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O QUE ME FAZ GASTAR

1. Falta de planejamento

Não ter uma visão clara de quanto se ganha e gasta é o principal ponto para perder o controle. A melhor
alternativa é organizar o orçamento e, aliás, existem diversas ferramentas no mercado que te ajudam a
administrar melhor seu dinheiro, além de fazê-lo render mais que a poupança.

2. Ausência de educação financeira

A falta de educação financeira leva ao uso do crédito de maneira irresponsável, pois sem conhecimento é
natural você concordar com todas as condições de empréstimos e demais serviços financeiros, caindo em
armadilhas que levam ao acúmulo de dívidas.

3. Crédito fácil

O acesso a serviços como cartão de crédito, cheque especial e crédito rotativo pode virar um verdadeiro
pesadelo. Isso porque existem alguns modelos que têm os maiores juros praticados no mercado e,
principalmente usados de forma combinada, tendem a comprometer a renda.

4. Parcelamentos

Fazer um parcelamento de um valor alto ou ter várias parcelas combinadas também te leva a gastar mais
dinheiro do que deveria, prejudicando suas finanças. O ideal é que todas as parcelas, incluindo cartões de
crédito, não representem mais de 30% da renda líquida.

5. Falta de objetivo

Quem não tem um objetivo em mente, fica mais propenso a gastar seu dinheiro de forma irresponsável. Já
com um propósito, é mais fácil resistir às tentações. Assim, dificilmente você compromete seu grande
objetivo por uma “recompensa” momentânea.

6. Comprar por impulso

“Eu realmente preciso disso?”. Uma vitrine atrativa ou promoções sazonais podem levar às compras
impulsivas. Tente esperar pelo menos um dia para fazer a compra e descobrir se você ainda sente
necessidade de levar o produto para casa.

7. Necessidade de status
Pensar que consumir é importante para ser aceito também e, é um caminho para gastar mais do que pode. É
importante entender seu padrão de vida e fazer planejamento para adquirir bens de forma responsável.

8. Ser influenciado por gatilhos emocionais

Quem nunca comprou algo e se arrependeu depois? Segundo uma pesquisa do SPC Brasil, 52% dos
brasileiros fazem compras por impulso com frequência. E isso, muitas vezes, acontece por conta dos
gatilhos emocionais, como gatilho da tristeza, da euforia, ou da escassez, por exemplo.

NECESSIDADE X DESEJO
O que é necessidade?

A definição econômica para necessidade é “algo imprescindível para sobreviver”. Isso inclui itens
considerados básicos como água, comida e moradia, por exemplo.

Na Hierarquia de necessidades de Maslow, proposta pelo psicólogo americano Abraham H. Maslow, cada
ser humano se esforça para satisfazer as suas necessidades pessoais e profissionais. É um esquema que
apresenta uma divisão de importância em que as necessidades consideradas da base devem ser satisfeitas
antes das necessidades do topo da pirâmide.

Nessa pirâmide, existem as necessidades primárias (básicas) que são as fisiológicas como beber água e se
alimentar, e as necessidades secundárias, que são as sociais, de estima e auto-realização.

Entenda:

1. Necessidades fisiológicas: São aquelas que relacionam-se com a biologia do ser humano. É a
necessidade de se manter vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, etc.
2. Necessidades de segurança: Que estão vinculadas às necessidades de se sentir seguro, sem perigos
para a vida, em ordem, e também de manutenção do emprego, por exemplo.
3. Necessidades sociais: São necessidades de manter relações humanas com harmonia, ou seja, sentir-
se parte de um grupo, receber carinho e afeto.
4. Necessidades de estima: O que quer dizer o reconhecimento das nossas capacidades por nós
mesmos e o reconhecimento dos outros. Em geral é a necessidade de se sentir respeitado por si e
pelos outros.
5. Necessidades de auto-realização: Incluem a realização, aproveitando todo o potencial próprio, ao
fazer o que a pessoa gosta e é capaz de conseguir. Relaciona-se com as necessidades de estima: a
autonomia, a independência e o auto controle.

O que é desejo?

No dicionário, desejo significa “1. tendência da vontade a buscar o conhecimento, a posse ou o desfrute de
alguma coisa. 2. Anseio ou carência consciente; querer, vontade. 3. Anseio veemente de alcançar
determinado objetivo; ambição, cobiça.”

Os desejos também são moldados pela cultura, pelo contexto em que cada um vive e por questões de
personalidade individual.
Qual a diferença entre desejo e necessidade?

Em resumo, a necessidade é algo indispensável para a nossa sobrevivência. Já o desejo é algo que pode ser
dispensável, ou seja, não precisamos dele para viver. Quando o assunto é dinheiro, fique atento para não
tratar os desejos como se fossem necessidades.

Por exemplo: as pessoas precisam de água para viver. Mas esta necessidade pode virar um desejo quando
existe a vontade de consumir uma garrafa de água da marca X, que custa muito mais caro. O mesmo vale
para objetos mais caros, como um celular ou um tênis, por exemplo.

EU QUERO MAIS EU PRECISO?


Eu quero

Tá bom, você cobiçou, se apaixonou, mas será que quer mesmo a camisa abóbora que está na moda, ou
aquele cachorro fofo da propaganda que custa uma nota preta? Pense bem e responda a si mesma.

Mas eu preciso?
Ok, você pode até pensar: “mas é claro que eu preciso deste cachecol feito com lã de ovelhas Chilenas!”. De
novo: reflita por um instante. Será que aquele outro cachecol da mesma cor e de lã de ovelhas brasileiras já
não está de bom tamanho?

Muitas vezes queremos algo por estar na moda, por ser bonito ou apenas porque está barato, mas nem
sempre precisamos. Deixamos de comprar o que precisar apenas para saciar a vontade do QUERER.

VOÇÊ COMPRA POR IMPULSO?


Fazer compras por impulso é um problema que atinge muitas pessoas no mundo inteiro. No Brasil, segundo
um estudo da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, 44% das compras realizadas pela internet são
feitas por impulso.

Você já comprou algo que não precisava só porque estava na promoção ou porque considerou que você
merecia, já que estava muito triste, estressado ou sobrecarregado? Se respondeu que sim, você faz parte do
grupo de pessoas que já compraram pelo menos uma vez um produto ou adquiriram um serviço por impulso.

O principal problema é essa compulsão se tornar hábito. Se isso acontecer, suas finanças correm um sério
risco de ficarem totalmente descontroladas – o que leva ao endividamento, à inadimplência, joga seu score lá
para baixo e afasta você cada vez mais de alcançar a tão sonhada independência financeira.

CUIDADOS COM AS PROMOÇÕES


Um dos principais riscos de fazer promoções em excesso é que o seu cliente pode não mais aceitar o preço
real do produto.

Acostumado com diversas promoções ao ano, o cliente passa a esperar que os produtos entrem em promoção
para que ele de fato realize a compra, mesmo que ele esteja precisando do produto com certa urgência.
Por isso, as promoções devem ser estudadas e analisadas antes de serem lançadas aos clientes, para que eles
não adotem esse costume de esperar por elas, certos de que em determinada época do ano você de fato fará
um “bota fora”.

Além disso, promoções longas demais ou que sempre são prorrogadas também acabam deixando o cliente
com a sensação é que sempre encontrarão o produto em preços melhores na sua loja, se esperarem pelas
promoções.

Por isso, tenha cuidado com a precificação dos seus itens e sempre procure colocar preços justos atrelados a
outras estratégias de venda.

CARTÃO DE CRÉDITO, MOCINHO OU VILÃO?


O cartão de crédito é uma forma de pagamento muito utilizada pela população brasileira. A maneira como é
utilizado define se ele pode ser o mocinho ou o vilão de suas finanças pessoais. Nesta dica financeira,
entenderemos como ele funciona, suas vantagens e desvantagens.

Mocinho ou Vilão?

Nem um, nem outro. O cartão de crédito é apenas mais uma forma de pagamento. O que definirá se é ou não
vantajoso é a forma como é utilizado, podendo trazer benefícios ou “dores de cabeça”.

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