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DOCENTE: JORGE SANTOS

UNIVERSIDADE DO MINHO 2018/2019


Introdução aos processos de tingimento

Introdução
Quando ocorre tingimento?
Objetivo do tingimento?
• Sempre que uma fibra têxtil impregnada
com uma solução de corante adquire cor,
registando-se em simultâneo uma
• Colorir uniformemente o material têxtil diminuição da concentração de corante na
solução.

Definição:
O tingimento pode ser descrito como um processo no qual a fibra têxtil absorve
as moléculas de corante a partir da solução de tingimento, em condições tais
que permitam que o substrato as retenha no seu interior e se oponha à sua
saída para a solução a partir da qual foram absorvidas.

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Introdução aos processos de tingimento

Fibras

Fatores
económicos Corantes
e ambientais

Higiene e Processos de
Segurança aplicação

Auxiliares Máquinas

Água

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Química-Física do Tingimento

Química-Física do Tingimento

A transferência do corante da solução de tingimento até ao


interior das fibras, pode ser dividida em quatro etapas
fundamentais:

Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4


Difusão do Adsorção do Difusão do Eventual
corante na corante à corante da reação do
solução de superfície da superfície corante com a
tingimento. fibra. para o interior fibra.
da fibra.

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Química-Física do Tingimento

Etapa 1 Difusão do corante na solução de tingimento

• A velocidade desta etapa depende essencialmente da agitação da solução de tingimento

Etapa 2 – Adsorção do corante na superfície das fibras

• Fortemente condicionada pelas cargas elétricas que as fibras e os corantes adquirem em


solução aquosa

Etapa 3 – Difusão do corante para o interior da fibra

• Etapa mais lenta do processo de tingimento e por isso aquela que mais condiciona a sua
velocidade global.

Etapa 4 – Reação do corante com a fibra

• A sua ocorrência depende do sistema fibra-corante em questão

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Química-Física do Tingimento

Fenómeno responsável pela


transferência do corante desde
a fase aquosa até à superfície
das fibras, bem como, pela sua
posterior distribuição no interior
do substrato, até que seja
atingido o equilíbrio

Processo através do qual a


matéria é transportada de uma
região do sistema para outra,
como resultado de um movimento
molecular aleatório, podendo
conduzir a uma igualização das
concentrações e do potencial
químico do sistema.

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Química-Física do Tingimento

As regiões cristalinas do Sendo o tamanho da


polímero não sofrem molécula de corante
alterações quando imersas proporcional ao seu peso
em soluções aquosas, pelo molecular, os de menor peso
que podemos considerar que molecular apresentarão
é através das regiões regra geral coeficientes de
amorfas que se processa a difusão mais elevados,
difusão do corante no interior tingindo mais rapidamente
das fibras . por essa razão.

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Química-Física do Tingimento

O processo de tingimento não termina no momento em que o corante


atinge a superfície da fibra.

O processo não pode terminar sem que o corante se transfira da camada


superficial da fibra para o seu interior, obtendo-se dessa forma uma
distribuição uniforme ao longo de toda a sua secção

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Química-Física do Tingimento

• Fraca solidez dos tintos

• Alteração da cor do tinto na sequência de


tratamentos térmicos posteriores

• Falta de reprodutibilidade entre partidas

• Redução da solidez à luz

• Redução da intensidade do tinto

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Química-Física do Tingimento

Afinidade Eletrólitos

Peso molecular Agregação

Difusão
Concentração Temperatura
de corante Factores que a
condicionam

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Química-Física do Tingimento

Transferência de Dependente da
corante do banho natureza e
constituição química Formação
para a superfície do corante e do de ligações
da fibra substrato

• Reversíveis, no
caso de adsorção
física.
• Irreversíveis, no
caso de adsorção
química (formação
de ligações
covalentes).

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Química-Física do Tingimento

As generalidade das fibras têxteis, quando imersas em água adquirem


um potencial elétrico negativo à sua superfície

O potencial elétrico gerado na superfície das fibras atrai iões de carga


oposta e repele iões de igual carga

Este fenómeno conduz à formação de uma dupla camada elétrica

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Química-Física do Tingimento

Distribuição de co-iões e contra-iões na superfície das fibras celulósicas


Helmholtz Gouy–Chapman Stern

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Química-Física do Tingimento

Concentração de iões na superfície Diminuição do potencial zeta com o aumento


das fibras celulósicas da distância à superfície da fibra

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Química-Física do Tingimento

A velocidade e extensão da adsorção do corante depende da carga que as


fibras e o corante adquirem em solução aquosa.

Quando imersas em solução aquosa, as fibras têxteis adquirem geralmente


carga negativa, o mesmo acontecendo com a maioria dos corantes solúveis
em água.

É por isso necessário alterar o potencial elétrico que se estabelece à


superfície das fibras, de forma a que o anião corante (no caso dos
corantes aniónicos) possa aproximar-se e ligar-se a elas.

Nas fibras celulósicas, a adição de NaCl ou Na2SO4 à solução de


tingimento pode ter o efeito desejado, permitindo reduzir o potencial
elétrico negativo da fibra.

No caso das fibras proteicas (lã, poliamida) esse objetivo é conseguido através
da acidificação das soluções de tingimento.

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Química-Física do Tingimento

A substantividade do corante pode ser descrita como


Et 
Ci  Ct 
sendo a atração entre o corante e as fibras, da qual
resulta a adsorção do primeiro na superfície interna Ci
das segundas. Onde:
Resulta de interações mecânicas e físico-químicas. Ci =
Concentração de corante no
O transporte das moléculas de corante através dos poros e banho no início do tingimento
canais existentes nas regiões amorfas das fibras inchadas, Ct =
Concentração de corante no
resulta essencialmente de interações mecânicas (fenómenos de banho no instante t
capilaridade e difusão termo-induzida). Et = Esgotamento no instante t
A adsorção na superfície interna das fibras (canais, poros)
ocorre como resultado de interações físico-químicas entre os
grupos funcionais dos corantes e das fibras.
A substantividade pode ser
A sua intensidade é muito variável, mesmo dentro de condicionada por fatores como a
uma mesma classe de corantes, podendo ser agitação mecânica, pH, temperatura,
quantificada pelo nível de esgotamento obtido. razão de banho, etc.

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Química-Física do Tingimento

Podemos dizer que um corante apresenta


afinidade para uma determinada fibra, se for
atraído e absorvido por ela no decorrer do
processo de tingimento, encontrando-se a sua
intensidade dependente da extensão das
interacções moleculares que se estabelecem

Do ponto de vista químico, a afinidade representa


uma propriedade intrínseca da matéria, em virtude
da qual um corpo tem avidez em reagir com outro, Em última análise, a afinidade pode ser
podendo neste contexto ser definida como o descrita como sendo a parte da
substantividade que depende apenas da
diferencial entre o potencial químico (Δµº) do corante temperatura
no interior da fibra e o seu correspondente potencial
químico na solução aquosa de tingimento

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Química-Física do Tingimento

Interações iónicas, Forças de Exemplo:


Van der Walls e interações Corantes
polares (dipo-dipolo, dipolo- Diretos
dipolo induzido).

Insolubilização do corante após Exemplo:


a sua difusão para o interior Corantes de
das fibras. Cuba

Formação de ligações químicas Exemplo:


covalentes com as fibras. Corantes
Reativos

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Processos de tingimento

Tingimento por esgotamento Tingimento por impregnação


(Processo descontínuos) (Processos contínuos ou semi-contínuos)

O substrato está em contacto com a solução de O material em movimento é impregnado com a


tingimento no decorrer de todo o processo (1-2 horas), solução de tingimento num balseiro de reduzido
sendo o corante gradualmente absorvido pelas fibras. volume, sendo o tempo de contacto entre o material e
a solução na ordem 0,5-1 s.

Passa de seguida entre dois rolos espremedores que,


O controlo rigoroso da agitação, temperatura, pH e através da pressão exercida, distribuem o corante
concentração dos agentes auxiliares é imprescindível uniformemente pelo material ao mesmo tempo que o
para se obterem tintos igualados e com boa forçam a penetrar mais profundamente nas fibras e
penetração, especialmente se o corante tiver reduzida removem o excesso de solução absorvido.
capacidade para migrar das zonas mais tingidas
para as menos tingidas.
Processos semi-contínuos
Processos contínuos

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Processos de tingimento

Processos de tingimento Tipo de


material a
tingir
(rama, fios,
tecido, etc.)
Parque de Corantes a
Tingimento por esgotamento máquinas aplicar
ou em banho longo disponível
(processo descontínuo)

Tingimento por impregnação

•Processos semi-contínuos
•Processos contínuos

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Processos de tingimento

• Nos processos por esgotamento, depois de colocado na


máquina, o substrato deve ser completamente molhado
para remover o ar retido no seu interior. Garante-se
desta forma que a solução de tingimento tem igualdade
de acesso a toda a superfície das fibras.
• Esta operação realiza-se fazendo circular o material na
máquina com água morna ou quente, na presença de um
agente molhante.

• Os corantes solúveis em água devem apresentar-se


completamente dissolvidos, uma vez que a formação de
agregados pode levar à sua precipitação, dando origem
a manchas nas regiões em que entrem em contacto com o
substrato.

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Tingimento por Esgotamento

Contacto íntimo e Movimento relativo entre a


prolongado do solução e o substrato Razão de
substrato com a (preferencialmente Tingimento banho Esgotamento
totalidade da solução movimento do banho e do em partidas
(1:5 – 1:20)
de tingimento material)

Uniformizar a
distribuição Homogeneizar
da solução de a solução de
tingimento tingimento
pelas fibras. Ci  Ct  100
E (%) 
Ci
Aumentar a Uniformizar a Onde:
velocidade de concentração Ci = Concentração de corante no banho no início do tingimento
difusão do de corante, Ct = Concentração de corante no banho no instante t
corante na auxiliares e Et = Esgotamento no instante t
solução Temperatura

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Tingimento por Esgotamento

Estabelece uma
relação entre o
volume da solução
de tingimento e o
peso seco do
material a ser
tingido.

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Tingimento por Esgotamento – Controlo do processo

Conhecendo a evolução do esgotamento dos corantes em função do tempo,


podemos concluir acerca da velocidade e do rendimento do processo.

As curvas de esgotamento podem ser obtidas a temperatura de


tingimento constante, ou sob condições em que a temperatura e outras
variáveis de tingimento se alterem.

Em muitas situações, o aumento gradual da temperatura de tingimento


permite controlar a velocidade de esgotamento, eventualmente com o
auxílio da adição de outros auxiliares, tais como ácidos ou sais.

Este controlo é essencial sempre que a migração do corante das zonas mais
tingidas para as menos tingidas se revele difícil.

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Tingimento por Esgotamento – Controlo do processo

O declive da curva de esgotamento define a


velocidade de tingimento num dado instante, sendo que
esta diminui gradualmente, à medida que o processo se
aproxima do equilíbrio, momento a partir do qual as
velocidades de absorção e dessorção de corante se
igualam.

O esgotamento no equilíbrio, será tanto maior quanto


maior for a sua substantividade para a fibra.
Na maioria dos casos, um corante muito substantivo
origina uma elevada velocidade inicial de absorção
(“strike”).

A velocidade de tingimento varia com as condições em


que o mesmo se realiza. Uma rápida absorção inicial
do corante resulta invariavelmente na sua distribuição
irregular nas fibras e deve ser controlada se o corante
não for capaz de posteriormente migrar para as áreas
menos tingidas.

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Tingimento por Esgotamento – Controlo do processo

A sua ocorrência pode ser


Podem manifestar-se através do consequência de uma má
aparecimento de riscas e/ou de preparação, de falta de
manchas mais claras ou mais uniformidade do substrato, de mau
escuras. funcionamentos das máquinas, ou
de outras falhas associadas aos
processos de tingimento.

O controlo inadequado da
Tintos não uniformes podem surgir velocidade de absorção do
por diferentes razões, algumas corante pode originar tingimentos
das quais fora do controlo do não uniformes, a menos que o
tintureiro. mesmo possa posteriormente
migrar das regiões mais tingidas
para as menos tingidas.

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Tingimento por Esgotamento – Controlo do processo

• Maior intensidade das ligações corante-fibra


• Reduzida capacidade de migração
• Fraca capacidade de igualização
• Elevado rendimento tintorial
• Boa solidez aos tratamentos húmidos

• Menor intensidade das ligações corante-fibra


• Elevada capacidade de migração
• Boa capacidade de igualização
• Baixo rendimento tintorial
• Reduzida solidez aos tratamentos húmidos

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Tingimento por Esgotamento – Controlo do processo

• Define a intensidade e extensão com que o • Regra geral, o esgotamento no equilíbrio


corante será atraído e absorvido pelas fibras. aumenta quando diminui a temperatura de
• Fatores cruciais na definição da sua extensão: tingimento
• Temperatura • Por sua vez, a velocidade de tingimento é
• pH diretamente proporcional ao aumento de
temperatura
• Concentração de eletrólitos na solução de
tingimento

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Tingimento por Esgotamento – Controlo do processo

O esgotamento no equilíbrio,
será tanto menor, quanto maior
for a razão de banho utilizada.

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Tingimento por Esgotamento – Controlo do processo

Ajustado de acordo com o sistema


fibra/corante em questão, Constitui um dos métodos mais
podendo a sua influência variar eficazes de controlar a
significativamente de caso para substantividade dos corantes.
caso.

Deve proporcionar as condições O seu efeito encontra-se


ideais à formação de ligações dependente do sistema
entre o corante e as fibras, fibra/corante em questão, bem
garantindo em simultâneo que a como das condições de tingimento
velocidade de tingimento não seja adotadas, podendo nuns casos
nem demasiado rápida nem aumentar a substantividade e
demasiado lenta. noutros diminuí-la.

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Tingimento por Impregnação

Especialmente adequado no
tingimento de grandes
metragens de tecido
Descrição do processo:
• Impregnação do substrato por
passagem do material num balseiro
contendo a solução de tingimento
• Passagem entre os rolos
espremedores do “foulard”,
aplicando a taxa de espressão T .E . 
P
f  Pi 
*100
(“pick-up”) desejada e Pi
uniformizando a distribuição da Onde:
solução nas fibras Pf = Peso do substrato à saída do Foulard
• Tratamentos posteriores que Pi = Peso do substrato à entrada do Foulard
envolvem a difusão e fixação do T.E. = Taxa de espressão

corante no substrato

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Tingimento por Impregnação

Balseiro Rolos espremedores


• Volume de banho reduzido; • Expulsar o ar retido no
• Formato em V; interior do material;
• Rolo guia para definir percurso • Remover o excesso de solução
do material; absorvida pelo substrato;
• Manutenção de um nível • Distribuir a solução
constante de banho; uniformemente pelo material;
• Possível circulação de banho no
caso de tecidos muito largos. • Forçar o corante a penetrar
mais profundamente no
interior das fibras;
• Diversos tipos de arranjo (2 ,
3 ou mais rolos) e
distribuição.

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Tingimento por Impregnação

Hidrofilidade do material a tingir

Teor e uniformidade da humidade


residual do material

Homogeneidade da pressão exercida


pelos rolos espremedores.

Velocidade do tecido

Afinidade dos corantes

Composição da solução de tingimento

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Tingimento por Impregnação

• Podem seguir diferentes sequências operacionais, coincidindo todas elas numa primeira
fase de impregnação dos materiais com a solução de tingimento

• As diferenças entre os vários processos manifestam-se na etapa de fixação do corante


nas fibras, dando origem a:
• Processos semi-contínuos
• Processos contínuos

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Tingimento por Impregnação

Pad-Batch
• Impregnação do substrato com a solução de tingimento
• Repouso a frio durante o tempo necessário à fixação do
corante

Pad-Roll
• Impregnação do substrato com a solução de tingimento
• Repouso a quente durante o tempo necessário à fixação do
corante

Pad-Jig
• Impregnação do substrato com a solução de tingimento
• Fixação posterior em Jigger

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Tingimento por Impregnação

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Tingimento por Impregnação

Pad-Steam
• Impregnação do substrato com a solução de tingimento
• Fixação do corante por vaporização.

Pad-Thermosol
• Impregnação do substrato com a solução de tingimento
• Fixação do corante por tratamento térmico a alta temperatura
• Processo utilizado no tingimento do poliéster

Pad-Dry-Cure
• Impregnação do substrato com a solução de tingimento.
• Fixação do corante por tratamento térmico posterior.

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Seleção do corante vs. Processo de tingimento

Processo

Esgotamento Impregnação

Velocidade de difusão Moderada – Lenta Rápida

Substantividade Boa Preferencialmente baixa

Solubilidade Moderada - Boa Boa – Muito Boa

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