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OPINIÃO DO ESTADÃO
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Por Redação
07/02/2022 | 03h00
O êxodo vem sendo puxado pelos Millennials e a Geração Z. Isso sugere que respostas
tradicionais – melhores salários e benefícios – talvez não sejam suficientes. Muitos
encontraram ganhos no trabalho remoto, como a flexibilidade de agenda, aos quais
não estão dispostos a renunciar, e parecem buscar um melhor equilíbrio entre vida e
trabalho.
Para os governos, isso pode implicar o desafio de reconfigurar suas redes de proteção
social para combinar segurança e flexibilidade. O desafio é similar para as empresas.
Regimes híbridos tendem a ser favorecidos. Elas também precisarão elaborar planos
de carreira flexíveis, estratégias de identificação e retenção de talentos e recalcular
custos e benefícios entre a rotatividade e a retenção.
Por ora, essas escolhas são um desafio (ou um luxo) restrito às economias
desenvolvidas. Mas elas podem sinalizar uma reconfiguração global das relações entre
capital e trabalho. Se será uma em que todos ganham – ou todos perdem –, dependerá
da capacidade de cada parte de discernir prioridades genuínas e negociar condições
razoáveis. Em uma economia cada vez mais descentralizada, governos e organizações
da sociedade civil, mais do que impor condições gerais de parte a parte, têm o desafio
de compensar disparidades e intermediar acordos concretos entre elas.l
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