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AERAÇÃO DE EFLUENTES COM EJETORES:


Alta eficiência e operação confiável
com o MENOR CONSUMO ENERGÉTICO.
fluentes orgânicos altamente poluídos (ou mui to conhecida, especial mente para soluções de

E com alta carga orgânica) requererem uma


grande quantidade de oxigênio para se oxi·
dar e se degradar de modo a atender às legislações
t ratamento de efluentes M BR. Esta empresa tinha
necessidades especificas de inserir, de maneira
mais eficiente e sustentável, ar em seu efluente
ambientais. Desta forma, plant as modernas de tra- com altíssima carga orgânica. O desenrolar desta
tamento biológico de efluentes buscam constante· arrojada solução tem, até a presente data, propor·
mente aumentar a altura de seus tanq ues de forma cionado mais de 850 fornecimentos de sistemas de
a otimizar a eficiência de transferência de oxigênio aeração de efluentes neste um quarto de século.
ao efluente. As tecnologias convencionais têm se Ejetores são usados em muitas operações no
mostrado pouco eficazes para certas aplicações, tratamento de água e efluentes, como: aeração,
tais como: profundidades maiores de 6 metros; ne- equalização, homogeneização, desnitrificação,
cessidade alta de oxigênio; e concentração alta de neutralização, mistura, transporte de resinas, entre
sólidos. A solução encontrada na Europa, com alta outros. Seu design é determinado pelos tipos dos
eficiência de transferência de oxigênio e redução fl uídos motriz e de sucção, assim como as pres·
significativa de consumo energético, tem sido o sões predominantes nas três conexões do ejetor.

• uso de Ejetores. No Brasil, com o aumento recente


no preço da energia elétrica, esta tecnologia está
começando a vislumbrar novos usuários em diver·
sos tipos de indústrias e também em concessões
municipais e estaduais.
Os ejetores são equipamentos autoescorvantes
e isentos de partes móveis e sua forma de opera·
ção é baseada somente nas leis da dinâmica dos
fluídos.As numerosas possibilidades de layoute de
disposição dos ejetores e seus diferentes métodos
de operação, com ent rada de ar atmosférico ou
ar comprimido, fornecem condições ideais para
aplicação em plantas de tratamento de água e
efluentes, grandes e pequenas.

Funcionamento
O fluido motriz passa pelo ejetor na seção
transversal, conforme mostrado na figura abaixo.
Ao longo deste canal, a seção transversal se altera
de tal forma que a pressão no bico motriz diminui
e a velocidade aumenta (princípio de Bernoulli).
O bico motriz fo i desenvolvido de especialmente
Figura 1 - Manifold de ejetares para aeraç~o
para promover aceleração e melhor condiciona·
A Koerting desenvolve há mais de 140 anos mento do fluido motriz a admitir o ar/ gás aspira-
do pela seção de sucção. A restrição espiralada em
soluções customizadas de ejetores e sistemas de
seu aumenta a tensão de cisalhamento do fluido
vácuo para diversos segmentos industriais, dentre
motriz, promovendo ranhuras e rotação do jato,
eles óleos vegetais e biodiesel. Nos últimos 25 anos,
facilitando a sua aspersão e, por efeito Venturi, a
a Koerting tem desenvolvido um novo segmento
integração com o fluido de sucção. Desta forma,
de atuação: Tratamento e Aeração de Efluentes.
provoca-se uma excelente mistura entre os fluidos,
Esta nova aplicação para ejetores foi desenvolvida
com alta satu ração do gás no líquido.
em conjun to com uma parceira, empresa alemã

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bico mottiz zona de mistura difusor

ril.

+ pd

t ri\ vazão motriz


ri\ vazão de sucção
rildvazão de mistura
P. pr~ motriz
p1 pressão de sucção
P, pressão de descarga

Figura 2 - Ejetor movido a liquido em corte

A região com menor pressão estática é encon-


trada logo após o bico motriz, ponto onde ocorre
o momento de sucção. Assim, o fluído de sucção é
inserido e misturado com o fluido motriz que ainda


transfere a energia cinética ao fluido de sucção,
acelerando-o. Ao longo do difusor a velocidade do
fluxo diminui novamente, ocasionando um aumen-
to de pressão até alcançar a pressão de descarga
do ejetor. A transferência de oxigênio depende
não somente do tamanho dabolha(superfície de
contato entre o gás e a água), mas da renovação das
superfícies de contato das bolhas de gás. Esta reno-
vação dá-se pela constante recirculação do efluente
enviado aos ejetares pela bomba centrífuga.
O fluido motriz em aplicações de tratamento de
efluentes é, normalmente, o próprio efluente recir-
culado por bombas centrífugas. O fluido de sucção,
geralmente ar, poderá ser suprido por um sopra-
dor/compressor ou até ser aspirado diretamente
Figura 3 - lnstalaçil.o completa, SBR, mostrando bomba
do ambiente pelos ejetares em alguns casos.
de recirculaçil.o, tomada de ar atmosf érico e tomada d e
Os ejetares - com a permanente circulação dos recirculaçil.o
efluentes - podem alcançar uma eficiência muito
maior de oxigênio do que outros aeradores. Ao sair Eficiência de transferência de oxigênio e consu-
pelo bocal do ejetor, o fluido altamente saturado mo energético
com as bolhas de ar segue como um jato até o fun- Longos testes de suprimento de oxigênio em
do do tanque (50 - 60 cm) e suavemente contempla água pura (ATV M-209) de acordo com o método de
a altura total do nível de líquido, coalescendo suas adsorção, formam a base de dados para o design
microbolhas na superfície. Com suas direções de dos ejetares Koerting. Todas as medições foram
fluxo voltadas ao fundo do tanque, os ejetares executadas em plantas reais e confirmadas em
Koerting utilizam completamente a profundidade numerosos testes de inspeção. A eficiência desta
respectiva de cada tanque. operação resulta em uma taxa de absorção de

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oxigênio pelo efluente da ordem de 3 kg02/kWh percorrer seu trajeto, bem como o fator " Fouling"
consumidos, com fatores de eficiência alpha x que se remete à resistência adicional provocada
beta de o,8 - valor padrão no dimensionamento pela incrustação da tubulação de ar, entupimento
deste tipo de sistemas. gradual da superfície de difusão de ar por particu-
Tal eficiência ainda vem a contribu ir com um lado sólido e óleo proven iente do soprador, assim
retorno de i nvestimento rápido devido a redução como a deposição de lodo e crescimento bacte-
do consumo de energia (potência aplicada nos riano sobre esta mesma superfície. Estes fatores
eixos da bomba e soprador) de até 55%1 ou em resultam em perda de carga maior para tecnolo-
alguns casos até redução maior, em comparação gias convencionais, necessitando sopradores com
com os sistemas de difusores de bolhas finas maior pressão de descarga e, consequentemente,
mais eficientes. Observa-se que normalmente a maior consumo energético.
redução de consumo energético aumenta com o
aumento da profundidade do tanque. Projetados para não requererem qualquer manu·
O controle da inserção de oxigênio é obtido tenção nos primeiros 15 anos de uso.
unicamente alterando-se o volume de inserção de Além da principal vantagem na redução ex-
ar. Um suprimento reduzido de ar resulta em um pressiva do consumo energético, notam-se outros
regime menos intenso de trabalho por parte do fatores que tornam os ejet ores para aeração da
soprador/ compressor, fazendo com q ue traba- Koerting ainda mais competitivos à outras tecno-
lhe com pressão de descarga menor, reduzindo, logias. Ao equipar um tanque ou lagoa de aeração
assim, o consumo energético da operação. com ejetares Koerting, não haverá a necessida-
de de manutenção dentro do tanque, pois os
:jetores não possuem par tes móveis ou rotativas
1ue podem vir a se desgastar com a operação e


iecessitar reparos. A vida útil de ejetares dentro
te tanques, comprovada em inúmeras instalações
to redor do mundo, inclusive no Brasil, é superior
L 15 anos. Para tecnologias convencionais como
L de difusores, há necessidade de troca dos ele-
nentos de aeração a cada 2-5 anos com custos de
ieças sobressalentes e tempo de parada conside-
ável para manutenção.
A manutenção ao longo dos anos de operação
:erá conduzida nos sopradores/ compressores e
iombas de recirculação, comumente instalados
ora do tanque para facilitar esta manutenção.
:omisso, descarta-se a necessidade de esvazia-
_nento de tanques.

Exemplos comparativos de casos reais no Brasil


Figura 4 - Transferência efetiva de oxigênio por energia
consumida- kg0 2/kWh No Brasil já temos instalações com 15 anos de
operação, sem necessidade de troca de ejetares, e
O di recionamento e posição do jato influi na transferência de oxigênio praticamente inalterada
ação de oxidação deste efluente em uma área de desde o início da operação. Estes sistemas estão
cobertura mais ampla, onde a microbolha terá um instalados em empresas dos segmentos e Refino
percurso um pouco maior para coalescer de forma de Petróleo e Papel e Cel u lose. Recentemente,
integral e efi caz. Devido ao movimento e tu rbu- temos retomado a nossa participação no mercado
lência da operação reduz-se resistência (perda Brasileiro com fornecimentos para as indústrias
de carga) para esta microbolha sair do bocal do alimentícias e químicas e empresas de tratamento
ejetor, e percorrer seu t rajeto. Em outras tecno- de efluentes municipais. Abaixo alguns exemplos
logias existe uma alta resistência para a bolha de estudos de consumo energético

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%
Conclusão
A Koerting mantém a sua tradição de criar
soluções inovadoras e customizadas com os
melhores resultados possíveis de performan-
ce e redução de consumo energético, com
equipamentos robustos e duradouros. Desde
a criação dos ejetores, diversas áreas de apli-
cação em processos industriais foram desen-
volvidas e a tecnologia ambiental, incluindo
a aeração de efluentes, integra todas essas
aplicações em diversos segmentos dentro de
seus processos.
Conforme apresentado nos casos acima, a Figura 6 - lnstalaç:io de manifolds de ejetores dentro de
tecnologia de aeração Koerting apresentou- seletor em Industria de Papel e Celulose
-se economicamente viável e com potencial
de redu ção de consumo energét ico expressi- As oportunidades de utilização desta tecno-

vo e rentável à unidade como um todo (com logia no Brasil e América Latina são inúmeras. E:

CAPEX próximo ao das principais tecnologias possível aplicar nosso portfólio nos mais diversos
segmentos industriais e municipal, além da diver-
utilizadas no mercado, e com OPEX e manu-
sidade de opções personalizadas para os tipos de
t enção muito mais reduzido do que estas
efluentes.
mesmas).
A expertise da Koerting neste segmento Além do sistema de aeração, a Koerting possui

não se restringe apenas à tecnologia do também soluções igual mente benéficas em


ejetor, mas na experiência do design com- termos de CAP EX e OPEX para tanques de equa-

pleto do sistema como um todo, otimizando 1ização, reatores anaeróbios, inserção de ozônio
no tratamento de água potável e flotação com ar
formatos de equipamentos, posições de
equipamentos e ângulos de ataque, redu- dissolvido.

zindo perdas de carga, desenvolvendo bicos


especiais par a aplicações complexas. TEXTO: Renan Norbiate, Rodrigo Castro e Tomas
Eriksson

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