A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, alegando proteger separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia e desmilitarizar o país. A maioria dos países condenou a ação da Rússia e apoiou a Ucrânia diplomaticamente e ao receber refugiados. As tensões vêm do conflito entre a influência da Rússia e da União Europeia sobre a Ucrânia.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, alegando proteger separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia e desmilitarizar o país. A maioria dos países condenou a ação da Rússia e apoiou a Ucrânia diplomaticamente e ao receber refugiados. As tensões vêm do conflito entre a influência da Rússia e da União Europeia sobre a Ucrânia.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, alegando proteger separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia e desmilitarizar o país. A maioria dos países condenou a ação da Rússia e apoiou a Ucrânia diplomaticamente e ao receber refugiados. As tensões vêm do conflito entre a influência da Rússia e da União Europeia sobre a Ucrânia.
presidente Putin autorizou o que chamou de uma “operação militar especial” na Ucrânia. Os principais países envolvidos nos esforços são os aliados na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e na União Europeia (UE) e as nações vizinhas, que têm sido responsáveis por receber a maior parte dos ucranianos fugindo da guerra.Mas a ajuda não acaba aí. O apoio à Ucrânia também foi manifestado nas vias diplomáticas, por meio de declarações oficiais e votos nas Nações Unidas, por centenas de países que se opuseram à ação militar russa. "De maneira geral, o mundo tem se mostrado bastante simpático à causa ucraniana. Esse apoio pode ser percebido por meio dos 141 votos a favor da resolução que condenou a Rússia pela invasão na Assembleia-Geral da ONU", avalia Demetrius Pereira, professor de Relações Internacionais da ESPM. A Crise Política na Ucrânia está relacionada com a disputa de influência no país entre União Europeia e Rússia. "Em novembro de 2013 iniciou-se, na Ucrânia, uma onda de protestos em torno do parlamento do país, cuja motivação principal era a não assinatura de um tratado de livre-comércio comércio com a União Europeia. Esse episódio acirrou ainda mais as diferenças entre os dois principais grupos políticos ucranianos: os “pró-ocidente” e os mais próximos à Rússia. A decisão de “adiar” o acordo, tomada pelo governo ucraniano, foi em grande parte motivada pela influência russa no país, que não vê com bons olhos a sua aproximação com o bloco europeu. Uma significativa parcela da população e grupos político opositores ficaram bastante descontentes com a postura submissa do governo e iniciaram as manifestações que, apesar da renúncia do primeiro-ministro Mykola Azarov em janeiro de 2014, parecem ainda estar longe de acabar.
A Ucrânia é um país de regime
semipresidencialista, ou seja, o gabinete e as funções executivas nacionais são divididos entre o presidente (com mandato de cinco anos) e o primeiro-ministro, além de uma influência mais destacada do parlamento. O presidente ucraniano é Viktor Yanukovich, uma personalidade polêmica no país em virtude dos eventos eleitorais relacionados com a Revolução Laranja de 2004, o que o torna inimigo de uma poderosa e influente oposição “pró- ocidente”, a mesma que atualmente lidera boa parte das manifestações no país." A Rússia vem reforçando seu controle militar em torno da Ucrânia desde o ano passado, acumulando dezenas de milhares de tropas, equipamentos e artilharia nas portas do país. Em dezembro de 2021, Putin apresentou à Otan – Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar ocidental – uma lista de exigências de segurança. A principal delas era a garantia de que a Ucrânia nunca entrasse na Otan e que a aliança reduzisse sua presença militar na Europa Oriental e Central. As negociações não avançaram, e o acúmulo de força militar nas fronteiras não arrefeceu, apesar do esforço diplomático empreendido no começo de 2022. Dias antes de iniciar a invasão, nomeada até hoje pelos russos de “operação militar especial”, Vladimir Putin reconheceu a independência de duas áreas separatistas pró-Rússia da Ucrânia, autodenominadas República Popular de Donetsk e República Popular de Luhansk. No dia da invasão, Putin se justificou por uma declaração gravada exibida na TV. O russo afirmou haver um “genocídio” em curso no leste ucraniano, promovido por tropas “neonazistas” do país contra russos étnicos e separatistas da região. O acordo proposto por Putin, negociado primeira vez na última segunda-feira (14) envolveria Zelensky rejeitando a Otan e prometendo não hospedar bases militares estrangeiras ou armamento em troca de proteção de aliados como Estados Unidos, Reino Unido e Turquia. Em recente pronunciamento, o presidente da Ucrânia deu um passo atrás nas intenções de integrar a aliança militar ocidental, afirmando que “a porta da Otan não está aberta” para admissão. O maior ponto de discórdia continua sendo a exigência da Rússia de que a Ucrânia reconheça sua anexação da Crimeia e a independência de dois estados separatistas na região da fronteira oriental de Donbas. MAPA DA INVASÃO DO INICIO AO FIM