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MEC – SETEC

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA


DO PARÁ
DEN - DEPIC – ENGª CONTROLE E AUTOMAÇÃO

Planta de controle de p.H

Professora: Msc. Selma Cristina de Freitas Freire


Alunos:
Luiz Roberto Padilha Costa Nº: 20193105337
Marcos de Jesus Gonçalves Ribeiro Nº: 20193105359
Marcos Vinicius Castro Cunha Nº: 20183103923
Renan Sousa das Mercês Nº: 20193105393

TURMA: C3105TC Data: 08/06/2022

1. Introdução

Para um funcionamento efetivo dos mais diversos processos industriais, é necessário


um bom conhecimento dos equipamentos e das funções nas quais eles atuam. Dentro da
indústria, a instrumentação é o meio pelo qual é possível analisar, monitorar e controlar as
malhas industriais. Um bom profissional de instrumentação tem um entendimento profundo
dos dispositivos instalados e suas finalidades, além de compreender como os mais diversos
sensores e atuadores se relacionam.
Os Process Flowsheets Diagrams são uma família de esquemas criados para localizar
através de fluxogramas de blocos, de maneira simples e visual, os componentes de um sistema
e suas ligações. Com a diversificação das indústrias, um novo tipo de representação foi
ganhando força. Os Piping and instrumentation diagrams conseguem resumir melhor, e de
maneira mais abrangente os componentes comuns ao mais variados tipos de sistemas.
Cada empresa tem a liberdade de adotar o padrão de diagrama que achar necessário
para o entendimento de seus projetos. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
através da norma NBR 8190 sugere o uso de símbolos gráficos para representação de
instrumentos e suas funções, entretanto, a norma mais adotada em malhas de instrumentação
no Brasil é a estabelecida pela Instrument Society of America (ISA).
Dentro de ramos industriais que necessitam de maior precisão, um bom P&ID é
essencial para a segurança dos processos e dos profissionais que os conduzem. Esse é o caso
de processos que utilizam líquidos corrosivos ou tóxicos, comuns nas indústrias químicas e
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farmacêuticas, onde os materiais utilizados precisam ser devidamente isolados em malhas


distintas, logo é necessário um diagrama claro para que o profissional de instrumentação
trabalhe de maneira segura.

2. Funcionamento da planta de P.H.

O fluxograma de processo e instrumentação da planta de neutralização de pH é


mostrado na Fig. 1. A planta consiste em cinco tanques principais: tanque com solução para
controle de PH, tanque com solução para introduzir perturbação, tanque misturador, tanque
com a solução de correção e tanque de descarga. As soluções são destinadas ao tanque de
mistura através de válvulas manuais e solenoides, monitoradas por medidores de fluxo e
misturadas no tanque. Logo depois, um sensor lê o pH da mistura, e este sinal controlado é
convertido, transmitido ao controlador e lido pelo computador. O computador, de acordo com
a programação realizada, devolve um sinal ao controlador e o envia até a bomba peristáltica,
que atua sobre a solução de correção, para deslocar este fluido até o tanque misturador.

Figura 1 - Fluxograma de funcionamento da planta de p.H

Fonte: Lucidchart
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Depois de misturado, o líquido passa para o tanque de análise de pH e logo em


seguida se destina ao tanque de descarga logo abaixo a fim de manter o líquido em fluxo
constante, assim evitando alterações na medição. Ao final das medições, os dois ramos mais
externos da direita e da esquerda possuem apenas uma válvula cada que tem a finalidade de
esvaziar os tanques com solução para controle de PH e com solução para introduzir
perturbação, logo todo líquido é deslocado até o tanque de descarga. Todo líquido armazenado
no tanque de descarga depois é devidamente descartado.
Os diagrama abaixo mostrado na figura 2 foi padronizado de acordo com a norma ISA
S5.1, com a adição das etiquetas de identificação que representam o Sensor de PH (GE), o
regulador eletrônico (GC) e o conversor/transmissor de sinal (GT);

Figura 2 - Diagrama P&ID da planta de p.H

Fonte: Lucidchart
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3. Conclusão

Reconhecer os processos de uma planta pelo seu diagrama é de extrema importância para o
projetista ou operador. Mesmo com a planta referente a esta análise em estado de manutenção, após
o entendimento de seus processos, foi possível identificar os componentes do sistema e
apresentá-los de acordo com o padrão de simbologias recomendado, a fim de tornar universal o
reconhecimento de suas etapas. Em adição ao PI&D, os processos foram representados
separadamente pelo diagrama de blocos para uma compreensão mais simples e ampla.

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