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O psicólogo não deve confundir laicidade com rigor religioso, pois este
deve seguir o Código de Ética Profissional do Psicólogo, com respeito a
liberdade e a eliminação de quaisquer formas de discriminação, tendo como
princípios essenciais na sua vida de atuação a ,promoção da Saúde na
qualidade de vida, oferecendo a extinção da violência, crueldade e opressão.
Ademais, apesar de que o Art.2°. Do Código de Ética é vedar ao psicólogo
"induzir a convicções políticas e, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de
orientação sexual ou qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de
suas funções profissionais”. Sendo assim, o profissional que descumprir e
cometer faltas éticas; seguidamente pode vir acarretar em punição a este.
Deve-se levar em conta que tanto o CRP como CFP não proíbem o
psicólogo de ter uma religião. Mais até que ponto a religião deve falar mais alto
que a ciência (Psicologia)? No que tange ao sagrado e ciência hoje existem
muitos mal-entendidos de ambas as partes. Pois em certos momentos a
psicologia foi e ainda é alvo de preconceitos religiosos, desse modo, onde está
a liberdade de consciência que ela prega; a defesa e proteção do cidadão?. A
religião tem sua relevância para seus fiéis, ela não precisa de nenhuma ciência
para se instituir legítima, pelo contrário da psicologia que usa da ciência para
demonstrar sua veracidade.
Portanto, a religião está nas raízes do ser humano; por outro lado a
psicologia é uma ciência marcada inclusive por técnicas e teorias. Mediante ao
exposto, o profissional de psicologia deve seguir tudo o que os Conselhos e
demais órgãos regulamentados afirmam, para que haja um exercício legal da
sua profissão. Onde o Conselho de Psicologia expressa “Somos
terminantemente contrários a qualquer tentativa fundamentalista de imposição
de dogma religioso, seja ele qual for, sobre o Estado a Ciência e a
profissão(...).