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Angústia: de Graciliano Ramos

Angústia, de Graciliano Ramos, foi escrito sob forte influência do contexto histórico
em que estava inserido, no caso, o ano de 1936, época em que o escritor estava
preso pelo governo Vargas. Portanto a obra é dotada de diversas simbologias
políticas, socias e psicológicas relacionas a época.

O romance é narrado por Luís da Silva, um funcionário público e escritor ocasional,


que até então, leva uma vida considerada ordinária. O conflito da história ocorre
devido ao triângulo amoroso entre Luís da Silva, Marina e Julião Tavares. Luís se
apaixona por sua vizinha, Marina, e os dois começam um relacionamento e ficam
noivos. Mas o sujeito tem seus planos frustrados quando descobre que Marina
estava o traindo com Julião Tavares, homem nascido em berço de ouro e que
usava suas posses e riquezas para conquistar as mulheres.

Atormentado pela dor da traição, Luís se torna um homem amargurado e


ressentido, não aceitando que sua amada Marina, mulher fútil, havia sido seduzida
por Julião e abandonada grávida. Tomado pelo ciúmes, rancor e angustia, o
protagonista começa a planejar a morte de Tavares, até que um dia encontra a
oportunidade perfeita, realizando o estrangulamento e assassinato de Julião.

Narrada através da visão do protagonista, Angústia retrata a visão de uma mente


deturpada, repleta de frustrações intelectuais, memórias de infância, desejo
insaciável por sua vizinha Marina e ódio do homem que lhe rouba a mulher amada.
No qual sufocado pela angústia, o narrador comete um homicídio, evidenciando
seus transtornos pessoais e as consequências que uma mente perturbada pode
causar.

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