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Lei da UnidadeA lei da unidade consiste em afirmar que a percepção de um


elemento pode ser construído por uma ou até mesmo várias partes que constroem o
todo. Sendo assim, uma unidade é percebida como um elemento único.Essa lei se faz
presente em diversas criações publicitárias famosas. Uma delas é o logo da Adidas.
A disposição de faixas retangulares cortadas do símbolo é um exemplo fiel de como
uma composição original pode ser feita a partir de pequenas unidades já existentes.
2. Lei da SegregaçãoEssa lei foca na capacidade perceptiva de isolar, evidenciar ou
identificar objetos, ainda que sobrepostos, dentro de uma composição. Isso acontece
por causa da variação estética (cor, textura, sombra, brilho, etc) que um elemento
possui em relação ao outro.Na construção de anúncios, pôsteres e identidade visual
de marcas é muito comum o uso de contrastes para obtenção de uma leitura visual
impactante e melhor entendimento pelo público. Também é possível estabelecer
“níveis” de segregação, hierarquizando os objetos na imagem para valorizar uma
parte mais importante em relação à outra.
3. Lei da UnificaçãoA unificação pode ser definida pela igualdade ou equilíbrio de
estímulos em todos os elementos de uma determinada composição. Desta forma, tem-se
um objeto coerente e harmonizado.Símbolos como o yin-yang e as mandalas são
exemplos desse tipo de lei. Eles utilizam uma proporção balanceada de proximidade e
semelhança para criar a imagem de um todo harmônico e agradável aos olhos.
4. Lei do FechamentoEsta é uma das mais aplicadas leis da gestalt. É possível
encontrá-la em diversos logotipos famosos, tais como: Carrefour, NBC e Johnnie
Walker, entre outros. A lei do fechamento parte do princípio de que o nosso cérebro
“fecha” a formação de imagens completas quando vemos apenas formas inacabadas ou
silhuetas.Isso significa que, ao deixar a mente se guiar pela continuidade de uma
forma, ela já é capaz de prever toda a sua estrutura sozinha.
5. Lei da ContinuidadeA continuidade diz respeito à forma como a sucessão de
elementos e o fluxo de informações funciona em nosso cérebro. Ela representa,
ainda, a tendência de que objetos acompanhem outros no sentido de alcançar uma
forma — seja pelo uso de cores, volumes, texturas e formas estruturalmente
estáveis.Muito presente na arquitetura de edifícios grandes, escalas de cores e
diagramação de textos, a continuidade procura estabelecer a melhor percepção
possível aos olhos.
6. Lei da Proximidade Elementos distintos que se posicionam de formas muito
próximas uns dos outros tendem a ser percebidos juntos. Consequentemente, também
são interpretados como apenas uma unidade. Essa impressão é ainda mais forte quando
esses elementos são semelhantes.Vários publicitários e arquitetos usam esta
estratégia para unificar formas. Os exemplos então tanto em algumas logos famosas
(como IBM e Unilever) quanto em detalhes de construções — como cúpulas de igrejas
ou grandes edifícios com janelas padronizadas e paralelas.
7. Lei da SemelhançaAqueles objetos que possuem formas, cores ou aparência geral
semelhante também tendem a ser interpretados como uma só unidade. Na publicidade,
essa lei geralmente é utilizada para criar releituras a partir do agrupamento de
outras formas que são iguais ou parecidas entre si.
8. Lei da PregnânciaEssa lei (também conhecida como “boa forma”) nada mais é do que
o princípio básico da percepção visual da Gestalt. Sempre enxergamos a composição
visual geral como um todo antes de nos aprofundarmos nos seus elementos mais
complexos.Assim, existem composições que seu cérebro consegue ler rapidamente e com
clareza, pois são homogêneas e harmônicas. Os objetos que possuem essas
características são classificados como de alta pregnância.Por outro lado, um objeto
de baixa pregnância tende a ter uma organização visual complicada e confusa. Sendo
assim, é possível afirmar que quanto maior for a pregnância da forma, mais
eficiente será a comunicação com o seu receptor.

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