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Trabalho de História

14/04/2023
SUMÁRIO

2- SUMÁRIO.....................................................................................02

3- FEUDALISMO NO JAPÃO..............................................................03

3.1 - DÁIMIOS......................................................................................04

4- SHOGUN......................................................................................05

5- SHOGUNATO...............................................................................05

6- SAMURAIS...................................................................................06

6.1 - BUSHIDO.....................................................................................07

8- REFERÊNCIAS...............................................................................08

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FEUDALISMO NO JAPÃO

O feudalismo no Japão, também conhecido como "shogunato", foi um


sistema político e social que durou do século XII até meados do século XIX.
Essa série foi caracterizada pela existência de senhores feudais, conhecidos
como dáimios, que controlavam terras e exércitos, e pelo poder centralizado
nas mãos dos shoguns, que eram os governantes militares do país. A partir
disto, começou a se desenvolver no final do século XII, quando os líderes
locais começaram a se fortalecer e a estabelecer relações de vassalagem com
seus seguidores. A primeira dinastia shogunal foi estabelecida em 1192 por
Minamoto no Yoritomo, que unificou o país e se tornou o primeiro shogun.
Durante os séculos seguintes, o poder dos shoguns e dáimios cresceu,
enquanto a autoridade do imperador enfraqueceu.
A sociedade era dividida em quatro classes principais: samurais
(guerreiros), agricultores, artesãos e comerciantes. Os samurais eram a classe
dominante e ocupavam a posição mais alta na hierarquia social. Eles eram
responsáveis pela proteção das terras e pessoas de seus senhores feudais, e
viviam de acordo com um código de ética conhecido como bushido.
Referente à economia feudal, era baseada principalmente na agricultura
e no comércio local. Os agricultores eram responsáveis por cultivar a terra e
produzir alimentos para suas comunidades, enquanto os artesãos produziam
bens como roupas, utensílios domésticos e ferramentas. O comércio era
controlado pelos senhores feudais, que supervisionavam as rotas comerciais e
cobravam impostos sobre as mercadorias que passavam por suas terras.
A religião predominante era o xintoísmo, uma religião animista que
enfatizava a conexão entre os seres humanos e a natureza. No entanto, o
budismo também teve uma grande influência na cultura japonesa durante o
período feudal, e muitos samurais seguiam ambas as religiões. Arte e literatura
também floresceram durante o feudalismo japonês, com destaque para a
poesia haiku, a cerâmica, a pintura e a arquitetura.
O feudalismo japonês começou a declinar no final do século XIX, com a
abertura do país ao comércio exterior e a modernização do exército e da
economia. Em 1868, o último shogun foi deposto e o imperador Meiji foi
restaurado ao poder. O novo governo Meiji iniciou um processo de
modernização e ocidentalização do Japão, que marcou o fim do feudalismo e o
início de uma nova era na história do país.

DÁIMIOS

Os dáimios foram senhores feudais no Japão. Esses líderes controlavam


vastas extensões de terra e tinham a responsabilidade de governar suas
respectivas regiões, garantindo a segurança e proteção de seus súditos e a
manutenção da paz e da ordem.
Começaram a surgir no final do século XII, quando o país começou a se
dividir em feudos controlados por líderes locais. Na época, eles eram
conhecidos como shugo, que eram governadores provinciais nomeados pelo
xogunato. No entanto, à medida que o poder do xogunato enfraquecia, esses
líderes começaram a se tornar mais independentes e a se autodenominar
dáimios.

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Durante os séculos seguintes, os dáimios consolidaram seu poder,
construindo castelos e fortificações para proteger suas terras e aumentando
seus exércitos. Eles também estabeleceram alianças entre si, formando
alianças e coalizões para garantir sua segurança e proteção mútua. Tinham
várias funções, incluindo a administração de suas terras, a coleta de impostos,
a manutenção da ordem e a proteção de seus súditos. Eles também eram
responsáveis por manter um exército, que podia ser convocado pelo xogunato
em tempos de guerra ou para realizar trabalhos públicos, como a construção
de estradas e pontes.
Além disso, eram obrigados a prestar homenagem ao xogunato,
reconhecendo a autoridade do shogun e prestando serviço militar e financeiro
em caso de necessidade.
O sistema feudal japonês começou a declinar no final do século XIX,
com a abertura do país ao comércio exterior e a modernização do exército e da
economia. Em 1868, o último shogun foi deposto e o imperador Meiji foi
restaurado ao poder. O novo governo Meiji iniciou um processo de
modernização e ocidentalização do Japão, que marcou o fim do feudalismo e o
início de uma nova era na história do país.
Um aspecto importante do sistema feudal japonês era o sistema de
vassalagem, no qual os dáimios recebiam lealdade e serviço de seus
vassalos, que eram samurais, guerreiros de elite que eram empregados pelos
daimyos para proteger suas terras e executar suas ordens. Os vassalos eram
geralmente recompensados com terras, dinheiro e outros benefícios, e juravam
lealdade ao seu senhor feudal, prometendo defender suas terras e executar
suas ordens sem questionar.

SHOGUN

O termo shogun, que significa "comandante-em-chefe", foi utilizado no


Japão feudal para designar o líder militar de mais alta patente do país. Ao
longo da história japonesa, o cargo de shogun passou por diversas
transformações, assumindo diferentes funções políticas e militares em cada
período.
A origem do cargo de shogun remonta ao século XII, quando o poder do
imperador começou a enfraquecer e os governadores locais, conhecidos como
daimyos, se tornaram cada vez mais independentes. Nessa época, o título de
shogun foi criado para designar o líder militar que seria responsável por manter
a ordem no país. Durante os séculos seguintes, o shogunato se tornou uma
instituição poderosa e influente no Japão. O líder militar, que era geralmente
um samurai de alta patente, acumulava poder político e militar, assumindo o
controle das finanças do país, nomeando e removendo governadores
provinciais, e estabelecendo políticas internas e externas.
As funções do shogun eram principalmente militares e políticas. Ele era
o comandante-em-chefe do exército do Japão, responsável por manter a ordem
interna e defender o país contra invasões estrangeiras. Ele também era
responsável por garantir a segurança do imperador e de sua corte. Além disso,
o shogun tinha poderes políticos significativos. Ele controlava a economia do
país, administrando as finanças e regulamentando o comércio. Ele também

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nomeava e removia governadores provinciais, estabelecia políticas internas e
externas, e tinha poder de veto sobre decisões do imperador.

SHOGUNATO

O shogunato foi um sistema de governo que vigorou no Japão feudal,


tendo como principal figura de poder o shogun, que era o líder militar de mais
alta patente do país. O shogunato de Tokugawa, que vigorou de 1603 a 1867,
foi o mais longo e estável período de governo na história do Japão feudal. A
origem do shogunato remonta ao século XII, quando o poder do imperador
começou a enfraquecer e os governadores locais, conhecidos como daimyos,
se tornaram cada vez mais independentes. Nessa época, o título de shogun foi
criado para designar o líder militar que seria responsável por manter a ordem
no país.
Durante os séculos seguintes, o shogunato se tornou uma instituição
poderosa e influente no Japão. O líder militar, que era geralmente um samurai
de alta patente, acumulava poder político e militar, assumindo o controle das
finanças do país, nomeando e removendo governadores provinciais, e
estabelecendo políticas internas e externas.
No final do século XIX, o poder começou a declinar, com a abertura do
país ao comércio exterior e a modernização da economia e do exército. Em
1868, o último shogun foi deposto e o imperador Meiji foi restaurado ao poder.
O novo governo Meiji iniciou um processo de modernização e ocidentalização
do Japão, que marcou o fim do shogunato e o início de uma nova era na
história do país.

O shogunato de Tokugawa:

Período que durou de 1603 a 1867, foi marcado pela ascensão do


shogunato de Tokugawa. Tokugawa Ieyasu, um dáimio vitorioso na batalha de
Sekigahara, em 1600, estabeleceu-se como shogun em 1603, dando início a
um período de estabilidade política e econômica no país.
O shogunato de Tokugawa implementou uma série de políticas que
visavam a pacificação do país e o fortalecimento do governo centralizado. O
país foi dividido em províncias, que foram governadas por daimyos leais ao
shogun. O sistema de castas foi estabelecido, restringindo a mobilidade social
e econômica dos indivíduos.
Além disso, o shogunato de Tokugawa implementou políticas que
visavam a promoção do comércio e da economia, criando um sistema
monetário unificado e uma rede de estradas que conectava as principais
cidades do país. As artes e a cultura também floresceram durante esse
período, com o desenvolvimento de novas formas de arte como a kabuki, o
haiku e a xilogravura

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SAMURAIS

Os samurais foram uma classe de guerreiros aristocráticos que floresceu


no Japão entre os séculos XII e XIX. Eles serviram como soldados de elite e
guarda-costas dos senhores feudais, conhecidos como dáimios, e
desempenharam um papel significativo na história e cultura japonesas.
Originaram-se no século XII, quando os clãs guerreiros começaram a emergir
no Japão. Eles eram originalmente chamados de bushi, o que significa
"guerreiro" em japonês, e serviam como guardas dos senhores feudais. Com o
tempo, evoluíram para samurais, que eram uma classe mais especializada de
guerreiros. Eram conhecidos por seu código de honra, chamado de bushido,
que significava "o caminho do guerreiro". O bushido era uma filosofia que
enfatizava a lealdade, a coragem, a disciplina, a honra e o respeito aos outros.
Ele ditava que os samurais deveriam ser sempre leais aos seus senhores,
mesmo em face da morte, e que deveriam estar dispostos a sacrificar suas
vidas em nome do dever.
Os samurais eram treinados desde a infância em artes marciais, como
esgrima, arco e flecha, equitação e luta com lança. Eles também estudavam
literatura, poesia, filosofia e ética, a fim de se tornarem guerreiros completos.
Ocupavam uma posição privilegiada na sociedade japonesa. Eles eram a
classe guerreira e aristocrática, e muitos deles eram senhores feudais que
governavam seus próprios feudos. No entanto, com o passar do tempo, muitos
samurais foram empobrecendo, e alguns acabaram se tornando mercenários.
No final do século XIX, o Japão passou por um período de modernização
e ocidentalização, e o papel dos samurais na sociedade começou a mudar. Em
1876, o governo Meiji aboliu a classe dos samurais, e muitos deles foram
forçados a encontrar novos empregos. No entanto, o legado dos samurais
persistiu na cultura japonesa.

BUSHIDO

Bushido é o código ético e de conduta que era seguido pelos samurais


no Japão feudal. O termo significa "o caminho do guerreiro" e é uma filosofia
que enfatiza a lealdade, a disciplina, a coragem, a honra, a justiça e o respeito
pelos outros. O código de conduta dos samurais era muito rigoroso e exigia
que os guerreiros seguissem um conjunto de princípios e regras em suas vidas
cotidianas. Os princípios do bushido eram baseados em conceitos como a
retidão, a coragem, a benevolência, a respeitabilidade, a honestidade, o dever,
a lealdade e a honra. Os samurais acreditavam que era seu dever servir a seus
senhores e proteger seu país, e que deveriam estar dispostos a sacrificar suas
vidas em nome do dever. Alguns dos princípios mais importantes do bushido
incluem:
Honestidade e justiça: Os samurais deveriam ser honestos e justos em
todas as suas ações e deveriam agir com integridade em todas as
circunstâncias.
Coragem: Os samurais deveriam ser corajosos e destemidos em face do
perigo e da adversidade. Eles deveriam estar dispostos a enfrentar a morte
com bravura.

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Benevolência e compaixão: Os samurais deveriam ser gentis e
compassivos com os outros, especialmente com aqueles que eram mais fracos
ou vulneráveis.
Respeito: Os samurais deveriam mostrar respeito a seus superiores e
inferiores, incluindo outros samurais, camponeses e mulheres.
Honestidade e sinceridade: Os samurais deveriam ser honestos e
sinceros em suas palavras e ações, e nunca deveriam agir de forma enganosa
ou desonesta.
Honra: Os samurais deveriam sempre buscar preservar sua honra e
reputação. Eles deveriam ser capazes de enfrentar a morte em nome da honra.
Os samurais levavam o código muito a sério e o seguiam rigorosamente
em todas as suas ações. Eles acreditavam que seguir o bushido era a chave
para alcançar a perfeição como guerreiros e para servir bem a seus senhores.
O bushido também teve um impacto significativo na cultura japonesa, e
suas ideias continuam a influenciar a sociedade japonesa até os dias atuais. E
é frequentemente retratado na literatura, filmes e outros meios de comunicação
como um ideal de conduta e ética a serem seguidos. Além disso, muitos
japoneses ainda valorizam os princípios, como uma parte importante de sua
herança cultural e como uma forma de guiar suas próprias vidas.

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REFERÊNCIAS

https://www.worldhistory.org/trans/pt/2-1438/o-feudalismo-no-japao-medieval/

https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$japao-dos-tokugawa-(1550-1853)

https://www.historiadomundo.com.br/japonesa/samurais.htm

https://www.infoescola.com/historia/shogun/

https://www.infoescola.com/japao/bushido/

https://historiamilitaremdebate.com.br/shogunato-o-regime-marcial-dos
samurais/

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