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CONCEITO DE ARBITRAGEM

• Na arbitragem as situações nas quais conflitos são resolvidos sem


que haja a participação do Poder Judiciário, ou seja, dos juízes.
Nesse caso, é realizado um diálogo entre as partes envolvidas em
uma situação.
• -Essa comunicação é mediada por um árbitro, que é uma pessoa de
confiança, escolhida pelas partes envolvidas para direcionar a
discussão.
arbitro
• O árbitro analisa os argumentos das partes e profere uma decisão,
conhecida como sentença arbitral, que não se sujeita a recurso ou
apreciação pelo Poder Judiciário
Quais tipos de problema a Lei da Arbitragem
regulamenta?
• São diversos os casos que podem ser solucionados por meio da Lei
da Arbitragem. Entre os principais deles estão os seguintes:
• questões relacionadas a valores econômicos, como as dívidas;
• problemas com contratos em geral;
• situações que envolvam a responsabilidade civil, como acidentes de
trânsito;
• direitos do consumidor;
• desentendimentos entre vizinhos;
• etc.
Em quais situações é vedada a utilização da Lei da
Arbitragem?
• não poderão ser solucionados por arbitragem os conflitos de Direito
Tributário, Direito Penal ou Direito de Família e Sucessões.

Quem pode recorrer à Lei da Arbitragem?

• -Pode recorrer à Lei da Arbitragem qualquer pessoa física com mais


de 18 anos, assim como as pessoas jurídicas.
Quais as principais vantagens da arbitragem?
• Um dos principais benefícios de optar pela arbitragem é a notável
celeridade na resolução de conflitos.
• A arbitragem, por sua vez, é uma técnica dinâmica, que tende a
desburocratizar os trâmites e trazer maior informalidade para o
procedimento.
• Além disso, a execução da sentença arbitral é bastante ágil quando
comparada a dos processos judiciais, já que a decisão não está
sujeita a recursos ou a homologação pelo Poder Judiciário
PRINCIPIOS DA ATIVIDADE DE MEDIADOR
• -Imparcialidade do mediador, entendida, entre outros conceitos, como pressuposto de sua atuação antes e durante a mediação
com a inexistência de qualquer conflito de interesses capaz de afetar o procedimento, devendo compreender a realidade dos
mediados, sem que nenhum paradigma, preconceito ou valores pessoais venham a interferir em sua intervenção;
• Isonomia entre as partes, compreendida no sentido do tratamento igualitário a ser oferecido aos participantes da mediação,
inclusive com relação às oportunidades que também deverão ser igualitárias;
• Oralidade, percebida que certos atos devem ser praticados oralmente, recomendando a prevalência da palavra falada do que a
escrita. Na verdade, é onde a mediação se estrutura, pois sem o diálogo entre os participantes não será possível sua existência e
muito menos sua continuidade, mesmo que sejam realizadas reuniões individuais;
• Informalidade, significa a dispensa de requisitos formais sempre que a ausência não incorrer em prejuízo, assim como a
flexibilidade no desenvolvimento do procedimento, levando-se em consideração a complexidade inerente ao conflito e a
individualidade dos participantes; Autonomia da vontade das partes, percebida como a garantia da voluntariedade, o poder que
as pessoas têm em optar pela participação na mediação ao conhecê-la, podendo interrompê-la a qualquer tempo, e, também, da
autodeterminação, poder que as pessoas têm de gerir seu próprio conflito e tomar suas próprias decisões, durante ou ao final do
procedimento; Busca do consenso, determina que só existirá o procedimento se houver consenso dos participantes antes, durante
e após seu advento;
• Confidencialidade, englobando todas as informações, fatos, relatos, situações, propostas e documentos, oferecidos ou produzidos
durante toda a sua realização, sendo vedado qualquer uso para proveito de quem quer que seja, salvo os limites estabelecidos no
contexto em que a prática da mediação se dá e/ou previsão em contrário estabelecida entre os mediandos e a própria, que assim
determina mais adiante;
• e Boa-fé, não sendo indicada como objetiva ou subjetiva, por se tratar do pressuposto de conduta dos participantes de forma
honesta, leal e proba.
NATUREZA JURÍDICA DA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS
• -a natureza jurídica da mediação é contratual, posto ser instrumentalizado por
duas ou mais vontades orientadas para um fim comum de contratar uma
terceira pessoa que promova o diálogo entre elas.
• Trata-se ainda de mecanismo consensual, uma vez que nasce do acordo entre
as pessoas envolvidas no conflito para a contratação de um terceiro.
• Informal, visto pressupor regras flexíveis de acordo com as vontades.
• É também oneroso, posto ser objeto de remuneração ao profissional que
colaborará com os mediados.
• é um contrato de prestação de serviços no qual, de comum acordo, as pessoas
celebram com um mediador a possibilidade de este presta do serviço de auxílio a
elas para que busquem por si soluções para o conflito que estão enfrentando.

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