Você está na página 1de 2

A CIÊNCIA ACEITARÁ OS PRINCÍPIOS ESPÍRITAS

Quando um cientista diz que Deus não existe, ele não está a
praticar Ciência; ele está a expor um ponto de vista pessoal,
extravassando o orgulho que lhe corre nas veias da alma.
A postura verdadeira de um cientista seria dizer que ele não
obteve uma prova de que Deus exista, mas também não
conseguiu obter uma prova de que Deus não existe.
A Ciência da nova sociedade deverá prosseguir a sua caminhada,
desprovida de vaidade e orgulho. É óbvio que não deve aceitar,
crédula, teses nascidas da crença popular ou das interpretações
das correntes religiosas, e sim deve a Ciência pesquisar,
perquirir, indagar, aprofundar, buscar explicações, formular
conceitos, e encontrar respostas racionais às questões a ela
apresentadas.
Mas não pode a Ciência reflectir o preconceito de mentes com
alto QI, porém falhas de bom senso e sentimento, em que é
preferível explicações absurdas para negar evidências superiores
à nossa condição humana.
Assim como, por exemplo, há cientistas que defendem a ideia de
que o Universo se originou de uma partícula, que não se explica
de onde veio, como surgiu, onde estava, qual a origem da sua
essência, e que tal partícula começou a se expandir dando
origem a tudo o que conhecemos, mas não aceitam sequer
cogitar da tese de uma inteligência superior que tenha dado
origem a tal elemento, e daí, sim, tenha ele se expandido.
Pode o cientista dizer que não vê explicações racionais para
aceitar determinada ocorrência, mas deve usar de lógica e bom
senso para que não negue qualquer ocorrência sem antes a
conhecer e estudar.
Por isso, a Ciência do Terceiro Milénio quebrará resistências e
barreiras do orgulho humano e alargará amplamente as suas
fronteiras.
Por essa razão, o insigne codificador Allan Kardec asseverou no
Evangelho Segundo o Eespiritismo, que “a fé inabalável só o é
aquela que pode encarar frente a frente a razão, em todas as
épocas da humanidade.”
A Ciência aceitará toda a riqueza dos fenómenos espíritas,
trazendo à colectividade a compreensão de que são afinal
fenómenos naturais da vida, sem nenhuma conotação de milagre
ou factos naturais.

Joamar Zanolini Nazareth

Você também pode gostar