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constitui violação do copyright (Lei no 9.610/98).
1a edição, 2013.
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-225-1259-1
CDD – 005.3
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
CAPÍTULO I
A unidade dos contrários: fordismo e pós-fordismo
Introdução
Fordismo
Pós-fordismo
Fábrica de software
Referências
CAPÍTULO II
Aspectos metodológicos
O tema de interesse: a flexibilização organizacional
O objeto de análise: a produção de softwares
Hipóteses e objetivos específicos
Referências
CAPÍTULO III
Fábrica de software sob a ótica da estrutura organizacional: o caso de
uma empresa pública
Introdução ao estudo de caso
Aspectos teóricos sobre divisão e especialização do trabalho
Análise e resultados do caso estudado
Referências
CAPÍTULO V
Fábrica de software sob a ótica da flexibilização organizacional e das
relações de trabalho
Introdução ao estudo de caso
Aspectos teóricos sobre flexibilização e relações de trabalho
Análise e resultados do estudo de caso
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO VI
Fábricas de software e a academia: análise da formação acadêmica em
informática no município do Rio de Janeiro
Introdução ao estudo de caso
Aspectos teóricos sobre formação acadêmica
Análise e resultados do estudo de caso
Conclusões
Referências
CAPÍTULO VII
A contribuição da fábrica de software e de seus produtos para o processo
de flexibilização organizacional na empresa cliente
Introdução ao estudo de caso
Aspectos teóricos sobre flexibilização e relação com clientes na
indústria de software
Resultados
Referências
CONCLUSÃO
Fernando G. Tenório
Professor da Ebape/FGV e coordenador do Pegs
Rogerio Valle
Professor do Coppe/UFRJ, e coordenador do Sage
INTRODUÇÃO
Parece que a lei dialética da unidade dos contrários começa com Heráclito
de Éfeso (século VI-V a.C)1 ao enunciar, por meio de um de seus
fragmentos,2 que “o contrário é convergente e dos divergentes nasce a
mais bela harmonia, e tudo segundo a discórdia” (Souza, 1973:86). Do
século V a.C vamos ao XIX d.C com Georg Wilhelm Friedrich Hegel
(1770-1831),3 que afirmou que “não existe frase de Heráclito que eu não
tenha integrado em minha Lógica” (Souza, 1973:98). “Heráclito também
diz que os opostos são características do mesmo, […] ser e não ser ligam-
se ao mesmo” uma vez que o “infinito, que é em si e para si, é a unidade
dos opostos e, na verdade, dos universalmente opostos, da pura oposição,
ser e não ser” (Souza, 1973:99). Conclui Hegel: “Heráclito expressou de
modo determinado este pôr-se numa unidade das diferenças” (Souza,
1973:99). “Saber que na unidade se encontra a contradição e na
contradição a unidade, eis o saber absoluto; e a ciência consiste em
conhecer por si mesma esta unidade no seu desenvolvimento global”
(Hegel apud d’Hondt, 1984:88).4 Portanto, partindo destes supostos
heraclitianos e hegelianos entendemos que o pós-fordismo, apesar de sua
FORDISMO
O que Taylor fez não foi criar algo inteiramente novo, mas sintetizar
e apresentar ideias, num todo razoavelmente coerente, que
germinaram e ganharam força na Inglaterra e nos Estados Unidos
durante o século XIX. Ele deu uma filosofia e um título a uma série
desconexa de iniciativas e experiências. (Braverman, 1977:85)
1. Princípio de intensificação:
Consiste em diminuir o tempo de produção com o emprego imediato
dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do
produto no mercado.
2. Princípio de economicidade:
Consiste em reduzir ao mínimo o volume de estoque da matéria-
prima em transformação. Por meio desse princípio, Ford conseguiu
fazer com que o trator ou o automóvel fossem pagos a sua empresa
antes de vencido o prazo de pagamento da matéria-prima adquirida e
de salários.
3. Princípio de produtividade:
Consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no
mesmo período através da especialização e da linha de montagem.
Assim, o operário pode ganhar mais, num mesmo período de tempo,
e o empresário ter maior produção. (Chiavenato, 1979:60)21
Crise do fordismo
PÓS-FORDISMO
FÁBRICA DE SOFTWARE
Em cada uma das estações dessa esteira, são produzidos artefatos que
circulam virtualmente. Até o momento da programação, quando enfim é
produzido o software propriamente dito, os artefatos produzidos apenas
registram concepções, por exemplo, de atores do mundo real que vão
interagir com o software, normas de negócio a serem observadas em cada
uma das funcionalidades que vão ser disponibilizadas aos usuários,
modelos lógico e físico dos dados armazenados nas bases, descrição de
algoritmos e configuração de ambiente de produção (onde será executado
o software). Terminada a fase de testes e com o software pronto, as cópias
necessárias são reproduzidas.
Considerando o cenário atual de comercialização de produtos de
software, no qual desponta como realidade o mercado de software livre,
alvo de grande discussão no meio acadêmico e comercial, devemos
reconhecer a smart factory. Esse tipo de fábrica é composto por uma
equipe fixa, geograficamente distribuída, responsável pela captação de
negócios e pelo desenvolvimento inicial de um produto de software livre,
que poderá ser posteriormente disponibilizado para uma comunidade de
desenvolvimento que participará do processo de melhoria do mesmo
(Spindola et al., 2004).
REFERÊNCIAS
Aspectos metodológicos
Fernando G. Tenório e
Rogerio Valle
REFERÊNCIAS
Objetivo
O caso estudado
Estrutura organizacional
Tecnologia
REFERÊNCIAS
Objetivo
O caso estudado
Fábrica A
Fábrica B
Metáfora
Gestão do conhecimento
Em ambas as fábricas foi possível observar que, com o uso das novas
ferramentas de desenvolvimento de software, explicitamente chamadas de
“ferramentas de alta produtividade”, o processo está sendo automatizado
de tal forma, com base no conceito de encapsulamento de
funcionalidades, que a atividade de programação, por exemplo, se
restringe, em muitos casos, a um esforço de montagem de componentes
prontos, isto é, já estão previamente definidos quais componentes devem
ser utilizados, em que sequência e circunstância, ficando com isso o
Gestão do conhecimento
Público-alvo
REFERÊNCIAS
1 Iteração é um subconjunto das funcionalidades (ou casos de uso) que compõem o software.
Objetivo da pesquisa
O caso estudado
Caracterização da empresa
Processos de trabalho
Função na fábrica
Houve um predomínio de funcionários na função de
desenvolvimento, o que demonstra o trabalho na linha de produção.
Interessante notar o alto número de respondentes com nível de gestão
(21%), superior ao grupo 1 e ao grupo 3.
Tipo de vínculo
Sendo uma empresa privada, não existem ocorrências de funcionários
nas situações de concursado e extraquadro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BEAN, M. The Pitfalls of Outsourcing Programmers. S.l.: s.n., 2004. Disponível em:
<http://forio.com/resources/article/the-pitfalls-of-outsourcing-programmers/> Acesso em: 10
jun. de 2007.
BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Rio
de Janeiro: Zahar, 1977.
CARMEL, E.; SAWYER, S. Packaged Software Development Teams: What Makes Them
Different? Information Technology & People, v. 11, n. 1, p. 7-19, 1998.
CESAR. R. Fábrica de software: uma vocação nacional? Computerworld, 28 abr. 2003.
Disponível em: <http://computerworld.uol.com.br/negocios/2003/04/28/idgnoticia.2006-05-
15.3220032523/>. Acesso em: 1 jan. 2008.
CORREA, C. M. Strategies for Software Exports from Developing Countries. World
Development, v. 24, n. 1, p. 171-182, 1996.
Objetivos
Objetivo geral
Objetivos específicos
Delimitação do estudo
Cursos pesquisados
Competência x qualificação
Requisitos de software
Construção do software
Testes do software
Manutenção de software
Qualidade de software
Eu acho que nesse tipo de equipe é bom que as pessoas tenham todas
elas um mesmo perfil e possam permear por todas as etapas. […]
Especialmente quando você fala de integração, você tem que dominar
aspectos diferentes, eventualmente middleware, eventualmente
deployment… No mínimo transitar ou interagir com todo mundo,
com todos os outros elementos.
Para você seguir um método ágil você precisa obedecer a uma série
de preceitos, tem que ter disciplina, mas o investimento na pessoa é
muito maior. Então você pode dizer que você tem um time formado
por bons jogadores, e que possivelmente até um treinador mais ou
menos consegue ter resultados muito bons.
Figura 10: Respostas à pergunta: você acha que sua graduação o(a)
preparou para trabalhar em fábricas de software?
CONCLUSÕES
As grades curriculares
REFERÊNCIAS
1 “A discipline applying technical and administrative direction and surveillance to: identify and
document the functional and physical characteristics of a configuration item, control changes to
those characteristics, record and report change processing and implementation status, and verify
compliance with specified requirements.”
O caso estudado
O papel da TI
muitas das necessidades dos clientes são tácitas, isto é, eles não
sabem dizer de forma exata ou explícita do que precisam ou desejam.
[…] a maioria dos clientes tende a responder à pergunta a partir do
seu conhecimento explícito limitado sobre os produtos ou serviço
adquiridos no passado.
RESULTADOS
Conclusões
Sugestões e recomendações
REFERÊNCIAS