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3. DSM V
• Discussão
“Não há, pois no fundo, religiões que sejam falsas. Todas são
verdadeiras à sua maneira: todas respondem, ainda que de
maneiras diferentes, a determinadas condições da vida
Tendo em vista essa percepção de que as religiões se dão pelo social, onde
suas estruturas, simbolos e ritualisticas se dão de acordo com o tempo em que
individuo está inserido, com suas regras, hierarquias e entre outras
particularidades de cada sociedade, podemos inferir que a religião tem
importância significativa na história humana e de suas sociedades. Porém, o
que faz com o que inumeros simbolos, imagens e formas ritualisticas sejam
representadas de forma particularmente identica em sociedades que nunca
tiveram contado umas com as outras?
Este identifica ainda que o termo fé não está ligado apenas ao termo
religioso tendo em vista que em sua racionalidade um homem de
ciência muitas vezes não tem fé embora sua idiossincrasia seja
estruturadamente religioso.
E sob tal contexto o que leva o indivíduo a buscar o religare com seu criador
através da religião a individuação, ponto este muito trabalho por Jung em todo
seu estudo ao longo de sua carreira na psicologia analítica.
O psicologo americano Gordon Allport não poderia ficar fora dessa discussão
sobre o tema do trabalho, pois grande parte da sua Teoria teve a religião como
tema principal. Devido em sua epoca, ver varios teóricos pautarem seus
trabalhos em Patologias, doença mental, desajustes, desequilibrio, Allport se
dedicou a estudar os individuos ditos normais.No tema proposto deste trabalho,
sua teorias trarão bons esclarecimentos sobre o fanatismo, o preconceito e
suas consequências nocivas para o individuo e a sociedade a qual está
inserido.
Allport (1961) nós traz alguns critérios sobre pessoas mentalmente sãs e
maduras.
• objetivos comuns,
No que diz respeito a religião esses encontros não são utopicos, pois vimos
que as pessoas indepedentente da religião que praticam, engajam- se em
ajudar o proximo quando passam por catastrofes ambientais, situações de
guerras e ajuda humanitária ao suprir necessidades de pessoas em situação
de rua.
Em sua obra "Totem e Tabu", Freud apresentou uma teoria sobre a origem da
religião baseada no complexo de Édipo. Ele sugeriu que a religião se originou
da figura do pai primitivo, que foi adorado e temido por seus filhos. Esse culto
ao pai primitivo teria evoluído para sistemas religiosos mais elaborados.
Sendo Freud, ateu e cético em relação à religião e argumentava que ela era
uma ilusão que as pessoas deveriam superar para alcançar um
desenvolvimento psicológico mais saudável. Ele via a religião como uma fonte
de repressão e inibição da sexualidade humana e uma forma de controle
social. Ele acreditava que futuramente as pessoas superaria a necessidade da
religião à medida que a ciência e a razão se desenvolvessem, abandonando
suas crenças religiosas em favor de uma visão de mundo mais secular.
"Emprestar a subjetividade ao outro, achar que ele funciona como eu, para
poder lidar com ele. Quando isso é rompido, entra-se na barbárie"
A frase mencionada leva a refletir a importância dessa transição do narcisismo
primário para a capacidade de reconhecer a subjetividade dos outros. Quando
uma pessoa é incapaz de reconhecer a subjetividade do outro e continua a
projetar seus próprios pensamentos e sentimentos sobre este, isso pode levar
a mal-entendidos, conflitos e até mesmo comportamento prejudicial em relação
aos outros. Nesse sentido, a falta de reconhecimento da subjetividade dos
outros pode ser vista como uma forma de "barbárie" nas relações
interpessoais, pois impede a compreensão e o respeito mútuo.
8. Conclusão
É importante ressaltar que esse posicionamento não deve vir a ser acrítico,
onde o individuo leve a religião aos níveis mais críticos, que atualmente
conhecemos como fundamentalismo; esse aspecto da religião pode levar o
individuo à alienação da realidade a qual o mesmo está, falseando a realidade
e criando uma falsa percepção de que somente aquele ponto de vista está
correto e que sua vida está fadada à aquela interpretação dada religião ou
dogma o qual está inserida.
DIAGNOSTIC and statistical manual of mental disorders - DSM V. 749. ed. [S. l.: s. n.],
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