministram
aula. O mesmo deve ser construído conforme Templates e Manual de Normas Técnicas da
Faculdade IDEAU. O artigo científico consiste em um texto que apresenta, discute e divulga
as ideias, métodos e técnicas, processos e resultados de pesquisa científica (bibliográfica,
documental, experimental ou de campo). Este deve conter no mínimo 12 e no máximo 20
páginas.
Os grupos deverão apresentar seus trabalhos de forma oral, nos dias previamente
estabelecidos pelos professores. Os grupos terão como tempo limite 20 minutos para a sua
apresentação. Após a apresentação os professores presentes na banca realizarão suas
considerações sobre os trabalhos apresentados e os alunos terão uma semana para realizar as
alterações sugeridas pela banca. A ordem de apresentação será determinada por sorteio. Todos
88
EXPERIÊNCIA
UNIDADE CONTEÚDO /
PROFESSOR ACADÊMICO-
CURRICULAR AVALIAÇÃO
PROFISSIONAL
● A avaliação deste projeto será feita de forma escrita e oral (apresentação para
banca de professores da turma).
● Em anexo, encontra-se uma ficha de avaliação a ser preenchida pelos professores
da banca.
● O presente Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático terá como peso a nota
10 (DEZ pontos).
89
Professores................................................................................................ Total 8
Processo de construção 2
(Comprometimento, Trabalho em Equipe, Liderança/pro-atividade, Comunicação Oral e Escrita,
Solução de Problemas, Mediação de Conflitos, Planejamento e Organização, Capacidade Crítica,
Conhecimentos específicos)
Artigo..................................................................................................... 3
Apresentação oral.................................................................................. 3
Alunos....................................................................................................... Total 2
Avaliação 360 (avaliação pelos pares+autoavaliação).......................
Pré-entrega e participação nas noites de bancas...................................
INFORMAÇÕES GERAIS:
● Todos os acadêmicos deverão participar da apresentação do trabalho, bem como
deverão estar a postos para eventuais perguntas elaboradas pela banca de Professores
no dia da apresentação;
● É importante cada acadêmico estar atento a alguns fatores que podem acarretar a
perda de pontos na avaliação geral:
a) não entrega do trabalho digitalizado com os ajustes solicitados pela banca – 1,5 ponto;
b) ausência em sala de aula durante as apresentações dos trabalhos dos outros grupos – 1,0
ponto;
c) atraso na entrega de qualquer etapa do trabalho estabelecido na tabela de cronograma – 1,0
ponto (por etapa). Em anexo, modelo tabela com tabulação de notas – planilha excel.
d) atraso e falta de qualidade das atas – 1,0 ponto
d) Atraso e falta de qualidade das atas – 1,0 ponto
90
7 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA
8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Fever
Atividades 2023/1 Março Abril Maio Junho Julho
eiro
Disponibilização do Projeto aos alunos via Unimestre Até 22
– material de apoio
9 ANEXOS
A. Processo de Construção
Fatores a considerar Valor Valor
máximo atribuído
Comprometimento, Trabalho em Equipe, Liderança/pro-atividade, Comunicação
Oral e Escrita, Solução de Problemas, Mediação de Conflitos, Planejamento e 2
Organização, Capacidade Crítica, Conhecimentos específicos.
Sub-Total 2,0
B. Trabalho escrito
Fatores a considerar Valor Valor
máximo atribuído
Clareza dos objetivos, qualidade da coleta e organização dos dados, qualidade das
análises realizadas, adequação da metodologia, coerência, consistência e relevância
1,5
da proposta, adequação da bibliografia citada, adequação das conclusões, outros
aspectos relevantes relacionados ao conteúdo do trabalho.
Sequência lógica, clareza e correção de linguagem, atendimento às diretrizes da
metodologia científica do IDEAU e às normas da ABNT, estética do trabalho, 1,5
outros aspectos relevantes relacionados à forma do trabalho.
Sub-Total 3,0
C. Apresentação e Defesa Oral
Valor Nota
Fatores a considerar Nome Individual
máximo
Conhecimento do tema, segurança e clareza na apresentação do
trabalho e na resposta a questões e críticas. APRESENTAÇÃO DOS
RESULTADOS. Administração do tempo; Organização da
apresentação, postura e linguagem, desenvoltura: pronúncia correta
dos vocábulos; tom de voz audível; utilização de “r” e “s” no final
das palavras; concordância; capacidade de organização das ideias
com clareza e sequência lógica; evitar cacoetes, queísmo (repetição 3,0
excessiva do que), a expressão “a gente” (coloquial); observar a
movimentação (corpo, mãos) para não ser excessiva nem restrita
demais; utilizar o “rr” nas palavras que requeiram esse fonema.
Sub-Total 3,0
D. Pré entrega e autoavaliação
Pré entrega na data definida e presença na apresentação dos demais grupos 1,0
Avaliação 360 1,0
NOTA INDIVIDUAL
NOME
NOTA
93
1) AUTOAVALIAÇÃO
Seu nome Nota (0,00 à 1,0)
OBS.:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
94
CURSO: ______________________________________
TURMA: _____________________________________
TÍTULO DO TRABALHO: ___________________________________________________
Data: ___/___/___
Acadêmicos _________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Assinaturas
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Data de entrega____/____/______
95
OBSERVAÇÕES:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
96
TERMO DE AUTENTICIDADE
PROJETO DE APERFEIÇOAMENTO TEÓRICO E PRÁTICO
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________________________, alunos do Curso de Graduação
em________________________________________________, do Centro Universitário
UNIDEAU declaramos ter o pleno conhecimento do regulamento e normas referentes ao
Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático e que o realizaremos pelo próprio esforço e
sem plágio de obras literárias, sob orientação dos professores __________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________.
Declaramos, ainda, ter o pleno conhecimento que poderemos sofrer sanções legais na
esfera civil e penal, caso seja comprovado o plágio e/ou aquisição de trabalhos concluídos, além
do prejuízo de medidas de caráter educacional.
Acadêmicos Assinatura
_____________________________ ______________________________
_____________________________ ______________________________
_____________________________ ______________________________
_____________________________ ______________________________
_____________________________ ______________________________
Professores Assinatura
_____________________________ ______________________________
_____________________________ ______________________________
_____________________________ ______________________________
_____________________________ ______________________________
97
Está definido no projeto o que cada Professor de cada disciplina pretende abordar (conteúdo
programático) e contribuir no mesmo?
Existe uma forma definida para a comunicação entre os Professores? E-mail, telefone, reunião entre
outros.
O projeto tem cronograma com definição de no mínimo: data de apresentação do projeto para a turma
e posterior postagem no Unimestre; início ou execução; coleta e análise dos dados; data de entrega;
apresentação em banca; etc?
Existe previsão orçamentária no projeto? Se não envolver recursos financeiros descrever que no
projeto não haverá gastos.
O cronograma dispõe de tempo suficiente para a leitura dos trabalhos pelos Professores?
Estão definidos os critérios de avaliação da banca? Critérios da fala na norma culta da Língua. Ficha
de avaliação ou outros (anexar ao projeto).
Observações: