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Índice

1.Introdução................................................................................................................................4

1.1.Atitudes comportamentais dos atletas Moçambicanos de alta competição..........................5

1.2.Conceito de atitude...............................................................................................................5

2.3.Conceito de comportamento.................................................................................................5

2.4.Comportamentos de agressividade e atitudes face ao desporto em função daModalidade


desportiva praticada....................................................................................................................5

2.5.Uma visão sobre atitudes comportamentais dos atletas em Moçambique............................6

2.6.Tipos de atitudes comportamentais comuns dos atletas de alta competição........................7

2.6.1.Atitude derrotista...............................................................................................................7

2.6.2.Atitudes progressistas........................................................................................................7

3.Conclusão.................................................................................................................................9

4.Referencias Bibliográficas.....................................................................................................10
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1. Introdução
A prática desportiva, no que diz respeito morrmente as diferentes modalidades, constitui
assunto de interesse no olhar de diversos sectores sociais, até porque se afirma como
impulsionadora, em grande parte, do desenvolvimento do carácter do homem. No entanto, a
prática de actividades desportivas, se declara como potenciadora do desenvolvimento da
personalidade das crianças e jovens, transporta para o campo das práticas desportivas uma
hierarquia de valores que se repercute na selecção de objectivos, conteúdos e métodos de
ensino e aprendizagem por parte dos agentes sociais envolvidos e que usualmente se deseja
que se traduzam em valores compatíveis com um conjunto de intenções socioculturais,
psicológicas e corporais”.

Desta feita, o presente trabalho pretende analisar atitudes comportamentais dos atletas de
alta competição particularmente em Moçambique, visto que, cada vez mais assistimos a
certo enviesamento dos ideais em atletas Moçambicanas, e comportamentos como a batota, as
agressões, a falta de respeito aos adversários e árbitros são evidentes, não só no desporto
profissional, como também, e indesejavelmente, no desporto. E especificamente apontar tais
atitudes comportamentais dos atletas Moçambicanos de alta competição e por sua vez
descrever respectivamente.

Em relação à metodologia, o trabalho resulta de uma consulta bibliográfica que consiste na


revisão de várias obras de psicologia de desporto e algumas literaturas retiradas na internet.
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1.1. Atitudes comportamentais dos atletas Moçambicanos de alta competição

1.2. Conceito de atitude


Para Jasper (1986), atitudes são comummente tidas como predisposições comportamentais
adquiridas. Ainda na óptica do mesmo autor as atitudes representam os “resíduos da
experiência passada que orientam, enviesam ou de qualquer outro modo influenciam o
comportamento”.

Na visão de Neto (2013, pág., 18), “a atitude é uma disposição que resulta da organização de
três componentes: afectivo, cognitivo e comportamental.”

Nesta acepção atitude pode ser definida ou conceituada como uma tendência intrínseca que
advém através de três componentes: afectivos, cognitivos e comportamentais que
directamente influenciam o comportamento.

2.3. Conceito de comportamento

De acordo com Aldelfer (2001), comportamento são todas manifestações sejam observáveis
ou não observáveis realizadas por qualquer ser vivo ou não.

Na perspectiva psicológica são formas de agir, reagir pensar, raciocinar, sobre diferentes
situações.

2.4. Comportamentos de agressividade e atitudes face ao desporto em função da


Modalidade desportiva praticada

Apesar de o desporto ser uma modalidade de contacto autorizado, isso não faz com que os
seus participantes sejam mais agressivos do que os participantes do basquetebol, onde o
contacto e limitado de forma mais restritiva, o que pode ser suportado.

Na perspectiva de Kerr (1999),


"Comportamentos agressivos aceitáveis teriam de ser validados como tal; desta forma,
admitimos que a diferença dos comportamentos agressivos possa residir na existência
ou não de admoestação disciplinar, já que, uma maior gama de contactos agressivos
não eleva a percepção de agressividade, uma vez que os jogadores atuam na
legitimidade". (pág., 19).
Segundo Pelegrin (2013) diz que, existe uma correlação entre o tipo de desporto e o tipo de
atitude, em função do nível de contacto e da orientacao da competição.
Por sua vez, Micai etal.(2015), o comportamento anti-social apresenta uma associação com a
orientacao para a tarefa, embora com fraca consistência, sendo que atletas que apresentam
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valores elevados nesta variável têm menos comportamentos anti-sociais. Nas atitudes,
encontraram-se diferenças significativas entre os basquetebolistas e o andebolistas apenas no
fator ‘Convenção’, apresentando os basquetebolistas.
2.5. Uma visão sobre atitudes comportamentais dos atletas em Moçambique
É possível aludir ao conceito de fair play quando mencionamos os conceitos de
comportamentos e atitudes. Cada vez mais assistimos a um certo enviesamento dos ideais em
atletas Moçambicanas, e comportamentos como a batota, as agressões, a falta de respeito aos
adversários e árbitros são evidentes, não só no desporto profissional, como também, e
indesejavelmente, no desporto jovem.

De acordo com Murad (2007), nos últimos os atletas Moçambicanos de alta competição tem
merecido uma atenção muito especial por parte da ciência e tecnologia, de economia e da
imprensa. A nível mundial o desporto envolve directa ou indirectamente milhões de pessoas
entre praticante e adeptos para alem dos múltiplos e incalculáveis recursos humanos e
materiais nas mais variadas áreas.

O mesmo ressalta que, espírito desportivo valoriza a inteligência, o corpo e o espírito do


homem, que se distinguem pelos seguintes valores: ética, fair play e honestidade. O fair play
é, pois muito mais do que o simples respeitar das regras. Engloba a amizade e o respeito,
envolvendo todo um lado de humanismo e pensar na prática desportiva.

2.6. Tipos de atitudes comportamentais comuns dos atletas de alta competição

Moçambique

Na perspectiva de Cunha (2020) os atletas a nível mundial particularmente em Moçambique


dependendo da equipe a competir ostentam dois tipos de atitudes comportamentais:

 Atitude derrotista
 Atitude progressista

2.6.1. Atitude derrotista

Segundo Malquitoque, (2009) Atitude derrotista é uma auto limitação uma crença que as
próprias acções estão coordenadas ao fracasso antes mesmo de tentar. Disse o autor que os
pensamentos derrotistas geralmente se validam tornando se profecias.
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No entanto, a maioria dos atletas Moçambicanos de alta competição é regida por estas atitudes
principalmente quando os adversários em emulação são de alta competição. Essa atitude se
subscreve em e fobia de não corresponder aquelas que são as expectativas do seu povo e
representar Moçambique.

Sendo assim, desenvolvem a crença de não conseguir antes de competir. Como afirma (Bateu
2002) Tais crenças são pelos profissionais de psicologia desportiva na qual tem se adoptado
métodos incentivadores ou motivadoras para a mudança da atitude.

2.6.2. Atitudes progressistas

Atitude progressista pode ser vista defensora de transformações profundas, visando melhor
qualidade de vida, repudio as atrocidades com a população visando radicalmente o sentido de
mudar o status quo.

Assim para ser mais exacto as transformações sociais dialogam directamente com a busca de
melhorias para a população.

Desta feita, em Moçambique os atletas de diferentes modalidades têm desenvolvido suas


atitudes positivas em todas as competições expostas. Na qual aponta se três aspectos
importantes:

 Auto-conhecimento;
 Conhecimento das reais potencialidades do adversário;
 Tomada de decisão.

2.6.3. Outras atitudes comportamentais

Ansiedade cognitiva e ansiedade somática

Segundo Dias (2000), representam pólos diferentes de uma vista como a ausência de
ansiedade cognitiva. A preocupação dos atletas é determinada pela sensação emocional
quando se aproximam de uma competição no qual podemos observar a tensão, apreensão,
pensamentos negativos, expectativas e auto-avaliação (WEINBERG; GOULD, 2001).

Já a ansiedade somática ou fisiológica, está relacionada com os sintomas corporais causados


pela activação do sistema nervoso autónomo, provenientes da ansiedade tais como aumento
da frequência respiratória, sudorese nas mãos, diarreia, tensão muscular, palidez,
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lentidão, taquicardia entre outras. Considerados factores negativos que, por conseguinte,
interferirão no rendimento desportivo de um atleta.

Autoconfiança
A autoconfiança é considerada como uma crença geral que o indivíduo tem para
realizar uma determinada acção ou actividade com sucesso. Diante disso, a autoconfiança é
caracterizada por uma alta expectativa de resultados positivos, ajudando o indivíduo a
despertar emoções positivas, favorecer a concentração, estabelecer objectivos, aumentar o
esforço, dedicar-se suas estratégias de jogo e manter o embalo. (WEINBERG; GOULD
2017).
Segundo Martins (1987) definiu que

"a autoconfiança pode variar entre a falta de confiança (quando o atleta


apresenta baixo nível de confiança acerca de suas habilidades para uma
determinada acção, sendo estas capacidades relacionadas com pensamentos de
expectativas negativas e dúvidas em relação ao seu rendimento) e a confiança
excessiva (quando o indivíduo apresenta alto nível de autoconfiança, ou seja,
confiança demasiada)" (pàg. 123)
No ponto de vista deste autor, o nível óptimo de autoconfiança encontra-se entre esses dois
extremos.
De acordo com Guilhardi (2002) podemos considerar que a autoconfiança é a
inexistência da ansiedade cognitiva. Desta pode-se dizer de forma resumida que a ansiedade
cognitiva faz com que o atleta tenha perda das capacidades de atenção, concentração e
incerteza quanto aos seus motivos de participação. Para prever associações entre
autoconfiança e performance, é necessário conhecer as metas individuais que os atletas
buscam em seu desempenho. As metas podem ser influentemente orientadas à execução das
actividades (orientação para o desempenho) ou a vitória (orientação para os resultados).
(Paludo, et al., 2017).

Então pode-se dizer que para uma melhor compreensão dos níveis de autoconfiança, é
necessário ter noção dos objectivos desejados, pois o atleta deve estar concentrado no
objectivo que pretende alcançar.
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3. Conclusão

Depois de uma exploração sobre o tema vale concluir que, atitude pode ser definida ou
conceituada como uma tendência intrínseca que advém através de três componentes:
afectivos, cognitivo e comportamentais que directamente influenciam o comportamento.

No entanto, os atletas a nível mundial particularmente em Moçambique dependendo da equipe


a competir ostentam dois tipos de atitudes comportamentais que são: derrotistas onde a
maioria dos atletas Moçambicanos de alta competição são regidos por estas atitudes
principalmente quando os adversários em emulação são de alta competição. Esse atitude se
subscreve em e fobia de não corresponder aquelas que são as expectativas do seu povo e
representar Moçambique. E Atitude progressista onde os atletas de diferentes modalidades
têm desenvolvido suas atitudes positivas em todas competições expostas. Na qual aponta se
três aspectos importantes: auto-conhecimento; conhecimento das reais potencialidades do
adversário; tomada de decisão.

Ainda nos últimos os atletas Moçambicanos de alta competição tem merecido uma atenção
muito especial por parte da ciência e tecnologia, de economia e da imprensa. A nível mundial
o desporto envolve directa ou indirectamente milhões de pessoas entre praticante e adeptos
para além dos múltiplos e incalculáveis recursos humanos e materiais nas mais variadas áreas.
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4. Referencias Bibliográficas

ALDELFER, I; N.(2013). Ansiedade na adolescência e famílias: um tratamento cognitivo-

Comportamental.

CUNHA, H, R,(2002). Monografia – UFPB, Centro de ciência da saúde, Departamento de

Educação física 2ª edicao Mocambique.

DIAS, T, O, P,(2001).Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física. 8ª Edição

Moçambique.

JASPER, S.K.M.S.F,(1986). Relação entre motivação autodeterminação e ansiedade pré-

competitiva. 3ª edicao Paris,

KERR, Ana Carolina et al. (2001). Relação entre ansiedade competitiva, autoconfiança e

desempenho esportivo.

MURAD, L.F, TEIXEIRA C.L, VIEIRA J.L.L E FILHO A.(2011). Auto eficácia e nível de
ansiedade em atletas jovens do atl

PELEGRIr, Ana Raquel Mendes dos, et al. (2013). Ansiedade pré-competitiva em jovens

atletas de nado sincronizado: uma análise à luz dos aspectos emocionais.

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