Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BIOÉTICA EM
SAÚDE
ÉTICA
Um dos conceitos que definem Bioética (“ética da vida”) é que esta é a ciência
“que tem como objetivo indicar os limites e as finalidades da intervenção do
homem sobre a vida, identificar os valores de referência racionalmente
proponíveis, denunciar os riscos das possíveis aplicações”.
Para isso, a Bioética, como área de pesquisa, necessita ser estudada por meio de
uma metodologia interdisciplinar.
PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
Beneficência/não maleficência
Autonomia
De acordo com esse princípio, as pessoas têm “liberdade de decisão” sobre sua
vida. A autonomia é a capacidade de autodeterminação de uma pessoa, ou seja, o
quanto ela pode gerenciar sua própria vontade, livre da influência de outras
pessoas.
Para que o respeito pela autonomia das pessoas seja possível, duas condições
são fundamentais: a liberdade e a informação. Isso significa que, em um primeiro
momento, a pessoa deve ser livre para decidir. Para isso, ela deve estar livre de
pressões externas, pois qualquer tipo de pressão ou subordinação dificulta a
expressão da autonomia. Em alguns momentos, as pessoas têm dificuldade de
expressar sua liberdade. Nesses casos, dizemos que ela tem sua autonomia
limitada.
PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
Justiça
Humanizar e Acolher
Esclarecimento
Para que uma pessoa possa consentir (aceitar) um tratamento, é preciso que ela
esteja suficientemente informada. Isso significa que o profissional tem um papel
muito importante no esclarecimento das pessoas.
Para que esse esclarecimento ocorra, contudo, não basta fornecer ao paciente
uma série de informações. É preciso que essas informações a respeito da saúde
do paciente tenham sido compreendidas.
A postura profissional nas relações com o paciente, a família e a equipe de saúde
Mais um elemento que deve ser considerado pelo profissional para garantir o
esclarecimento é que o modelo de comunicação a ser adotado pelo profissional
seja bidirecional.
Devemos nos preparar para ouvir o paciente. Os profissionais estão
acostumados a informar os pacientes. Esse espaço para o paciente falar é
fundamental quando pretendemos percebê-lo em sua totalidade (quando
queremos respeitar todas as dimensões da pessoa: física, psíquica, social e
espiritual).
DILEMAS BIOÉTICOS
Privacidade e Sigilo
MOBILIZAÇÃO SOCIAL
INTRODUÇÃO
É um termo que lança um olhar mais amplo sobre o tema, em que a comunidade
pode participar na política, economia, saúde, etc.
A Participação Comunitária está relacionada à busca pela população de uma
localidade específica por melhores condições de vida, utilizando recursos próprios.
Participação cidadã é a redistribuição de poder que permite aos cidadãos,
excluídos dos processos políticos e econômicos, serem ativamente incluídos.
Ela é a estratégia pela qual as pessoas se integram ao processo de decisão sobre:
quais as informações a serem divulgadas, quais os objetivos e quais as políticas
públicas que serão aprovadas, de que modo os recursos públicos serão alocados,
quais programas serão executados e quais benefícios, terceirização e contratação
de serviços.
A participação comunitária é considerada na Constituição Federal uma das formas
mais avançadas de democracia, pois determina uma nova relação entre o Estado e
a Sociedade, de maneira que as decisões sobre as ações na saúde deverão ser
negociadas com os representantes da sociedade, uma vez que eles conhecem a
realidade da saúde das comunidades.
CONTROLE SOCIAL
O termo Controle Social também é muito utilizado, porém traz uma ambiguidade
de sentidos, sendo empregado tanto para designar o controle do Estado sobre a
sociedade quanto para designar o controle da sociedade (ou de setores
organizados na sociedade) sobre as ações do Estado.
A área da saúde é pioneira no processo de envolvimento da sociedade no
desenvolvimento de políticas públicas. A 8ª Conferência Nacional de Saúde contou
com a participação de diversos movimentos sociais organizados que reivindicaram
a criação do Sistema Único de Saúde pautado pelos princípios da universalidade,
integralidade, equidade, descentralização e participação social.
O Controle Social regulamentado através da Lei 8.142, de 28 de dezembro de
19904 , dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS, através da
realização de Conferências de Saúde e formação de Conselhos de Saúde, instâncias
estas de ação política que articulam no interior do campo da saúde as ações do
Estado e da cidadania com a finalidade de ampliar o Controle Social na gestão do
SUS.6 Destacam-se também outras instâncias de ação política como o Conselho
Nacional de Secretarias de Saúde - CONASS e o Conselho Nacional de Secretarias
Municipais de Saúde - CONASSEMS.
CONSELHOS DE SAÚDE