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PAP 012

PROCEDIMENTO DE ANÁLISE PADRÃO


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ANÁLISE E DETERMINAÇÃO DO Página 1 de 4
GRAU ALCOÓLICO

1. OBJETIVOS
Definir os procedimentos de controle de grau alcoólico de produtos alcoólicos ou
em soluções de álcool.

2. RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO


Controle de qualidade

3. DEFINIÇÕES
​ ºGay Lussac (ºGL = % vol): É a unidade que determina a quantidade em mililitros
de álcool absoluto contida em 100 mililitros de uma mistura hidroalcoólica. A
determinação do grau alcoólico realizada com alcoômetro centesimal se destina
indica somente a concentração do álcool em volume e expresso pela sua unidade
de medida, grau Gay-Lussac (ºG.L.).
​ ºINPM (% P = Porcentagem de álcool em peso ou grau alcoólico INPM):
Quantidade em gramas de álcool absoluto contida em 100 gramas de uma mistura
hidroalcoólica.
​ Alcoômetro: É um densímetro especial que indica, imediatamente, o volume de
álcool etílico contido em 100 volumes de uma mistura feita exclusivamente de
álcool etílico e água.

4. PROCEDIMENTO
4.1 DETERMINAÇÃO DA FORÇA APARENTE
1. Ambientar previamente a proveta com álcool 96º;

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2. Preencher uma proveta graduada de capacidade de 1L com álcool ou outro


produto do qual deseja-se determinar o grau alcoólico;
3. Deixar o líquido em repouso por alguns minutos, até que esteja acomodado e livre
de bolhas;
4. Verificar a temperatura do líquido com o auxílio de um termômetro (temperatura
aparente).
5. Limpar/ambientar o alcoômetro com álcool 70% e secar com papel absorvente
macio;
6. Imergir o alcoômetro rigorosamente limpo e desengordurado no líquido com
movimentos de rotação;
7. O alcoômetro deverá flutuar livremente na proveta, sem tocar no fundo ou aderir às
paredes.
8. Quando o alcoômetro deixar de oscilar, verificar o ponto de afloramento da haste e
ler o número da graduação na parte inferior do menisco. A força do álcool
apresentada pelo alcoômetro é dita aparente;
9. Determinar a força real do álcool. Transforma-se a força aparente em força real por
meio da Tábua da Força Real.

4.2 DETERMINAÇÃO DA FORÇA REAL


A tábua da força real, ANEXO I, correlaciona a força aparente e a temperatura com
a temperatura na qual foi realizada a leitura, trazendo como resultado a força real do
líquido analisado. As linhas demonstram a temperatura enquanto as colunas são
referentes à força aparente. O encontro entre os dois parâmetros é a força real do líquido

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analisado.

4.3 PREPARO DE SOLUÇÕES ALCOÓLICAS


4.3.1 PREPARO DE SOLUÇÃO ALCOÓLICA POR PESO
Para a preparação do álcool diluído é facultado adotar tanto o critério volumétrico
V/V (volume do etanol por volume da água), quanto o critério ponderal p/p (peso do etanol
por peso da água). A fim de facilitar a produção em maiores quantidades, a empresa
estabelece como padrão a preparação através do critério p/p. Para o preparo, adotamos a
seguinte fórmula:
V1= V2 x G2/ G1

V1 = Quantidade de Álcool que deve ser pesado;


V2 = Quantidade em peso de álcool desinfetante que se deseja preparar;
G2 = Título ponderal que se deseja obter (em geral 70% p/p);
G1 = Título ponderal do álcool de partida;

Para a determinação do título ponderal, procurar na tabela de alcoometria (ANEXO


II) a correlação entre o grau centesimal de álcool absoluto em volume (ºGL) que é o valor
encontrado na análise descrita no item 4.2, e seu título ponderal. Sempre que o valor do
grau centesimal não for exato, arrendondar para o valor inteiro mais próximo. A
determinação da quantidade de água a ser utilizada é feita através do seguinte cálculo:

Vagua = V2 – V1

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Após determinados os volumes de cada componente da solução, fazer a mistura:


1. Pesar o álcool e a água separadamente;
2. Misturar os dois componentes;
3. Deixar em repouso até acomodação das moléculas;
4. Realizar o teste descrito dos itens 4.1 e 4.2 para determinar o grau alcoólico da
solução produzida;
5. Fazer os ajustes se necessário e então, determinar o grau alcoólico novamente.

5. ANEXOS
ANEXO I – TÁBUA DA FORÇA REAL
ANEXO II – TABELA DE ALCOOMETRIA

6. REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde. RDC 48 de 25 de outubro de 2013. Dispõe sobre a aprovação de
regulamento técnico de Boas Práticas de Fabricação de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e
Perfumes e dá outras providências.
BRASIL – Farmacopeia Brasileira 5ª ed. Brasília – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2010.
ANVISA – Guia de Controle de Qualidade de Produtos Cosméticos – 2º edição

7. HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
Revisão Alteração Doc. Referência Data

00 Elaboração e implementação 09/02/2021

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