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Equipe Técnica
Andrea Bicalho
Gislaine Scheid
Maria Paiva
Patrícia Paula
Perla Lima
2
Sumário
1 Introdução 6
2 Coordenação de Regularidade de Vida Escolar: princípios 7
2.1 Coordenação de Regularidade de Vida Escolar: equipe 7
2.2 Protocolos Orientadores da atuação da Inspeção Escolar estabelecidos pela Resolução
SEE nº 4.487/2021: ações do Serviço de Inspeção Escolar na Regularização de Vida Escolar 8
3 Encaminhamento de consultas à equipe da Coordenação de Regularidade de Vida Escolar 8
4 Instrução de processos de Regularização de Vida Escolar via SEI 9
5 Relatório Circunstanciado: peça fundamental em qualquer demanda de Regularização de
Vida Escolar 9
6 Verificação de Autenticidade de Documentos Escolares e de Regularidade de Percurso
Escolar 10
7 Instrução de processos de regularização de Vida Escolar - Documentos supostamente falsos 11
8 Instrumentos básicos de atuação do Serviço de Inspeção Escolar relacionados à
Regularidade de Vida Escolar 11
9 Instrumentos básicos de atuação do Serviço de Inspeção Escolar relacionados à regularidade
de Vida Escolar Recursos Pedagógicos - Classificação 13
10 Instrumentos básicos de atuação do Serviço de Inspeção Escolar relacionados à
regularidade de Vida Escolar Recursos Pedagógicos - Reclassificação 14
11 Instrumentos básicos de atuação do Serviço de Inspeção Escolar relacionados à
regularidade de Vida Escolar 15
11.1 Orientação SE- ASIE/SA nº 5/2021, de 14 de outubro de 2021 - Diretrizes para expedição
de diploma ou confirmação de registro de títulos adquiridos em nível de habilitação profissional,
apostilamento de estudos adicionais e averbação de nomes em documentos escolares
emitidos pelas escolas do sistema de ensino de Minas Gerais e pelas Superintendências
Regionais de Ensino (Sre), em estudos anteriores a 1982. 15
11.2 - ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR nº 1/2022, de 24 de fevereiro de 2022: orienta a
escrituração escolar referente aos estudantes amparados pelo Decreto nº 1.044/1969 e pela
Lei nº 6.202/1975 nas Escolas da Rede Estadual de Ensino 16
11.3 ORIENTAÇÃO DE SERVIÇO ASIE nº 2/2022, de 15 de março de 2022: orienta as
Superintendências Regionais de Ensino sobre o credenciamento de escolas, a avaliação e a
emissão de comprovante de conclusão do 5º ano do Ensino Fundamental aos candidatos com
15 (quinze) anos de idade completos ou mais 17
11.4 - Memorando SEE/SE – ASIE nº 58/2022, de 23 de fevereiro de 2022, com orientações
sobre regularização de vida escolar de estudantes com pendências de Progressão Continuada
e escrituração escolar 17
11.5 - ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR nº 3/2022, de 9 de maio de 2022, que Orienta a
escrituração escolar referente aos estudantes matriculados na Educação Profissional Técnica
de Nível Médio – Curso Técnico, do Projeto "Trilhas de Futuro", amparados pelo Decreto-Lei nº
3
1.044/1969, pela Lei nº 6.202/1975, pela Lei Federal nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 e pelo
Decreto-Lei nº 715, de 30 de julho de 1969 18
11.6 - Aba “Inspeção Escolar” no site da SEE: contém legislações e atos normativos da SEE,
do MEC, do CEE e outros afetos ao trabalho do Serviço de Inspeção 19
11.7 - DRIVE “ASIE- Assessoria Central de Inspeção Escolar” 20
12 Observações 20
13 Respostas aos questionamentos apresentados no 1º seminário virtual: regularidade e vida
escolar 20
13.1 Atuação de professores sem a devida Habilitação e/ou autorização para lecionar 21
13.2 Irregularidades no percurso escolar dos estudantes 25
13.3 Educação Física 33
13.4 Progressão Parcial 37
13.5 Recurso Pedagógico: Classificação 38
13.6 Recurso Pedagógico: Reclassificação 42
13.7 Impossibilidade de emissão de HE por ausência de arquivo 60
13.8 Matrícula tardia no 1º semestre ou matrícula no 2º semestre 66
13.9 Transferência/remanejamento de alunos em diferentes modalidades, turnos. 69
13.10 Componente Curricular Artes na Educação Básica 71
13.11 SISTEC- Curso Técnico 73
13.12 CESEC 75
13.13 Aproveitamento de Estudos 76
13.14 Decreto-Lei 1.044/69 79
13.15 Curso Normal em Nível Médio 79
13.16 Documento Supostamente Falso 80
13.17 Estudante com defasagem idade/série 81
13.18 Estudante em situação de itinerância 82
13.19 Dúvidas diversas 83
13.20 Questionamentos relacionados a outras Diretorias 100
13.21 Sugestões apresentadas pelos participantes 102
14 Encontro Técnico de Regularidade de Vida Escolar 105
14.1 Passo a Passo para fazer atividade interativa via slido 105
14.2 Questões que usamos no Encontro sobre Equivalência ou aproveitamento de Estudos:108
4
14.3 Questões que foram retiradas do próprio documento: Regularidade de Vida Escolar
Documento Orientador. 112
15 Agradecimentos e nossos contatos 123
5
1 INTRODUÇÃO
A realização do 1° Seminário Virtual de Formação Continuada - "Regularidade e Vida Escolar",
(link para acesso 1° Seminário Virtual de Formação Continuada - "Regularidade e Vida E… )
promovido pela Assessoria de Inspeção Escolar/Vida Escolar, no dia 30 de maio de 2022,
possibilitou a construção do documento denominado Regularidade de Vida Escolar -
Documento Orientador, fruto das discussões e questionamentos das Superintendências
Regionais de Ensino - SRE
O documento apresenta, à luz da legislação vigente, as várias possibilidades de procedimentos
a serem adotados nas situações de matrícula, posicionamento de estudantes, análise e
interpretação dos documentos escolares, validação de atividades escolares nas diferentes
situações de trajetórias e experiências pedagógicas desenvolvidas pelas escolas, nas etapas e
modalidades de ensino ofertadas.
Espera-se contribuir com o trabalho do Serviço de Inspeção Escolar, pontos focais que
trabalham com Regularidade de Vida Escolar nas SRE, gestores escolares e profissionais
responsáveis pelo registro de documentos escolares. Tais documentos devem estampar a
legalidade, a veracidade e a regularidade da trajetória escolar, refletindo o conjunto de ações
desenvolvidas no processo de ensino e aprendizagem. Além disso, deve-se garantir o
lançamento do aproveitamento, da carga horária, do currículo dentre outros elementos de
percurso escolar dos estudantes, em instrumentos próprios de escrituração escolar e a
coerência entre as informações sobre a vida escolar dos estudantes no Sistema Mineiro de
Administração Escolar (SIMADE) e nos arquivos físicos;
Ressaltamos que este documento orientador, será constantemente revisado, conforme a
necessidade e novos questionamentos reportados à Assessoria de Inspeção Escolar,
constituindo-se, portanto, como fonte de estudo e pesquisa para promoção das ações de
regularização de vida escolar, assegurar a continuidade do percurso dos estudantes com
adequação à legislação em vigor e expedição de documentos escolares válidos ao
prosseguimento de estudos, para o exercício profissional e o exercício pleno da cidadania.
Solicitamos que este documento seja amplamente divulgado na SRE e nas escolas da
jurisdição e esperamos que as sugestões contribuam com a organização do trabalho da
secretaria escolar e coordenação pedagógica das escolas estaduais.
6
2 COORDENAÇÃO DE REGULARIDADE DE VIDA ESCOLAR: PRINCÍPIOS
A existência de uma legislação representa muito mais que um conjunto de ordens a serem
cumpridas. Trata-se, antes de tudo, da superação do poder do mais forte, do mais rico ou
qualquer outro fator de distinção entre os indivíduos. Representa o estabelecimento de uma
igualdade entre as pessoas na definição ou garantia dos direitos.
(...) o servidor público assume papel relevante. Pois nesta função, antes de um simples
trabalho, dada a sua natureza de atendimento ao público, o servidor torna-se um agente
viabilizador de um direito, sendo ele um preposto do Estado, o elo entre ele e o cidadão.
Em órgãos educacionais o profissional deve procurar ser mais atento. Pois, trata-se de oferta
de um direito subjetivo, cuja não garantia ou obstrução pode resultar em ação pública contra a
instituição ou até mesmo contra o próprio servidor, caso se caracterize ter sido sua postura
obstrutora do exercício de um direito. (...)
BRASIL, Ministério da Educação. Legislação Escolar. Profuncionário. Técnico em Gestão
Escolar. Brasília, 2007.
A equipe está disponível para apoiar, orientar e colaborar com o serviço de Inspeção Escolar e
Divisão de Atendimento Escolar - DIVAE das SRE em:
➔ processos de regularização de vida escolar;
➔ processos judicializados afetos à vida escolar (trajetória e escrituração escolar);
➔ processos de equivalência de estudos realizados no exterior;
➔ processos de verificação de autenticidade de documentos escolares;
➔ processos de transferência e matrícula com registros escolares de situações irregulares,
demandas de tratamento excepcional ou de casos omissos;
➔ normas relativas à escrituração escolar: instrumentos e procedimentos para o registro da
vida escolar;
➔ encerramento e expedição de documentação escolar de alunos de escolas extintas
(articulados à Diretoria Administrativas - DADM), registros de títulos de habilitação profissional,
averbações e apostilamentos;
➔ situações excepcionais de validação de atos escolares e de verificação de atos
praticados por pessoas com habilitação questionada com impactos sobre a vida escolar.
7
2.2 PROTOCOLOS ORIENTADORES DA ATUAÇÃO DA INSPEÇÃO ESCOLAR ESTABELECIDOS
VIDA ESCOLAR
Considerando a seriedade e responsabilidade com que devem ser tratadas as situações de
vida escolar, os critérios e o rigor exigido na análise e elaboração da orientação ou do
encaminhamento dos casos, esta ASIE orienta as SRE sobre a elaboração de consultas
relativas à regularização de vida escolar:
➔ as consultas deverão ser encaminhadas apenas por e-mail para o endereço
asie.vidaescolar@educacao.mg.gov.br e deverão conter o detalhamento do percurso escolar
do estudante constando:
● contextualização completa da situação: dados do (a) aluno (a), da escola, informações
do percurso escolar, da constatação da ocorrência, providências tomadas, e a questão
formulada com clareza;
● documentação escolar do aluno: histórico escolar, fichas individuais, declarações de
transferência ou de escolaridade, boletins, relatórios de percurso etc, em arquivo em
PDF legível (sendo possível);
8
4 INSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR VIA SEI
O Relatório circunstanciado, a ser elaborado e assinado pelo Inspetor Escolar responsável pela
escola, deve informar:
➔ os dados institucionais: identificação da escola, atos legais de funcionamento;
9
➔ os dados minuciosos sobre a situação do estudante e a descrição pormenorizada do
percurso escolar, a partir de apuração criteriosa, considerando:
● que a verificação deve ser realizada a partir da última escola onde o aluno concluiu ou
está matriculado, com análise de TODOS os registros escolares pertinentes ao caso,
constantes dos assentamentos da escola: pasta individual, livros de atas de matrícula,
de resultados finais, de registro de diplomas, de recursos pedagógicos, de
procedimentos administrativos, etc;
● a análise de registros e busca de relatórios gerenciais nos sistemas informatizados das
escolas: SIMADE, Diário Escolar Digital - DED, DRIVES, etc;
● os aspectos da vida escolar, conforme estudos realizados: carga horária, dias letivos,
currículo, utilização de recursos pedagógicos, estratégias de recuperação, etc;
● os esclarecimentos prestados pelos servidores envolvidos, pelo estudante e pela sua
família, sempre que houver necessidade de complementação e comprovação de
informações localizadas nos assentamentos escolares.
Caso a irregularidade tenha ocorrido em outra escola, também deve ser realizada a
apuração dos fatos e registros, anexando o relatório do Inspetor Escolar que atua na
unidade.
10
➔ nas situações que houver demanda de estampa de carimbos e assinaturas em
documentos físicos, como por exemplo para atendimento às exigências de legalização junto às
autoridades de apostilamento ou de visto consular para estudar no exterior, o atendimento será
em documentos físicos;
➔ nas situações que as instituições solicitam a resposta da verificação por e-mail e trâmite
de documentos em arquivo PDF, observar a demanda visando envio de resposta por e-mail.
11
➔ Ofício Circular SB/SOE nº 8/2008, de 6 de novembro de 2008: orienta as SRE sobre a
autenticidade de documentos escolares e processos de documentos supostamente falsos;
➔ Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº 5/2012, de 28 de agosto de 2012: orienta as SRE
sobre o recolhimento de arquivo de escolas devido a paralisação ou encerramento de
atividades (em fase de atualização), e nas situações referentes ao Projeto Mãos Dadas,
verificar a Cartilha com orientações sobre a transferência das unidades escolares estaduais
para a rede municipal.
➔ ORIENTAÇÃO ASIE nº 4/2021, de 1º de novembro de 2021: Matrícula de estudantes na
condição de migrantes, refugiados, apátridas e solicitantes de refúgio;
➔ ORIENTAÇÃO SE- ASIE/SA nº 5/2021, de 14 de outubro de 2021: Diretrizes para
expedição de Diploma ou confirmação de registro de títulos adquiridos em nível de habilitação
profissional, apostilamento de estudos adicionais e averbação de nomes em documentos
escolares emitidos pelas escolas do Sistema de Ensino de Minas Gerais e pelas
Superintendências Regionais de Ensino (SRE), em estudos anteriores a 1982;
➔ ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR nº 1/2022, de 24 de fevereiro de 2022: orienta a
escrituração escolar referente aos estudantes amparados pelo Decreto nº 1.044/1969 e pela
Lei nº 6.202/1975 nas Escolas da Rede Estadual de Ensino;
➔ ORIENTAÇÃO DE SERVIÇO ASIE nº 2/2022, de 15 de março de 2022: orienta as
Superintendências Regionais de Ensino sobre o credenciamento de escolas, a avaliação e a
emissão de comprovante de conclusão do 5º ano do Ensino Fundamental aos candidatos com
15 (quinze) anos de idade completos ou mais;
➔ Memorando SEE/SE – ASIE nº 58/2022, de 23 de fevereiro de 2022, com orientações
sobre regularização de vida escolar de estudantes com pendências de Progressão Continuada
e escrituração escolar;
➔ ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR nº 3/2022, de 9 de maio de 2022, que Orienta a
escrituração escolar referente aos estudantes matriculados na Educação Profissional Técnica
de Nível Médio – Curso Técnico, do Projeto "Trilhas de Futuro", amparados pelo Decreto-Lei nº
1.044/1969, pela Lei nº 6.202/1975, pela Lei Federal nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 e pelo
Decreto-Lei nº 715, de 30 de julho de 1969;
➔ Aba “Inspeção Escolar” no site da SEE: contém legislações e atos normativos da SEE,
do MEC, do CEE e outros afetos ao trabalho do Serviço de Inspeção;
➔ ORIENTAÇÃO ASIE nº 4/2021, de 1º de novembro de 2021: Matrícula de estudantes na
condição de migrantes, refugiados, apátridas e solicitantes de refúgio:
● histórico escolar dos estudos realizados no exterior e certificado se houver;
● tradução juramentada;
● aproveitamento de estudos;
12
● matrícula no decorrer do ano letivo, as orientações do Parecer CEE/MG nº 388,
de 26 de maio de 2003;
● estudante na condição de refúgio;
● aluno egresso de escola do exterior que não portar documentação escolar, terá
direito ao processo de avaliação/classificação;
● matrícula no Ensino Médio sem documentação que comprove a conclusão do
Ensino Fundamental;
● O § 6° do artigo 1° da Resolução CNE/CEB nº 1, de 13 de novembro de 2020,
prevê a avaliação/classificação realizada na língua materna do estudante;
● O Histórico Escolar deve estampar o percurso dos estudantes de acordo com as
especificações de cada realidade.
QUANDO
Por ocasião da matrícula do aluno na escola (matrícula inicial).
FAZER
13
sequência à série, ao período ou à etapa
apresentada no histórico escolar da escola
de origem)
14
É a forma de propiciar ao aluno com atraso
ACELERAÇÃO escolar, a oportunidade de ser posicionado
na série correspondente a sua idade.
15
observando as normas regulamentares à época e apurar se já houve registro de uma
primeira via.
➔ Registro de 2ª via de Diploma - A confirmação de registro será mantida sob o
acompanhamento da Superintendência Regional de Ensino (SRE) que solicitará à
Diretoria Administrativa (DADM) os documentos microfilmados conforme cada caso.
➔ A escola em atividade deverá elaborar o Histórico Escolar e Diploma do aluno e
encaminhar através de ofício à Superintendência Regional de Ensino (SRE) o pedido de
confirmação de Registro do Diploma, informando os dados referentes ao registro na 1ª
via, a saber: nº do registro, nº do livro, nº da folha e a data em que ocorreu o registro, se
houver.
➔ Apostilamento de Estudos Adicionais - O apostilamento no diploma será feito quando o
solicitante apresentar a conclusão de Estudos Adicionais, previstos na Lei Federal nº
5.692/71.
➔ A escola em atividade deverá registrar no verso do diploma os dados referentes ao
apostilamento, após a anotação em livro próprio.
➔ Averbação de nome - A averbação é o registro ou anotação no verso do diploma de
alterações referentes aos dados pessoais do concluinte, como por exemplo, mudança
de nome, tendo em vista apresentação da certidão de casamento.
➔ Alertamos para o cuidado e zelo que devem ser assumidos nos registros objeto de
averbação em Registro Civil, conforme resolução do Conselho Nacional de Justiça -
Provimento nº 73, de 28/6/2018 e outros, mediante autorização judicial a pedido da
pessoa interessada.
16
➔ No Histórico Escolar: registrar as faltas/horas, o aproveitamento em todos os
componentes curriculares, conforme acompanhamento pedagógico da escola.
➔ No Sistema Mineiro de Administração Escolar (SIMADE) e no Diário de Classe ou no
Diário Digital (DED): proceder ao lançamento dos registros dos estudantes, amparados
conforme funcionalidades disponíveis.
➔ Na Pasta Individual: arquivar toda a documentação apresentada pela família e/ou pelo
estudante (atestados ou laudos ou relatórios médicos); os registros da equipe
pedagógica, com o acompanhamento escolar, conforme ofertado aos estudantes (atas,
relatórios, cronogramas de atividades e atendimentos, projetos pedagógicos específicos,
provas, pesquisas, trabalhos, etc.) comprovando o atendimento pedagógico realizado
em regime excepcional.
OU MAIS
17
➔ atenção especial do Serviço de Inspeção Escolar no acompanhamento e orientação às
escolas nas ações demandadas pelos estudantes com pendências:
➔ prazo - preferencialmente no 1º bimestre e em situações monitoradas pela SRE até o 2º
bimestre;
➔ levantamento - dos estudantes que possuem pendências na trajetória escolar de
Progressão Parcial em 2021, 2020, 2019 e anos anteriores, de registros escolares com
inconsistência. Propor as medidas específicas para regularização da vida escolar
conforme orientações, assegurando suas condições de prosseguir os estudos;
➔ recuperação de estudos - assegurar as oportunidades de recuperação, conforme
previsão legal e reavaliações propostas pelas equipes pedagógica e gestora da escola,
zelando pela qualidade dos registros, dos comprovantes, dos procedimentos, e pela
revisão os resultados anteriormente anotados nos registros escolares;
➔ na análise de documentos escolares emitidos por escolas de outros sistemas – redes
municipal, federal, privada e escolas de outros estados – é importante buscar conhecer
as normas seguidas por essas escolas para compreender a escrituração escolar
adotada, os critérios de promoção, de registro de frequência e desempenho
estabelecidos durante o período de atendimento remoto aos alunos. Sempre que houver
dúvidas e inconsistências nos documentos escolares, a escola de origem deverá ser
consultada para prestar os esclarecimentos necessários e, em alguns casos, a SRE
deverá reportar a nossa equipe para colaboração;
➔ documentos escolares - os profissionais da escola deverão fazer cuidadosamente os
registros dos resultados de 2022 em curso pelo estudante. Quanto às pendências de
Progressão Continuada/2020 e de Progressão Parcial de anos anteriores, deverão ser
substituídos os registros insuficientes para promoção e lançados os resultados de
aproveitamento e a carga horária, conforme saneamento efetivado.
18
obrigatória e o tempo suficiente para concluir o curso de acordo com as
regulamentações do projeto;
➔ A LDBEN nº 9394/1996, no Artigo 24, inciso VI, determina que “o controle de frequência
fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do
respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de setenta e cinco por cento
do total de horas letivas para aprovação”.
➔ § 4º do artigo 49 da Resolução CNE/CP nº 1, de 5 de janeiro de 2021, define as
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica,
estabelece que “os históricos escolares que acompanham os certificados e diplomas
devem explicitar o perfil profissional de conclusão, as unidades curriculares cursadas,
registrando as respectivas cargas horárias, frequências e aproveitamento de estudos e,
quando for o caso, as horas de realização de estágio profissional supervisionado.”
➔ Resolução CEE-MG nº 484/2021, que dispõe sobre a Educação Profissional e
Tecnológica no Sistema de Ensino do Estado de Minas Gerais e dá outras providências,
esclarece nos Artigos 39 e 40 que o currículo, consubstanciado no Plano de Curso, é
prerrogativa e responsabilidade de cada instituição educacional, nos termos do seu PPP
e que os Planos de Curso coerentes com os PPP obrigatoriamente devem conter, dentre
outros implicativos, o perfil profissional de conclusão, de saídas intermediárias em nível
de Qualificação Profissional e de Especialização Profissional Técnica, quando previstas,
os critérios e procedimentos de avaliação de aprendizagem, a identificação das
atividades práticas e de estágio curricular supervisionado obrigatório, quando couber, a
identificação das atividades práticas e de estágio curricular supervisionado obrigatório,
quando couber; e o prazo máximo para integralização do curso.
➔ a escrituração do percurso escolar dos estudantes em tratamento excepcional, deverão
ser precedidos dos registros das ofertas das atividades, dos relatórios de atendimento
pedagógico, do cronograma dos trabalhos e das entregas dos discentes, visando
assegurar a garantia de continuidade e qualidade da formação profissional e processos
de aprendizagem com regularidade de vida escolar.
➔ Para a escrituração vide quadros anexos da ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR N°
3/2022 com passo a passo para cada caso.
19
➔ Boletim de Legislações e Normas (sumário com as normativas editadas em cada
mês);
➔ Leis, Decretos, Resoluções e Pareceres;
➔ Deliberações;
➔ Ofícios, Memorandos, Orientações e demais Documentos da SEE e outros órgãos.
12 OBSERVAÇÕES
20
A seguir, apresentamos as considerações e/ou respostas aos vários questionamentos
apresentados pelos participantes no 1º Seminário Virtual de Formação continuada -
Regularidade e Vida Escolar.
LECIONAR
Como proceder em relação à vida escolar dos alunos, nos casos em que houve atuação
de professores sem habilitação (Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensino
Fundamental — Rede Municipal; Campos Integradores da Educação Integral — Rede
Estadual)?
21
Resposta: Reiteramos as orientações dispostas para a questão nº 1.
Elaborei um relatório seguindo a orientação da ASIE de uma escola que atendi o ano
passado, uma professora lecionou por 4 anos, o componente curricular de Ensino
Religioso, em uma escola privada sem ser autorizada, até a presente data não recebi
resposta.
22
Serviço Conjunta DDGE/ASIE n° 01/2022, preenchendo a planilha anexa a esta orientação,
referente ao levantamento em tela.
Como validar o professor autorizado que trabalhou um período sem autorização, se não
temos legislação que ampara tal procedimento?
Professor que ministrou aulas com autorização para lecionar vencida. Como validar este
período? Se não temos legislação que ampara esta situação? Como fica a vida escolar
dos alunos neste período?
23
normas sobre emissão de autorização para lecionar, para dirigir secretarias cumprindo
rigorosamente os critérios estabelecidos na legislação.
Sendo confirmada a regularidade da autorização e de sua renovação não há o que regularizar
à vida escolar dos estudantes. A escola deve arquivar os registros da ata e do termo de visita
que elucidam o saneamento da pendência.
As situações apuradas pelas SRE, que após detida análise à luz das orientações em vigor, não
forem passíveis de saneamento deverão ser encaminhadas à ASIE, conforme Orientação de
Serviço Conjunta DDGE/ASIE n° 01/2022, preenchendo a planilha anexa a esta orientação,
referente ao levantamento em tela.
Como validar carga horária do período do REANP, em escola onde o professor não era
habilitado. Período referente a 2020. Questionamento já enviado por e-mail pela
Coordenação da Inspeção Escolar.
Resposta: Deverá ser feita análise minuciosa de cada caso, de cada documento escolar dos
professores pela SRE para conferir se o profissional possui a habilitação mínima de Curso
Normal em Nível Médio, com habilitação para o exercício da docência nos anos iniciais do
Ensino Fundamental; mesmo que após ter lecionado.
As situações apuradas pelas SRE, que após detida análise à luz das orientações em vigor, não
forem passíveis de saneamento deverão ser encaminhadas à ASIE, conforme Orientação de
24
Serviço Conjunta DDGE/ASIE n° 01/2022, preenchendo a planilha anexa a esta orientação,
referente ao levantamento em tela.
Temos inúmeros casos de professores não habilitados e não autorizados que lecionaram
em um período em escolas privadas no período da pandemia. Em análise dos Inspetores,
esses casos foram identificados. Questionamos:
- Os inspetores poderão validar a CH de atividades não presenciais das instituições que
possuem essa situação?
- Como fazer com o período que foi lecionado por professor não autorizado, será
validado?
Obs.: Encaminhei inúmeros e-mails à ASIE e à ASIE - Vida Escolar relatando os fatos e
até hoje não obtive resposta de nenhum. Gentileza verificar. Acabou de informar no
Seminário que os casos devem ser enviados à ASIE para análise individual, já
repassamos e aguardamos orientações.
Resposta: Deverá ser feita análise minuciosa de cada caso, de cada documento escolar dos
professores pela SRE para conferir se o profissional reúne condições mínimas de receber uma
autorização específica mesmo após ter lecionado.
As situações apuradas pelas SRE, que após detida análise à luz das orientações em vigor, não
forem passíveis de saneamento deverão ser encaminhadas à ASIE, conforme Orientação de
Serviço Conjunta DDGE/ASIE n° 01/2022, preenchendo a planilha anexa a esta orientação,
referente ao levantamento em tela.
A pessoa X concluiu no ano de 2019 o 3.º Ano Ensino Médio. Ao analisar o histórico
escolar, constatamos que, na 1.ª série do Ensino Médio, no ano de 2018, a mesma foi
reprovada em Matemática. Ademais, em 2019, não foi realizada a Progressão Parcial.
Analisando as legislações, identificamos que o Parecer 227/2013 (Quem sabe mais, sabe
menos), poderia amparar essa situação, pois, a disciplina em que houve reprovação foi
cursada com êxito em outro Ano/Série. Não obstante, o referido Parecer destaca que
estão solucionadas as situações que ocorreram até o ano de 2003, que não é o caso.
Ademais, trata-se de ex aluna. Diante do exposto, solicitamos orientações sobre como
proceder.
Resposta: Cabe ressaltar que o Parecer SEE nº 227/2013, examina em caráter excepcional, a
situação de ex-alunos de escolas públicas com reprovação em disciplinas obrigatórias na
Educação Básica, no período ano de 2003 e anteriores.
25
Orientamos observar as orientações do Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº 3/2013, de 14 de
maio de 2013, sendo sua vigência por prazo indeterminado, devendo atentar pelo cumprimento
mínimo de 75% de frequência. Assim, nos termos dos itens 4.1 e 4.2 o saneamento da
irregularidade apresentada deverá ser proposto pelo Serviço de Inspeção Escolar:
4.1- A partir do ano letivo de 2004, situação de alunos das escolas estaduais em
funcionamento, reprovados ou com pendências desta progressão parcial em séries
intermediárias da Educação Básica, o saneamento das irregularidades é de inteira
responsabilidades dos gestores da escola, considerando as várias disposições normativas da
Secretaria de Estado de Educação, resoluções, ofícios e orientações encaminhadas às
Superintendências Regionais de Ensino.
4.2 – Ressalta-se a importância do Conselho de Classe na avaliação do percurso do aluno
considerando as habilidades e competências adquiridas e o aproveitamento destas disciplinas
na série/anos/períodos posteriores. Após esta avaliação, se considerar que o aluno venceu os
pré-requisitos necessários, lavra-se Ata com registro da avaliação e indicação do
aproveitamento, que poderá ser o mínimo exigido para aprovação ou o aproveitamento que o
aluno obteve do ano seguinte naquela disciplina. Esta ATA será devidamente assinada pela
equipe pedagógica, direção da escola e Serviço de Inspeção Escolar, regularizando a vida
escolar do aluno. Uma cópia da Ata deverá constar na Pasta Individual do aluno para dirimir
dúvidas futuras. No livro de Ata de resultados finais, referente ao ano/série/ disciplina”de
reprovação” registrar um (*) e proceder à anotação: “Situação analisada conforme Ata datada
de ____/____-______ Livro: ____ Página: _____”
Ao analisar o histórico escolar de um ex-aluno, verificamos que nos anos de 2004 e 2005
— Anos Iniciais do Ensino Fundamental, não constam notas e/ou conceitos na disciplina
de Educação Física. Nesse sentido, analisamos junto à Rede Municipal e constatamos
que a disciplina consta nos Planos Curriculares, mas, sem registros do cumprimento da
carga horária e atividades em outros documentos de escrituração escolar. Solicitamos
orientações sobre como proceder.
Resposta: Orientamos verificar como esse componente curricular era tratado em termos de
registro nos documentos normativos da rede municipal e se houve a efetiva oferta por seus
professores e se foi ministrado por professor regente.
Após esgotados todos os recursos, tendo sido conferidas as orientações, os pareceres, os
ofícios, não havendo como solucionar a questão por ser constatada a irregularidade, deve-se
instruir o processo de regularização de vida escolar, conforme o Ofício Circular SOE/DFRE nº
3/2015.
26
Ao analisar dois históricos escolares identifiquei que os alunos não cursaram a carga
horária completa em algumas disciplinas do Currículo. Exemplo: o aluno deveria cursar
100 horas em Língua Portuguesa durante o ano letivo, mas, cursou apenas 84 horas. Não
obstante, essas horas não cursadas em Língua Portuguesa foram cursadas em outras
disciplinas, ou seja, as 833h20min foram cursadas. Como proceder nessa situação?
Resposta: Orientamos apurar a ocorrência (justificativa da não oferta da carga horária integral
prevista para a Língua Portuguesa, se há registro da oferta carga horária anual obrigatória, a
avaliação do desenvolvimento dos estudantes) verificar a proposta pedagógica da escola, as
normas educacionais em vigor à época e se os critérios mínimos de promoção foram
alcançados pelos estudos.
Ao analisar o histórico escolar de um ex-aluno, verificamos que nos anos de 2009 e 2010
— Anos Iniciais do Ensino Fundamental, não constam notas e/ou conceitos e carga
horária nas disciplinas da Parte Diversificada: Literatura Infantil, Meio Ambiente.
Também não há registros referentes à Disciplina Arte. Nesse sentido, analisamos junto à
Rede Municipal e constatamos que as disciplinas constam nos Planos Curriculares, mas,
sem registros do cumprimento da carga horária e atividades em outros documentos de
escrituração escolar. Não obstante, as 800 horas foram cursadas pelos alunos.
Solicitamos orientações sobre como proceder.
27
Orientação quanto aos casos em que, alunos dos anos iniciais, admitidos durante o ano
letivo, 2º semestre, não cursavam na escola de origem a disciplina de Ensino Religioso.
Como computar as notas desse aluno, uma vez que a escola não realizou nenhum
processo para amparar essa situação. Tendo concluído o ano escolar aqui e já
solicitado transferência.
Aluno da Rede Municipal que concluiu o 5º ano do ensino fundamental com "progressão
continuada" em 2016, matriculou-se na Escola Estadual no 6º ano, concluindo o Ensino
Fundamental em 2020, sem ter "resolvido" a progressão continuada referente ao 5º ano.
Como proceder para regularizar a situação?
28
Ao proceder aos registros de promoção do estudante nos anos seguintes, o percurso escolar
do estudante fez demonstrar que o estudante saneou possíveis dificuldades tendo sua vida
escolar regular.
O Parecer CEE/MG 501/96 pode e deve ser utilizado para regularizar a vida escolar de
alunos com reprovação em séries anteriores e aprovação em anos subsequentes no
mesmo componente anteriormente, ou seja, quem sabe mais, sabe menos. Correto?
Como deverá ser o registro de Vida Escolar do aluno amparado pelo Memorando-SEE/SB
nº39/2022 de 27 de janeiro de 2022?
29
Resposta: O Memorando.SEE/SB.nº 39/2022, de 27/1/2022, tratou das orientações para o
Início do Ano Letivo - 2022 tendo em vista as diretrizes para cumprimento do calendário escolar
estabelecido pela Resolução SEE no 4660/2021, as orientações para a organização das
atividades administrativas e pedagógicas, não sendo um instrumento de amparo para registro
de vida escolar. Orientamos o encaminhamento de consulta à equipe da Coordenação de
Regularidade de Vida Escolar asie.vidaescolar@educacao.mg.gov.br incluindo relatório com
detalhamento do ocorrido aos estudantes para melhor compreensão do caso.
Se ao receber o Hist. Esc. de outra escola e a matrícula ficou errada, enquanto o aluno
está na escola, pode voltá-lo para outra turma, se for o caso?
Após analisar a trajetória escolar de uma aluna, nascida aos 08/10/1985, constatamos
que a aluna não concluiu o 9º ano do Ensino Fundamental. No primeiro semestre do ano
de 2021, os servidores de uma escola estadual matricularam a aluna no 1º período da
EJA. Cursou com êxito o 1º e 2º período da EJA Ensino Médio em 2021, hoje a aluna está
cursando o 3º período da EJA com aproveitamento e frequência. Neste caso, será
necessário enviar um processo de regularização escolar para vocês analisarem e
regularizar a vida escolar da aluna?
Resposta: Correto o entendimento. Todas as dúvidas devem ser sanadas com os profissionais
da escola de origem, a matrícula imediatamente efetivada aos estudantes de 6 a 17 anos
conforme os documentos apresentados e a idade do estudante, verificar as pendências e
propor medidas saneadoras que podem variar conforme irregularidade identificada:
planejamento e oferta de plano especial de estudos, realização de progressões parciais, e
30
mesmo a avaliação das condições para proceder a classificação para fins de regularização da
Vida Escolar.
Quando a irregularidade ocorrer com alunos vindos das escolas de outro estado, como
devemos proceder?
Resposta: Cada situação deve ser analisada individualmente e devem ser consideradas as
orientações do Memorando.SEE/SE - ASIE.n. 58/2022, de 23/2/2022 sobre as orientações para
regularização de vida escolar de estudantes com pendências de Progressão Continuada e
escrituração escolar.
Num primeiro momento recomendamos fazer contato com a escola ou a Secretaria de
Educação do outro estado visando conhecer a legislação que rege o percurso escolar do
estudante bem como sua trajetória escolar. Todas as dúvidas devem ser sanadas, a matrícula
imediatamente efetivada aos estudantes de 6 a 17 anos conforme os documentos
apresentados e a idade do estudante, verificar as pendências e propor medidas saneadoras
que podem variar conforme irregularidade identificada: planejamento e oferta de plano especial
de estudos, realização de progressões parciais, e mesmo a avaliação das condições para
proceder a classificação para fins de regularização da Vida Escolar.
O aluno cursou até o 4º ano na rede municipal, solicitou sua transferência e a rede
expediu a declaração de transferência com direito a matricular-se no 5º ano. A escola
estadual recebeu o aluno e não observou a declaração, matriculando o aluno no 6º ano
de escolaridade. Hoje o aluno encontra-se cursando o 2º ano do Ensino Médio. Só agora
que a escola ao fazer a transferência do aluno para outra escola percebeu que foi feito
errado a matrícula do aluno. O aluno está com lacuna no 5º ano. Nesse caso deve-se
elaborar um processo de vida escolar no SEI?
O aluno tem sua vida escolar regular até o 2º ano do EM quando no final de 2019 pediu
transferência na segunda quinzena de dezembro antes de encerrar o ano letivo e não
tem registro de matrícula dele em nenhuma outra escola. Em 2020, ano da Pandemia, foi
matriculado e aprovado na E.E. XX no 3º ano do Ensino Médio. Hoje está aguardando o
31
Histórico para apresentar no trabalho. Qual amparo legal poderíamos utilizar nesta
situação?
Resposta: Considerando que o aluno cursou o 2° ano do ensino médio até dezembro de 2019,
solicitamos verificar na escola de origem se o aluno possui avaliação, aproveitamento
suficiente para aprovação e frequência igual ou superior a 75% da carga horária anual
obrigatória. Atendendo aos critérios para aprovação, o histórico escolar comprovando a
conclusão do 2° ano do ensino médio poderá ser expedido computando faltas horas no período
entre a transferência e o término do ano letivo. Observar também as orientações do Ofício
Circular SB/SOE/DFRE nº 3/2013, de 14 de maio de 2013.
Resposta: A escola deve fazer a Matrícula, contactar a escola de origem para verificar se o
documento foi expedido corretamente, em caso afirmativo, solicitar que a escola emita um
relatório descrevendo o percurso do aluno, qual a irregularidade e o motivo que levou a gerar a
pendência e pedir para anexar comprovantes se houver. De posse dos documentos, a equipe
pedagógica da escola juntamente com o Inspetor Escolar irão analisar se a situação é passível
de resolução na escola: classificação, reclassificação, plano de estudo especial. Caso não seja
possível a regularização pela escola, o Inspetor Escolar deverá elaborar relatório
circunstanciado nos termos do Ofício 03/2015, e instruir processo via SEI, inserindo os
documentos legíveis que comprovem o percurso do aluno para análise e pronunciamento,
desde que a situação seja do Sistema de Ensino de Minas Gerais.
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Reiteramos que cabe à escola garantir o percurso dos estudantes com vida escolar regular à
luz da legislação em vigor e expedição dos documentos escolares válidos para o
prosseguimento de estudos, para o exercício profissional e para o exercício pleno da cidadania.
A medida de adotar a “Certificação por meio de Exames” preserva o direito do estudante de
portar histórico escolar de conclusão do ensino fundamental e médio para prosseguimento dos
estudos, concursos públicos, sistemas de cotas e mercado de trabalho.
O aluno no 1º ano EM, em 2021, a escola fez a renovação de matrícula para o 2º ano; em
abril a escola descobriu que este aluno foi reprovado no 1º ano. como proceder?
A escola pode amparar a ausência de Educação Física para os alunos do turno noturno
do ano de 2002, com base no Artigo 26 da Lei Federal n. º 9394/1996, mesmo não
havendo requerimentos e documentos comprobatórios necessários nas pastas dos
alunos? Caso não seja possível, quais medidas devemos adotar?
33
§ 3o A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular
obrigatório da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população
escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos. (Redação dada pela Lei nº 10.328, de
12.12.2001)
§ 3o A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular
obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela Lei
nº 10.793, de 1º.12.2003)
§ 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular
obrigatório da educação infantil e do ensino fundamental, sendo sua prática facultativa ao
aluno: (Redação dada pela Medida Provisória nº 746, de 2016)
A partir de 2004:
§ 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular
obrigatório da educação básica,
Assim, para a análise dos planos curriculares neste contexto, ao observar o componente
curricular Educação Física - 1997 a 2003 - devem ser observadas as alterações da redação da
Lei 9394/96. A alteração para o ano de 2002 é a Lei Federal 10328/2001: a educação física,
integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da Educação
Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa
nos cursos noturnos.
Conforme Artigo 26 da Lei Federal n. º 10793/2003, que alterou o parágrafo 3.º do Artigo
26 da LDB n. º 9394/1996, de 23/12/1996, a Educação Física é um Componente Curricular
obrigatório da Educação Básica (para todas as redes de ensino). Não obstante, foi
verificado que, no ano de 2006, na E. E. X, esse Componente Curricular, apesar de
constar nos Planos Curriculares, não foi ofertado aos alunos do turno da noite.
Observou-se ainda que em muitos casos, a Educação Física não era facultativa aos
alunos e sim obrigatória. Mesmo nos casos em que poderia ocorrer a dispensa de
Educação Física, não há nas pastas individuais requerimentos e documentos
comprobatórios necessários. Ao analisar os Planos Curriculares da época identificamos
que nestes documentos constam o seguinte: “Educação Física é componente
obrigatório para toda a Educação Básica, opcional para os alunos dos cursos noturnos,
conforme Resolução SEE nº 716/2005”. Supostamente, amparou essa ausência através
da Resolução SEE nº 716/2005 que estabelecia normas para organização do Quadro de
Pessoal das Escolas Estaduais e designação para exercício de função pública na rede
estadual para o ano de 2006. Diante do exposto, questiono:
34
A escola pode amparar a ausência de Educação Física para os alunos do turno noturno
no ano de 2006, com base na Resolução SEE n.º 716/2005? Caso não seja possível, quais
medidas devemos adotar?
Resposta: Cada situação deverá ser analisada. Orientamos verificar a emissão de documentos
escolares já realizada pela escola, os diários de classe, livros de ponto de professores e
apuração com servidores que ainda estejam na escola. Verifiquem também possível
atendimento a outros critérios para a não oferta ou não cumprimento do componente curricular
pelos estudantes como idade, paternidade/maternidade, laudos ou atestados médicos,
confirmação com os solicitantes dos documentos escolares se trabalhavam à época.
Fundamentado nas normativas referentes à Educação Física deverá ser analisada a
regularidade de vida escolar observando o cumprimento do componente curricular em pelo
menos uma vez no nível de ensino.
Breve retrospectiva a respeito da Educação Física na rede estadual de ensino a partir de 2004:
No dia 01/12/2003 houve alteração da Lei Federal nº 9.394/1996, com a publicação da Lei
Federal nº 10.793, quanto à prática de Educação Física alterando de facultativa no noturno
para facultativa ao aluno:
§ I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; (Incluído pela Lei nº
10.793, de 1º.12.2003)
II – maior de trinta anos de idade; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à
prática da educação física; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de outubro de 1969; (Incluído pela Lei nº
10.793, de 1º.12.2003)
V – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
VI – que tenha prole. (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
No entanto, foi publicada a Lei Estadual em MG nº 15.030 em 20 de janeiro de 2004, definindo
no parágrafo único que “A Educação Física será ministrada em cada um dos turnos de
funcionamento da escola, sendo opcional para o aluno dos cursos noturnos”.
Neste sentido, também foi publicada a Resolução SEE nº 716 em 11/11/2005, definindo no art.
4º que “A Educação Física é componente curricular obrigatório para toda a Educação Básica,
sendo opcional para o aluno dos cursos noturnos”.
Observa-se que houve um equívoco durante os anos 2004, 2005 e 2006 quanto à oferta da
Educação Física facultativa no noturno.
A partir da publicação da Resolução SEE nº 841 em 12 de dezembro de 2006, que vigorou em
2007, o artigo 6º definiu a Educação Física como componente curricular obrigatório da
educação básica, sendo facultativa ao aluno nas situações estabelecidas na Lei Federal nº
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10.793, de 01/12/2003. Constata-se, que houve alinhamento entre a legislação federal e a
estadual.
Houve publicação da Orientação conjunta AS/SD nº 01/2006 no MG de 10/06/2006 orientando
o desenvolvimento da Educação Física nos termos da Resolução nº 716/2005, conforme a Lei
Federal nº 10.793, de 01/12/2003, onde os alunos deveriam manifestar formalmente o
interesse e opção por cursar a referida disciplina. Os alunos optantes deveriam integrar as
turmas do diurno.
Assim, após verificadas as normativas, esgotadas as possibilidades de amparo da pendência
do componente curricular, orientamos a instrução de processo de regularização de vida
escolar, nos termos do Ofício 03/2015, e reportado à ASIE via SEI.
36
Considerando o exposto e fundamentado nas normativas referentes à Educação Física deverá
ser analisada a regularidade de vida escolar observando o cumprimento do componente
curricular em pelo menos uma vez no nível de ensino. E, após verificadas as normativas,
esgotadas as possibilidades de fundamentação da ausência de estudos do componente
curricular, orientamos a instrução de processo de regularização de vida escolar, nos termos do
Ofício 03/2015, e reportado à ASIE via SEI.
O aluno que vem da rede particular para escola do estado, reprovado, pode ser
matriculado com progressão parcial e não ser considerado reprovado?
O aluno que já terminou o ano letivo em escola particular sendo reprovado ele pode ser
matriculado no mesmo ano letivo na escola estadual que ainda não terminou o ano
letivo?
Resposta: Neste caso a matrícula deve ser garantida para estudos no ano letivo seguinte,
conforme histórico escolar.
Caso seja reprovado em até 03 componentes curriculares, será matriculado na série seguinte,
no próximo ano letivo, devendo, portanto, receber o devido atendimento pedagógico para
saneamento das progressões parciais.
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Alunos que concluíram o 3º Ano do Ensino Médio em 2021, e a escola não percebeu que
havia Progressão Parcial, anterior a 2020. Considerando que a aluna saiu da escola,
como proceder para regular?
Aluno da rede particular que ao final do ano letivo ficou reprovado em um ou dois
conteúdos e veio no próximo ano letivo para a rede estadual, como proceder com sua
matrícula? Considera-se a reprovação em um ou dois conteúdos que estão no seu
histórico ou matrícula no ano seguinte ao seu histórico, visto que na rede estadual, ele
teria direito a 3 progressões? Qual o procedimento correto?
O aluno do 8° ano foi transferido no 3° bimestre em 2019. Foi para os Estados Unidos e
lá cursou o 9º ano em 2020/2021 e 2021 e 2022 também estava no 9º ano. Trouxe sua
ficha individual informando que estava cursando o 9° ano. Em 2022 retornou para o
Brasil. Neste caso, ele será matriculado no 1º ano Médio ou por não ter concluído o 9°
deve permanecer no 9°? PS: Data de nascimento 07/11/2005.
Quando devemos usar a classificação ou reclassificação? Estes termos várias vezes são
confundidos.
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na educação básica, tem por objetivo posicionar o estudante no ano de escolaridade
compatível com sua idade, experiência, nível de desempenho ou de conhecimento. A utilização
deste recurso pedagógico ocorre por natureza decorrente da promoção escolar e podendo ser
utilizado na transferência ou independente de escolaridade anterior, na ausência de
comprovante de documento escolar.
A reclassificação é o reposicionamento do estudante no ano diferente de sua situação atual, a
partir de avaliação de seu desempenho, podendo ocorrer por avanço escolar (estudante com
altas habilidades/superdotação), por aceleração de estudos ao estudante com defasagem
idade/ano de escolaridade (a partir de projetos de intervenção pedagógica, avaliação
diagnóstica), por transferência (estudante proveniente de escola situada no país ou exterior
poderá ser avaliado e posicionado, em ano diferente ao indicado no seu histórico escolar da
escola de origem, desde que comprovados conhecimentos e habilidades), ou por
infrequência. Segundo o Parecer CEE-MG nº 604/2004, “os procedimentos de reclassificação,
aceleração de estudos, avanço escolar, progressão parcial acontecem por decisão da escola e
não a pedido de quem quer que seja''. Para serem utilizados devem ser estudados, caso a
caso, ao longo da vida escolar e não em uma etapa específica da educação básica,
principalmente, em se tratando de reclassificação e avanço escolar.”
39
classificação serão lançados nos campos do 6º ano. O status de “Em Progressão Continuada”
deverá ser alterado em virtude da classificação procedida. Sendo o estudante posicionado no
8° ano, inutilizar os campos do 6° ano, nos campos do 7° ano lançar o aproveitamento na
classificação e a fundamentação legal do recurso pedagógico”.
Permanece a orientação de que o aluno não poderá ser classificado para matrícula na
EJA após decorrido 25% dos dias letivos;
Resposta: Vide orientação para registro do que prevê o Artigo 111 da Resolução SEE n.
4692/2021 neste documento.
40
I - curso presencial;
II - curso semipresencial em Centros Estaduais de Educação
Continuada – CESEC;
III - exames especiais para certificação de conclusão de ensino fundamental e médio, nos
Centros Estaduais de Educação Continuada por meio das bancas permanentes de avaliação;
IV- exames nacionais de certificação.
Reiteramos que cabe à escola garantir o percurso dos estudantes com vida escolar regular à
luz da legislação em vigor e expedição dos documentos escolares válidos para o
prosseguimento de estudos, para o exercício profissional e para o exercício pleno da cidadania.
O pronunciamento do Conselho Estadual de Educação por meio do Parecer 338/2003, se deu
no exame de expediente de interesse da Secretaria de Estado da Educação/MG, no contexto
de regulamentação dos recursos pedagógicos à luz da Lei federal 9394/96, da Lei n° 8.069, de
13 de julho de 1990, para garantir o atendimento escolar para toda a população até 17 anos de
idade.
Assim, conforme artigo 18, § 1o da Resolução SEE nº 4692/21, a matrícula dos estudantes
poderá ocorrer em qualquer época do ano. Tendo em vista a especificidade dos cursos de
Educação de Jovens e Adultos é de todo recomendável que os gestores da escola e a equipe
pedagógica conheçam o perfil do estudante para a escolha da melhor oferta de
prosseguimento de estudos.
Resposta: Se à luz da Resolução SEE n. 4.692/2021 for constatado que o recurso foi aplicado
corretamente e que somente o registro na ata foi equivocado, o Serviço de Inspeção Escolar
poderá registrar uma orientação/retificação da Ata para fundamentar a expedição do
documento escolar.
41
escolar passíveis de propor as medidas específicas para regularização da vida escolar de
todos os estudantes.
Quanto ao registro em Ata de conceitos inadequados classificação/reclassificação, se a luz da
Resolução 4692/2021 ficar constatado que o recurso foi aplicado corretamente e que somente
o registro na ata foi equivocado, o Serviço de Inspeção Escolar poderá registrar uma
orientação/retificação da Ata para fundamentar a expedição do documento escolar.
Resposta: Primeiramente é importante saber que avanço escolar é a forma de propiciar aos
alunos, que apresentem nível de desenvolvimento acima de sua idade, a oportunidade de
concluir, em menor tempo, séries, períodos, ciclos ou etapas. Aluno com desenvolvimento
superior é aquele que apresenta características especiais, como altas habilidades e
comprovada competência. (Pareceres CEE nº 1.132/97 e nº 1158/1998)
Deve ser verificado pela equipe pedagógica e gestora da escola, responsáveis pela avaliação
do aluno, por seu percurso escolar, os objetivos do recurso pedagógico, a concordância pelo
coletivo de professores que trabalham com o estudante e o projeto de atendimento pedagógico
que está sendo proposto para o avanço.Não se pode perder de vista o foco do objetivo do
recurso pedagógico e os critérios definidos nas normas educacionais para sua adoção, dentre
eles o que os Pareceres CEE n. 1.132/97 e n. 1158/1998 tratam quanto aos recursos
pedagógicos colocados pela Lei, a serem utilizados para que nenhum aluno seja excluído do
direito à escola de qualidade e, quanto mais cedo tais recursos forem utilizados, mais rápido os
direitos serão alcançados.
Alertamos para a impertinência de adoção desse recurso pedagógico com desvio de finalidade
entre as etapas da Educação Infantil para acesso ao Ensino Fundamental bem como de
encurtamento do Ensino Médio.
42
I - avanço: propicia condições para conclusão de anos da educação básica, em menos
tempo, ao estudante com altas habilidades/superdotação, comprovadas por avaliações
diagnósticas em todos os componentes curriculares e relatórios complementares de
profissionais competentes;
II - aceleração: é a forma de reposicionar o estudante com atraso escolar em relação à
sua idade, durante o ano letivo;
III - transferência: o estudante proveniente de escola situada no país ou exterior poderá
ser avaliado e posicionado, em ano diferente ao indicado no seu histórico escolar da
escola de origem, desde que comprovados conhecimentos e habilidades;
IV - frequência: para o estudante com frequência inferior a 75% da carga horária mínima
exigida e que apresentar desempenho satisfatório em todos os componentes
curriculares.
§1º - os recursos da reclassificação dispostos nesse artigo poderão ser aplicados em
todas as modalidades de ensino, exceto na educação profissional e tecnológica e curso
normal de nível médio.
§2º - Os documentos que fundamentarem e comprovarem a reclassificação deverão ser
arquivados na pasta individual do estudante.
43
Assim, alertamos para o zelo necessário com os documentos que fundamentarem a
reclassificação (atas, provas, atividades e trabalhos que venham a ser exigidos dos alunos), os
quais deverão ficar arquivados na pasta de cada aluno. Também deverá constar do histórico
escolar do aluno, por ocasião de sua transferência ou conclusão de curso, informação sobre
processo de classificação ou reclassificação a que ele tenha se submetido.
Ressaltamos o caráter excepcional que deve nortear as decisões de adoção de recurso
pedagógico de reclassificação por frequência para estudantes da EJA, conforme prevista no
inciso IV da Resolução SEE 4.692/2021, “frequência: para o estudante com frequência inferior
a 75% da carga horária mínima exigida e que apresentar desempenho satisfatório em todos os
componentes curriculares”.
Resposta: Vide a parte introdutória deste documento, bem como o material disponibilizado
para o encontro e o Memorando ASIE n. 58/2022.
Podemos fazer reclassificação de aluno com mudança de nível? Exemplo: O aluno tem
histórico até o 8º ano mas com idade e competências para o 1º ano do Ensino Médio.
Podemos efetivar a reclassificação direta para o 1º ano do Ensino Médio sem cursar a
terminalidade dos Anos Finais?
44
Esclarecer sobre Avanço - Altas Habilidades. Quais ações devem embasar esse
procedimento? Quais são os profissionais competentes para emissão dos relatórios
complementares?
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7. o Parecer CEE 69/2006 que responde diversas indagações sobre a Educação Especial no
Ensino Fundamental, esclarece que
“A possibilidade de avanço na escolarização dos alunos, contemplada na LDB, é uma medida
pedagógica que deve ser aplicada como resultado de um processo especial de avaliação da
aprendizagem e assegurada por medidas administrativas que resguardem os direitos dos
alunos, da escola e dos profissionais. Portanto, deve constar da proposta pedagógica e do
regimento da escola e estar devidamente autorizada. As decisões relativas ao avanço devem
ser respaldadas por uma equipe composta de professores, especialistas e direção da escola –
e baseadas em dados de avaliação do aproveitamento e relatórios/laudos indicativos das
condições especiais de desenvolvimento do(s) aluno(s), tudo devidamente documentado (atas,
provas, trabalhos, laudos psicopedagógicos, relatórios de acompanhamento). Toda a
documentação deverá ser arquivada na pasta individual do aluno. O histórico escolar, para
efeito de transferência ou de registro de conclusão de curso, deverá conter as informações
relativas às atividades de aprofundamento e enriquecimento curricular desenvolvidas pelo
aluno, bem como de sua trajetória escolar em termos da organização curricular diferenciada.”
Os gestores da escola devem assegurar as condições adequadas à oferta pretendida, ao
atendimento especial requerido pelo estudante, à construção de seu PDI, manutenção dos
documentos escolares comprobatórios da condição especial atualizados.
Os gestores da escola são responsáveis pelo fiel cumprimento da legislação vigente,
assegurando a legalidade, regularidade da escola e autenticidade da vida escolar de seus
alunos e por todos os atos praticados pela escola.
Resposta: Vide a parte introdutória deste documento, bem como o material disponibilizado
para o encontro e o Memorando ASIE n. 58/2022.
46
ACELERAÇÃO: é a forma de reposicionar o aluno com atraso escolar em relação à sua idade,
durante o ano letivo;
TRANSFERÊNCIA: o aluno proveniente de Escola situada no País ou exterior poderá ser
avaliado e posicionado, em ano diferente ao indicado no seu histórico escolar da Escola de
origem, desde que comprovados conhecimentos e habilidades;
FREQUÊNCIA: ao aluno com frequência inferior a 75% da carga horária mínima exigida e que
apresentar desempenho satisfatório
No mesmo sentido, o quadro “Encontro Virtual Inspeção Escolar” apresenta o objetivo da
reclassificação de “posicionar o aluno na série, período, etapa ou ciclo diferente do que seu
histórico escolar”, acrescido no item “Como Fazer” a descrição de que a reclassificação deve
ter um caráter de excepcionalidade, pois implica em um reposicionamento do aluno, para fins
de prosseguimento de estudos, tendo em vista comprovada aprendizagem.
Gentileza esclarecer melhor a colocação sobre a Comissão que atestará o avanço nos
casos de altas habilidades. Não temos mais que ter uma instituição credenciada para
esse fim?
47
disciplinando as condições para o funcionamento de unidades escolares credenciadas para a
oferta da educação especial para educandos com deficiência a serem atendidos tanto nestas,
como também em escolas da rede regular de ensino;
4. a Resolução SEE nº 4.256/2020, que institui as diretrizes para normatização e organização
da Educação Especial na rede estadual de Ensino de Minas Gerais;
5. o Parecer CEE-MG nº 1132/97, que oferece orientações sobre a fundamentação e
organização da educação básica a partir da LDBEN 9394/1997 ;
6. o Parecer CEE-MG nº 604/2004 (normativo) esclarece que
"Os procedimentos de reclassificação, aceleração de estudos, avanço escolar, progressão
parcial acontecem por decisão da escola e não a pedido de quem quer que seja. Para serem
utilizados devem ser estudados caso a caso, ao longo da vida escolar e não em uma etapa
específica da educação básica, principalmente, em se tratando de reclassificação e avanço
escolar”.;
7. o Parecer CEE 69/2006 que responde diversas indagações sobre a Educação Especial no
Ensino Fundamental, esclarece que
“A possibilidade de avanço na escolarização dos alunos, contemplada na LDB, é uma medida
pedagógica que deve ser aplicada como resultado de um processo especial de avaliação da
aprendizagem e assegurada por medidas administrativas que resguardem os direitos dos
alunos, da escola e dos profissionais. Portanto, deve constar da proposta pedagógica e do
regimento da escola e estar devidamente autorizada. As decisões relativas ao avanço devem
ser respaldadas por uma equipe composta de professores, especialistas e direção da escola –
e baseadas em dados de avaliação do aproveitamento e relatórios/laudos indicativos das
condições especiais de desenvolvimento do(s) aluno(s), tudo devidamente documentado (atas,
provas, trabalhos, laudos psicopedagógicos, relatórios de acompanhamento). Toda a
documentação deverá ser arquivada na pasta individual do aluno. O histórico escolar, para
efeito de transferência ou de registro de conclusão de curso, deverá conter as informações
relativas às atividades de aprofundamento e enriquecimento curricular desenvolvidas pelo
aluno, bem como de sua trajetória escolar em termos da organização curricular diferenciada.”.
Os gestores da escola devem assegurar as condições adequadas à oferta pretendida, ao
atendimento especial requerido pelo estudante, à construção de seu PDI, manutenção dos
documentos escolares e comprovatórios da condição especial atualizados.
Os gestores da escola são responsáveis pelo fiel cumprimento da legislação vigente,
assegurando a legalidade, regularidade da escola e autenticidade da vida escolar de seus
alunos e por todos os atos praticados pela escola.
48
Como foi dito, o aluno tem que concluir o EF (mesmo através de certificação) para ser
matriculado no EM. Sendo assim, não é incoerente o aluno ser matriculado no 1º ano do
EM com PP referente ao 9º ano do EF?
Devo instruir processo para casos que localizei uma escola que eu atendo. Muitos
processos de reclassificação por frequência sem registro de ata e sem localização de
eventuais documentos sobre o processo, apenas registro no SIMADE, parece que
buscavam uma alternativa para fechar o SIMADE.
49
poderão encaminhá-lo ao Centro Estadual de Educação Continuada (CESEC) ou a outros
exames devidamente autorizados para avaliação, com vistas à certificação das competências
do Ensino Fundamental. Mediante o comprovante de conclusão do Ensino Fundamental, a
escola efetivará a matrícula no Ensino Médio. Para o estudante que ainda não completou 15
(quinze) anos, será avaliado e posicionado no ensino fundamental de acordo com as
habilidades e competências comprovadas.
A medida de adotar a “Certificação por meio de Exames” preserva o direito do estudante de
portar histórico escolar de conclusão do ensino fundamental e médio para prosseguimento dos
estudos, concursos públicos, sistemas de cotas e mercado de trabalho.
Reclassificação por avanço não tem mais a necessidade de passar por entidade
credenciada para o aluno de altas habilidades, conforme descrito no Circular nº
211/2014.
Resposta: A Resolução SEE 4692/2021 assim dispõe sobre avanço escolar: “avanço: propicia
condições para conclusão de anos da educação básica, em menos tempo, ao estudante com
altas habilidades/superdotação, comprovadas por avaliações diagnósticas em todos os
50
componentes curriculares e relatórios complementares de profissionais competentes”.(grifo
nosso)
As decisões relativas ao avanço decorrentes do processo de investigação das condições do
estudante com altas habilidades/superdotação, público da Educação Especial, baseadas em
dados de avaliação do aproveitamento e relatórios e laudos indicativos das condições
especiais de desenvolvimento, devidamente documentadas (atas, provas, trabalhos, laudos
psicopedagógicos, relatórios de acompanhamento) devem ser respaldadas por uma equipe
composta de professores, especialistas e direção da escola.
-Orientamos atenção aos critérios e à documentação fundamental nas situações de
identificação da condição do estudante que pode vir a compor o público da educação especial
por ser pessoa com Altas Habilidades/Superdotação.
O recurso pedagógico da reclassificação ou aceleração deve ser a última medida e somente
será recomendada em situações excepcionais com comprovada documentação constituída
pelos diversos profissionais que irão assistir o estudante.
Devem ser estudados os seguintes documentos normativos:
1. A LDBEN nº 9.394/1996;
2. a Resolução CNE/CEB nº 04/2009, publicada no DOU de 5/10/2009, que institui Diretrizes
Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade
Educação Especial, principalmente no que orienta sobre o tratamento a ser dado os alunos
com altas habilidades/superdotação;
3. a Resolução CEE 460/2013, que consolida normas sobre a Educação Especial na Educação
Básica, no Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais e dá outras providências,
disciplinando as condições para o funcionamento de unidades escolares credenciadas para a
oferta da educação especial para educandos com deficiência a serem atendidos tanto nestas,
como também em escolas da rede regular de ensino;
4. a Resolução SEE nº 4.256/2020, que institui as diretrizes para normatização e organização
da Educação Especial na rede estadual de Ensino de Minas Gerais;
5. o Parecer CEE n. 1132/97, que oferece orientações sobre a fundamentação e organização
da educação básica a partir da LDBEN 9394/1997 ;
6. o Parecer CEE-MG nº 604/2004 (normativo) esclarece que
"Os procedimentos de reclassificação, aceleração de estudos, avanço escolar, progressão
parcial acontecem por decisão da escola e não a pedido de quem quer que seja. Para serem
utilizados devem ser estudados caso a caso, ao longo da vida escolar e não em uma etapa
específica da educação básica, principalmente, em se tratando de reclassificação e avanço
escolar”.;
51
7. o Parecer CEE 69/2006 que responde diversas indagações sobre a Educação Especial no
Ensino Fundamental, esclarece que
“A possibilidade de avanço na escolarização dos alunos, contemplada na LDB, é uma medida
pedagógica que deve ser aplicada como resultado de um processo especial de avaliação da
aprendizagem e assegurada por medidas administrativas que resguardem os direitos dos
alunos, da escola e dos profissionais. Portanto, deve constar da proposta pedagógica e do
regimento da escola e estar devidamente autorizada. As decisões relativas ao avanço devem
ser respaldadas por uma equipe composta de professores, especialistas e direção da escola –
e baseadas em dados de avaliação do aproveitamento e relatórios/laudos indicativos das
condições especiais de desenvolvimento do(s) aluno(s), tudo devidamente documentado (atas,
provas, trabalhos, laudos psicopedagógicos, relatórios de acompanhamento). Toda a
documentação deverá ser arquivada na pasta individual do aluno. O histórico escolar, para
efeito de transferência ou de registro de conclusão de curso, deverá conter as informações
relativas às atividades de aprofundamento e enriquecimento curricular desenvolvidas pelo
aluno, bem como de sua trajetória escolar em termos da organização curricular diferenciada.”.
Os gestores da escola devem assegurar as condições adequadas à oferta pretendida, ao
atendimento especial requerido pelo estudante, à construção de seu PDI, manutenção dos
documentos escolares e comprovatórios da condição especial atualizados.
Os gestores da escola são responsáveis pelo fiel cumprimento da legislação vigente,
assegurando a legalidade, regularidade da escola e autenticidade da vida escolar de seus
alunos e por todos os atos praticados pela escola.
52
IV - frequência: para o estudante com frequência inferior a 75% da carga horária mínima
exigida e que apresentar desempenho satisfatório em todos os componentes curriculares.
No caso da escola estadual, a reclassificação por infrequência será após a oferta dos “estudos
independentes de recuperação”, podendo a escola aproveitar as avaliações já realizadas nesta
fase do processo pedagógico para compor a documentação necessária da reclassificação.
53
No que se refere à RECLASSIFICAÇÃO POR ACELERAÇÃO, há a possibilidade de
aceleração do aluno do 9°. ano para o 1°. ano do Ensino Médio? Houve divergência na
equipe, deixando nossa SRE em dúvida. Aguardo retorno para providenciar a matrícula
de aluno que passou pelo processo supracitado.
Aceleração de estudos é a forma de propiciar aos alunos com atraso escolar a oportunidade
de atingir o nível de desenvolvimento correspondente a sua idade. Alunos com atraso escolar
são aqueles que se encontram com idade superior à que corresponde a série, período ou ciclo
que esteja cursando. A escola, para aceleração de estudos, incluirá na sua proposta
pedagógica, programação capaz de oferecer condições aos alunos com atraso escolar de
superá-lo. As turmas de aceleração, mediante programação de atividades adequadas ao
desenvolvimento desses alunos, podem ser organizadas de modo a atender a um ou mais
componentes curriculares. As estratégias de aceleração podem assumir múltiplas formas,
buscando como atender as necessidades desses alunos de acordo com as possibilidades da
escola.
Diante da impossibilidade de criar turmas de aceleração, caso o estudante tenha a idade
mínima (quinze anos), poderá concluir o nível via exames de certificação no Centro Estadual
de Educação Continuada (CESEC).
A medida de adotar a “Certificação por meio de Exames” preserva o direito do estudante de
portar histórico escolar de conclusão do ensino fundamental e médio para prosseguimento dos
estudos, concursos públicos, sistemas de cotas e mercado de trabalho.
54
estudante. A orientação sobre vida escolar e escrituração deve primar pelo respeito aos
processos pedagógicos realizados pelas escolas, com regulamentações específicas das
redes de ensino, o documento escolar expedido e desempenho do estudante. O
estabelecimento de ensino ao matricular o estudante deve elaborar propostas de
atendimentos pedagógicos que privilegiem o processo de recuperação de aprendizagens.
Aluno proveniente de escola situada no país poderá ser avaliado para posicionamento
em série diferente à indicada no histórico escolar da escola de origem, desde que
comprovado conhecimentos e habilidades.
55
Deverão ser mencionados quais os registros constarão na pasta individual do aluno, na ficha
individual e no histórico escolar.
Todos os profissionais da Comissão de Avaliação assinam a ata.
Alertamos sobre o cumprimento do que determina a Lei Federal nº 12.013/2009 que altera o
artigo 12 da LDB nº 9.394/1996 sobre a obrigatoriedade de informar aos pais e responsáveis
do estudante a execução da Proposta Pedagógica da Escola, a frequência e o rendimento dos
alunos. Devem ser observados pelos gestores das escolas públicas estaduais os dispositivos
da Lei MG nº 22.461, de 23/12/2016.
Proposta de documento:
56
provas, os trabalhos, relatório e cópia da ata do processo de reclassificação); na Ficha
Individual e Histórico Escolar do(a) estudante, seu desempenho e os esclarecimentos
necessários com a fundamentação legal aplicável.
Sendo este o processo brevemente descrito, os resultados, o parecer da Comissão Especial,
assinamos,
Resposta: A Resolução SEE 4.692/2021 assim dispõe sobre avanço escolar: “avanço: propicia
condições para conclusão de anos da educação básica, em menos tempo, ao estudante com
altas habilidades/superdotação, comprovadas por avaliações diagnósticas em todos os
componentes curriculares e relatórios complementares de profissionais competentes”. (grifo
nosso)
As decisões relativas ao avanço decorrentes do processo de investigação das condições do
estudante com altas habilidades/superdotação, público da Educação Especial, baseadas em
dados de avaliação do aproveitamento e relatórios e laudos indicativos das condições
especiais de desenvolvimento, devidamente documentadas (atas, provas, trabalhos, laudos
psicopedagógicos, relatórios de acompanhamento) devem ser respaldadas por uma equipe
composta de professores, especialistas e direção da escola.
Orientamos atenção aos critérios e à documentação fundamental nas situações de
identificação da condição do estudante que pode vir a compor o público da educação especial
por ser pessoa com Altas Habilidades/Superdotação.
O recurso pedagógico da reclassificação ou aceleração deve ser a última medida e somente
será recomendada em situações excepcionais com comprovada documentação constituída
pelos diversos profissionais que irão assistir o estudante.
Devem ser estudados os seguintes documentos normativos:
1. A LDBEN n. 9394/1996;
2. a Resolução CNE/CEB nº 04/2009, publicada no DOU de 5/10/2009, que institui Diretrizes
Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade
57
Educação Especial, principalmente no que orienta sobre o tratamento a ser dado os alunos
com altas habilidades/superdotação;
3. a Resolução CEE 460/2013, que consolida normas sobre a Educação Especial na Educação
Básica, no Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais e dá outras providências,
disciplinando as condições para o funcionamento de unidades escolares credenciadas para a
oferta da educação especial para educandos com deficiência a serem atendidos tanto nestas,
como também em escolas da rede regular de ensino;
4. a Resolução SEE nº 4.256/2020, que institui as diretrizes para normatização e organização
da Educação Especial na rede estadual de Ensino de Minas Gerais;
5. o Parecer CEE-MG nº 1132/97, que oferece orientações sobre a fundamentação e
organização da educação básica a partir da LDBEN 9394/1997 ;
6. o Parecer CEE-MG nº 604/2004 (normativo) esclarece que “os procedimentos de
reclassificação, aceleração de estudos, avanço escolar, progressão parcial acontecem por
decisão da escola e não a pedido de quem quer que seja. Para serem utilizados devem ser
estudados caso a caso, ao longo da vida escolar e não em uma etapa específica da educação
básica, principalmente, em se tratando de reclassificação e avanço escolar”.;
7. o Parecer CEE-MG 69/2006 que responde diversas indagações sobre a Educação Especial
no Ensino Fundamental, esclarece que
“A possibilidade de avanço na escolarização dos alunos, contemplada na LDB, é uma medida
pedagógica que deve ser aplicada como resultado de um processo especial de avaliação da
aprendizagem e assegurada por medidas administrativas que resguardem os direitos dos
alunos, da escola e dos profissionais. Portanto, deve constar da proposta pedagógica e do
regimento da escola e estar devidamente autorizada. As decisões relativas ao avanço devem
ser respaldadas por uma equipe composta de professores, especialistas e direção da escola –
e baseadas em dados de avaliação do aproveitamento e relatórios/laudos indicativos das
condições especiais de desenvolvimento do(s) aluno(s), tudo devidamente documentado (atas,
provas, trabalhos, laudos psicopedagógicos, relatórios de acompanhamento). Toda a
documentação deverá ser arquivada na pasta individual do aluno. O histórico escolar, para
efeito de transferência ou de registro de conclusão de curso, deverá conter as informações
relativas às atividades de aprofundamento e enriquecimento curricular desenvolvidas pelo
aluno, bem como de sua trajetória escolar em termos da organização curricular diferenciada.”.
Os gestores da escola devem assegurar as condições adequadas à oferta pretendida, ao
atendimento especial requerido pelo estudante, à construção de seu PDI, manutenção dos
documentos escolares e comprovatórios da condição especial atualizados.
58
Os gestores da escola são responsáveis pelo fiel cumprimento da legislação vigente,
assegurando a legalidade, regularidade da escola e autenticidade da vida escolar de seus
alunos e por todos os atos praticados pela escola.
Resposta: “Os alunos matriculados nos Cursos Técnicos ofertados nas escolas estaduais”,
conforme preconiza o § 1º do inciso IV do artigo 111 da Resolução SEE nº 4.692, de 29 de
dezembro de 2021, não são favorecidos pela reclassificação por infrequência:
IV - frequência: para o estudante com frequência inferior a 75% da carga horária mínima
exigida e que apresentar desempenho satisfatório em todos os componentes curriculares.
§1º - os recursos da reclassificação dispostos nesse artigo poderão ser aplicados em todas as
modalidades de ensino, exceto na educação profissional e tecnológica e curso normal de nível
médio.
Quanto aos estudantes matriculados no Projeto Trilhas de Futuro, destaca o Ofício SEE/SB -
TRILHAS DE FUTURO nº 1/2022, com o assunto Sistema de Gestão Trilhas de Futuro:
Conforme previsto no Edital de Credenciamento SEE nº 01/2021 e nos contratos firmados com
cada uma das instituições, são obrigações das instituições credenciadas e contratadas:
(...)
“8.1.1.22. Acionar a Secretaria de Estado de Educação, via Sistema de Gestão do Projeto
Trilhas de Futuro, caso o estudante tenha uma ausência igual ou superior a 05 (cinco) dias
letivos consecutivos ou 10 (dez) dias alternados no mês ou atinja um número de faltas de 15
(quinze) dias letivos consecutivos ou alternados na etapa que cursa;”
59
pedagógica uma programação capaz de oferecer condições aos alunos com atraso escolar de
superá-lo. As turmas de aceleração, mediante programação de atividades adequadas ao
desenvolvimento desses alunos, podem ser organizadas de modo a atender a um ou mais
componentes curriculares. As estratégias de aceleração podem assumir múltiplas formas,
buscando como atender as necessidades desses alunos de acordo com as possibilidades da
escola.
Avanço escolar é a forma de propiciar ao aluno que apresente nível de desenvolvimento
acima de sua idade, a oportunidade de concluir em menor tempo séries, períodos, ciclos ou
etapas. Aluno com desenvolvimento superior é aquele que apresenta características especiais,
como altas habilidades e comprovada competência. Por se tratar de formas especiais de
avaliação e progressão, é indispensável que a direção da escola designe comissão, conforme
sugerida no item sobre classificação e reclassificação, não só para diagnosticar a necessidade
de aplicação desses recursos, como também para proceder a avaliação que cada situação
requer.
Nos casos em que os registros da vida escolar dos alunos nos diários de classes, atas
de resultados finais, fichas individuais sumiram, como proceder?
60
Orientamos registrar caso a caso o andamento dos requerimentos de histórico escolar,
informando os documentos localizados nas pesquisas, as orientações prestadas ao cidadão e
a solução do caso, haja vista a responsabilidade administrativa sujeita aos servidores em
decorrência de omissão. Ação importante para prestar informações futuras.
Para a recuperação de documentos de alunos, em situações mais urgentes sugerimos aos
gestores da escola considerar o tempo de atuação na escola, os níveis, etapas e cursos
ofertados cujos documentos escolares foram destruídos, os alunos podem ser organizados em
grupos:
➔ ex-alunos transferidos para outros estabelecimentos de ensino;
➔ ex-alunos que requerem histórico escolar;
➔ alunos com percurso escolar com registro em sistemas digitais, anotações de
professores ou outras formas de registro.
Com relação aos ex-alunos transferidos para outras escolas, não há o que regularizar ou
reconstituir, considerando o histórico escolar apresentado para a matrícula na escola de
destino. E no caso dos alunos em curso deve-se usar os dados passíveis de recuperação;
Os procedimentos que os gestores da escola devem adotar será o levantamento dos
estudantes com percurso na escola, zelar pelo registro cuidadoso dos fatos ocorridos e na
medida do possível refazer as pastas dos estudantes. Neste sentido os arquivo serão
recompostos considerando pesquisas e buscas:
- dos dados e percursos registrados por professores ou sistemas digitais (no caso das escolas
estaduais devem ser conferidos os registros realizados no SIMADE);
➔ solicitação de pesquisa em arquivos de escolas onde os alunos tenham estudado
anteriormente à matrícula nas respectivas escolas municipais, para obtenção de
documentos escolares anteriores (pedir a emissão de 2ª via);
➔ solicitação de pesquisa em arquivos de escolas onde os alunos tenham estudado
posteriormente à matrícula nas escolas municipais para obtenção de documentos
escolares emitidos por elas antes da inundação (isso para a recomposição de arquivos
de ex-alunos);
➔ verificação dos arquivos salvos/restantes e possíveis restaurações e/ou recuperações.
Todo esse levantamento deverá ser registrado em ata e documentos necessários para atender
a quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários, inclusive subsidiar futuros
questionamentos e ações judiciais.
Os alunos que, eventualmente, venham a solicitar os documentos de comprovação de
escolaridade e não tiverem seu percurso escolar nas escolas municipais recuperado devem, de
acordo com a idade e percurso escolar, ser submetidos aos exames de Certificação dos anos
iniciais do Ensino Fundamental, conforme ORIENTAÇÃO DE SERVIÇO ASIE Nº 2/2022, de 15
61
de março de 2022, e o artigo 52 da Resolução SEE nº 4.692, de 30 de dezembro de 2021, ou
serem encaminhados para exames de etapas mais avançadas da Educação Básica.
Alertamos para providências fundamentais que devem ser tomadas pelos gestores da escola
sob apoio do Serviço de Inspeção Escolar, se necessário, quanto ao acionamento das
instâncias competentes para instauração de investigação da ocorrência tais como Boletins e
Relatórios emitidos pelo Corpo de Bombeiros, acionamento da Polícia para lavrar Boletim de
Ocorrência visando a composição documental que subsidiarão esclarecimentos a qualquer
época como Laudo Pericial, Relatório do Instituto de Criminalística da Polícia Civil,
Comunicações do Ministério Público, se houver.
Escola que perdeu toda a documentação em consequência das chuvas, como emitir e/ou
regularizar a vida escolar?
62
Os procedimentos que os gestores da escola devem adotar será o levantamento dos
estudantes com percurso na escola, zelar pelo registro cuidadoso dos fatos ocorridos e na
medida do possível refazer as pastas dos estudantes. Neste sentido os arquivo serão
recompostos considerando pesquisas e buscas:
➔ dos dados e percursos registrados por professores ou sistemas digitais (no caso das
escolas estaduais devem ser conferidos os registros realizados no SIMADE);
➔ solicitação de pesquisa em arquivos de escolas onde os alunos tenham estudado
anteriormente à matrícula nas respectivas escolas municipais, para obtenção de
documentos escolares anteriores (pedir a emissão de 2ª via);
➔ solicitação de pesquisa em arquivos de escolas onde os alunos tenham estudado
posteriormente à matrícula nas escolas municipais para obtenção de documentos
escolares emitidos por elas antes da inundação (isso para a recomposição de arquivos
de ex-alunos);
➔ verificação dos arquivos salvos/restantes e possíveis restaurações e/ou recuperações.
Todo esse levantamento deverá ser registrado em ata e documentos necessários para atender
a quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários, inclusive subsidiar futuros
questionamentos e ações judiciais.
Os alunos que, eventualmente, venham a solicitar os documentos de comprovação de
escolaridade e não tiverem seu percurso escolar nas escolas municipais recuperado devem, de
acordo com a idade e percurso escolar, ser submetidos aos exames de Certificação dos anos
iniciais do Ensino Fundamental, conforme ORIENTAÇÃO DE SERVIÇO ASIE Nº 2/2022, de 15
de março de 2022, e o artigo 52 da Resolução SEE nº 4.692, de 30 de dezembro de 2021, ou
serem encaminhados para exames de etapas mais avançadas da Educação Básica.
Alertamos para providências fundamentais que devem ser tomadas pelos gestores da escola
sob apoio do Serviço de Inspeção Escolar, se necessário, quanto ao acionamento das
instâncias competentes para instauração de investigação da ocorrência tais como Boletins e
Relatórios emitidos pelo Corpo de Bombeiros, acionamento da Polícia para lavrar Boletim de
Ocorrência, documentos publicados pelo poder público referentes às situações de calamidade
pública visando a composição documental que subsidiarão esclarecimentos a qualquer época.
Escola que perdeu toda a documentação em consequência das chuvas de janeiro, como
emitir e/ou regularizar a vida escolar?
63
A reconstituição da vida escolar dos ex-alunos poderá ocorrer a partir de registros, à vista de
informações escritas de forma confiável, como anotações de professores, cópias de históricos
escolares expedidos que se encontram em outras instituições escolares, estabelecimentos de
ensino superior ou empresas.
Orientamos registrar caso a caso o andamento dos requerimentos de histórico escolar,
informando os documentos localizados nas pesquisas, as orientações prestadas ao cidadão e
a solução do caso, haja vista a responsabilidade administrativa sujeita aos servidores em
decorrência de omissão. Ação importante para prestar informações futuras.
Para a recuperação de documentos de alunos, em situações mais urgentes sugerimos aos
gestores da escola considerar o tempo de atuação na escola, os níveis, etapas e cursos
ofertados cujos documentos escolares foram destruídos, os alunos podem ser organizados em
grupos:
➔ ex-alunos transferidos para outros estabelecimentos de ensino;
➔ ex-alunos que requerem histórico escolar;
➔ alunos com percurso escolar com registro em sistemas digitais, anotações de
professores ou outras formas de registro.
Com relação aos ex-alunos transferidos para outras escolas, não há o que regularizar ou
reconstituir, considerando o histórico escolar apresentado para a matrícula na escola de
destino. E no caso dos alunos em curso deve-se usar os dados passíveis de recuperação;
Os procedimentos que os gestores da escola devem adotar será o levantamento dos
estudantes com percurso na escola, zelar pelo registro cuidadoso dos fatos ocorridos e na
medida do possível refazer as pastas dos estudantes. Neste sentido os arquivo serão
recompostos considerando pesquisas e buscas:
➔ dos dados e percursos registrados por professores ou sistemas digitais (no caso das
escolas estaduais devem ser conferidos os registros realizados no SIMADE);
➔ solicitação de pesquisa em arquivos de escolas onde os alunos tenham estudado
anteriormente à matrícula nas respectivas escolas municipais, para obtenção de
documentos escolares anteriores (pedir a emissão de 2ª via);
➔ solicitação de pesquisa em arquivos de escolas onde os alunos tenham estudado
posteriormente à matrícula nas escolas municipais para obtenção de documentos
escolares emitidos por elas antes da inundação (isso para a recomposição de arquivos
de ex-alunos);
➔ verificação dos arquivos salvos/restantes e possíveis restaurações e/ou recuperações.
Todo esse levantamento deverá ser registrado em ata e documentos necessários para atender
a quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários, inclusive subsidiar futuros
questionamentos e ações judiciais.
64
Os alunos que, eventualmente, venham a solicitar os documentos de comprovação de
escolaridade e não tiverem seu percurso escolar nas escolas municipais recuperado devem, de
acordo com a idade e percurso escolar, ser submetidos aos exames de Certificação dos anos
iniciais do Ensino Fundamental, conforme ORIENTAÇÃO DE SERVIÇO ASIE Nº 2/2022, de 15
de março de 2022, e o artigo 52 da Resolução SEE nº 4.692, de 30 de dezembro de 2021, ou
serem encaminhados para exames de etapas mais avançadas da Educação Básica.
Alertamos para providências fundamentais que devem ser tomadas pelos gestores da escola
sob apoio do Serviço de Inspeção Escolar, se necessário, quanto ao acionamento das
instâncias competentes para instauração de investigação da ocorrência tais como Boletins e
Relatórios emitidos pelo Corpo de Bombeiros, acionamento da Polícia para lavrar Boletim de
Ocorrência, documentos publicados pelo poder público referentes às situações de calamidade
pública visando a composição documental que subsidiarão esclarecimentos a qualquer época.
Curso Técnico poderia utilizar o cadastro no SISTEC para a emissão de documento nos
casos em que os documentos físicos da escola foram destruídos em incêndio?
65
Todo o processo de reconstituição de documentos deve ser acompanhado pelos Inspetores
Escolares e registrado em termo de visita.
Resposta: Nos casos de alunos menores de 18 anos que concluíram o Ensino Fundamental
no decorrer do ano letivo, seja em curso presencial da EJA, curso semipresencial do CESEC
ou via Exame Especiais de Banca, a matrícula no Ensino Médio deverá ser garantida.
➔ A matrícula deverá ser feita no 1º ano do ensino médio mediante apresentação do
certificado de conclusão do Ensino Fundamental. Ressaltamos que os boletins do INEP
não são documentos válidos para efetivação de matrícula.
➔ A solicitação poderá ser deferida, mediante acompanhamento do Serviço de Inspeção
Escolar em orientação aos gestores da escola sobre a situação excepcional. Caberá à
escola de destino proceder à matrícula no 1º ano respaldando o caso com o uso do
amparo legal no Parecer CEE nº 1158/98, que discorre sobre a Frequência Escolar,
orientando a adoção do recurso da reclassificação aos alunos que apresentarem
desempenho satisfatório e frequência inferior a 75% no final do período letivo.
Os documentos que fundamentarem e comprovarem a reclassificação do estudante deverão
ser arquivados na pasta individual.
Todo o processo de reclassificação deverá ser registrado em Ata.
66
➔ Os alunos que atenderem aos critérios para prosseguimento dos estudos na EJA ou
realização de Exames deverão ser orientados e encaminhados para estas ofertas.
➔ Na expedição do histórico escolar o percurso do Ensino Fundamental e Médio deverão
ser estampados com o devido amparo legal dos recursos pedagógicos utilizados. Sendo
o comprovante de conclusão do Ensino Fundamental o certificado de exame será
anexado ao histórico escolar do Ensino Médio.
Casos de matrícula tardia do aluno no 1º semestre, por exemplo com 45 dias letivos já
trabalhados e as situações de matrícula no 1º semestre após os 25% da CH já
trabalhada. Nesse mesmo rol, confirmar se o parecer CEE/MG 388/03 somente se aplica a
situações de matrícula no segundo semestre;
Estudante com 16 anos cursando o 4º período EJA do ensino fundamental, com término
no 1º semestre de 2022, tendo entrado no curso amparado pelo Parecer CEE nº 388/2003.
No 2º Semestre requer a matrícula para o 1º ano médio regular comum. Nesse caso não
poderá ser matriculado pelo Parecer CEE 388, pois já teve carga horária no 1º semestre.
O estudante poderá ter 02 anos cursados no mesmo ano? 4º período da EJA e 01 ano
Ensino Médio?
Resposta: Nos casos de alunos menores de 18 anos que concluíram o Ensino Fundamental
no decorrer do ano letivo, seja em curso presencial da EJA, curso semipresencial do CESEC
ou via Exame Especiais de Banca, a matrícula no Ensino Médio deverá ser garantida.
➔ A matrícula deverá ser feita no 1º ano do ensino médio mediante apresentação do
certificado de conclusão do Ensino Fundamental. Ressaltamos que os boletins do INEP
não são documentos válidos para efetivação de matrícula.
➔ A solicitação poderá ser deferida, mediante acompanhamento do Serviço de Inspeção
Escolar em orientação aos gestores da escola sobre a situação excepcional. Caberá à
escola de destino proceder à matrícula no 1º ano respaldando o caso com o uso do
amparo legal no Parecer CEE nº 1158/98, que discorre sobre a Frequência Escolar,
orientando a adoção do recurso da reclassificação aos alunos que apresentarem
desempenho satisfatório e frequência inferior a 75% no final do período letivo.
Os documentos que fundamentarem e comprovarem a reclassificação do estudante deverão
ser arquivados na pasta individual.
Todo o processo de reclassificação deverá ser registrado em Ata.
67
➔ Os alunos que atenderem aos critérios para prosseguimento dos estudos na EJA ou
realização de Exames deverão ser orientados e encaminhados para estas ofertas.
➔ Na expedição do histórico escolar o percurso do Ensino Fundamental e Médio deverão
ser estampados com o devido amparo legal dos recursos pedagógicos utilizados. Sendo
o comprovante de conclusão do Ensino Fundamental o certificado de exame será
anexado ao histórico escolar do Ensino Médio.
Se um estudante faz a matrícula no 1º semestre do aluno (ex mês de abril), onde não
teve nenhuma matrícula durante o ano corrente. A escola deverá realizar a matrícula e
somente no final do ano realizar a reclassificação por frequência?
Resposta: Se a matrícula ocorrer durante o ano letivo, quando o aluno “não teve nenhuma
matrícula durante o ano corrente”, o estudante deverá ser avaliado na ocasião da matrícula em
todos os componentes curriculares para posicionamento no ano de escolaridade, com base no
Parecer CEE nº 388/2003. A apuração da frequência será procedida a partir da matrícula do
aluno. As atividades poderão ser oferecidas e cumpridas como adaptação pedagógica. A
ausência de registro de frequência no primeiro semestre do 1° ano do Ensino Médio estará
amparada pela classificação por avaliação a que o aluno se submeterá.
Quanto à escrituração, na Ficha Individual deve constar os registros da classificação, as
explicitações e esclarecimentos adicionais quanto ao aproveitamento, observando as normas
regimentais. Na Pasta Individual, arquivar as avaliações utilizadas no processo de classificação
e Ata/Relatório, subscrito pelos membros da comissão presidida pela direção da escola. No
Histórico Escolar deverá constar o registro do aproveitamento, da carga horária e as faltas
horas (a partir da matrícula). No campo “observações”: classificação conforme incisos I e VI do
artigo 24 da Lei Federal n. 9.394/96.
Sugerimos acompanhar cuidadosamente o desenvolvimento dos estudantes propondo ao
longo do ano intervenções pedagógicas para assegurar o sucesso acadêmico.
A classificação por avaliação prevista no Parecer CEE-MG 388/2003 pode ser aplicada
para aluno com 6 ou 7 anos que estava fora da escola e procurou matrícula ao longo do
ano letivo (precisamente em agosto). Sugiro que a parte apresentada de
classificação/reclassificação apresentada tenha exemplos para facilitar o entendimento.
68
ingresso no nível de ensino é a idade. Em situação de distorção de idade/ano de
escolaridade, o respectivo recurso pedagógico poderá ser utilizado promovendo a
adequação na enturmação. Então, uma criança com 7 anos ou mais completos até 31 de
março poderá ser submetida à avaliação de classificação para fins de posicionamento
no Ensino Fundamental. Alertamos aos gestores escolares para as investigações necessárias
sobre a infrequência escolar, caracterizadas nesses casos, dando cumprimento às normas
sobre o assunto dentre elas a Lei nº 8.069/1990, de 16/7/1990, Lei nº 15.455, de 12/1/2005 e
Parecer CEE n. 1.158/1998, de 16/12/1998 visando a frequência, a aprendizagem e a garantia
de direitos dos estudantes. Deverão ser registrados em ata os esclarecimentos da ocorrência,
as orientações repassadas aos responsáveis, como justificativa da utilização do recurso
pedagógico.
O Parecer CEE 388/2003 esclarece:
A LDB, ao prever essa possibilidade de classificação, enfatiza que aquilo que deve prevalecer
é "o grau de desenvolvimento do aluno" não a sua simples presença na escola. Entretanto,
deve-se ter o cuidado para que essa situação não se torne rotineira, uma vez que a frequência
às aulas é um fator importante para a formação do educando.
A ausência de registro no primeiro semestre estará amparada pela classificação por avaliação
a que o aluno se submeteu.
A apuração da frequência, nesse caso, será procedida a partir da matrícula do aluno, assim
como os dias letivos.
Sendo assim, o estudante, com 6 anos de idade completos até 31 de março do ano de
matrícula, caso venha requerer matrícula durante o ano letivo, poderá ser avaliado em todos os
componentes curriculares para posicionamento no 1º ano do ensino fundamental.
TURNOS.
Alunos do EMTI profissional podem sair para o ensino médio regular noturno?
Resposta: Deve ser verificada a existência de vaga, as justificativas para a migração, a
documentação escolar para saneamento de progressões parciais ou outras pendências no
currículo ou percurso assegurando a conclusão da Educação Básica com regularidade.
Alunos que conseguiram vagas no trilhas de futuro podem solicitar transferência, para
ensino médio regular noturno, mesmo vindo do EMTI profissional da escola estadual,
segundo a res SEE 4.719, parágrafo único, diz que não poderão se inscrever para o
Projeto Trilhas se estiverem cursando EMTI Profissional, mas colocamos a questão
porque outras SRE podem estar com esta dúvida.
69
Resposta: Reiteramos as normas específicas do Programa Trilhas de Futuro.
No decorrer do ano letivo, escola pode receber aluno que estava cursando o 1º Ano do
Novo Ensino Médio para 1º Ano do EMTI? Qual procedimento deverá ser adotado pela
escola? No caso de transferência de estudantes do Novo Ensino Médio, como realizar a
adaptação curricular quando houver itinerário formativos distintos? Quais
procedimentos devem ser adotados pela escola?
70
Etapa e Endereço, orientou a equipe SEDINE para os casos em que haveria
remanejamento para outra modalidade como da EJA para Ensino Regular e vice e versa;
do Ensino em Tempo Integral para Ensino Regular e vice versa; devendo proceder com
a remoção dos alunos da enturmação, para que a escola excluísse a matrícula e
realizasse nova matrícula na modalidade correta. Sendo assim, dá a entender que
poderia haver remanejamento da EJA para o regular do Ensino Integral para o Regular,
procede?
Aluno da EJA que solicita voltar para o ensino regular, como é possível? E quando?
Resposta: A SRE através do Serviço de Inspeção Escolar deve orientar aos gestores da
unidade escolar na apresentação de argumentos claros a serem prestados à comunidade
escolar e evitar transferência em massa desorganizando o fluxo escolar. Os gestores deverão
verificar a existência de vagas, as justificativas para a migração, a documentação escolar para
verificação de adaptações e complementações curriculares (Plano Especial de Estudos) em
tempo hábil, verificação de progressões parciais ou outras pendências no currículo ou no
percurso assegurando a conclusão da Educação Básica com regularidade.
Resposta: Solicitamos informações sobre a rede que apresentou as dúvidas. Sendo escolas
estaduais estão em vigor as resoluções específicas com as matrizes curriculares.
De acordo com o artigo 26 da Lei Federal nº 9394/96, o ensino da arte, especialmente em suas
expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório da educação básica e a
Resolução CEE nº 470/2019, de 27/06/2019 (hoje revogada), que institui e orienta a
implementação do Currículo Referência de Minas Gerais da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental nas escolas do Sistema de Ensino de Minas Gerais, definiu em seu artigo 35, que
o componente Curricular Arte era obrigatório do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. De
71
acordo com o artigo 62, da mencionada Resolução, a implementação do CRMG ocorreu ao
longo do ano de 2019 e deveria entrar em vigor no início do ano letivo de 2020.
Para a Rede Estadual seguimos a Resolução SEE nº 4657/2021, de 12/11/2021, que dispõe
sobre as matrizes curriculares destinadas às turmas do 1º ano do Ensino Médio e às turmas
do 1º e 2º período do Ensino Médio da Modalidade da Educação de Jovens e Adultos,
com início em 2022 na Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais e Resolução SEE nº
4234/2019, que dispõe sobre as matrizes curriculares das escolas da Rede Estadual de Ensino
de Minas Gerais que definiu o componente curricular Arte como componente curricular
obrigatório em todos os anos do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a partir de 2020.
Para o Ensino Médio das demais redes de ensino, há a obrigatoriedade da oferta, sem
definição do número de anos em que deva figurar.
Em 2021, houve a publicação da Resolução CEE MG nº 481 no MG de 01/07/2021 com efeitos
a partir de 2022, reiterando no artigo 45, a obrigatoriedade da Arte em todos os anos do ensino
fundamental, a saber: “o Componente Curricular Arte, obrigatório do 1º ao 9º ano do Ensino
Fundamental”.
O artigo 47 reforça que “nas habilidades do Componente Curricular Arte, destacam-se a
inclusão e a valorização da arte e da cultura do contexto regional, enfatizando a cultura
mineira, com complementaridades específicas para cada ano do Ensino Fundamental”.
Chamamos atenção pelos dizeres da RESOLUÇÃO CEE nº 481/2021 “A obrigatoriedade de
adesão, ao Currículo referência de Minas Gerais, pelas escolas estaduais, e a possibilidade de
adesão, pelos municípios, pelas instituições de ensino privadas e comunitárias de Minas
Gerais, respeitando-se a diversidade, as particularidades de cada território, a autonomia
administrativa e pedagógica das unidades escolares do Sistema de Ensino na definição e
construção dos respectivos currículos escolares, observando-se o disposto nesta Resolução e
em normas complementares vigentes.”
Importante é o diálogo, com os gestores da escola, quanto a centralidade do Componente
Curricular Arte nas linguagens: das artes visuais, da dança, da música e do teatro, suas
potencialidades na formação dos alunos. A BNCC propõe explorar as relações e as
articulações entre as diferentes linguagens e suas práticas, inclusive aquelas possibilitadas
pelo uso das novas tecnologias de informação e de comunicação.
Diante do exposto, orientamos observar a apresentação do Componente Curricular de Arte na
rede particular pelo menos uma vez no nível de ensino até que novas instruções sejam
recomendadas.
72
Resposta: Esclarecemos que a Resolução CEE n° 470, de 27 de junho de 2019, encontra-se
revogada pela RESOLUÇÃO CEE nº 481, de 1º de julho de 2021, institui e orienta a
implementação do Currículo Referência de Minas Gerais nas escolas de Educação Básica do
Sistema de Ensino do Estado de Minas Gerais. A resolução anterior apresentava nos artigos
34 a 37 a regulamentação sobre a oferta de Arte e enumerando competências específicas a
serem desenvolvidas. Nesse sentido, estamos vivenciando um período de transição, que
sempre enfrenta desafios para alcançar na totalidade a adequação dos currículos.
Chamamos atenção pelos dizeres da RESOLUÇÃO CEE nº 481/2021 “ A obrigatoriedade de
adesão, ao Currículo referência de Minas Gerais, pelas escolas estaduais, e a possibilidade de
adesão, pelos municípios, pelas instituições de ensino privadas e comunitárias de Minas
Gerais, respeitando-se a diversidade, as particularidades de cada território, a autonomia
administrativa e pedagógica das unidades escolares do Sistema de Ensino na definição e
construção dos respectivos currículos escolares, observando-se o disposto nesta Resolução e
em normas complementares vigentes.”
Importante é o diálogo, com os gestores da escola, quanto a centralidade do Componente
Curricular Arte nas linguagens: das artes visuais, da dança, da música e do teatro, suas
potencialidades na formação dos alunos. A BNCC propõe explorar as relações e as
articulações entre as diferentes linguagens e suas práticas, inclusive aquelas possibilitadas
pelo uso das novas tecnologias de informação e de comunicação.
Diante do exposto, orientamos observar a apresentação do Componente Curricular de Arte na
rede particular pelo menos uma vez no nível de ensino até que novas instruções sejam
recomendadas.
Escola Profissional que oferta curso técnico de nível médio em prótese dentária desde
1996 e que a partir de 2009 não efetivou cadastro da instituição e de nenhum aluno no
SISTEC, como proceder para regularizar o cadastro neste sistema? O Conselho Regional
de Odontologia não tem cobrado o código autenticador do egresso desse curso para
efetivar o registro profissional, assim, a SRE também pode expedir autorização para
lecionar à título precário sem o devido código autenticador do SISTEC?
Resposta: Todos os diplomas devem ser expedidos com a garantia de Validade Nacional:
No período de 2000 a 2007, o diploma do concluinte de curso técnico levava no verso, no
campo destinado ao “Cadastro Nacional de Cursos Técnicos”, antigo CNCT, o Número de
Identificação Cadastral, conhecido como NIC, e o número do parecer do Conselho Estadual de
73
Educação que aprovou o Plano de curso e respectiva data de publicação no jornal “Minas
Gerais”.
A partir de agosto de 2007, quando o antigo cadastro nacional – CNCT foi desativado, os Nics
ficaram sem efeito e foram abolidos, prevalecendo, até 31 de dezembro de 2008, para
lançamento no verso dos diplomas dos concluintes, apenas o número do Parecer do CEE de
aprovação do Plano de Curso e sua data de publicação no “Minas Gerais”.
Em janeiro de 2009, com a implantação do “Sistema Nacional de Informações da Educação
Profissional e Tecnológica” – SISTEC/MEC, conforme Resolução CNE/CEB nº03/2009, de
31/09/2009, publicada no DOU de 01 de outubro de 2009, deverão estampar no verso do
diploma, no campo próprio, dados relativos ao cadastro do curso técnico.
A partir de 1º de janeiro de 2013, tendo em vista as disposições da Resolução CNE/CEB
nº6/2012, publicada no DOU de 21 de setembro de 2012, cabe às instituições educacionais,
nos termos do disposto no artigo 38 da citada resolução, expedir e registrar, sob sua
responsabilidade, os diplomas de técnico de nível médio, sempre que seus dados estejam
inseridos no SISTEC, e atribuir um “código autenticador” do referido registro no SISTEC/MEC.
Está em vigor, desde 1º de janeiro de 2021, as disposições da RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, de
5 de janeiro de 2021, define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação
Profissional e Tecnológica determinando no § 2° do artigo 24 § 2º que cabe às instituições e
redes de ensino registrar, sob sua responsabilidade, os certificados e diplomas emitidos nos
termos da legislação e normas vigentes, para fins de validade nacional.
Em 19/01/2022 foi publicada a PORTARIA Nº 31, de 18 de janeiro de 2022, que dispõe sobre
as normas para funcionamento do Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional
e Tecnológica - SISTEC.
Portanto, cabe à escola providenciar a regularização da situação ora apresentada, devendo o
Serviço de Inspeção Escolar acompanhar o cumprimento da legislação.
74
13.12 CESEC
Resposta: A regularização de vida escolar via CESEC pode ocorrer sempre que for verificada
a impossibilidade de emissão de comprovação escolar decorrentes de catástrofes como
enchentes e fogo nos arquivos, documentos emitidos por Escolas não autorizadas pela
SEE/MG por desobedecer a legislação vigente, e encaminhamentos, quando couber, para a
conclusão de estudos após a instrução de processos de documentos supostamente falsos.
Também quando houver impossibilidade de regularização na escola atual do estudante
conforme legislação em vigor e de promoção da regularização de vida escolar pelo Serviço de
Inspeção Escolar conforme disposto no Ofício Circular SB/SOE/DFRE n. 3/2013, de
14/05/2013.
Resposta: Até que sejam emitidas novas orientações afetas à vida escolar dos estudantes nas
unidades dos CESEC, sugerimos a leitura dos seguintes documentos:
➔ Resolução SEE nº 2.943/2016, de 18/3/2016;
➔ Instrução SEE/SOE/DFRE nº 1/2016: que orienta a escrituração escolar de cursos
oferecidos nas unidades do CESEC;
➔ Ofício Circular DEJA nº 125/2016, de 11/7/2016: que orienta sobre o componente
curricular Educação Física nas unidades do CESEC;
➔ Orientação CESEC/2016: documento elaborado pela SB com diretrizes para a oferta de
Educação de Jovens e Adultos nos CESEC a partir da publicação da Resolução SEE nº
2.943/2016, de 18/3/2016.
➔ Para a escrituração escolar no período REANP orientamos verificar os documentos
emitidos especificamente para esse contexto dentre eles a ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA
ESCOLAR N. 6/2021, de 15/12/2021, (SEI n.1260.01.0132767/2021-05) que orienta a
expedição de documentos escolares conforme as metodologias de ensino Regime
Especial de Atividades Não Presenciais (REANP), estudos híbridos e estudos
presenciais ministrados nas Escolas da Rede Estadual de Ensino.
Todos os documentos sugeridos estão disponíveis no DRIVE “ASIE-Assessoria Central de
Inspeção Escolar”.
O candidato que passa pela Banca de Avaliação do CESEC precisa apresentar conclusão
do nível de ensino anterior ao pleiteado?
75
§ 4o - É dispensada a comprovação de terminalidade do Ensino Fundamental para o candidato
maior de 18 (dezoito) anos que se inscrever nos Exames Supletivos em nível de Ensino Médio.
Precisamos de legislações mais detalhadas sobre a vida escolar dos alunos do CESEC.
Existe a Resolução SEE nº 2.943/2016, acredito que ela precisa ser atualizada.
Resposta: Até que sejam emitidas novas orientações afetas à vida escolar dos estudantes nas
unidades dos CESEC, sugerimos a leitura dos seguintes documentos:
➔ Instrução SEE/SOE/DFRE nº 1/2016: que orienta a escrituração escolar de cursos
oferecidos nas unidades do CESEC;
➔ Ofício Circular DEJA nº 125/2016, de 11/7/2016: que orienta sobre o componente
curricular Educação Física nas unidades do CESEC;
➔ Orientação CESEC/2016: documento elaborado pela SB com diretrizes para a oferta de
Educação de Jovens e Adultos nos CESEC a partir da publicação da Resolução SEE nº
2.943/2016, de 18/3/2016.
➔ Para a escrituração escolar no período REANP orientamos verificar os documentos
emitidos especificamente para esse contexto dentre eles a ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA
ESCOLAR N. 6/2021, de 15/12/2021, (SEI n.1260.01.0132767/2021-05) que orienta a
expedição de documentos escolares conforme as metodologias de ensino Regime
Especial de Atividades Não Presenciais (REANP), estudos híbridos e estudos
presenciais ministrados nas Escolas da Rede Estadual de Ensino.
Todos os documentos sugeridos estão disponíveis no DRIVE “ASIE-Assessoria Central de
Inspeção Escolar”.
Resposta: Cada caso deve ser analisado à luz do plano curricular (matriz curricular) da escola
de destino e a equipe pedagógica deve conferir quais componentes curriculares podem ser
objeto de aproveitamento de estudos e quais deverão ser cursados pelo estudante.
Mais informações podem ser solicitadas por e-mail à equipe mediante apresentação dos
documentos escolares dos estudantes.
76
Aproveitamento de Estudos Cursos Técnicos. Existe prazo para aproveitamento de
estudos? Exemplo: O aluno possui um curso concluído há 20 anos, podemos aproveitar
esses conteúdos atualmente?
Resposta: O recurso do aproveitamento de estudos deve ser contemplado no Regimento
Escolar, na Proposta Pedagógica e no Plano de Curso referente à formação pleiteada. Não há
um prazo para o aproveitamento dos estudos concluídos, há que se atentar para a pertinência
e vinculação destes estudos com o perfil formativo no contexto dos componentes curriculares
da habilitação em ingresso, da área de atuação e exercício profissional uma vez que a escola
irá atestar o cumprimento dos dispositivos legais gerais para registro profissional. Essa
avaliação minuciosa à luz das normas vigentes e do Catálogo Nacional de Curso Técnicos
deve ser realizada no processo da matrícula.
O procedimento deve ser registrado em LIVRO PRÓPRIO, detalhando a análise da situação,
forma de avaliação e o deferimento do aproveitamento de estudos, constando parecer final
devidamente assinado pelo corpo docente responsável. Os registros do aproveitamento de
estudos devem constar na Ficha Individual, no Histórico Escolar e Diploma. Arquivar a
documentação que comprove os estudos realizados com êxito e/ou provas das competências
desenvolvidas. No HISTÓRICO ESCOLAR E DIPLOMA deve estampar com fidedignidade a
trajetória do aluno.
77
Caso fossemos emitir outro histórico parcial, o status seria " Reprovado ". Não citamos
no histórico parcial o termo "Reprovado" porque nem todas as instituições irão fazer
uso da parte profissionalizante e a análise deverá ser feita somente na parte da base
comum, de forma discricionária na instituição em que o discente queira ingressar.
Saliento que o aluno cursou e concluiu com êxito as disciplinas da base comum (parte
propedêutica) e caso venha a ingressar em outra Instituição Ensino, poderá continuar os
estudos no 3º ano do Ensino Médio".
78
13.14 DECRETO-LEI 1.044/69
Os alunos podem apresentar atestado médico sem data de término, ou seja, permanecer
em regime remoto o ano inteiro? Estou com muitos alunos nessa situação em minhas
escolas.
79
convocação do professor coordenador da prática de ensino e os estudantes
encontram-se apenas em curso no componente curricular da Prática de Formação, não
havendo o funcionamento do curso no corrente ano. Outra questão refere-se a aluna que
cursou o 1º período no 1º semestre/2016, 2º período no 2º semestre/2016 e o 3º período
em 2017, não tendo concluído a Prática de Formação do 3º Período. A aluna poderá
realizar a Etapa não concluída no ano de 2022, uma vez que a Matriz Curricular vigente é
diferente da cursada pela aluna?
Resposta: O relatório e/ou a informação a ser fornecida à autoridade que irá analisar o
processo deve conter os esclarecimentos sobre o estudante e seu afastamento da escola,
sobre as pesquisas de prosseguimento de estudos e de impossibilidade de localização do
estudante e de sua recusa em fornecer o documento, conforme cada caso.
80
Resposta: As providências devem ser tomadas da mesma forma, seguindo o que preconiza o
Ofício SOE/SB nº 8/2008, datado de 6/11/2008, que orienta as Superintendências Regionais de
Ensino sobre autenticidade de documentos escolares e processos de documentação
“supostamente falsa” e o Ofício SOE/DFRE nº 113/2013, datado de 21/1/2013, que orienta às
superintendências quanto ao cumprimento do Ofício Circular SB/SOE nº 8/2008.
Dos procedimentos a serem adotados pelos gestores na escola orientamos, para os alunos
menores de 18 anos de idade, cursando Ensino Fundamental ou Ensino Médio - lavrar a
ocorrência na própria escola, notificar os responsáveis pelo menor, advertir os estudante
(verbalmente) pela falta cometida, e se necessário e possível regularizar a vida escolar. Caso
seja verificada impossibilidade de regularização ou haja dúvida deve ser encaminhada consulta
à Coordenação de Regularidade de Vida Escolar.
Se houver indícios de falsificação de documento envolvendo os responsáveis pelo estudante
menor de 18 anos ou sendo o estudante pessoa maior de 18 anos ou envolvendo terceiros,
instruir o processo conforme Ofício SOE/SB nº 8/2008.
Alertamos sobre o cuidado com que devem ser tratadas estas situações: a “confirmação de
fraude” é de responsabilidade do Ministério Público; quando for apurada responsabilidade de
servidor público deverá ser instaurada sindicância administrativa.
Estudante com 13 anos de idade matriculado no 4º ano está influenciando seus colegas
em situações críticas e temerosas pelos pais na convivência diária. O que fazer,
pergunta a escola?
81
Fluxo 2022. “Art. 1º - Fica instituída a estratégia de correção de fluxo, destinada aos
estudantes com, pelo menos, dois anos de distorção idade/ano de escolaridade.”
Há irregularidade na matrícula de estudante no 2º Período – Correção de Fluxo (8º e 9º
ano) em 2022, que apresenta apenas 01 (um) ano de distorção idade/ano de
escolaridade?
Estudante itinerante:
82
§ 2º A instituição de ensino deverá realizar avaliação diagnóstica do desenvolvimento e da
aprendizagem desse estudante, mediante acompanhamento e supervisão adequados às suas
necessidades de aprendizagem.
§ 3º A instituição de educação deverá oferecer atividades complementares para assegurar as
condições necessárias e suficientes para a aprendizagem dessas crianças, adolescentes e
jovens.
Ressaltamos que as instituições de ensino deverão desenvolver estratégias pedagógicas
adequadas às necessidades de aprendizagem do estudante em situação de itinerância e
proceder às avaliações, mensurando o aproveitamento e desenvolvimento, com menção de
notas ou parecer descritivo (se for o caso), visando à expedição imediata de transferência, de
forma a garantir a permanência do estudante na escola.
O recurso pedagógico da classificação poderá ser utilizado na falta de comprovante de
escolaridade, com todo zelo e cuidado, verificando as condições de aprendizagem do
estudante, logo nos primeiros dias de aula, momento em que a equipe pedagógica deverá
proceder às atividades diagnósticas.
Resposta: A regra é a mesma para todos os alunos do ensino regular, devendo ser verificado
cada caso, se é necessária a avaliação em todos os componentes curriculares para
posicionamento, se há possibilidade de conclusão de nível via exames de certificação,
respeitando as regras de idade mínima.
Sobre os documentos a serem emitidos deve-se observar a trajetória de estudos de anos
escolares concluídos e informação sobre o processo de classificação e/ou reclassificação para
os registros no Histórico Escolar e Ficha Individual contendo as informações do ano em curso.
Vide questão respondida anteriormente
Resposta: Os documentos escolares devem ser assinados pelo Diretor e Secretário Escolar,
devidamente credenciados. No documento escolar constarão as assinaturas e nos espaços
reservados as credenciais.
Esclarecemos que nenhum servidor deverá assinar “por outro servidor”.
83
Tendo em vista § 6º do artigo 15 da Resolução CNE nº 07/2010, qual amparo legal temos
para o Ensino Religioso não constar no plano curricular das escolas particulares?
A escola particular tem autonomia para emitir dois Históricos Escolares, em documentos
distintos, divididos entre EF e EM? Escola particular que recebe estudantes concluintes
do EF na rede pública, DEVE transcrever o Histórico Escolar em um único documento,
ou possui autonomia para emitir somente o Histórico Escolar do EM, e anexar o
Histórico do EF? O Parecer SEE nº 35, de 2006, ainda está vigente?
O aluno que ingressou na escola do estado no ano de 2022 deve ter a validação de 2019
e 2020?
84
Resposta: Orientamos avaliar a situação ocorrida à luz das orientações dispostas no
Memorando.SEE/SE - ASIE.nº 58/2022, de 23/2/2022. Constatando não ser possível
saneamento, orientamos encaminhar a consulta para a equipe ASIE contextualizando a
ocorrência em 2019 e 2020, informando detalhes sobre as pendências na demanda de
validação e trajetória escolar dos estudantes para nossa análise e orientações.
Resposta: A partir de 2012 a SEE e o CEE não procedem à validação de atos escolares
considerando as normas em vigor que definem serem de natureza livre os cursos iniciados
intempestivamente e que não atenderam às disposições da Resolução CEE/MG nº 449/2002.
Contudo, em situações excepcionais, quando constatado o funcionamento da instituição e da
oferta do curso em contexto de transição de normativas em que as SRE estavam ajustando a
sistemática de trabalho com as entidades mantenedoras visando as adequações necessárias
para o cumprimento da legislação; nas situações de diligências em solução; nas situações de
tramitação cuja lentidão ou ação de funcionamento irregular tenha sido em função de ação
desajustada da SEE e da entidade mantenedora, exclusivamente para processos em análise
até o final do ano de 2011, o CEE recomendou a validação de atos escolares praticados a
descoberto, concedendo prerrogativas às Instituições/Entidades vinculadas ao Sistema de
Ensino, que começaram suas atividades escolares de forma intempestiva, a fim de que a vida
escolar dos alunos não fosse prejudicada pela inobservância da Resolução no 449/2002, em
seus artigos 17, 20 e 21.
A partir de 01 de janeiro de 2012, as Instituições e Entidades de Ensino da Educação Básica
que iniciaram o funcionamento dos cursos, sem a observação estrita da Resolução CEE n.
449/2002, tiveram a sua solicitação negada, sendo a mantenedora responsável pelas
consequências que decorreram da decisão diferente da legislação. Atualmente está em fase de
implementação a Resolução CEE 486/2021, que revoga a Resolução CEE n. 449/2002 que de
igual forma não faz previsão de procedimentos de validação.
Os atos praticados por professor não habilitado não têm validação.
Gostaria que tratassem sobre livro de matrícula e Atas de Resultados Finais. Precisa
físico para efeitos de arquivo? Pode ser digital? No caso da rede estadual pode-se
imprimir do SIMADE? O que fazer quando a escola perdeu algum destes livros?
85
A questão de documentação escolar na forma digital deve ser discutida com os gestores do
estabelecimento, considerando que o arquivo e documentos devem garantir ao Serviço de
Inspeção Escolar o acesso para acompanhamento, orientação, retificações, verificação de
regularidade de vida escolar, de fidedignidade e autenticidade, observados os dispositivos
legais e capacidade de expedição dos documentos com zelo, veracidade, qualidade e
tempestividade. Todo o arquivo escolar é patrimônio da União.
A publicação da Resolução CEE nº 486, de 21 de janeiro de 2022, intensificou os debates
sobre arquivos físicos e/ou digitais. Aguardamos novas orientações a partir de estudos e
definições de requisitos de segurança e temporalidade na gestão de documentos escolares
pelas áreas competentes.
Resposta: O Inspetor Escolar deverá fazer a conferência dos documentos nos arquivos da
escola, verificando se houve a conclusão dos estudos, a emissão de Histórico Escolar ou de
certificação e informar à Polícia Federal o resultado da pesquisa.
A Polícia Federal solicita, em caráter de urgência, normalmente a confirmação de
formação/conclusão do ensino médio ou equivalente dos candidatos ao concurso público, a
partir de informação de estudos prestados pelo próprio candidato.
86
Ensino. Neste caso, a SRE deverá encaminhar o processo ao Ministério Público Estadual para
medidas cabíveis.
Serão expedidos aos estudantes os Históricos Escolares, conforme regularidade de vida
escolar observada em cada situação devidamente comprovada na documentação do arquivo.
Eventualmente, sendo solicitados documentos escolares por estudantes que não têm
percursos escolares registrados com regularidade pelos gestores da escola, estes alunos
deverão ser submetidos, de acordo com a idade, aos exames de Certificação do Ensino
Fundamental e Médio.
Qual é a Carga Horária mínima da Base Nacional Comum Curricular (Formação Geral) e
dos Itinerários Formativos que deverão ser cumprida pelas redes privadas para o Novo
Ensino Médio?
87
E ainda, os artigos 10 e 11 da Resolução CNE/CEB nº 3, de 21 de novembro de 2018, atualiza
as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio:
Art. 10. Os currículos do ensino médio são compostos por formação geral básica e itinerário
formativo, indissociavelmente.
Artigo 11- …
§ 3° - A formação geral básica deve ter carga horária total máxima de 1.800 (mil e oitocentas)
horas, que garanta os direitos e objetivos de aprendizagem, expressos em competências e
habilidades, nos termos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
No caso de Formação Geral, não pode ultrapassar 1.800 horas e em relação aos Itinerários é
estabelecido apenas o mínimo.
88
Art. 4° - Ensino livre é aquele não regular, caracterizado como não formal, de livre oferta e que
não depende de credenciamento e de autorização para funcionamento pelo Poder Público,
ministrado sem observância à legislação aplicável à educação regular, sendo vedada a
emissão de diploma e/ou certificado de conclusão de escolarização, não conferindo, portanto,
título.
Art. 184 - A oferta de cursos da Educação Básica, suas etapas e suas modalidades em
Educação a Distância (EaD) está condicionada ao cumprimento da legislação vigente.
O Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais ainda não pronunciou, favoravelmente,
sobre a autorização de funcionamento de Polo de Apoio Presencial, situado em município do
Estado de Minas Gerais, para a oferta de curso de Educação de Jovens e Adultos - EJA -
Ensino Fundamental e EJA - Ensino Médio e de cursos técnicos, na modalidade EAD, sob a
responsabilidade de um estabelecimento de Ensino situado em outro Estado da Federação.
No entanto, o CEE já pronunciou quanto ao funcionamento de Polos de Apoio Presencial de
cursos técnicos, na modalidade EAD, nos municípios do Estado de Minas Gerais, sob a
responsabilidade de escolas situadas em outros Estados da Federação, através do Parecer
CEE nº 938/2018, no qual deixou de acatar a solicitação de uma escola situada no Estado de
Alagoas, em conformidade com o inciso II do artigo 3º da Resolução CNE/CEB nº 01/2016, que
define Diretrizes Operacionais Nacionais para o credenciamento e a oferta de cursos e
programas de Ensino Médio, de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e de Educação
de Jovens e Adultos, nas etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, na modalidade de
Educação a Distância, em regime de colaboração entre os Sistemas de Ensino.
89
Resposta: Orientamos o trabalho de acompanhamento preventivo às escolas no cumprimento
do calendário considerando que a LDB no art.24, no inciso I determina que “a carga horária
mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias letivos de
trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.” O artigo
define que será e não que poderá ser. Portanto, não admite menos que o mínimo fixado no
mesmo artigo V, exige a “obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos
ao período letivo, para os casos de baixo rendimento, a serem disciplinados pelas instituições
de ensino em seus regimentos.” Cabe verificação minuciosa da ocorrência, apurando se houve
a oferta da carga horária anual mínima obrigatória e se houve falta de registro de dias letivos
ou erro de escrituração considerando que a turma é de 3º ano do ensino médio, a escola já
expediu histórico escolar que gera direito ao aluno, estes já prosseguiram estudos em cursos
superiores ou cursos técnicos e o retorno para complementação da carga horária defronta com
vários embaraços.
90
alunos da escola que apresentarem irregularidades no percurso escolar, emitindo um relatório
circunstanciado com todos o detalhes do ocorrido, inserindo um quadro com o nome completo
dos alunos e a irregularidade de seus percursos para pronunciamento da Assessoria de
Inspeção Escolar.
Para o aluno que chegou para se matricular na escola vindo dos USA, tem idade para
estar no 7º ano, mas não sabe nem escrever e nem ler português. Qual procedimento a
escola deve tomar?
Nossos alunos retornaram após pandemia com muitos problemas emocionais. Não
temos encontrado profissionais suficientes para atendê-los, são de alto nível e situação
vulneráveis. Gostaria que nos dessem um respaldo. Agradeço desde já.
91
legalização de documentos escolares estrangeiros, visando à equivalência de estudos
realizados no exterior, em nível de conclusão do Ensino Médio, nas observações finais registra:
● Os Institutos Federais de Educação, Ciências e Tecnologia, criados por força da Lei Federal
nº 11.892, de 29/12/2008, têm competência legal para proceder à revalidação dos diplomas de
cursos técnicos e tecnológicos legalmente emitidos por instituições educacionais estrangeiras,
tomando-se como referência para sua decisão as orientações da Resolução CNE/CES nº 8, de
4/10/2007.
● A Portaria SEE/MG nº 391, de 14/2/2014, credencia a Escola de Saúde Pública de Minas
Gerais – ESP/MG, situada em Belo Horizonte, a efetuar a revalidação de certificados de
cursos técnicos na área de saúde realizados no exterior, com base no disposto no artigo 41
da Lei Federal nº 9394, de 23/12/1996, de acordo com a oferta de seus cursos autorizados pelo
Sistema Estadual de Ensino.
É possível esta Assessoria de Inspeção Escolar (ASIE-Vida Escolar) analisar os estudos
técnicos realizados no exterior e emitir parecer para fins exclusivos de conclusão do ensino
médio (análise para fins de equivalência de estudos), devendo assim ser instruído o processo
conforme o Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº 144/2018.
O que deve fazer a escola, quando o estudante transferido não apresentar o Histórico
escolar em até 30 dias?
Resposta: Entrar em contato com a escola de origem e verificar o motivo da não expedição do
histórico escolar. Se a escola alegar que o aluno tem algum problema no percurso escolar,
solicitar que a escola emita um relatório descrevendo o percurso do aluno, qual a irregularidade
e o motivo impeditivo de expedir o Histórico Escolar. De posse dos documentos, a equipe
pedagógica da escola juntamente com o Inspetor Escolar irão analisar se a situação é passível
de resolução na escola: classificação, reclassificação, plano de estudo especial. Caso não seja
possível a regularização da vida escolar pela escola, o Inspetor Escolar deverá elaborar
relatório circunstanciado nos termos do Ofício 03/2015, e instruir processo no SEI, inserido
todas os documentos legíveis que comprovem o percurso do aluno para análise e
pronunciamento, desde que a situação seja do Sistema de Ensino de Minas Gerais.
Resposta: A situação deverá ser analisada à luz da Resolução CEE nº 486, de 21 de janeiro
de 2022:
…
92
Art. 3º - Educação escolar regular ou Educação formal é aquela desenvolvida em instituições
educacionais legalmente autorizadas para a oferta de níveis, de etapas, de cursos e de
modalidades autorizados e reconhecidos pelo Poder Público, nos termos da legislação vigente.
Art. 4° - Ensino livre é aquele não regular, caracterizado como não formal, de livre oferta e que
não depende de credenciamento e de autorização para funcionamento pelo Poder Público,
ministrado sem observância à legislação aplicável à educação regular, sendo vedada a
emissão de diploma e/ou certificado de conclusão de escolarização, não conferindo, portanto,
título.
…
Art. 66 - As instituições que iniciarem as suas atividades, sem o parecer favorável do Conselho
e sem a publicação do respectivo ato de credenciamento e de autorização de funcionamento,
pela Secretaria, terão seus pleitos indeferidos, com imediata comunicação ao Ministério Público
Estadual.
§ 1º - Caberá à Secretaria comunicar, ao Ministério Público Estadual, os atos praticados, pela
entidade mantenedora, em desacordo com o previsto nesta Resolução.
§ 2º - Os atos praticados por entidade, sem credenciamento e sem autorização de
funcionamento, não serão validados pelo Conselho
Cabe verificar se houve publicação de Portaria de autorização do Ensino Médio para início em
2022 e como a citada irregularidade foi tratada pela SRE e pronunciamento do CEE.
93
Resposta: Para a emissão dos documentos escolares das escolas abarcadas pelo Projeto
Mãos Dadas deverão ser conferidas as orientações da Cartilha Projeto Mãos Dadas -
Orientações sobre a transferência da gestão administrativa, financeira e operacional das
unidades escolares da Rede Estadual para a Rede Municipal (24 páginas), da SEE/MG, que
orienta também sobre os arquivos físicos, a guarda documental incluindo os documentos
escolares, disponível em
https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Cartilha%20Projeto%20Ma%CC%83os
%20Dadas.pdf
O preenchimento dos formulários de Históricos Escolares serão conforme orientações para a
rede estadual, se assinado pelo diretor e secretário da escola estadual em fase de transição do
processo especificado no Projeto Mãos Dadas, e de acordo com as orientações da rede
municipal a partir da guarda do arquivo que foi transferido da rede estadual para rede
municipal.
94
Assim, recomendamos que a rede municipal considere as orientações e diretrizes emitidas pelo
Ministério da Educação na elaboração e execução de seu Regimento Escolar e Proposta
Pedagógica. E ainda, o Currículo referência de Minas Gerais, elaborado em regime de
colaboração entre Estado e Municípios, conforme definido pela Constituição Federal de 1988,
pela LDBEN, pela Resolução do CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, e pela Resolução
CNE/CP nº 4, de 17 de dezembro de 2018, bem como o regime de colaboração mantido entre
a Secretaria de Estado de Educação (SEE) e a Seccional de Minas Gerais da União Nacional
dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME/MG). - (Resolução CEE n° 481, de 1º de
junho de 2021)
95
diálogo junto ao Diretor/Secretário da possibilidade do professor providenciar o referido
Diploma. Esclarecemos que o Órgão Municipal tem autonomia em definir qual a documentação
necessária para seleção de professores seja por concurso ou outra forma de admissão.
Sobre os documentos exigidos para a matrícula orientamos verificar o disposto na Resolução
sobre as normas, procedimentos e cronograma atinentes ao cadastro escolar e
encaminhamento para matrícula, que em 2021 foi a Resolução SEE n. 4.643/2021 com
alteração pela Resolução SEE n. 4.665/2021.
Relatório circunstanciado, como fazer essa apuração de fatos e registro quando vem de
outro estado?
Resposta: A apuração deve ser feita no âmbito do estado de Minas Gerais, incluindo
esclarecimentos prestados pela instituição que recebeu o documento e/ou pelo candidato que
apresentou. Sempre que possível é recomendável que seja feita consulta à “escola” emissora
do documento e à Secretaria de Educação do outro Estado.
96
Resposta: O professor especializado na língua pode fazer a tradução. Indicamos conferir o
item 2 da Orientação ASIE nº 4/2021, assinada em 8/11/2021, que trata sobre matrícula de
estudantes na condição de migrantes, refugiados, apátridas e solicitantes de refúgio:
● a tradução juramentada (é aceitável também tradução feita por profissional da própria escola
ou servidor da educação indicado pela Superintendência Regional de Ensino quando se fizer
necessário).
A Orientação ASIE nº 4/2021, de 01 de novembro de 2021, está disponível em
https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/ORIENTA%C3%87%C3%83O%20ASIE
%20N%C2%BA%204%202021.pdf
e no expediente SEI n.1260.01.0100043/2021-77.
97
● a tradução juramentada (é aceitável também tradução feita por profissional da própria
escola ou servidor da educação indicado pela Superintendência Regional de Ensino
quando se fizer necessário).
Quando o estudante apresenta documentos escolares que comprovam a conclusão de estudos
correspondentes ao ensino médio brasileiro, conferir o Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº
144/2018, de 3/10/2018, que orienta as Superintendências Regionais de Ensino sobre a
instrução de processos e a exigência de legalização de documentos escolares estrangeiros,
visando à equivalência de estudos realizados no exterior, em nível de conclusão do Ensino
Médio.
98
PARA ESTUDANTE ESTRANGEIRO
99
ou de seus pais, deverá apresentar declaração assinada pelo titular do
comprovante de endereço apresentado, confirmando sua estadia no
local.
Aluno com dupla cidadania: qual nacionalidade registrar no SIMADE, considerando que só há
campo para registro de uma?
Neste ano de 2022 acompanho a Escola Indígena Pataxó Muã Mimatxi, assim pude
verificar que as matrizes não estão fidedignas nos sistemas o que ocasiona problemas:
SIMADE / DED / SYSADP /QUADRO DE HORÁRIO. Há alguns anos a escola tem emitido
os históricos manualmente devido esta divergência de informações entre os sistemas.
Informo que já foi solicitado pela SEE planilha com dados das matrizes, mas ainda não
pude ver diferença nos sistemas da SEE.
Sugiro que o histórico das escolas INDÍGENAS sejam emitidos com a nomenclatura das
disciplinas da comunidade e a equivalência para as do conteúdos básicos, não sei ao
certo se consegui repassar tal sugestão.
100
Somente quem convive diretamente com a comunidade sabe da necessidade de
organizarmos a educação de modo a respeitar integralmente as escolas indígenas, de
maneira que possamos ouvir, dialogar e dar continuidade a cultura deles fora da
comunidade, para que ao ingressarem nas faculdades entreguem seus documentos
acadêmicos.
O SIMADE será parametrizado para a nova metragem por aluno dos anos finais e médio
que será de 1,5m? Porque para o Plano de Atendimento será fundamental essa nova
informação.
101
Resposta: Iremos levar para análise da Superintendência de Organização Escolar e
Informações Educacionais e Subsecretaria de Articulação Educacional.
Como proceder quando a DIPE alega não ter embasamento legal para autorizar ou
indicar um ATB para assinar a documentação da escola estadual na ausência de
secretária por mais de 30 dias? Caso essa indicação/autorização não seja atribuição da
DIPE, de quem é?
Resposta: Recomendação acatada! Até que emitamos a orientação geral às SRE antecipamos
aqui algumas informações fundamentais que devem aparecer nos documentos escolares
emitidos pelas instituições de ensino de acordo com os cursos e etapas que ofertam
devidamente autorizados: Nome do estabelecimento, endereço, os atos conforme autorização:
1- Documentos de Educação Infantil: Portaria de Autorização;
2-Documentos de Ensino Fundamental: conforme cada caso (Decreto, Resolução, Portaria e
outros que a escola fizer jus tais como Portaria de Mudança de Endereço, Mudança de
Denominação) Aut. Ens. Fundamental; Rec. Ens. Fundamental; Renovação (o que estiver
vigente no período do percurso escolar do estudante);
3-Documentos do Ensino Médio: conforme cada caso (Decreto, Resolução, Portaria e outros
que a escola fizer jus tais como Portaria de Mudança de Endereço, Mudança de Denominação)
Aut. Ens. Fundamental; Rec. Ens. Fundamental; Renovação (o que estiver vigente no período
do percurso escolar do estudante);
102
4-Documento de EJA das redes municipais e particular (Ensino Fundamental e Ensino Médio):
Portaria, Aut. Ens. Fundamental e/ou Médio; Rec. Ens. Fundamental e/ou Médio; Renovação (o
que estiver vigente no período do percurso escolar do estudante) e outros que a escola fizer jus
tais como Portaria de Mudança de Endereço, Mudança de Denominação;
5-Documentos de Cursos Técnicos: conforme cada caso e cada curso (Decreto de Criação da
Escola, Resolução, Portaria e outros que a escola fizer jus tais como Portaria de Mudança de
Endereço, Mudança de Denominação) os atos que estiverem vigentes no período do percurso
escolar do estudante;
Resposta: Sugestão acolhida. Até que seja disponibilizado novo material para consulta
orientamos pesquisar no Drive “ASIE - Assessoria Central de Inspeção Escolar” que está
disponível em https://drive.google.com/drive/u/0/folders/0APUfn2ojf7ZyUk9PVA.
Entendo ser necessário tratar sobre os documentos digitais e em sistemas das escolas
particulares.
Resposta: Sugestão acolhida. Está SEE têm realizado entendimentos sobre o assunto com
diversos setores. Solicitamos aguardar orientações.
Resposta: Sugestão acolhida. A proposta é muito interessante. Iremos levar para análise da
área desenvolvedora do SIMADE.
103
Assim, o próprio servidor da DIVAE faria a tramitação da documentação encaminhada
pelo gestor para análise de órgão superior, sem a necessidade de retrabalho do Inspetor
Escolar para emissão de um relatório circunstanciado frente ao trabalho já efetivado
pelo gestor escolar.
Esse procedimento simples daria maior celeridade e eficiência à verificação superior do
processo de documentação "supostamente falso" frente a alta demanda em que está
envolvido o IE.
Nos casos julgados necessários aprofundamento de análise, que não pudesse ser
coordenada complementação pelos servidores da DIVAE com envio por parte da escola
de documentos ou informações complementares OU sendo a descoberta realizada no
processo de análise em cumprimento a ordem gerada ao Inspetor Escolar quando da
autenticação do histórico escolar prevista em norma seria, neste caso, o Inspetor a
realizar junto a escola a juntada de documentação comprobatória e a efetivação do
relatório circunstanciado a DIVAE.
Sobre Visto Confere (autenticidade) - qual fundamentação legal? Só Inspetor pode dar
essa autenticidade? Superintendente pode carimbar e assinar histórico escolar para
curso no exterior? Entendo que só Inspetor Escolar pode fazer isso - qual a
fundamentação legal? Entendo que o Superintendente só assina histórico como diretor
em escola extinta, em nenhuma outra situação. Foi que entendi lendo a legislação e
aprendi na SRE. Qual a orientação e fundamentação legal - por favor, por escrito.
Trabalho no SEDINE/DIVAE - Analista Educacional - também precisa ser revista e
colocada no papel quem faz o quê e como... só temos uma coordenação de SEDINE -
difícil trabalhar assim.
104
Sugestão: A ASIE poderia identificar, organizar e acompanhar o "setor" ou "servidor"
responsável pelas escolas extintas, nas SRE, pois isso não é institucionalizado em todas
as regionais, e havendo apenas 1 servidor para tal emissão/serviço. Não há uma
articulação efetiva entre este serviço com a Inspeção escolar.
Resposta: Sugestão acolhida. Na oportunidade informamos que dentre as ações desta ASIE
para o ano de 2022 consta a capacitação com foco nas atuações dos Pontos Focais
(servidores nas SRE) que tratam dos temas afetos à Coordenação de Regularidade de Vida
Escolar. Esta ação irá estreitar os laços entre estes servidores e a SEE o que favorecerá a
atuação dos pontos focais com a Coordenação do Serviço de Inspeção e no atendimento às
diversas demandas apresentadas pelos Inspetores Escolares conforme apresentado pelas
escolas em acompanhamento.
Para alterar a apresentação da versão: Inglês para Português, fineza, clicar com o botão direito
do mouse e escolher: “traduzir para o português”.
2 – Clique em INSCREVER-SE, ou caso esteja em inglês, clique em SIGN UP, localizado no
canto superior direito da tela.
3 – Em seguida, clique em: inscreva-se com o Google e acesse pelo seu e-mail.
105
4 – Pronto, agora crie sua atividade clicando em: +criar slido
5- Aparecerá a tela abaixo para que você configure o nome e a data que o evento ficará
disponível para os participantes. Em seguida, clique em: criar Slido.
7 – Digite ou cole sua pergunta e faça as opções de resposta. Lembre-se de marcar a opção
correta para que os participantes saibam se acertaram ou não a questão.
106
8 – Para iniciar a apresentação: clique em: Presente: apresentar em uma nova guia.
9 – Coloque um nome, no lugar do número gerado pelo slido, clicando em cima #4037408
107
10 – Clique em ativar teste:
11- Oriente os participantes a acessar, via código QR, ou digitando o nome que você atribuiu ou
número gerado automaticamente. Na figura acima optamos por um nome fácil e rápido para
acessar #ASIE. Para acessar o evento basta apontar a câmera do celular para o código QR ou
digitar no celular: sli.do/asie
Ótimo Encontro!
108
Questão nº 01
Um haitiano já concluiu o ensino secundário em seu país e quer ingressar no ensino superior
no Brasil, seus documentos já estão legalizados (visto consular) e traduzidos, contudo reside
ainda em seu país. Neste caso,
a) a SRE enviará à SEE toda a documentação de Equivalência de Estudos do candidato para
análise.
b) a SRE não enviará a documentação de Equivalência de Estudos considerando o interessado
não morar no Brasil.
Resposta correta letra B.
O Conselho Estadual de Educação, pelo Parecer CEE nº 658, aprovado em 31/07/2014,
já pronunciou sobre a matéria:
Quando o requerente estrangeiro solicita equivalência de estudos em
nível de ensino médio, para fins de prosseguimento de estudos, há a
necessidade de se comprovar a sua permanência legal no país (...)
Pesquisando sobre a entrada no Brasil, verificamos na alínea d do inciso I do artigo 14 da Lei
de Migração nº 13.445, de 24/05/2017, que:
Art. 14. O visto temporário poderá ser concedido ao imigrante que venha
ao Brasil com o intuito de estabelecer residência por tempo determinado e
que se enquadre em pelo menos uma das seguintes hipóteses:
I - o visto temporário tenha como finalidade:
(...)
d) estudo;
(...)
§ 4º o visto temporário para estudo poderá ser concedido ao imigrante
que pretenda vir ao Brasil para frequentar curso regular ou realizar estágio
ou intercâmbio de estudo e de pesquisa.
Para obter visto para viajar ao Brasil - Português (Brasil) (www.gov.br):
O visto é o documento concedido pelos Postos Consulares do Brasil no
exterior que possibilita a expectativa de ingresso e estada de estrangeiros
no território nacional, desde que satisfeitas as condições previstas na
legislação vigente.
(...)
Primeiramente será providenciada a mudança para o Brasil, podendo o interessado buscar
orientações na Embaixada do Brasil em Porto Príncipe, no Haiti: e-consular (itamaraty.gov.br).
109
Indicamos conferir se o estudante se enquadra na Portaria Interministerial nº 12, de 20 de
dezembro de 2019, que dispõe sobre a concessão de de visto temporário e de autorização de
residência para fins de acolhida humanitária para cidadãos haitianos.
Lembramos que ao entrar no Brasil, deverá dirigir-se à Polícia Federal. O link Migração -
Português (Brasil) (www.gov.br) apresenta uma “navegação guiada da regularização
migratória”. Seria interessante direcionar o estudante para essa pesquisa.
Questão nº 02
O estudante cursou até julho/2021 o 3º ano do Ensino Médio no Brasil, transferindo-se para os
EUA, onde iniciou a grade 12 (2021/2022), retornando ao Brasil em janeiro/2022, não
concluindo a grade 12 e sem legalizar seus estudos (Apostila de Haia). Neste caso,
a) O estudante deverá providenciar a apostila e, após providência, a SRE instruirá processo no
SEI, para Equivalência de Estudos.
b) O estudante deverá providenciar a apostila e, após providência, a escola poderá fazer
aproveitamento de estudos.
Resposta correta letra A
Equivalência de Estudos conforme Ofício Circular SB/SOE/DFRE n. 144/2018, datado
de 3/10/2018, orienta as SRE sobre a instrução de processos e a exigência de legalização de
documentos escolares estrangeiros, visando à equivalência de estudos realizados no exterior
em nível de conclusão do Ensino Médio.
A Resolução CEE 441/2001 dispõe:
…Art. 2º - O pedido de declaração de equivalência ou de revalidação de diploma ou de
certificado, de que trata o artigo anterior, será instruído com histórico escolar ou diploma ou
certificado dos estudos realizados no Brasil e/ou no exterior, e será analisado, levando-se em
conta:
I) os conteúdos cumpridos, três dos quais vinculados às áreas de conhecimento definidas nas
Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio efetivamente cumpridos;
II) a carga horária e o tempo de escolaridade cumpridos.
…
Questão nº 03
110
a) A matrícula será deferida no 3º ano do Ensino Fundamental considerando que o estudante
não apresenta documentos escolares emitidos pela escola espanhola devidamente legalizados;
b)A matrícula poderá ser efetivada no 4º ou 5º do Ensino Fundamental mediante realização de
processo classificatório com fundamento no Parecer CEE 388/2003;
Resposta correta letra B, conforme Orientação ASIE nº 04/2021.
Recomendar sempre o registro em Ata e arquivo da documentação comprobatória de utilização
do recurso pedagógico conforme orientações do Parecer CEE 1.132/1997, que dispõe sobre a
Educação Básica, nos termos da Lei No 9.394/1996, e Parecer CEE 388/2003, que ampara a
ausência de registro no primeiro semestre ( carga horária).
Como fica a escrituração no Histórico Escolar?
Anular o campo de 3° ano se não for utilizado. No campo destinado ao 3º ou 4° período
registrar o aproveitamento obtido na avaliação e nas observações “classificação alínea C do
inciso II do artigo 23 da Lei Federal nº 9.394/1996”
No campo destinado ao ano de 2022, deve constar o registro do aproveitamento, da carga
horária e as faltas horas (a partir da matrícula). No campo das observações registrar
“classificação conforme incisos I e VI do artigo 24 da Lei Federal nº 9.394/1996”
Questão nº 04
Questão nº 05
111
assim, o procedimento de equivalência só será possível se apresentar os documentos
necessários, sendo que o diploma e o certificado de conclusão:
a) deverão estar devidamente apostilados;
b) não precisam estar apostilados;
c) não precisam ser apresentados requerendo a equivalência dos estudos.
Resposta correta letra A
A Resolução Normativa nº 31 de 13/01/2019, que altera a Resolução Normativa nº 18,
de 30 de abril de 2014, do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), estabelece:
Art. 1º A Resolução Normativa nº 18, de 30 de abril de 2014, passa a
vigorar com as seguintes alterações:
Art. 6º A Os processos de solicitação de reconhecimento da condição de
refugiado serão extintos, pela Coordenação-Geral do Comitê Nacional
para os Refugiados, sem resolução do mérito, quando o solicitante:
…………………………………….
V - apresentar pedido de desistência; e
…………………………………….
Parágrafo único. A obtenção de autorização de residência efetuado nos
termos da Lei nº 13.445, de 22 de maio de 2017, implicará na desistência
da solicitação de reconhecimento da condição de refugiado”. (NR)
Art. 6º-C A extinção do processo sem resolução do mérito não impede
nova solicitação de reconhecimento da condição de refugiado”. (NR)
Art. 6º-D O reconhecimento da condição de refugiado e o consequente
registro perante a Polícia Federal implicam renúncia à condição migratória
pretérita”. (NR)
Diante do exposto, na condição de residente, o próprio Comitê Nacional para os Refugiados
(CONARE) normatiza a desistência da condição de refúgio, tornando necessário, então, a
busca da aposição da Apostila de Haia no documento escolar venezuelano.
Questão nº 01
A estudante cursou em 2019 o 3º ano Ensino Médio. Em 2018 foi reprovada em Matemática e
não realizou a Progressão Parcial em 2019. Trata-se de ex aluna. Podemos regularizar a vida
escolar da estudante sem tramitar processo para a SEE/ASIE?
112
a) Sim. A SRE deve considerar as orientações dispostas no Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº
3/2013.
b) Não. A SRE deve instruir o processo ou encaminhar para o CESEC.
Resposta correta letra A.
Orientamos observar as orientações do Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº 3/2013, de 14 de
maio de 2013, sendo sua vigência por prazo indeterminado, devendo atentar pelo cumprimento
mínimo de 75% de frequência. Assim, nos termos dos itens 4.1 e 4.2 o saneamento da
irregularidade apresentada deverá ser proposto pelo Serviço de Inspeção Escolar:
4.1- A partir do ano letivo de 2004, situação de alunos das escolas estaduais em
funcionamento, reprovados ou com pendências desta progressão parcial em séries
intermediárias da Educação Básica, o saneamento das irregularidades é de inteira
responsabilidades dos gestores da escola, considerando as várias disposições normativas da
Secretaria de Estado de Educação, resoluções, ofícios e orientações encaminhadas às
Superintendências Regionais de Ensino.
4.2 – Ressalta-se a importância do Conselho de Classe na avaliação do percurso do aluno
considerando as habilidades e competências adquiridas e o aproveitamento destas disciplinas
na série/anos/períodos posteriores. Após esta avaliação, se considerar que o aluno venceu os
pré-requisitos necessários, lavra-se Ata com registro da avaliação e indicação do
aproveitamento, que poderá ser o mínimo exigido para aprovação ou o aproveitamento que o
aluno obteve do ano seguinte naquela disciplina. Esta ATA será devidamente assinada pela
equipe pedagógica, direção da escola e Serviço de Inspeção Escolar, regularizando a vida
escolar do aluno. Uma cópia da Ata deverá constar na Pasta Individual do aluno para dirimir
dúvidas futuras. No livro de Ata de resultados finais, referente ao ano/série/ disciplina”de
reprovação” registrar um (*) e proceder à anotação: “Situação analisada conforme Ata datada
de ____/____-______ Livro: ____ Página: _____”
Questão nº 02
Constatamos que uma estudante não concluiu o 9º ano EF. Em 2021, cursou com êxito o 1º e
2º P EJA EM. Hoje está cursando o 3º P. EJA com aproveitamento e frequência. É necessário
enviar processo de regularização escolar?
a) A SRE deve encaminhar para o CESEC ou instruir o processo para a SEE.
b) A SRE deve considerar as orientações dispostas no Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº 3/2013
e regularizar na própria escola.
Resposta correta letra A.
A estudante deve ter sua vida escolar regularizada, seja por meio de Exame de
Certificação do ensino fundamental (CESEC, ENCCEJA, SESI) ou Parecer da SEE/MG.
113
Quando constatada a irregularidade no decorrer do ensino médio indicamos a certificação no
sentido de produzir o comprovante de conclusão do ensino fundamental. Excepcionalmente,
constatada a irregularidade após a conclusão do ensino médio, com justificativa bem
fundamentada, o Serviço de Inspeção Escolar poderá instruir processo de regularização de
vida. Ressaltamos que o Parecer respaldando a lacuna no 9º ano não produz efeito como a
certificação por meio de exame.
Questão nº 03
Questão nº 04
O estudante cursou até o 4º ano EF. em 2016. Ao ser transferido para a escola estadual, o
servidor não observou a declaração, matriculando-o no 6º ano EF. Encontra-se cursando o 2º
ano do EM e está com lacuna no 5º ano. Nesse caso deve-se tramitar um processo de vida
escolar no SEI?
a) sim. Há necessidade de processo de regularização, pois, gerou lacuna na vida escolar.
b) não.
Resposta correta letra A.
Orientamos a verificação minuciosa de documentos escolares na própria escola, nos
diversos arquivos existentes e a busca de informações de percurso escolar entre os
estabelecimentos de ensino por onde o estudante transitou. Após esgotados todos os recursos,
tendo conferido as orientações, os pareceres, os ofícios, constatada a irregularidade, não
havendo como solucionar a questão, deve-se instruir o processo de regularização de vida
escolar, conforme o Ofício Circular SOE/DFRE nº 3/2015.
Questão nº 05
114
Em 2019, um estudante em curso do 2º ano EM, na 2ª quinzena de novembro, com resultado
de avaliação satisfatório para aprovação e frequência superior a 75% da carga horária anual
solicitou transferência, mas ficou fora da escola. Em 2020 foi aprovado na E.E. X no 3º ano EM.
A escola pode emitir o HE do 3º ano do EM?
a) sim, há registro de frequência e aproveitamento, portanto, a escola pode providenciar a
emissão do histórico escolar de conclusão do Ensino Médio.
b) não, ele não concluiu o 2º ano do Ensino Médio.
c) tenho dúvidas.
Resposta correta letra C - depende da situação.
Considerando que o estudante cursou o 2° ano do ensino médio até novembro de 2019,
o aluno possui avaliação, aproveitamento suficiente para aprovação e frequência igual ou
superior a 75% da carga horária anual obrigatória, entretanto, a escola expediu corretamente o
Histórico Escolar de transferência, porque não havia terminado o ano letivo. Fica a critério da
escola de origem expedir a segunda via, considerando os dados e informações do ano letivo de
2019, estampando as faltas do estudante a partir do dia em que ele deixou de frequentar. Esta
Assessoria de Inspeção Escolar já recebeu processos de regularização de vida escolar em
casos similares, tendo pronunciado favorável a regularização da via escolar.
Questão nº 06
Questão nº 07
115
Uma estudante da rede estadual de ensino concluiu o 3º ano EM em 2021, a escola não
percebeu que havia Progressão Parcial em Matemática de 2° ano e Inglês do 7° ano. Deve ser
tramitado processo de regularização de vida escolar, nos termos do Ofício 03/2015, via SEI?
a) sim.
b) não.
Resposta correta letra B.
A escola deve rever os registros referentes ao ano de 2020, considerando a Resolução
SEE nº 4.468/2020, datada de 22/12/2020, que estabelece o Regime de Progressão
Continuada excepcionalmente para o ciclo 2020-2021, para todos os níveis e modalidades de
ensino, nas escolas da rede pública estadual de ensino de Minas Gerais e os vários
Memorandos Circulares emitidos por esta Secretaria de Estado de Educação, com vistas à
regularização da vida escolar e adequação dos registros a partir das ações de recuperação
paralela e intervenções pedagógicas oportunizadas com a retomada das aulas presenciais em
2021. O Serviço de Inspeção Escolar deverá proceder à regularização de vida escolar com a
proposição de medidas saneadoras conforme disposto no Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº
3/2013, de 14 de maio de 2013 regularizando a pendência de Inglês do 7° ano.
Questão nº 08
Após decorrido 25% dos dias letivos do 2° período da EJA do Ensino Fundamental, o
estudante poderá ser avaliado nos termos do Parecer CEE nº 388/2003?
a) sim.
b) não.
Resposta correta letra B.
Observar o previsto no inciso IV do Artigo 111 da Resolução SEE nº 4.692/2021, que
trata da reclassificação:
IV - frequência: para o estudante com frequência inferior a 75% da carga
horária mínima exigida e que apresentar desempenho satisfatório em
todos os componentes curriculares.
§1º - os recursos da reclassificação dispostos nesse artigo poderão ser
aplicados em todas as modalidades de ensino, exceto na educação
profissional e tecnológica e curso normal de nível médio.
§2º - Os documentos que fundamentarem e comprovarem a
reclassificação deverão ser arquivados na pasta individual do estudante.
Questão nº 09
116
Podemos fazer reclassificação de estudante com mudança de nível de ensino? Exemplo: O
aluno tem percurso escolar até o 8º ano do EF, porém, com idade e competências para o 1º
ano do EM. Podemos efetivar a reclassificação para o 1º ano do Ensino Médio?
a) sim.
b) não.
Resposta correta letra B.
A utilização dos recursos pedagógicos depende de regulamentação. O artigo 23, § 1 da
Lei nº 9.394/96 estabelece que a escola “poderá” reclassificar os alunos, inclusive quando se
tratar de transferências entre estabelecimentos de ensino. Entretanto, poderá não significa
deverá. O dispositivo trata de uma medida admissível mas não obrigatória.
A ORIENTAÇÃO ASIE Nº 4/2021, datada de 1 de novembro de 2021, estabelece no
item 10 - Para a matrícula no Ensino Médio sem documentação que comprove a conclusão do
Ensino Fundamental, caso o estudante tenha 15 (quinze) anos completos, os gestores da
escola poderão encaminhá-lo ao Centro Estadual de Educação Continuada (CESEC) ou a
outros exames devidamente autorizados para avaliação, com vistas à certificação das
competências do Ensino Fundamental. Mediante o comprovante de conclusão do Ensino
Fundamental, a escola efetivará a matrícula no Ensino Médio. Para o estudante que ainda não
completou 15 (quinze) anos, será avaliado e posicionado no ensino fundamental de acordo
com as habilidades e competências comprovadas.
A medida de adotar a “Certificação por meio de Exames” preserva o direito do estudante
de portar histórico escolar de conclusão do ensino fundamental e médio para prosseguimento
dos estudos, concursos públicos, sistemas de cotas e mercado de trabalho.
Questão nº 10
117
expedição de documentos escolares conforme as metodologias de ensino Regime
Especial de Atividades Não Presenciais (REANP), estudos híbridos e estudos
presenciais ministrados nas Escolas da Rede Estadual de Ensino;
➔ Instrução SEE/SOE/DFRE nº 1/2016: que orienta a escrituração escolar de cursos
oferecidos nas unidades do CESEC.
Todos os documentos sugeridos estão disponíveis no DRIVE “ASIE-Assessoria Central
de Inspeção Escolar”.
Questão nº 11
Estudantes que não possuem 18 anos completos, que concluíram a EJA Fundamental no 1º
semestre do ano letivo, podem ser matriculados no 2º semestre do ano letivo no Ensino Médio
Regular para continuidade?
a) sim.
b) não.
Resposta correta letra A.
Nos casos de estudantes menores de 18 anos que concluíram o Ensino Fundamental no
decorrer do ano letivo, seja em curso presencial da EJA, curso semipresencial do CESEC ou
via Exame Especiais de Banca, a matrícula no Ensino Médio deverá ser garantida.
➔ A matrícula deverá ser feita no 1º ano do Ensino Médio mediante apresentação do
certificado de conclusão do Ensino Fundamental. Ressaltamos que os boletins do INEP
não são documentos válidos para efetivação de matrícula.
➔ A solicitação poderá ser deferida, mediante acompanhamento do Serviço de Inspeção
Escolar em orientação aos gestores da escola sobre a situação excepcional. Caberá à
escola de destino proceder à matrícula no 1º ano respaldando o caso com o uso do
amparo legal no Parecer CEE nº 1158/98, que discorre sobre a Frequência Escolar,
orientando a adoção do recurso da reclassificação aos estudantes que apresentarem
desempenho satisfatório e frequência inferior a 75% no final do período letivo.
Os documentos que fundamentarem e comprovarem a reclassificação do estudante
deverão ser arquivados na pasta individual.
Todo o processo de reclassificação deverá ser registrado em Ata.
➔ Os estudantes que atenderem aos critérios para prosseguimento dos estudos na EJA ou
realização de Exames deverão ser orientados e encaminhados para estas ofertas.
➔ Na expedição do histórico escolar o percurso do Ensino Fundamental e Médio deverão
ser estampados com o devido amparo legal dos recursos pedagógicos utilizados. Sendo
o comprovante de conclusão do Ensino Fundamental o certificado de exame será
anexado ao histórico escolar do Ensino Médio.
118
Questão nº 12
Questão nº 13
Alunos do EMTI profissional podem sair para o ensino médio regular noturno?
a) sim.
b) não.
Resposta correta letra A.
Deve ser verificada a existência de vaga, as justificativas para a migração, a
documentação escolar para saneamento de progressões parciais ou outras pendências no
currículo ou percurso assegurando a conclusão da Educação Básica com regularidade.
Questão nº 14
Questão nº 15
119
O candidato, maior de 18 anos, que passa pela Banca de Avaliação do CESEC, em nível de
Ensino Médio, precisa apresentar conclusão do Ensino Fundamental?
a) sim.
b) não.
Resposta correta letra B.
Conforme o § 4º do artigo 8º da Resolução CEE nº 444, de 24 de abril de 2001 “É
dispensada a comprovação de terminalidade do Ensino Fundamental para o candidato maior
de 18 (dezoito) anos que se inscrever nos Exames Supletivos em nível de Ensino Médio”.
Questão nº 16
Aproveitamento de estudos em Cursos Técnicos pode ser feito atualmente, caso o estudante
tenha concluído o curso há 20 anos?
a) sim.
b) não.
Resposta correta letra A.
Não há na legislação restrição quanto ao tempo para aproveitamento de estudos. Deve
ser analisado o perfil exigido conforme a Resolução CNE nº 01/2021 e Resolução CEE nº
484/2021
Questão nº 17
A escola particular tem autonomia para emitir Históricos Escolares, em documentos distintos,
um do Ensino Fundamental e outro do Ensino Médio?
a) sim.
b) não.
Resposta correta letra A
Observando o Parecer CEE/MG nº 1132/97, o item 2.2.8, trata-se do histórico escolar,
apresentando os dizeres: “O histórico escolar, de responsabilidade da escola, compreende o
registro de dados de identificação do aluno e de sua vida escolar no próprio estabelecimento,
ou de outras escolas, tanto nacionais quanto estrangeiras”.
Dessa forma, o estabelecimento de ensino médio da rede privada, tendo sido o aluno
transferido de outro estabelecimento poderá anexar o comprovante de conclusão do ensino
fundamental.
Reiteramos as orientações do Parecer SEE nº 35/2006, em vigor, sobre procedimentos
de transcrição de registros escolares especificamente para as escolas estaduais. As escolas
municipais e da rede privada devem avaliar a forma de escrituração escolar que melhor traduz
sua responsabilidade sobre os atos praticados, execução de sua proposta pedagógica, a
120
trajetória escolar e demais conjunto de informações que assegurem a regularidade de vida
escolar e validade do histórico escolar.
Questão nº 18
Quem é o responsável por conferir autenticidade dos documentos escolares de escola privada
extinta?
a) Inspetores Escolares
b) Técnico da SRE responsável pela expedição do documento de Escola extinta.
Resposta correta letra B.
De acordo com a ORIENTAÇÃO SE-ASIE/SA Nº 05/2021, de 14 de outubro de 2021,
item 2.2. Os documentos escolares emitidos pelas escolas devem ser preenchidos pelo
Secretário devidamente autorizado para desempenhar a função. Devem ser assinados pelo
Secretário(a) e Diretor(a) da escola, sotopostos os nomes por extenso, e os números dos
respectivos registros ou autorizações.
A confirmação de autenticidade de documentos emitidos pelas escolas em atividade
somente pode ser declarada pelo Serviço de Inspeção Escolar que acompanha o
funcionamento do estabelecimento de ensino.
Os documentos escolares emitidos pelas SRE, conforme delegação de competência –
Art. 3º da Resolução CEE nº 339/86 – ‘’MG” de 6/6/86 e § 1o do artigo 69 da Resolução CEE nº
449/02 devem ser assinados pelo técnico responsável pelo preenchimento do histórico escolar
que assinará no espaço reservado à assinatura do secretário, substituindo o registro ou a
autorização pelo nº do MASP.
O mesmo procedimento deverá ser adotado pelo Diretor da SRE ao assinar no espaço
reservado ao Diretor.
No caso de Escola Extinta a autenticidade é aposta pelo técnico que expede os
documentos.
Não terá validade legal o documento assinado por servidores não autorizados
legalmente
Questão nº 19
121
Resposta correta letra B.
Orientamos verificar o disposto no Memorando SEE/SE - ASIE nº 58/2022
Questão nº 20
Questão nº 21
O Histórico Escolar pode ser feito no excel ou word em um só documento no período de 2017 a
2021, quando a escola não emite histórico escolar via SIMADE?
a) sim.
b) não.
Resposta correta letra A.
A Orientação ASIE nº 01/2021, de 29 de janeiro de 2021 dispõe sobre a expedição de
documentos escolares durante o Regime Especial de Atividades Não Presenciais (REANP), em
virtude das deliberações do Comitê Extraordinário COVID-19 e desta Secretaria de Estado de
Educação, assim como a Orientação ASIE/Vida Escolar nº 6/2021.
Nos anos de 2020 e 2021, na expedição dos Históricos Escolares de conclusão de
estudos ou transferência, deverão ser registrados os dados do percurso escolar dos
estudantes, conforme regimes de ensino adotados em cada período: Regime Especial de
Atividades Não Presenciais (REANP), estudos híbridos e estudos presenciais.
Para a emissão dos documentos escolares poderão ser adotados aqueles que constam
no SIMADE ou formulários anexos a esta Orientação para a digitação dos dados escolares
relativos aos anos de 2020 e 2021.
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Caso a escola opte por não adotar o Histórico escolar do SIMADE até 2019, poderá
digitar os dados escolares em um único Histórico escolar, no excel ou word.
Equipe:
CONTROLE DE VERSÕES
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