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conceito

• A mediação é o processo dinâmico que visa ao entendimento,


buscando desarmar as partes envolvidas no conflito.
• O mediador, terceiro neutro e imparcial, tem a atribuição de mover as
partes da posição em que se encontram, fazendo-as chegar a uma
solução aceitável.
• A decisão é das partes, tão somente delas, pois o mediador, não tem o
poder decisório nem influência diretamente na decisão das partes por
meio de sugestões, opiniões ou conselhos.
objetivo
• O objetivo da mediação é um resultado rápido e eficaz, que é obtido
através do novo sistema que vem sendo realizado em parceira com o
Poder Judiciário, trazendo a paz e o equilíbrio antes perdido pelas
partes.
Mediação Familiar

• A mediação familiar tem como objetivo o atendimento de conflitos


relacionados ao divórcio, guarda dos filhos, regulamentação de
visitas, dentre outros, de uma forma mais acessível e menos
traumática.
Mediação Penal

• Com pertinência à mediação penal é utilizada em alguns Países da


Europa há bastante tempo, ocasião em que reúnem a vítima e o
acusado ou ofensor, em um mesmo local ou de forma separada, e
com isso visa-se a restauração da paz, aplicando-lhe a justiça
restaurativa que busca sempre responder a três questões: Quem foi o
prejudicado? Quais as necessidades existente no conflito? Como
atender a estas necessidades?
Métodos de Aplicação da Mediação
• Mediação Avaliadora
• É aquela em que o mediador verifica que as partes buscam uma
orientação para elas possam chegar a um acordo, porém, deve-se
tomar muito cuidado com a aplicação dessa modalidade, já que
requer que o mediador seja uma pessoa experiente em resolução de
conflitos pelos meios autocompositivos, como juízes aposentados, ou
até mesmo um advogado com anos de experiência.
Mediação Facilitadora

• A segunda modalidade é também a mais conhecida e indicada, pois


tanto os mediadores mais experientes quanto os menos experientes
vão poder utilizá-la, pois o mediador conduz a sessão de mediação
fazendo as perguntas apropriadas, levando assim as partes a resolver
os seus conflitos, de uma forma que o emprego das técnicas aplicadas
pelo mediador seja entendida pelas partes de uma maneira natural e
eficiente
quem pode ser conciliador/mediador?
• O mediador é também chamado de auxiliar da justiça.
• Poderão atuar como conciliadores, voluntários e não remunerados,
magistrados, membros do Ministério Público, procuradores do Estado
e funcionários do Judiciário, todos aposentados ou da ativa;
advogados, estagiários, psicólogos, assistentes sociais, professores,
profissionais de outras áreas, todos com experiência, reputação
ilibada e vocação para a conciliação.

FUNÇÕES DO MEDIADOR
• a) Abrir e conduzir a sessão de mediação, sob a supervisão do Juiz
togado, promovendo o entendimento entre as partes;
• b) Redigir os termos de acordo, submetendo-os à homologação do
Juiz togado;
• c) Certificar os atos ocorridos na sessão de mediação;
• d) Controlar a comunicação entre as partes, não permitindo que ela
se realize de maneira inerente;
• e) Reduzir a termo os pedidos das partes, em conformidade com o
que ficar acertado com o Juiz
DIFERENÇA DE CONCILIADOR PARA
MEDIADOR

-Na conciliação, o terceiro facilitador da conversa interfere de forma mais


direta no litígio e pode chegar a sugerir opções de solução para o conflito
(art. 165, § 2º). Já na mediação, o mediador facilita o diálogo entre as
pessoas para que elas proponham as próprias soluções (art. 165, § 3º).
• mediação e a conciliação representam meios dialógicos de
resolução de conflitos, tendo a celeridade como uma das principais
diferenças entre o processo judicial comum. São institutos que
promovem uma resolução de conflitos baseada na autocomposição,
ou seja, ambas as partes interessadas (litigantes) criam, negociam e
decidem uma solução para o problema.
• Consoante, o novo Código de Processo Civil, de 2015, pela primeira
vez trouxe expressamente em seu texto a mediação e a conciliação.
No seu artigo 166 ele prevê que os dois métodos serão informados
com base nos princípios da independência, imparcialidade,
autonomia da vontade, confidencialidade,
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA E INFORMALIDADE

• A mediação e a conciliação, por não serem construídas nos moldes da


modelo convencional de processo, são realizadas por reuniões
pautadas em conversas entre as partes, tutelando seus direitos, num
ambiente mais descontraído e pacifico que permite maior
possibilidade de ambos acordarem uma solução consensual sem
estarem sob a influência de qualquer ordem.
• O procedimento de mediação e conciliação é flexível, não devendo ser
adotada postura rígida e burocratizada
PRINCIPIO DA IMPARCIALIDADE

• O mediador ou conciliador não deve afastar-se da posição de


imparcialidade durante os procedimentos, pois isso acarretaria não
somente em afronta ao princípio fundamental da isonomia entre as
partes do processo.
PRINCIPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE
• esse princípio é constatado nos contratos e negócios jurídicos, mas
ele também aparece como cerne da mediação e conciliação, porque o
procedimento não é necessariamente obrigatório. Pois, observe, as
partes envolvidas podem iniciar o processo por iniciativa própria ou
serem incentivadas pelo judiciário, quando a lei assim permitir.
PRINCIPIO DA CONFIDENCIALIDADE
• Este princípio é muito importante durante o processo tanto que é
descrito na Resolução n. 125/2010 (art. 1.º, inc. I, do Código de Ética),
no Código de Processo Civil (art. 166) e na Lei de Mediação (Seção IV,
arts. 30 e 31). O mediador ou conciliador tem a obrigação de manter
as informações e os atos do processo sob sigilo, exceto em caso de
autorização, geralmente por escrito, das partes e situações expressas
em Lei.
PRINCÍPIO DA ORALIDADE
• Conectado á informalidade dos meios alternativos, a oralidade diz
respeito ao aspecto da comunicação dialógica entre as partes,
durante as reuniões, ele evidencia um dos principais aspectos que
diferenciam esse procedimento do modelo clássico judicial, já que
foge da rigidez das propostas escritas
. PRINCÍPIO DO CONSENSO

• Este princípio é percebido duas vezes durante a leitura do texto da Lei


de mediação: primeiro no art. 2º, inc. VI; segundo no art. 4º, § 1.
Apesar de a solução consensual ser a finalidade almejada pelas partes
envolvidas, nem sempre isso ocorre.
PRINCÍPIO DA BOA – FÉ

• A boa-fé representa uma conduta honesta, legal e moral entre os


sujeitos litigantes, tem por fundamento a busca da satisfação da lide
sem a utilização de meios vulgares e ardilosos para manipular o
processo (má-fé).
PRINCIPIO DA DECISÃO INFORMADA

• Esse principio é intimamente relacionado á autonomia da vontade,


pois as partes são livres para decidirem, desde que essa decisão
tenha sido tomada por ambas devidamente conscientes durante o
processo. Em conformidade a isso, o Código de Ética no Art. 1º, inciso
I, Anexo III da Resolução nº 125/2010, do CNJ — Conselho Nacional
de Justiça prevê “dever de manter o jurisdicionado plenamente
informado quanto aos seus direitos e ao contexto fático no qual está
inserido”.

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