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FACULDADE UNINASSAU
JOÃO PESSOA, PB
2018
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JOÃO PESSOA, PB
2018
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TERMO DE APROVAÇÃO
BANCA EXAMINADORA
JOÃO PESSOA, PB
2018
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DEDICATÓRIA
Dedico essa monografia a Deus que me ajudou a chegar ao final desse curso, a
minha família que me apoiou e foi um suporte para conseguir chegar até onde
cheguei e a todos que me ajudaram de alguma forma, seja com palavras ou com
qualquer outra atitude positiva.
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AGRADECIMENTOS
A Deus, que me iluminou nas palavras dessa monografia e por ter me ajudado a
chegar até o final desse curso.
A minha mãe que foi usada por Deus para me motivar a continuar o curso e que me
ajudou a enfrentar as situações que achava difíceis no decorrer do curso.
Aos meus professores, por me mostrar, durante o curso, atitudes tanto positivas
quanto negativas e me fazer refletir a respeito do tipo de profissional que almejo ser.
Aos professores que passaram no curso de pedagogia e por um motivo ou outro não
chegaram no final do curso, mas marcou também por sua grande eficiência.
Aos meus colegas de sala, por suportar os meus questionamentos em quase todas
as aulas.
E a todos aqueles que passaram na minha vida, que me ajudaram para a realização
dessa monografia e me desejaram sucesso na carreira profissional.
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RESUMO
Estudantes brasileiros que estão terminando o ensino médio sabem que, ao concluí-
lo, terá que realizar o ENEM. O mesmo serve, hoje em dia, para medir o
conhecimento dos alunos, tanto os de escolas públicas como os de escolas
particulares, tendo como razão principal a sua aptidão para continuar a próxima
etapa, a faculdade/universidade. Todavia, para conseguir ingressar nesse campo de
ensino, o aluno necessitará obter um resultado que permitirá a sua entrada. Na
prova, existem várias disciplinas que o aluno precisa ter domínio. Dentre elas está a
parte de línguas estrangeiras. Nessa parte o candidato pode escolher entre duas
opções, inglês ou espanhol. Grande parte dos brasileiros escolhe a língua
espanhola. Todavia, quando se fala de percentual de acertos, a língua inglesa sai na
frente. Sabendo dessa importância mais o ENEM, as escolas particulares estão
aderindo a esse ensino desde cedo e as de escolas públicas começam a ser
lecionadas a partir do sexto ano do ensino fundamental II. De certa forma, os alunos
de escolas particulares saem na frente daqueles que estudam em escolas públicas.
Sendo assim, essa pesquisa classifica-se como bibliográfica básica, visto que busca
discutir o conhecimento científico centrada na educação. Para se chegar nessa
observação, o uso dos Parâmetros Curriculares Nacional, do ensino fundamental I e
II e do ensino médio, como também referências de autores como Berger (2014)
Pereira, Perez (2011), serão de suma importância para a realização. Então, se
mostra com neste estudo que aqueles que estão na rede particular tem um ensino
diferente do público e que os mesmos merecem ter uma grade curricular similar dos
daqueles que estão tendo um ensino pago como forma de, ao chegar no ENEM, se
ter uma avaliação justa, já que nas demais disciplinas o aluno, tanto de escola
particular como publica, tem disponível, exceto línguas estrangeiras.
ABSTRACT
Brazilians students, who are finishing the high school, know that they have to do the
National High School Exam. It measures , nowadays, the knowledge of the ones
who study at a public and private school, having as a main reason to check if they
are able to go to the next level of the student career, college/university. However, in
order to get into the college, the students have to get the necessary final result that
will allow them to continue the next step of their academic career. On the exam, there
are many subjects that will request them a certain high level of knowledge about
whatever it is. Among many subjects there is foreign language part. The student has
the right to choose between English or Spanish on the test. But most part of the
Brazilians students choose to take the Spanish part on ENEM. When it comes to the
percentage of right answers, English is the subject which has the high number of
right answered questions. Knowing that English is important for both, job and
academic career, plus the ENEM, private schools is teaching this subject starting
from the elementary school while public schools start teaching it from middle school.
Somehow students from private schools have more advantages than the ones who
study at public schools. So, seeing this inequality, this monograph wants to develop a
basic research because it aims to discuss the scientific knowledge on education. To
get to this result, the Brazilian Curricular Parameters of the elementary to high
school, plus some more bibliographical references as Berger (2017), Pereira, Perez
(2011) and some other references searched on articles will be helpful. This
monograph intends to show that those who are in public school deserve to have the
same subjects of the ones who is in private school as a way to get a fair result when
they are going to take the test, knowing that the student, both from the private and
public school, has the same subject available to everyone but foreign languages.
SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 09
2 PARÂMETRO CURRICULAR NACIONAL: UMA ABORDAGEM
DESCRITIVA.................................................................................................... 12
3 O APRENDIZADO NUM CONTEXTO BIOLÓGICO.................................... 16
4 A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA INGLESA NO PROCESSO DE ENSINO
......................................................................................................................... 18
4.1 O CONTEXTO ACADÊMICO .................................................................... 19
1 INTRODUÇÃO
A aquisição de um segundo idioma, nos dias de hoje, é algo fundamental para
todos que desejam, de alguma forma, ter uma boa carreira ou um bom emprego.
Numa entrevista de trabalho, é questionado se a pessoa tem um idioma além da
língua materna e, caso a mesma tenha, já tem um atrativo a mais para que seja
contratada. Então, é importante que o indivíduo tenha o domínio de um idioma nem
que seja de forma básica ou intermediária.
Sendo assim, essa pesquisa visa ressaltar a compreensão de que aqueles que
estudam em escolas públicas merecem ter um ensino da língua estrangeira desde
as series iniciais, pois nessa fase da infância as crianças tem mais facilidade para
aprender o idioma e, por fim, a importância que a língua tem na vida pessoal e
acadêmica.
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Para tanto, usamos como técnica a pesquisa bibliográfica, uma vez que
pautamos o estudo em documentos oficiais, artigos pesquisados na internet e livros
de abordagem específica ao tema desenvolvido, que serviram de base para a
investigação.
fator acadêmico. Para isso, começamos mostrando o que é o ENEM, para que ele
serve e qual o objetivo do mesmo na vida acadêmica dos estudantes brasileiros.
Logo em seguida, comparamos o ensino de idiomas nas escolas públicas e
particulares no que diz respeito à preparação dos alunos para a prova de conclusão
do ensino médio. E, por fim, na perspectiva do mercado de trabalho, expondo a
importância do aprendizado dessa língua quando o individuo vai à procura de um
emprego e ressaltando o peso que o idioma tem nos dias de hoje.
Um dos principais meios do docente ter o seu norte quando diz respeito à
educação é o PCN. Esses parâmetros orientam o professor a respeito do que irá
propor ou ensinar em sala de aula. Para se obter uma melhor compreensão a
respeito do tema, “os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um referencial
de qualidade para a educação no Ensino Fundamental em todo o País [...]”. (PCN,
1997, p.13)
Quando falamos do ensino privado, nos vem à mente que na escola privada
existe uma educação de qualidade. De fato, o ensino privado solicita do aluno uma
atenção redobrada para a matéria que está sendo ensinada em sala e, também, os
pais dos alunos dessas escolas investem e ficam atentos quanto à aprendizagem do
seu filho para que seja de forma eficiente e para que a sua criança aprenda com
precisão o conteúdo.
Ou seja, se fala a respeito do que é necessário para que a escola seja aberta
e não do ensino da língua estrangeira na grade curricular.
Todavia, vale ressaltar o ano em que foi escrito o referido documento: 1998.
Felizmente, o professor hoje em dia tem a sua disposição vários recursos materiais
como, por exemplo, o aparelho eletrônico mais popular entre os jovens e até entre
as crianças que é o celular.
essenciais para a escolha do idioma que irá ser aplicado em sala de aula. E os
fatores são: históricos, relativo à comunidade local e, por fim, à tradição.
No que diz respeito ao fator histórico, o PCN (1998) expressa que esse fator
leva em conta a história que há por trás da língua, como por exemplo, o Inglês. O
parâmetro nos mostra quando o inglês atingiu o apogeu, cuja forte ascensão foi na
Segunda Guerra Mundial e nos informa que ela é a língua mais falada no mundo.
E, por fim, o terceiro e último fator vai falar sobre a tradição. A tradição nos
mostra o papel que determinada língua tem desempenhado em suas relações
culturais entre os países. O parâmetro do ensino fundamental II, usa como exemplo
o francês, mas a importância do inglês é mais notória quando olhamos a nossa volta.
O inglês está atualmente, tão intrínseco no dia a dia que basta olhar para a forma
que as pessoas costumam falar, como por exemplo, a palavra brother, que já há
compreensão do significado, independentemente do nível acadêmico ou social.
esse contato conforme Berger (2014), desde a primeira infância, ou seja, desde os
cinco primeiros anos.
Diante desse fato citado, o PCN (2000) visa correr atrás do tempo perdido,
mas tendo consciência de que não será com a mesma qualidade que deveria ter,
nos mostrando que de fato ocorre certa desigualdade educacional, pois se os
alunos, tanto de escolas particulares como públicas, vão realizar uma prova com as
mesmas questões, seria justo ambos terem a mesma qualidade de ensino e os
mesmos componentes como forma de igualdade a todos.
Outro ponto importante que vale ser ressaltado é o contexto da época para
inserir o ensino de algum idioma estrangeiro. De acordo com o PCN-EM
Esse tipo de fala tem que ser quebrado. É importante que os alunos tenham
consciência de que aprendendo esse idioma mais os demais componentes
curriculares e o seu esforço para obter uma boa nota, vão levá-los a uma boa
pontuação no ENEM e, consequentemente, será algo positivo no que tange ao ramo
de trabalho, já que precisamos, hoje em dia, de uma língua estrangeira.
(2000) relata o que acontece no Ensino Médio nos dias atuais que é o estudo dos
ensinos gramaticais, repetição de palavras, memorização, de forma
descontextualizada, etc.
Como afirmação desse fato relatado pelo parâmetro existe pessoas nativas da
língua inglesa que ensinam a sua língua materna para outras pessoas de outros
países em um site de plataforma digital conhecido mundialmente, o YouTube. Esses
professores nativos da língua lembram aos que estão assistindo que muitas vezes
são ensinados para aqueles que estão aprendendo não da forma “errada”, mas de
uma maneira de falar que não se aplica na realidade, ou seja, as pessoas nativas da
língua não costumam falar daquela determinada forma que é ensinada para os
brasileiros na sala de aula. Esses mesmos professores aconselham para quem os
assistem que, fiquem imersos no inglês, seja ouvindo musicas, assistindo séries em
inglês e com legendas no idioma, e até a lerem coisas que gostem, objetivando
familiaridade com o idioma, essa atitude é positiva até para aqueles que irão fazer o
ENEM.
Nesse sentido, podemos ver que devido à falta do ensino da língua inglesa
nas séries que iniciam a jornada acadêmica do aluno, muitas vezes não tem como
repor essa falha, seja por qual motivo for, falta de estimulação para aprender o
conteúdo, recursos e materiais reduzidos, professores não qualificados, etc. Desse
modo, percebe-se como as escolas particulares optam por investir cedo nesta língua
estrangeira, enquanto os alunos da escola pública esbarram na falta de legislação
que obrigue os nossos governantes a instituí-la nas séries iniciais.
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Para aprender um idioma, caso a pessoa não tenha nascido com pais que
falem outra língua, além da regional, pode ser uma coisa fácil ou complicada, tudo
dependerá do que irá motivar a mesma.
Por outro lado, os jovens de escolas públicas, de forma geral, faz com que a
aquisição dessa língua se torne mais difícil devido ao seu dia a dia, que exige deles
maior atenção ao trabalho e, quando os pais priorizam a formação acadêmica dos
mesmos, a conclusão do ensino básico.
Mas vale ressaltar que devido a essa exigência de trabalho para o seu
sustento familiar, alguns chegam até a abandonar os estudos para poderem ter o
básico para sobreviver.
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Sabendo desta realidade, pode-se notar, mais uma vez, as vantagens que
aqueles que frequentam a rede privada têm em relação aos que vão para a rede
pública. Mas essa desigualdade, que diz respeito a línguas estrangeiras, pode ser
modificada quando o docente explica aos seus discentes o motivo pelo qual eles
estão aprendendo esse componente tão diferenciado. Ou seja, para que o aluno
tenha essa abertura ao desconhecido, nesse caso para o ensino de línguas
estrangeiras, faz-se necessário mostrar o motivo pelo qual ele está aprendendo.
Tanto BERGER (2014) como PEREIRA, PEREZ (2011) concordam que para
a assimilação de uma língua a melhor fase é a primeira infância ou, pelo menos, até
os doze (12) anos de idade. Ambos concordam a respeito da idade adequada para
aprender um ou mais idioma. Mas segundo PEREIRA, PEREZ (2011) o mesmo
precisará de mais esforço para conseguir aprender de forma eficiente. Por isso as
escolas particulares tem esse ensino desde muito cedo para fazer com que seja
mais fácil a compreensão. Isso não se aplica apenas para o ensino de línguas
estrangeiras, mas para tudo que vá ser exposto para a criança, nessa idade, em
termos de componentes curriculares acadêmicos.
BERGER (2014) vai nos mostrar, também, o motivo pelo qual a criança vai
aprender de forma mais proveitosa determinado conteúdo se for solicitado para que
aprenda nos primeiros anos de vida, alegando que
A fonoaudióloga Kuhl (2009) diz que o cérebro nesse período é mais plástico,
ou seja, faz com que a criança que está aprendendo um idioma consiga assimilar
algo de forma mais natural do que aqueles que aprendem mais na frente, com doze,
treze anos e diz, também, que com o adulto, o processo é totalmente diferente, não
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conseguindo obter a mesma qualidade que uma pessoa nativa da língua tem, assim
como as crianças podem ter ao serem expostas logo nos primeiros anos de vida.
Como prova dessa capacidade de a criança aprender uma língua fácil aos
seus sete primeiros anos de idade, temos o caso brasileiro do menino Rafael Mayer,
diagnosticado aos 2 anos com autismo. Os pais, ao notarem que a criança não
conseguia ter uma relação com os demais, buscaram um meio para desenvolver as
habilidades de interação, como mostra o site Catraca Livre.
Hoje em dia o professor pode chamar a atenção fácil dos seus alunos, como
foi dito no segundo capitulo a respeito dos recursos materiais. Se antes, como
mostra o PCN-EF (1998), o professor não tinha recursos bons o suficiente para tirar
uma boa didática a ponto de fazer com que a criança se interessasse pelo assunto,
hoje há vários meios que podem até entrar em pauta de discussão, como é o fato do
aparelho eletrônico em sala de aula, até então rejeitado fortemente em muitas
escolas.
Por fim, compreendemos que quanto mais nova a criança for exposta a vários
idiomas, mais ainda, ela vai conseguir ter uma adaptação rápida e se tornará melhor
até para os próximos professores e etapas de ensino na questão da língua inglesa
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nas escolas públicas, já que o aluno vai ter o conhecimento da língua e precisará
apenas ir se aprofundando nos conteúdos.
O grupo de japoneses pode até não saber falar o português, mas eles irão
precisar de algum outro idioma, como também os nativos do país que estão a visitar,
para que consigam ter essa troca de experiência.
Sendo assim, o inglês se torna a língua que faz esse elo entre as duas
nacionalidades, por isso ele se torna mais necessário, devido ao fato de que a
maioria das pessoas que está no mundo não fala a língua que os brasileiros falam,
mas sim inglês.
Por mais que algumas pessoas que estão na sua conclusão acadêmica
venham com esse tipo de pergunta “Por que aprender inglês se eu não vou sair do
Brasil?” ou até digam que o inglês não é importante e também até mesmo achem o
idioma difícil, vale expor as mesmas que elas irão necessitar desse conhecimento no
final da conclusão da sua vida acadêmica. Ou seja, que elas irão precisar para a
realização do ENEM.
Aqueles que estão concluindo o ensino médio não têm que fazer,
necessariamente, a prova, mas devido às faculdades e as universidades começarem
a aderir a esse evento como forma de ingressar nelas, o aluno se torna obrigado a
fazer e mais ainda, escolher fazer um curso em uma universidade publica. Sendo
assim a realização dessa prova para o aluno que está concluindo o ensino médio é
necessário e importante.
Fonte: https://blog.enem.com.br/enem-2016-ingles-ou-espanhol/
Foto: https://www.educamaisbrasil.com.br/
Imagem 2:
Foto: https://www.educamaisbrasil.com.br/
Quando o aluno chega no ensino médio, o site do colégio relata que dá uma
disponibilidade de dupla certificação, fazendo com que o aluno possa concluir os
seus estudos em uma universidade do exterior.
É importante afirmar que existem escolas públicas que são referências para
os que estão trilhando o caminho acadêmico. Porém, as escolas públicas que
existem na Paraíba e que são referências podem ser contadas nos dedos em
relação ao grande numero de escolas públicas que existe em todo o estado.
Assim como foi exposto que existe uma escola particular de João Pessoa que
tem um ensino de língua estrangeira motivador para que o aluno almeje estudar fora
do país, a escola pública também tem. Mas é um programa de intercâmbio onde vai
permitir que o aluno, ao conseguir notas acima da média, consiga viajar pro Canadá
para praticar o seu inglês. De acordo com o site do Jornal da Paraíba, o programa
funciona da seguinte forma
são expostos a mesma. Ou seja, se sente mais atraída por algo diferente, por algo
novo e, o inglês é um componente curricular que pode chamar atenção dos alunos.
Portanto, o contato com a língua inglesa desde cedo juntamente com esse
incentivo governamental, pode fazer com que o aluno da escola pública tenha mais
uma razão para aprender o inglês, beneficiando-o mais tarde também na prova do
ENEM.
Existem vários benefícios para quem sabe inglês. Uma pessoa que sabe ler
em inglês não precisará esperar uma tradução de um livro para o seu idioma de
origem, para poder ler. A pessoa que conhece o idioma, tem uma boa fluência,
podem ter melhores empregos e consequentemente salários.
se ter contato com várias pessoas e isso é o que interessa para aqueles que tem um
negócio.
Sendo assim, para que uma pessoa consiga ter uma boa posição no ramo de
trabalho, se faz necessário ter esse domínio, pois no Brasil não há nem 10% de
pessoas que falem o idioma dos negócios.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aprendemos que a língua inglesa tem uma importância hoje em dia na vida do
individuo. Grande parte dos brasileiros podem até não saber falar o idioma ou ter
alguma fluência. Todavia, o inglês não deixará de ser importante quando se fala na
questão de trabalho. Uma pessoa que tem um idioma a mais no seu currículo tem
um passo à frente nos demais candidatos concorrentes. Diante disso, muitas escolas
particulares aderem ao ensino de inglês desde cedo, como forma da criança se
familiarizar com a língua, como acontece com o Português.
De acordo com o foi exposto até aqui, aprendemos que durante muito tempo,
como nos relata o Parâmetro Curricular Nacional do Ensino Médio, o aluno teve a
disciplina de língua estrangeira negada. De fato, os alunos de escolas públicas são
aqueles que mais sofrem no que diz respeito a esse componente curricular, pois de
acordo com a LDB, o ensino de língua estrangeira começa a partir do sexto ano do
ensino fundamental II, quando eles têm 11, 12 anos de idade. Porém, no terceiro
capítulo, Berger (2014) e Pereira, Perez (2011) mostra a melhor hora para se
aprender um idioma, que é na primeira infância, que vem a ser de 2 a 6 anos, como
relata a autora Berger (2014) primeiros anos de vida, ou seja, até o pré 2, onde já
está sendo lecionado nas escolas particulares, aperfeiçoando apenas a habilidade
idiomática no decorrer dos demais anos letivos.
Mas é unânime a defesa de que eles podem aprender com mais idade.
Crianças com idade avançada podem conseguir assimilar a disciplina até os doze
anos, mas vai precisar de mais esforço no âmbito de motivação e aprendizado da
língua inglesa.
Sendo assim, essa monografia visa mostrar que o inglês é uma língua
importante na vida pessoal do aluno e também questionar o motivo pela qual apenas
escola particular tem o ensino de inglês desde as primeiras séries(ensino
fundamental I), enquanto o ensino público tem a partir do ensino fundamental II e
mostrar que ao aderir o ensino de línguas estrangeiras nas escolas públicas, os
alunos tanto de um quanto de outra, vão ter um ensino igualitário, fazendo com que
na hora da prova do ENEM possam concorrer a sua vaga na universidade de forma
justa, já que se tem o mesmo tipo de questões para todos que estão concluindo o
ensino médio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
CAITANO, Joseane – Menino do Timbó que nasceu com autismo fala 8 idiomas
ao cinco anos de idade – http://www.saudedagente.com.br/novidade/2/161/menino-
de-timbo-que-nasceu-com-autismo-fala-8-idiomas-aos-cinco-anos-de-idade
<acessado em 17/12/2018>