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HI (HEXAGONO INTERNO)
O sistema de hexágono interno surge como alternativa para próteses unitárias. O fato da
conexão interna com uma altura do antirrotacional superior a do hexágono externo,
possibilitaria uma melhor estabilidade, principalmente quando submetidos a forças
laterais decorrentes da mastigação (BALFOUR, et al 1995).
Devido ao grande sucesso obtido com os tratamentos reabilitadores utilizando implantes
ósseointegraveis, as pesquisas para melhorar seu desempenho biomecânico continuaram
tendo em mente a necessidade de se utilizar sistemas de conexão mais estáveis do ponto
de vista da reabsorção óssea e da estabilidade protética para que apresentassem um
desempenho estético e mecânico superior ao entregue pelo hexágono Externo (Silva, et
al, 2020; Trento, et al, 2012). Então, desenvolveu-se a conexão com hexágono Interno, a
qual visava minimizar alguns problemas apresentados pelo sistema HE como a
existência do espaço entre o implante e o intermediário.
Estudos demonstram que conexões protéticas de hexágono interno são superiores as de
hexágono externo, pois podemos criar uma conexão mais profunda e com maior contato
do pilar com as paredes internas do implante, diminuindo a possibilidade de
micromovimentos durante as cargas, o que possibilita um menor estresse ao parafuso de
retenção (BERGAMIM et al, 2009). As conexões hexagonais internas foram
desenvolvidas com o objetivo de melhorar a adaptação entre os hexágonos e estabelecer
uma interface mais estável, aumentando a resistência e reduzindo complicações, como
afrouxamento ou fratura do parafuso de fixação (BERGAMIM et al, 2009).
VANTAGENS: Os implantes com hexágono interno se tornaram consideravelmente
populares por apresentarem vantagens tais como: facilidade no encaixe do pilar;
adequado para abordagens de instalação em um estágio e carga imediata; maior
estabilidade e efeito anti-rotacional devido à maior área de conexão entre o implante e o
pilar, tornando-os mais adequados para restaurações unitárias; maior resistência e cargas
laterais devido ao centro de rotação mais apical; melhor distribuição das forças oclusais
no osso adjacente.
A principal vantagem do sistema de hexágono interno é a redução do desaperto e
ocorrência de fraturas do parafuso. (Silva Junior, 2018; Silva, et al, 2020; Trento, et al,
2012).
IMPLANTES GRAND-MORSE
Com o decorrer dos avanços dos implantes dentários, foi desenvolvido o sistema Grand
Morse.. Este sistema foi desenvolvido a partir do conceito de centrifugação, iniciando-
se no coração do implante até chegar a sua interface protética, sendo considerado uma
combinação de resistência mecânica com soluções protéticas versáteis aplicáveis tanto
em ausências dentarias únicas quanto em múltiplas. É possível utilizar este sistema tanto
em tratamentos convencionais quanto em digitais (Grandeur, 2018; Cauduro, 2009).
O sistema Grand Morse oferece uma combinação única, apresentando uma troca de
plataforma associada a um Cone Morse de 16º, com uma profundidade interna
suficiente para garantir uma conexão estável e forte, projetada para resultados
duradouros (Grandeur, 2018; Cauduro, 2009).
A NEODENT® oferece três modelos de implantes com sistema Grand Morse, Drive®,
Titamax e Helix®, cada um destes apresenta características únicas as quais definem as
suas indicações (Grandeur, 2018).
Os implantes Drive®, são totalmente cônicos, estes foram desenvolvidos para oferecer
uma excelente estabilidade primária em ossos de baixa qualidade, como por exemplo, os
ossos moles e alvéolos pós extração, sendo este muito utilizado quando se pretende
fazer a instalação no mesmo momento cirúrgico em que ocorre a exodontia (Grandeur,
2018).
Já os implantes Titamax® são implantes cilíndricos indicados para ossos tipos I e II,
este possibilita flexibilidade no posicionamento vertical (Grandeur, 2018).
O principal implante com sistema Grand Morse utilizado pelos cirurgiões dentistas
atualmente é o modelo Helix®. Tal fato se deve a sua propriedade hidrofílica, a
disposição de suas roscas cortantes em sua porção apical, roscas compactantes em sua
região cervical, sua eficácia e estabilidade em todos os tipos de osso (Silva Junior, 2018;
Grandeur, 2018).
CONCLUSÃO
(PARTE MATEUS. VER SE QUER ACRESCENTAR ALGUMA INFORMAÇÃO
DAQUI)
Pasetti, Mello & Silva (2016) ao compararem, mais recentemente, os dois tipos de
implante, concluem que os Cone Morse são melhores nesse quesito, pois apresentam
uma maravilhosa manutenção da arquitetura dos tecidos periimplantares e atribuem
esses bons resultados ao seu formato, que compete estabilidade e consequente boa
adaptação marginal. Para os mesmos autores, no entanto, o Hexágono Externo é menos
favorável esteticamente em função do seu vedamento cervical, que é um fato importante
para evitar infiltrações bacterianas. Ainda para eles, o único momento em que o sistema
HE larga na frente é quando se diz respeito ao preço de mercado, já que, geralmente, ele
sai mais barato que o cone morse.