Plano e Orçamento 2022 1-4

Grandes Opções do Plano – Plano Plurianual de Investimentos e AMR para o ano de 2021
Grandes Opções do Plano

Plano Plurianual de Investimentos
e AMR para o ano de 2022
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ÍNDICE
1.Visão e Estratégia de Desenvolvimento - pag 3
2. Lei das Finanças Locais - pag 11
3. Medidas Orientadoras para a Execução Orçamental - pag 18
4. Responsabilidades Contingentes - pag 24
5. Mapa das Entidades Participadas - pag 25
6. Respon. Finan. Resultantes de Compromissos Plurianuias - pag 26
7. Orçamento e Plano Orçamental Plurianual - pag 27
8. PPI e AMR´s - pag 81
9. Quadro Resumo do Orçamento - pag 129
10. Orçamento da Receita - pag 131
11. Orçamento da Despesa - pag 137
12. Resumo da Despesa por Classificação Económica - pag 164
13. Mapas de Pessoal - pag 169
14. Orçamentos de Entidades Participadas* - ABMG - pag 185

(*) – em relação às quais se verifique o controlo ou presunção do controlo pelo Município – alinea b) Artº 46ª da Lei 73/2013
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1.Visão e Estratégia de Desenvolvimento
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. Enquadramento Estratégico
Nos quarenta e cinco anos de poder local democrático que levamos no nosso país é
seguramente difícil encontrar um momento de maior acuidade para qualquer exercício de
planeamento ou provisão de meios e recursos na esfera autárquica.
A somar a toda a incerteza que nos traz o contexto pandémico em que nos encontramos e
que continua quotidianamente a pressionar a operação e alocação de recursos municipais,
somam-se um conjunto de fatores que elevam a exigência previsional deste Plano Plurianual
de Investimentos, a saber:
- o quadro de um novo mandato autárquico - decorrente das eleições de Setembro

último – que acarreta a correspondente tradução em Plano dos objetivos e programas
votados, ao mesmo tempo que difere no calendário anual a apresentação e aprovação
deste documento;
- a não aprovação do Orçamento de Estado para 2022 pela Assembleia da República

que trazia para as Autarquias relevantes ajustes, quer no Fundo de Equilíbrio
Financeiro quer no novo Fundo de Financiamento da Descentralização;
- a transferência de competências decorrentes da Lei 50/2018 e que tem em 2022 o

prazo definitivo para a sua total aplicação;
- o pressionante cenário resultante da proximidade do fecho do atual ciclo comunitário

de programação financeira – PORTUGAL 2020 – com a correspondente urgência de
execução, ao mesmo tempo que se procuram desde já desenhar as novas agendas de
desenvolvimento local alinhadas com o novo Acordo de Parceria para 2030 ou mesmo
os instrumentos complementares do PRR ou REACT-EU;
- um cenário recorrente de incerteza na execução da despesa, nomeadamente daquela

prevista nas mais relevantes empreitadas de obra pública, com as dificuldades
crescentes na adjudicação das mesmas, com o cumprimento dos prazos e com uma
inflação crescente nos preços de matérias-primas, materiais e mão de obra.
Por outro lado o exercício de 2022 reflete agora um quadro mais estabilizado em áreas que
trouxeram importantes mudanças ao perímetro orçamental dos últimos anos. A transferência
da operação do fornecimento de água e saneamento para a ABMG é já uma realidade
madura e consolidada nas contas, com todas as afinações de malha fina desde o pessoal até
às compensações por serviços efetuados.
Também os contratos de cofinanciamento celebrados com o BEI em 2021 para os projetos do

Centro de Inovação Social, Recolha de Bio-Resíduos e Recolha Porta-a-Porta e que a
entrada em vigor do SNCP-AP - ao não revogar as normas do POCAL que impedia a
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contabilização de verbas respeitantes a empréstimos sem contrato formalizado no momento

da aprovação do Plano – tinha subtraído ao documento de 2021 a inscrição de 660 mil euros
a que se somavam outros 650 mil euros de empréstimos já autorizados para obras de
requalificação viária; estão agora plenamente refletidos no exercício.
O Plano agora concretizado segue pois a estrutura programática que visa alinhar o Município
com aquelas que são as grandes linhas estratégicas do desenvolvimento à escala nacional e
regional, numa relação cada mais multinível quer para objetivos, programas e estrutura de
financiamento.
1. transição demográfica
“as pessoas primeiro: um melhor equilíbrio demográfico, maior inclusão e menos

desigualdade”
O desafio da demografia é hoje um tema transversal em todos os países desenvolvidos, em

Portugal porém registou uma expressão particularmente acentuada, impulsionado pela crise
das dívidas soberanas e pela política de austeridade que se lhe seguiu que foi a mola de novo
movimento migratório, levando ao adiamento de projetos de vida.
Este movimento mais recente somou-se a uma tendência de envelhecimento que em três
décadas mais do que duplicou o índice do envelhecimento o que pressiona e coloca desafios
em inúmeras áreas. Por exemplo, a Comissão Europeia estima que a despesa de saúde suba
de 5,9% do PIB em 2016 para 8,6% ao longo das próximas três décadas, apenas devido às
alterações demográficas.
Soure é um concelho de baixa densidade que sofreu especialmente com estes fatores. No
período censitário entre 2011 e 2021 a Região de Coimbra teve uma quebra populacional de
5%, enquanto o nosso Concelho perdeu 10% em linha com o que aconteceu nos territórios de
idêntico perfil. Ainda que a inversão destes números dependa especialmente da alteração do
quadro de políticas nacionais e até comunitárias, há com certeza espaço e margem para
implementar programas e escolhas de base local que ajudem a mitigar a emergente transição
demográfica.
Atuar sobre a natalidade, como temos feito com programas como o ´CEGONHAS´ ou
´BERÇO´ promove alguma melhoria dos indicadores mas não impactam o problema com a
escala necessária. É tempo de abrir uma nova janela de políticas públicas locais que
combinem fatores como habitação, emprego e educação e que sejam capazes de fornecer
uma alternativa viável de instalação para o regresso daqueles que partiram e mesmo para
competir como destino dos que procuram o nosso país para viver.
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2. transição digital
“digitalização, inovação e qualificações como motores do desenvolvimento”
A transição digital pode simplificar o acesso a bens e serviços e, simultaneamente, tem o

poder de criar bolsas de exclusão em função das competências digitais. Pode reduzir a
relevância das distâncias físicas, mas tem o potencial de descriminar territórios e populações
em função da sua conectividade ou da sua ausência.
A descentralização de competências na área da educação é uma oportunidade para que as

autarquias possam ponderar formas complementares de adaptação das escolas ao desafio
digital com um alinhamento com o perfil socioeconómico dos territórios em que se inserem. A
oferta formativa complementar, as atividades extracurriculares e mesmo os eventos de
carácter dirigido podem permitir as comunidades uma proximidade com as ferramentas
digitais que promovam a atualização tecnológica de todos os agentes.
Noutra frente o desenvolvimento de iniciativas no âmbito da cidadania digital pode igualmente

ser uma ferramenta interessante não apenas para promover as competências digitais mas
também para envolver os cidadãos numa governação participada. O estabelecimento destas
novas plataformas deve estar associado a procedimentos de transparência que potenciem o
escrutínio e a acessibilidade das tomadas de decisão municipal.
As opções municipais em matéria de transição digital operadas no anterior mandato, como a

disponibilização universal da plataforma Escola Virtual ou a entrada em funcionamento do
Espaço Co-working, foram respostas de 1ª vaga neste impulso de digitalização, são
investimentos de provisão de serviços e equipamentos. O próximo ciclo mobilizador tem que
assumir este desígnio como estratégia principal de transformação territorial. A transição digital
não é um fim em si mesmo, é um vetor de desenvolvimento.
3. transição climática
“transição climática e sustentabilidade dos recursos”
O combate às alterações climáticas é um dos domínios onde tem sido desenvolvido trabalho
muito relevante pelas autarquias. Mas é igualmente o desafio em que é maior a diversidade, a
complexidade e a magnitude das medidas que se impõem. A abordagem aos riscos de
catástrofe, a redução de emissões e a promoção da economia circular podem e devem ser
prioridades do poder local.
Portugal foi um dos primeiros países a assumir o compromisso com a neutralidade carbónica,
até 2050, a que se seguiu a aprovação do Plano de Ação para a Economia Circular e
consequente ainda com o aumento do licenciamento para a produção de eletricidade a partir
de fontes renováveis e dos incentivos à mobilidade elétrica.
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As melhores práticas têm mostrado como é decisivo o envolvimento das comunidades locais
nas políticas de adaptação às alterações climáticas. Não só pelas múltiplas visões e
contributos que advêm de uma participação cívica robusta, mas acima de tudo pela
necessidade de não deixar ninguém para trás na discussão do nosso futuro coletivo.
Igualmente, devem ser estimulados mecanismos que permitam aferir o impacto das medidas
adotadas, monitorizando e garantindo a unidade territorial das medidas adotadas.
As práticas inovadoras iniciadas pelo Município como a generalização dos Centros Ecológicos
e as ações demonstrativas do Recicla Soure, tem que dar lugar a uma nova vaga de ações
generalizadas pelo território municipal, que estejam indexadas a indicadores de performance,
com uma visão total do perfil municipal em matéria de resíduos, energia e ativos ambientais;
capazes de posicionar Soure como um território sustentável e com elevada eficiência no uso
dos recursos.
4. coesão e competitividade
“um território competitivo, colaborativo e coeso; inserido nas principais redes de

desenvolvimento”
Um dos fatores mais decisivos para a fixação de populações é o dinamismo social e

económico dos territórios e a consequente criação de emprego. Um dos maiores desafios que
se coloca às autarquias é a capacidade de serem diferenciadores nos mecanismos de atração
de investimento.
Todos os territórios são passíveis de gerar oportunidades, sendo necessário igualmente gerar
um ecossistema amigo de empregados e empregadores, que promova uma qualidade de vida
generalizada e que fomente a conciliação da vida profissional, familiar e pessoal.
A captação de inovação para os territórios terá ainda de ser complementada com respostas
públicas adequadas ao crescimento populacional e económico, e garantir um acesso de
qualidade aos serviços públicos. Tal significa que a atração de investimento passa igualmente
pela contratação e fixação de profissionais dos serviços públicos num concelho como o
nosso. O reforço do dinamismo da economia social, é já hoje responsável por uma relevante
posição na criação de emprego e valor, e que em Soure tem um papel cimeiro na promoção
da coesão territorial.
Para garantir a atratividade dos territórios é tão importante criar condições para projetos de
investimento, como para a construção de projetos de vida.
A classificação de Soure como território de baixa densidade e os crescentes incentivos ao

investimento para estas localizações, geraram um cenário de procura para a instalação de
novas unidades de geração de valor e emprego, importa pois que o Município seja o
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catalisador e o principal promotor de um ecossistema global capaz de prover a infraestrutura e

o serviço de bens públicos para empresas e famílias.
É esta a direção que pretendemos imprimir à Agenda Municipal para o mandato que agora se
inicia e é este o Plano que inicia a concretização destas opções.
Soure, 11 de Dezembro de 2021
O Presidente da Câmara Municipal
Mário Jorge Nunes
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. Objetivos, Ações, Programas e Projetos
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2.LEI DAS FINANÇAS LOCAIS

1. A Lei nº 73/2013, de 3 de setembro, Republicada pela Lei 51/2018 de 16 de Agosto, Regime Financeiro
das Autarquias Locais, define um conjunto de princípios e regras no quadro da Constituição da República
Portuguesa, da Lei e das regras de direito da União Europeia.
Conforme determina a norma supracitada, as autarquias locais estão sujeitas, na aprovação dos seus
orçamentos, a um conjunto de regras orçamentais, que em articulação com o Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11
de setembro, que aprovou o Sistema de Normalização Contabilística da Administração Pública (SNC-AP);
ainda com o ponto 3.3. do Decreto-Lei nº 54-A/99, de 22 de fevereiro, e respetivas alterações, que não foi
revogado pelo citado DL 192/2015; com a Lei nº 8/2012, de 21 de fevereiro e o Decreto-Lei nº 127/2012, de
21 de junho, com as respetivas alterações (normas e regras aplicáveis à assunção dos compromissos e aos
pagamentos em atraso das entidades públicas), determinam o quadro normativo aplicável à execução do
Orçamento Municipal.
Institui o Regime Financeiro das Autarquias Locais que os orçamentos municipais incluem, para além dos
elementos obrigatórios constantes no art.º 46º da Lei nº 73/2013, de 3 de setembro, um relatório que
contenha a apresentação e a fundamentação da política orçamental proposta, incluindo a identificação e
descrição das responsabilidades contingentes e o articulado das medidas para orientar a execução
orçamental, bem como, em anexo, o orçamento das entidades participadas em que o município possua o
controlo ou a presunção do mesmo, de acordo com o artigo 75º da mesma lei.
Prevê o artigo 44º da referida Lei, que a elaboração do orçamento é inserida num quadro plurianual de
programação orçamental (QPPO) e tem em conta as projeções macroeconómicas que servem de base ao
Orçamento de Estado em vigor. O novo sistema contabilístico SNC-AP (Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de
setembro) estipula a elaboração de um orçamento a 5 anos, no caso concreto de 2022 a 2026, dando
resposta ao previsto na citada lei.
Neste sentido, em conjunto com o Plano e Orçamento Municipais, são apresentados:

- MEDIDAS ORIENTADORAS PARA A EXECUÇÃO ORÇAMENTAL
- RESPONSABILIDADES CONTINGENTES
- MAPA DAS ENTIDADES PARTICIPADAS
- ORÇAMENTO DA EMPRESA INTERMUNICIPAL “ÁGUAS DO BAIXO MONDEGO E GÂNDARA, EIM, SA”
- RESPONSABILIDADES FINANCEIRAS RESULTANTES DE COMPROMISSOS PLURIANUAIS
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2. PRINCÍPIOS E REGRAS ORÇAMENTAIS
Os documentos previsionais foram elaborados em conformidade com os princípios e regras orçamentais

previstos na Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro (RFALEI); e no Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro,
que aprovou o Sistema de Normalização Contabilística da Administração Pública (SNC-AP), que no seu artigo
17º mantém em vigor o ponto 3.3. do Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei
n.º 84-A/2002, de 5 de abril, relativo às regras previsionais a observar na elaboração do orçamento das
autarquias locais.
Na elaboração do orçamento foi ainda observado o disposto na Lei n.º 151/2015 (Lei de Enquadramento
Orçamental), com as respetivas alterações.
Receita
Receita Corrente
01 - Impostos Diretos – 2.641.500,00

Este capítulo compreende os impostos diretos municipais estabelecidos no Regime Financeiro das Autarquias
Locais e das Entidades Intermunicipais, designadamente o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), o Imposto
Único de Circulação (IUC), o Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e a Derrama.
Os montantes referentes às receitas provenientes de Impostos Diretos, foram calculados de acordo com o
disposto na alínea a) do Ponto 3.3 do POCAL: “As importâncias relativas aos impostos, taxas e tarifas a
inscrever no orçamento não podem ser superiores a metade das cobranças efetuadas nos últimos 24 meses
que precedem o mês da sua elaboração”. A diminuição de, sensivelmente 28.500,00 das receitas previstas
neste capítulo deve-se à diminuição do valor arrecadado com IMT nos últimos 24 meses.
02 - Impostos Indiretos: 0,00

O presente capítulo contempla as receitas provenientes de impostos que incidem exclusivamente sobre o
setor produtivo, nomeadamente sobre a produção, venda, a compra ou a utilização de bens e serviços.
Engloba igualmente as receitas que revistam a forma de taxas, licenças, emolumentos e outras semelhantes,
pagas por unidades empresariais, nomeadamente as respeitantes a mercados e feiras, loteamentos e obras,
ocupação de via pública, publicidade.
No entanto, este diploma, no que respeita à contabilização das taxas específicas da Administração Local,
atende exclusivamente à natureza do tributo (imposto indireto ou taxa) e não aos seus destinatários (pessoas
coletivas ou particulares).
Assim, o registo das taxas, independentemente de serem cobradas a pessoas coletivas ou
particulares, deve ocorrer no capítulo 04 – Taxas, multas e outras penalidades, e não no capítulo 02 –
Impostos indiretos.
Observando o exposto anteriormente, as rúbricas das receitas constantes neste capítulo não foram
dotadas de qualquer valor, estando contempladas nas rúbricas Taxas, Multas e Outras Penalidades.
04 - Taxas, Multas e Outras Penalidades: 575.100,00

Este capítulo compreende as receitas relativas a taxas, cobradas nos termos da lei, onde se incluem os
pagamentos em contrapartida da emissão de licenças e da prestação de serviços. Estão aqui incluídos, a
título de exemplo, as cobranças referentes a mercados e feiras, loteamentos e obras, ocupação da via
pública. Engloba ainda as receitas provenientes da aplicação de multas pela transgressão da lei, posturas e
outros regulamentos.
O aumento do montante previsto (369.000,00) deve-se ao facto dos resíduos sólidos passarem a ser
classificados como uma taxa e não uma prestação de serviços como anteriormente.
De salientar que um montante significativo deste valor estimado se deve à taxa de gestão de resíduos e à
taxa arrecadada referente ao pagamento efetuado pela empresa “Entreventos” – cerca de 150.000,00. A
regra previsional utilizada foi a prevista na alínea a) do Ponto 3.3 do POCAL, anteriormente referida.
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Acresce ainda o que os Impostos Indiretos foram contemplados neste capítulo, como explicado no ponto
anterior. O valor obtido foi estimado por aplicação da mesma regra utilizada para o capítulo anterior.
05 - Rendimentos da Propriedade: € 6.000,00

Este agregado abrange as receitas provenientes do rendimento de ativos financeiros. Nas receitas estimadas
para este capítulo estão contemplados: juros de depósitos bancários, dividendos de sociedades financeiras e
participações em entidades de administração pública.
06 - Transferências Correntes – 9.967.439,00

Na previsão das Transferências Correntes foi observada a regra previsional do POCAL definida na alínea b)
do Ponto 3.3: “As importâncias relativas às transferências correntes e de capital só podem ser consideradas
no orçamento desde que estejam em conformidade com a efetiva atribuição ou aprovação pela entidade
competente.”
Do montante da receita estimada, importa destacar as seguintes:
- Participação do Município nos Impostos do Estado: os valores do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF), do
Fundo Social Municipal (FSM), da Participação no IRS e no IVA, são os valores que constam na Proposta de
Orçamento do Estado para 2021 - “Mapa 12, relativo às Transferências para os Municípios”, atendendo que o
Orçamento de Estado para 2022 ainda não foi aprovado
Saliente-se ainda, que a Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto, prevê a transferência, para os municípios e para as
entidades intermunicipais, dos recursos que visam financiar o exercício das novas competências previstas na
mesma lei.
- Outras Transferências Correntes: Compreendem as verbas provenientes: i) da Direção-Geral dos
Estabelecimentos Escolares para financiamento de um conjunto de despesas na área da Educação,
nomeadamente, a despesa com as refeições escolares dos alunos do Pré Escolar e 1.º Ciclo, e com a
Componente de Apoio à Família do Ensino Pré Escolar; ii) do Instituto Emprego e Formação Profissional para
comparticipação das despesas de funcionamento do Gabinete de Inserção Profissional (GIP) e das despesas
com o desenvolvimento dos “Programas Contrato Emprego Inserção”; iii) do Instituto da Conservação da
Natureza e das Florestas, IP destinadas ao apoio à formação, ao equipamento e ao funcionamento das
equipas de sapadores florestais; e iv) do Instituto de Solidariedade da Segurança Social, IP para
financiamento das despesas de funcionamento da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco.
Atendendo a que estas comparticipações são relativamente estáveis de ano para ano, optou-se por utilizar a
Regra Previsional definida na alínea a) do Ponto 3.3 do POCAL - “metade das cobranças efetuadas nos
últimos 24 meses que precedem o mês da sua elaboração”.
Assim, e considerando que as transferências das competências no âmbito da Educação, Ação Social e da
Saúde para as autarquias, que serão concretizadas até final do mês de março de 2022, contemplou-se por
isso as verbas atribuídas ao Município, tendo em conta a arrecadação e cobrança destas receitas no valor
aproximado de 1.500.000,00.
07 - Venda de Bens e Serviços Correntes: 741.900,00

Neste capítulo incluem-se as receitas com o produto da venda de bens, bem como os recebimentos de
prestação de serviços. Incluem-se ainda as receitas provenientes do arrendamento de casas ou outros
edifícios para fins habitacionais ou outros. Na generalidade das rubricas de Serviços (07.02) foi utilizada a
regra previsional definida na alínea a) do Ponto 3.3 do POCAL - “metade das cobranças efetuadas nos
últimos 24 meses que precedem o mês da sua elaboração”. Em relação às rúbricas de venda de bens foram
dotadas com valores residuais. Em relação ao orçamento de 2021, esta rúbrica sofreu uma diminuição de
cerca de 500.000,00, em virtude da alteração da classificação da receita referente à taxa de gestão de
resíduos que passou a ser classificada como uma taxa e não uma prestação de serviços como anteriormente.
08 - Outras Receitas Correntes: 132.00,00

Compreende as receitas cobradas e que não estão enquadradas nos capítulos anteriores como as
provenientes de indemnizações, as recuperações do IVA e outras.
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Receitas de Capital
9 – Venda de Bens de Investimento: 0,00

Não foram previstas receitas nesta classificação, em face do disposto no n.º 1 do artigo 124º da LOE de 2021,
que estipula “que os municípios não podem, na elaboração dos documentos previsionais para 2022,
orçamentar receitas respeitantes à venda de bens imóveis em montante superior à média aritmética simples
das receitas arrecadadas com a venda de bens imóveis nos 36 meses que precedem o mês da sua
elaboração”.
(conforme têm determinado as últimas Leis do Orçamento do Estado).
10 - Transferências de Capital: 4.779.778,00

Neste capítulo foi cumprida a regra previsional do POCAL definida na alínea b) do Ponto 3.3 com a redação
do Decreto-Lei n.º 84-A/2002, de 5 de abril: “As importâncias relativas às transferências correntes e de capital
só podem ser consideradas no orçamento desde que estejam em conformidade com a efetiva atribuição ou
aprovação pela entidade competente, expecto quando se trate de receitas provenientes de fundos
comunitários, em que os montantes das correspondentes dotações de despesa, resultantes de uma previsão
de valor superior ao da receita de fundo comunitário aprovado, não podem ser utilizadas como contrapartida
de alterações orçamentais para outras dotações”.
Do montante da receita estimada, importa destacar as seguintes componentes:
- Participação do Município nos Impostos do Estado: os valores do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) e do
Art. 35º, n.º 3 da Lei n.º 73/2013, são os valores que constam na Proposta de Orçamento do Estado para
2021 - “Mapa 12, relativo às Transferências para os Municípios”.
- Fundo de Emergência Financeira – o Despacho n.º 9773-A/2020 estabelece adendas aos contratos de
auxílio financeiro definidos no Despacho n.º 9363-A/2019, referentes às comparticipações da administração
central do Estado para reparação de danos causados pelo furacão Leslie nos dias 13 e 14 de outubro de
2018.
- Participação Comunitária em Projetos Cofinanciados – Portugal 2020: Nesta rubrica, foram consideradas as
comparticipações destinadas ao financiamento dos seguintes investimentos:
Comparticipação
Investimento
a Receber (€)
Planos Inovadores de Combate ao Insucesso Escolar 883 39,34
Centro Escolar de Soure - Jardim de Infância, 1 e 2.º ciclos 16 659,79
Cultura na Sua Rua 99 370,89
O Rio que nos Une 91 839,56
Happy Jazz 38 344,25
Conservação/Reparação Piscina Municipal Coberta de Vila Nova de

214 452,73
Anços - Eficiência Energética
Aldeias do Calcário 14 650,00
Disponibilização de rede WI-FI no centro histórico da Vila de Soure 50 000,00
Apoio aos Custos Públicos decorrentes Combate à Pandemia COVID 19,

297 472,57
da Região de Coimbra
14
Remodelação da Unidade de Saúde da Granja do Ulmeiro 6 407,91
Ciclovias Urbanas de Soure e Rede de Parques de Estacionamento 998 751,48
Estratégia Local de Habitação 19 200,00
Projeto: RECICLA SOURE 14 455,92
Recolha Seletiva Porta-a-Porta na Vila de Soure 32 319,20
Sistema Municipal de Recolha de Biorresíduos 406 480,65
Projeto-Piloto de Compostagem em Soure 897,16
Elaboração do Cadastro das Infraestruturas Existentes nos Sistemas em

7 049,41
Baixa de AA e SAR
Rede de Drenagem de Águas Residuais Domésticas de Casa Velha,

16 701,79
Casal Novo e Gabriéis
Fecho da rede de drenagem de águas residuais domésticas de

30 415,36
Alfarelos/Granja do Ulmeiro
Rede de Esgotos de Vinha da Rainha - Zonas Norte e Central 38 027,97
Rede de Drenagem de Águas Residuais Domésticas - Gesteira-Piquete-

10 137,27
Lousões
Reabilitação do Edifício da Cadeia de Soure para instalação do Centro

185 719,72
Municipal de Proteção Civil de Soure
Condomínio de Aldeias 21 500,00
Reabilitação de edifício para instalação de “Centro de Inovação Social” 803 933,63
Mercado Sicó Soure 36 124,39
3 520 050,63
Saliente-se ainda que, à semelhança do referido nas transferências correntes, a Lei n.º 50/2018, de 16 de
agosto, prevê a transferência, para os municípios e para as entidades intermunicipais, dos recursos que
visam financiar o exercício das novas competências previstas na mesma lei. Tendo em vista a liquidação e
cobrança destas receitas, foram dotadas, com valor de sensivelmente 52.000,00 (valor previsto) as
classificações económicas específicas para o registo destas verbas no orçamento para 2022, de acordo com
as instruções da DGAL.
- As restantes rúbricas são dotadas por forma a arrecadar receitas não incluídas nas rúbricas inferiores.
12 – Passivos Financeiros: 2.192.000,00

Foram consideradas as libertações de verbas dos empréstimos contratualizados referentes aos Investimentos
da Piscina Municipal Coberta de Vila Nova de Anços – Eficiência Energética, Áreas de Localização
Empresarial, bem como os contratualizados junto do BEI ao abrigo da Linha PT2020 – Autarquias, para
financiamento da contrapartida nacional dos projetos: Centro Escolar de Soure – Jardim de Infância, 1.º e 2.º
15
Ciclos, Sistema Municipal de Recolha de Biorresíduos e Reabilitação de edifício para instalação de “Centro de
Inovação Social”.
13 – Outras Receitas Capital: 65.000,00

Trata-se de um capítulo económico com carácter residual, dotado por forma a arrecadar receitas não
previstas nas classificações anteriores.
Despesa
Despesa Corrente
01 - Despesas com Pessoal: 6.350.500,00

Este agrupamento compreende todas as espécies de remunerações principais, de abonos acessórios e de
compensações aos seus funcionários e agentes, conforme disposto nas alíneas e) e f) do ponto 3.3.1. do
Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 84-A/2002, de 5 de abril.
Compreendem-se, também, no âmbito deste agrupamento, as despesas que a autarquia local, enquanto
entidade patronal, suporta com o sistema de segurança social dos seus funcionários.
O aumento do montante previsto, sensivelmente 1.300.000,00, contempla 950.000,00 respeitantes a
despesas com pessoal proveniente das transferências das competências no âmbito da Educação, Ação
Social e da Saúde para as autarquias e 80.000,00 referente à contratação de professores para as Atividades
Enriquecimento Curricular que anteriormente era efetuada através de contratação de serviços.
O restante valor diz respeito a atualização do valor do salário mínimo nacional, às alterações do nível
remuneratório bem como o aumento sobre a tabela salarial.
02 - Aquisição de Bens e Serviços: 4.551.967,00

Aquisição de Bens: classificam-se neste agrupamento as despesas com bens de consumo, tais como
combustíveis e lubrificantes, material de limpeza e higiene, material de escritório, material de eletricidade,
material de canalização, ferragens, tintas, outro material de construção civil e produtos químicos.
Aquisição de Serviços: incluem-se nesta rúbrica as despesas com a aquisição de serviços, tais como
encargos das instalações (eletricidade, água, gás), conservação de bens em edifícios e outras construções,
locação de edifícios e de outros bens, comunicações, transportes, seguros, serviços de vigilância e
segurança, serviços de assistência técnica, encargos de cobrança de receitas, iluminação pública,
fornecimento de Refeições no âmbito da Ação Social Escolar, serviços de conservação e manutenção de
espaços verdes, serviços de recolha de resíduos sólidos urbanos no Concelho e serviços de tratamento de
resíduos sólidos urbanos.
Neste capítulo, dotaram-se os montantes essenciais para a despesa a assumir pelo Município, para o pleno
exercício das suas atribuições e competências com implicações na qualidade de vida dos cidadãos.
Face ao ano de 2020, esta classificação sofreu um aumento de cerca de 760.000,00 que é justificada
particularmente pelas transferências das competências no âmbito da Educação, Ação Social e da Saúde para
o Município.
03 - Juros e outros encargos: 22.500,00

Estão nesta rúbrica incluídos os montantes previstos suportar com o pagamento de juros e encargos
decorrentes dos empréstimos contratualizados pelo Município.
Nota: Dotou-se esta rúbrica com valores um pouco acima das previsões para precaver possíveis subidas de
taxa, bem como novas utilizações de capital referentes aos processos de empréstimo cuja contratualização
está em curso.
04 - Transferências Correntes: 1.709.700,00

As transferências correntes decorrem das ações previstas nas Grandes Opções do Plano para 2021, como as
provenientes das Transferências de Competências para as Juntas de Freguesia e os Protocolos com as
16
Instituições no âmbito da Educação. O valor dotado nesta classificação diminuiu face ao orçamento do ano
transato cerca de 83.000,00, em virtude de aumento da despesa prevista nas Grandes Opções do Plano de
2021 com a comparticipação do município no pagamento das tarifas de água, saneamento e resíduos sólidos
urbanos aos munícipes não estar considerada nos documentos previsionais para 2022.
06 - Outras Despesas Correntes: 480.300,00

Esta rúbrica abarca todas as despesas não enquadradas nas rúbricas anteriores e de projetos provenientes
das Grandes Opções do Plano para 2022, como por exemplo: Festival da Juventude – Pangeia,
Comemorações do 25 de Abril, Festas de S. Mateus e Eventos no âmbito da Educação, Cultura, Desporto,
Ação Social e Turismo bem como diversas ações de sensibilização e divulgação nas áreas dos resíduos e
proteção civil.
Despesa de Capital
07 - Aquisição de Bens de Capital / 08 - Transferências de Capital / 09 - Ativos Financeiros / 11 - Outras

Despesas de Capital
Os capítulos acima referidos são dotados essencialmente com os projetos detalhados nas Grandes Opções
do Plano para 2022.
10 - Passivos Financeiros
Nesta classificação estão incluídos os valores previstos para amortização dos empréstimos contratualizados
pelo Município, conforme mapa seguinte:
IDENTIFICAÇÃO EMPRÉSTIMO TAN CAPITAL MOVIMENTOS PREVISTOS EM 2022

Capital em dívida
Número Instituição Atual Contratado Utilizado Capital Juros Encargos
EXCECIONADOS
9015002614491 C. G. Depósitos 0,0000% 387 698,06 387 698,06 0,00 0,00 0,00 0,00
1633 ADC-Ag Desenv Coesão 0,0000% 87 067,04 87 067,04 87 067,04 0,00 0,00 0,00
1634 ADC-Ag Desenv Coesão 0,0000% 62 244,54 35 107,77 35 107,77 0,00 0,00 0,00
1708 ADC-Ag Desenv Coesão 0,0000% 47 734,73 47 734,73 47 734,73 1 136,54 0,00 0,00
1759 ADC-Ag Desenv Coesão 0,0000% 84 564,75 28 188,25 28 188,25 1 761,77 0,00 0,00
56046806727 Crédito Agrícola 0,9610% 474 065,00 474 065,00 207 820,09 27 264,30 1 849,98 0,00
313754568096 Santander Totta(IFRRU) 0,0000% 136 841,55 136 841,55 136 841,55
Subtotal 1 1 280 215,67 1 196 702,40 542 759,43 30 162,61 1 849,98 0,00
NÃO EXCECIONADOS
9015005669891 C. G. Depósitos 0,0000% 4 429 003,50 4 429 003,50 0,00 0,00 0,00 0,00
9015004919591 C. G. Depósitos 0,0000% 1 005 275,00 1 005 275,00 283 973,41 60 851,40 0,00 0,00
9015005023191 C. G. Depósitos 0,0000% 198 848,00 198 848,00 58 348,90 11 867,52 0,00 49,80
0792/004664/091 C. G. Depósitos 0,6000% 475 472,06 433 486,27 301 394,22 40 358,33 2 741,97 0,00
56072118169 Crédito Agrícola 0,36% 250 361,15 194 513,08 192 774,63 19 246,69 781,13 0,00
5686967830001 BPI 0,2820% 1 210 477,66 1 210 477,66 820 001,07 155 345,21 1 994,57
313754568096 Santander Totta 0,9000% 157 384,41 157 384,41 157 384,41 34 614,84 1 392,16 0,00
Subtotal 2 8 988 081,36 8 276 043,82 2 303 987,20 429 616,35 10 107,67 109,80
T OT AL GERAL 10 268 297,03 9 472 746,22 2 846 746,63 459 778,96 11 957,65 109,80
Nota: o mapa foi elaborado com a taxa em vigor atualmente, no entanto dotou-se a rúbrica orçamental com
valores acima dos constantes no quadro para precaver a utilização de capital em novos empréstimos cuja
contratualização está em curso.
17
3.MEDIDAS ORIENTADORAS PARA A EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

Nos termos da alínea d) do nº 1, do art.º 46º da Lei nº 73/2013, de 3 de setembro, as normas propostas para
orientar a execução orçamental, no ano 2022, são as seguintes:
Capítulo I – Âmbito e Conceitos Gerais
Artigo 1.º | Definição e objeto

1. As presentes normas contêm as medidas aplicáveis à execução do Orçamento do Município de Soure para
o ano de 2022 - 2026, em conformidade com as disposições constantes dos seguintes diplomas legais, na
sua redação atual:
a) Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, Lei nº 8/2012, de 21 de fevereiro, Decreto-Lei nº 127/2012, de 21 de
junho e Decreto-Lei nº 192/2015, de 11 de setembro;
b) O Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas (SNC – AP), aprovado pelo
Decreto-Lei nº 192/2015, de 11 de setembro, “integra a estrutura concetual da informação financeira pública,
as normas de contabilidade pública, e o plano de contas multidimensional, constantes, respetivamente, dos
anexos I a III ao presente decreto-lei, e que dele fazem parte integrante”.
Artigo 2.º | Utilização das dotações orçamentais

Durante o ano de 2022 a utilização das dotações orçamentais fica dependente da existência de fundos
disponíveis, calculados de acordo com as regras previstas na Lei nº 8/2012, de 21 de fevereiro (LCPA).
Artigo 3.º | Execução orçamental

1. Na execução dos documentos previsionais dever-se-á ter sempre em conta os princípios da utilização
racional das dotações aprovadas e da gestão eficiente de tesouraria. Segundo estes princípios a assunção de
encargos geradores de despesas deve ser justificada quanto à necessidade, utilidade e oportunidade.
2. As unidades orgânicas são responsáveis pela gestão dos meios financeiros, afetos às respetivas áreas de
atividade, e tomarão as medidas necessárias à sua otimização e rigorosa utilização, em obediência às
medidas de contenção de despesa e de gestão orçamental definidas pelo Executivo Municipal, bem como as
diligências para o efetivo registo dos compromissos a assumir em obediência à LCPA.
3. A adequação dos fluxos de caixa das receitas às despesas realizadas, de modo a que seja preservado o
equilíbrio financeiro, obriga ao estabelecimento das seguintes regras:
a) Registo, no início do ano económico, de todos os compromissos assumidos em 2021;
b) Registo dos compromissos decorrentes de reescalonamento dos compromissos de anos futuros e dos
contratualizados para 2022.
Artigo 4.º | Modificações aos documentos previsionais

1. A Câmara Municipal, baseada em critérios de economia, eficácia e eficiência, tomará as medidas
necessárias à gestão rigorosa das despesas públicas locais, reorientando através do mecanismo das
modificações orçamentais, as dotações disponíveis de forma a permitir uma melhor satisfação das
necessidades coletivas, com o menor custo financeiro. Sendo que as dotações inscritas no Orçamento,
comparticipadas por Fundos Comunitários, ou outros, só poderão ser utilizadas para reforços de outras
iniciativas no valor da contrapartida do próprio Município.
2. Durante a execução orçamental ocorrem situações que carecem de correções às previsões iniciais
podendo estas, nos termos do ponto 8.3.1 das Considerações Técnicas do POCAL assumir a forma de
alteração ou revisão.
18
3. O aumento global da despesa e receita inicialmente prevista ou a inclusão e/ou anulação de projetos ou
ações no Plano Plurianual de Investimentos e/ou nas Atividades Mais Relevantes, ou ainda a inscrição de
novas rubricas da despesa ou receita, constituem, obrigatoriamente, a forma de uma revisão.
4. A inclusão de reforços de dotações da despesa resultantes da diminuição ou anulação de outras dotações,
consubstanciando-se em transferências inter-rubricas da despesa e, consequentemente, não se verificando
um aumento global do orçamento da despesa, resume uma alteração.
5. As alterações orçamentais podem ser modificativas ou permutativas, assumindo a forma de inscrição ou
reforço, anulação ou diminuição ou crédito especial, nos termos da NCP 26.
6. Não são admitidas alterações/revisões que não respeitem o princípio do equilíbrio orçamental, i.e., as
anulações que não compensem os reforços e não respeitem as regras orçamentais vigentes, pelo que:
a) A transferência de dotações de capital para reforço das de natureza corrente depende do equilíbrio
corrente do orçamento municipal;
b) Não é permitida a diminuição de dotações em projetos cofinanciados, exceto com autorização do Sr.
Presidente.
7. As propostas de alteração ao Orçamento Municipal devem ocorrer, preferencialmente, entre rubricas
económicas do mesmo serviço.
8. As modificações orçamentais podem decorrer de alterações permutativas/modificativas e de revisões
permutativas/modificativas.
9. Compete à Unidade de Administração de Planeamento, Estratégia e Financiamento a análise técnica e
apresentar a solução mais adequada para a sua realização.
Artigo 5.º | Registo contabilístico

1. As faturas ou documentos equivalentes devem ser encaminhados para a Subunidade Orgânica de
Contabilidade e Património Municipal (SOCPM).
2. As faturas indevidamente recebidas nos outros serviços municipais terão de ser encaminhadas para a
(SOCPM) no prazo máximo de 3 dias úteis e com a respetiva confirmação do documento.
3. Os documentos relativos a despesas urgentes e inadiáveis, devidamente fundamentadas, do mesmo tipo
ou natureza, cujo valor, isoladamente ou conjuntamente, não exceda o montante de 5.000 € por mês, devem
ser enviados para a DAMC em 24 horas, de modo a permitir efetuar o compromisso até às 48 horas
posteriores à realização da despesa.
4. Os documentos relativos a despesas em que estejam em causa situações de excecional interesse público
ou a preservação da vida humana, devem ser enviados à DAMC em 5 dias úteis, de modo a permitir efetuar o
compromisso no prazo de 10 dias após a realização da despesa.
Artigo 6.º | Gestão de Ativos Tangíveis da Autarquia

1. A Gestão do Património Municipal executar-se-á nos termos na Norma de Controlo Interno.
2. As aquisições de ativos tangíveis efetuam-se de acordo com as opções do plano, nomeadamente o plano
plurianual de investimentos e com base nas orientações do órgão executivo, através de requisições externas
ou documento equivalente, designadamente contratos ou escrituras de compra e venda, emitidos ou
celebrados pelos responsáveis com competência para autorizar despesa, após verificação do cumprimento
das normas legais aplicáveis.
Artigo 7.º | Gestão de Stocks

1. O stock de bens será um recurso de gestão a usar apenas no estritamente necessário à execução das
atividades desenvolvidas pelos serviços. Sendo a regra a aquisição de bens por fornecimento continuado, ou,
com um período de armazenagem mínimo.
2. Todos os bens saídos de armazém, afetos a obras por administração direta, deverão ser objeto de registo
no sistema de gestão de stocks.
3. Os procedimentos, responsabilidades específicas e documentação de suporte, no âmbito de Gestão de
Stocks, constam da Norma de Sistema de Controlo Interno.
19
Capítulo II – Receita
Artigo 8.º | Arrecadação de receitas

1. Nenhuma receita poderá ser arrecadada se não tiver sido objeto de inscrição na rubrica orçamental
adequada, podendo, no entanto, ser cobrada além dos valores inscritos no Orçamento.
2. A liquidação e cobrança de taxas e outras receitas municipais serão efetuadas de acordo com o disposto
nos regulamentos municipais em vigor que estabeleçam as regras a observar para o efeito, bem como os
respetivos quantitativos e outros diplomas legais em vigor.
3. Deverão ainda ser cobradas outras receitas próprias da Autarquia relativamente a bens e serviços
prestados, sempre que se torne pertinente, mediante informação justificada e proposta de valor a apresentar
pela respetiva unidade orgânica ao Presidente da Câmara.
4. As receitas liquidadas e não cobradas até 31 de dezembro transitam para o ano seguinte nas
correspondentes rubricas do Orçamento do ano em que a cobrança se efetuar e mantidas em conta corrente.
Artigo 9.º | Anulação e restituições de receitas

1. A anulação de receita é da responsabilidade da Câmara Municipal, sob proposta devidamente
fundamentada do Presidente.
2. A guia de anulação é emitida na SOCPM, sendo que:
a) Restituições do próprio ano são efetuadas através de processo da receita com emissão de reposição
abatida à receita, com reflexos no controlo orçamental da receita;
b) Restituições de anos anteriores são efetuadas através de processo de despesa com emissão de ordem de
pagamento com reflexos no controlo orçamental da despesa.
Capítulo III – Despesa
Artigo 10.º | Princípios gerais para a realização da despesa

1. Os procedimentos de despesa conferidos pelo Departamento de Administração Municipal e Cidadania
(DAMC) e não pagos até ao final do ano, são automaticamente cabimentados e comprometidos no ano
seguinte, até ao limite da dotação disponível, sem ser necessária a revalidação da autorização da despesa
por parte do serviço promotor.
2. As dotações orçamentais da despesa constituem o limite máximo a utilizar na sua realização.
3. A despesa só pode ser assumida, autorizada e paga se, para além de ser legal, estiver devidamente
fundamentada, e se estiver inscrita no orçamento e/ou GOP com dotação igual ou superior ao cabimento e ao
compromisso.
4. A assunção de compromissos deve reger-se pelas regras previstas na Lei nº. 8/2012, de 21 de fevereiro e
nos procedimentos necessários à sua aplicação previstos no Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, na
redação vigente.
5. O registo do compromisso deve ocorrer o mais cedo possível, sendo que as despesas permanentes, como
salários, comunicações, água, eletricidade, contratos de fornecimento anuais ou plurianuais, podem ser
registados para o ano civil, como compromissos permanentes, ou mensalmente para um período deslizante
de seis meses.
6. As ordens de pagamento da despesa caducam a 31 de dezembro, devendo o pagamento dos encargos
regularmente assumidos e não pagos até 31 de dezembro ser processados por conta das verbas adequadas
do orçamento do ano seguinte.
Artigo 11.º | Conferência e registo da despesa

A conferência e registo, inerentes à realização de despesas efetuadas pelos serviços municipais, deverão
obedecer ao conjunto de normas e disposições legais aplicáveis e às regras de instrução de processos
sujeitos a fiscalização prévia do Tribunal de Contas.
20
Artigo 12.º | Processamento de faturas

1. As faturas justificativas da despesa realizada devem ser emitidas no prazo de 5 dias após a respetiva
prestação de serviços ou entrega dos bens, e enviadas para o município no prazo máximo de 5 dias úteis da
prestação.
2. As despesas respeitantes a formação e deslocações poderão ser emitidas e pagas em data anterior à da
sua realização.
3. As faturas a liquidar, as guias de remessa ou transporte deverão ser visadas pelo serviço responsável pela
gestão do respetivo contrato.
Artigo 13.º | Processamento de remunerações

1. As despesas relativas a remunerações do pessoal serão processadas pela Subunidade Orgânica de
Recursos Humanos (SORH), de acordo com as normas e instruções em vigor.
2. Quando se promover a admissão ou mudança de situação de trabalhadores depois de elaborada a
correspondente folha, os abonos serão regularizados no processamento do mês seguinte.
Artigo 14.º | Cauções

1. Os serviços que rececionem cauções ou garantias, nomeadamente no que respeita a empreitadas de
obras públicas, aquisição de bens e serviços, processos de licenciamento e processos de execução fiscal,
entre outros, remetem o original para os serviços que desencadearam os procedimentos, que procederão ao
seu registo.
2. Cabe à Subunidade Orgânica de Contabilidade, Património Municipal (SOCPM) registar contabilisticamente
a receção, o reforço e a diminuição, assim como a devolução das cauções e garantias.
3. Para efeitos de libertação de cauções/garantias os serviços responsáveis devem enviar à SOCPM
informação, nos termos do contrato e da legislação em vigor, onde constem as condições para libertar as
cauções/garantias existentes, com a identificação da referência de cada uma e dos processos que as
originaram.
Artigo 15.º | Fundos de maneio

1. O montante máximo dos fundos de maneio a atribuir, durante o ano de 2022, desagregado por rubrica
económica, será deliberado pela Câmara Municipal, conforme estipulado no Regulamento de Fundos de
Maneio e da Norma de Controlo Interno.
2. Os pagamentos efetuados pelo fundo de maneio são objeto de compromisso pelo seu valor integral
aquando da sua constituição e reconstituição, a qual deverá ter caráter mensal e registo da despesa em
rubrica de classificação adequada.
3. A competência para o pagamento de despesas por conta do Fundo de maneio é dos responsáveis pelo
mesmo.
4. O fundo de maneio será saldado até ao penúltimo dia útil do mês de dezembro de 2022, não podendo
conter, em caso algum, despesas não documentadas.
5. Os titulares dos fundos respondem pessoalmente pelo cumprimento das regras aplicáveis à utilização dos
mesmos.
6. Os demais procedimentos constam na norma de controlo interno.
Artigo 16.º | Assunção de Compromissos plurianuais

Autorização genérica para dispensa de autorização prévia da Assembleia Municipal
1. Os procedimentos de despesa que envolvam novos projetos de investimento, contratos de locação,
acordos de cooperação técnica e financeira com o Município e que dão lugar a encargo orçamental em ano
económico que não seja o da sua realização, carecem de autorização prévia da Assembleia Municipal, que
tacitamente também aprova a adjudicação e consequentemente o compromisso plurianual que deles decorra.
2. A autorização prévia para a assunção de compromissos plurianuais, ou a sua reprogramação, considera-se
concedida pela Assembleia Municipal aquando da aprovação dos documentos previsionais do município e do
presente normativo.
21
3. Para efeitos do previsto na alínea c) do n.º 1 do art.º 6.º e n.º 4 do artigo 16.º, ambos da Lei n.º 8/2012, de
21 de fevereiro e do art.º 12.º do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, emitir autorização prévia genérica
favorável à assunção de compromissos plurianuais, nos casos seguintes:
a) Resultem de projetos ou ações constantes das Grandes Opções do Plano;
b) Os seus encargos não excedam o limite de 99.759,58 € (noventa e nove mil, setecentos e cinquenta e
nove euros e cinquenta e oito cêntimos) em cada um dos anos económicos seguintes ao da sua contração e
o prazo de execução de três anos.
4. A assunção de compromissos plurianuais a coberto da autorização prévia concedida nos termos do
número anterior, só poderá fazer-se quando, para além das condições previstas no n.º anterior, sejam
respeitadas as regras e procedimentos previstos na Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro e cumpridos os demais
requisitos legais de execução de despesas.
5. O presente artigo aplica-se a todas as assunções e compromissos, desde que respeitadas as condições
constantes dos n.ºs 1 e 2, já assumidas e a assumir.
6. A autorização genérica constante do número 4 não prejudica a possibilidade de delegação de
competências no Presidente da Câmara Municipal prevista no n.º 3 do art.º 6 da Lei n.º 8/2012, de 21 de
fevereiro na redação introduzida pela Lei n.º 22/2015, de 17 de março.
7. Excetuam-se do disposto nos números anteriores os casos em que a reprogramação dos compromissos
plurianuais implique aumento de despesa.
Artigo 17.º | Autorizações assumidas

1. Consideram-se automaticamente autorizadas na data do seu vencimento e desde que os compromissos
assumidos estejam em conformidade com as regras e procedimentos previstos no LCPA e no Decreto-Lei nº
127/2012, de 21 de junho, as seguintes despesas:
a) Vencimentos e salários;
b) Subsídio familiar a crianças e jovens;
c) Gratificações, pensões de aposentações e outras;
d) Encargos de empréstimos;
e) Rendas;
f) Contribuições e impostos, reembolsos e quotas ao estado ou organismos seus dependentes;
g) Água, energia elétrica e gás;
h) Internet, comunicações telefónicas e postais;
i) Prémios de seguros.
2. Quaisquer outros encargos que resultem de encargos de contratos legalmente celebrados.
3. Consideram-se igualmente autorizados os pagamentos às diversas entidades por operações de tesouraria.
Artigo 18.º | Reposições ao Município

1. As reposições ao Município de dinheiros indevidamente pagos devem obedecer aos seguintes
procedimentos:
a) Por meio de guia ou por desconto em folhas de abonos;
b) Devem realizar-se no prazo máximo de 30 dias a contar da receção da respetiva comunicação.
2. A reposição em prestações mensais pode ser autorizada pelo Presidente da Câmara, em casos especiais,
devidamente informados pelos Serviços, cujo número de prestações será fixado para cada caso, mas sem
que o prazo de reembolso ou reposição possa exceder o ano económico àquele em que o despacho for
proferido.
3. Em casos especiais poderá o Presidente da Câmara autorizar que o número de prestações exceda o prazo
referido no número anterior, não podendo, porém, cada prestação mensal ser inferior a 5% da totalidade da
quantia a repor desde que não exceda 20% do vencimento base, caso em que pode ser inferior ao limite de
5%.
22
Capítulo IV – Disposições finais
Artigo 19.º | Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso

Em 2022, as alusões a normas, procedimentos e autorizações previstas nos artigos anteriores, decorrentes
da aplicação da Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso, serão inaplicáveis caso o Município
esteja excluído do âmbito de aplicação do referido diploma.
Artigo 20.º | Dúvidas sobre a execução do orçamento

As dúvidas que se suscitarem na execução do orçamento e na aplicação ou interpretação das Normas de
Execução do Orçamento serão resolvidas por despacho do Presidente da Câmara.
Artigo 21º | Vigência do Orçamento

O Orçamento, as Grandes Opções do Plano e as Normas Regulamentadoras da Execução Orçamental
vigoram a partir de 01/01/2022, após a aprovação em Assembleia Municipal.
23
4.RESPONSABILIDADES CONTINGENTES
Em conformidade com a parte final da alínea a) do n.º 1 do art.º 46.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro,
consta de anexo ao presente relatório a relação das responsabilidades contingentes, entendidas como
possíveis obrigações que resultem de factos passados e cuja existência é confirmada apenas pela ocorrência
ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob controlo da entidade, ou
obrigações presentes que, resultando de acontecimentos passados, não são reconhecidas porque:
• Não é provável que um ex fluxo de recursos, que incorpora benefícios económicos ou um potencial
de serviço, seja exigido para liquidar as obrigações; ou
• O montante das obrigações não pode ser mensurado com suficiente fiabilidade.
Processo n.º 144/17.0 BECBR - Ação Administrativa Comum

Autor - Maria Leonor Gante dos Santos Antunes
Estado do Processo - Aguarda agendamento de audiência de julgamento – Valor: 31.282,95 €
Processo n.º 768/19.0 BECBR - Ação Administrativa
Autor - Município da Figueira da Foz
Estado do processo - Aguarda marcação de audiência prévia – Valor: 526.629, 16 €
Processo n.º 119/21.4 BECBR – Ação Administrativa
Autor – Helenos, S.A
Estado do Processo – Foi apresentada contestação – Valor: 23.239, 31 €
Processo n.º 1179/21.3 T8SRE – Execução de decisão judicial condenatória
Autor – Manuel Simões Morgado
Estado do Processo – Marcação de audiência prévia (dia 14/12/2021) – Valor: 1.000, 00 €
Autor – Ministério Público
Estado do Processo – Foi apresentada contestação – Valor: 30.000, 01€
Autor – Maria Helena Oliveira Carvalho
Estado do Processo – Foi apresentada contestação – Valor: 4. 035,00 €
Autor – Ambipombal - Recolha de Resíduos Industriais, S.A
Estado do Processo – Foi apresentada contestação – Valor: 20.212, 67 €
Processo n.º 482/21.7 BECBR – Ação Administrativa
Autor - Rodoviária da Beira Litoral, S.A
Estado do Processo – Prazo para apresentar contestação até dia 04/01/2021 – Valor: 5.697, 71 €
24
5.MAPA DAS ENTIDADES PARTICIPADAS

(nos termos da alínea c) do nº2 do artigo 46º da Lei 73/2013 de 3 de setembro)
(Montantes expressos em euros)

Entidades / Fundos Participação a 31/12/2020
Natureza da Valor
Denominação NIPC CAE Valor Subscrito %
Entidade Contabilizado
ABMG - Águas do
Sociedade
Baixo Mondego e 515620491 36002 2 034 754,91 33,33 2 034 754,91
Anónima/Societária
Gândara, E.I.M., S.A.
Ersuc - Resíduos Sociedade

503004405 38212 40 065,00 0,47 83 570,00
Sólidos do Centro, SA Anónima/Societária
Sociedade
Coimbra Vita 505073480 74872 9 980,00 1,48 9 980,00
Anónima/Societária
ANMP - Associação Associação de

Nacional de Municípios Municípios/Não 501627413 91333 4 930,10 - 4 930,10
Portugueses Societária
Associação de
Terras de Sicó Municípios/Não 503497720 94995 6 000,00 13,70 6 000,00
Societária
Comunidade Associação de
Intermunicipal da Municípios/Não 508354617 84130 23 482,98 4,7 23 482,98
Região de Coimbra Societária
Agência para o
Associação de
Desenvolvimento dos
Municípios/Não 509693300 94995 2 500,00 10 2 500,00
Castelos e Muralhas
Societária
Medievais do Mondego
Associação de
ACF - Associação
Municípios/Não 513836250 94995 4 178,40 7,14 4 178,40
"Caminhos de Fátima"
Societária
Fundo Apoio Municipal Fundo 513319182 84114 451 687,85 0,11 451 687,85
25
6.RESPONSABILIDADES FINANCEIRAS RESULTANTES DE

COMPROMISSOS PLURIANUAIS
Para efeitos do disposto no n.º 3 do art.º 9.-B da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, na redação introduzida
pela Lei n.º 51/2018, de 16 de agosto, o total das responsabilidades financeiras resultantes de compromissos
plurianuais ascende a (em 13 de dezembro de 2021):
ANO TOTAL DE COMPROMISSOS PLURIANUAIS
2022 3.147.898,46€
2023 1.148.249,71€
2024 796.275,20€
2025 732.821,23€
2026 e seguintes (acumulado) 3.569.136,57€
TOTAL GLOBAL 9.394.381,17€
26
7.ORÇAMENTO E PLANO ORÇAMENTAL PLURIANUAL
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8.PPI e AMR´S
Resumo
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Definido
01 EDUCAÇÃO 1 436 250 10,73%
01 001 Educação Pré-Escolar 201 800 1,51%
01 002 Ensino Básico e Secundário 1 169 250 8,74%
01 003 Formação Profissional 3 000 0,02%
01 004 Ensino Pós-Secundário 6 300 0,05%
01 005 Ensino Superior 10 800 0,08%
01 006 Carta Educativa 5 000 0,04%
Decreto-Lei n.º 57/2019 - Transferência de Competências dos
01 007 35 000 0,26%
Municípios para as Freguesias
01 008 Outras Ações da Educação 5 100 0,04%
02 CULTURA 560 300 4,19%
02 001 Ações no Âmbito da Cultura 560 300 4,19%
03 JUVENTUDE 36 500 0,27%
03 001 Ações no Âmbito da Juventude 36 500 0,27%
04 DESPORTO, LAZER E TEMPOS LIVRES 1 074 500 8,03%
04 001 Equipamentos e Infraestruturas Desportivas e de Lazer 852 900 6,37%
04 002 Promoção do Desporto 166 600 1,24%
04 003 Lazer e Tempos Livres 45 000 0,34%
04 004 10 000 0,07%
05 PROMOÇÃO TURISTICA 189 200 1,41%
05 001 Turismo 189 200 1,41%
06 AÇÃO SOCIAL 528 600 3,95%
06 001 Ação Social e Rede Social 403 000 3,01%
06 002 Habitação Social 81 000 0,61%
06 003 CPCJ - Comissão Proteção Crianças e Jovens em Risco 33 500 0,25%
06 004 Promoção do Emprego e Inclusão Social 11 100 0,08%
07 SAÚDE 254 000 1,90%
07 001 Ações no Âmbito da Saúde 254 000 1,90%
08 ORDENAMENTO, INFRAESTRUTURA E ESPAÇO PÚBLICO 1 143 200 8,54%
81
08 001 Planeamento Urbanístico e Revisão do PDM 14 000 0,10%

08 002 Iluminação Pública 518 000 3,87%
08 003 Infraestrutura e Equipamentos Municipais 293 000 2,19%
08 003 Espaço Público Municipal 300 000 2,24%
08 004 Áreas e Projetos de Regeneração Urbana 15 200 0,11%
08 005 3 000 0,02%
09 HABITAÇÃO 33 200 0,25%
09 001 Ações no Âmbito da Habitação 33 200 0,25%
10 MOBILIDADE E TRANSPORTES 1 165 200 8,71%
10 001 Ações no Âmbito da Mobilidade 1 165 200 8,71%
11 AMBIENTE E ECONOMIA CIRCULAR 1 333 200 9,96%
11 001 Ambiente 493 600 3,69%
11 002 Resíduos 724 200 5,41%
11 003 Higiene Pública 109 400 0,82%
11 004 Energia 6 000 0,04%
12 PROTEÇÃO CIVIL 711 400 5,31%
12 001 Associação Humanitária dos B. V. de Soure 195 000 1,46%
12 002 Serviço Municipal de Proteção Civil - S M P C 370 600 2,77%
12 003 Gabinete de Proteção Civil e Defesa da Floresta - GTF 37 900 0,28%
12 004 Plano Municipal Defesa Floresta Conta Incêndios - PMDFCI 92 900 0,69%
12 005 15 000 0,11%
13 VIAS COMUNICAÇÃO E TRANSPORTE 1 369 000 10,23%
13 001 Rede Viária e Sinalização 1 201 000 8,97%
13 002 168 000 1,26%
DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E DEFESA DO MEIO
14 2 456 300 18,35%
AMBIENTE
14 001 Apoio à Atividade Económica 2 344 200 17,51%
14 002 Mercados e Feiras 57 100 0,43%
14 003 Outras Ações de Desenvolvimento Económico 55 000 0,41%
15 SERVIÇOS MUNICIPAIS 1 094 100 8,17%
15 001 Modernização Administrativa 78 300 0,58%
15 002 Digitalização dos Serviços 35 000 0,26%
15 003 Equipamentos e Serviços Administrativos 852 800 6,37%
15 004 Oficinas e Armazéns 23 100 0,17%
15 005 Unidade Orgânica de Planeamento, Estratégia e Financiamento 46 700 0,35%
15 006 Gabinete de Saúde Pública e Proteção Animal 58 100 0,43%
15 007 Fundo de Apoio Municipal 100 0,00%
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9.QUADRO RESUMO DO ORÇAMENTO

RECEITA DESPESA
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Receitas Correntes Despesas Correntes

01 Impostos Diretos 2 641 500 12,52% 01 Pessoal 6 350 500 30,10%
Aquisição Bens/Serviços
02 Impostos Indiretos 0 0,00% 02 4 551 967 21,57%
Correntes:
Taxas, Multas e Outras
04 575 100 2,73% 02.01 Aquisição de Bens 1 080 267 5,12%
Penalidades
05 Rendimentos de Propriedade 6 000 0,03% 02.02 Aquisição de Serviços 3 471 700 16,45%
06 Transferências Correntes 9 967 439 47,24% 03 Juros e Outros Encargos 22 500 0,11%
Venda Bens e Serviços
07 741 900 3,52% 04 Transferências Correntes 1 709 550 8,10%
Correntes
08 Outras Receitas Correntes 132 000 0,63% 05 Subsídios 0 0,00%
06 Outras Despesas Correntes 480 300 2,28%
Total Receitas Correntes 14 063 939 66,65% Total Despesas Correntes 13 114 817 62,15%
Receitas de Capital Despesas de Capital

09 Venda de Bens de Investimento 0 0,00% 07 Aquisição de Bens de Capital 6 922 300 32,81%
10 Transferências de Capital 4 779 778 22,65% 07.01 Investimentos: 5 798 700 27,48%
11 Ativos Financeiros 0 0,00% 07.01.01 Terrenos 1 374 100 6,51%
12 Passivos financeiros 2 192 000 10,39% 07.01.02 Habitações 9 100 0,04%
13 Outras Receitas Capital 65 000 0,31% 07.01.03 Edifícios 1 597 600 7,57%
15 Reposições Não Abatidas nos 0 0,00% 07.01.04 Construções Diversas 1 969 100 9,33%
Pagamentos 07.01.06 Material de Transporte 195 600 0,93%
07.01.07 Equipamento de Informática 74 700 0,35%
07.01.08 Software Informático 62 000 0,29%
07.01.09 Equipamento Administrativo 27 200 0,13%
07.01.10 Equipamento Básico 344 000 1,63%
07.01.15 Outros Investimentos 145 300 0,69%
07.03 Bens do Domínio Público: 1 123 600 5,32%
Outras Construções e
07.03.03 1 123 600 5,32%
Infraestruturas
08 Transferências de Capital 458 700 2,17%
09 Ativos Financeiros 200 0,00%
10 Passivos Financeiros 481 000 2,28%
11 Outras Despesas de Capital 123 700 0,59%
Total Receitas de Capital 7 036 778 33,35% Total Despesas de Capital 7 985 900 37,85%
TOTAL RECEITAS 21 100 717 100% TOTAL DESPESAS 21 100 717 100%
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10.ORÇAMENTO DA RECEITA
131
11.ORÇAMENTO DA DESPESA
137
12.RESUMO DA DESPESA POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA
164

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13.MAPAS DE PESSOAL – Artº 29º da LTFP
169
MAPA DE PESSOAL 2022 (Art. 29º da LTFP)
Postos de Trabalho
Ocupados Vagos TOTAL
Cargo / Carreira / Observações

Atribuições Unidade Orgânica Área de Formação
Categoria
Contrato de
Contrato de
Contrato de
indeterminado
indeterminado
indeterminado
trabalho por tempo

trabalho por tempo
trabalho por tempo
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Técnico Superior Licenciatura 0 0 0 2 0 0 2 0 0
12º Ano de Escolaridade (Grau

Assembleia Municipal – Assessorias Apoio Gabinete de Apoio à Assistente Técnico 1 0 0 1 0 0 2 0 0
de Complexidade 2)
Instrumental e Técnico Assembleia Municipal
Escolaridade Obrigatória (Grau
Assistente Operacional 0 0 0 1 0 0 1 0 0
de Complexidade 1)
Sub-Total 1 0 0 4 0 0 5 0 0
1 0 0 4 0 0 5 0 0
TOTAL
1 4 5
Licenciatura (Grau de
Técnico Superior 1 0 0 1 0 0 2 0 0
Complexidade 3)

Coordenador Técnico 0 0 0 1 0 0 1 0 0
de Complexidade 2)
Gabinete de Apoio à 12º Ano de Escolaridade (Grau

Assistente Técnico 3 0 0 3 0 0 6 0 0
Câmara Municipal de Complexidade 2)
Encarregado Movimento Escolaridade Obrigatória (Grau

(Chefe de Tráfego) de Complexidade 1)
1 0 0 0 0 0 1 0 0

de Complexidade 1)
Sub-Total 9 0 0 5 0 0 14 0 0
Direção Intermédia de 3º
Licenciatura 0 0 1 0 0 0 0 0 1
Grau
Câmara Municipal – Assessorias Apoio Instrumental Unidade Orgânica de Licenciatura (Grau de

Planeamento, Estratégia Técnico Superior 2 0 0 2 0 0 4 0 0
e Técnico Complexidade 3)
e Financiamento
DGRHQAC/Sub.Org.R.Humanos Página 1 Mapa de Pessoal 2022

Postos de Trabalho

Categoria
Contrato de
Contrato de
Contrato de
indeterminado
indeterminado
indeterminado
trabalho por tempo

trabalho por tempo
trabalho por tempo
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
e Financiamento
de Complexidade 2)

de Complexidade 1)
Sub-Total 5 0 1 4 0 0 9 0 1
Coordenador Municipal de
Licenciatura Adequada 0 0 0 0 0 1 0 0 1
Proteção Civil
Técnico Superior 0 0 0 1 0 0 1 0 0
Complexidade 3)
Serviço Municipal de
Proteção Civil 12º Ano de Escolaridade (Grau
de Complexidade 2)

de Complexidade 1)
Sub-Total 3 0 0 3 0 1 6 0 1
Técnico Superior Complexidade 3)
1 0 0 0 0 0 1 0 0
Gabinete de
Câmara Municipal – Assessorias Apoio Instrumental Comunicação e Assistente Técnico de Complexidade 2)
0 0 0 1 0 0 1 0 0
e Técnico Relações Públicas
Assistente Operacional de Complexidade 1)
0 0 0 1 0 0 1 0 0
Sub-Total 1 0 0 2 0 0 3 0 0
18 0 1 14 0 1 32 0 2
TOTAL
19 15 34
Diretor de
Departamento
Chefe de Divisão Licenciatura 0 0 0 0 0 1 0 0 1

Postos de Trabalho

Categoria
Contrato de
Contrato de
Contrato de
indeterminado
indeterminado
indeterminado
trabalho por tempo

trabalho por tempo
trabalho por tempo
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Dirigente Intermédio 4º Licenciatura 0 0 0 0 0 1 0 0 1

Grau
1 lugar ocup.
Técnico Superior 4 0 0 2 0 0 6 0 0 Mob. P/outros
Complexidade 3) Serv.
Departamento 12º Ano de Escolaridade (Grau

Subunidade Orgânica de Coordenador Técnico de Complexidade 2)
1 0 0 0 0 0 1 0 0
de
Administração Contabilidade e
Municipal e Divisão de Património Municipal
Administração e Unidade Orgânica 12º Ano de Escolaridade (Grau
Cidadania Técnico de Informática de Complexidade 2)
2 0 0 0 0 0 2 0 0
Finanças de Contabilidade,
Património e
Tesouraria 12º Ano de Escolaridade (Grau
Assistente Técnico de Complexidade 2)
3 0 0 4 0 0 7 0 0
Sub-Total 10 0 0 6 0 0 16 0 0

Coordenador Técnico de Complexidade 2)
1 0 0 0 0 0 1 0 0
Subunidade Orgânica de
Tesouraria
1 0 0 0 0 0 1 0 0
Sub-Total 2 0 0 0 0 0 2 0 0
Dirigente Intermédio de
5ºGrau
1 0 0 1 0 0 2 0 0
Aprovisionamento e Assistente Técnico de Complexidade 2)
3 0 0 3 0 0 6 0 0
Gestão de Stocks
Divisão de Assistente Operacional de Complexidade 1)
2 0 0 2 0 0 4 0 0
Administração e Unidade Orgânica
Finanças

Postos de Trabalho

Categoria
Contrato de
Contrato de
Contrato de
indeterminado
indeterminado
indeterminado
trabalho por tempo

trabalho por tempo
trabalho por tempo
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Unidade Orgânica
Finanças de Contratação
Sub-Total 6 0 0 6 0 0 12 0 0
Pública e
Aprovisionamento
0 0 0 1 0 0 1 0 0
Contratação Pública
Departamento 12º Ano de Escolaridade (Grau
de Assistente Técnico de Complexidade 2)
0 0 0 3 0 0 3 0 0
Administração
Municipal e
Cidadania Sub-Total 0 0 0 4 0 0 4 0 0
18 0 0 16 0 3 34 0 3
TOTAL DIVISÃO
18 19 37
Divisão de 5ºGrau
Gestão de Comissão de
Unidade Orgânica Licenciatura (Grau de
Recursos Técnico Superior 1 0 0 0 0 0 1 0 0 Serviço em Dir.
de Expediente Complexidade 3) Int.5ºGrau
Humanos, Subunidade Orgânica de
Geral,
Qualidade, Expediente Geral,
Atendimento, 12º Ano de Escolaridade (Grau
Auditoria e Atendimento,Taxas e Assistente Técnico de Complexidade 2)
4 0 0 1 0 0 5 0 0
Taxas e Licenças
Contencioso Licenças e Espaço do
e Espaço do
Cidadão Escolaridade Obrigatória (Grau
Cidadão Assistente Operacional 1 0 0 0 0 0 1 0 0
de Complexidade 1)
Sub-Total 6 0 0 1 0 0 7 0 0
1 0 0 0 0 0 1 0 0

Unidade Orgânica Coordenador Técnico de Complexidade 2)
0 0 0 1 0 0 1 0 0
de Expediente Subunidade Orgânica de
Geral, Arquivo e Documentação
Municipal 12º Ano de Escolaridade (Grau
Atendimento, Assistente Técnico de Complexidade 2)
2 0 0 1 0 0 3 0 0
Taxas e Licenças
e Espaço do

Postos de Trabalho

Categoria
Contrato de
Contrato de
Contrato de
indeterminado
indeterminado
indeterminado
trabalho por tempo

trabalho por tempo
trabalho por tempo
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
e Espaço do
Cidadão Escolaridade Obrigatória (Grau
3 0 0 2 0 0 5 0 0
Sub-Total 6 0 0 4 0 0 10 0 0
3º Grau
1 0 0 1 0 0 2 0 0
Divisão de Subunidade Orgânica de
Gestão de Recursos Humanos
Departamento Recursos Assistente Técnico de Complexidade 2)
4 0 0 3 0 0 7 0 0
de Humanos,
Administração Qualidade, Sub-Total 5 0 0 4 0 0 9 0 0
Municipal e Auditoria e
Cidadania Contencioso Comissão de
Técnico Superior 5 0 0 2 0 0 7 0 0 serviço em Chefe
Subunidade Orgânica de Complexidade 3) de Divisão
Apoio Jurídico,
Unidade Orgânica Contencioso e Auditoria
Administrativa e Assistente Técnico de Complexidade 2)
2 0 0 0 0 0 2 0 0
Recursos
Humanos Sub-Total 7 0 0 2 0 0 9 0 0
1 0 0 1 0 0 2 0 0
Subunidade Orgânica de 12º Ano de Escolaridade (Grau

1 0 0 2 0 0 3 0 0
Higiene, Saúde e
Segurança no Trabalho,
Controlo da Qualidade e Encarregado Escolaridade Obrigatória (Grau
de Complexidade 1)
0 0 0 1 0 0 1 0 0
Formação Operacional

6 0 0 3 0 0 9 0 0
Sub-Total 8 0 0 7 0 0 15 0 0
32 0 2 18 0 1 50 0 3
TOTAL DIVISÃO

Postos de Trabalho

Categoria
Contrato de
Contrato de
Contrato de
indeterminado
indeterminado
indeterminado
trabalho por tempo

trabalho por tempo
trabalho por tempo
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
TOTAL DIVISÃO
34 19 53
3º Grau
Comissão de
Subunidade Orgânica de Licenciatura (Grau de
Técnico Superior 1 0 0 0 0 0 1 0 0 serviço em Chefe
Cultura Complexidade 3) de Divisão
Sub-Total 1 0 0 0 0 0 1 0 0
2 0 0 1 0 0 3 0 0

0 0 0 1 0 0 1 0 0
Divisão de Subunidade Orgânica de 12º Ano de Escolaridade (Grau

Departamento Assistente Técnico 8 0 0 0 0 0 8 0 0
Cultura, Museu e Biblioteca de Complexidade 2)
de
Desporto, Unidade Orgânica Municipais
Administração
Tempos Livres e de Cultura,
Municipal e
Promoção Desporto e Encarregado Escolaridade Obrigatória (Grau
Cidadania de Complexidade 1)
1 0 0 0 0 0 1 0 0
Turística Promoção Operacional
Turística
2 0 0 2 0 0 4 0 0
Sub-Total 13 0 0 4 0 0 17 0 0
0 0 0 2 0 0 2 0 0
Desporto e Tempos Livres 12º Ano de Escolaridade (Grau
0 0 0 1 0 0 1 0 0

Postos de Trabalho

Categoria
Contrato de
Contrato de
Contrato de
indeterminado
indeterminado
indeterminado
trabalho por tempo

trabalho por tempo
trabalho por tempo
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço

3 0 0 8 0 0 11 0 0
Sub-Total 3 0 0 11 0 0 14 0 0
1 0 0 2 0 0 3 0 0
Divisão de
Unidade Orgânica Subunidade Orgânica de 12º Ano de Escolaridade (Grau
Cultura, Promoção Turística e Assistente Técnico 2 0 0 3 0 0 5 0 0
de Cultura, de Complexidade 2)
Desporto, Termalismo
Desporto e
Tempos Livres e
Promoção
Promoção
Turística Escolaridade Obrigatória (Grau
Turística Assistente Operacional de Complexidade 1)
1 0 0 1 0 0 2 0 0
Sub-Total 4 0 0 6 0 0 10 0 0
21 0 1 21 0 1 42 0 2
TOTAL DIVISÃO
22 22 44
4º Grau
Comissão de
Técnico Superior 3 0 0 3 0 0 6 0 0 Serviço em Chefe
Complexidade 3) Divisão

2 0 0 2 0 0 4 0 0
Departamento
de Escolaridade Obrigatória (Grau
46 0 0 3 0 0 49 0 0
Administração
Municipal e

Postos de Trabalho

Categoria
Contrato de
Contrato de
Contrato de
indeterminado
indeterminado
indeterminado
trabalho por tempo

trabalho por tempo
trabalho por tempo
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Municipal e
Cidadania Técnicos As previstas no art.º 17.º da
Especialmente Portaria n.º 644-A/2015, de 24 0 16 0 0 4 0 0 20 0
Habilitados-AEC de agosto.
Subunidade Orgânica de Sub-Total 51 16 0 8 4 0 59 20 0

Divisão de Educação
Assuntos
Sociais e Transferência na Área da Educação
Unidade Orgânica
Educação de Educação e 12º Ano de Escolaridade (Grau
Juventude Coordenador Técnico de Complexidade 2)
0 0 0 1 0 0 1 0 0

10 0 0 0 0 0 10 0 0
Encarregado Escolaridade Obrigatória (Grau

de Complexidade 1)
1 0 0 0 0 0 1 0 0
Operacional
52 4 0 0 0 0 52 4 0
Sub-Total 63 4 0 1 0 0 64 4 0
0 0 0 1 0 0 1 0 0

0 0 0 1 0 0 1 0 0
Juventude
0 0 0 1 0 0 1 0 0
Sub-Total 0 0 0 3 0 0 3 0 0
4º Grau
Comissão de
Técnico Superior 2 0 0 1 0 0 3 0 0 serviço em Dirg.
Complexidade 3) Int.4º Grau

1 0 0 1 0 0 2 0 0

Postos de Trabalho

Categoria
Contrato de
Contrato de
Contrato de
indeterminado
indeterminado
indeterminado
trabalho por tempo

trabalho por tempo
trabalho por tempo
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço

0 0 0 1 0 0 1 0 0
Ação Social Sub-Total 3 0 0 3 0 0 6 0 0
Transferência na Área da Ação Social (Administração Central)
1 0 0 0 0 0 1 0 0
Sub-Total 1 0 0 0 0 0 1 0 0

Departamento Assistente Técnico de Complexidade 2)
0 0 0 1 0 0 1 0 0
Divisão de
de Unidade Orgânica
Assuntos Encarregado Escolaridade Obrigatória (Grau
Administração de Ação Social e 0 0 0 1 0 0 1 0 0
Sociais e Operacional de Complexidade 1)
Municipal e Saúde
Educação
Cidadania 1 lugar ocup.
Assistente Operacional 2 0 0 2 0 0 4 0 0 Mob. P/outros
de Complexidade 1) Serv.
Saúde Sub-Total 2 0 0 4 0 0 6 0 0
Transferência na Área da Saúde (Administração Central)

11 0 0 0 0 0 11 0 0
Sub-Total 11 0 0 0 0 0 11 0 0
Subunidade Orgânica de Técnico Superior Complexidade 3)
2 0 0 1 0 0 3 0 0
Apoio à Cidadania
(Igualdade e Apoio à 12º Ano de Escolaridade (Grau
1 0 0 1 0 0 2 0 0
Vítima; Apoio ao
Emigrante; GIP; Apoio ao
Consumidor e CPCJ) Escolaridade Obrigatória (Grau
0 0 0 1 0 0 1 0 0
Sub-Total 3 0 0 3 0 0 6 0 0

Postos de Trabalho

Categoria
Contrato de
Contrato de
Contrato de
indeterminado
indeterminado
indeterminado
trabalho por tempo

trabalho por tempo
trabalho por tempo
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
134 20 2 22 4 1 156 24 3
TOTAL DIVISÃO
156 27 183
205 20 6 77 4 6 282 24 12
TOTAL DEPARTAMENTO
231 87 318
Diretor de
Departamento
Departamento Dirigente Intermédio de

de 4ºGrau
Ordenamento, Divisão de
Desenvolvimen Gestão Licenciatura (Grau de
0 0 0 1 0 0 1 0 0
to e Urbanística, Unidade Orgânica
Infraestruturas Planeamento e de Subunidade Orgânica de 12º Ano de Escolaridade (Grau
Municipais Desenvolviment Desenvolvimento Mercados, Feiras e Assistente Técnico de Complexidade 2)
0 0 0 3 0 0 3 0 0
o Económico Localização Empresarial
2 0 0 4 0 0 6 0 0
Sub-Total 2 0 0 8 0 0 10 0 0
0 0 0 1 0 0 1 0 0

2 0 0 0 0 0 2 0 0
Fiscalização e Vistorias
0 0 0 1 0 0 1 0 0

Fiscal Municipal de Complexidade 2)
2 0 0 1 0 0 3 0 0
Sub-Total 4 0 0 3 0 0 7 0 0

Postos de Trabalho

Categoria
Contrato de
Contrato de
Contrato de
indeterminado
indeterminado
indeterminado
trabalho por tempo

trabalho por tempo
trabalho por tempo
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço

0 0 0 2 0 0 2 0 0
de
Desenvolvimento Subunidade Orgânica de
Departamento Económico Saúde Pública e Proteção Assistente Técnico de Complexidade 2)
1 0 0 1 0 0 2 0 0
Divisão de Animal
de
Gestão
Ordenamento, Escolaridade Obrigatória (Grau
Urbanística, Assistente Operacional de Complexidade 1)
2 0 0 3 0 0 5 0 0
Desenvolvimen
Planeamento e
to e
Desenvolviment
Infraestruturas Sub-Total 3 0 0 6 0 0 9 0 0
o
Municipais
1 0 0 1 0 0 2 0 0

1 0 0 1 0 0 2 0 0
Defesa da Floresta
1 0 0 4 0 0 5 0 0
Sub-Total 3 0 0 6 0 0 9 0 0
Dirigente Intermédio de Licenciatura (Grau de
Complexidade 3)
0 0 0 0 0 1 0 0 1
5ºGrau
1 0 0 2 0 0 3 0 0
de Planeamento e Subunidade Orgânica de
Ordenamento do Planeamento e
Ordenamento do Território 12º Ano de Escolaridade (Grau
Território Assistente Técnico de Complexidade 2)
2 0 0 0 0 0 2 0 0
Sub-Total 3 0 0 2 0 0 5 0 0
1 lugar ocup.
Subunidade Orgânica de Técnico Superior 2 0 0 1 0 0 3 0 0 Mob. P/outros
Complexidade 3) Serv.
Loteamentos e Obras
Particulares 12º Ano de Escolaridade (Grau
5 0 0 0 0 0 5 0 0
Divisão de Sub-Total 7 0 0 1 0 0 8 0 0
Gestão Unidade Orgânica
Urbanística, de Planeamento e Licenciatura (Grau de
1 0 0 0 0 0 1 0 0
Planeamento e Ordenamento do
Desenvolviment Território

Postos de Trabalho

Categoria
Contrato de
Contrato de
Contrato de
indeterminado
indeterminado
indeterminado
trabalho por tempo

trabalho por tempo
trabalho por tempo
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Desenvolviment Território
o Assistente Técnico de Complexidade 2)
3 0 0 2 0 0 5 0 0
Estudos e Projetos
0 0 0 1 0 0 1 0 0
Sub-Total 4 0 0 3 0 0 7 0 0
TOTAL DIVISÃO 26 0 0 29 0 3 55 0 3
Comissão Serviço
Chefe de Divisão Licenciatura 0 0 1 0 0 0 0 0 1 em R/S
Departamento
de Dirigente Intermédio de Comissão Serviço
Licenciatura 0 0 1 0 0 0 0 0 1 em R/S
Ordenamento, 4ºGrau
Desenvolvimen
to e Técnico Superior 0 0 0 1 0 0 1 0 0
Complexidade 3)
Infraestruturas
Municipais 12º Ano de Escolaridade (Grau
0 0 0 1 0 0 1 0 0
Higiene Pública e
Cemitérios Encarregado Escolaridade Obrigatória (Grau
de Complexidade 1)
1 0 0 0 0 0 1 0 0
Operacional
Divisão do Meio
Ambiente, Assistente Operacional de Complexidade 1)
3 0 0 0 0 0 3 0 0
Energia e Unidade Orgânica
Tecnologia de Ambiente Sub-Total 4 0 0 2 0 0 6 0 0
Comissão de
Técnico Superior 1 0 0 0 0 0 1 0 0 Serviço em Dirg.
Complexidade 3) Int. 4º Grau R/S

0 0 0 2 0 0 2 0 0
Resíduos e Ambiente
Encarregado Escolaridade Obrigatória (Grau
de Complexidade 1)
0 0 0 1 0 0 1 0 0
Operacional
16 0 0 2 0 0 18 0 0
Sub-Total 17 0 0 5 0 0 22 0 0

Postos de Trabalho

Categoria
Contrato de
Contrato de
Contrato de
indeterminado
indeterminado
indeterminado
trabalho por tempo

trabalho por tempo
trabalho por tempo
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Subunidade Orgânica de Escolaridade Obrigatória (Grau

4 0 0 0 0 0 4 0 0
Unidade Orgânica Jardins e Espaços Verdes
de Ambiente
Sub-Total 4 0 0 0 0 0 4 0 0
3ºGrau
2 0 0 1 0 0 3 0 0
Especialista de Licenciatura (Grau de

Complexidade 3)
0 0 0 2 0 0 2 0 0
Informática
Técnico de Informática de Complexidade 2)
0 0 0 2 0 0 2 0 0
Gestão Energética e
Tecnologia 12º Ano de Escolaridade (Grau
2 0 0 0 0 0 2 0 0
1 lugar ocup.
Assistente Operacional 6 0 0 1 0 0 7 0 0 Mob. P/outros
de Complexidade 1) Serv.
Divisão do Meio
Ambiente, Fiscal Leituras e Escolaridade Obrigatória (Grau
Departamento Energia e de Complexidade 1)
1 0 0 0 0 0 1 0 0
Cobranças
de Tecnologia Unidade Orgânica
Ordenamento, de Gestão de Sub-Total 11 0 0 6 0 0 17 0 0
Desenvolvimen Recursos
Tecnológicos Comissão de
to e Licenciatura (Grau de Serviço em Chefe
Infraestruturas Técnico Superior Complexidade 3)
1 0 0 1 0 0 2 0 0 de Divisão em
R/S
Municipais
0 0 0 1 0 0 1 0 0

Subunidade Orgânica de Assistente Técnico de Complexidade 2)
1 0 0 1 0 0 2 0 0
Gestão de Águas e
Saneamento Encarregado Escolaridade Obrigatória (Grau
de Complexidade 1)
1 0 0 0 0 0 1 0 0
Operacional

6 0 0 0 0 0 6 0 0

Postos de Trabalho

Categoria
Contrato de
Contrato de
Contrato de
indeterminado
indeterminado
indeterminado
trabalho por tempo

trabalho por tempo
trabalho por tempo
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Fiscal Leituras e Escolaridade Obrigatória (Grau

de Complexidade 1)
2 0 0 0 0 0 2 0 0
Cobranças
Sub-Total 11 0 0 3 0 0 14 0 0
TOTAL DIVISÃO 47 0 2 16 0 1 63 0 3
Divisão de
Infraestruturas e
Obras Públicas
e Municipais
4º Grau
Comissão de
Técnico Superior 3 0 0 0 0 0 3 0 0 Serviço em Chefe
Complexidade 3) de Divisão
Empreitadas e Obras Coordenador Técnico de Complexidade 2)
1 0 0 0 0 0 1 0 0
Municipais

0 0 0 1 0 0 1 0 0
Unidade Orgânica
Sub-Total 4 0 0 1 0 0 5 0 0
de Obras Públicas
e Municipais
Comissão de
Técnico Superior 1 0 0 0 0 0 1 0 0 serviço em Dirg.
Complexidade 3) Int.4º Grau
Departamento
de 12º Ano de Escolaridade (Grau
Divisão de Assistente Técnico 0 0 0 1 0 0 1 0 0
Ordenamento, Subunidade Orgânica de de Complexidade 2)
Infraestruturas e
Desenvolvimen Administração Direta,
Obras Públicas
to e Apoio às Freguesias,
e Municipais Encarregado Geral Escolaridade Obrigatória (Grau
Infraestruturas Rede Viária e Sinalização 0 0 0 1 0 0 1 0 0
Operacional de Complexidade 1)
Municipais

Postos de Trabalho

Categoria
Contrato de
Contrato de
Contrato de
indeterminado
indeterminado
indeterminado
trabalho por tempo

trabalho por tempo
trabalho por tempo
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço
Contrato de
trabalho a termo
resolutivo
Comissão de
Serviço

21 0 0 0 0 0 21 0 0
Sub-Total 22 0 0 2 0 0 24 0 0
4º Grau
Licenciatura (Grau de Comissão Serviço

Unidade Orgânica Técnico Superior Complexidade 3)
1 0 0 1 0 0 2 0 0 Outros Serviços
de Manutenção Subunidade Orgânica de
de Instalações e Manutenção de
Equipamentos 12º Ano de Escolaridade (Grau
Instalações e Coordenador Técnico de Complexidade 2)
0 0 0 1 0 0 1 0 0
Equipamentos e
Transportes
1 0 0 1 0 0 2 0 0
Subunidade Orgânica de Encarregado Escolaridade Obrigatória (Grau

de Complexidade 1)
0 0 0 1 0 0 1 0 0
Manutenção de Operacional
Departamento Divisão de Unidade Orgânica Instalações e
de Infraestruturas e de Manutenção Equipamentos e
Ordenamento, Obras Públicas de Instalações e Escolaridade Obrigatória (Grau
Transportes Assistente Operacional de Complexidade 1)
28 0 0 3 0 0 31 0 0
Desenvolvimen e Municipais Equipamentos
to e
Infraestruturas Sub-Total 30 0 0 7 0 0 37 0 0
Municipais
TOTAL DIVISÃO 56 0 2 10 0 1 66 0 3
TOTAL DEPARTAMENTO 129 0 4 55 0 6 184 0 10
TOTAL GERAL 353 20 11 150 4 13 503 24 24

384 167 551

14. Orçamentos de Entidades Participadas* - ABMG
185
Plano de Atividades e Orçamento 2022
Apreciado e Aprovado na Reunião do Conselho de Administração de 10-12-2021

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Apreciado e Aprovado na Reunião da Assembleia Geral de 10-12-2021

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Índice
1. A Empresa .................................................................................................................................................................... 4
1.1 A ABMG, E.I.M., S.A. .............................................................................................................................................. 4
1.2. Missão .................................................................................................................................................................. 4
1.3. Princípios e Valores .............................................................................................................................................. 4
1.4. Áreas de Intervenção ........................................................................................................................................... 6
1.5. Organograma........................................................................................................................................................ 7
2. Objetivos Estratégicos ................................................................................................................................................. 9
3. Pressupostos Macroeconómicos ............................................................................................................................... 13
4. Plano de Investimentos ............................................................................................................................................. 20
4.1 Investimentos cofinanciados no âmbito do POSEUR .......................................................................................... 20
4.2 Investimentos financiados por fundos próprios.................................................................................................. 25
4.3 Plano de Investimentos Total para 2022 ............................................................................................................. 28
4.4 Plano Plurianual de Investimentos ...................................................................................................................... 30
5. Elementos Previsionais para 2022 ............................................................................................................................. 32
5.1 Pressupostos ....................................................................................................................................................... 32
5.2 Volume de Negócios ............................................................................................................................................ 32
5.3 CMVMC ............................................................................................................................................................... 34
5.4 Fornecimentos e Serviços Externos ..................................................................................................................... 36
5.5 Gastos com o Pessoal .......................................................................................................................................... 40
5.6 Plano de Financiamento ...................................................................................................................................... 41
5.7 Balanço e Demonstração de Resultados ............................................................................................................. 43
5.8 Mapa de Origem e Aplicação de Fundos ............................................................................................................. 45
6. Parecer do Fiscal Único .............................................................................................................................................. 46
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1. A Empresa
1.1 A ABMG, E.I.M., S.A.
A ABMG – Águas do Baixo Mondego e Gândara, EIM, SA é uma empresa intermunicipal criada pelos
municípios de Mira, Montemor-o-Velho e Soure com o objetivo de assegurar o abastecimento de água e
saneamento de águas residuais aos seus munícipes.
É a entidade gestora responsável pela exploração dos sistemas públicos

de água e de saneamento de águas residuais destes três Municípios
desde 15 de janeiro de 2020.
O seu principal objetivo estratégico é garantir o abastecimento de água

e o saneamento de águas residuais, aumentar a produção própria de água, assegurar a sustentabilidade
ambiental, diminuir as perdas e a importação da água, sempre com foco na excelência na prestação do
serviço e na qualidade da água.
1.2. Missão
A ABMG – Águas do Baixo Mondego e Gândara quer ser reconhecida no sector como uma referência na
gestão dos sistemas de abastecimento público de água potável e de saneamento de águas residuais, quer
pela sua organização de excelência, quer pela satisfação dos seus clientes através da prestação de um
serviço de qualidade a um custo reduzido.
É missão da ABMG fornecer aos habitantes dos municípios abrangidos, em continuidade e qualidade, água
potável, recolha e tratamento das águas residuais a um custo reduzido e socialmente aceitável, assim como
promover a sustentabilidade dos recursos hídricos e o desenvolvimento da região.
1.3. Princípios e Valores
A ABMG pretende desenvolver a sua missão tendo como referencial um conjunto de princípios e valores
que servem de linha condutora à prossecução da sua atividade:
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Segurança
Serviço ao cliente Ética
Sustentabilidade
Transparência
ambiental
Valores
Saúde Pública Fiabilidade
Qualidade Rigor
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1.4. Áreas de Intervenção
A ABMG intervém em duas áreas:
 ABASTECIMENTO DE ÁGUA (AA)

A ABMG veio implementar uma nova abordagem na gestão dos serviços de Captações
• 27
abastecimento de água, através de um modelo de gestão delegada assente
numa parceria entre a ABMG e os Municípios de Mira, Montemor-o-Velho e Estações Elevatórias
• 25
Soure, revertido em contrato outorgado no dia 9 de janeiro de 2020.
Assim, a 15 de janeiro de 2020 a empresa começou a sua atividade com a Reservatórios
• 57
finalidade de garantir o abastecimento de água para consumo nos três

concelhos. Km de rede de água
• 980
 SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS (SAR)
Também no que toca à gestão do sistema público de saneamento de águas ETAR

• 24
residuais urbanas para os Municípios de Mira, Montemor-o-Velho e Soure,
com a assinatura do contrato de gestão delegada que decorreu no dia 9 de Estações Elevatórias
• 134
janeiro de 2020, a ABMG passou a ser a entidade gestora responsável e, desta
forma, a assegurar a drenagem das águas residuais a todos os utilizadores do Km de rede
• 332
sistema quer sejam pessoas singulares ou coletivas, públicas ou privadas.
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1.5. Organograma
A constituição do Conselho de Administração é a seguinte, nos termos do estatutariamente previstos:
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Raul José Rei Soares de Almeida Emílio Augusto Ferreira Torrão Mário Jorge da C Rodrigues Nunes
Presidente C. M. de Mira Presidente C. M. de Montemor-o-Velho Presidente C. M. de Soure
Os cargos, nos termos da rotação estatutariamente prevista, serão exercidos em 2022 da seguinte forma:
Cargo Nome Município
Presidente Emílio Augusto Ferreira Torrão Montemor-o-Velho
Vice-Presidente Mário Jorge da C Rodrigues Nunes Soure
Vogal Raul José Rei Soares de Almeida Mira
A Direção-geral estará a cargo de Nuno Emanuel Campilho Mourão Coelho.
DIRETOR-GERAL
Nuno Emanuel Campilho Mourão Coelho
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Organograma:
O organograma aprovado para vigorar em 2022 é o seguinte:
Conselho de
Administração
Secretariado
Diretor-geral
Gabinete
Gabinete Auditoria
Comunicação
Gabinete Sistemas
Gabinete Jurídico
de Informação
Assessoria
Assessoria Técnica
Financeira
Departamento Departamento
Departamento Departamento Departamento Departamento Departamento
Gestão Administrativo
Operacional Obras Projetos Qualidade Comercial
Infraestruturas Financeiro
Divisão de Divisão de
Divisão Gestão
Divisão Operação Divisão Obras e Planeamento, Ambiente, Divisão de Divisão Gestão de
Infraestruturas e
Mira Fiscalização Projetos e Gestão segurança e Saúde Contratação Pública Clientes
Equipamentos
de Ativos Pública
Divisão Gestão de
Divisão Operação Divisão de Recursos Divisão Gestão de
Energia e Controlo
Montemor-o-Velho Humanos Contadores
Perdas
Divisão de
Divisão Operação
Contabilidade e
Soure
Controlo de Gestão
R.001.01 8 / 46
2. Objetivos Estratégicos
A criação da ABMG visa a possibilidade de aproveitamento de sinergias e economias de escala nos

concelhos de Mira, Soure e Montemor-o-Velho, de forma a conseguir aumentar os níveis de eficiência, com
maior qualidade e garantia de sustentabilidade.
O plano de investimentos subjacente à criação da ABMG pretende ter por base a um conjunto de objetivos
estratégicos considerados prioritários:
Objetivos Estratégicos:
Modernização e
Aumentar a
melhoria das
acessibilidade do
condições
serviço
operacionais
Melhoria do
Melhorar a
processo de
fiabilidade e
decisão e
qualidade do
relacionamento
serviço
com os clientes
Melhoria de
Água Segura
eficiência
 AUMENTAR A ACESSIBILIDADE DO SERVIÇO

 Aumento do grau de cobertura dos serviços de Água e Saneamento com a construção de novas
redes (AA e SAR);
 MELHORAR A FIABILIDADE E QUALIDADE DO SERVIÇO
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 AA: Aumento de reservas, reabilitação de instalações, renovação de redes;

 SAR: Renovação de redes coletoras e construção de emissários gravíticos para redução do número
de elevatórias;
 ÁGUA SEGURA
 AA: Investimentos em captações e tratamento de água;
 SAR: Construção e reabilitação de ETAR, desativação de Fossas Sépticas e construção de emissários
de ligação;
 MELHORIA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

 Redução de fugas e perdas;
 Implementação de sistema de telegestão;
 Instalação de caudalímetros de macromedição;
 Substituição sistemática de contadores de clientes;
 Melhoria da eficiência energética
 MELHORIA DO PROCESSO DE DECISÃO E RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES

 Sistema integrado de tecnologias de informação: Gestão comercial de clientes, SIG, gestão de
ativos, telegestão, portal dos clientes, mobilidade, sistema de produção de reportes internos e externos;
 MODERNIZAÇÃO E MELHORIA DAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS

 Aquisição de viaturas, maquinaria, ferramentas e utensílios, equipamento e software informático,
equipamento administrativo, mobiliário, etc.
Tendo como foco a prossecução dos objetivos estratégicos, foi delineado um plano de investimentos
considerados fundamentais.
R.001.01 10 / 46
Assumem especial pertinência os projetos para os quais já estão contratualizados apoios no âmbito do atual
Quadro Comunitário Portugal 2020 – POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso
de Recursos), visando o financiamento de investimentos na proteção do ambiente e na promoção da
eficiência na utilização dos recursos.
Trata-se de sete projetos para os três concelhos da área de intervenção da ABMG que representam um
investimento superior a 10 milhões de euros.
As candidaturas aprovadas têm como objetivos:
 o cumprimento da diretiva de águas residuais urbanas,
 o fecho dos sistemas de abastecimento de água e de sistemas de águas residuais,
 a melhoria da qualidade da água,
 o controlo e redução de perdas nos sistemas de distribuição de água.
Tendo em conta a localização, os projetos distribuem-se da seguinte forma:
MIRA:
▪ construção de uma Estação de Tratamento de Água e dois Reservatórios

visando a melhoria da qualidade da água;
▪ fecho de sistemas de saneamento nas localidades de Seixo e Cabeças

Verdes.
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MONTEMOR-O-VELHO:
▪ ampliação e beneficiação da ETAR de Montemor-o-Velho
▪ construção da rede de esgotos de Arazede (Tojeiro e Cataruchos) e Liceia

(Pisão) – Sistema de Águas Residuais de Liceia, Gatões e Seixo.
SOURE:
▪ construção das redes de drenagem de Águas Residuais de Simões,

Lourenços, Marco do Sul e Figueirinha:
▪ sistema de Drenagem de Águas Residuais Domésticas de Samuel, incluindo

a construção de uma ETAR em Valada.
TODA A ÁREA DE INTERVENÇÃO:
▪ obras de controlo e redução de perdas de água da rede de abastecimento

através da substituição de condutas de água, aquisição de equipamentos de
monitorização e medição de caudais, aquisição de novos softwares para
telegestão/telemetria e equipamentos de deteção de fugas.
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3. Pressupostos Macroeconómicos
Em Outubro do presente ano o Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentou no seu relatório “World
Economic Outlook” as suas projeções mais atualizadas onde refere a continuação da retoma da economia
mundial, ainda que a um ritmo mais lento do que anteriormente previsto.
Um dos fatores que contribui para esta desaceleração prende-se com o agravamento da pandemia
COVID19. Infelizmente a pandemia voltou a atingir uma dimensão muito preocupante em alguns países,
nomeadamente na Europa de Leste e Europa Central, onde as taxas de vacinação são inferiores, com
consequentes novas medidas restritivas de contenção da propagação do novo coronavírus.
Em Portugal, estamos também a assistir a um crescimento dos casos. Ainda assim verificamos que a elevada
cobertura vacinal permite, até agora, que a gravidade seja inferior a anteriores vagas. Contudo, o
aparecimento de novas variantes do vírus é visto como uma ameaça permanente pelos especialistas.
Continuamos, pois, com níveis de incerteza muito elevados, relativamente à evolução pandémica.
Para além disso, o FMI considera que as

disrupções que estão a acontecer nas
cadeias de valor a nível mundial não
serão ultrapassadas a curto prazo,
traduzindo-se em riscos inflacionistas.
O valor previsto pelo FMI para o

crescimento da economia mundial para
2022 situa-se em 4.90%. Já a Comissão
Europeia é um pouco mais pessimista,
estimando um crescimento de 4.50%
No entanto mais uma vez o FMI alerta

para as grandes assimetrias no
desempenho económico entre os países mais ricos e mais pobres.
R.001.01 13 / 46
Estas desigualdades resultam

fundamentalmente das grandes disparidades
no acesso às vacinas e da dimensão do volume
de apoios económicos prestados que estão
diretamente relacionados com a capacidade
de endividamento dos países.
Entre os países de maior dimensão, apenas a

economia chinesa é exceção: em 2020 foi a
única das grandes economias que não entrou
em recessão e no ano de 2021 e 2022 o FMI
estima um crescimento do PIB de 8.00% e
5.60% respetivamente.
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No entanto, face aos acontecimentos dos últimos tempos, espera-se uma revisão em baixa para breve
resultante de uma conjugação de fatores: os constrangimentos provocados pelo COVID19; a recuperação
lenta do consumo, a escassez de energia e problemas com o setor imobiliário que se traduziram num
abrandamento económico, e por último alguma incerteza política.
No que concerne à União Europeia, depois de uma queda do PIB de 5,9% em 2020, está a recuperar.
Segundo o FMI deverá crescer 5,1% para 2021 e 4,4% para 2022. Para a zona Euro as estimativas são de
5,0% e 4,3% respetivamente.
No entanto o comportamento é muito díspar entre os vários países da Zona Euro. No ano 2021 destaca-se
pela positiva a Irlanda com uma previsão de crescimento do PIB de 13%. Já por exemplo a Alemanha,
considerada o motor da Europa, não irá além dos 3,1%.
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Para 2022 a amplitude entre os crescimentos previstos pelo FMI para a zona euro é bem menor.
Portugal
Segundo o FMI, as previsões para a evolução do PIB em Portugal apontam para um crescimento relevante,
sendo de 4,4% este ano e 5,1% em 2022, abrandando o ritmo de crescimento para 2,5% em 2023.
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No entanto, o cenário que constava na Proposta de Orçamento de Estado, entretanto chumbada pelo
Parlamento eram bastante mais otimistas.
Uma vez que o Orçamento de Estado para 2022 não foi aprovado, teremos como base de análise das várias
componentes as projeções efetuadas pelo Banco de Portugal e Conselho de Finanças Públicas que
apresentam divergências em alguns pontos.
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Destacamos o facto de se prever uma aceleração das exportações de bens e serviços, sendo considerado
um dos motores do crescimento económico, esperando-se um maior contributo fruto da recuperação do
turismo.
Outra rubrica que será bastante relevante é o Investimento, onde se prevê um desempenho muito positivo.
No próximo ano é já decisivo a contribuição do Plano de Recuperação e Resiliência, o PRR, sendo

fundamental como motor no fortalecimento estrutural da economia e da sua capacidade de crescimento a
médio e a longo prazo.
Ao contrário do passado recente, prevê-se também alguma pressão inflacionista, com o Índice
Harmonizado de Preço no Consumidor para 2022 a poder chegar a valores de 0,8% segundo o Banco de
Portugal e 1,6% segundo o Conselho de Finanças Públicas
Porém o cenário traçado para a evolução macroeconómica em 2022 resulta de um contexto de enorme
instabilidade e volatilidade, pelo que encerra em si riscos de desvios muito significativos.
A enorme incerteza advém de um conjunto de fatores dos quais destacamos os seguintes:
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1. A evolução pandémica e o seu impacto direto e indireto que esta ainda terá em termos económicos
e sociais. Tendo em conta a estrutura económica do nosso país, estamos particularmente expostos
a esta questão considerando a enorme dependência do setor do turismo.
2. Os problemas na cadeia de distribuição e abastecimento a nível mundial estão a provocar enormes

constrangimentos do lado da oferta como a subida dos preços de combustíveis fósseis e de
matérias-primas e que afetam a capacidade produtiva.
3. Estes fatores leva-nos a um terceiro risco: a subida dos preços e o impacto que estas tensões
inflacionistas terão nas economias.
4. A crise política que resultou da não aprovação da Proposta de Orçamento de Estado para 2022
trouxe mais um fator de incerteza e risco, já que o país terá que ser governado durante vários meses
por duodécimos, podendo trazer atrasos inclusive na execução do PRR.
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4. Plano de Investimentos
Este Plano continua a integrar de forma objetiva um conjunto de linhas orientadoras com vista ao estímulo
e consolidação dos investimentos motores do desenvolvimento dos territórios de abrangência da ABMG,
da sustentabilidade e qualidade de vida das suas populações.
4.1 Investimentos cofinanciados no âmbito do POSEUR
A ABMG está a levar a cabo um conjunto de investimentos

que considera cruciais e que foram alvo de candidatura
no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e
Eficiência no Uso dos Recursos - O POSEUR, tendo sido
aprovados sete projetos, com vista a financiar investimentos para proteger o ambiente e promover a
eficiência na utilização dos recursos:
 Seis projetos no âmbito do Aviso POSEUR-12-2017-05, eixo prioritário III, na tipologia do

Ciclo Urbano da Água, com um valor total de investimento previsto próximo de 8,5 Milhões de Euros
e com 3,3 Milhões de Euros de cofinanciamento (comparticipação máxima de 1,1 Milhão de Euros
por Município).
 Um projeto com base no Aviso POSEUR-12-2018-18, no âmbito do Programa Operacional

de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, com um investimento total previsto de cerca de
1,5 Milhões de Euros e 408.633 Euros de cofinanciamento
R.001.01 20 / 46
Os projetos em apreço visam as duas áreas de negócio da ABMG, o Abastecimento de Água e o Saneamento
de Águas Residuais, totalizando um
valor superior a 10 Milhões de Euros
de investimento.
Passamos a detalhar, de forma mais

pormenorizada, cada um dos
projetos:
As infraestruturas subjacentes ao abastecimento de água constituem a

ABASTECIMENTO DE
base fundamental na prestação de um serviço público de primeira
ÁGUA
necessidade para a qualidade de vida das populações. É, pois, necessário
assegurar que a gestão de todos os ativos subjacentes seja efetuada de
forma equilibrada e sustentável, garantindo a longo prazo, a prestação de um serviço de elevada qualidade.
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1. CONTROLO E REDUÇÃO DE PERDAS NOS SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO E ADUÇÃO DE ÁGUA DA ABMG
 Investimento total: 1.538.300,11 €
 Apoio aprovado: 408.632,90€
Um dos objetivos da ABMG passa pela redução das perdas de água em sistemas de abastecimento,
incrementando os níveis de sustentabilidade no uso do recurso essencial que é a água. Assim, a ABMG com
este projeto dá os seus primeiros passos neste longo percurso rumo à eficiência e excelência.
A setorização da rede de distribuição através da criação de ZMC’s e a monitorização em contínuo da rede

vai ser determinante na redução da água não faturada.
O desenvolvimento deste projeto abrange as seguintes rúbricas:
 Estudos e projetos;
 Implementação de Zonas de Medição e Controlo;
 Fornecimento e instalação de equipamentos de controlo, medição e telegestão;
 Aquisição de equipamentos para pesquisa efetiva de fugas;
 Substituição de condutas com perdas elevadas.
2. MELHORIA DA QUALIDADE DA ÁGUA (1ª FASE) (SAA LAGOA)
 Investimento total: 1.387.500€ €
A prestação de um serviço de abastecimento de água maximizando a qualidade e segurança é outro dos

grandes objetivos da ABMG.
Neste enquadramento, o presente projeto, a executar no Concelho de Mira, tem como principal objetivo:
 Melhorar a qualidade da água;

 Garantir uma maior segurança no fornecimento de água;
 Garantir um maior armazenamento de água tratada.
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O investimento traduz-se na construção de uma Estação de Tratamento de Água, um novo reservatório de

duas células que garanta pelo menos 2 dias de reserva e um reservatório semi-enterrado em Mira que
garanta alguma reserva para a Presa, bem como dois grupos hidropressores.
Um dos objetivos prioritários da ABMG é aumentar a taxa de cobertura

SANEAMENTO DE do serviço de saneamento de águas residuais, contribuindo para uma
ÁGUAS RESIDUAIS maior equidade no acesso a este serviço público.
As candidaturas aprovadas no que toca ao Sistema de Saneamento de

Águas Residuais, apresentam como principais objetivos:
 Melhoria da acessibilidade física e da qualidade do serviço;

 Melhoria da adequação da capacidade de tratamento;
 Melhoria da monitorização, da gestão de ativos e aumento da sua reabilitação;
 Promover uma maior adesão de utilizadores;
 Garantia da acessibilidade económica do serviço.
3. LOTE 1 – ZI, SEIXO E CABEÇAS VERDES
 Investimento total: 1.315.594,78€
Este investimento vai assegurar a condução de águas residuais domésticas e industriais, das referidas
localidades, a destino final adequado (ETAR). Este projeto inclui a execução de 8.5km de rede e duas
estações elevatórias, permitindo servir mais 681 habitantes do Concelho de Mira.
4. REMODELAÇÃO DA ETAR DE MONTEMOR-O-VELHO
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A ETAR de Montemor-o-Velho integrará várias etapas de tratamento para as fases líquida e sólida, com
recurso a uma tecnologia de lamas ativadas do tipo reator biológico de membranas (MBR). Esta
remodelação vai servir uma população equivalente total de 3740 habitantes.
5. REDE DE ESGOTOS DE ARAZEDE (TOJEIRO E CATARRUCHOS) E LICEIA (PISÃO) - SAR DE LICEIA, GATÕES E
SEIXO
 Investimento total: 1.462.064,84 €
 Apoio aprovado: 487.343,54 €
A presente intervenção refere-se ao transporte das águas residuais domésticas dos lugares do Tojeiro e
Pisão, que, tendo em conta as características da zona e as condicionantes locais, está previsto executar um
sistema de esgoto por vácuo. Este tipo de sistemas, contrariamente, ao sistema gravítico utiliza o diferencial
da pressão de ar para mover o efluente, estando todo o sistema de coletores com pressão inferior à pressão
atmosférica (em vácuo).
A execução de 13,94 km de rede comportando uma estação elevatória vai permitir alargar o sistema a mais
430 habitantes do Concelho de Montemor-o-Velho.
6. CONSTRUÇÃO DAS REDES DE SIMÕES, LOURENÇOS, MOGADOURO, MARCO DO SUL - 1ª FASE (SAR DE
ALMAGREIRA)
 Apoio aprovado: 695.456,76 €
Este projeto prevê a construção de uma rede de drenagem para a recolha e encaminhamento das águas
residuais domésticas geradas nas referidas povoações pertencentes ao Concelho de Soure, bem como a
zona de entrada de efluente com origem no Município de Pombal, em direção à ETAR de Almagreira.
Numa extensão de 17,85km de rede e incluindo 5 estações elevatórias a população servida é de 446
habitantes.
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7. SUBSISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUA RESIDUAIS DOMÉSTICAS DA FREGUESIA DE SAMUEL: LUGARES

DE COLES DE SAMUEL, MARCO DE SAMUEL, CASA LINHO, PALHAIS E CARDAL
Esta empreitada prevê a construção de um subsistema de drenagem e tratamento de águas residuais

domésticas que servirá as povoações de Coles, Marco de Samuel, Casalinho, Palhais e Cardal pertencentes
ao Concelho de Soure. Este subsistema terá uma extensão de 10,72km de rede, três estações elevatórias e
uma ETAR para 1000 habitantes.
4.2 Investimentos financiados por fundos próprios
Nesta fase a ABMG irá dar também seguimento à execução de um conjunto de investimentos que
contemplam despesas que não são elegíveis no âmbito de candidaturas a cofinanciamentos comunitários,
avaliados em 2 milhões de euros, em duas áreas consideradas estratégicas:
 Reabilitação de infraestruturas provenientes dos 3 municípios que constituíram a empresa e

integradas no património da ABMG;
 Criação de infraestrutura tecnológica e operacional tendo em vista a melhoria da eficiência da

atividade de fornecimento de água e tratamento de águas residuais.
Esse Plano de Investimentos – Plano de Investimentos 2021-2022 – inclui as seguintes intervenções:
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Concelho Descrição Investimento
Mira Cobertura de Filtros multicamada na Lagoa de Mira
Fornecimento e instalação de bomba submersível, quadro elétrico e comando no furo da

Mira
Presa - Mira
Mira Empreitada de substituição de coletor na Rua das Dálias - Miravillas
Fornecimento e instalação de equipamentos para remodelação e otimização do sistema de

Mira
filtros multicamada do reservatório da Lagoa
Empreitada para "Reabilitação dos quadros elétricos e da bombagem de Lagoa, e da
Mira
bombagem do reservatório da Praia de Mira"
Mira Substituição coletores Saneamento na ZI Polo I Mira
Mira Execução de nova captação em Lagoa - Mira
Mira Melhorias das Instalações da ETA da Lagoa - Mira
Mira Melhorias da ETA da Praia de Mira
Montemor-o-Velho Aquisição de dois geradores para as equipas de Piquete de Montemor-o-Velho
Empreitada de execução de furo de captação de água subterrânea, pelo sistema de circulação

Montemor-o-Velho
inversa, em Fonterma (Montemor-o-Velho)
Aquisição de serviços de elaboração de projeto de Construção de redes de drenagem de
Montemor-o-Velho
águas residuais no Concelho de Montemor-o-Velho
Empreitada para instalação de novo PT e remodelação da rede de abastecimento elétrico de
Montemor-o-Velho
Fonterma
Montemor-o-Velho Alteração do quadro elétrico do furo PS2 de Fonterma
Montemor-o-Velho Reparação da Estação Elevatória da Rua Nossa Sra Pranto - Pereira
Montemor-o-Velho Reparação Urgente e Integral da estação de redução de pressão de Viso - Liceia
Montemor-o-Velho Rede de esgotos do Poceirão (prolongamento da rede de esgotos dos Resgatados) MoV
Montemor-o-Velho Rede de Saneamento de Águas Residuais na Rua de S. Sebastião em MoV
Montemor-o-Velho Beneficiação da Rede de Esgotos no Largo Coração de Jesus em Meãs do Campo
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Montemor-o-Velho Conclusão da Captação de Abrunheira - Montemor-o-Velho
Montemor-o-Velho Conclusão da Captação de S. Tiago, Pereira - Montemor-o-Velho
Soure Aquisição de equipamento para tratamento e controlo da água
Soure Aquisição de grupos de bombagem para o sistema de águas de Soure
Soure Empreitada de alteração do supressor da ETAR de Soure
Soure Substituição de autoclave do hidropressor do reservatório das Camarinheiras
Soure Estação Elevatória do Beco da Estação - VN Ancos (Soure)
Fornecimento de válvula motorizada e instalação de sistemas de comando nas instalações do

Soure
Sistema de Águas de Casal do Rego e S. Pedro
Soure Execução de Captação de Águas Subterrâneas em Figueirinha - Soure
Soure Execução de Captação de Águas Subterrâneas em Casa Velha - Soure
Soure Substituição de tubagem e melhoria do sistema de tratamento da Figueirinha - Soure
Soure Empreitada de Construção de Obra de Entrada da ETAR VN Anços
Soure Empreitada de Substituição de Condutas no Concelho de Soure
Soure Execução de Coletor na Rua dos Beltrões
Soure Remodelação da rede Abastecimento Zona Alta VN Anços
Todos Aquisição e implementação do software de Sistema de Controlo de Empreitadas
Todos Aquisição de tablets
Todos Aquisição de material de tratamento de água para aplicação nos sistemas de água da ABMG
Todos Aquisição de Software de Gestão Comercial
Todos Aquisição de Software SIG
R.001.01 27 / 46
Todos Substituição de 3.000 contadores
Todos Aquisição de Geofone para deteção de fugas na rede de abastecimento de água
Todos Empreitada de Remodelação de 15 Reservatórios
Todos Elaboração de projetos de saneamento de águas residuais na área de abrangência da ABMG
Todos Instalação de caudalímetros e telecontagem nos 100 maiores consumidores da ABMG
No que se refere ao planeamento de novos investimentos seja de construção ou renovação de

infraestruturas essenciais ao bom funcionamento dos sistemas de abastecimento de água e saneamento
de águas residuais será sempre decidido em articulação com os três municípios de abrangência da ABMG.
4.3 Plano de Investimentos Total para 2022
No seguimento dos investimentos elencados, o Plano de Investimentos Total para o ano 2022 encontra-se
assim definido:
R.001.01 28 / 46
MAPA DE INVESTIMENTOS 2022

AA
Fontes e Tratamento 1 253 632,76
Reforço de Reservas -
Adução -
Novas Redes -
Renovação de redes 397 410,82
Estações Elevatórias -
Reabilitação de instalações 335 770,12
Renovação sistemática de condutas -
Instalação de contadores para macromedição e de sistemas de telemedição -
Melhoria da eficiência energética EE -
Telegestão AA 484 983,17
Contadores de clientes 195 143,00
Estudos e Projetos -
Fiscalizações, Assessorias e Serviços de Apoio 62 900,00
Expropriações (novos sistemas) 5 000,00
Redução de fugas e perdas 4 000,00
Total Investimento AA 2 738 839,87
SAR
Novas Redes 4 135 599,30
Novas ETAR -
Desativação de FS e construção de emissários de ligação -
Construção de emissários gravíticos p/redução do nº de EEAR -
Intervenções em ETAR existentes 1 240 513,52
Renovação sistemática de coletores 28 369,95
Melhoria da eficiência energética EEAR -
Telegestão - AR -
Estudos e Projetos 144 481,95
Fiscalizações, Assessorias e Serviços de Apoio 208 727,20
Expropriações (novos sistemas) -
Redução dos caudais de infiltração -
Total Investimento SAR 5 757 691,91
OUTROS
Comunicação e imagem -€
Viaturas -€
Veículos especiais 94 556 €
Equipamento administrativo -€
Mobiliário -€
Informática - Hardware -€
Informática - Software 158 355 €
Ferramentas e utensílios -€
Estudos e Projetos iniciais -€
Outros -€
Total Investimento Outros 252 911 €
TOTAL 8 749 443 €
R.001.01 29 / 46
Os investimentos de maior montante e que correspondem às candidaturas aprovadas no âmbito do

POSEUR estão em fase de execução, mas com atraso face ao previsto inicialmente pois foram fortemente
afetados pelos enormes constrangimentos provocados pela pandemia COVID19.
4.4 Plano Plurianual de Investimentos
O Plano Plurianual de Investimentos que se apresenta de seguida inclui os investimentos atrás elencados,
respeitantes a 2022, bem como os investimentos previstos para os anos de 2023 a 2026.
De referir que a previsão indicada para 2023-2026 mais não é que a correspondente previsão indicada no
Estudo de Viabilidade Económica e Financeira para os anos 2022-2025, dado o atraso na implementação
da empresa e da sua atividade.
R.001.01 30 / 46
Plano Plurianual Investimentos 2022 2023 2024 2025 2026

AA
Fontes e Tratamento 1 253 633 € -€ -€ -€ -€
Reforço de Reservas -€ 675 000 € -€ -€ -€
Adução -€ 2 275 000 € -€ -€ -€
Novas Redes -€ -€ -€ -€ -€
Renovação de redes 397 411 € -€ 155 000 € 89 000 € 278 000 €
Estações Elevatórias -€ 150 000 € -€ -€ -€
Reabilitação de instalações 335 770 € -€ -€ -€ -€
Renovação sistemática de condutas -€ 366 750 € 366 750 € 366 750 € 366 750 €
Instalação de contad. macromedição e sist. Telem. -€ -€ -€ -€ -€
Melhoria da eficiência energética EE -€ -€ -€ -€ -€
Telegestão AA 484 983 € -€ -€ -€ -€
Contadores de clientes 195 143 € 61 045 € 61 674 € 62 244 € 62 769 €
Estudos e Projetos -€ 108 500 € 5 425 € 3 115 € 9 730 €
Fiscalizações, Assessorias e Serviços de Apoio 62 900 € 279 000 € 13 950 € 8 010 € 25 020 €
Expropriações (novos sistemas) 5 000 € -€ -€ -€
Redução de fugas e perdas 4 000 € -€ -€ -€
Total Investimento AA 2 738 840 € 3 915 295 € 602 799 € 529 119 € 742 269 €
SAR
Novas Redes 4 135 599 € 1 575 000 € -€ 1 523 000 € 210 000 €
Novas ETAR -€ -€ -€ -€ 70 000 €
Desativação de FS e const. emissários de ligação -€ 565 000 € -€ -€ -€
Const.emissários gravíticos p/redução do nº de EEAR -€ -€ -€ -€ -€
Intervenções em ETAR existentes 1 240 514 € -€ -€ -€ -€
Renovação sistemática de coletores 28 370 € 201 000 € 201 000 € 201 000 € 201 000 €
Melhoria da eficiência energética EEAR -€ -€ -€ -€ -€
Telegestão - AR -€ -€ -€ -€ -€
Estudos e Projetos 144 482 € 74 900 € -€ 53 305 € 9 800 €
Fiscalizações, Assessorias e Serviços de Apoio 208 727 € 192 600 € -€ 137 070 € 25 200 €
Expropriações (novos sistemas) -€ -€ -€ -€ 8 500 €
Redução dos caudais de infiltração -€ -€ -€ -€ -€
Total Investimento SAR 5 757 692 € 2 608 500 € 201 000 € 1 914 375 € 524 500 €
Outros
Comunicação e imagem -€ -€ -€ -€ -€
Viaturas -€ -€ -€ 154 200 € -€
Veículos especiais 94 556 € -€ -€ -€ -€
Equipamento administrativo -€ -€ -€ -€ -€
Mobiliário -€ -€ -€ -€ -€
Informática - Hardware -€ -€ 71 625 € -€ -€
Informática - Software 158 355 € -€ -€ -€ -€
Ferramentas e utensílios -€ -€ -€ -€ 56 970 €
Estudos e Projetos iniciais -€ -€ -€ -€ -€
Outros -€ -€ -€ -€ -€
Total Investimento Outros 252 911 € -€ 71 625 € 154 200 € 56 970 €
TOTAL 8 749 443 € 6 523 795 € 875 424 € 2 597 694 € 1 323 739 €
R.001.01 31 / 46
5. Elementos Previsionais para 2022
5.1 Pressupostos
Tendo em conta que a ABMG iniciou a sua atividade em 2020 e que, com o ano de 2021, já existe um
histórico das estimativas quer do Volume de Negócios, quer de estrutura de gastos, que permite de uma
forma fidedigna fazer exercícios de previsão.
Assim, para os mapas previsionais que integram o presente documento foram considerados, os
pressupostos que se elencarão pormenorizadamente de seguida bem como uma evolução do IPC estimada
para 2021 de 0,9% (conforme dados recomendados pela ERSAR).
5.2 Volume de Negócios
Para cálculo do Volume de Negócios previsional para 2022 foram considerados os seguintes pressupostos:
o Trajetória da Evolução da Faturação de 2021, que se situa abaixo do orçamentado para 2021;
o Aumento de 2%, face à previsão de realização em 2021, no volume da faturação decorrente do
esforço que a ABMG está a empreender para a ligação de novos clientes e/ou eliminação de
ligações ilegais que vai detetando;
o Atualização de preços de 2,28%, correspondente a uma atualização dos preços de 2018 para os
preços atuais, conforme deliberado pelo Conselho de Administração;
o Valor para as rubricas “Outras”, quer para AA quer para SAR, correspondente a estimativas,
baseadas no realizado em 2021, de execução de ramais para além dos 20 metros
regulamentarmente gratuitos;
o Aumento do valor do Transporte de AR, decorrente da assunção pela ABMG do serviço de limpeza
de fossas séticas;
o Um valor de 35.000€ na rubrica “Outros Serviços” que previsivelmente englobará receitas como
cortes e restabelecimentos, denúncias, análise de projetos. Com a possibilidade de retornar à
existência de cortes no serviço esta rubrica deverá representar um acréscimo significativo de
receita.
o Na mesma lógica, é previsto um valor de 4.000€ para os juros de mora.
R.001.01 32 / 46
Vendas e serviços prestados 2022 2021
Abastecimento de Água - AA
Tarifas Fixas 1 422 260 1 628 275
Tarifas Volumétricas 2 440 169 2 444 739
Outras 21 375
Financiamento Tarifas Sociais - AA 20 863 13 134
Total Abastecimento de Água 3 904 667 4 086 148
Saneamento de Águas Residuais
Tarifas Fixas 655 639 836 991
Tarifas Volumétricas 1 234 625 1 061 016
Transporte de AR 37 000
Outras 2 375
Financiamento Tarifas Sociais - SAR 7 059 5 739
Total Saneamento de Águas Residuais 1 936 698 1 903 746
Outros Serviços 35 000
Juros de mora 4 000
TOTAL Vendas e Serviços prestados 5 880 365 5 989 894
em euros
Verifica-se, ainda assim, um Volume de Negócios previsto para 2022 inferior ao que havia sido
orçamentado para 2021.
Tal como em 2021, é expectável que o Abastecimento de Água se continue a constituir como a principal
atividade em termos de Volume de Negócios.
Volume de Negócios Previsional

7 000 000
6 000 000
5 000 000
4 000 000
3 000 000
2 000 000
1 000 000
0
2022 2021
Total Abastecimento de Água Total Saneamento de Águas Residuais
R.001.01 33 / 46
5.3 CMVMC
Para o cálculo do CMVMC seguiu-se igualmente a trajetória de execução orçamental de 2021.
Foram desconsiderados, nesta rubrica, alguns gastos que, orçamentalmente vinham em anos anteriores
sendo considerados como CMVMC, mas que para 2022 são considerados na rubrica de Fornecimentos e
Serviços Externos, designadamente: os gastos com a eletricidade das instalações afetas quer a AA quer a
SAR; os gastos com o tratamento em alta das águas residuais; e os gastos com a operação e manutenção
de ETARs e Estações Elevatórias.
Deste modo, a rubrica CMVMC apresenta um valor previsional para 2022 significativamente inferior ao de
2021.
A aquisição de água é o gasto mais representativo em termos de CMVMC. Desde logo a aquisição de água
à INOVA quer para o concelho de Mira quer para o concelho de Montemor-o-Velho. No entanto espera-se
uma evolução francamente favorável face a 2021, decorrente da entrada em funcionamento de uma nova
captação no Concelho de Mira que irá substituir parte significativa do volume adquirido.
Do mesmo modo antecipa-se um comportamento favorável da aquisição de água ao Município de Pombal

e uma renegociação do valor cobrado pela APIN.
Desorçamentou-se a aquisição de água ao Município de Condeixa, na medida em que a ABMG não tem
recorrido a esta entidade e não é expectável que tal venha a acontecer.
Ainda no que se refere ao CMVMC, prevê-se um aumento, face ao orçamentado em 2021, nas sub rubricas
da Aquisição de Reagentes e do Controlo Analítico, que são gastos que refletem a aposta na qualidade da
água fornecida aos utilizadores.
R.001.01 34 / 46
CMVMC 2022 2021
Abastecimento de Água - AA
Aquisição de água
INOVA 218 749 319 675
CM Pombal 29 300 33 221
APIN 5 238 5 557
CM Condeixa 11 992
Total Aquisição de água 253 287 370 445
Aquisição de reagentes 56 375 24 302
Controlo Analítico 51 176 26 717
Eletricidade Instalações AA 651 788
Total de Abastecimento de Água 360 837 1 073 252
Saneamento de Águas Residuais
Tratamento externo
AdCL 690 246
O&M de ETAR e EEAR 290 425
Total de tratamento externo 980 671
Eletricidade instalações SAR 401 658
Total de Saneamento de Águas Residuais 1 382 329
Total CMVMC 360 837 2 455 581
em euros
CMVMC
2 000 000
1 800 000
1 600 000
1 400 000
1 200 000
1 000 000
800 000
600 000
400 000
200 000
0
2022 2021
Total de Saneamento de Águas Residuais Controlo Analítico
Aquisição de reagentes Total Aquisição de água
R.001.01 35 / 46
5.4 Fornecimentos e Serviços Externos
Os valores previsionais na rúbrica de Fornecimentos e Serviços Externos têm por base os montantes
previstos no EVF para o segundo ano de atividade, com atualização segundo o Índice de Preços ao
Consumidor, mas, à semelhança das rúbricas anteriores, seguiu-se igualmente a trajetória de execução
orçamental de 2021, tendo-se procedido a ajustes nas sub rubricas tendo em conta a informação existente.
Na rúbrica de Fornecimentos e Serviços Externos estão agora incluídos gastos que no ano anterior se
orçamentaram como CMVMC, designadamente: os gastos com a eletricidade das instalações afetas quer a
AA quer a SAR; os gastos com o tratamento em alta das águas residuais; e os gastos com a operação e
manutenção de ETARs e Estações Elevatórias.
Foi inscrita a sub-rubrica orçamental Subcontratos, que apresenta a maior fatia orçamental da rubrica de
FSE. Nela estão incluídos os gastos com o tratamento das águas residuais pela AdCL – recorde-se que em
todo o território do concelho de Mira e em três freguesias do concelho de Soure as águas residuais são
entregues para tratamento àquela entidade. Estão também incluídas outros subcontratos a que a ABMG
terá forçosamente de recorrer por força da falta de recursos internos para executar tais tarefas. É o caso
da Operação e Manutenção das Estações de Tratamento das Águas Residuais e das Estações Elevatórias de
Águas Residuais; dos Serviços de Limpeza de Fossas Séticas e Desobstrução de Coletores de Saneamento;
e dos Serviços de Execução de Ramais, Reparação de Roturas e Repavimentações em que a ABMG, perante
as necessidades bastante elevadas, não consegue executar todas as tarefas com os recursos humanos e
materiais que detém, pese embora o esforço que irá empreender, em 2022, na contratação de pessoal.
Na sub rubrica Serviços Especializados a parcela com maior peso orçamental é a dos Trabalhos
Especializados, onde estão acomodados gastos previstos com a prospeção de furos, serviços adquiridos no
âmbito de trabalhos nas instalações AA e SAR e serviços adquiridos no âmbito da Revisão legal de Contas,
Contabilidade e consultoria. Outra parcela com peso importante é a dos Serviços de Faturação e Cobrança
onde estão acomodados os gastos com os serviços de entrega das faturas aos utilizadores, para além do
printing, do finishing e dos meios de pagamento. Outra parcela em destaque é a Conservação e Reparação,
onde se incluem os gastos previstos com reparações em equipamento básico (equipamentos
eletromecânicos, viaturas, etc).
A sub rubrica Materiais apresenta um reforço substancial de orçamento para 2022 na medida em que o
histórico de 2021 indica a grande necessidade da aquisição de materiais para aplicação na rede, quer por
R.001.01 36 / 46
via das intervenções normais diárias preventivas e/ou que satisfaçam os pedidos dos utilizadores quer por
via das intervenções corretivas (roturas).
A sub rubrica Energia e Fluidos engloba, neste orçamento para 2022, os gastos com energia elétrica das
instalações AA e SAR, pelo que, naturalmente, apresenta uma dotação bastante elevada.
Na sub rubrica Serviços Diversos, destaca-se a dotação dedicada a Rendas e Alugueres. Aqui encontram-se
dotados os alugueres de duas retroescavadoras e uma minigiratória, as rendas das instalações dos Serviços
Centrais e da Unidade Logística de Montemor-o-Velho, do Front e BackOffice de Mira e uma futura Unidade
Logística de Mira e do FrontOffice de Soure.
Assim a rubrica de Fornecimento e Serviços Externos apresenta a seguinte composição:
R.001.01 37 / 46
Fornecimentos e Serviços Externos 2022 2021
Subcontratos
Tratamento SAR AdCL 471 995
O&M de ETAR e EEAR 237 992
Limpeza de fossas e desobstrução de coletores 174 758
Execução de Ramais, Reparação de Roturas e Repavimentação 254 745
Total Subcontratos 1 139 490
Serviços especializados
Trabalhos especializados 220 496 99 850
Serviços de faturação e cobrança 213 578 187 723
Sistemas de Informação 7 000
Publicidade e propaganda 40 729 24 933
Vigilância e segurança 12 395 1 500
Honorários 29 518 7 757
Comissões 1 920
Conservação e reparação 200 845 137 741
Total Serviços especializados 726 481 459 504
Materiais
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 14 966
Livros e documentação técnica 107
Material 23 518 4 632
Materiais (CMVC) 311 293 49 612
Total Materiais 349 884 54 244
Energia e fluídos
Eletricidade Instalações Administrativas 857 5 161
Eletricidade Instalações AA 291 474
Eletricidade Instalações SAR 233 186
Combustíveis 73 800 67 721
Água 0
Total Energia e fluídos 599 317 72 882
Deslocações, estadas e transportes
Deslocações e estadas 7 483 2 000
Transportes de pessoal 214
Transportes de mercadorias 5 000
Total de deslocações, estadas e transportes 12 697 2 000
Serviços diversos
Rendas e alugueres 128 954 25 000
Comunicação 31 368 150 000
Seguros 26 422 44 900
Royalties 0
Contencioso e notariado 5 450 50 000
Despesas de representação 1 283
Limpeza, higiene e conforto 1 069 7 894
Serviços de Fiscalização 5 000
Sistemas de informação 9 728 49 589
Total Serviços diversos 209 273 327 383
Total FSE 3 037 143 916 013
em euros
R.001.01 38 / 46
Fornecimentos e Serviços Externos

3 048 643
916 013
2022 2021
Fornecimentos e Serviços Externos 2022
Subcontratos Serviços especializados

Materiais Energia e fluídos
Deslocações, estadas e transportes Serviços diversos
R.001.01 39 / 46
5.5 Gastos com o Pessoal
Esta rubrica apresenta variações significativas em termos comparativos com o previsto para 2021.
Há um conjunto de variações que têm a ver apenas com a aprovação de novo organograma e no surgimento
de novos Departamentos cujos Recursos Humanos já estavam incluídos no Orçamento de 2021, mas que
agora têm nova compartimentação. Por exemplo: o Departamento de Projeto estava, em 2021, “dentro”
do Departamento de Obras; parte da dotação prevista em 2021 para o Departamento de Gestão de
Infraestruturas transita em 2022 para o Departamento de Exploração; a dotação prevista para o
departamento de Qualidade e Segurança em 2022 estava, em 2021, alocada ao Departamento de Obras e
ao Departamento de Gestão de Infraestruturas.
Uma outra variação significativa tem a ver com o valor previsto para a Direção-geral, que incorpora agora
os gastos previstos com o Secretariado, Gabinete Jurídico e Gabinete de Comunicação.
As dotações incluem ainda a contratação de pessoal cujos vários departamentos têm vindo a identificar as
necessidades.
Gastos com Pessoal 2022 2021
Direção Geral 145 437 44 555

Diretor-Geral
Gabinetes de Apoio (Auditoria, Comunicação, Sistemas de Informação, Jurídico e Secretariado)
Assessoria (Financeira, Técnica)
Departamento Administrativo e Financeira 186 673 186 517
Departamento Comercial 322 627 337 650
Departamento de Obras 59 500 179 593
Departamento de Gestão de Infraestruturas 175 828 449 011
Departamento de Exploração 774 359 152 703
Departamento de Projeto 41 322
Departamento de Qualidade e Segurança 203 014
Formação 8 800
Fardamento 5 345
Total Gastos com o pessoal 1 922 906 1 350 029
em euros
R.001.01 40 / 46
5.6 Plano de Financiamento
Para fazer face ao plano de investimento previsto para 2022, de acordo com o apresentado no ponto 4, a
ABMG definiu as fontes de financiamento de acordo com a seguinte estrutura:
 Incentivo não reembolsável no âmbito dos projetos aprovados no POSEUR, num montante de:
o Valor total: 3.372.898€;
o Valor a receber em 2022: 2.889.982 €
 Utilização das linhas de financiamento de médio e longo prazo contratadas para financiamento do
plano de investimento:
o Valor contratado: 8.195.285€
o Valor a utilizar em 2022: 6 .093.453€
R.001.01 41 / 46
Financiamento
2022
Investimento 9 296 217
Margem de segurança
Necessidades de financiamento 9 296 200
Fontes de Financiamento 2022
Meios Libertos Liquidos 483 888

Capital
Outros instrumentos de capital
Empréstimos de Sócios
Financiamento bancário e outras Inst. Crédito 6 093 453
Subsidios 2 889 981
TOTAL 9 467 323
R.001.01 42 / 46
5.7 Balanço e Demonstração de Resultados
Considerando os pressupostos apresentados anteriormente apresentamos o Balanço e Demonstração de

Resultados Previsional para o ano 2022:
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PREVISIONAL 2022

Vendas e serviços prestados 5 880 365
Subsídios
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos
Variação nos inventários da produção
Trabalhos para a própria entidade
CMVMC 360 837
Fornecimento e serviços externos 3 037 143
Gastos com o pessoal 1 922 906
Imparidade de inventários (perdas/reversões)
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
Provisões (aumentos/reduções)
Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
Aumentos/reduções de justo valor
Outros rendimentos e ganhos
Outros gastos e perdas 21 011
EBITDA (Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos) 538 469
Gastos/reversões de depreciação e amortização 475 000
Imparidade de activos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
EBIT (Resultado Operacional) 63 469
Juros e rendimentos similares obtidos

Juros e gastos similares suportados 52 000
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 11 469
Imposto sobre o rendimento do período 2 580

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 888
R.001.01 43 / 46
BALANÇO PREVISIONAL 2 022
ACTIVO
Activo Não Corrente 15 295 758
Activos fixos tangíveis 15 295 758
Propriedades de investimento
Activos Intangíveis
Investimentos financeiros
Activo corrente 4 290 047
Inventários 47 624
Clientes 993 521
Estado e Outros Entes Públicos
Accionistas/sócios
Outras contas a receber 3 122 898
Diferimentos
Caixa e depósitos bancários 126 003
TOTAL ACTIVO 19 585 805
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado 6 090 000

Acções (quotas próprias)
Outros instrumentos de capital próprio
Reservas 62 352
Resultados transitados
Outras variações no capital próprio 3 708 633
Resultado líquido do período 8 888
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 9 869 873
PASSIVO
Passivo não corrente 8 195 285

Provisões
Financiamentos obtidos 8 195 285
Outras Contas a pagar
Passivo corrente 1 520 647
Fornecedores 1 347 833
Estado e Outros Entes Públicos 172 814
Accionistas/sócios
Financiamentos Obtidos
Outras contas a pagar
TOTAL PASSIVO 9 715 932
TOTAL PASSIVO + CAPITAIS PRÓPRIOS 19 585 805
R.001.01 44 / 46
5.8 Mapa de Origem e Aplicação de Fundos
Mapa Origem e Aplicação de Fundos 2022
ORIGENS DE FUNDOS
Meios Libertos 483 888
Capital Social (entrada de fundos)
Outros instrumentos de capital 2 889 981
Empréstimos Obtidos 6 093 453
Fornecedores de Imobilizado 401 016
Desinvest. em FMN
Proveitos Financeiros
Total das Origens 9 868 339

APLICAÇÕES DE FUNDOS
Inv. Capital Fixo 8 749 443
Inv Fundo de Maneio 846 510
Imposto sobre os Lucros 2 580
Pagamento de Dividendos
Reembolso de Empréstimos
Encargos Financeiros 52 000
Total das Aplicações 9 650 533

Saldo de Tesouraria Anual 217 805
R.001.01 45 / 46
6. Parecer do Fiscal Único
R.001.01 46 / 46

Plano e Orçamento 2022 1-4

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Grandes Opções do Plano – Plano Plurianual de Investimentos e AMR para o ano de 2021

Grandes Opções do Plano

1.Visão e Estratégia de Desenvolvimento - pag 3

2. Lei das Finanças Locais - pag 11

3. Medidas Orientadoras para a Execução Orçamental - pag 18

4. Responsabilidades Contingentes - pag 24

5. Mapa das Entidades Participadas - pag 25

6. Respon. Finan. Resultantes de Compromissos Plurianuias - pag 26

7. Orçamento e Plano Orçamental Plurianual - pag 27

8. PPI e AMR´s - pag 81

9. Quadro Resumo do Orçamento - pag 129

10. Orçamento da Receita - pag 131

11. Orçamento da Despesa - pag 137

12. Resumo da Despesa por Classificação Económica - pag 164

13. Mapas de Pessoal - pag 169

14. Orçamentos de Entidades Participadas* - ABMG - pag 185

1.Visão e Estratégia de Desenvolvimento

- o quadro de um novo mandato autárquico - decorrente das eleições de Setembro

- a não aprovação do Orçamento de Estado para 2022 pela Assembleia da República

- a transferência de competências decorrentes da Lei 50/2018 e que tem em 2022 o

- o pressionante cenário resultante da proximidade do fecho do atual ciclo comunitário

- um cenário recorrente de incerteza na execução da despesa, nomeadamente daquela

Também os contratos de cofinanciamento celebrados com o BEI em 2021 para os projetos do

contabilização de verbas respeitantes a empréstimos sem contrato formalizado no momento

“as pessoas primeiro: um melhor equilíbrio demográfico, maior inclusão e menos

O desafio da demografia é hoje um tema transversal em todos os países desenvolvidos, em

“digitalização, inovação e qualificações como motores do desenvolvimento”

A transição digital pode simplificar o acesso a bens e serviços e, simultaneamente, tem o

A descentralização de competências na área da educação é uma oportunidade para que as

Noutra frente o desenvolvimento de iniciativas no âmbito da cidadania digital pode igualmente

As opções municipais em matéria de transição digital operadas no anterior mandato, como a

“transição climática e sustentabilidade dos recursos”

“um território competitivo, colaborativo e coeso; inserido nas principais redes de

Um dos fatores mais decisivos para a fixação de populações é o dinamismo social e

A classificação de Soure como território de baixa densidade e os crescentes incentivos ao

catalisador e o principal promotor de um ecossistema global capaz de prover a infraestrutura e

Soure, 11 de Dezembro de 2021

O Presidente da Câmara Municipal

Mário Jorge Nunes

. Objetivos, Ações, Programas e Projetos

2.LEI DAS FINANÇAS LOCAIS

Neste sentido, em conjunto com o Plano e Orçamento Municipais, são apresentados:

2. PRINCÍPIOS E REGRAS ORÇAMENTAIS

Os documentos previsionais foram elaborados em conformidade com os princípios e regras orçamentais

01 - Impostos Diretos – 2.641.500,00

02 - Impostos Indiretos: 0,00

04 - Taxas, Multas e Outras Penalidades: 575.100,00

05 - Rendimentos da Propriedade: € 6.000,00

06 - Transferências Correntes – 9.967.439,00

07 - Venda de Bens e Serviços Correntes: 741.900,00

08 - Outras Receitas Correntes: 132.00,00

9 – Venda de Bens de Investimento: 0,00

10 - Transferências de Capital: 4.779.778,00

Planos Inovadores de Combate ao Insucesso Escolar 883 39,34

Centro Escolar de Soure - Jardim de Infância, 1 e 2.º ciclos 16 659,79

Cultura na Sua Rua 99 370,89

O Rio que nos Une 91 839,56

Happy Jazz 38 344,25

Conservação/Reparação Piscina Municipal Coberta de Vila Nova de

Aldeias do Calcário 14 650,00

Disponibilização de rede WI-FI no centro histórico da Vila de Soure 50 000,00

Apoio aos Custos Públicos decorrentes Combate à Pandemia COVID 19,

Remodelação da Unidade de Saúde da Granja do Ulmeiro 6 407,91

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