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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA ISO
16283-2
Primeira edição
12.11.2021
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Acústica — Medição de campo do isolamento


acústico nas edificações e nos elementos de
edificações
Parte 2: Isolamento a ruído de impacto
Acoustics — Field measurement of sound insulation in buildings and of
building elements
Part 2: Impact sound insulation

ICS 91.060.30 ISBN 978-85-07-08786-1

Número de referência
ABNT NBR ISO 16283-2:2021
48 páginas

© ISO 2020 - © ABNT 2021


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Sumário Página

Prefácio Nacional...............................................................................................................................vii
Introdução..........................................................................................................................................viii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Instrumentação....................................................................................................................5
4.1 Geral.....................................................................................................................................5
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4.2 Ajuste...................................................................................................................................5
4.3 Calibração............................................................................................................................6
5 Faixa de frequências...........................................................................................................6
5.1 Máquina de impacto como fonte de impacto...................................................................6
5.2 Bola de borracha como fonte de impacto.........................................................................7
6 Geral.....................................................................................................................................7
7 Procedimento-padrão para medição dos níveis de pressão sonora.............................8
7.1 Geral.....................................................................................................................................8
7.2 Geração do campo sonoro.................................................................................................8
7.2.1 Geral.....................................................................................................................................8
7.2.2 Posições da fonte para a máquina de impacto como fonte de impacto........................8
7.2.3 Posições da fonte de impacto para a bola de borracha como fonte de impacto..........9
7.3 Posições fixas de microfone para máquina de impacto ou bola de borracha como
fonte de impacto..................................................................................................................9
7.3.1 Geral.....................................................................................................................................9
7.3.2 Número de medições..........................................................................................................9
7.3.3 Máquina de martelos operando em mais de uma posição............................................10
7.3.4 Bola de borracha operada em mais de uma posição....................................................10
7.4 Microfone em movimento contínuo mecanizado para a máquina de impacto como
fonte de impacto................................................................................................................ 11
7.4.1 Geral................................................................................................................................... 11
7.4.2 Número de medições........................................................................................................ 11
7.4.3 Máquina de impacto operada em mais de uma posição............................................... 11
7.5 Microfone com varredura manual para a máquina de impacto como fonte
de impacto......................................................................................................................... 11
7.5.1 Geral................................................................................................................................... 11
7.5.2 Número de medições........................................................................................................ 11
7.5.3 Máquina de impacto operada em mais de uma posição............................................... 11
7.5.4 Círculo................................................................................................................................12
7.5.5 Hélice..................................................................................................................................12
7.5.6 Tipo cilíndrica....................................................................................................................12
7.5.7 Três semicírculos..............................................................................................................12
7.6 Distâncias mínimas para as posições de microfone.....................................................13
7.7 Tempos de medição para a máquina de impacto como fonte de impacto..................13

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7.7.1 Posições fixas de microfone............................................................................................13


7.7.2 Microfone em movimento contínuo mecanizado...........................................................14
7.7.3 Microfone com varredura manual....................................................................................14
7.8 Cálculo da média energética dos níveis de pressão sonora........................................14
7.8.1 Posições fixas de microfone para a máquina de impacto como fonte
de impacto.........................................................................................................................14
7.8.2 Microfone em movimento contínuo mecanizado e microfone com varredura manual
com a máquina de impacto como fonte de impacto......................................................14
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7.8.3 Posições fixas de microfone para a bola de borracha como fonte de impacto..........15
8 Procedimento de baixa frequência para medição de nível de pressão sonora para
máquina de impacto como fonte de impacto.................................................................15
8.1 Geral...................................................................................................................................15
8.2 Geração de campo sonoro...............................................................................................15
8.2.1 Geral...................................................................................................................................15
8.2.2 Posições para fonte de impacto......................................................................................15
8.3 Posições de microfone.....................................................................................................15
8.4 Tempo de medição............................................................................................................16
8.5 Cálculo da média energética dos níveis de pressão sonora de baixa frequência......17
9 Ruído de fundo (procedimento-padrão e de baixa frequência)....................................17
9.1 Geral...................................................................................................................................17
9.2 Correção do nível do sinal para ruído de fundo.............................................................18
10 Tempo de reverberação na sala de recepção (procedimento-padrão e de baixa
frequência).........................................................................................................................19
10.1 Geral...................................................................................................................................19
10.2 Geração de campo sonoro...............................................................................................19
10.3 Procedimento-padrão.......................................................................................................20
10.4 Procedimento de baixa frequência..................................................................................20
10.5 Método do ruído interrompido.........................................................................................20
10.6 Método de resposta impulsiva integrada........................................................................20
11 Conversão em banda de oitava.......................................................................................21
12 Registro dos resultados...................................................................................................21
13 Incerteza.............................................................................................................................22
14 Relatório de ensaio...........................................................................................................22
Anexo A (normativo) Fontes de impactos.........................................................................................23
A.1 Máquina de impacto padronizada....................................................................................23
A.1.1 Requisitos..........................................................................................................................23
A.1.2 Checagens regulares de desempenho............................................................................24
A.2 Bola de borracha...............................................................................................................25
A.2.1 Requisitos..........................................................................................................................25
A.2.2 Exemplo de construção de uma bola de borracha........................................................27
A.2.3 Checagens regulares de desempenho............................................................................28
Anexo B (normativo) Requisitos para fontes sonoras com alto-falantes utilizadas para
medições de tempo de reverberação..............................................................................29

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B.1 Geral...................................................................................................................................29
B.2 Procedimento de qualificação para direcionalidade.....................................................29
Anexo C (informativo) Formulários para registro dos resultados..................................................30
Anexo D (informativo) Orientação adicional.....................................................................................34
D.1 Geral...................................................................................................................................34
D.2 Princípios...........................................................................................................................34
D.2.1 Revestimentos de piso.....................................................................................................34
D.2.2 Cálculo dos volumes das salas.......................................................................................34
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D.2.3 Cálculo da área da partição comum................................................................................34


D.2.4 Número de posições de microfone e de fontes de impacto.........................................35
D.3 Medições horizontais........................................................................................................36
D.4 Medições verticais............................................................................................................36
D.4.1 Geral...................................................................................................................................36
D.4.2 Salas parcialmente divididas...........................................................................................36
D.4.3 Salas não escalonadas.....................................................................................................36
D.4.3.1 Geral...................................................................................................................................36
D.4.3.2 Salas com área de piso da sala de emissão igual ou menor que a área de piso
da sala de recepção..........................................................................................................36
D.4.3.3 Salas com área de piso da sala de emissão maior do que a área de piso da sala
de recepção.......................................................................................................................36
D.4.4 Salas escalonadas............................................................................................................37
D.5 Corredores e escadas.......................................................................................................37
D.5.1 Medições de isolamento a ruído de impacto de um corredor......................................37
D.5.2 Medições de isolamento a ruído de impacto de escadas em edifícios
de apartamentos e escadas internas a apartamentos e casas geminadas.................37
D.6 Contribuição do som aéreo originado pela máquina de impacto................................38
Anexo E (informativo) Medições horizontais – Exemplos de posições adequadas para fontes
de impactos e microfones................................................................................................39
E.1 Geral...................................................................................................................................39
E.2 Símbolos............................................................................................................................39
Anexo F (informativo) Medições verticais – Exemplos de posições adequadas de fontes
de impactos e microfones................................................................................................44
F.1 Geral...................................................................................................................................44
F.2 Símbolos............................................................................................................................44
Bibliografia..........................................................................................................................................47

Figuras
Figura 1 – Trajetórias de varredura manual.....................................................................................13
Figura 2 – Exemplo de posição de um microfone no canto em que a distância, d, deve ser
entre 0,3 m a 0,4 m............................................................................................................16
Figura A.1 – Limites de tolerância para a curvatura das cabeças dos martelos.........................24
Figura A.2 – Nível de exposição de força de impacto em cada banda de oitava da bola
de borracha........................................................................................................................26

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Figura A.3 – Forma de onda da força de impacto da bola de borracha sobre um piso
de concreto pesado..........................................................................................................27
Figura A.4 – Corte da bola de borracha...........................................................................................28
Figura C.1 – Exemplo de um formulário para registro dos resultados dos níveis de pressão
sonora de impacto padronizado utilizando a máquina de impacto.............................31
Figura C.2 – Exemplo de um formulário para registro dos resultados dos níveis de pressão
sonora de impacto normalizado utilizando a máquina de impacto..............................32
Figura C.3 – Exemplo de um formulário para registro dos resultados utilizando a bola de
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borracha.............................................................................................................................33
Figura E.1 – Medições horizontais – Escala 1:200, Exemplos 1 a 10............................................40
Figura F.1 – Medições verticais – Escala 1:200, Exemplos 11 a 17...............................................44

Tabelas
Tabela A.1 – Nível de exposição de força de impacto em cada banda de oitava da bola
de borracha........................................................................................................................25
Tabela A.2 – Composição da bola de borracha...............................................................................27
Tabela D.1 – Número de posições de microfone e de fontes de impacto determinado através
da área do piso da sala de emissão e da sala de recepção..........................................35

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos internacionais adotados são elaborados conforme as regras da


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ABNT Diretiva 3.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR ISO 16283-2 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Acústica (ABNT/CEE-196).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 23.08.2021 a 20.09.2021.

A ABNT NBR ISO 16283-2 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à
ISO 16283-2:2020, que foi elaborada pelo Technical Committee Acoustics (ISO/TC 43), Subcommittee
Building acoustics (SC 2).

A ABNT NBR ISO 16283, sob o título geral “Acústica – Medição de campo do isolamento acústico nas
edificações e nos elementos de edificações”, tem previsão de conter as seguintes partes:

— Parte 1: Isolamento a ruído aéreo;

— Parte 2: Isolamento a ruído de impacto;

— Parte 3: Isolamento de fachada a ruído aéreo.

O Escopo em inglês da ABNT NBR ISO 16283-2 é o seguinte:

Scope
This document specifies procedures to determine the impact sound insulation using sound pressure
measurements with an impact source operating on a floor or stairs in a building. These procedures are
intended for room volumes in the range from 10 m3 to 250 m3 in the frequency range from 50 Hz to
5 000 Hz. The test results can be used to quantify, assess and compare the impact sound insulation in
unfurnished or furnished rooms where the sound field may or may not approximate to a diffuse field.

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Introdução

A ABNT NBR ISO 16283 (todas as partes) descreve os procedimentos para medições de campo
do isolamento acústico nas edificações. Isolamento a ruído aéreo, isolamento a ruído de impacto e
isolamento de fachada a ruído aéreo são descritos nas ABNT NBR ISO 16283-1, ABNT NBR ISO 16283-2
e ABNT NBR ISO 16283-3, respectivamente.

Medições de campo do isolamento acústico que foram descritas anteriormente nas ISO 140-4 1,
ISO 140-5 2 e ISO 140-7 3 foram a) destinadas principalmente às medições em que o campo sonoro
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pode ser considerado difuso e b) não explícitas quanto ao fato de os operadores poderem estar presentes
nas salas durante a medição. A ABNT NBR ISO 16283 (todas as partes) difere das ISO 140-4, ISO 140-5
e ISO 140-7 em:

a) é aplicável às salas em que o campo sonoro pode ou não se aproximar de um campo difuso;

b) esclarece como os operadores podem medir o campo sonoro usando um microfone de mão ou
sonômetro;

c) inclui orientações adicionais contidas anteriormente na ISO 140-14 4.

NOTA Métodos simplificados de ensaio para medições de campo de isolamento a ruído aéreo e a ruído
de impacto são descritos na ABNT NBR ISO 10052.

NOTA BRASILEIRA 1 O termo “room” foi traduzido como sala e define os ambientes de emissão sonora e
de recepção sonora, independentemente da tipologia de uso (dormitórios, sala de estar e outros).

NOTA BRASILEIRA 2 As ISO 140-4, ISO 140-7 e ISO 140-5 foram substituídas pelas ISO 16283-1,
ISO 16283-2 e ISO 16283-3, respectivamente. A ISO 16283-1:2014 já foi adotada pelo Brasil como
ABNT NBR ISO 16283-1:2018, e a ISO 16283-3:2016 já foi adotada pelo Brasil como ABNT NBR ISO 16283-3:2021.

Duas fontes de impacto são descritas: a máquina de impacto e a bola de borracha. Estas fontes de
impacto não replicam exatamente todos os tipos possíveis de impactos reais em pisos ou escadas em
edificações.

A máquina de impacto pode ser utilizada para avaliar uma variedade de impactos leves ou pesados,
como passos de pessoas utilizando calçados de sola dura ou queda de objetos. Uma classificação
de valor único pode ser calculada utilizando os procedimentos de classificação da ISO 717-2. Esta
classificação de valor único conecta o isolamento a ruído de impacto medido com a máquina de impacto
a uma avaliação subjetiva de impactos comuns em habitações, que ocorrem em pisos e escadas de
edificações. A máquina de impacto também é adequada para a predição de isolamento a ruído de
impacto utilizando a ISO 12354-2. Estes dois aspectos facilitam a especificação do isolamento a ruído
de impacto em requisitos nacionais para edificações utilizando somente medições com a máquina de
impacto como fonte de impacto.

1 Cancelada.
2 Cancelada.
3 Cancelada.
4 Cancelada.

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A bola de borracha pode ser utilizada para avaliar impactos pesados, macios, como os originados por
pessoas descalças ou crianças pulando, assim como para quantificar valores absolutos que podem ser
relacionados à perturbação humana em termos de nível de pressão sonora máximo com ponderação
temporal Fast.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 16283-2:2021

Acústica — Medição de campo do isolamento acústico nas edificações e


nos elementos de edificações
Parte 2: Isolamento a ruído de impacto

1 Escopo
Este documento especifica procedimentos para determinar o isolamento a ruído de impacto utilizando
medições de pressão sonora com uma fonte de impacto operando em um piso ou em escadas em uma
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edificação. Estes procedimentos são destinados a salas de volume na faixa de 10 m3 a 250 m3, na faixa
de frequências de 50 Hz a 5 000 Hz. Os resultados dos ensaios podem ser utilizados para quantificar,
avaliar e comparar o isolamento a ruído de impacto em salas mobiliadas ou não mobiliadas, onde o campo
sonoro pode ou não se aproximar de um campo difuso.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR ISO 3382-2, Acústica – Medição de parâmetros de acústica de salas – Parte 2: Tempo de
reverberação em salas comuns

ISO 12999-1, Acoustics – Determination and application of measurement uncertainties in building


acoustics – Part 1: Sound insulation

ISO 18233, Acoustics – Application of new measurement methods in building and room acoustics

ABNT NBR ISO/IEC 17025, Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração

ABNT NBR IEC 60942, Eletroacústica – Calibradores de nível sonoro

IEC 61183, Electroacoustics – Random-incidence and diffuse-field calibration of sound level meters

IEC 61260 (all parts), Electroacoustics – Octave-band and fractional-octave-band filters

NOTA BRASILEIRA A IEC 61260 foi revisada em 2014, passando a conter as seguintes partes: Part 1 –
Specifications, Part 2 – Pattern evaluation tests e Part 3 – Periodic tests.

IEC 61672-1, Electroacoustics – Sound level meters – Part 1: Specifications

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

A ISO e a IEC mantêm as bases de dados terminológicos para uso na normalização nos seguintes
endereços:

— ISO Online browsing platform: disponível em https://www.iso.org/obp

— IEC Electropedia: disponível em http://www.electropedia.org/

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3.1
média energética dos níveis de pressão sonora de impacto em uma sala
Li
dez vezes o logaritmo na base 10 da razão do valor médio, no espaço e no tempo, do quadrado
da pressão sonora e do quadrado da pressão sonora de referência, em que a fonte de impacto é
a máquina de impacto e a média espacial é executada ao longo da zona central da sala, em que a
radiação direta dos limites da sala tem uma influência desprezível

Nota 1 de entrada: Li é expresso em decibels (dB).


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3.2
nível de pressão sonora de impacto nos cantos de uma sala
Li,Corner
dez vezes o logaritmo na base 10 da razão entre o maior valor médio, no tempo, do quadrado da pressão
sonora do conjunto de medições nos cantos e do quadrado da pressão sonora de referência, para
a faixa de baixas frequências (bandas de um terço de oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz) em que a fonte
de impacto é a máquina de impacto

Nota 1 de entrada: Li,Corner é expresso em decibels (dB).

3.3
média energética dos níveis de pressão sonora de impacto de baixa frequência em uma sala
Li,LF
dez vezes o logaritmo na base 10 da razão entre o valor médio, no espaço e no tempo, do quadrado
da pressão sonora e do quadrado da pressão sonora de referência na faixa de baixas frequências
(bandas de um terço de oitava 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz), em que a fonte de impacto é a máquina de
impacto e a média espacial é uma média ponderada calculada usando os cantos da sala em que os
níveis de pressão sonora são os mais elevados, e a zona central da sala, em que a radiação direta
dos limites da sala tem uma influência desprezível

Nota 1 de entrada: Li,LF é expresso em decibels (dB).

Nota 2 de entrada: Li,LF é uma estimativa da média energética dos níveis de pressão sonora para todo
o volume da sala.

3.4
média energética dos níveis de pressão sonora máximos de impacto em uma sala
Li,Fmax
dez vezes o logaritmo na base 10 da razão do valor médio no espaço do quadrado da pressão sonora
máxima com ponderação temporal Fast e do quadrado da pressão sonora de referência, em que a
fonte de impacto é a bola de borracha e a média espacial é executada ao longo da zona central da
sala, em que a radiação direta dos limites da sala tem uma influência desprezível

Nota 1 de entrada: Li,Fmax é expresso em decibels (dB).

3.5
tempo de reverberação
T
tempo requerido para que o nível de pressão sonora em uma sala diminua em 60 dB, após a fonte
sonora ser interrompida

Nota 1 de entrada: T é expresso em segundos (s).

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3.6
nível de ruído de fundo
nível de pressão sonora medido na sala de recepção, originado de todas as fontes, exceto da fonte
de impacto

3.7
microfone fixo
microfone que está fixo no espaço, utilizando um dispositivo, como um tripé para que fique parado

3.8
microfone em movimento contínuo mecanizado
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microfone mecanicamente movido com velocidade angular aproximadamente constante em um círculo,


ou que mecanicamente varre uma trajetória circular em que o ângulo de rotação em torno de um eixo
fixo é entre 270° e 360°

3.9
microfone com varredura manual
microfone ligado a um sonômetro portátil, ou a uma haste de extensão, movido por um operador humano
ao longo de uma trajetória prescrita

3.10
microfone de mão
microfone conectado a um sonômetro portátil ou a uma haste, que esteja manualmente em posição
fixa, com um operador humano a pelo menos o comprimento de um braço de distância do tronco do
corpo do operador

3.11
partição
superfície total do piso ou escada que é excitada pela fonte de impacto
Nota 1 de entrada: Para duas salas escalonadas verticalmente ou horizontalmente, a superfície total da partição
de separação não é visível nos dois lados da partição; consequentemente, é necessário definir a partição como
a superfície total.

3.12
partição comum
parte do piso ou escada que é comum a ambas as salas, considerando a sala onde a fonte de impacto
é utilizada e a sala de recepção

3.13
nível de pressão sonora de impacto padronizado
L′nT
média energética dos níveis de pressão sonora de impacto (Li ) (3.1), subtraída a um termo de
correção, que é dado em decibels, sendo dez vezes o logaritmo na base 10 da razão entre o tempo
de reverberação (T) (3.5) medido e o tempo de reverberação de referência, T0, calculada utilizando
a Equação (1) quando a fonte de impacto é a máquina de impacto:
T
L′nT= Li − 10 lg (1)
T0
onde

T é o tempo de reverberação na sala de recepção, expresso em segundos (s);

T0 é o tempo de reverberação de referência, expresso em segundos (s) (para habitações, T0 = 0,5 s).
Nota 1 de entrada: L′nT é expresso em decibels (dB).

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Nota 2 de entrada: O nível de pressão sonora de impacto é referenciado a um tempo de reverberação (3.5)
de 0,5 s, pois em ambientes com mobília, o tempo de reverberação comumente encontrado é razoavelmente
independente do volume e da frequência e é aproximadamente igual a 0,5 s.

Nota 3 de entrada: L′nT fornece uma conexão direta com a impressão subjetiva do isolamento a ruído de impacto.

3.14
área de absorção equivalente
A
área hipotética de uma superfície totalmente absorvente sem efeitos de difração, a qual, se fosse
o único elemento absorvente na sala, resultaria no mesmo tempo de reverberação (3.5) obtido na sala
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em consideração e é calculada usando a fórmula de Sabine na Equação (2):


0,16V
A= (2)
T
onde

V é o volume da sala de recepção, em metros cúbicos (m3);

T é o tempo de reverberação na sala de recepção, em segundos (s).

Nota 1 de entrada: A é expresso em metros quadrados (m2).

3.15
nível de pressão sonora de impacto normalizado
L′n
média energética dos níveis de pressão sonora de impacto (Li ) (3.1), adicionada a um termo de correção,
que é dado em decibels, sendo dez vezes o logaritmo na base 10 da razão entre a área de absorção
equivalente (A) (3.14) medida e a área de absorção equivalente de referência, A0, calculada utilizando
a Equação (3) quando a fonte de impacto é a máquina de impacto:
A
L′n= Li + 10 lg (3)
A0

onde

A é a área de absorção equivalente, em metros quadrados (m2);

A0 é a área de absorção equivalente de referência, em metros quadrados (m2) (para habitações,


A0 = 10 m2).

Nota 1 de entrada: L′n é expresso em decibels (dB).

3.16
nível de pressão sonora máximo de impacto padronizado
L′i,Fmax,V,T
média energética dos níveis de pressão sonora máximos de impacto (Li,Fmax ) (3.4), adicionada a um
termo de correção para o volume da sala e subtraída de um termo de correção para o tempo de
reverberação, com ponderação temporal Fast, que é calculada utilizando as Equações (4), (5) e (6)
quando a fonte de impacto é a bola de borracha:
 −1 
−1  
1 − C0  C (1−C ) − C (
−1 − 1−C −1)
′ V  (4)
Li,Fmax ,V ,T = Li,Fmax + 10 lg − 10 lg  −1  
V0 1 − C −1  (1−C0 ) −1 − (1−C0 ) 
−1
  C0 − C0  

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T0 (5)
C0 =
1, 7275

T (6)
C=
1, 7275

onde

T é o tempo de reverberação na sala receptora, expresso em segundos (s);


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T0 é o tempo de reverberação de referência, expresso em segundos (s) (para habitações, T0 = 0,5 s);

V é o volume da sala de recepção, em metros cúbicos (m3);

V0 é o volume da sala de recepção de referência, em metros cúbicos (m3) (para habitações,


V0 = 50 m3).

Nota 1 de entrada: L′i,Fmax,V,T é expresso em decibels (dB).

Nota 2 de entrada: Informações adicionais podem ser encontradas na Referência [1].

4 Instrumentação
4.1 Geral
Os instrumentos para medição dos níveis de pressão sonora, incluindo microfone(s), bem como
o(s) cabo(s), protetor(es) de vento, dispositivos de gravação e outros acessórios, se utilizados, devem
atender aos requisitos para instrumento de classe 1 ou 2 de acordo com a IEC 61672-1, para aplicação
de incidência aleatória.

NOTA BRASILEIRA 1 Apesar de a ISO 16283-2:2020 especificar a classe 0 ou 1, o correto, de acordo com
a IEC 61672-1:2013, é classe 1 ou 2. Esta falha foi corrigida e informada à ISO.

Os filtros devem atender aos requisitos para um instrumento de classe 1 ou 2, de acordo com a
IEC 61260 (todas as partes).

NOTA BRASILEIRA 2 Apesar de a ISO 16283-2:2020 especificar a classe 0 ou 1, a IEC 61260-1:2014


especifica apenas a classe 1 ou 2. Esta falha foi corrigida e informada à ISO.

O equipamento de medição do tempo de reverberação deve atender aos requisitos estabelecidos na


ABNT NBR ISO 3382-2.

As fontes de impacto devem atender aos requisitos indicados no Anexo A.

4.2 Ajuste
No início e no final de cada série de medições, e pelo menos no início e no final de cada dia de medição,
todo o sistema de medição de níveis de pressão sonora deve ser checado em uma ou mais frequências,
por meio de um calibrador de nível sonoro que atenda aos requisitos para um instrumento de classe 0
ou classe 1, de acordo com a ABNT NBR IEC 60942. Cada vez que o calibrador for utilizado, convém
que o nível de pressão sonora medido com o calibrador seja anotado na documentação de campo
do operador. Sem qualquer ajuste adicional, a diferença entre as leituras obtidas em duas checagens

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consecutivas deve ser inferior ou igual a 0,5 dB. Se este valor for ultrapassado, os resultados das
medições obtidos após a checagem satisfatória anterior devem ser descartados.

NOTA BRASILEIRA 1 A ISO 16283-2:2020 apresenta o requisito Classe 0 para ABNT NBR IEC 60942,
porém a ABNT NBR IEC 60942 apresenta requisitos de desempenho para três classes: 1, 2 e LS. Para aplicação
desta Norma, a classe do calibrador corresponde à classe do sonômetro, como especificado na IEC 61672-1.

NOTA BRASILEIRA 2 A ISO 16283-2:2020 utiliza o termo calibration. Nesta Norma, foi adotado o termo
ajuste, em harmonia com o VIM 2012 e demais normas brasileiras.
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4.3 Calibração

O atendimento do instrumento de medição de nível de pressão sonora, dos filtros e do calibrador sonoro
aos requisitos pertinentes deve ser verificado pela existência de uma declaração de conformidade válida.
Se aplicável, a resposta de incidência aleatória do microfone deve ser verificada por um procedimento
de acordo com a IEC 61183. Todos os testes de calibração devem ser executados por um laboratório
que atenda aos requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17025 e devem assegurar a rastreabilidade metrológica
com as normas de medição adequadas.

NOTA BRASILEIRA 1 A declaração de conformidade pode constar no próprio certificado de calibração ou


ser emitida em documento complementar. Nestes casos, o laboratório de calibração acreditado o fará mediante
atendimento aos normativos da Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro.

NOTA BRASILEIRA 2 A calibração do microfone em campo de incidência aleatória, em atendimento à


IEC 61183, pode não ser aplicável quando a calibração do microfone for realizada em conformidade com
outro método de calibração especificado em norma IEC.

NOTA BRASILEIRA 3 As calibrações periódicas de sonômetros, filtros e calibradores são realizadas conforme
ABNT NBR IEC 61672-3, IEC 61260-3 e ABNT NBR IEC 60942, respectivamente.

É recomendado que o calibrador de nível sonoro seja calibrado em intervalos não superiores a um
ano; que o atendimento do sistema de medição aos requisitos da IEC 61672-1 seja verificado em
intervalos que não excedam a dois anos; e que o atendimento do conjunto de filtros aos requisitos da
IEC 61260 (todas as partes) seja verificado em intervalos não superiores a dois anos.

NOTA BRASILEIRA 4 A ISO 16283-2:2020 utiliza o termo verification. Nesta Norma, foi adotado o termo
calibração, em harmonia com o VIM 2012 e demais normas brasileiras.

NOTA BRASILEIRA 5 Na adoção desta Norma, a avaliação da conformidade pode ser verificada pelo
usuário ao analisar os resultados no certificado de calibração de seus instrumentos, em relação aos requisitos
da IEC 61672-1.

5 Faixa de frequências
5.1 Máquina de impacto como fonte de impacto

Todas as grandezas devem ser medidas utilizando filtros de banda de terço de oitava com pelo menos
as seguintes frequências centrais, em hertz: 100, 125, 160, 200, 250, 315, 400, 500, 630, 800, 1 000,
1 250, 1 600, 2 000, 2 500, 3 150.

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Se informações adicionais na faixa de baixas frequências forem requeridas, utilizar filtros de banda de
terço de oitava com as seguintes frequências centrais, em hertz: 50, 63, 80.

Se informações adicionais na faixa de altas frequências forem requeridas, utilizar filtros de banda de
terço de oitava com as seguintes frequências centrais, em hertz: 4 000, 5 000.

NOTA A medição de informações adicionais nas faixas de baixas e altas frequências é opcional.

5.2 Bola de borracha como fonte de impacto


Todas as grandezas devem ser medidas utilizando filtros de banda de oitava ou de terço de oitava.
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Os filtros de banda de terço de oitava devem conter pelo menos as seguintes frequências centrais,
em hertz: 50, 63,80, 100, 125, 160, 200, 250, 315, 400, 500, 630.

6 Geral
Para determinar o isolamento a ruído de impacto, uma sala deve ser escolhida como a sala de recepção
na qual o som será radiado através de uma fonte de impacto operando sobre uma partição. A sala ou
espaço no qual a fonte de impacto está em operação é referida como a sala de emissão.

As medições que devem ser executadas incluem os níveis de pressão sonora na sala de recepção
com a fonte de impacto operando, os níveis de ruído de fundo na sala de recepção quando a fonte de
impacto estiver desligada e os tempos de reverberação na sala de recepção.

Duas fontes de impacto são descritas: a máquina de impacto e a bola de borracha.

Dois procedimentos de medição são descritos que devem ser utilizados para o nível de pressão sonora,
o tempo de reverberação e o ruído de fundo: o procedimento-padrão e um procedimento adicional de
baixa frequência.

Para o nível de pressão sonora e o ruído de fundo, o procedimento-padrão requer que as medições
sejam executadas na zona central de uma sala em posições afastadas dos limites da sala. Com
a máquina de impacto como fonte de impacto, o procedimento-padrão para todas as frequências é
obter a média energética dos níveis de pressão sonora utilizando um microfone fixo ou um microfone de
mão movido de uma posição para outra, um arranjo de microfones fixos, um microfone em movimento
contínuo mecanizado ou um microfone com varredura manual. Com a bola de borracha como fonte
de impacto, o procedimento-padrão para todas as frequências é obter a média energética dos níveis
de pressão sonora utilizando um microfone fixo ou um microfone de mão movido de uma posição para
outra ou um arranjo de microfones fixos.

Para o nível de pressão sonora e o ruído de fundo com a máquina de impacto como fonte de impacto,
o procedimento de baixa frequência deve ser utilizado para as bandas de terço de oitava de 50 Hz,
63 Hz e 80 Hz na sala de recepção, quando seu volume for menor do que 25 m3 (calculado para o metro
cúbico mais próximo). Convém que este procedimento seja executado em adição ao procedimento-padrão
e requer medições adicionais dos níveis de pressão sonora nos cantos da sala de recepção, usando
um microfone fixo ou um microfone de mão.

NOTA 1 O procedimento de baixa frequência é necessário em salas pequenas, devido às grandes variações
espaciais do nível de pressão sonora do campo sonoro modal. Nestas situações, medições nos cantos são
utilizadas para melhorar a repetibilidade, reprodutibilidade e relevância para os ocupantes da sala.

NOTA 2 O procedimento de baixa frequência não é utilizado com a bola de borracha porque não foi encontrada
ainda conexão entre qualquer combinação de medições de canto e zona central de uma sala para os níveis

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de pressão sonora máximos ponderados em Fast e as médias espaciais dos níveis de pressão sonora máximos
ponderados em Fast do volume inteiro da sala.

Para o tempo de reverberação, o procedimento de baixa frequência deve ser utilizado para as bandas
de terço de oitavas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz na sala de recepção quando seu volume for menor do que
25 m3 (calculado para o metro cúbico mais próximo).

Se utilizados métodos de processamento de sinal descritos na ISO 18233 para o tempo de reverberação,
as medições devem ser realizadas utilizando microfones fixos e não podem utilizar um microfone em
movimento contínuo mecanizado, microfone de mão ou um microfone com varredura manual.
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Os campos sonoros em salas típicas raramente se aproximarão de um campo sonoro difuso em


toda a faixa de frequências de 50 Hz a 5 000 Hz. Os procedimentos-padrão e de baixa frequência
permitem que as medições sejam executadas sem qualquer conhecimento se o campo sonoro puder
ser considerado como difuso ou não difuso. Por este motivo, convém que o campo sonoro não seja
modificado para o propósito do ensaio, introduzindo temporariamente móveis ou difusores adicionais
na sala de recepção.

NOTA 3 Se medições com difusão adicional forem requeridas, por exemplo, devido aos requisitos
regulamentares ou porque o resultado do ensaio é para ser comparado com uma medição de laboratório de
um elemento ensaiado similar, então a introdução de três difusores em geral é suficiente, cada um com uma
área de pelo menos 1,0 m2.

Todos os métodos de medição para o procedimento-padrão ou para o procedimento de baixa frequência


são equivalentes. Em caso de litígio, o isolamento a ruído de impacto determinado utilizando métodos
de medição sem um operador dentro da sala de recepção deve ser considerado como sendo o resultado
de referência.

NOTA 4 Um resultado de referência é definido porque o nível de ruído de fundo com a varredura manual é
propenso à variação no ruído gerado pelo próprio operador. Variação significativa não costuma ocorrer em
microfones fixos ou em um microfone em movimento contínuo mecanizado.

7 Procedimento-padrão para medição dos níveis de pressão sonora


7.1 Geral

As medições de nível de pressão sonora devem ser utilizadas para determinar o nível médio na zona
central da sala de recepção com a fonte de impacto em operação e o nível de ruído de fundo na sala
de recepção quando a fonte de impacto não estiver operacional.

Orientações adicionais sobre os procedimentos de medição são fornecidas nos Anexos D, E e F.

7.2 Geração do campo sonoro

7.2.1 Geral

O som de impacto deve ser gerado utilizando a máquina de impacto ou a bola de borracha como
a fonte de impacto.

7.2.2 Posições da fonte para a máquina de impacto como fonte de impacto

A máquina de impacto deve ser posicionada em pelo menos quatro posições diferentes distribuídas
aleatoriamente sobre o piso ensaiado. A distância da máquina de impacto para as bordas do piso deve

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ser de pelo menos 0,5 m. No caso de construções anisotrópicas de pisos, com vigas, nervuras etc.,
mais posições podem ser necessárias. Convém que a linha conectora dos martelos seja orientada
a 45° em relação à direção das vigas ou nervuras.

Os níveis de pressão sonora de impacto podem revelar uma dependência no tempo depois que a máquina
de impacto é ligada. Neste caso, não convém que as medições comecem até que o nível sonoro
se torne estável. Se condições estáveis não forem atingidas depois de 5 min, então convém que
as medições sejam realizadas ao longo de um período de medição bem definido. O período de medição
deve ser relatado.
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NOTA A dependência de tempo algumas vezes ocorre com superfícies de pisos macios ou frágeis quando,
durante cada impacto, os martelos puderem mudar a rigidez do contato ou danificar a superfície diretamente
abaixo dos martelos.

Quando pisos com revestimentos macios estiverem sendo ensaiados, a máquina de impacto deve
atender totalmente aos requisitos indicados no Anexo A. Indicações sobre a montagem da máquina
de impacto sobre revestimentos de pisos macios são fornecidas no Anexo A.

7.2.3 Posições da fonte de impacto para a bola de borracha como fonte de impacto

O som de impacto deve ser gerado liberando a bola de borracha verticalmente em queda livre de uma
altura de 100 cm ± 1 cm medida da parte inferior da bola de borracha para a superfície a ser ensaiada.

A excitação pela bola de borracha deve ser feita em quatro ou mais posições diferentes no piso ou
escadas a serem ensaiados. Para um piso leve com vigas, convém que uma dessas posições esteja
acima das vigas e a outra posição esteja no ponto central do piso.

7.3 Posições fixas de microfone para máquina de impacto ou bola de borracha como
fonte de impacto

7.3.1 Geral

Com a máquina de impacto ou a bola de borracha como fonte de impacto, microfones fixos podem
ser utilizados sem um operador na sala, utilizando um microfone fixo em um tripé. Alternativamente, o
operador pode estar presente na sala com o microfone fixo sobre um tripé, ou com o operador utilizando
um microfone de mão em uma posição fixa; em ambos os casos, o tronco do corpo do operador deve
permanecer a uma distância de pelo menos o comprimento de um braço do microfone. Para a máquina
de impacto como fonte de impacto, o tempo de medição deve satisfazer aos requisitos em 7.7.1.

As posições de microfone devem ser distribuídas no espaço máximo permitido ao longo da sala. Duas
posições de microfone não podem se situar no mesmo plano em relação aos limites da sala, e as posições
não podem estar em uma distribuição regular.

7.3.2 Número de medições

O número de posições de microfones deve ser igual ao número de posições de fonte ou múltiplos
inteiros do número de posições de fontes.

O mesmo número de posições de microfone deve ser utilizado para cada posição de fonte.

Se quatro ou cinco posições de fonte forem utilizadas, pelo menos duas medições de nível de pressão
sonora de impacto devem ser feitas para cada posição de fonte. As medições devem ser feitas em
pelo menos duas posições diferentes do microfone para cada posição de fonte.

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Se seis ou mais posições forem utilizadas, pelo menos uma medição de nível de pressão sonora
de impacto deve ser feita para cada posição de fonte. As medições devem ser realizadas em uma
posição diferente do microfone para cada posição de fonte.

7.3.3 Máquina de martelos operando em mais de uma posição

Medir o nível de pressão sonora na sala de recepção para a primeira posição de fonte de impacto.
Calcular a média energética dos níveis de pressão sonora de acordo com 7.8.1 e fazer qualquer
correção requerida para o ruído de fundo de acordo com 9.2. Calcular o nível de pressão sonora de
impacto padronizado utilizando a Equação (1) ou o nível de pressão sonora de impacto normalizado
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utilizando a Equação (3). Repetir o processo para a(s) outra(s) posição(ões) e calcular o nível de pressão
sonora de impacto padronizado utilizando a Equação (7) ou o nível de pressão sonora normalizado
utilizando a Equação (8).
 m L′nT , j 
1
L′nT = 10 lg  ∑
 m j =1
10 10 

(7)
 

 m L′n, j 
1 (8)
L′n = 10 lg  ∑
 m j =1
10 10 

 

onde

m é o número de posições da máquina de impacto;

L′nT,j é o nível de pressão sonora de impacto padronizado para a posição j da máquina de impacto;

L′n,j é o nível de pressão sonora de impacto normalizado para a posição j da máquina de impacto.

7.3.4 Bola de borracha operada em mais de uma posição

Medir o nível de pressão sonora na sala de recepção para a primeira posição de fonte de impacto.
Calcular a média energética dos níveis de pressão sonora máximos de acordo com 7.8.3 e fazer qualquer
correção requerida para o ruído de fundo de acordo com a Seção 9. Repetir o processo para a(s)
outra(s) posição(ões) e calcular a média energética dos níveis de pressão sonora máximos de impacto
padronizado utilizando a Equação (9):
 1 m Li,Fmax, j 
Li,Fmax = 10 lg 
 m ∑ 10 10 

(9)
j =1

onde

m é o número de posições da bola de borracha;

Li,Fmax,j é o nível de pressão sonora máximo de impacto para a posição j da bola de borracha.

Calcular o nível de pressão sonora máximo de impacto padronizado utilizando as Equações (4), (5) e (6).

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7.4 Microfone em movimento contínuo mecanizado para a máquina de impacto como


fonte de impacto

7.4.1 Geral

Com a máquina de impacto como fonte de impacto, o microfone deve ser movido mecanicamente, com
velocidade angular aproximadamente constante em um círculo, ou deve ser varrido mecanicamente
ao longo de uma trajetória circular, em que o ângulo de rotação em torno de um eixo fixo seja entre
270° e 360°. O raio de varredura do movimento transversal circular deve ser de pelo menos 0,7 m.
O plano do movimento transversal deve ser inclinado, a fim de cobrir uma grande proporção do espaço
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permitido na sala e não pode se situar em qualquer plano inferior a 10°, a partir de qualquer superfície
da sala (parede, piso ou teto).

A duração de um único movimento transversal deve ser de pelo menos 15 s. Cada movimento transversal
completo pode precisar ser repetido para satisfazer aos requisitos relativos ao tempo de medição
conforme 7.7.2.

Quando utilizadas pelo menos seis posições de máquina de impacto, a localização do ponto fixo ao redor
do qual o microfone se move de maneira contínua pode ser alterada.

7.4.2 Número de medições

O mesmo número de medições deve ser realizado para cada posição da máquina de impacto e pelo
menos uma medição deve ser realizada para cada posição da máquina de impacto.

7.4.3 Máquina de impacto operada em mais de uma posição

Calcular o nível de pressão sonora de impacto padronizado ou o nível de pressão sonora de impacto
normalizado como descrito em 7.3.3.

7.5 Microfone com varredura manual para a máquina de impacto como fonte de impacto

7.5.1 Geral

Com a máquina de impacto como fonte de impacto, a trajetória da varredura manual deve ser um
círculo, uma hélice, uma trajetória de tipo cilíndrica ou três semicírculos, como mostrado na Figura 1.
Uma trajetória circular, helicoidal ou de tipo cilíndrica deve ser utilizada em salas mobiliadas ou não
mobiliadas. Se não houver espaço suficiente na sala para o operador utilizar estas trajetórias, deve ser
utilizada a trajetória que consiste em três semicírculos. Cada trajetória completa pode precisar ser
repetida para satisfazer aos requisitos relativos ao tempo de medição, conforme 7.7.3.

Quando utilizadas pelo menos seis posições de máquina de impacto, a localização do ponto fixo
a partir do qual a varredura manual é realizada pode ser alterada.

7.5.2 Número de medições

O mesmo número de medições deve ser realizado para cada posição da máquina de impacto e pelo
menos uma medição deve ser realizada para cada posição da máquina de impacto.

7.5.3 Máquina de impacto operada em mais de uma posição

Calcular o nível de pressão sonora de impacto padronizado ou o nível de pressão sonora de impacto
normalizado como descrito em 7.3.3.

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7.5.4 Círculo

A trajetória circular é indicada na Figura 1. O operador deve segurar o microfone ou o sonômetro com
o braço estendido durante a rotação do corpo em um ângulo de 270° a 360°. O plano do círculo deve
ser inclinado de maneira a cobrir uma grande parte do espaço permitido da sala e não pode se situar
em qualquer plano que seja inferior a 10°, a partir de qualquer superfície da sala (parede, piso ou teto).
Se requerido, os joelhos podem ser dobrados para reduzir a altura total do microfone; convém que
isto sempre seja feito quando a trajetória for repetida em uma outra posição na sala. Para minimizar
o ruído causado pelo operador, pode ser benéfico pausar a medição no meio da trajetória, para que
o operador possa mudar a posição do corpo antes de continuar a varredura.
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O operador deve tentar atingir uma velocidade angular constante durante a varredura. A velocidade
angular máxima deve ser de aproximadamente de 20° por segundo.

7.5.5 Hélice

A trajetória helicoidal está indicada na Figura 1. O operador deve segurar o microfone ou o sonômetro
com o braço estendido em uma posição inicial de 0,5 m acima do piso; em seguida rodar o corpo
pelo menos duas vezes ao longo de 360° da posição agachada para uma posição em pé, terminando
com o microfone em uma posição que não seja menor que 0,5 m a partir do teto. Para minimizar
o ruído causado pelo operador, pode ser benéfico pausar a medição no meio da trajetória, para que
o operador possa mudar a posição do corpo antes de continuar a varredura.

O operador deve procurar atingir uma velocidade angular constante durante a varredura. A velocidade
angular máxima deve ser aproximadamente de 20° por segundo.

7.5.6 Tipo cilíndrica

A trajetória de tipo cilíndrica está indicada na Figura 1. O operador deve utilizar uma haste de extensão
de 0,3 m a 0,9 m para segurar o microfone. Para um operador destro, a trajetória começa 0,5 m
acima do piso, a partir de uma posição de cerca de 90° para o lado esquerdo; a haste então varre
uma trajetória circular paralela ao piso para cobrir um ângulo de aproximadamente 220°. A varredura
continua verticalmente para cima, ao longo de uma linha reta, até que o microfone esteja a 0,5 m do
teto, em seguida outra varredura circular cobre aproximadamente 220° na direção oposta, antes de
descer para o ponto inicial ao longo de uma linha reta vertical. Para um operador canhoto, as direções
são invertidas.

Durante as seções circulares da trajetória, o operador deve tentar atingir uma velocidade angular
constante. A velocidade angular máxima deve ser de aproximadamente 20° por segundo, com uma
velocidade máxima de cerca de 0,25 m/s ao longo das seções retas da trajetória.

7.5.7 Três semicírculos

A trajetória que compreende três semicírculos é indicada na Figura 1. O operador deve segurar o
microfone ou o sonômetro com o braço estendido, e traçar três semicírculos, com separações de
aproximadamente 45° a 60°. O plano de cada semicírculo não pode se situar em qualquer plano que
seja inferior a 10°, a partir de qualquer superfície da sala (parede, piso ou teto). Se requerido, os joelhos
podem ser dobrados para reduzir a altura total do microfone; convém que isto seja feito quando a
trajetória for repetida em uma outra posição na sala.

Para cada um dos três semicírculos, o operador deve procurar atingir uma velocidade angular constante.
A velocidade angular deve ser de aproximadamente 20° por segundo.

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Legenda

1 círculo
2 hélice
3 tipo cilíndrica
4 três semicírculos

Figura 1 – Trajetórias de varredura manual

7.6 Distâncias mínimas para as posições de microfone


Para o procedimento-padrão, as seguintes distâncias de separação são valores mínimos e devem ser
excedidos sempre que possível:

a) 0,7 m entre as posições de microfone fixo;

b) 0,5 m entre qualquer posição do microfone e os limites da sala;

c) 1,0 m entre qualquer posição do microfone e a partição excitada pela fonte de impacto.

7.7 Tempos de medição para a máquina de impacto como fonte de impacto


7.7.1 Posições fixas de microfone

O tempo de medição em cada posição individual de microfone deve ser de pelo menos 6 s na faixa de
frequência de 100 Hz a 400 Hz. Para 500 Hz a 5 000 Hz, é permitido diminuir o tempo para não menos
de 4 s. Para 50 Hz a 80 Hz, o tempo de medição em cada posição individual do microfone deve ser
de pelo menos 15 s.

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7.7.2 Microfone em movimento contínuo mecanizado

O tempo de medição deve abranger toda uma série de movimentos transversais completos e deve ser
pelo menos 30 s para 100 Hz a 5 000 Hz, e pelo menos 60 s para 50 Hz a 80 Hz.

7.7.3 Microfone com varredura manual

O tempo de medição deve abranger toda uma série de trajetórias completas e deve ser pelo menos
30 s para 100 Hz a 5 000 Hz, e pelo menos 60 s para 50 Hz a 80 Hz.
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7.8 Cálculo da média energética dos níveis de pressão sonora

7.8.1 Posições fixas de microfone para a máquina de impacto como fonte de impacto

A média energética do nível de pressão sonora na sala de recepção é determinada por meio da
Equação (10).

 p2 + p22 + ... + pn2 


Li = 10 lg  1 
(10)
 np02 

onde

p12 , p22 , ... , pn2 são as pressões sonoras quadráticas em n diferentes posições de microfone
na sala;

p0 é a pressão sonora de referência, igual a 20 μPa.

Na prática, os níveis de pressão sonora são geralmente medidos e a média energética dos níveis de
pressão sonora deve ser determinada utilizando a Equação (11):

1 n Lj 
(11)
Li = 10 lg 
 n ∑10 
10

j =1

onde L1, L2,…, Ln são os níveis de pressão sonora em n diferentes posições de microfone na sala.

7.8.2 Microfone em movimento contínuo mecanizado e microfone com varredura manual com
a máquina de impacto como fonte de impacto

A média energética do nível de pressão sonora na sala de recepção é determinada por meio da
Equação (12):

 1 Tm 

T m 0

p 2 ( t ) dt 

Li = 10 lg  (12)
2 
 p0 
 
 

onde

p é a pressão sonora, expressa em Pascals (Pa);

Tm é o tempo de medição, expresso em segundos (s).

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Quando mais de um movimento transversal ou varredura é realizado na mesma sala, a média energética
do nível de pressão sonora na sala é determinada utilizando a Equação (13).
 L1 L2 Ln 
 1010 + 1010 + .... + 1010  (13)
Li = 10 lg  
n
 

onde L1, L2,…, Ln são as médias energéticas dos níveis de pressão sonora de n diferentes movimentos
transversais/varreduras na sala.
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7.8.3 Posições fixas de microfone para a bola de borracha como fonte de impacto

Para cada posição j da bola de borracha, a média energética dos níveis de pressão sonora máximos
de impacto, Li,Fmax,j, na sala de recepção, é determinada por meio da Equação (14):
1 n Li,Fmax, j ,k 
Li,Fmax, j = 10 lg 
 n ∑ 10 10 

(14)
k =1

onde Li,Fmax,j,1, Li,Fmax,j,2,…, Li,Fmax,j,n são os níveis de pressão sonora máximos de impacto em n
diferentes posições de microfone na sala para a posição j da bola de borracha.

8 Procedimento de baixa frequência para medição de nível de pressão sonora


para máquina de impacto como fonte de impacto
8.1 Geral
O procedimento de baixa frequência deve ser utilizado para as bandas de terço de oitava de 50 Hz,
63 Hz e 80 Hz, na sala de recepção, quando seu volume for menor do que 25 m3 (calculado para
o metro cúbico mais próximo). Medições de níveis de pressão sonora são utilizadas para determinar
o nível mais alto nos cantos da sala receptora com a máquina de impacto em operação e o nível de
ruído de fundo na sala receptora quando a máquina de impacto estiver desligada.

8.2 Geração de campo sonoro


8.2.1 Geral

O som deve ser gerado utilizando uma máquina de impacto padronizada. Requisitos para a máquina
de impacto são especificados no Anexo A.

8.2.2 Posições para fonte de impacto

A máquina de impacto deve ser operada em pelo menos duas das mesmas posições que foram
utilizadas para o procedimento-padrão de acordo com os requisitos dados em 7.2.2.

8.3 Posições de microfone


Para o procedimento de baixa frequência, um microfone fixo deve ser posicionado nos cantos da sala
a uma distância de 0,3 m a 0,4 m de cada limite da sala que forma o canto (ver exemplo na Figura 2).

NOTA As distâncias de cada limite que formam o canto não precisam ser idênticas. Por exemplo, o microfone
pode ser posicionado a uma distância de 0,3 m a partir de um limite, 0,35 m de outro limite e 0,4 m do limite
remanescente.

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Legenda

1 parede
2 teto
d distância
NOTA Este é um exemplo ilustrativo de apenas uma possível posição no canto em uma sala.

Figura 2 – Exemplo de posição de um microfone no canto em que a distância, d,


deve ser entre 0,3 m a 0,4 m

Um mínimo de quatro cantos deve ser medido usando um microfone fixo ou de mão para cada posição
de fonte de impacto.

Para cada conjunto de quatro medições, convém que dois cantos estejam ao nível do solo e dois
cantos estejam ao nível do teto. Esses cantos podem ser adjacentes à partição. Os cantos que devem
ser utilizados são formados por três superfícies que se interseccionam (como paredes, portas, janelas,
piso ou teto), cada uma com uma área de pelo menos 0,5 m2, perpendiculares entre si, sem objetos,
como móveis, a menos de 0,5 m do canto.

Quando isto não for possível, os cantos podem ser utilizados se

— as três superfícies de interseção tiverem ângulos, entre pares de superfícies, entre 45° e 135°, e/ou

— houverem objetos próximos às três superfícies de interseção, e/ou

— um objeto, como um armário, formar uma das superfícies que se intersectam.

Para as bandas de terço de oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz, calcular a média energética do nível de
pressão sonora de baixa frequência para a sala de recepção de acordo com 8.5. Em seguida, calcular
o nível pressão sonora de impacto padronizado utilizando a Equação (1) ou o nível de pressão sonora
de impacto normalizado utilizando a Equação (3).

8.4 Tempo de medição

Para o procedimento de baixa frequência, o tempo de medição em cada posição individual de microfone
deve ser de pelo menos 15 s.

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8.5 Cálculo da média energética dos níveis de pressão sonora de baixa frequência

Com a máquina de impacto em operação em uma posição (e então outras medições são realizadas
com a máquina de impacto em diferentes posições), determinar o nível de pressão sonora mais
elevado do conjunto de medições no canto para cada uma das bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz,
depois de fazer qualquer correção requerida para ruído de fundo de acordo com 9.2. Para cada banda
de frequência, o nível de pressão sonora do canto é calculado por meio da Equação (15):
2
 pCorner,TM1 2
+ pCorner,TM2 2
+ ... + pCorner,TM 
q (15)
Li,Corner = 10 lg  
 q p02 
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onde
2
pCorner,TM1 2
, pCorner,TM2 2
, ..., pCorner,TM são as pressões sonoras quadráticas mais altas
q
(corrigidas para o ruído de fundo quando necessário)
das medições sonoras de canto correspondentes a q
posições da máquina de impacto;

p0 é a pressão sonora de referência, igual a 20 μPa.

NOTA Para cada uma das bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz, os valores das pressões sonoras quadráticas
necessárias para calcular o Li,Corner podem estar associados a diferentes cantos da sala.

A média energética do nível de pressão sonora de baixa frequência nas bandas de 50 Hz, 63 Hz e
80 Hz é calculada pela combinação de Li do procedimento-padrão e de Li,Corner, do procedimento de
baixas frequências, por meio da Equação (16).
100,1Li,Corner + ( 2 ⋅ 100,1Li )  (16)
Li,LF = 10 lg  
 3 

9 Ruído de fundo (procedimento-padrão e de baixa frequência)


9.1 Geral

As medições dos níveis de ruído de fundo devem ser executadas para assegurar que o nível do sinal
na sala de recepção não seja afetado pelo ruído de fundo e para permitir uma correção, conforme
descrito em 9.2. Sons intrusivos, como o ruído do ambiente externo à sala do ensaio, ruído elétrico
no sistema receptor, dispositivos mecânicos utilizados para o microfone em movimento contínuo e
operadores dentro da sala de ensaio contribuem para o nível de ruído de fundo.

Recomenda-se checar se o sonômetro não introduz sinais espúrios ao pressionar botões para iniciar,
pausar ou parar a medição.

Os operadores são uma fonte potencial de ruído de fundo ao utilizar:

a) posições de microfones fixos onde o operador permanece dentro da sala de recepção,

b) microfones de mão, ou

c) microfones com varredura manual.

Ruídos intrusivos provocados pelo próprio operador podem ser gerados por roupas, sapatos, ou articulações
dos braços/joelhos.

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Para a), b) e c), o operador deve utilizar pelo menos um dos três métodos a seguir para ensaiar e
identificar o ruído autogerado na sala de recepção:

1) o histórico no tempo do nível de pressão sonora ponderada em A (ponderação temporal Fast)


para procurar por eventos transientes incomuns;

2) a diferença entre o nível máximo de pressão sonora com ponderação temporal Fast e o nível de
pressão sonora contínuo equivalente em bandas de frequências para indicar eventos transientes
incomuns;

3) sua própria audição, mas somente quando a proteção auricular não for requerida, e não for utilizada.
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Utilizando um ou mais destes métodos, o operador deve assegurar que o ruído autogerado devido
ao seu movimento e atividades durante a medição do nível de pressão sonora do nível do sinal seja
similar ao gerado durante as medições de ruído de fundo.

NOTA BRASILEIRA A ISO 16283-2:2020 utiliza a expressão “ponderação temporal Fast”, porém, conforme
a IEC 61672-1, o termo correto é “ponderação temporal F”. Esta informação foi enviada à ISO.

Para microfones com varredura manual, o operador deve realizar a medição de ruído de fundo usando
o mesmo tipo de trajetória de varredura manual que é utilizado para a medição de nível do sinal.

Para o procedimento de baixa frequência, uma medição de ruído de fundo deve ser realizada em cada
canto que é utilizado para calcular os níveis de pressão sonora nos cantos.

NOTA Para cada uma das bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz, os valores para Li,Corner podem ser associados
a diferentes cantos da sala; portanto, cada banda pode requerer uma correção individual do nível do sinal
para ruído de fundo.

Os tempos mínimos de medição para a medição do ruído de fundo devem satisfazer aos requisitos
de 7.7. Utilizar um tempo de medição que seja exatamente igual a estes períodos mínimos só é
apropriado quando o ruído de fundo é constante e contínuo; caso contrário, devem ser utilizados tempos
de medição maiores.

Para checar o ruído elétrico no sistema receptor, substituir o microfone por um microfone dummy.

9.2 Correção do nível do sinal para ruído de fundo


Para o procedimento-padrão e o procedimento de baixa frequência, o nível de ruído de fundo deve
ser de pelo menos 6 dB (e de preferência mais do que 10 dB) inferior ao nível do sinal e ao ruído de
fundo, combinados em cada banda de frequências. Se a diferença entre os níveis for inferior a 10 dB,
mas superior a 6 dB, calcular correções para a média energética dos níveis de pressão sonora de
impacto, para o nível de pressão sonora de impacto nos cantos e para a média energética dos níveis
de pressão sonora máximos de impacto utilizando a Equação (17).

 Lsb Lb 
=L 10 lg  10 10 − 1010  (17)
 

onde

L é o nível do sinal ajustado, expresso em decibels (dB);

Lsb é o nível do sinal e do ruído de fundo combinados, expresso em decibels (dB);

Lb é o nível de ruído de fundo, expresso em decibels (dB).

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Os valores para Lsb e Lb devem ser arredondados para uma casa decimal antes do uso na Equação (17).
Isto é feito utilizando o valor em décimos de um dB mais próximos para os valores relatados, de modo
que XX,XYZZZ... sejam arredondados para XX,X, se Y for inferior a 5, e para XX,X + 0,1, se Y for igual
ou maior que 5.

Se a diferença dos níveis for inferior ou igual a 6 dB, em qualquer uma das bandas de frequência, utilizar a
correção de 1,3 dB. Para cada banda de frequência, em que este for o caso para o procedimento-padrão
e/ou procedimento de baixa frequência, deve ser claramente indicado no relatório que a correção de
1,3 dB foi aplicada e que os valores estão no limite da medição.
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NOTA A média energética do nível de pressão sonora máximo de impacto, que é medido com a bola
de borracha, não é corrigido por um nível de ruído de fundo, que é observado ao utilizar o nível de pressão
sonora máximo. Isso é devido à dificuldade em determinar se o nível máximo que representa o ruído de fundo
possa ter afetado o nível do sinal medido devido ao impacto da bola de borracha.

10 Tempo de reverberação na sala de recepção (procedimento-padrão e de baixa


frequência)
10.1 Geral

Esta Seção descreve o procedimento-padrão que deve ser utilizado na sala de recepção para todas
as medições de tempo de reverberação, e um procedimento de baixa frequência que deve ser utilizado
quando o volume da sala de recepção for menor do que 25 m3 (calculado para o metro cúbico mais
próximo).

Os tempos de reverberação devem ser medidos utilizando o método do ruído interrompido ou o método
de resposta impulsiva integrada, como descrito nas ABNT NBR ISO 3382-2 e ISO 18233. O método de
engenharia é preferencial, embora possa ser utilizado o método de precisão.

A avaliação do tempo de reverberação pela curva de decaimento deve ter início 5 dB abaixo do nível
de pressão sonora inicial. A faixa de avaliação preferencial é de 20 dB. A parte inferior da faixa de
avaliação deve ser pelo menos 10 dB acima do nível de ruído de fundo global.

Qualquer operador que estiver na sala de recepção durante a medição dos níveis de pressão sonora
deve também estar na sala de recepção para as medições de tempo de reverberação. O operador pode
estar presente na sala com o microfone fixo em um tripé, ou com o operador usando um microfone
de mão em uma posição fixa; em ambos os casos, o tronco do corpo do operador deve permanecer
a uma distância de comprimento de pelo menos um braço do microfone.

Para determinar o nível de pressão sonora de impacto normalizado, calcular a área de absorção sonora
equivalente a partir do tempo de reverberação, utilizando a Equação (2).

10.2 Geração de campo sonoro

Utilizar a(s) fonte(s) sonora(s) com alto-falantes em posições fixas, de acordo com os requisitos de
direcionalidade do Anexo B. Fontes sonoras com alto-falantes podem ser utilizadas simultaneamente,
desde que sejam do mesmo tipo e estejam emitindo sinais similares de mesmo nível, mas não
correlacionados.

Para o procedimento-padrão, o som gerado na sala de emissão deve ser estável e ter um espectro
contínuo sobre a faixa de frequência considerada. Medições paralelas no intervalo de bandas de um
terço de oitava requerido podem ser feitas utilizando um sinal de ruído de banda larga. Se a filtragem

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do sinal da fonte for utilizada para cada banda de frequência do ensaio, utilizar um filtro com uma
banda de frequência central correspondente, que tenha uma largura de banda de pelo menos um terço
de oitava.

Para o procedimento de baixa frequência, o som gerado na sala deve ser estável e ter um espectro
contínuo pelo menos na faixa de frequências coberta pela banda de oitava de 63 Hz.

10.3 Procedimento-padrão
O procedimento-padrão deve utilizar o método do ruído interrompido descrito em 10.5 ou o método
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de resposta impulsiva integrada descrito em 10.6 para todas as bandas de um terço de oitava entre
50 Hz e 5 000 Hz, quando a sala de recepção tiver um volume maior ou igual a 25 m3 (calculado para
o metro cúbico mais próximo), e entre 100 Hz e 5 000 Hz, quando a sala de recepção tiver um volume
menor do que 25 m3 (calculado para o metro cúbico mais próximo).

10.4 Procedimento de baixa frequência


O procedimento de baixa frequência deve utilizar o método do ruído interrompido descrito em 10.5 ou
o método de resposta impulsiva integrada descrito em 10.6, quando o volume da sala de recepção
for menor do que 25 m3 (calculado para metro cúbico mais próximo). Este procedimento requer que
o tempo de reverberação seja medido na banda de oitava de 63 Hz, em vez das bandas de terço de
oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz, e que este único valor de medição seja utilizado para representar as
bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz no cálculo do L′nT , L′n e/ou L′i,Fmax,V,T..

NOTA 1 Em salas de pequenos volumes, há relativamente poucos modos da sala que determinam a curva
de decaimento nas bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz. Consequentemente, o uso de faixas de avaliação de
20 dB ou 30 dB nas curvas de decaimento de bandas de um terço de oitava são propensas a erros, porque
curvas de decaimento com inclinação única normalmente só ocorrem quando há muitos modos em cada
banda de frequência. Este problema pode ser parcialmente resolvido pela utilização do filtro de banda de oitava
de 63 Hz.

NOTA 2 Em edificações de estrutura de madeira ou de aço com revestimentos de chapas de gesso ou


madeira, os tempos de reverberação nas bandas de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz podem ser suficientemente curtos
de forma que a curva de decaimento seja afetada pelo tempo de decaimento dos filtros de banda de um terço
de oitava no analisador. Isto pode ser evitado pelo uso de um filtro de banda de oitava de 63 Hz, devido à sua
maior largura de banda, que permite medição de tempos de reverberação mais curtos.

10.5 Método do ruído interrompido


Para as posições de microfone fixo ou de mão, o número mínimo de medições requeridas para cada
banda de frequências é de seis. Pelo menos uma posição de fonte sonora com alto-falantes deve ser
utilizada com três posições de microfones fixos e duas medições em cada posição, ou seis posições
de microfones fixos e uma medição em cada posição.

Para um microfone em movimento contínuo mecanizado, o número mínimo de medições requeridas


para cada banda de frequência é de seis. Pelo menos uma posição de fonte sonora deve ser utilizada
com seis medições realizadas ao longo do movimento transversal do microfone.

10.6 Método de resposta impulsiva integrada


Para o método de resposta impulsiva integrada, a medição do tempo de reverberação deve utilizar
posições de microfone fixo.

Utilizando uma fonte impulsiva, o número mínimo de medições requeridas para cada banda de frequência
é de seis. Pelo menos uma posição de fonte e seis posições de microfones fixos devem ser utilizadas.

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O tempo de reverberação deve ser calculado pela integração reversa no tempo do quadrado das
respostas impulsivas.

11 Conversão em banda de oitava


Para a máquina de impacto como fonte de impacto, se forem necessários os valores dos níveis de
pressão sonora de impacto padronizada e dos níveis de pressão sonora de impacto normalizada em
bandas de oitava, estes devem ser calculados a partir dos valores de banda de terço de oitava em
cada banda de oitava, de acordo com as Equações (18) e (19).
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 3 L′nT ,1/3oct ,n 
(18)

LnT ,oct = 10 lg 
 ∑10 10 

 n =1 

 3 L′n,1/3oct ,n 
(19)
L′n,oct = 10 lg 
 ∑ 10 10 

 n =1 

Para bola de borracha como fonte de impacto, se forem necessários os valores dos níveis de pressão
sonora máximos de impacto em bandas de oitava, estes devem ser calculados a partir dos valores de
banda de terço de oitava em cada banda de oitava, de acordo com a Equação (20).

 3 L′i,Fmax,V ,T ,1/3oct ,n 
(20)
L′i,Fmax,V ,T ,oct = 10 lg  ∑
 n =1
10 10 

 

Os valores da banda de um terço de oitava devem ser arredondados para uma casa decimal antes de
serem utilizados nas Equações (18), (19) e (20). Isso é realizado determinando o valor em décimos de dB
mais próximo dos valores relatados, de modo que XX, XYZZZ… seja arredondando para XX, X se Y
for inferior a 5, e para XX, X + 0,1 se Y for igual ou maior que 5. Apresentar os resultados finais com
precisão não maior que o 0,1 dB mais próximo.

12 Registro dos resultados


Para a indicação do isolamento a ruído de impacto, os resultados da medição de L′nT, L′n ou L′i,Fmax,V,T,
devem ser expressos em decibels em todas as frequências de medição em bandas de um terço de
oitava com uma casa decimal, em forma de tabela e em forma de uma curva.

Os gráficos no relatório de ensaio devem mostrar os valores em decibels plotados em função da


frequência em uma escala logarítmica; e devem ser utilizadas as seguintes dimensões:

a) 5 mm para banda de um terço de oitava;

b) 20 mm para 10 dB.

O formato preferencial para os gráficos é fornecido no Anexo C com o texto que o acompanha, declarando
todas as informações pertinentes sobre o local do ensaio, construção, procedimento e resultados.

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13 Incerteza
A incerteza dos resultados da medição deve ser determinada de acordo com o método descrito na
ISO 12999-1.

14 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve incluir pelo menos as seguintes informações:
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a) referência a este documento e seu ano de publicação (por exemplo, ABNT NBR ISO 16283-2:2021);

b) nome da organização que realizou as medições;

c) nome e endereço da organização ou pessoa que solicitou o ensaio (cliente);

d) data do ensaio;

e) descrição e identificação da construção (endereço ou outro identificador unívoco) e arranjo de


ensaio (incluindo qualquer modificação temporária do interior das salas para o ensaio, por exemplo,
a introdução de difusores; ver Seção 6);

f) volume da sala de recepção (calculado para o metro cúbico mais próximo);

g) fonte de impacto;

h) nível de pressão sonora de impacto padronizado, L′nT, o nível de pressão sonora de impacto
normalizado, L′n, ou o nível de pressão sonora máximo de impacto, L′i,Fmax,V,T, em função da
frequência;

i) uma breve descrição do procedimento de ensaio e do equipamento, indicando se foi utilizado


o procedimento de baixa frequência para nível de pressão sonora e tempo de reverberação nas
bandas de terço de oitava de 50 Hz, 63 Hz e 80 Hz;

j) indicação dos resultados que foram considerados como limites da medição. Eles devem ser dados
como L′nT ou L′n ou L′i,Fmax,V,T ≤...dB. Isto deve ser aplicado se o nível de pressão sonora em
qualquer banda não for mensurável por conta do ruído de fundo (ver Seção 9).

Para a avaliação da classificação em valores únicos, obtidos pelas curvas, ver ISO 717-2. Deve ser
claramente indicado que a avaliação foi baseada em um resultado obtido por um método de campo.
Convém que o relatório de ensaio inclua também a incerteza na classificação de valor único.

O formulário recomendado para registro dos resultados é dado no Anexo C.

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Anexo A
(normativo)

Fontes de impactos

A.1 Máquina de impacto padronizada


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A.1.1 Requisitos

A máquina de impacto padronizada deve ter cinco martelos posicionados em uma linha. A distância
entre as linhas de centro dos martelos vizinhos deve ser (100 ± 3) mm.

A distância entre as linhas de centro dos apoios da máquina de impacto e as linhas de centro dos
martelos vizinhos deve ser de pelo menos 100 mm. Os apoios devem ser equipados com suportes
para isolamento das vibrações.

A quantidade de movimento de cada martelo que atingir no piso deve ser o de uma massa efetiva de
500 g que cai livremente de uma altura de 40 mm, dentro dos limites de tolerância para a quantidade
de movimento de ±5 %. Como o atrito da guia do martelo deve ser levado em consideração, deve
ser assegurado não apenas a massa do martelo e a altura de queda, mas também a velocidade do
martelo no impacto, para que estejam dentro dos seguintes limites: a massa de cada martelo deve ser
(500 ± 12) g de onde se segue que a velocidade no impacto deve ser (0,886 ± 0,022) m/s. Os limites
de tolerância da velocidade podem ser aumentados para um máximo de ±0,033 m/s se for assegurado
que a massa do martelo se encontra dentro de limites reduzidos de (500 ± 6) g.

A direção de queda dos martelos deve ser perpendicular à superfície de ensaio, com uma precisão
de ±0,5 °.

A parte do martelo que compõe a superfície de impacto deve ser cilíndrica com um diâmetro de
(30 ± 0,2) mm. A superfície de impacto deve ser de aço temperado e deve ser esférica com um raio
de curvatura de (500 ± 100) mm. O ensaio para cumprimento deste requisito pode ser executado das
seguintes maneiras.

a) A curvatura da superfície de impacto é considerada em conformidade com as especificações se


os resultados da medição estiverem dentro das tolerâncias dadas na Figura A.1, quando um medidor
for movido sobre a superfície em pelo menos duas linhas através do ponto central, sendo as linhas
perpendiculares entre si.

As curvas da Figura A.1 descrevem uma curvatura de 500 mm. A distância entre as curvas é
a menor distância que permite que os raios de 400 mm e 600 mm estejam dentro dos limites de
tolerância. A exatidão da medição deve ser de pelo menos 0,01 mm.

b) A curvatura das cabeças dos martelos pode ser testada por meio de um esferômetro com três
sensores dispostos em um círculo com diâmetro de 20 mm.

A máquina de impacto deve ser autoguiada. O tempo médio entre os impactos deve ser (100 ± 5) ms.
O tempo entre impactos sucessivos deve ser de (100 ± 20) ms.

O tempo entre o impacto e a elevação do martelo deve ser inferior a 80 ms.

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Para máquinas de impacto padronizadas usadas para ensaiar isolamento acústico de impacto de pisos
com coberturas macias ou superfícies irregulares, deve ser assegurado que é possível que os martelos
caiam pelo menos 4 mm abaixo do plano em que os suportes da máquina de impacto repousam.

Todos os ajustes na máquina de impacto padronizada e a verificação do cumprimento dos requisitos


devem ser realizados em uma superfície plana e dura e a máquina de impacto deve ser utilizada nessa
condição em qualquer superfície a ser ensaiada.

O peso da máquina de impacto deve ser inferior a 25 kg para não sobrecarregar pisos leves ou
revestimentos de piso de maneira diferente.
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Legenda

X distância do centro (mm)


Y altura relativa (μm)
NOTA A altura relativa no centro pode ser escolhida livremente dentro de 0 μm a 50 μm para fazer a
curvatura da cabeça do martelo se ajustar ao limite de tolerância.

Figura A.1 – Limites de tolerância para a curvatura das cabeças dos martelos

A.1.2 Checagens regulares de desempenho


Alguns dos parâmetros precisam ser medidos apenas uma vez, a menos que a máquina de impacto
tenha sido reconstruída ou reparada. Isso diz respeito à distância entre os martelos, suportes da
máquina de impacto, diâmetro dos martelos, massa dos martelos (a menos que as cabeças do martelo
tenham sido restauradas), tempo entre o impacto e levantamento e altura máxima de queda possível
dos martelos.

A velocidade dos martelos, o diâmetro e a curvatura das cabeças dos martelos, a direção de queda
dos martelos e o tempo entre os impactos devem ser verificados regularmente.

O cumprimento do requisito deve ser verificado em intervalos regulares sob condições laboratoriais
padrão. O ensaio deve ser realizado sobre uma superfície de ensaio plana com ±0,1 mm e horizontal
com ±0,1°.
A incerteza das medições de verificação deve ser de no máximo 20 % dos valores das tolerâncias.

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A.2 Bola de borracha

A.2.1 Requisitos

A bola de borracha deve gerar o nível de exposição de força de impacto em cada banda de oitava
mostrado na Tabela A.1 e na Figura A.2 quando ela for liberada verticalmente em queda livre da altura
de 100 cm ± 1 cm, medido da parte inferior da bola de borracha até a superfície do piso ensaiado.

O nível de exposição de força de impacto, LFE, é dez vezes o logaritmo na base 10 da razão do valor
do quadrado da força de impacto integrado no tempo e o quadrado da força de referência, expresso
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em decibels por meio da Equação (A.1):


 1 t2 F 2 t ) 
( (A.1)
LFE = 10 lg 
Tref ∫2
F0
dt 

 t1 

onde

F(t) é a força instantânea que atuou no piso ensaiado quando a bola de borracha foi liberada
sobre o piso, expressa em newtons (N);

F0 é a força de referência (= 1 N);

t2 − t1 é o tempo de duração da força de impacto, expresso em segundos (s);

Tref é o intervalo de tempo de referência (= 1 s).

Tabela A.1 – Nível de exposição de força de impacto em cada banda de oitava da bola
de borracha
Frequência central da banda Nível de exposição de força de impacto,
de oitava LFE
Hz dB re 1 N
31,5 39,0 ± 1,0
63 31,0 ± 1,5
125 23,0 ± 1,5
250 17,0 ± 2,0
500 12,5 ± 2,0

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Legenda

X frequência central da banda de oitava (Hz)


Y nível de exposição de força de impacto (dB re 1N)

Figura A.2 – Nível de exposição de força de impacto em cada banda de oitava da bola
de borracha
A Figura A.3 mostra a forma de onda da força de impacto da bola de borracha.

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Legenda

X tempo (ms)
Y força de impacto (N)
NOTA A bola de borracha pode ser liberada manualmente ou utilizando uma montagem automatizada.

Figura A.3 – Forma de onda da força de impacto da bola de borracha sobre um piso
de concreto pesado

A.2.2 Exemplo de construção de uma bola de borracha

Uma bola de borracha com as seguintes características pode atender às condições especificadas
em A.2.1:

a) formato e tamanho: bola oca de 180 mm de diâmetro com 30 mm de espessura (ver Figura A.4);

b) composição: ver Tabela A.2;

c) massa efetiva: (2,5 ± 0,1) kg;

d) coeficiente de restituição: 0,8 ± 0,1.

Tabela A.2 – Composição da bola de borracha


Borracha Agente reticulante peróxido Agente de
Material Pigmento
de silicone (Peroxide cross-linking agent) vulcanização
Fração de
100 2 2 < 0,1
massa, wl a
a Partes em massa por cem partes em massa de borracha.

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Legenda

1 pequeno orifício (pin hole) (1 mm de diâmetro)

Figura A.4 – Corte da bola de borracha

A.2.3 Checagens regulares de desempenho

As características em frequências do nível de exposição de força de impacto da bola somente precisam


ser medidas uma vez depois da fabricação, a não ser que a bola de borracha esteja visivelmente com
rachaduras ou danificada.

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Anexo B
(normativo)

Requisitos para fontes sonoras com alto-falantes utilizadas para


medições de tempo de reverberação
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B.1 Geral
Uma fonte sonora com alto-falantes deve ser um gabinete contendo uma ou mais unidades individuais
de alto-falantes. Todas as unidades de alto-falante do mesmo gabinete devem irradiar em fase.

A direcionalidade da fonte sonora com alto-falantes deve ser aproximadamente uniforme, com radiação
omnidirecional. O procedimento de qualificação para direcionalidade da fonte sonora com alto-falantes
que está descrito em B.2 deve ser utilizado para confirmar se a fonte sonora com alto-falantes é adequada
para as medições.

NOTA Na escolha de uma fonte sonora com alto-falantes adequada, é comum descobrir que fontes sonoras
com alto-falantes montadas sobre as superfícies de um poliedro, de preferência um dodecaedro, resultarão
em radiação uniforme omnidirecional. Para medição de tempo de reverberação, isto também é possível com
uma fonte sonora com alto-falante poliédrica semiesférica, montada diretamente sobre o piso.

B.2 Procedimento de qualificação para direcionalidade


Para ensaiar a radiação direcional de uma fonte sonora com alto-falante, medir os níveis de pressão
sonora em torno da fonte, a uma distância de 1,5 m a partir do centro da fonte sonora com alto-falante
em campo livre. Convém que a fonte sonora com alto-falante seja girada utilizando uma plataforma
giratória ou tomando medidas discretas em intervalos de 5°. A fonte sonora com alto-falante deve ser
operada com um sinal de ruído de banda larga e as medições devem ser feitas em bandas de um
terço de oitava.

Medir L360°, que é a média energética dos níveis medidos para o arco de 360°. Medir L30,i, que
representa os valores para cada ângulo típico i (usualmente escolhido em intervalos de 1° ou 5°) que
correspondem ao valor da média energética ao longo de um arco de 30°, que está centrado em torno
do ângulo típico (isto é, de ±15°). Os índices de direcionalidade, DIi, devem ser calculados utilizando
a Equação (B1).

=
DIi L360° − L30,i (B.1)

Para as bandas de um terço de oitava, a(s) fonte(s) sonora(s) com alto-falante pode(m) ser considerada(s)
como tendo radiação omnidirecional uniforme, se os valores de DI estiverem dentro do intervalo de
±2 dB para a faixa de frequência de 100 Hz a 630 Hz, ±5 dB para 800 Hz e ±8 dB para a faixa de
frequência de 1 000 Hz a 5 000 Hz.

Realizar o ensaio em diferentes planos para garantir a inclusão da condição de “pior caso”. Para uma
fonte poliédrica, ensaios em um plano são suficientes.

Este processo de qualificação deve ser realizado em intervalos não superiores a dois anos, para
assegurar a conformidade.

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Anexo C
(informativo)

Formulários para registro dos resultados

Este Anexo fornece exemplos de formulários (ver Figura C.1 a C.3) para o registro dos resultados de
medições em campo de isolamento a ruído de impacto em bandas de um terço de oitava. As curvas
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dos valores de referência apresentadas nos formulários (ver Figuras C.1 e C.2) são extraídas da
ISO 717-2. Convém que as curvas de referência sejam suplementadas ou pelo menos substituídas
pelas curvas de referência deslocadas, de acordo com o procedimento descrito na ISO 717-2.

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Níveis de pressão sonora de impacto padronizados, L′nT , de acordo com a ABNT NBR ISO 16283-2
Medições de campo do isolamento a ruído de impacto utilizando a máquina de impacto
Cliente:
Data do ensaio:
Descrição e identificação da construção e arranjo do ensaio etc.
Volume da sala de recepção: m3

Frequência L′nT
f
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Hz dB

50
63
80

100
125
160

200
250
315

400
500
630

800
1 000
1 250

1 600
2 000
2 500

3 150
4 000
5 000

faixa de frequências para a curva de referência

curva de valores de referência (ISO 717-2)

Classificação de acordo com a ISO 717-2:


L′nT,w(CI) = () dB; CI,50–2 500 = dB
Avaliação baseada em resultados de medições de campo utilizando o método de engenharia.
No. do relatório de ensaio: Nome do laboratório de ensaio:
Data: Assinatura:

Figura C.1 – Exemplo de um formulário para registro dos resultados dos níveis de pressão
sonora de impacto padronizado utilizando a máquina de impacto

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Níveis de pressão sonora de impacto normalizados, L′n , de acordo com a ABNT NBR ISO 16283-2
Medições de campo do isolamento a ruído de impacto utilizando a máquina de impacto
Cliente:
Data do ensaio:
Descrição e identificação da construção e arranjo do ensaio etc.
Volume da sala de recepção: m3

Frequência L′n
f
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Hz dB

50
63
80

100
125
160

200
250
315

400
500
630

800
1 000
1 250

1 600
2 000
2 500

3 150
4 000
5 000

faixa de frequências para a curva de referência

curva de valores de referência (ISO 717-2)

Classificação de acordo com a ISO 717-2:


L′n,w(CI) = () dB; CI,50–2 500 = dB
Avaliação baseada em resultados de medições de campo utilizando o método de engenharia.
No. do relatório de ensaio: Nome do laboratório de ensaio:
Data: Assinatura:

Figura C.2 – Exemplo de um formulário para registro dos resultados dos níveis de pressão
sonora de impacto normalizado utilizando a máquina de impacto

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Níveis de pressão sonora máximos de impacto padronizados, L′i,Fmax,V,T , de acordo com a ABNT NBR ISO 16283-2
Medições de campo do isolamento a ruído de impacto utilizando a bola de borracha
Cliente:
Data do ensaio:
Descrição e identificação da construção e arranjo do ensaio etc.
Volume da sala de recepção: m3

Frequência L′i,Fmax,V,T
f
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Hz dB

50
63
80

100
125
160

200
250
315

400
500
630

Classificação de acordo com a ISO 717-2:


L′iA,Fmax,V,T = () dB
Avaliação baseada em resultados de medições de campo utilizando o método de engenharia.
No. do relatório de ensaio: Nome do laboratório de ensaio:
Data: Assinatura:

Figura C.3 – Exemplo de um formulário para registro dos resultados utilizando a bola de borracha

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Anexo D
(informativo)

Orientação adicional

D.1 Geral
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Este Anexo contém diretrizes de medição adicionais para salas com volumes na faixa de 10 m3 ≤ V ≤ 250 m3
na faixa de frequência de 100 Hz a 3 150 Hz. No entanto, os princípios básicos também podem ser
utilizados para medições na faixa de frequência de 50 Hz a 80 Hz (quando os volumes da sala são
iguais ou maiores que 25 m3 calculados para o metro cúbico mais próximo) e na faixa de frequências
de 4 000 Hz a 5 000 Hz.

D.2 Princípios

D.2.1 Revestimentos de piso

Se diferentes revestimentos de piso forem utilizados ​​na mesma sala (por exemplo, em uma cozinha
e sala de estar combinadas), convém que as medições sejam realizadas e relatadas a partir dos dois
tipos de pisos separadamente. Convém que as seguintes diretrizes sejam utilizadas em cada uma das
duas áreas de piso.

As medições em revestimentos de piso macios (como tapetes e camadas de PVC) podem ser realizadas
em uma pequena amostra (por exemplo, 1 m2) que é movida entre as diferentes posições da máquina
de impacto. Se o revestimento for fixado com um adesivo, os resultados de uma medição sem adesivo
podem ser enganosos. Convém que o uso de uma pequena amostra de um tapete pesado com peso
significativo em uma partição leve com vigas de madeira seja evitado, uma vez que é possível que não
se considere um efeito de amortecimento ou contenção nos movimentos de flexão da partição, que
ocorre quando a área total é coberta.

Quando uma pequena amostra for utilizada, convém que isso sempre seja mencionado no relatório
de ensaio.

Para revestimentos macios, alguns materiais têm um isolamento acústico de impacto que depende da
temperatura. Convém que a dependência da temperatura seja avaliada se as medições forem realizadas
em condições diferentes da temperatura normal.

D.2.2 Cálculo dos volumes das salas

Ao calcular o volume da sala, convém que os volumes dos objetos na sala de recepção com superfícies
fechadas não absorventes, como armários, gabinetes e poços de instalações, não sejam incluídos no
volume total da sala de recepção.

D.2.3 Cálculo da área da partição comum

Ao calcular a área da partição comum, convém que a área não seja reduzida por objetos como
gabinetes fixos ou armários, que cubram parte da partição comum.

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D.2.4 Número de posições de microfone e de fontes de impacto

O número recomendado de posições de microfone e de fontes de impacto é dado na Tabela D.1.

Tabela D.1 – Número de posições de microfone e de fontes de impacto determinado através


da área do piso da sala de emissão e da sala de recepção
Área de Número de posições Área de piso da sala de recepção
piso da m2
sala de
≤ 50 >50
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emissão
m2 Partição tipo Partição tipo Partição tipo Partição tipo
1a 2b 1 2
<20 Máquina de impacto 4 4 4 4
Posições de microfone fixo ou 4 4 8 8
de mão

Posições de microfone em 1 1 2 2
movimento contínuo mecanizado
ou com varredura manual

20 a 50 Máquina de impacto 8 4 8 4
Posições de microfone fixo ou 4 4 8 8
de mão
Posições de microfone em 1 1 2 2
movimento contínuo mecanizado
ou com varredura manual
>50 Máquina de impacto 8 8 8 8
Posições de microfone fixo ou 4 4 8 8
de mão
Posições de microfone em 1 1 2 2
movimento contínuo mecanizado
ou com varredura manual
a Partição tipo 1: Partições com vigas de madeira, partições de concreto com nervuras ou vigas e partições de concreto
maciço com espessura inferior a 100 mm. Aplica-se a todos os revestimentos de piso.
b Partição tipo 2: Partições de concreto maciço com espessura igual ou superior a 100 mm, elementos de concreto
clínquer e elementos ocos de concreto. Aplica-se a todos os revestimentos de pisos.

Para partições do tipo 1, convém que pelo menos uma posição da máquina de impacto seja sobre uma
viga com um ângulo de 45° orientado pela direção da viga.

Para algumas áreas de piso muito pequenas <20 m2, o requisito mínimo para a distância entre a máquina
de impacto e as bordas do piso leva a uma área muito limitada disponível para as quatro posições de
máquina de impacto. No entanto, convém que o número mínimo de posições estabelecido na Tabela D.1
ainda seja utilizado. Para isso, convém que a máquina de impacto seja colocada dentro da área permitida
e a direção da linha de conexão dos martelos seja alterada a cada medição.

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D.3 Medições horizontais


Exemplos de posições adequadas de fonte de impacto e microfone para medições horizontais são
mostradas no Anexo E.

Se a área do piso da sala de emissão for igual ou inferior a 20 m2, a Tabela D.1 pode ser utilizada
diretamente. Se a área do piso for superior a 20 m2, convém que uma área limitada de 20 m2 seja
utilizada. Convém que as dimensões da área limitada do piso perpendicular à partição na sala de emissão
não sejam reduzidas a menos da metade da largura da partição na sala de emissão. Convém que
a outra dimensão da área limitada não seja menor que a largura da partição na sala de recepção.
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Convém que essas recomendações sejam sempre seguidas. Em alguns casos especiais, isso implica
que não será possível limitar a área do piso a 20 m2 (ver Anexo E, Exemplos 1 a 9).

D.4 Medições verticais

D.4.1 Geral
Exemplos de posições adequadas de fonte de impacto e microfone para medições verticais são
mostradas no Anexo F.

D.4.2 Salas parcialmente divididas


Salas parcialmente divididas podem ser encontradas em edificações acabadas (por exemplo, uma
cozinha/sala de estar integradas, parcialmente divididas por uma parede) ou em prédios inacabados
em construção.

Para transmissão entre salas parcialmente divididas em um edifício acabado, a sala pode ser
considerada como duas salas individuais se a área da abertura for igual ou inferior a um terço da área
total da seção vertical da sala no plano que contém a parede (ver Anexo F, Exemplos 12 e 13).

Para um edifício inacabado em construção, onde duas salas são acopladas por uma grande abertura,
convém que a abertura seja coberta por um material em placas, como madeira compensada ou placa
de gesso, para obter salas bem definidas para a medição.

D.4.3 Salas não escalonadas


D.4.3.1 Geral

Salas não escalonadas são definidas como salas onde o contorno horizontal da sala menor pode estar
totalmente contido dentro do contorno horizontal da sala maior.

D.4.3.2 Salas com área de piso da sala de emissão igual ou menor que a área de piso da sala
de recepção

Convém que o número de posições da máquina de impacto e posições do microfone sejam escolhidos
diretamente através da Tabela D.1. Convém que as posições da máquina de impacto sejam distribuídas
para cobrir a área total do piso (ver Anexo F, Exemplo 11).

D.4.3.3 Salas com área de piso da sala de emissão maior do que a área de piso da sala
de recepção

Se a área do piso da sala de emissão for igual ou inferior a 20 m2, convém que os valores da Tabela D.1
sejam utilizados ​​diretamente. Se a área do piso da sala de emissão for superior a 20 m2 e a área da

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partição comum for igual ou inferior a 20 m2, convém que uma área de piso limitada de 20 m2 seja
utilizada para as medições. Convém que a máquina de impacto seja colocada exclusivamente nesta
área (ver Anexo F, Exemplo 14). Se a área da partição comum for superior a 20 m2, convém que
as posições da máquina de impacto sejam igualmente distribuídas na área total da partição comum.

D.4.4 Salas escalonadas

Se a área da partição comum for maior que 20 m2, convém que as diretrizes em D.4.3.2 e D.4.3.3
sejam utilizadas. Se a área da partição comum for igual ou inferior a 20 m2, ou se não houver parte
comum, convém que seja utilizada uma área limitada de 20 m2 (ver Anexo F, Exemplos 15 a 17).
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D.5 Corredores e escadas

D.5.1 Medições de isolamento a ruído de impacto de um corredor

Convém que as medições de isolamento a ruído de impacto de um corredor para uma sala no mesmo
andar ou no andar inferior sejam realizadas colocando a máquina de impacto em uma área limitada
do corredor próxima da sala de recepção. Convém que a área utilizada seja a largura total do corredor
e um comprimento correspondente a uma área de aproximadamente 10 m2. Convém que sejam utilizadas
quatro posições da máquina de impacto e o número de posições do microfone seja escolhido de acordo
com a Tabela D.1 (ver Anexo E, Exemplo 10).

D.5.2 Medições de isolamento a ruído de impacto de escadas em edifícios de


apartamentos e escadas internas a apartamentos e casas geminadas

Convém que as medições sejam realizadas para os patamares e para os degraus separadamente.
Convém que quatro posições da máquina de impacto sejam utilizadas nos patamares e também nos
degraus. Convém que o número de posições do microfone seja escolhido de acordo com a Tabela D.1.

Convém que as quatro posições da máquina de impacto nos degraus sejam definidas como uma no
degrau número dois a partir do topo e uma no degrau número dois a partir da parte inferior. Convém
que as outras duas posições sejam distribuídas uniformemente entre as posições superior e inferior.

Eventualmente pode ser difícil colocar a máquina de impacto em degraus estreitos. Um dispositivo de
suporte especial pode ser utilizado para estender as pernas de suporte em um lado da máquina de
impacto. Isso permite que a máquina fique em dois degraus. Quando um suporte especial for utilizado,
convém tomar cuidado para garantir que a altura de queda dos martelos e o equilíbrio horizontal da
máquina de impacto sejam mantidos. Se esta modificação for utilizada, convém que isso seja mencionado
no relatório do ensaio. Em todos os casos, é necessário cuidado para garantir que a máquina de impacto
não tombe durante a operação e cause danos ou ferimentos.

O nível de pressão sonora de impacto de um patamar é geralmente medido em uma sala adjacente
na qual o nível mais alto é esperado. Se o piso em uma sala adjacente no mesmo pavimento do patamar
consiste em, por exemplo, tábuas sobre vigas sobre uma laje de concreto, a pressão sonora de impacto
pode estar em seu nível mais alto em uma sala no andar abaixo do patamar, porque o piso de madeira
reduz a radiação sonora da laje de concreto para a sala superior.

Se os degraus de uma escada não forem fixados nas paredes, convém que o nível de pressão sonora
de impacto dos degraus seja medido na mesma sala utilizada para a medição dos patamares. Se
os degraus forem fixados na parede, convém que a sala de recepção utilizada para as medições dos
degraus seja escolhida como a sala mais próxima dos pontos de fixação.

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As diretrizes declaradas acima também são aplicáveis ​​para medições em escadas internas (por exemplo,
em um apartamento de dois andares).

D.6 Contribuição do som aéreo originado pela máquina de impacto


A contribuição do som de impacto originado pela máquina de impacto pode ser avaliada da seguinte
maneira.

1) Determinar a diferença de nível de pressão sonora entre a sala de emissão e a sala de recepção
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por meio de um sinal de ruído rosa emitido por uma fonte sonora com alto-falantes colocada na
sala de emissão, LD,spk.

2) Medir o nível de pressão sonora na sala de emissão originado da máquina de impacto, LS,tm.

3) Medir o nível de pressão sonora na sala de recepção originado da máquina de impacto, LR,tm.

Se a diferença, LS,tm – LD,spk, for 10 dB ou mais abaixo do LR,tm em qualquer banda de frequência
de interesse, a influência do som aéreo da máquina de impacto pode ser considerada insignificante.

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Anexo E
(informativo)

Medições horizontais – Exemplos de posições adequadas para fontes


de impactos e microfones
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E.1 Geral
A Figura E.1 contém exemplos de posições adequadas de fontes de impacto e de microfone para
medições horizontais de isolamento a ruído de impacto.

Os exemplos de posições da máquina de impacto no Anexo E são todos mostrados para partição do
tipo 2, conforme definido no Anexo D, Tabela D.1. Para a partição do tipo 1, o número de posições da
máquina de impacto deve ser aumentado na faixa de 20 m2 a 50 m2, de acordo com a Tabela D.1.

Todos os exemplos são seções horizontais.

Dimensões em metros só são indicadas nos desenhos para ilustrar o exemplo.

E.2 Símbolos
Posição da fonte de impacto

Posição fixa do microfone

Ponto fixo ao redor do qual se move o microfone de movimento contínuo mecanizado


ou a posição do operador de microfone com varredura manual

Limites da sala

Partição comum

Limitação da área do piso

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a) Exemplo 1

b) Exemplo 2

c) Exemplo 3

Figura E.1 – Medições horizontais – Escala 1:200, Exemplos 1 a 10 (continua)

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d) Exemplo 4

e) Exemplo 5

f) Exemplo 6

Figura E.1 (continuação)

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g) Exemplo 7

h) Exemplo 8

i) Exemplo 9

Figura E.1 (continuação)

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j) Exemplo 10

Figura E.1 (conclusão)


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Anexo F
(informativo)

Medições verticais – Exemplos de posições adequadas de fontes


de impactos e microfones
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F.1 Geral
A Figura F1 contém exemplos de posições adequadas de fonte de impacto e de microfone para medições
verticais de isolamento a ruído de impacto. Todos os exemplos são seções horizontais.

Dimensões em metros só são indicadas nos desenhos para ilustrar o exemplo.

F.2 Símbolos

Posição da fonte de impacto

Posições fixas de microfone

Ponto fixo ao redor do qual se move o microfone de movimento contínuo mecanizado


ou a posição do operador de microfone com varredura manual

U Sala superior
L Sala inferior

Limites da sala

Limites da sala inferior em relação à sala superior

Limitação da área do piso

a) Exemplo 11

Figura F.1 – Medições verticais – Escala 1:200, Exemplos 11 a 17 (continua)

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b) Exemplo 12
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c) Exemplo 13

d) Exemplo 14

e) Exemplo 15

Figura F.1 (continuação)

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f) Exemplo 16

g) Exemplo 17

Figura F.1 (conclusão)

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[9]  ISO 10140-3, Acoustics – Laboratory measurement of sound insulation of building elements –
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[10]  ISO 10140-5, Acoustics – Laboratory measurement of sound insulation of building elements –
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