Nome: Célia Silva Vitoriano

Turma: Cuidador 20 CDD-02

Telefone: (16) 98239-0899

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE MÓDULO

1 INTRODUÇÃO

Pode-se dizer que o cuidador representa uma peça fundamental entre a família,
equipe médica e o paciente. Em outras palavras, a Classificação Brasileira de
Ocupações – CBO define um cuidador como “alguém que cuida a partir das regras
estabelecidas por instituições especializadas ou responsáveis diretos”, ou seja, é de
extrema importância que o cuidador tenha capacitação para cuidar com responsabilidade
visando o bem-estar do paciente através dos cuidados alimentares, higiene pessoal e oral
e lazer.
Antes da capacitação, é imprescindível que a pessoa que pretende ser cuidadora
apresente certas qualidades especiais, como por exemplo: ter empatia, solidariedade,
paciência, tolerância, idoneidade, controle emocional, ética, entre outros.
O cuidador possui algumas responsabilidades com relação ao paciente, ou seja,
fazer o que for possível para auxiliá-lo em suas dificuldades. Isso pode ser feito através
do estímulo cognitivo e motor (jogos de memória, quebra-cabeça, damas); controle dos
medicamentos do paciente; bom relacionamento com a família e equipe médica, entre
outros. Apesar de ser uma profissão desvalorizada perante a sociedade, a gratificação
em ver a melhora do paciente supre esse desprestígio.
Dessa maneira, conclui-se que o cuidador é o pilar de sustentação do paciente,
caracterizando um elo entre a família e a equipe médica, sendo responsável pela
efetivação do tratamento e assistência à saúde e, consequentemente, assegurando o
prolongamento da vida além de certo limite.

2 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

Nesta seção do trabalho, será tratado com mais detalhes alguns assuntos
importantes abordados durante o curso.
2.1 LEGISLAÇÃO SOBRE O IDOSO

Perante a Lei, os idosos têm direito assegurado através de Estatutos, Legislações

e Portarias aprovadas pelo Senado Federal que garantem os benefícios, proteção e
direito dos mesmos.
O Estatuto do Idoso foi criado em 1997, aprovado no Senado Federal e na
Câmara dos Deputados em 2003 e entrou em vigor em janeiro de 2004. De maneira
geral, o Estatuto representa o expoente máximo da legislação e estabelece os direitos
protetivos garantidos ao idoso, ou seja, é obrigação da família, da comunidade, da
sociedade e do Poder Público a efetivação do direito à vida, saúde, alimentação,
educação, cultura, esporte, lazer, trabalho, cidadania, liberdade, dignidade, respeito e à
convivência familiar e comunitária do idoso.
Portanto, é importante que o cuidador tenha conhecimento do Estatuto para
assegurar que o idoso não seja alvo de qualquer tipo de negligência, discriminação,
crueldade ou opressão, e se caso houver, não deverá omitir, ou então poderá ser
responsabilizado e penalizado.

2.2 CUIDADOR E MELHORA DA MEMÓRIA

A memória consiste na capacidade de aprendizado de coisas novas e os lapsos de

memória são comuns em todas as idades no decorrer da vida. No momento em que o
cuidador perceber que a memória do paciente está mais debilitada e afetando no
desempenho das atividades diárias, deve-se encaminhá-lo para o medico especialista e
cabe ao cuidador exercer um papel primordial para estimular a memória do paciente
através de jogos da memória, quebra-cabeça, jogos de encaixe, entre outros.

2.3 VIOLÊNCIA E MAUS TRATOS

O paciente pode sofrer várias formas de maus tratos, podendo ser, agressão física,
psicológica, financeira, sexual, medicamentosa, moral, abandono e negligência e
também podem vir de qualquer pessoa, seja familiar, do próprio cuidador ou de uma
pessoa desconhecida.
Caso a autor da agressão seja o próprio cuidador, deve-se imediatamente pedir
desculpas ao paciente e mudar a sua postura. Se caso a agressão for de terceiros, cabe ao
cuidador denunciar os maus tratos no Ministério Público, Delegacia de Polícia, Disque
100 e Delegacia de Proteção ao Idoso.
Dessa maneira, pode-se dizer que toda agressão é passível de punição e é determinada a
partir do tipo de como foi feita.

2.4 SEGURANÇA EM AMBIENTE DOMICILIAR

O cuidador deve zelar pela segurança e conforto do paciente seja por meio do
auxílio em uma escada, retirada de objetos do caminho, sinalização, iluminação dentro
do ambiente que ele se encontra.
Um dos ambientes residenciais em que os pacientes mais sofrem acidente é no
banheiro, então o zelo do cuidador deve ser bem maior no momento de auxiliá-lo em
um banho ou no momento de realizar a higiene, entre outras atividades.

3 CONCLUSÃO

O curso agrega conhecimento teórico para a pessoa que quer se tornar cuidadora,
como por exemplo, na área de legislação, também fornece subsídios de como se deve
agir em alguma situação extrema, bem como frisa que se não tiver o perfil de cuidador
não deve seguir esse caminho.
O cuidador é extremamente importante, pois é o pilar de sustentação entre a
família e os médicos além de ser responsável pelo bem-estar, conforto e segurança do
paciente.