Antonio Doc. PRIMEIRA ETAPA DE EUCARISTIA

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE ITAPEVA
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CATEQUESE- PRIMEIRA ETAPA DE EUCARISTIA
APRESENTAÇÃO
“Não estava ardendo o nosso coração quando Ele nos
falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” (Lc
24,32).
A Catequese é o ecoar da mensagem de Jesus Cristo em nossos tempos. É fazer arder no coração
daqueles que procuram a Palavra de Deus, como outrora aconteceu com os discípulos de Emaús. Logo,
muito mais do que a apresentação de uma doutrina, ela deve estar imersa no mistério de um Deus
apaixonado pelos homens e mulheres. Prova de tal amor são os sinais que Ele mesmo nos deixou: a Igreja,
como sacramento de salvação, a Sagrada Escritura, como revelação divina, e as boas obras para com os
nossos irmãos e irmãs. Nesse espírito, a Catequese deve fazer brotar no coração de todos o anseio de viver
como Jesus.
Por muito tempo, a Catequese foi um instrumento para a educação sistemática da fé, mediante uma
metodologia de memorização, isto é, o conhecido catecismo. Hoje, é imprescindível que nossa Catequese
seja um processo/caminho que nos leva ao coração do plano divino de salvação: o encontro pessoal com
Jesus Cristo. Na pessoa do Cristo deve estar o centro desse itinerário de fé. Como nos ensina o Papa
Francisco: “A fé é encontro, não teoria. Levamos Jesus, não nossas ideias. Quantas vezes, em vez desta
mensagem libertadora de salvação, levamos a nós mesmos, nossas ‘receitas’ e nossos ‘rótulos’ da Igreja!
Quantas vezes, em vez de fazer nossas as palavras do Senhor, fizemos passar as nossas ideias como palavra
sua! Quantas vezes as pessoas sentem mais o peso das nossas instituições do que a presença amiga de
Jesus”.
Sendo assim, mediante a crise provocada pela pandemia da Covid-19, a partir dos apelos, para um
novo itinerário de Catequese, feitos pela Igreja do Brasil, seguindo os projetos de nossa Diocese de Itapeva e
de nossa comunidade paroquial, elaboramos um subsídio para os catequistas que serão responsáveis pela
preparação à Eucaristia e à Crisma.
Para tanto, utilizamos como material-base a coleção “Catequese com leitura orante”, organizada por
Dom Leomar A. Brustolin, Bispo Auxiliar de Porto Alegre, bem como outras coleções da iniciação cristã de
inspiração catecumenal da Diocese de Joinville, Arquidiocese de Curitiba e do Núcleo de Catequese
Paulinas (Nucap).
Nosso objetivo é, através dos referenciais citados acima, promover um itinerário catequético de
inspiração catecumenal para a iniciação da vida cristã, especificamente para as duas etapas em preparação à
Eucaristia e outras duas etapas em preparação à Crisma (não colocamos a etapa de pré-catequese e da
perseverança, por causa das adaptações referentes à pandemia enfrentada no mundo todo).
Com uma linguagem bastante acessível e pedagógica queremos oferecer aos nossos catequistas um
subsídio de apoio para os encontros. Não se trata de uma apostila ou livro do catequista, mas uma espécie de
roteiro com temas, pistas, doutrina, dinâmicas, compromissos, etc. Além dos materiais que utilizamos como
referência, procuramos dar destaque e colocar no centro a Palavra de Deus, como leitura, reflexão e
meditação; e várias citações do Catecismo da Igreja Católica, como fundamentação sistemática.
Em comunhão por sermos Igreja e, portanto, família de Deus, supliquemos à intercessão da Virgem
Aparecida, discípula fiel do Senhor e nossa Mãe na fé, e de Santo Antônio, nosso padroeiro, para que a
Palavra de Deus anunciada aos nossos catequizandos faça arder em seus corações o desejo de uma
experiência de encontro pessoal com Jesus Cristo.
Que Deus abençoe nossos trabalhos!
Pe. Fernando Batista de Campos

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PLANEJAMENTO DA CATEQUESE DE
EUCARISTIA
ATIVIDADE ETAPA DATA HORÁRIO LOCAL
Inscrições da Catequese Todos
Início dos Encontros de Catequese Todos
Celebração de Início da Todos

Catequese e de Entrega da Bíblia
Reunião da Família com os Todos
catequistas (1º semestre)
Celebração da Entrega do Pai- Primeira etapa
Nosso de Eucaristia
Catequese sobre a Missa (parte Segunda etapa
por parte) de Eucaristia
Reunião da Família com os Todos
catequistas (2º semestre)
Encerramento do Ano Catequético Todos
Confissões individuais Segunda etapa

de Eucaristia
CELEBRAÇÃO DA 1ª Segunda etapa
EUCARISTIA de Eucaristia
A Celebração de Envio da Catequese será com todos os catequizandos, em duas datas distintas (uma
para os de 1ª Eucaristia e outra para os de Crisma). Nela, já faremos a Entrega da Bíblia;
As reuniões com as famílias poderão ser marcadas por turmas, etapas ou todo mundo junto (fica
a critério da coordenação da catequese);
É importante envolver os catequizandos na comunidade, como por exemplo na Semana
Santa, Corpus Christi, Pentecostes, Padroeiros etc.
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“Conhecer Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber;
tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido
com nossa palavra e obras é nossa alegria” (Documento de Aparecida, n.29).
Nosso subsídio para os encontros da primeira etapa em preparação à

Eucaristia é composto por 28 encontros, ao longo dos quais prevê-se a Celebração de Envio da Catequese e
Entrega da Bíblia e a Celebração de Entrega da Oração do Pai-Nosso. Desse modo, os encontros, inspirados
pela leitura orante da Palavra de Deus, ganharão um aspecto mais comunitário ao trazer presente essas
celebrações litúrgicas junto da assembleia paroquial.
Conforme o esquema abaixo:
PROGRAMA DE ENCONTROS DA PRIMEIRA ETAPA DE EUCARISTIA
CELEBRAÇÃO DE ENVIO DA CATEQUESE E ENTREGA DA BÍBLIA
1º Vamos caminhar juntos ao encontro de um grande Amigo
2º Jesus está no meio de nós
3º O Bom-Pastor: o jeito de Jesus amar os seus amigos
4º A Bíblia: a Palavra de Deus
5º A Criação: sinal do Amor e da Bondade de Deus
6º O Pecado: a quebra da Aliança
7º Deus propõe à humanidade uma Aliança de Amor
8º Uma jovem chamada Maria
9º O Nascimento de Jesus: Deus envia seu Filho
10º O Batismo de Jesus: a missão de Jesus
11º Chamado aos Discípulos
12º Ensina-nos a Rezar: a oração do Pai-Nosso
CELEBRAÇÃO DE ENTREGA DO PAI-NOSSO
13º Alegria e medo: Jesus acalma o mar
14º Jesus entra em Jerusalém
15º Um grande Banquete: a Eucaristia
16º Paixão e Morte de Jesus
17º A Ressurreição e o Caminho de Emaús
18º Abraão: a fé no único Deus
19º Jacó: o pai de 12 filhos
20º José: o filho predileto é vendido
21º A escravidão no Egito
22º Moisés e a Páscoa
23º A Aliança no deserto: os Dez Mandamentos
24º A Terra Prometida: os Juízes e os Reis
25º O Exílio: longe da Terra Prometida
26º Os Profetas: anúncio da Esperança
27º Jesus é o Messias esperado
28º Deus caminha conosco
ENCERRAMENTO DO ANO CATEQUÉTICO
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1º Encontro: VAMOS CAMINHAR JUNTOS AO ENCONTRO DE UM

GRANDE AMIGO
TEMA: Nossa fé em Jesus nos une como amigos; Jesus é o nosso melhor amigo!
PREPARAR: uma caixa de bombons ou um pacote de balas;
TEXTO BÍBLICO: Jo 15, 15-17
1. Orientações ao catequista
 Colocar na sala do encontro uma Bíblia e uma vela (que será acesa antes da leitura da Palavra)
no centro da mesa ou num lugar de destaque;
 Receber cada participante com um abraço e dar as boas-vindas;
 Falar espontaneamente da alegria em recebê-los e conhece-los;
 Explicar que a catequese é um CAMINHO que nos conduz a conhecer e amar a Jesus- fazer
AMIZADE com Jesus.
2. Oração Inicial (o catequista reza e todos repetem)
“Senhor Deus, nosso Pai, no início desse caminho na catequese para conhecer e amar ainda mais a Jesus,
queremos pedir a tua bênção sobre nossas vidas. Ajuda-nos, amigo Jesus, a crescer em idade, sabedoria e
graça como você também cresceu. Queremos ser teus amigos, Jesus! Amém!”
3. Motivação do Encontro
 Conversar espontaneamente sobre a importância da AMIZADE; mostrar que o caminho iniciado na
catequese também é para começar novas amizades;
 O catequista pode perguntar às crianças: você tem amigos de verdade? O que é ser amigo de
verdade? Quem convidou você para participar da catequese? Essa pessoa é amiga de Jesus também?
Sendo ela amiga de Jesus, será que ela gostaria que você também fosse amigo D’ele?
4. Momento da Palavra (Jo 15, 15-17)

 Enfatizar que o texto bíblico que será lido e meditado se trata de uma conversa de Jesus com os seus
seguidores, seus amigos. Eles sempre estavam com Jesus, em todos os momentos da vida D’ele.
Eles aprendiam tudo com Jesus. Jesus os amava tanto que os chamou de AMIGOS. Jesus pede que
eles amem uns aos outros. É o que Deus quer de nós: que sejamos seus amigos e que nos amemos;
 O mais importante: frisar que é o próprio Jesus quem nos CHAMA para sermos seus AMIGOS!
 Após a leitura, pode-se realizar a reconstrução do texto com as seguintes perguntas:
 Do que Jesus chama os seus discípulos?
 Foram os discípulos que escolheram Jesus ou foi o próprio Jesus que os escolheu?
 Para que Jesus chama os seus discípulos?
 Qual a ordem, o mandamento de Jesus?
 O que devemos fazer para permanecer no amor de Jesus?
 Elaborar com as crianças uma oração como fruto da leitura e meditação da Palavra.
5. Dinâmica
 Dividir os catequizandos formando duplas. Cada um deverá perguntar ao outro algumas informações
para poder apresenta-lo depois: nome, onde estuda, com quem mora, o que mais e o que menos gosta
de fazer, se torce para algum time, o que espera da catequese, etc. Após a conversa, cada
catequizando apresenta o outro (o seu par) para a turma. Depois, cada um procura repetir os nomes de
todos para memorizar;
 Após isso, o catequista distribuirá um bombom ou bala para cada catequizando. Cada um deve tentar
abrir o embrulho somente com uma das mãos (sem usar a boca). Isto será difícil. Perguntar se há uma
outra forma para abrir. Se ninguém tiver a iniciativa de ajudar ou pedir ajuda, o catequista incentivará
que um ajude o outro a abrir o bombom ou a bala.
 O objetivo desta dinâmica é valorizar a ajuda dos outros e estar disposto a ajudar quem precisa.
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Na catequese será assim: um ajudando o outro a fazer o caminho
de amizade com Jesus.
6. Compromisso
 Pedir para as crianças, em casa, ao longo da semana, escreverem
um cartão sobre quem é Jesus para eles. Não precisa colocar o nome. No próximo encontro, as
crianças devem trazer esse cartão.
7. Oração Final (o catequista reza e todos repetem)
“Obrigado, Jesus, porque estou na catequese.

Obrigado, Jesus, porque és meu amigo.
Obrigado, Jesus, porque tu nos
escolheste.
Obrigado, Jesus, porque tu nos destes novos amigos.
Olha para nós, Jesus, teus amigos e amigas que ouvimos o teu chamado e queremos te conhecer melhor.
Abençoai nossa casa, nossos estudos e todas as pessoas que amamos.
Amém!”
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2º Encontro: JESUS ESTÁ NO MEIO DE NÓS
TEMA: Jesus vive no meio de nós. Esta deve ser nossa maior alegria!
PREPARAR: Um crucifixo e colocar sobre a mesa. Folha de papel e canetas para escrever a oração da
atividade;
TEXTO BÍBLICO: At 10,36-42
 Colocar na sala do encontro uma Bíblia e uma vela (que será acesa antes da leitura da Palavra) no
centro da mesa ou num lugar de destaque;
 Motivar as crianças a recordarem os nomes dos colegas;
 Colocar os cartões (do último encontro) ao redor da cruz sobre a mesa.
Pai bondoso, dá-nos mais uma vez a alegria de conhecer e amar Jesus. Ele é nosso Senhor, nosso
amigo e nosso irmão. Ele caminha conosco, está no nosso meio. Ele veio à terra para conduzir-
nos pelos caminhos da paz. Queremos viver, Senhor, como Jesus viveu. Amém!
 Conversar com as crianças sobre o que as deixam felizes: quando recebem uma notícia muito boa,
um convite para ir a alguma festa, a chegada de alguém da família, a realização de um sonho, de algo
que elas desejavam muito;
 Mostrar que na catequese, na vida de fé, nós recebemos uma boa notícia sobre alguém que veio a
este mundo para nos ensinar um caminho de felicidade verdadeira: Jesus Cristo! Nosso melhor
amigo, nossa melhor notícia;
 Se nós somos amigos de Jesus temos que apresentar ele a todas as pessoas que estão presentes na
nossa vida. Temos que compartilhar essa boa notícia: JESUS NOS AMA E CAMINHA
CONOSCO! Sua presença é a melhor notícia que pode ser dada a alguém.
4. Momento da Palavra (At 10, 36-42)

 Perceber que nesse trecho o apóstolo Pedro fala sobre Jesus. Ele estava em viagem na casa de um
conhecido dele (Cornélio). Isso aconteceu depois da morte e ressurreição de Jesus. Ele estava
muito feliz contando aos outros o que havia acontecido com Jesus;
 Pode-se reconstruir o texto bíblico com as seguintes perguntas:
 Como Deus enviou a Boa-Nova da paz?
 Quem é Jesus?
 Quem ungiu Jesus?
 O que fez Jesus quando andou em seu país?
 Como mataram Jesus?
 O que aconteceu ao terceiro dia?
 Quem testemunhou a ressurreição?
 O que Deus mandou proclamar?
 Após a morte e ressurreição de Jesus, os apóstolos saíram em missão pelo mundo para anunciar a
Boa Nova de Jesus, a sua mensagem de amor, a vida nova que Jesus vem trazer para todos;
 Mostrar a importância de anunciar a mensagem de Jesus a todo mundo: quem crê em Jesus será salvo!
O anúncio de Jesus deve causar alegria no coração de todos que O recebem pela fé. Cada pessoa que
se encontra com Jesus não guarda para si esta alegria, mas corre para anunciar para todos;
 Elaborar com as crianças uma oração como fruto da leitura e meditação da Palavra.
5. Dinâmica
 Na mesa estão os crucifixos e os cartões que cada um trouxe. Cada catequizando pega o cartão, sem
ser o seu. Lê, e depois conta para o grupo o que está escrito. Ver qual a palavra que mais se repete
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para falar de Jesus. Colocar os cartões embaixo da cruz e convidar o
grupo para escrever uma oração
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de agradecimento a Jesus, que é nossa alegria. Cada pessoa escreve
uma frase, pois a oração será feita por todos. Ao final, todos rezam;
 Após isso, o catequista deve explicar o porquê e da importância de
fazermos o sinal da Cruz. Ele recorda a morte de Cristo na Cruz e sua
vitória da ressurreição. Em seguida, pedir às crianças para que também tracem o sinal da Cruz.
6. Compromisso
 Durante a semana, procurar duas pessoas de quem você gosta e contar que Deus Pai nos ama tanto
que chegou a mandar seu próprio filho ao mundo para salvar-nos, porque Ele nos ama. Dizer,
também, a essas pessoas que Deus a ama muito e quer caminhar com ela na vida.
Pai amado, sabemos que Jesus veio a este mundo para ensinar-nos a amar como tu nos ama. Ajudai-nos
a amar como Jesus nos ama, perdoar como Jesus nos perdoou, pensar como Jesus pensou, viver como
Jesus viveu, pois queremos ter sempre a alegria no coração de seguir e amar Jesus. Amém!
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3º Encontro: O BOM-PASTOR: O JEITO DE JESUS AMAR OS SEUS

AMIGOS
TEMA: Jesus é o Bom-Pastor que nos chama pelo nome com amor e carinho!
PREPARAR: Trazer a frase “Eu sou o Bom-Pastor, conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas me conhecem” (Jo
10,14) escrita numa folha ou cartolina;
no centro da mesa ou num lugar de destaque.
Querido Jesus, tu que és o nosso Bom-Pastor, queremos te pedir para que cuide de nós, de nossa
família, de todas as pessoas que amamos. Ó Bom-pastor, olhai com carinho e ternura para nossas
atitudes. Ajuda-nos a permanecer fiéis ao seu rebanho, que é a Igreja. Amém!
 Lembrar que Jesus, quando queria ensinar alguma coisa, utilizava comparações e histórias
chamadas parábolas. Neste encontro, veremos que Jesus utilizou a parábola comparando-se ao
pastor e nos comparando às ovelhas;
 Interagir com as crianças sobre a figura da ovelha: perguntar quem já viu uma ovelha, qual o papel
do pastor no rebanho das ovelhas, etc.
 Apresentar às crianças o cuidado que Jesus, nosso Bom-Pastor tem por cada um de nós, que somos
suas ovelhas. Ele não nos abandona, Ele nos conhece intimamente, Ele nos chama pelo nome, Ele dá
a vida por cada um de nós.

 Frisar que Jesus fala aos seus amigos em forma de parábolas, comparações que eram mais
familiares aqueles que ouviam. Jesus se coloca como o Pastor que cuida do rebanho, enquanto nós
somos suas ovelhas e pertencemos ao rebanho do Bom-pastor;
 Pode-se reconstruir o texto com as seguintes perguntas:
 O que o texto diz sobre o pastor?
 O que o Bom-Pastor faz por suas ovelhas?
 Por que Jesus é o Bom-Pastor?
 O que o texto diz sobre as ovelhas?
 Depois pedir para que as crianças pensem em como podemos ser boas ovelhas no rebanho de
Jesus, quais gestos do Bom-Pastor podemos imitar em nossa vida;
5. Dinâmica
 Cada criança deverá escrever o seu nome na folha que o catequista trouxer com a inscrição “Eu sou o
Bom-Pastor, conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas me conhecem”. Depois, pode-se
escolher uma ou duas crianças que lerão todos os nomes escritos na folha e em seguida, todos juntos,
lerão a frase “Eu sou o Bom-Pastor, conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas me conhecem”
como se o próprio Jesus estivesse falando naquele momento que ele é o Bom-Pastor...
6. Compromisso
 Durante a semana, observar se você tem manifestado o cuidado, o carinho e o amor para com as
pessoas que lhe são próximas, a exemplo do Bom-Pastor.

 Rezar o salmo 23 (22) - O Bom-Pastor (todos rezam o refrão)
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4º Encontro: A BÍBLIA: A PALAVRA DE DEUS
1.TEMA:
Orientações ao catequista
Deus se comunica conosco através da sua Palavra, a Bíblia!
PREPARAR: Trazer uma folha com a quantidade de livros da Bíblia (na internet acha-se muito fácil algumas ilustrações);
TEXTO BÍBLICO: 2Tm 3,15-17
 Retomar o encontro anterior para partilhar um pouco sobre o compromisso proposto.
Pai bondoso, nosso Deus, tua Palavra é uma luz que ilumina a nossa vida, guia os nossos passos e
aquece o nosso coração. Que saibamos acolher e amar os teus ensinamentos, na Bíblia, para
sermos santos e felizes. Amém!
 Interagir com as crianças perguntando se elas já receberam alguma carta, cartão, mensagem no
celular, etc;
 A Bíblia também é uma carta, uma mensagem que Deus mandou para cada um de nós;
 Entender que a Bíblia contém muitos livros; é uma coleção de livros;
 Questionar se as crianças sabem quantos livros tem na Bíblia, se eles têm uma Bíblia em casa, se
têm onde ela fica, alguém a lê;
 A Sagrada Escritura é formada por dois grandes blocos: o Antigo Testamento e o Novo
Testamento. O primeiro conta a história do povo de Israel, as primeiras pessoas com as quais Deus
se comunicou por meio de sua Palavra. O Antigo Testamento é a primeira e maior parte da Bíblia,
conta a história do povo de Deus, que aguardava a vinda do Messias, de Jesus. Contém 46 livros;
 Já o Novo Testamento, conta a vida de Jesus e das primeiras comunidades cristãs. É formado por 27
livros. Ao todo, a Bíblia tem 73 livros, que comunicam a PALAVRA DE DEUS para que o ser
humano seja feliz, ame a todos e encontre a fé e a salvação em Jesus Cristo.

 O trecho que será lido é de uma Carta que São Paulo escreveu a um grande amigo (Timóteo). É uma
carta de amigo para amigo. Paulo fala que Timóteo conhecia muito a Sagrada Escritura desde
criança, porque sua mãe lia com ele. Assim, ele aprendeu a amar a Palavra de Deus. Paulo afirma,
neste trecho, por que a Bíblia é importante para nós;
 Deus se tornou muito próximo de nós para mostrar o seu amor e, também, para que as pessoas o
conhecessem. Assim, ele ajudou algumas pessoas para que escrevessem sua Carta, sua
Mensagem para nós: a Bíblia. Nela percebemos que Deus é amor;
 No Antigo Testamento, Deus falou para o seu povo através de pessoas que ele escolhia para
anunciar seu amor. No Novo Testamento, Deus mesmo falou pelo seu Filho, Jesus Cristo;
5. Dinâmica
 Ensinar o uso da Bíblia (falando da divisão do AT e do NT, dos capítulos e versículos,
das abreviaturas, etc);
 Pode-se pedir que eles procurem determinada passagem na Bíblia.
6. Compromisso
 Durante a semana, com a ajuda da família, colocar a Bíblia aberta num lugar de destaque em sua casa.
E embaixo escrever num papel a frase: Esta é a carta de Deus para nós!
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Pai Santo, nós te agradecemos pela Bíblia, que é a carta que fala do teu amor para
cada um de nós. Ela é a força que muda a nossa vida, que nos ensina, orienta e
corrige, mostrando a tua bondade para nós, teus filhos.
Obrigado, Senhor, por nos deixar tão linda mensagem de amor e bondade. Coloca em nosso coração, Senhor, um
grande amor pela tua Palavra Sagrada. Amém!
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5º Encontro: A CRIAÇÃO: SINAL DO AMOR E DA BONDADE DE DEUS
1.TEMA:
Orientações aotudo
Deus criou catequista
por amor! Fez-nos à sua imagem e semelhança!
PREPARAR: Argila, barro ou massinha de modelar, papelão;
TEXTO BÍBLICO: Gn 1, 1-5. 9-13; 2,1-14
 Cada um conte onde colocou a Bíblia em sua casa e se alguém da família fez algum comentário.
Pai bondoso, tu criaste o céu e a terra. Tudo o que existe foi feito por ti. Tu nos criaste, à sua
imagem e semelhança, porque nos ama de modo incondicional. Obrigado, Senhor, por
sermos frutos de sua criação. Tudo é teu, tudo é sinal do teu amor. Nós te louvamos e
agradecemos.
Amém!
 Observando a natureza, o que vemos? Como tudo isso começou? Quem fez tudo isso? A Bíblia
fala de quem criou e porque criou tudo;
 Observar que a ciência tem suas teorias acerca da origem do universo, mas não tem uma resposta
para o início de tudo. A Bíblia não é um livro científico, ela apenas quer nos ensinar que DEUS É O
CRIADOR DE TUDO;
 Chega um dia na vida que a gente se pergunta: de onde viemos? Como começou o mundo e tudo o
que nele existe? O que é o ser humano? Por que existe maldade no mundo? Os povos antigos da
Bíblia começaram a se perguntar sobre essas coisas, então os sábios da época foram procurando
modos para responder tais questionamentos: o livro do GÊNESIS é a maneira que encontraram para
responder às perguntas sobre a origem da vida, do ser humano, do bem e do mal;
 Não são escritos sobre como aconteceu, se foi exatamente do modo como está escrito ali, mas
sim sobre quem fez e porque fez o mundo e qual o lugar das pessoas neste mundo.
4. Momento da Palavra (Gn 1,1-5. 9-13; 2,1-14)

 O trecho que será lido é uma forma de história que narra a criação do mundo e do ser humano. Não
quer narrar exatamente como foi que tudo aconteceu (lembre-se que a Bíblia não livro de ciências),
mas quer dizer que tudo se origina em Deus, que tudo foi feito com carinho, aos poucos, por
alguém que ama e por isso criou tudo bom e por amor;
 A criação é uma grande obra de Deus que merece ser preservada. Aprender sobre a criação da vida é
aprender sobre o cuidado que as pessoas devem ter com a natureza, com toda a vida aqui na terra.
Deus criou tudo por amor e devemos cuidar de tudo o que ele fez, pois é sagrado;
 Quem criou o céu e a terra?
 De quantos dias o texto fala que foi a criação? (frisar que para o povo da Bíblia, o
número sete é perfeito. E, portanto, se Deus criou em sete dias, sua criação é perfeita);
 O que Deus criou em primeiro lugar?
 Cada vez que Deus criava algo, o que ele via? E quando ele criou o ser humano, o que ele
viu?
 O que Deus fez no sétimo dia?
5. Dinâmica
 Distribuir um pouco de argila ou massa de modelar para cada um do grupo. Cada um deve
fazer qualquer coisa que represente a criação de Deus. Quando todos terminarem, colocar sobre
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um papelão;
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 O catequista recordará que Deus nos fez do barro, foi ele quem
pensou e fez tudo o que existe. Foi ele quem nos modelou e nos fez
do jeito que Ele mesmo quis: somos o desejo de Deus;
 Durante a atividade, o catequista pode fazer ver que cada um faz uma
obra de acordo com o seu jeito: umas são maiores, outras menores, umas mais simples, outras mais
detalhadas;
 Guardar o que foi feito para secar e ser usado nos próximos encontros;
 Por fim, para agradecer a Deus pela sua criação, pelo seu amor por cada um de nós, o catequista
ensinará a oração do Glória, uma vez que glorificar é louvar e engrandecer.
6. Compromisso
 Durante a semana, procure notícias e imagens que mostrem a falta de cuidado dos homens com a
criação.

Deus Pai Criador do universo, agradecemos tua maravilhosa obra de amor: a nossa vida. Ajuda-nos a cuidar da
tua criação. Tudo o que tu fizeste é obra de teu amor. Queremos contribuir, com nossas atitudes, com a tua
criação. Faz-nos, Senhor, cada vez mais à sua imagem e semelhança. Amém!
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6º Encontro: O PECADO: A QUEBRA DA ALIANÇA
1.TEMA:
Fomos criados com liberdade e podemos esquecer de Deus. Mas, Ele é misericordioso e nunca se esquece de nós!
PREPARAR: As obras de argila ou massa de modelar feitas no último encontro;
TEXTO BÍBLICO: Gn 3,1-7
 Falar um pouco sobre o que encontraram na pesquisa sobre a falta de cuidado com a criação.
Pai querido, por amor tu nos criaste livres. Podemos escolher entre o bem e o mal, podemos decidir
se queremos caminhar contigo ou não, se queremos estar na tua estrada ou desviar dela. Ajuda-
nos a ver onde o pecado quebra a nossa amizade contigo e mostra-nos o caminho do perdão e do
retorno para ti. Amém!
 Questionar se eles já fizeram alguma coisa errada e depois se arrependeram. Como se sentiu ao fazer
isso? Às vezes, ofendemos as pessoas que mais amamos, rompemos a amizade, quebramos a paz,
magoamos e machucamos alguém. Nada disso é bom. Nós nos sentimos mal. Mas onde está a
origem desse mal?
 Mostrar que podemos escolher entre fazer o bem e o mal, brigar ou não brigar, falar palavrão ou não
falar, etc. Tudo isso podemos escolher se queremos ou não fazer, porque somos livres. No entanto,
quando escolhemos fazer as coisas erradas e más, nós nos afastamos de Deus, quebramos a
harmonia que temos com Ele;
 O mal e o erro estão nas decisões do homem, que faz mau uso da sua liberdade.
4. Momento da Palavra (Gn 1,1-5. 9-13; 2,1-14)

 Através desse trecho, a Bíblia nos conta como o mal entrou no mundo: pela desobediência do homem
e da mulher;
 Eles tinham tudo no jardim, tudo era perfeito, mas escolheram desobedecer a Deus comendo do fruto
da árvore proibida;
 A serpente que aparece no texto simboliza o mal, o diabo, tudo o que nos provoca a não fazer a
vontade de Deus;
 A prática do mal, do pecado nos deixa longes de Deus, porque queremos ser melhores que ele. E isso
é impossível;
 O ser humano escolheu livremente fazer coisas que são contrárias ao amor, e passou a prejudicar
as outras pessoas provocando o sofrimento delas;
 Pecamos quando ofendemos a Deus e aos outros. No entanto, Deus, em seu amor, sempre está
aguardando o nosso arrependimento para perdoar-nos;
 Quem aparece no jardim para tentar o ser humano?
 O que era proibido comer?
 Como a serpente convenceu Eva?
 O que Eva fez?
 O que aconteceu depois que Adão e Eva comeram do fruto?
5. Dinâmica
 O catequista pega o papelão com as obras feitas no encontro passado. Despercebidamente, deixa
cair no chão tudo o que foi feito. Assim, mostrará que é muito fácil quebrar ou amassar as coisas.
Do
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mesmo modo, é muito fácil quebrar a harmonia e desprezar o valor do
que foi feito. Convidar o grupo para tentar recuperar o que foi
quebrado. Concluir que muitas vezes estamos quebrados e precisamos
de alguém (Deus) para recuperar-nos. Guardas as obras danificadas
para os próximos encontros;
 Somos seres humanos frágeis e muitas vezes acabamos cometendo coisas que não devíamos fazer.
Muitas vezes pecamos. Erramos e nos afastamos de Deus. No entanto, Ele sempre nos perdoa se nós
voltamos a Deus e pedimos o seu perdão. Assim, o catequista ensinará a fórmula de perdão que é
utilizada na missa: Senhor, tende piedade de nós. Cristo, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade
de nós.
6. Compromisso
 Encontrar figuras de revista, jornal ou internet que retratem as quebras que o pecado causa hoje
no mundo, no país e nas pessoas. Trazê-las para o próximo encontro.

Deus Pai amoroso, quando erramos e nos afastamos de ti, há sempre uma nova chance de voltarmos para a
tua casa. Dá-nos forças para vencer o mal e viver conforme a tua vontade, pois só assim seremos felizes.
Amém!
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7º Encontro: DEUS PROPÕE À HUMANIDADE UMA ALIANÇA DE

AMOR
TEMA: Embora escolhamos o caminho do pecado, o amor de Deus é muito maior que nossos erros. Ele nos resgata e sela
uma aliança de Amor conosco!
PREPARAR: uma aliança;
TEXTO BÍBLICO: Gn 6,5-8; 9,8-13
 Colocar sobre a mesa as diversas figuras representando o pecado no mundo que cada um trouxe.
Pai santo, tu que nunca nos abandona, mesmo quando pecamos e nos afastamos de ti. Que
possamos, com este encontro, abrir os olhos e o coração para enxergar os sinais de tua
presença conduzindo nossos dias para a paz e a união com todos. Amém!
 Olhando ao nosso redor vemos tantos problemas no mundo e na natureza. Tanta maldade e
perversão no coração das pessoas. Tanta destruição no meio ambiente. O ar poluído, a água
contaminada, animais em extinção, violência, guerras, drogas, miséria e doenças. Muitas vezes até
achamos que Deus se esqueceu da humanidade;
 A Bíblia nos mostra que Deus nunca nos abandonou e nem o fará, uma vez que Ele é fiel em seu
amor. Ele caminha conosco para nos libertar de todo pecado;
 Diante de nós há dois caminhos: o da vida e o da morte. Cabe a nós escolhermos o qual seguiremos;
 O caminho longe de Deus nos leva ao sofrimento, à morte; enquanto o caminho junto Dele
nos conduz à felicidade, à vida plena;
 Vale ressaltar que Deus nunca desiste de nós. Mas nós é que muitas vezes desistimos de buscá-lo. Ele
sempre dá novas chances para que a vida, o bem e o amor vençam em nosso coração.
4. Momento da Palavra (Gn 6,5-8; 9,8-13)

 Uma vez que o homem escolheu afastar-se de Deus, o mal acabou entrando no mundo. Já que somos
livres podemos preferir a maldade, podemos preferir viver longes de Deus. No trecho que vai ser
lido, vemos que cada vez mais pessoas se afastava de Deus. A maldade estava no coração da maioria
das pessoas, exceto da família de Noé;
 Deus inconformado com essa situação de maldade no mundo, queria “lavar” tudo, recomeçar do zero
as coisas com a Criação. Ele ia mandar uma grande enchente para destruir o que o mal tinha feito,
foi o chamado Dilúvio;
 Mas Deus poupou Noé e sua família, bem como as todas as espécies de animais. Eles construíram
uma Arca e ficaram nela todo o tempo do dilúvio. Na Arca, Noé e sua família e os animaizinhos
se salvaram, porque Deus nunca desiste da bondade que há no coração do homem;
 Após isso, todos desceram da Arca e no céu apareceu um arco-íris, sinal da aliança de Deus com a
humanidade. Ele nunca mais iria destruir o mundo;
 O que Deus viu, segundo o texto?
 Como ficou o coração de Deus?
 O que Deus decidiu fazer?
 Por que Deus salvou Noé e sua família?
 Na segunda passagem, após o dilúvio, quem está falando no texto?
 Sobre o que Deus está conversando com Noé?
 O que o texto diz a respeito da aliança de Deus?
 Bom, Deus é fiel, Ele nos ama e está sempre disposto a nos perdoar. Sempre pronto a renovar sua
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ALIANÇA conosco, que não tem começo e nem fim, porque está no
eterno amor de Deus.
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 Elaborar com as crianças uma oração como fruto da leitura e
meditação da Palavra.
5. Dinâmica
 Formar um grande círculo no centro da sala. Apresentar a aliança que será passada de mão em mão
para ser contemplada. Em seguida, pedir às crianças que descrevam a aliança (forma, cor,
consistência, espessura);
 Deus para mostrar seu amor para as pessoas, fez uma aliança. Uma aliança é um acordo de duas partes
que se comprometem a serem fiéis uma à outra. A aliança foi feita entre Deus e a humanidade.
Mesmo que nós não sejamos fiéis fazendo nossa parte, Deus sempre cumpre aquilo que promete;
 A aliança é, portanto, sinal de fidelidade, amor, união, compromisso, ajuda, etc.
6. Compromisso
 Trazer no próximo encontro uma imagem ou figura de Maria, Mãe de Jesus.

Deus Pai, quando a humanidade preferiu o erro, tu encontraste um homem de coração bom, Noé, para selar
uma nova aliança conosco. Mostra a cada um de nós o caminho da bondade, pois queremos amar-te como tu nos
ama. Obrigado, Senhor, por não desistir de nós. Obrigado, Senhor, por renovar a tua aliança conosco. Faz-nos
fiéis, Senhor. Amém!
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8º Encontro: UMA JOVEM CHAMADA MARIA
1.TEMA:
Orientações ao seu
Para revelar catequista
amor, Deus convidou Maria para ser mãe de Jesus e nossa!
PREPARAR: uma imagem ou quadro de Nossa Senhora;
TEXTO BÍBLICO: Lc 1,26-38
 Colocar sobre a mesa as imagens de Maria que cada um trouxe.
Pai bondoso, quando chegou a hora certa, tu enviaste teu Filho Jesus a esta terra. Para isso,
escolheste uma mulher repleta de graça e virtudes, Maria de Nazaré, para ser Mãe de Jesus.
Ensina-nos a dizer sim para ti, como fez Nossa Senhora. Amém!
 Hoje, a ênfase do encontro é mostrar a pessoa de MARIA como a escolhida de Deus para ser mãe de
Jesus. Questionar aos catequizandos: vocês já receberam alguma notícia que lhes causou surpresa? O
que vocês fizeram? Veremos como Maria recebeu a notícia que seria Mãe de Jesus. Vamos ver como
ela agiu;
 O que vocês sabem sobre a Mãe de Jesus? O que vocês já ouviram sobre Nossa Senhora?
 Importante entender que Deus não desiste de agir para que o mundo encontre paz. Assim, depois de
muitas tentativas, Ele envia seu próprio Filho ao mundo e escolheu uma mulher muito especial para
ser a MÃE DE JESUS;
 Maria era uma jovem como todas as outras. Pertencia a uma família simples de uma cidade chamada
Nazaré. Maria era bondosa, humilde, trabalhadora e cheia de coragem. Maria sempre procurava viver
obedecendo os mandamentos de Deus, isso a tornava cheia de graça e de virtudes. Maria era fiel a
Deus.
4. Momento da Palavra (Lc 1, 26-38)

 O trecho meditado é da visita do anjo Gabriel a Maria. É a mensagem da Anunciação e Encarnação do
Verbo. O anjo vai anunciar a Maria que ela foi escolhida por Deus para ser Mãe de Jesus;
 Maria não compreendera como poderia ser mãe, uma vez que não era casada, ainda, com José. No
entanto, o anjo explica que será pela ação do Espírito Santo que Maria terá um filho e lhe dará o nome
de Jesus;
 Maria disse SIM; aceitou ser Mãe de Jesus. No ventre de Maria, Deus se tornou uma criança.
Maria carregou essa criança no colo, amamentou-a, deu os primeiros passos, ensinou a falar, etc.
Maria se doou totalmente a missão de ser Mãe de Jesus;
 Quem foi enviado a Nazaré? Para quem ele foi enviado?
 O que o anjo disse a Maria? Como ela reagiu?
 Qual a notícia que o anjo deu a Maria?
 O que ela perguntou? O que o anjo respondeu?
 Qual a resposta final de Maria?
 Ela foi a mulher “cheia de graça”, escolhida entre todas para gerar em seu ventre o Filho de
Deus, Jesus Cristo. Por isso, ela é chamada Mãe de Deus;
 Também, Maria, por vontade de Jesus no alto da Cruz, tornou-se Mãe de todos nós. Jesus nos deu um
grande presente: a sua própria Mãe para ser nossa. Assim como ela cuidou de seu filho Jesus,
continua cuidando de cada um de nós;
 A exemplo de Maria, devemos aprender a dizer sempre SIM a Deus e ao seu projeto em nossa vida.
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5. Dinâmica
 Colocar na mesa todas as imagens de Nossa Senhora que o grupo
trouxe. Ver como há títulos, nomes e imagens diferentes da Mãe de
Jesus, mas é a mesma e única pessoa. O catequista aproveitará para explicar que a Virgem é uma só,
e que cada país ou região homenageia a Mãe de Deus com títulos diferentes;
 Na Igreja, nós encontramos uma Mãe, querida e amada. Jesus quis que Maria também fosse nossa
mãe. Por isso, vamos aprender a rezar a oração da AVE-MARIA (o catequista pode trazer a oração
por escrito para todos). Falar um pouco sobre a oração.
6. Compromisso
 Aprender a rezar a oração da Ave-Maria. Pedir que eles rezem todos os dias.

Uma entre todas foi a escolhida. Foste tu Maria, serva preferida. Mãe do meu Senhor. Mãe do meu Salvador.
Maria cheia de graça e consolo, venha caminhar com teu povo. Nossa Mãe sempre serás
Roga pelos pecadores desta terra. Roga pelo povo que em seu Deus espera. Mãe do meu Senhor. Mãe do meu
Salvador. Amém!
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9º Encontro: O NASCIMENTO DE JESUS: DEUS ENVIA SEU FILHO
1.TEMA:
Jesus nasceu: Deus vem morar com cada um de nós em seu amor!
PREPARAR: imagens do presépio;
TEXTO BÍBLICO: Lc 2,1-7
 Ver se todos aprenderam a rezar a Ave-Maria.
Jesus, tu és Deus e quiseste nascer e viver entre nós. Teu nascimento trouxe grande alegria para
todo o mundo, trouxe luz onde havia escuridão e trouxe paz ao nosso coração. Nós te
agradecemos por vir morar em nosso coração. Nós te agradecemos por caminhar conosco lado a
lado. Amém!
 Todo ano se celebra o NATAL: quais são os sinais que aparecem na cidade para dizer que é tempo
de Natal? O que celebramos no Natal? Como você celebra o Natal em sua casa? Hoje, vamos ver o
que realmente é o Natal;
 Vamos conhecer a história daquele primeiro Natal, quando Jesus nasceu e o mundo pôde ver a luz de
Deus nesta terra. Quando Maria estava para dar à luz, ela e José viajaram de Nazaré até Belém. A
viagem foi obrigatória, porque José e todas as famílias daquela época tiveram de responder ao censo
em sua terra natal;
 Quando José e Maria chegaram a Belém, não encontraram lugar para eles nas casas e hospedarias
de Belém...Jesus nasce num estábulo, numa manjedoura.

 Em Belém, chegou a hora de Maria ter o bebê, e o único lugar que ela e José encontraram foi uma
gruta que abrigava animais. Foi lá que Jesus nasceu. Envolto em faixas e colocado numa
manjedoura (cocho de animais). A noite ficou toda iluminada. Um anjo apareceu a pastores da
região, que eram pessoas simples e pobres, para dar-lhes uma alegre notícia: Nasceu o Salvador!
 Com o nascimento de Jesus, Deus veio visitar e fazer morada no meio das pessoas. Deus se fez
uma pessoa como nós, menos no pecado. O Natal nos mostra que o filho de Deus, nascido de
Maria, foi uma pessoa que viveu em nosso mundo, que teve de aprender a andar, falar, e passou por
necessidades como todos nós;
 O Natal mostra que Deus ama tanto as pessoas que viver como um de nós, veio trazer a sua luz
paa iluminar a nossa vida;
 José e Maria saíram de Nazaré e foram para onde?
 O que aconteceu quando eles estavam na cidade?
 O que Maria fez com o Menino?
 Por que o menino foi deitado numa manjedoura?
5. Dinâmica
 Montar o presépio com as crianças, explicando um pouco sobre as imagens de cada personagem;
 Depois de montado, o catequista entregará para todos o hino de louvor (o Glória) que é rezado
(cantado) nas missas e todos rezarão juntos em torno do presépio: Glória a Deus nas alturas, e paz na
terra aos homens por ele amados...(continua).
6. Compromisso
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 Preparar uma cesta para dar de presente a uma mãe grávida. O
grupo decide o que pode colocar na cesta (algo bem simples):
roupas de bebê, fraldas, frutas para a mãe, etc. Todos se
comprometem a trazer algo para o próximo encontro. Com
criatividade, ver as possibilidades das crianças para fazer tal gesto e para qual gestante será
entregue a cesta. O sentido é valorizar a vida que nasce.

Em torno do presépio, rezar:
Senhor Jesus, tu nos visitaste com o teu amor. Tu és o maior presente do Pai para a humanidade. Olhando para a
tua imagem no presépio, vemos a grandeza do teu gesto de tornar-se um de nós. Tu és Deus e vieste até nós como
uma simples criança. Tu desceste do céu para morar aqui na terra. Ajuda-nos a viver tudo o que nos ensinaste no
Evangelho. Amém!
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10º Encontro: O BATISMO DE JESUS
1.TEMA:
Jesus foi batizado para ficar próximo de nós, para nos revelar a sua missão!
PREPARAR: gravuras que retratem fome, guerra, solidão, doença, cartolina, cola, tesoura, lápis de cor;
TEXTO BÍBLICO: Lc 3, 3.10-16.21-22
 Montar a cesta e encaminhar a entrega.
Jesus, tu foste batizado no rio Jordão por João, assim assumiste nossa vida com alegrias e
tristezas, esperanças e pecados. Nós te agradecemos por ficar tão próximos de nós com esse gesto.
Faze com que entendamos o nosso Batismo como um mergulho no teu amor e no amor do Pai.
Amém!
 Quem já foi a um batizado? O que se faz num Batismo? Você tem fotos do seu batismo? É porque
somos batizados que fazemos catequese;
 O BATISMO nos faz entrar na Igreja. Ele é a porta pela qual entramos na nossa vida de fé. Na
medida em que vamos crescendo, vamos conhecendo mais a Jesus e sua Palavra para vivermos como
ele nos ensinou. Também Jesus foi batizado, mas o Batismo dele foi um pouco diferente do nosso;
 Jesus foi se batizar com João, porque ele queria se identificar com as pessoas, com os mais pobres,
com os pequenos, com os mais pecadores. Ele não precisava ser batizado, porque não tinha
pecado, mas o quis ser para ficar bem perto do povo que se preparava para um novo tempo que
estava chegando: o Reino de Deus.
4. Momento da Palavra (Lc 3, 3.10-16.21-22)

 João Batista era filho de Isabel e de Zacarias, que eram parentes de Maria, a Mãe de Jesus. Eles já
eram idosos e não tinham filhos, mas por ação divina, foram pais de João Batista, por isso o
nascimento de João é um milagre de Deus. João cresceu e foi para o deserto. Lá descobriu sua missão
para a vida: preparar os caminhos para a vinda de Jesus.
 João convidava as pessoas para o caminho do bem e dizia que Jesus estava próximo, por isso ele
batizava as pessoas, para se prepararem para a chegada de Jesus. Muitas pessoas seguiam João,
arrependiam-se de seus pecados e ele as batizava. Certo dia, o próprio Jesus foi até ele para ser
batizado;
 Quando Jesus foi batizado por João, percebeu-se o Espírito Santo descer sobre Jesus em forma de
pomba e todos escutaram a voz do Pai: “Este é o meu Filho amado; nele está o meu agrado”;
 Onde João batizava? Para que servia o Batismo de João?
 De quem João falava na sua missão? O que João dizia ao povo depois do Batismo?
 Quem foi ser batizado por João?
 O que aconteceu com o céu durante o Batismo? O que simboliza a pomba?
 O que dizia a voz que veio do céu? De quem era essa voz?
 Sobre o nosso BATISMO: a palavra Batismo significa mergulho; no tempo de Jesus, João batizava
num rio, hoje o mais comum é derramar a água por três vezes na cabeça de quem está sendo batizado
e dizer: (o nome), EU TE BATIZO EM NOME DO PAI, E DO FILHO, E DO ESPÍRITO
SANTO. Amém;
 Quem é batizado mergulha na vida de Jesus e se compromete a viver uma vida nova com Cristo.
Somos purificados de nossos pecados, tornamo-nos limpos para Deus. Tornamo-nos filhos e filhas de
Deus, irmãos na fé, pertencentes a uma mesma e única família: a família de Deus, a Igreja.
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5. Dinâmica
 Colocar sobre a mesa as diversas gravuras sobre guerra, fome e
doença. Pedir aos catequizandos que colem as imagens montando uma
cruz. Abaixo dela escrever uma frase que responda por que o mundo atual precisa de Jesus. O
catequista deverá guardar essa cruz para ser ofertada no encerramento da catequese.
6. Compromisso
 Pesquisar o nome do Papa, do bispo e dos padres de sua comunidade.

Pai santo, quando teu Filho Jesus foi batizado, o céu se abriu para nós. Jesus trouxe tua Palavra para todos nós.
Nós te louvamos, Senhor Jesus, porque a cada dia quer estar mais próximo de nós. Faze com que jamais nos
separemos de Ti, pois assim estaremos sempre unidos ao teu coração, Deus de amor. Amém!
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11º Encontro: CHAMADO AOS DISCÍPULOS
1.TEMA:
Jesus convida alguns ajudantes, amigos para pregar a Boa-Nova do Amor de Deus!
PREPARAR: uma rede de pesca (ou algo similar), cartolina, cola, tesoura e lápis de cor;
TEXTO BÍBLICO: Mc 1,16-20
 Colocar na sala do encontro uma Bíblia e uma vela (que será acesa antes da leitura da Palavra) no
centro da mesa ou num lugar de destaque;
 Escrever o nome do papa, bispo e padre da comunidade que os catequizandos pesquisaram.
Colocar sobre a mesa do encontro, para ser retomado nas atividades.
Jesus, amado do Pai, quando estiveste neste mundo chamaste os doze apóstolos para seguir-te.
Chama todos nós, Senhor, para sermos teus discípulos no mundo de hoje. Ensina-nos palavras
e atitudes que revelam o amor de Deus pela humanidade, mostra-nos o teu caminho, queremos
seguir-te. Amém!
 São muitas as profissões que existem no mundo. Você já pensou o que quer ser no futuro? Também,
existe o chamado ao casamento, para formar uma família, para ser padre ou freira, enfim, muitos são
os caminhos que podemos escolher em sintonia com a vontade de Deus e, assim, sermos felizes;
 Vimos que Deus nos criou com liberdade, portanto somos livres para decidir o caminho que queremos
seguir. Deus não nos obriga a um cainho único, Ele até nos convida para o seu caminho, como nós
veremos que Jesus fez com algumas pessoas para serem seus DISCÍPULOS, mas Ele não obriga
ninguém a nada: a decisão por Deus sempre será nossa;
 Jesus, durante sua vida, convidou pessoas para que o seguissem e o ajudassem na sua missão de
anunciar o Reino de Deus. Essas pessoas conviveram com Jesus aprendendo seus ensinamentos e,
após a sua ressurreição, continuaram a missão de anunciar a salvação. Hoje, também, Deus
continua chamando pessoas para que o sigam e se tornem seus discípulos;
 Ser discípulo significa ser seguidor, aprender e fazer os mesmos gestos de Jesus. É falar de seu
nome para que mais pessoas se tornem discípulos seus.
4. Momento da Palavra (Mc 1, 16-20)

 Jesus estava caminhando na beira do Mar da Galileia. Ele sabia que ali viviam pessoas simples e
humildes, na maioria pescadores e artesãos. Para eles, a vida acontecia de forma alegre e
espontânea. Esses homens eram livres para tomar suas decisões;
 A fama de Jesus estava aumentando entre o povo, muita gente vinha ao seu encontro. Ele curava,
ensinava, falava do Reino, de amor, de justiça e de paz. Por isso, agora, Ele precisava de pessoas mais
próximas dele para o ajudar na missão: chama-os para serem “pescadores de homens”;
 Jesus chamou os seus discípulos pelo nome, porque Ele já os conhecia em seu coração. Os que foram
convidados por Jesus aceitaram segui-lo imediatamente, pois sabiam da importância da missão;
 O que Jesus fazia pelo Mar da Galileia? Quem ele viu primeiro? Qual era a profissão deles?
 O que Jesus disse a eles? O que eles fizeram imediatamente?
 Quem Jesus viu em seguida? O que Jesus fez? O que aqueles pescadores fizeram?
 Cada vez mais ia aumentando o número de discípulos e seguidores de Jesus. O convite de Jesus
era sempre “sigam-me”. Seu chamado e a nossa resposta são dois pontos importantes de nossa fé,
uma vez que ninguém pode responder no nosso lugar. A decisão de seguir Jesus sempre será
nossa!
5. Dinâmica
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 Colocar a rede sobre a mesa. Ela representa o Cristo que nos chama a
segui-lo. Somos os peixes dessa rede. Usando cartolina, tesoura e
cola, cada um desenhe um peixe, escreve seu nome nele e abaixo do
nome escreve: Estou aqui, Jesus! O catequista pode trazer, por
exemplo, já os peixes desenhados e cortados para facilitar. Depois prendam os peixes na rede. O
catequista guardará a rede para ser ofertada no encerramento da catequese.
6. Compromisso
 Durante a semana, procurar aprender a rezar o Pai-Nosso. Será o tema do próximo encontro.

Jesus, que chamaste os apóstolos a te seguirem, passa também pelos nossos caminhos, nossas famílias, nossas
escolas, nossas escolas e repete o convite a cada um de nós, para que caminhemos contigo. Queremos ser teus
discípulos, Senhor. Dá-nos coragem e perseverança na missão de comunicar teu amor ao mundo. Amém!
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12º Encontro: ENSINA-NOS A REZAR: A ORAÇÃO DO PAI-NOSSO
1.TEMA:
Orientações ao acatequista
Jesus ensina chamar Deus de Pai. Ele nos ensina como rezar a Deus Pai!
PREPARAR: pão para ser partilhado;
TEXTO BÍBLICO: Mt 6, 9-15
 Ver se todos aprenderam a rezar o Pai-Nosso.
Senhor Jesus, tu ensinaste os teus discípulos a rezar ao Pai. Faze que aprendamos contigo a
também chamar Deus de nosso Pai. Queremos colocar em prática todas as palavras que
rezamos com esta bela oração ensinada por ti. Amém!
 Pode-se falar sobre a vida de oração: quando você reza? Onde reza? O que pede nas suas orações?
Que orações você reza? Na sua casa, você já viu alguém rezando? Para você, o que é rezar? Diante
do mundo de hoje, o que deveríamos pedir a Deus?
 Vamos ver como Jesus ensinou os discípulos a rezar, pois eles viram o Mestre em oração e pediram-
lhe que os ensinasse. Os discípulos de Jesus o viram muitas vezes rezar. Percebiam que sua oração era
diferente, viam como ele ficava unido a Deus quando rezava. Eles queriam, também, rezar como
Jesus rezava, por isso pediram: ensina-nos a rezar!
4. Momento da Palavra (Mt 6, 9-15)

 Os discípulos percebem que a oração de Jesus é diferente e tocava o coração. Até ouviram certa vez
Jesus chamando a Deus de “papaizinho”, demonstrando intimidade com Deus. Queriam ter também
essa mesma intimidade. Desse modo, Jesus ensina a rezar com o coração e a chamar a Deus de Pai;
 A oração é um dos caminhos mais importantes na vida do cristão. É impossível ser cristão e não
rezar. Rezar é sempre um diálogo com Deus. Nós falamos com Ele e O escutamos. Falamos de tudo,
pedimos e agradecemos, certos de que Deus sempre nos ouve.
5. A Oração do Pai-Nosso
 Neste momento traremos os pontos mais importantes da oração do PAI-NOSSO para ajudar na
reflexão com o grupo:
o O PAI-NOSSO é um programa de vida, uma síntese do Evangelho. Jesus ensina-nos a
chamar Deus de Pai. Em seguida, temos sete pedidos ao longo da oração que vale a pena
meditar cada um deles;
o “PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS” - Jesus nos ensinou a dirigir-nos a Deus com
confiança de uma criança, chamando-o de Abba, isto é, papai querido. Ele é nosso Pai.
Somos todos filhos e filhas de Deus e, entre nós, irmãos e irmãs;
o “SANTIFICADO SEJA O TEU NOME” – O nome de Deus é Santo, assim como Ele é
santo. No Antigo Testamento, os judeus nem sequer pronunciavam o nome de Deus, por
causa de tamanha santidade, não se achavam dignos. No Novo Testamento, Jesus é um Deus
próximo dos homens, que caminha lado a lado. É, portanto, o Emanuel, Deus conosco.
Santificar o seu nome é buscar a justiça e o amor do Reino de Deus;
o “VENHA O TEU REINO” - Pedimos a força do Pai para que nos ajude a tornar o Reino de
Deus realidade já presente aqui na terra, mediante nossas atitudes de amor, acolhida e fé;
o “SEJA FEITA A TUA VONTADE, COMO NO CÉU, ASSIM TAMBÉM NA TERRA”
– Nossa missão é fazer da convivência humana na terra uma experiência igual ou parecida
como no céu. Buscar, aqui na terra, realizar em tudo a vontade de Deus, principalmente nas
nossas relações com os irmãos;
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o “O PÃO NOSSO DE CADA DIA DÁ-NOS HOJE” – O
pedido central é o sustento diário, para que nunca nos falte
aquilo que precisamos para viver. Também, vale dizer que
todo ser humano é merecedor de uma existência digna, uma
vez que o pão pedido não é só meu, mas é pão nosso. Não pedimos nada para acumular, mas
pedimos para o hoje. É o sentido real da partilha, sobretudo com os que mais precisam;
o “PERDOA AS NOSSAS DÍVIDAS, ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS AOS QUE
NOS DEVEM” – Aqui a Palavra não está falando necessariamente de uma dívida financeira,
mas sobretudo das nossas ofensas e pecados. Se pedimos perdão precisamos aprender a
perdoar também;
o “E NÃO NOS INTRODUZAS EM TENTAÇÃO” – Pedido a Deus para que tenhamos
forças necessárias para vencer as tentações do mundo como as que Jesus mesmo venceu,
a busca do ter, do poder e do aparecer;
o “MAS LIVRA-NOS DO MALIGNO” – Pedido para que sejamos livres de tudo aquilo que
vai contra a vontade de Deus, do diabo e de todas às forças contrárias à vida.
6. Dinâmica
 O catequista coloca o pão no centro da mesa. Pede ao grupo que fale quantas pessoas estiveram
envolvidas até o pão chegar nessa mesa. Desde o agricultor até o padeiro. Também é o pão que a
oração do Pai-Nosso pede: o pão do trabalho e o pão da partilha. O catequista reparte o pão ao meio e
vai repassando para que cada criança reparta com o outro.
7. Compromisso
 O Pai-Nosso nos fala do pão a ser partilhado. Por isso, no próximo encontro, vamos trazer
alimentos para serem doados aqueles que mais necessitam.

Oração do Pai-Nosso
Obs.: após este encontro, deve-se marcar a Celebração de Entrega da Oração do Pai-Nosso
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13º Encontro: ALEGRIA E MEDO: JESUS ACALMA O MAR
TEMA: Jesus nos livra do medo. Conduz-nos à segurança e alegria!
PREPARAR: papel para fazer barcos e cartões de paz;
TEXTO BÍBLICO: Mc 4, 35-41
 Preparar a cesta de alimentos para ser doada. Ver como será entregue e para quem o será.
Jesus, tu és a alegria da nossa vida. Como é bom sentir tua presença, que nos acalma quando nos
agitamos no dia-a-dia. Como acalmaste a tempestade no mar da Galileia, acalma os medos e as
preocupações que aparecem em nosso caminho. Amém!
 Já sentiram algum tipo de medo? Já esteve em meio a uma tempestade, com ventos violentos,
trovões e chuva? Qual a sensação que temos quando sentimos medo? Buscamos companhia, abrigo,
rezamos. Já se perguntou por que isso acontece? Quando tudo isso acontece, será que Deus estaria
dormindo, tirando uma soneca?
 Neste encontro vamos ver como os discípulos sentiram medo em meio a tempestade em alto mar, e
depois foram acalmados por Jesus, que lhes trouxe segurança e alegria.
4. Momento da Palavra (Mc 4, 35-41)

 No trecho de hoje, vemos como Jesus enfrenta uma tempestade no meio do mar. Ele e os discípulos
estavam num barco atravessando o mar. No meio da viagem o mar estava agitado, o vento estava
forte e o barco a ponto de virar;
 Quem foi para o barco? O que aconteceu na viagem?
 O que Jesus fazia durante a tempestade? O que os discípulos disseram ao acordar Jesus?
 O que Jesus fez? O que aconteceu com o mar e o vento?
 O que disse Jesus aos discípulos?
 A barca é onde Jesus está com os discípulos. Pode ser a barca do nosso coração, porque Jesus está
conosco. A travessia de Jesus com os seus discípulos é a imagem de nossa vida. Nós também
enfrentamos momentos agitados em nosso dia-a-dia. Mas com a fé na presença de Jesus, o mar da
vida se acalma, o vento impetuoso se torna brisa suave e o nosso barco segue navegando com
segurança;
 Os discípulos estavam amedrontados com toda aquela tempestade, estavam paralisados, porque o
medo bloqueia, paralisa. Com a presença e ação de Jesus, o medo deles cede espaço para a confiança
de que agora estão seguros. Assim, enquanto o medo nos paralisa, a confiança em Deus nos faz
seguir firmes na caminhada.
5. Dinâmica
 Nossa vida parece um mar, ora agitada, ora mais tranquila. Para navegar é preciso um barco. Este
barco é a Igreja onde Jesus está para acalmar as tempestades. Cada catequizando deverá fazer um
barquinho de papel, dentro do qual colocará cartões em que está escrito: Jesus é paz! Cada criança
levará o barco para casa e distribuirá os cartões para os familiares.
6. Compromisso
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 Procurar saber de alguma pessoa da família, amigo ou conhecido
que esteja passando por um momento difícil em sua vida e lhe
dizer, com um abraço, que: Não tenha medo, porque Jesus está
contigo!
 Trazer retalhos de tecido para o próximo encontro.

Jesus, tu que acalmaste a tempestade do mar, cuida de nossa vida, nossa família e nosso mundo. Livra-nos e
protege-nos das tempestades que venham sobre nós. Muitas vezes nos agitamos, ficamos com medo e
esquecemo- nos de que tu estás na barca de nossa vida cuidando de tudo. Aumenta nossa fé em ti, Senhor.
Amém!
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14º Encontro: JESUS ENTRA EM JERUSALÉM
1.TEMA:
Orientações ao humilde
Jesus é o rei catequista
que o povo aclama com ramos e mantos espalhados pelo chão!
PREPARAR: ramos de oliveira ou de outra árvore para colocar ao lado da Bíblia;
TEXTO BÍBLICO: Lc 19, 28-38
Jesus, nosso rei, faze-nos humildes e simples como tu és. Ensina-nos a acolher-te como o rei
de nosso coração, todos os dias de nossa vida. Amém!
 Quando você sabe que alguém muito especial, que você gosta muito, virá à sua casa, o que você ou
sua família, fariam para recebê-lo? Ia preparar a casa, fazer um almoço no capricho? No tempo de
Jesus, o povo gostava muito dele e queriam fazer dele um rei. Ao saber que ele iria para Jerusalém,
resolveram esperá-lo na entrada da cidade, com uma linda recepção. Iam estendendo seus mantos pelo
chão para Jesus passar e o aclamando com ramos de oliveira;
 Jesus tinha consciência de que seu reinado é marcado pela humildade, ele é o servo humilde do
Senhor. Portanto, para entrar em Jerusalém, não quis uma carruagem de ouro, mas um
jumentinho, um pobre animal de serviço;
 A entrada de Jesus em Jerusalém acende, no coração das pessoas, a esperança de que Deus irá salvá-
los de toda a opressão que sofriam por parte do governo.

 No trecho de hoje, após três anos de muita caminhada e trabalho anunciando o Reino de Deus, tomou
a firme decisão de ir para Jerusalém e lá cumprir totalmente sua missão: entregar-se na Cruz para
salvar a humanidade;
 Para onde Jesus foi com os discípulos? Quando se aproximou do Monte das Oliveiras, o
que Jesus pediu a dois discípulos?
 O que fizeram os discípulos?
 Como Jesus entrou na cidade de Jerusalém? O que a multidão fez?
 Por que todos aclamavam Jesus? O que dizia a multidão?
 Somente os reis eram acolhidos, na entrada da cidade, de forma triunfante e festiva. Jesus foi
acolhido desse modo. No entanto, ao invés de ser aclamado por espadas, usaram palmas e ramos,
porque ele é o rei da paz. Veio para a paz e não para a guerra;
 Jesus é um rei que serve, diferente dos outros reis, que preferem ser servidos;
 Este fato é recordado todos os anos na missa do Domingo de Ramos, o qual abre a Semana Santa, em
que Jesus passará por sua morte e ressurreição;
5. Dinâmica
 Na missa, nós aclamamos Jesus com o “bendito o que vem em nome do Senhor”. Desse modo,
queremos saudar nosso Rei, Cristo Jesus, que vem até nós pela Eucaristia. Isso é feito no momento do
Santo, antes da consagração. O catequista entregará a oração do Santo que é rezada (cantada) na missa
para cada um do grupo e, em seguida, rezar ou cantar aclamando ao Rei Jesus.
6. Compromisso
 Reunir a família e rezar um Pai-Nosso todos os dias até o próximo encontro.
33
Jesus, rei humilde, aclamado em Jerusalém com mantos e ramos de oliveira, tu és
nossa alegria e nosso Deus. Tu sempre és bem-vindo em nossa casa, nossa família
e nossa vida. Dá-nos força para anunciar ao mundo que tu és o nosso único e verdadeiro Rei. Bendito o que vem
em nome do Senhor. Amém!
34
15º Encontro: UM GRANDE BANQUETE: A EUCARISTIA
1.TEMA:
Orientações
na última ao catequista
ceia, Jesus nos deu seu corpo e sangue: o pão e o vinho da Eucaristia!
PREPARAR: pão e suco de uva para partilhar;
TEXTO BÍBLICO: Lc 22, 14-20
Jesus, tu reuniste teus amigos ao redor da mesa para dar-lhes teu corpo e teu sangue no pão e no
vinho. Ajuda-nos a entender o imenso amor que este mistério significa para nós. Dá-nos sempre
de comer, Senhor. Amém!
 Nas festas que vamos sempre é oferecido algo para comer, um lanche, um almoço ou um jantar.
Quando participamos dessas ocasiões estamos reunidos entre família e amigos. Ninguém dá uma
festa para desconhecidos;
 Neste encontro, vamos ver que Jesus também quis celebrar um fato importante com os seus
amigos, numa ceia (jantar). Nessa ceia, ele deixou um grande presente para os seus amigos e para
nós: a EUCARISTIA;
 A última ceia de Jesus com seus discípulos está unida à morte dele na cruz. A Igreja repete o gesto
até o dia de hoje cada vez que celebra a Eucaristia. Na missa não se faz apenas uma lembrança da
última ceia e da morte de Jesus, mas torna-se presente (real, atual) o sacrifício de Jesus, que se dá em
corpo e sangue no pão e no vinho;
 Não conseguimos viver sem alimento, precisamos comer para sobreviver. Na vida de fé acontece a
mesma coisa: precisamos nos alimentar para permanecermos vivos na fé e com Jesus. Este
alimento da fé é a Eucaristia, o corpo e o sangue de Jesus. Ele se fez alimento para nós.

 No trecho de hoje, Jesus convida os seus discípulos para jantar com ele pela última vez antes de sua
morte na cruz;
 O que Jesus e os seus apóstolos estão fazendo?
 O que Jesus disse sobre a ceia?
 O que é o pão que Jesus distribui? O que é o cálice de Jesus?
 Por que é preciso fazer isso?
 O que lembra a ceia?
 Durante a ceia, Jesus partiu o pão em pedaços e entregou aos discípulos dizendo: “ISTO É O MEU
CORPO” e, depois, passou o cálice com vinho e disse: “ISTO É O MEU SANGUE”;
 Ao término da refeição, Jesus pediu aos seus discípulos que repetissem o mesmo gesto com o pão
e com o vinho em sua memória, após a Páscoa;
 Hoje, a Igreja continua repetindo o mesmo gesto da última ceia em cada missa;
5. Dinâmica
 O catequista deve dizer que na missão não se faz uma encenação ou um teatro, mas é a atualização do
que aconteceu com Jesus. O catequista deve colocar no centro da mesa um pão e uma jarra com suco
de uva. Fazer com o grupo a encenação do texto bíblico que fora meditado nesse encontro.
6. Compromisso
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 Participar da missa no final de semana e procurar ver quando o padre
pega o pão e o cálice e repete as mesmas palavras que lemos no
Evangelho deste encontro e que Jesus disse aos seus amigos na última
ceia.

Jesus, amado do Pai e nosso Deus, é grande o mistério de tua presença no pão e no vinho. É o mistério da fé e do
amor. Nós te agradecemos por tamanho presente em nossa vida. Nós cremos que tu estais ali presente no pão e no
vinho, mas aumenta, Senhor, a nossa fé. Amém!
36
16º Encontro: PAIXÃO E MORTE DE JESUS
1.TEMA:
Orientações
ao morrerao
na catequista
cruz, Jesus mostra seu amor sem limites por todos nós!
PREPARAR: crucifixo e varetas ou pedaços de madeira para fazer uma cruz para cada um;
TEXTO BÍBLICO: Jo 19,17-19.25-30
Jesus, nosso amigo e nosso Deus, ensina-nos a olhar para a tua cruz e recordar do teu grande
amor por cada um de nós. Tua cruz nos mostra que o amor não tem limites, assim, faz-nos mais
dóceis ao teu amor e ao amor dos irmãos. Ensina-nos a perdoar, a partilhar e a amar. Ajuda-nos
a entender a lição da cruz. Amém!
 Para você, qual é a dor que mais machuca? Você já se machucou? O que faz o mundo sofrer? Que
tipos de sofrimentos há no mundo? Todos nós sofremos. Ninguém vive sem algum tipo de
sofrimento. O sofrimento faz parte da vida;
 Neste encontro, vamos ver que Jesus sofreu por cada um de nós, ao entregar sua vida na Cruz. Ele
deu a sua vida para todos, mas desagradou a muitos porque ensinou um novo jeito de viver, o do
amor;
 Jesus foi preso, torturado e assassinado porque o que ele ensinou e fez desagradou muita gente. Ele
falou de partilha, o que desagradou quem só pensava em acumular. Ele falou em amar os inimigos,
o que desagradou os violentos. Ele mostrou o valor dos doentes, dos pobres e das mulheres, o que
desagradou quem excluía essa gente. Ele se mostrou um líder manso, humilde e amado pelo povo, o
que desagradou os poderosos do tempo. A morte de Jesus foi consequência de seu AMOR.
4. Momento da Palavra (Jo 19,17-19.25-30)

 No trecho de hoje, vamos ver como Jesus, mesmo sendo Deus, o mais inocente de todos os homens,
assumiu o sofrimento humano e se entregou na cruz, doando a sua vida, por cada um de nós;
 A morte de cruz era o pior castigo destinado aos bandidos da época. O condenado era amarrado e
pregado nas duas hastes da cruz até que morresse. O tempo passado na cruz era muito dolorido;
 Pode se reconstruir o texto com as seguintes perguntas:
 Para onde Jesus carregou sua cruz? Quem mais foi crucificado com Jesus?
 Quem estava junto à cruz? O que Jesus disse a ela? Depois, o que disse ao discípulo?
 O que deram para Jesus beber?
 Quais foram suas últimas palavras?
 Alguém, hoje, doaria a sua vida por um amigo? Morreria por causa de alguém que ama? É preciso ter
muito amor e coragem para que isso aconteça. A morte de Jesus é a maior prova de amor que Deus
tem por nós. Para salvar-nos de nossos pecados, Jesus aceitou morrer na cruz. Ofereceu sua vida ao
Pai em nosso favor para que todas as pessoal voltassem a viver na comunhão com Deus.
5. Dinâmica
 A cruz possui duas hastes: uma vertical e outra horizontal. A primeira recorda a união do ser humano
com Deus, já a segunda, lembra-nos que é preciso estender os braços para quem está ao nosso redor.
Usando as varetas, cada um fará uma cruz, sinal do nosso compromisso de amar a Deus e ao próximo
como Jesus amou.
6. Compromisso
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 Levar a cruz feita para casa e colocar no quarto. Rezar durante a semana
pelas pessoas que sofrem.

Jesus, tu disseste: prova de amor maior não há que dar a vida pelos irmãos. Na Cruz, tu morreste por amor,
mas pela Páscoa, tu ressuscitaste e vives entre nós. Ajuda-nos a sermos fiéis ao teu amor de Cruz. Amém!
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17º Encontro: A RESSURREIÇÃO E O CAMINHO DE EMAÚS
1.TEMA:
Jesus ressuscitou, venceu a morte. Caminha conosco e faz arder o nosso coração com a sua presença!
PREPARAR: pedras e flores, papel e lápis de cor;
TEXTO BÍBLICO: Lc 24,13-21.25-33
Jesus, que ressuscitaste no terceiro dia, para nos mostrar que a esperança em Deus sempre vence
a morte, pedimos que, assim como em Emaús, estejas presente em nossa vida. Caminhe conosco
ao longo de nossa vida e faça arder o nosso coração em tua presença viva e real. Amém!
 Neste encontro veremos que Jesus venceu a morte. Está vivo e se coloca a caminhar com os seus
amigos. Ele está no meio de nós!
 Veremos como dois desses amigos de Jesus ficaram depois da morte dele. Eles estavam se
afastando de Jerusalém, queriam deixar a morte de Jesus para trás. Parecia tudo acabado,
fracassado. No entanto, enquanto caminhavam alguém se aproxima, caminha e fala com eles. Aí
acontece algo surpreendente!
4. Momento da Palavra (Jo 19,17-19.25-30)

 Após a ressurreição de Jesus, Ele se coloca no caminho de dois seguidores, que estavam tristes e
desanimados. Lamentavam a morte de Jesus, com tristeza e dor no coração. Estavam cegos pela
frustração. Não conseguiram perceber, de antemão, que Jesus estava vivo e caminhando com
eles;
 No entanto, ao longo do caminho, os discípulos se sentiram atraídos pela palavra e pala companhia do
novo caminhante. Por isso, quando chegam em seu destino, pedem ao companheiro para permanecer
com eles, porque já estava anoitecendo;
 Mas ainda não sabiam que era Jesus quem caminhava com eles. Na casa, foram reconhecer Jesus
somente no gesto de partir o pão. Ali eles perceberam que o Senhor estava vivo e caminhara todo
esse tempo com eles;
 O coração dos discípulos ardia, enquanto Jesus lhes explicava as Escrituras, mas somente
no momento da partilha do pão, que eles o reconhecem;
 Depois, aquecidos pela Palavra e curados da cegueira na partilha do pão, voltam a Jerusalém em
plena noite, mas cheios de alegria e da luz do ressuscitado;
 Para onde caminham os dois discípulos? Sobre o que eles conversam?
 Quem se aproxima deles e o que pergunta? O que eles respondem?
 Como Jesus chama a atenção deles?
 O que Jesus vai explicando para eles ao longo do caminho?
 O que eles pediram para Jesus quando chegaram no povoado?
 O que Jesus fez na mesa? O que aconteceu com Jesus depois?
 O que disse um discípulo ao outro? O que eles fizeram depois?
 A ressurreição de Jesus é uma vida nova. Por ela, Jesus nos garantiu a vida eterna. Assim, Deus Pai
mostra o seu poder sobre a morte. É preciso saber reconhecer Jesus em nossa caminhada, para não
vivermos na tristeza.
5. Dinâmica
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 O catequista prepara, antes das crianças chegarem para o encontro,
um “tapete” com pedras e flores misturados. Ao iniciar esta
atividade, o catequista recorda as pedras da vida e as flores da
caminhada. Está tudo misturado: alegrias e tristezas, momentos bons
e ruins. Pedir para organizar pedras e flores como se fosse um caminho que conduz à Bíblia. Voltar
para a mesa e fazer a parte seguinte da atividade;
 Cada participante desenha o contorno do seu pé numa folha de papel e depois recorta o desenho.
Escrever seu nome e uma frase do Evangelho de hoje. Com esta atividade pretende-se que as crianças
se sintam na estrada da vida, acompanhada por Jesus. Depois, essas pegadas devem ser colocadas no
caminho ao redor da Bíblia.
6. Compromisso
 Conversar em casa procurando saber algum fato que mostre quando alguém de sua família sentiu
Deus caminhando junto.

Jesus, foste ao encontro dos discípulos de Emaús que caminhavam tristes e desanimados. Tu te aproximas de nós
ainda hoje, sempre que nossa fé enfraquece. Tu estás muito perto de nós, sempre pronto a nos animar. Faze com
que, a exemplo dos caminhantes de Emaús, saibamos dizer a cada dia: Fica conosco, Senhor. Amém!
Obs.: Vimos que Jesus explicou as Escrituras para os dois caminhantes de Emaús. Ele mostrou todo o Antigo
Testamento até chegar no Messias. Assim, a partir do próximo encontro, nós vamos refletir alguns textos do
Antigo Testamento, desde Abraão até os profetas. Veremos, então o que veio antes de Jesus.
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18º Encontro: ABRAÃO: A FÉ NO ÚNICO DEUS
1.TEMA:
Abraão acreditou no Deus único e nas suas promessas; tornou-se o Pai da fé!
PREPARAR: papel, lápis ou caneta para todos. Vamos começar a montar uma árvore genealógica do povo de Deus;
TEXTO BÍBLICO: Gn 12, 1-3
Pai de Jesus, nosso querido Deus, que ao ouvir falar de Abraão, possamos aumentar a nossa fé em
ti, o único Deus. E que saibamos caminhar ao longo de nossa vida guiados por tua palavra e
promessa. Amém!
 Os nossos primeiros encontros apresentaram Jesus, nosso Salvador. Daqui em diante, vamos
conhecer um pouco da história do Antigo Testamento, que é a preparação para a vinda de Jesus;
 ABRAÃO se torna importante nesta história, porque foi o primeiro a crer no Deus único, já que todos
os outros povos da época acreditavam em vários deuses;
 Abraão, por sua fé, é escolhido para ser pai de todos aqueles que creem no mesmo Deus único que se
mostrou a ele;
 Quantas pessoas moram na sua casa? Sua família é grande? Muitos anos antes de Cristo, todo casal
devia ter filhos. Hoje, vamos conhecer a história de Abraão e de Sara. Esse casal não tinha filhos e um
dia Deus prometeu que Abraão seria Pai de uma grande nação, incontável como as estrelas do céu e a
areia da praia;
 No encontro de hoje, vamos conhecer um pouco desse homem que confiou em Deus e se tornou pai
de quem acredita no Deus único. Todos nós que cremos em Deus e, também, nossos irmãos judeus e
mulçumanos fazem parte dessa grande família de Abraão;
 Abraão e sua descendência acreditam num único Deus. Este povo foi escolhido e, preparado, por
Deus para receber a visita do seu Filho Jesus. É o povo eleito. Nós fazemos parte desse povo!
4. Momento da Palavra (Gn 12, 1-3)

 Abraão era o único homem que adorava um único Deus. Um dia Deus se manifestou a Abraão e
disse para ele sair de sua terra, deixar o seu povo, e ir para uma terra que Deus lhe mostraria. Além
disso, Deus lhe fez uma promessa: Abraão formaria um grande povo. Ele acreditou e fez como o
Senhor havia mandado;
 Abraão partiu e depois de muito caminhar parou na terra de Canaã (atual Israel). Sara, sua esposa, já
estava com idade avançada. Abraão pensava na promessa de uma grande família. Mas como? Nem
sequer filhos eles tinham. Foi aí que Deus mudou radicalmente a vida do casal. Sara teve um filho
chamado Isaac;
 O que Deus pediu a Abraão?
 Para onde ele deveria ir?
 O que Deus prometeu para ele?
 O que aconteceria com as famílias da terra a partir de Abraão?
5. Dinâmica
 Vimos que Abraão e Sara tiveram um filho chamado Isaac. Este, por sua vez, teve dois filhos: Esaú
e Jacó. Jacó teve doze filhos e uma filha. E estes também tiveram filhos e filhas e, assim, começou a
história do povo de Israel. O catequista dará uma folha para cada criança que fará a árvore da família
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de Abraão. Começas colocando “Abraão e Sara”, depois
embaixo “Isaac e Rebeca”. No próximo encontro continuaremos
a fazer a árvore.
6. Compromisso
 Em casa, fazer ou desenhar a árvore genealógica da família. No próximo encontro trazer o que
foi feito para se partilhado com o grupo.

Senhor, nosso Deus, mais do que te conhecer, queremos amar-te e confiar nas tuas promessas para nós.
Obrigado por pertencermos ao teu povo. Faze-nos sensíveis aos teus sinais e obedientes á tua vontade.
Amém!
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19º Encontro: JACÓ: O PAI DE DOZE FILHOS
1.TEMA:
Orientações ao de
Jacó, o neto catequista
Abraão, tem 12 filhos, eles dão origem às 12 tribos de Israel!
PREPARAR: a árvore de Abraão preparada no encontro passado, papéis e canetas coloridas;
 Conversar sobre as árvores das famílias que as crianças trouxeram de casa.
Pai Santo, em nossa vida há dias bons e há dias ruins, mas tu sempre estás conosco. Jacó, teu
servo, chegou a trocar o nome de Israel, teve de enfrentar dificuldades, mas tua presença
sustentou a caminhada. Ensina-nos esta verdade, ó Pai: tu estás sempre conosco! Amém!
 Você sabe o significado do seu nome? Por que seus pais lhe deram esse nome? Nesse encontro vamos
ver como o povo ao qual pertenceu Jesus dava importância ao significado do nome de seus filhos.
Também vamos aprender sobre Jacó, neto de Abraão, que teve 12 filhos. Um dia o nome dele foi
trocado de Jacó para Israel. Ele se tornou pai de uma grande família e hoje, por causa dele, o país de
Jesus se chama Israel;
 Os nomes dos 12 filhos de JACÓ serviram para denominar as 12 grandes famílias que formaram
o povo de Israel: as 12 tribos;
 A promessa feita a Abraão continua com sua família. Jacó, filho de Isaac e neto de Abraão, herdou a
promessa de Deus de estar sempre com o povo eleito. Seus 12 filhos formaram as 12 tribos de Israel.
Essas tribos são como estados que formam um país;
 Quando o povo de Israel queria recordar o início de sua fé, falavam do Deus de Abraão, Isaac e Jacó,
que prometeu fidelidade. Em outras palavras, o nome Jacó representa o próprio Israel, como uma
nação escolhida, que fez uma aliança de fidelidade com Deus (recordar-se do encontro sobre a
Aliança com Deus).

 Isaac teve dois filhos: Esaú e Jacó. O primeiro a nascer foi Esaú e, para a época, ser o filho mais velho
tinha um sentido muito importante, porque ele seria o chefe da família, receberia a maior parte da
herança e, principalmente, as bênçãos paternas;
 Certa vez, Jacó fizera um prato de lentilhas e estava comendo. Seu irmão, Esaú, chegara do campo
dizendo estar “morto de fome”. Jacó em resposta sugeriu a troca do prato de lentilhas pelos direitos
que ele tinha como filho mais velho. Esaú concordou, comeu as lentilhas e passou todos os direitos
de filho mais velho para Jacó;
 O que Jacó estava fazendo? De onde veio Esaú e como chegou?
 O que Esaú pediu? O que Jacó respondeu? Depois, como respondeu Esaú?
 O que Jacó exigiu de Esaú?
 Quando Esaú jurou, que fez Jacó?
 Jacó foi abençoado como filho mais velho para receber todos os direitos, no entanto, depois
disso, Esaú se arrependeu da troca e ficou furioso com o irmão, que teve de fugir de sua terra;
 Jacó ficou muitos anos fora de sua terra. Nesse período, teve 12 filhos homens e uma mulher,
chamada Dina. Com o passar do tempo, Jacó resolveu voltar para sua terra natal com sua família.
Reencontrou-se com seu irmão Esaú que o perdoou pelo passado;
 Jacó, que agora se chamava Israel (vale lembrar que quando o nome, na Bíblia, é mudado por Deus
quer dizer que a pessoa recebe uma missão especial para realizar), viveu com os seus filhos em
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harmonia ao voltar para sua terra. Cada um de seus filhos formou
uma tribo. As 12 tribos reunidas formaram o povo de Israel, o
povo de Deus. Eles viviam na justiça e na solidariedade, como
Deus ensinava;
 Como vimos, Jacó formou uma grande família. Depois mudou de nome para Israel e formou o povo
de Israel. Nós somos a família de Cristo, o povo de Cristo, o novo povo de Israel. Quando fomos
batizados, entramos para esta família de Jesus, a Igreja;
 O batizado não deve viver isolado e na solidão, ele sabe que tem uma família. É muito importante
viver em comunidade. Temos nossa família de sangue (biológica), mas também temos nossa família
de fé, a Igreja, a comunidade.
5. Dinâmica
 Vamos completar a árvore de Abraão. Colocaremos o nome de cada um dos 12 filhos de Jacó na
sequência: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zabulon, José, Benjamim, Dã, Neftali, Gad, Asser.
6. Compromisso
 Em casa, conversar com a família, procurando saber o motivo da escolha de seu nome e sobre
o significado dele. No próximo encontro trazer o que foi feito para se partilhado com o grupo.

Senhor Jesus, os filhos de Jacó formaram uma grande família em torno da fé em ti e na tua promessa, que
nós também sejamos fortalecidos na fé e na prática de teus ensinamentos. Amém!
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20º Encontro: JOSÉ: O FILHO PREDILETO É VENDIDO
1.TEMA:
Orientações
José era oao catequista
filho predileto de Jacó e foi vendido, por seus irmãos, para o Egito, onde se tornou um grande
governante!
PREPARAR: Moedas;
 Ver o significado e a história do nome de cada criança.
Pai de bondade, tu cuidaste de José, vendido pelos próprios irmãos, por inveja e raiva, como
escravo para o Egito. Mostra-nos, Senhor, como o teu amor e a tua bondade são muito maiores
que qualquer dificuldade, pois nunca nos abandona Amém!
 Já viram alguma coisa sobre o período da escravidão no Brasil? Sobre pessoas serem vendidas para
trabalhar como escravas? E alguma coisa sobre irmãos que fazem mal um para o outro? De irmão que
prejudica o outro irmão? De pai e mãe que maltrata os filhos? Vamos ver um pouco disso no
encontro de hoje com a história de José;
 Acima de tudo, perceberemos que, mesmo com toda crueldade e maldade dos seus irmãos, JOSÉ os
perdoou e, ainda, salvou a cada um deles quando foram todos para o Egito. E como José conseguiu
tudo isso? Porque foi fiel a Deus! Mesmo sofrendo tantas injustiças, conseguiu dar a volta por cima,
com a ajuda de Deus;
 Deus está sempre junto das pessoas, acompanhando-as em todos os momentos, sobretudo nos de
tristeza e dificuldades. Quando a pessoa tem fé e sabe que Deus está com ela, esses momentos
difíceis se transformam em superação e alegria;
 Também, olhemos para a bondade de José, que acolhe novamente seus irmãos e os perdoa. Ele
poderia muito bem se vingar de cada um deles, mas ao contrário, escolheu usar a misericórdia e o
perdão.

 Jacó tinha um carinho muito especial pelo seu filho José. Fato este que acabou despertando a
inveja em seus irmãos, que agiram com muita maldade contra ele, sobretudo quando seu pai lhe
dera uma túnica nova de muitas cores. Por isso, os outros filhos de Jacó e irmãos de José
resolveram dar um jeito nele;
 Os irmãos queriam se livrar de José, então quando surgiu a oportunidade assim o fizeram. Venderam
José como escravo a uns viajantes que estavam passando e disseram ao pai que o irmão mais novo
havia morrido;
 O que os irmãos de José queriam fazer com ele?
 Qual foi a ideia de Rúben? Por que ele não queria matar José?
 O que fizeram, então, os irmãos de José?
 O que sugeriu Judá?
 Para onde levaram José?
 José foi enviado como escravo para o Egito. Mas foi por pouco tempo, porque ele era muito
inteligente e contava com a ajuda de Deus. José foi o único que conseguiu decifrar o significado de
um sonho do faraó do Egito. Isso agradou muito ao egípcio. Com o passar do tempo, José foi
ganhando cada vez mais influência junto com o faraó, até que chegou a ser vice-rei do Egito;
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 Enquanto isso, na terra de Canaã, onde viviam o pai e os irmãos de
José, houve uma grande crise: muita seca e fome. Por isso, eles
tiveram de sair de lá em busca de alimentos. Chegaram até o Egito,
porém não reconheceram o irmão mais novo, José, que era uma
grande autoridade lá;
 José os reconheceu, poderia puni-los com severidade para se vingar de toda maldade, mas escolheu
acolher e perdoar sua família com todo amor e carinho, porque ele era temente e obediente a Deus;
 Todos passaram a morar no Egito, constituíram suas famílias, mas mantiveram todos os seus
costumes, principalmente o seu amor e fidelidade ao Deus de Abraão, Isaac e Jacó;
 O perdão refaz a união entre todas as pessoas. Aquele que escolhe viver causando tristeza,
sofrimento e divisão não está aberto à vontade de Deus. Por outro lado, aqueles que querem viver a
vontade do Pai, buscam sempre o perdão, perdoar e ser perdoado, sempre gerará uma nova
oportunidade para se viver em paz e harmonia.
5. Dinâmica
 Escrever em algumas folhas coisas que se pode comprar com o dinheiro e coisas que o dinheiro não
pode comprar. Depois, juntar as folhas e coloca-las de cabeça para baixo na mesa junto com as
moedas. Cada catequizando pegará uma folha, lerá o que está escrito e falará por que o dinheiro pode
ou não comprar aquilo.
6. Compromisso
 Durante a semana, procurar fazer um exame de consciência e pensar se existe alguém com quem
vocês esteja brigado ou tenha magoado, se tiver, reze por ela e a procure para pedir perdão. Caso não
tenha ninguém, reze agradecendo a Deus.

Oração de São Francisco
Senhor, fazei de mim um instrumento da Vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a
união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a
verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que
ser amado.
Pois é dando que se recebe. É perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a vida eterna. Amém!
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21º Encontro: A ESCRAVIDÃO NO EGITO
1.TEMA:
Orientações
No Egito,ao catequista
o povo de Israel cresceu e foi escravizado!
PREPARAR: Corda ou barbante;
TEXTO BÍBLICO: Ex 1, 6-14
Pai de amor, no Egito teu povo sofreu sob o peso da escravidão. Mas tu ouviste o clamor do seu
povo e o ajudou na libertação. Ouve, Senhor, os nossos clamores, sobretudo daqueles que mais
passam necessidades e tanto precisam de libertação. Amém!
 Retomando o encontro anterior, falou-se um pouco sobre a escravidão no Brasil, depois vimos que
José foi vendido para o Egito como escravo. Daí pode-se perguntar: será que não existe mais a
escravidão? Será que realmente todas as pessoas são livres? Ainda, hoje vê-se crianças que não
podem estudar porque são obrigadas a trabalhar, também muitas pessoas trabalham em condições
tão precárias, que parece mais uma escravidão mesmo;
 Pode-se falar também de outros tipos de escravidão, que aprisionam o ser humano, como por
exemplo a daquele homem que só pensa em trabalhar para ganhar dinheiro e se esquece da família,
ou daquela criança que fica o tempo todo no celular ou no computador e não consegue fazer mais
nada além disso. Quais outros tipos de escravidão ainda existem hoje?
 Neste encontro veremos o quanto sofreu o povo de Israel sob o peso da escravidão por causa da
injustiça do faraó. Hoje, também isso acontece, quando guerras, violência, fome e injustiças
destroem vidas e mais vidas na sociedade;
 Deus nos criou para que sejamos livres, para que possamos trabalhar dignamente, para que tenhamos
as mesmas condições de vida. No entanto, o homem em sua crueldade e ganância acaba querendo
destruir os outros, ter vantagem em cima deles e, de uma forma ou outra, acabam escravizando a
tantos;
 Contudo, assim como no tempo da escravidão no Egito, também hoje Deus escuta o clamor do seu
povo que sofre, que é excluído e marginalizado. Deus sempre é justo, por isso o clamor, a oração de
seus filhos chega aos céus como um pedido de ajuda. E, claro, Ele sempre vem em nosso socorro.
4. Momento da Palavra (Ex 1, 6-14)

 O povo de Israel vivia em harmonia no Egito até que subiu ao poder um faraó que não gostava de José
e nem de seu povo, então começou a escraviza-los;
 O que aconteceu com os israelitas depois que José morreu?
 Qual foi a decisão do faraó?
 Qual era o trabalho dos israelitas?
 Onde eles trabalhavam?
 O faraó queria que os israelitas seguissem os costumes dos egípcios, que adorassem os deuses deles.
Mas, o povo relutou. Permaneceu fiel ao Deus único de Abraão, Isaac e Jacó. Por isso, durante esse
período Deus não abandonou o seu povo. Ele viu o sofrimento e a aflição daqueles que
permaneciam fiéis a Ele. Assim, Deus agiu para libertar o seu povo das mãos do faraó. Nosso Deus
é libertador e não aceita que qualquer um de seus filhos seja escravizado ou oprimido;
 Vendo que, mesmo com toda aquela situação de opressão, o povo de Israel continuava aumentando, o
faraó fez um decreto ordenando que todos os recém-nascidos fossem jogados no rio. A fim de salvar
seu filho, uma mãe o colocou num cestinho e pôs para boiar no rio. A filha do faraó estava tomando
banho no rio e quando avistou o cestinho com o bebê fez de tudo para resgatá-lo e acabou criando o
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menino como se fosse seu filho. Esse bebê recebeu o nome de
Moisés, que quer dizer “salvo nas águas”. Moisés cresceu e foi
educado como se fosse um egípcio, até que Deus interveio na
sua história e lhe concedeu uma grande missão. Mas, isso é
assunto para o próximo encontro;
 Quem é batizado está livre da escravidão do mal e do pecado, porém isso não impede de sermos
atacados pela maldade, violência e injustiça. O batizado deve fugir de tudo aquilo que o aprisiona,
que o deixa longe de Deus e dos irmãos. Deve buscar sempre o auxílio em Deus, como fizeram os
israelitas que sofriam no Egito.
5. Dinâmica
 Com a corda ou o barbante comprido, alguém vai amarrando um ao outro. Depois que todos estiverem
presos, questionar como é o sentimento de estar preso, amarrado. Também, tentar refletir com o grupo
se eles percebem, em suas vidas, alguma coisa que os esteja deixando amarrados. Depois um vai
ajudando o outro a se desamarrar. Assim, podem perceber que é de grande importância o auxílio
aqueles que mais necessitam.
6. Compromisso
 Recortar figuras de revista, jornal ou internet que mostrem situações de liberdade.

Deus da vida e do amor, vós enviastes vosso Filho Jesus ao mundo para libertar-nos do pecado e da morte. Afastai
de nós, Senhor, todo o mal e ajudai-nos a combater o bom combate. Como templos vivos do Espírito Santo,
possamos manifestar, com nossa vida, as maravilhas do vosso amor. Amém!
48
22º Encontro: MOISÉS: A PÁSCOA E A LIBERTAÇÃO
1.TEMA:
Orientações
Moisés foiaoescolhido
catequista
por Deus para libertar o povo de Israel da escravidão no Egito!
PREPARAR: água e sabonete;
TEXTO BÍBLICO: Ex 14, 21-25
 Colocar sobre a mesa as figuras que cada um trouxe.
Senhor Deus, assim como escolheste Moisés para libertar teu povo da escravidão no Egito, ajudai-
nos a aliviar aqueles que mais sofrem, principalmente os que estão ao nosso redor. Pois, desse
modo, seremos parecidos com teu Filho Jesus. Amém!
 Vimos no encontro anterior que MOISÉS foi salvo das águas pela filha do faraó e que foi criado
como um egípcio. Mas Deus veio ao seu encontro e lhe concedeu uma grande missão: a de libertar o
povo de Israel das mãos do faraó;
 Para tanto, Deus quer marcar essa libertação com uma comemoração muito especial: a Páscoa. Essa
palavra significa “passagem”. No Antigo Testamento, essa festa celebra a libertação do povo de Deus
da escravidão no Egito. Já a nossa Páscoa, celebra a ressurreição de Jesus, quando Ele venceu e
morte e nos deu a vida eterna;
 Neste encontro veremos como Moisés libertou o povo do Egito, bem como a Páscoa dos hebreus.
Todos os anos, eles se reúnem para celebrar a passagem da escravidão para a libertação. Na ceia da
PÁSCOA, eles recordam todos os fatos vividos por seus antepassados na época da libertação de
Israel;
 Na Páscoa, eles comem cordeiro e pão sem fermento, porque foi o que seus antepassados
comeram quando saíram do Egito às pressas;
 Jesus, como um bom judeu, comemorou a Páscoa, mas deu um sentido totalmente novo para ela:
Jesus fez uma nova Pascoa, a libertação do homem de todo o pecado, uma passagem para a
salvação de Deus. Ele é o Cordeiro que tira o pecado do mundo todo. E isso ele fez por sua morte e
ressurreição;
 A Páscoa dos judeus é a passagem da escravidão para a libertação, a Páscoa cristã é a passagem da
morte, do pecado para a vida, para a salvação em Jesus Cristo.
4. Momento da Palavra (Ex 14, 21-25)

 Deus se revelou a Moisés concedendo-lhe a missão de tirar o povo de Israel do Egito. Moisés ficou
com muito medo, pois não sabia como fazer isso. Deus, então, disse a ele para não ter medo, porque
Deus permaneceria com Moisés em todo o tempo. Deus iria falar ao faraó, pela boca de Moisés,
para que deixasse o seu povo ir embora do Egito;
 O faraó não deixou o povo ir embora, então Deus enviou dez pragas contra o Egito para pressionar o
faraó. Na noite da saída do Egito, cada família israelita matou um cordeiro e, com o sangue, fez
marcas na porta. Nas casas que estivessem essas marcas o anjo da morte não entraria. O povo comeu
a carne do cordeiro para ter forças na fuga e partiram do Egito. Diante do Mar Vermelho, a força de
Deus mais uma vez se manifestou em Moisés, porque o mar se recuou para que o povo de Deus
pudesse passar a pé enxuto, enquanto o faraó e seu exército eram sucumbidos pelas águas;
 Qual gesto Moisés fez para o mar? O que aconteceu com o mar e o vento?
 O que fizeram os filhos de Israel? E o que aconteceu com os egípcios?
49
 Quando passassem pelo Mar Vermelho, o povo já não seria mais
escravo. Estavam livres. Deus protegeu o seu povo contra os
egípcios e, agora, eles marchavam rumo à terra prometida por
Deus. Mais uma vez, Deus foi fiel à Aliança que fizera com seu
povo;
 A partir de então, os hebreus começaram a celebrar a Páscoa todos os anos comemorando a libertação.
5. Dinâmica
 Com a água numa bacia pedir para que cada criança lave uma das mãos apenas com água e
sabonete. A ideia é perceber que a presença de Deus em nossa vida nos limpa, purifica e perfuma,
para que possamos viver dignamente. Partilhar esse sentido com o grupo.
6. Compromisso
 Pesquisar dois exemplos de escravidões e clamores de libertação que existem ainda hoje. Trazer para
partilhar com o grupo no próximo encontro.

Senhor Deus, tu que não queres a escravidão de nenhum de teus filhos, ajudai-nos a viver bem a liberdade que
nos concedeste. Faze com que este mundo sinta a tua presença libertadora, principalmente aqueles que mais
sofrem e se sentem presos. Amém!
50
23º Encontro: OS DEZ MANDAMENTOS
1.TEMA:
Orientações
O povo deaoDeus,
catequista
que agora está livre, recebe os mandamentos de divinos para viver melhor e organizar-se!
PREPARAR: cartolina, cola, tesoura e pincel atômico;
TEXTO BÍBLICO: Ex 20, 1-4.7-9.12-17
Pai santo, tu não queres que filho algum teu se perca, por isso deixaste-nos os teus Mandamentos.
Abri, Senhor, o nosso coração para que, em nossa vida, possamos viver na luz e na direção dos
teus Mandamentos e, assim, ter mais alegria em nosso coração. Amém!
 Pode-se levar algumas ilustrações de placas de trânsito com as inscrições: pare, siga, curva perigosa,
vire à direita, proibido estacionar, etc. Mostrando que os sinais de trânsito são leis que as pessoas
elaboraram para dar segurança na rua aos que dirigem e aos demais. Ou falar sobre algum exemplo de
esporte ou jogo que tenha regras a serem obedecidas;
 E pensar: que seria do trânsito se não houvessem as sinalizações? Que seria do futebol se não tivesse
o árbitro? Seria um caos. Cada um ia fazer o que bem entendesse. Ninguém respeitaria ninguém. Teria
muita bagunça e confusão;
 Neste encontro veremos como Deus deu algumas regras (MANDAMENTOS) para que seu povo
pudesse se organizar e viver conforme a vontade divina. Esses mandamentos fazem com que o ser
humano pense e se oriente na sua relação com Deus e com as demais pessoas;
 Esses MANDAMENTOS, essas leis só têm sentido se forem seguidas, respeitando as pessoas e
amando a Deus. São leis e regras destinadas para a felicidade do povo de Deus. Por isso, Deus
entregou as tábuas da Lei com os Mandamentos para Moisés, renovando, assim, a aliança de
amor com o seu povo;
 Jesus renovou essa aliança, resumindo os dez mandamentos em apenas dois: o amor a Deus e ao
próximo. Ele nos amou até o fim, chegou a dar a sua vida por nós. Desse modo, quer que também nós
amemos uns aos outros como Ele nos amou.
4. Momento da Palavra (Ex 20, 1-4.7-9.12-17)

 Depois que saíram do Egito, os israelitas tiveram que passar o pelo deserto para chegar à terra
prometida. A caminhada foi muito difícil e longa. Mas Deus acompanhou seu povo com muito amor e
carinho. Até que um dia faltou comida e o povo se revoltou com Deus. Deus mandou um alimento do
céu, o maná. Outro dia, faltou água e também o povo se revoltou. Deus, então, fez brotar água da
rocha para o povo;
 Quando chegaram no Monte Sinai, o povo ficou acampado e Moisés subiu ao monte para rezar. Lá,
Deus renova a sua Aliança com o seu povo, através de Moisés. Tal aliança era guiada pelo
compromisso de que Deus protegeria, ajudaria e guiaria sempre o povo, por outro lado, o povo seria
fiel a Deus e à sua santa vontade. Assim, Deus confirmou sua aliança com o povo dando-lhes os Dez
Mandamentos (pode-se encontrar e marcar na Bíblia os Dez Mandamentos que aparecem no trecho
lido);
 No Decálogo, os três primeiros mandamentos referem-se à relação do homem para com Deus,
enquanto os outros sete à relação do homem para com o seu semelhante. Todos os mandamentos
conduzem para o caminho do bem, por isso devem ser cumpridos por todo o sempre por aqueles que
creem e amam a Deus;
 O cumprimento dos mandamentos é sinal da fidelidade do povo ao seu Deus libertador.
Jesus escreveu o mandamento do AMOR nos corações humanos e não em tábuas de pedras.
51
5. Dinâmica
 Com a cartolina, o grupo desenhará as tábuas da Lei, de forma que
elas pareçam duas pedras mesmo, e dentro delas escreverão os Dez
Mandamentos. De um lado, os três primeiros, do outro, os sete restantes. Em seguida, no verso da
cartolina, escrever os dois mandamentos que Jesus deixou para resumir o decálogo (procurar em Mt
22, 37-39).
6. Compromisso
 Memorizar os Dez Mandamentos (o catequista pode trazer impresso numa folhinha ou num cartão
para cada criança).

Senhor Jesus, ajuda-nos a abrir nosso coração para vivermos os teus mandamentos. Que saibamos amar-te
acima de tudo, com todo o nosso coração e entendimento e, também, ao próximo como a nós mesmos.
Amém!
52
24º Encontro: A TERRA PROMETIDA E OS REIS DE ISRAEL
1TEMA:
Na terra prometida, o povo sente a necessidade de ter reis para organizar e liderar a nação!
PREPARAR: um vidro com óleo;
TEXTO BÍBLICO: 1Sm 8, 1-9
 Retomar os Dez Mandamentos (evite que seja meramente uma “decoreba”), entendendo os
seus sentidos.
Pai, guiaste teu povo pelo deserto e agora deste a graça da terra prometida. Faze com que, também
nós, possamos desfrutar com amor e gratidão dos benefícios que tua bondade e misericórdia nos
concedem. Amém!
 Cada sociedade tem um modo para se organizar. Nosso país é governado pelo presidente e é divido
em estados que, por sua vez, são liderados por governadores. Os estados são divididos em
municípios que são administrados por prefeitos e assim por diante. Essa organização faz com que as
coisas funcionem dentro da normalidade e as pessoas possam viver em paz;
 Neste encontro veremos que o povo de Israel chegou à terra prometida e sentiu a necessidade de
ter alguém que os governasse. Desse modo, foram escolhidos reis para Israel. No entanto, estes
nem sempre foram fiéis à vontade e aos mandamentos de Deus;
 Hoje, também, muitos governantes não pensam em Deus e nem mesmo no bem comum das
pessoas. Acabam se perdendo em meio a tantos poderes e, assim, não conseguem fazer o que
deveriam: conduzir o povo no bom caminho da justiça.
4. Momento da Palavra (1Sm 8, 1-9)

 Com a ajuda de Deus, o povo de Israel conseguir chegar à terra prometida e passou a viver num lugar
livre. Mas ainda era preciso estabelecer uma organização para todo o povo. Decidiram que
escolheriam Juízes dentre as tribos para conduzi-los. Viveram muitos anos desse modo, partilhando
com igualdade os seus bens entre todos. No entanto, em certo tempo, o povo começou a ficar
desunido e desorganizado;
 Foi aí que perceberam a necessidade de um REI para governar, administrar e conduzi-los no bom
caminho novamente. Samuel, um velho juiz, ungiu Saul como primeiro rei de Israel. O rei sempre foi
alguém escolhido por Deus e, portanto, tinha que ser ungido. A unção com o óleo aponta que a pessoa
foi escolhida, eleita, marcada, ungida por Deus;
 Saul foi um grande guerreiro, derrotou muitos exércitos inimigos, mas com o tempo foi ficando
orgulhoso e se esqueceu de que Deus era maior do que ele. Tornou-se infiel a Deus e ao seu povo. Por
isso, era preciso escolher outro rei;
 Davi, um jovem pastor de Belém, foi escolhido por Samuel como rei. Foi ele quem derrubou o
gigante com uma pedrada apenas. Davi foi um grande rei, uniu todo o povo de Israel com os povos
vizinhos, compôs lindos salmos e, mesmo quando errava, arrependia-se e suplicava o perdão de
Deus;
 Após a morte de Davi, subiu ao trono seu filho Salomão. Foi ele quem construiu o Templo de
Jerusalém. Era extremamente sábio e rico. No entanto, acabou se corrompendo quando
envelheceu, adorando ídolos estrangeiros;
 Os reis não foram fiéis a Deus, levando o povo, também, à infidelidade. Mesmo com a presença dos
PROFETAS que denunciavam as coisas erradas, o povo foi cada vez mais se desorganizando e
enfraquecendo até que os estrangeiros dominaram a terra de Israel.
53
5. Dinâmica
 O catequista fará cartões para cada catequizando, como se fosse

uma cédula eleitoral, elencando as qualidades mais importantes para um líder. O grupo assinalará
as qualidades que acham que os seus governantes devem ter. Como no modelo:
HONESTIDADE FAMA RESPONSABILIDADE
HUMILDADE BELEZA CRITIVIDADE
RIQUEZA SABEDORIA SOLIDARIEDADE
6. Compromisso
 Entrevistas duas pessoas em casa com a seguinte pergunta: quais três qualidades que deve ter um
governante atualmente?

Senhor Jesus, tu que és o Rei do universo, olhai nossos governantes para que conduzam teu povo com justiça
e equidade. Conduze nosso país, nossa cidade pelos caminhos da paz e da fraternidade. Amém!
54
25º Encontro: O EXÍLIO FORA DA TERRA PROMETIDA
1.TEMA:
Orientações
O povo seao catequista
esquece de Deus e rompe a aliança com Ele!
PREPARAR: mochila, papéis e canetas;
TEXTO BÍBLICO: Jr 32, 36-42
Pai santo, Deus fiel, que possamos aprender que tu nos acompanhas até mesmo nos exílios da
vida.
Ajuda-nos, Senhor, a sermos fiéis a tua presença salvadora. Amém!
 Alguma vez você já teve que dormir fora de casa durante muito tempo? Sentiu uma vontade imensa
de voltar? Já dormiu sozinho num lugar onde não conhecia ninguém? Já sentiu saudades de alguém?
Quando tudo isso acontece, a primeira coisa que a gente pensa é na vontade de voltar para casa, para
a nossa cama, nosso lugar;
 O povo de Israel, como não foi fiel a Deus, foi expulso de sua terra e ficou sob o domínio de povos
estrangeiros por muitos anos. Distante de sua terra, de suas casas, eles sentiram a dor da saudade.
Queriam muito poder voltar no tempo para fazer tudo diferente. Lembraram-se das infidelidades para
com Deus e se arrependiam muito disso;
 Foram levados para o EXÍLIO, longe de casa, da unidade do povo. Lá, eles se arrependeram e
queriam voltar à aliança com Deus;
 Quando esquecemos de Deus, quando não somos fiéis à sua vontade, andamos em estradas e atalhos
que nos levam à tristeza. Caímos no pecado, saímos do caminho da paz, deixamos de viver o amor;
 Pecar é estar distante de Deus. O povo se afastou de Deus e foi para o exílio em terras estrangeiras,
nós muitas vezes pecamos e, também, somos conduzidos para o exílio da tristeza e do
arrependimento, onde não há luz, apenas escuridão. Daí, como o povo de Israel, sentimos saudades
de Deus e de seu amor: estou com saudade de Deus! Quero voltar! Ele sempre estará nos esperando!
4. Momento da Palavra (Jr 32, 36-42)

 O povo de Israel estava dividido e enfraquecido, por isso foram dominados por outros povos. A
população de Israel foi levada à força para outros reinos, nos quais teve que lidar com o sofrimento e
a opressão de viver sob o domínio de estranhos e não poder retornar para o seu lar;
 Quando estavam em casa começaram a adorar deuses estrangeiros, deixaram o Deus de Abraão,
Isaac e Jacó de lado. Deixaram, também, a prática dos mandamentos de lado. Estavam vivendo uma
vida fácil, sem preocupar-se com as necessidades dos irmãos. Viviam na desunião e no desamor. O
povo havia se esquecido da aliança. Deus, porém, jamais se esqueceu do seu povo;
 O texto diz que a terra de Israel será entregue a quem? Quais as dificuldades pelas quais
o povo passará?
 O profeta anuncia uma esperança. Qual é? Quem os trará de volta?
 Que tipo de aliança Deus fará com o povo? E qual será a sua alegria?
5. Dinâmica
 O que você levaria se tivesse que viajar para um lugar muito distante? As crianças escreverão num
papel tudo aquilo que levariam (uma coisa em cada pedaço de papel). O catequista colocará tudo na
mochila. Em seguida, dirá às crianças que só podem levar cinco coisas nessa viagem. As crianças
deverão escolher, do que escreveram, as cinco coisas mais importantes. No exílio, não foi possível
55
levar tudo, somente o principal: a fé no Deus de Abraão, Isaac e
Jacó.
56
6. Compromisso
 Pesquisar sobre a história de alguém que teve de deixar sua
terra natal em busca de melhores condições de vida. Ainda, hoje existem muitas formas de
exílios.

Deus fiel, teu povo rompeste a aliança contigo. Mas tu permaneceste junto deles para os consolar e animar, a fim
de não deixar a esperança morrer. Suscitai em nosso coração a verdadeira esperança que vem de ti para
podermos viver na tua paz. Amém!
57
26º Encontro: O ANÚNCIO DA ESPERANÇA PELOS PROFETAS
1.TEMA:
Orientações
Deus não ao catequista
abandona o seu povo, portanto manda profetas para falar em seu nome e anunciar a vinda do Salvador!
PREPARAR: jornais e recortes de publicidade;
TEXTO BÍBLICO: Is 9, 1-2.5-6
Deus todo-poderoso, quando as coisas ficaram complicadas para o teu povo, tu lhes enviaste
profetas, para anunciar a esperança. Que possamos, também nós, reconhecer que tu continuas
a enviar profetas para falar da tua Verdade. Amém!
 Muitos cientistas e especialistas alertaram sobre a falta de água doce no planeta. Em alguns países,
já não mais água potável. Muitas pessoas têm alertado sobre a importância da água e sua possível
falta no mundo. Mas são pouquíssimos os que escutam essas pessoas. Elas enxergam mais longe,
pensam no futuro a partir do presente;
 Na história do povo de Deus, os PROFETAS, inspirados por Deus, foram pessoas que denunciavam
os problemas de hoje e pediam mudança de comportamento;
 Nos momentos difíceis da vida, é sempre bom encontrar pessoas que tentem nos animar e que
ajudem a nos encontrar soluções para os problemas. Essas pessoas devolvem a esperança que
havíamos perdido pela dificuldade;
 Os profetas são pessoas especiais, enviadas por Deus, para falar em seu nome. Ele indica a vontade
de Deus. Encoraja o povo, devolve a esperança em um mundo melhor e mais justo.
4. Momento da Palavra (Is 9, 1-2.5-6)

 O povo que estava no exílio, sofrendo a exploração e as injustiças dos dominadores estrangeiros, via
na figura do profeta uma “luz no fim do túnel”. Eram reanimados pela palavra dos profetas, que
exortava à fidelidade e a aliança com Deus;
 Os profetas eram fiéis à aliança que Deus tinha feito com o seu povo. Falavam a verdade, por isso
eram perseguidos por aqueles que não viviam conforme o projeto de Deus. Mas Deus estava com eles
e, desse modo, nunca desanimavam. Eram corajosos ao denunciar as injustiças sofridas, mesmo
mediante ameaças. Chamavam, com entusiasmo, o povo infiel à conversão;
 Diante do sofrimento do povo, o profeta era responsável pelo anúncio de que Deus enviaria
um Messias, um libertador, um Salvador, o qual geraria libertação e vida plena para todos;
 O que o profeta anunciou para o povo?
 Quem é o motivo da alegria do povo?
 O texto prevê a chegada de quem para o povo?
5. Dinâmica
 Colocar as imagens e reportagens trazidas e deixar o grupo observar em silêncio. Cada um escolhe
algo que mais lhe chamou a atenção. Em seguida, cada um comenta o que pode ser mudado ali, como
se fosse um profeta.
6. Compromisso
 Procurar responder em casa: quais verdades deveriam ser ditas hoje para o mundo mudar?
58
Jesus, nosso amigo, ajuda-nos a ser profetas de nosso tempo. Dá-nos
coragem e entusiasmo para anunciar e
testemunhar tua Palavra ao mundo. Amém!
59
27º Encontro: O MESSIAS ESPERADO: JESUS CRISTO
1.TEMA:
Deus conduziu o seu povo, ao longo da história, para receber Jesus!
PREPARAR: Imagem do Menino Jesus e um Crucifixo;
TEXTO BÍBLICO: Mt 11, 2-6
Jesus, tu és o começo, o centro e o fim de toda caminhada do Povo de Deus. Desse povo nós
também fazemos parte. Tu és o motivo de estarmos reunidos aqui hoje, para te conhecer e
amar ainda mais. Amém!
 Sempre que esperamos alguém importante, que gostamos muito, arrumamos o ambiente, colocamos a
melhor roupa. Aguardamos, ansiosamente, cada minuto para a chegada dessa pessoa. Desse modo, a
Bíblia, no Antigo Testamento, preparou e esperou a chegada de JESUS. Em Jesus, a Aliança se
renova perfeitamente. Deus uma vez mais manifesta o seu amor pela humanidade, mas dessa vez, de
forma total: por meio de seu Filho Jesus Cristo;
 Deus sempre esteve caminhando com o seu povo. Sempre renovando sua Aliança de amor e
fidelidade para com eles. No entanto, muitas vezes o povo se perdia na caminhada, buscava
outros interesses e prazeres. De tantos modos o povo de Israel se desviou do caminho de Deus,
mas se arrependia e voltava para Deus. Diante de todo esse cenário, pode-se entender que Deus
jamais desistiu de seu povo;
 Por isso, mandou seu Filho Jesus ao mundo. Ele é o Deus que caminha no meio de nós. É o
cumprimento de tudo aquilo que os profetas anunciaram no passado. Tudo, da Bíblia, apontava para
Jesus;
 Nós, cristãos, somos os seguidores de Jesus. Nossa vida deve apontar para Ele em tudo. Ele deve ser
o começo, o centro e o fim de nossa vida.
 Será que o mundo, hoje, também aponta para Jesus?
4. Momento da Palavra (Mt 11, 2-6)

 Os profetas e o povo de Deus anunciavam e esperavam a chegada de um Messias, que seria o
Salvador do povo. João Batista, como vimos no começo do ano, preparou os caminhos para a missão
do Messias. Contudo, a maioria das pessoas esperavam que esse Messias viesse como um valente
guerreiro ou um comandante do exército, que viesse com espadas e dinheiro, com todo poder
possível;
 Jesus, porém, vem como um Menino, frágil e humilde, na gruta de Belém. Cresce e se torna um
profeta humilde e simples, que vem realizar a esperança dos pobres. E plenificará a sua missão
doando sua vida na Cruz, por sua morte e ressurreição;
 Jesus foi uma pessoa que viveu dentro de um determinado tempo da história, num país, pertencendo a
uma família, tendo um trabalho (carpinteiro), uma língua e uma religião. Foi gente como a gente.
Durante sua vida, ajudou as pessoas a ser felizes, mostrando-lhes o caminho do bem e da justiça.
Partilhou das angústias e das esperanças de seu povo;
 No trecho lido, o que Jesus respondeu aqueles que foram enviador por João?
 Sua missão: anunciar o grande amor de Deus e seu projeto de vida digna para todos;
 Jesus quer dizer, em hebraico, “Deus salva”; e Cristo é o mesmo que Messias e quer dizer “ungido”.
5. Dinâmica
60
 Colocar a imagem do Menino Jesus e do Crucifixo no centro da
mesa. Desenhar algumas setas em folhas e escrever dentro delas
os nomes de pessoas do Antigo Testamento, desde Abraão até os
profetas. Depois colocarem as setas com os nomes apontando para
a imagem e para a cruz, porque Jesus é o centro de toda a Bíblia, da história e de nossa vida.
6. Compromisso
 Trazer para o próximo encontro algum alimento ou bebida para ser partilhado na festa
de encerramento.

Senhor Jesus, tua vinda foi esperada por tantos. Hoje, alegramo-nos por estarmos te conhecendo melhor.
Obrigado, Senhor, por fazer parte de nossa vida. Obrigado, Senhor, par permanecer conosco. Obrigado, Senhor,
por vivermos a tua bondade e teu amor. Amém!
61
28º Encontro: DEUS CAMINHA CONOSCO SEMPRE
1.TEMA:
Se permanecermos unidos a Jesus, daremos muitos frutos!
PREPARAR: pequena confraternização com o grupo;
Jesus, nosso amigo, estamos encerrando esta etapa da catequese. Neste caminho percebemos que
teu amor é infinito, que continuas a nos amar, mesmo quando somos infiéis. Obrigado, Senhor,
por abrir-nos os olhos e o coração para o teu amor neste ano. Amém!
 Fazer uma breve retrospectiva da caminhada da catequese ao longo dos encontros;
 Em nossa vida, Deus continua a caminhar conosco. Ele esteve junto de nós em todos os encontros e
permanecerá para sempre conosco. Agora, nós já conhecemos um pouco mais Dele e do seu amor,
por isso podemos aproveitar melhor a companhia de Jesus;
 Dessa etapa da catequese, qual passagem bíblica mais lhe chamou a atenção? Por que?

 Jesus utiliza de uma comparação com a videira (parreira), dizendo que os ramos precisam estar unidos
ao tronco para poderem produzir uvas. Do mesmo modo, só poderemos produzir bons frutos, viver em
paz e sermos felizes se estivermos unidos a Jesus. Ele é o tronco, com o qual estamos unidos (ramos)
e queremos produzir bons frutos (boas obras, boas atitudes);
 Quem permanece unido a videira, produz muitos e bons frutos. Se permanecermos unidos a Jesus e
sermos seus amigos, produziremos muitos frutos.

Bênção Final
O Senhor esteja
convosco! Ele está no
meio de nós!
Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.
Amém!
6. Canto Final
Me chamaste para caminhar na vida contigo
Decidi para sempre seguir-te, não voltar
atrás
Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na
alma É difícil agora viver sem lembrar-me de ti
Te amarei, Senhor, te amarei,

62
Senhor Eu só encontro a paz e a
alegria
Bem perto de ti

Antonio Doc. PRIMEIRA ETAPA DE EUCARISTIA

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PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE ITAPEVA

Pe. Fernando Batista de Campos

Inscrições da Catequese Todos

Início dos Encontros de Catequese Todos

Celebração de Início da Todos

Confissões individuais Segunda etapa

Nosso subsídio para os encontros da primeira etapa em preparação à

1º Encontro: VAMOS CAMINHAR JUNTOS AO ENCONTRO DE UM

PREPARAR: uma caixa de bombons ou um pacote de balas;

TEXTO BÍBLICO: Jo 15, 15-17

2. Oração Inicial (o catequista reza e todos repetem)

4. Momento da Palavra (Jo 15, 15-17)

7. Oração Final (o catequista reza e todos repetem)

“Obrigado, Jesus, porque estou na catequese.

2º Encontro: JESUS ESTÁ NO MEIO DE NÓS

TEXTO BÍBLICO: At 10,36-42

2. Oração Inicial (o catequista reza e todos repetem)

4. Momento da Palavra (At 10, 36-42)

7. Oração Final (o catequista reza e todos repetem)

3º Encontro: O BOM-PASTOR: O JEITO DE JESUS AMAR OS SEUS

TEXTO BÍBLICO: Jo 10, 11-15

2. Oração Inicial (o catequista reza e todos repetem)

4. Momento da Palavra (Jo 10, 11-15)

7. Oração Final (o catequista reza e todos repetem)

4º Encontro: A BÍBLIA: A PALAVRA DE DEUS

TEXTO BÍBLICO: 2Tm 3,15-17

2. Oração Inicial (o catequista reza e todos repetem)

4. Momento da Palavra (Jo 10, 11-15)

5º Encontro: A CRIAÇÃO: SINAL DO AMOR E DA BONDADE DE DEUS

PREPARAR: Argila, barro ou massinha de modelar, papelão;

TEXTO BÍBLICO: Gn 1, 1-5. 9-13; 2,1-14

2. Oração Inicial (o catequista reza e todos repetem)

4. Momento da Palavra (Gn 1,1-5. 9-13; 2,1-14)

7. Oração Final (o catequista reza e todos repetem)

6º Encontro: O PECADO: A QUEBRA DA ALIANÇA

PREPARAR: As obras de argila ou massa de modelar feitas no último encontro;

TEXTO BÍBLICO: Gn 3,1-7

2. Oração Inicial (o catequista reza e todos repetem)

4. Momento da Palavra (Gn 1,1-5. 9-13; 2,1-14)

7. Oração Final (o catequista reza e todos repetem)

7º Encontro: DEUS PROPÕE À HUMANIDADE UMA ALIANÇA DE

PREPARAR: uma aliança;

TEXTO BÍBLICO: Gn 6,5-8; 9,8-13

2. Oração Inicial (o catequista reza e todos repetem)

4. Momento da Palavra (Gn 6,5-8; 9,8-13)

7. Oração Final (o catequista reza e todos repetem)

8º Encontro: UMA JOVEM CHAMADA MARIA

PREPARAR: uma imagem ou quadro de Nossa Senhora;

TEXTO BÍBLICO: Lc 1,26-38

2. Oração Inicial (o catequista reza e todos repetem)

4. Momento da Palavra (Lc 1, 26-38)

7. Oração Final (o catequista reza e todos repetem)

9º Encontro: O NASCIMENTO DE JESUS: DEUS ENVIA SEU FILHO

PREPARAR: imagens do presépio;

TEXTO BÍBLICO: Lc 2,1-7

2. Oração Inicial (o catequista reza e todos repetem)

4. Momento da Palavra (Lc 2, 1-7)

7. Oração Final (o catequista reza e todos repetem)

10º Encontro: O BATISMO DE JESUS

TEXTO BÍBLICO: Lc 3, 3.10-16.21-22

2. Oração Inicial (o catequista reza e todos repetem)

4. Momento da Palavra (Lc 3, 3.10-16.21-22)

7. Oração Final (o catequista reza e todos repetem)