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Otávio Antônio de Sousa

Pesquisa sobre folclore brasileiro – Lendas e seres.

Capelobo

capelobo é uma alusão, ao que no folclore americano se caracteriza como lobisomem.


O capelobo habita matas no norte do Brasil, entorno à floresta amazônica, ele é uma grande mistura
entre animais e pessoas humanas, na descrição tradicional, ou descrição antiga, ele era descrevido com
uma aparência semelhante a “Seth”, o deus do Caos da mitologia egípcia, tendo a cabeça de um
tamanduá.
Segundo o folclore, ele costuma caçar a noite, os caçadores de devastam a fauna e flora brasileira, ele
suga o sangue da vítima, como um vampiro, e diz as lendas que a única forma de se matar um Capelobo,
é através da flecha de fogo, diretamente em seu umbigo.

Quibungo
Quibongo é um membro do folclore brasileiro, mesmo sendo de origem africana, na bahia, ele é comum
em histórias, e na cultura da região, ele é trazido em diversos contos pelos negros, e mantém o intuito de
educar e direcionar moralmente crianças mal-criadas
Seria um grande monstro, com duas bocas, presas afiadas e grande força.

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Para não desgastar esse PDF, vamos para a história de Cora Coralina!
- A vida pessoal de Cora Coralina, quem é ela atrás das capas de livros?

Cora Coralina, pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas:

Infancia e família: Cora Coralina nasceu em uma cidade de goiás, conhecida como Vila Boa... ela era a
primogênita (Primeira filha) de uma família com Onze filhos.
O nome de seu pai, era Francisco de paula lins dos guimarães peixoto, ele era desembargador e tinha
visão conservadora em relação a educação de mulheres, a sua mãe era Jacinta Luísa do couto brandão,
uma mulher culta e interessada em literatura, o que influenciou a ”Cora” pela sua paixão pela escrita.

Problemas com os pais: a relação de cora com seu pai foi complicada devido às expectativas
tradicionais em relação as mulheres na sociedade da época, ele não apoiava a paixão pela literatura, e
cora teve que conciliar seus interesses literários com as responsabilidades domésticas, e as limitações
impostas às mulheres naquele contexto.

Casamento e maternidade: Cora se casou com Cantídio Tolentino Bretas em 1911, aos 21 anos. O casal
teve seis filhos ao longo dos anos. A maternidade foi uma parte central de sua vida e influenciou muito
em suas escritas, que abordam temas como maternidade e passagem do tempo e a experiência feminina

Profissão de doceira: Ela trabalhou como doceira (fazendo doces) para sustentar sua família, cora
coralina trabalhou nisto por muitos anos. Ela vendia doces e quitandas para complementar a renda
familiar. Essa atividade lhe rendeu o apelido de ”poetisa doceira” e também influenciou em sua poesia,
incorporando elementos da culinária em sua vida cotidiana e obras.

Descpnerta Tardia na leitura: Cora coralina só ganhou notoriedade literária tardiamente, quando já era
idosa. Seu primeiro livro foi: ”Poemas dos becos em goiás e Estórias mais.” foi publicado em 1965 quando ela tinha
76 anos, esse livro revelou a sua voz única e autêntica, conquistando críticos e leitores.

Reconhecimento e legado: nos últimos anos de sua vida, Cora Coralina recebeu reconhecimento nacional e foi
homenageada por contribuição a leitura brasileira. Ela foi eleita para a academia feminina de letras em goiás e
teve sua obra celebrada em diversos eventos culturais.

Morte e legado: Cora Coralina faleceu em 1985 aos 95 anos, em Goiânia, goiás. Seu legado permanece vivo
através de sua poesia e sua capacidade de capturar a essência da vida simples e cotidiana em sua região natal. Sua
obra continua a ser estudada, lida e apreciada por pessoas de todas as idades e ela é reconhecida como uma das
grandes vozes da literatura brasileira.

Nota do escritor: A vida pessoal de cora coralina é um testemunho de sua força, determinação e resiliência diante
das adversidades. Sua história inspira e não apenas escritores e leitores, mas também todos aqueles que buscam
superar obstáculos e seguir suas paixões, independetemente das circunstâncias

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