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de d e i x a r c l a r o q u e
não tem nada contra os
ufólogos, L u i z Carlos
Menezes, físico e pes
quisador da Universi
dade de São Paulo, n ã o
concorda com o com
p o r t a m e n t o "destes
possíveis e x t r a t e r r e s -
tres". Duvida: "Se estes ufos portam luzes
coloridas é porque realmente não querem
passar despercebidos e, se eles são real
mente ETs, devem v i r de muito longe. En-
tão, porque n ã o se achegam mais e n ã o des
cem para tomar um café?". Menezes n ã o
descarta a possibilidade de vida fora da
Terra, mas n ã o acredita em viagens inter-
planetárias.
— No nosso sistema solar é muito difícil
haver vida. Mas é possível que ela se tenha
desenvolvido em pontos distantes do uni
verso. Pelas leis da Física, estas viagens
não s ã o impossíveis, mas nem por isso
'podemos afirmar que qualquer obje-
to estranho seja de um visitante de
outras g a l á x i a s . Eu n ã o quero ca:
L
gar nenhum ceticismo, mas na verau
de nunca pesquisei nenhum fragmen
to de O V N I para dizer o contrário,
falta de provas concretas é, segundo
enezes, a maior dificuldade para
que a ufologia seja considerada uma-
ciência. "O que existem são e v i d ê n c i a s
isuais, h i p ó t e s e s que estimulam a fanta-
acentua. Na o p i n i ã o de Ernest
Hamburger, t a m b é m físico da USP, "se
houver vida em outros planetas, é possí-
vel que estes extrater restres possam ter-
'desenvolvido a i n t e l i g ê n c i a e uma tecno-
logia que permita viagens interestelares
longa d u r a ç ã o " . Mas considera que
'a Terra tem c a r a c t e r í s t i c a s p r ó p r i a s
e em outro planeta n ã o é provável que
haja um ser semelhante ao homem. "Se
existir vida", frisa o estudioso, "deve ser
c o m p l e t a m e n t e diferente. T ã o diferente
que n ã o d á nem para imaginar".
Conversando com os físicos da USP so-
bre as teorias das origens dos extraterres
tres t r a ç a d a s pelos ufólogos, tanto Ernest
Hamburger como Luiz Carlos Menezes mos-
T
traram-se surpresos. Menezes debate: "* ão
é possível que o homem se desenvoL i
vendo em h a b i t a ç õ e s s u b t e r r â n e a s ou sub
marinas, Que ser seria este? Um homem
tatu?". Quanto à s outras h i p ó t e s e s , limita-slé
a b a l a n ç a r a c a b e ç a e definir: "Bobagem.
Igualmente bobagem". T a m b é m H a m b u r
ger comenta: " A Terra foi tão vasculhada
que se houvesse ufonautas entre nós prova-
v e l m e n t e seriam descobertos". E quanto
aos viajantes do futuro opina: "Pelo que se
sabe das leis de Física hoje, o tempo só
pode caminhar para frente".
"Quer ouvir uma h i s t ó r i a curiosa?" —
pergunta Menezes. E relata:
— Quanto eu t i n h a 13 anos, costumava i r
passar as f é r i a s na casa de uma tia em
G u a r a t i n g u e t á . Uma noite, caminhando por
uma rua chamada Rangel Pestana, muito
diferente da que existe em São Paulo, sen-
tei para olhar o céu. De repente, v i passar
uma revoada de OVNIs com uma velocida
de incrível. F i q u e i t ã o fascinado que no dia
seguinte, logo que amanheceu, v o l t e i ao
mesmo lugar. Percebi que naquele ponto
no alto da minha c a b e ç a , haviam linhas de
alta t e n s ã o . Os OVNIs eram os faróis dos
carros refletidos nos fios. Mera ilusão...
Embora nunca tenha visto ou sonhado
com OVNIs, a m é d i c a - p s i q u i a t r a Ivette Ca-
tarina Jabour Kairalla, diretora da CETE-
PE — Clínica de E s t i m u l a ç ã o T e r a p ê u t i c o
P e d a g ó g i c a , admite a possibilidade de vida
extraterrestre. "Mas não podemos conside
rar tudo que a nossa visão não identifica
como sendo um O V N I . " E esclarece:
— Existe um mwanisrao Dsicológico CO-
a teoria e a paraterrestre, que acre»
i civilizações provenientes de dimen-
aralelas, de mundo interdimensio-
chamos que h á entre nós seres que 1973, Tóquio: uma aparição noturn».
em conosco, mas que os nossos senti-
o conseguem captar. E a terceira é a
rrestre, que supõe que existem co-
ades que habitam no i n t e r i o r de
Os que viram, foram feridos
Thiago Machado, 37 anos, bem que ten- do televisão quando c
tou segurar um extraterrestre pelo b r a ç o pletamente fora de si
T ú n e l do t a m p o para exibi-lo aos vizinhos e provar que n ã o tão, apagar as luzes e !
ul temático e a s t r ô n o m o Ademar Eu- estava mentindo. um c l a r ã o estranho. A
de Mello levanta outra teoria difícil — Lembro bem. Era 12 de fevereiro de parou com um objeto i
assimilada. Acha que é possível que 1969, por volta das sete e meia. Lá em Piras- de um fusca" pousado
destes OVNIs possam estar transpor- sununga, naquela época, as a p a r i ç õ e s de Do lado dele, havia un
a p r ó p r i a r a ç a humana terrestre do discos voadores eram comuns. Mas, neste c r i a n ç a de nove anos.
(talvez a do ano t r ê s ou quatro mil) dia, o OVNI pousou em um terreno na Vila
Pinheiros. Mais de 3 0 p e s s o a s u s a í r a m cor- — Eu fiquei tão as
ma viagem ao passado. Ele explica: segui ver direito. Só .
Pode ser que exista uma civilização rendo para ver. Eu fui o ú n i c o que tive
coragem de me aproximar. O objeto parecia disco levantou vôo e fo
inçada a ponto de ter uma tecnologia um hospital ao lado d
rmita criar unia e s p é c i e de fenômeno um prato com abas bem grandes, tinha sete
metros de d i â m e t r o . Quando cheguei perto, marido. A minha pelt
xa na estrutura e s p a ç o - t e m p o de um mo se tivesse tomado
C( lugar. Com isto quero dizer que eles dois seres de mais ou menos um metro e dez
P< neceriam no mesmo lugar, porem só de altura, com capacete, roupas colantes Além de casos con
' o 0 mudaria, podendo estar aqui e de metálicas, botas de cano e armas que pare- histórias de a p a r i ç õ e
e desaparecerem, como j á ocorreu ciam revólver, vieram em minha d i r e ç ã o . do tamanho de uma la
rc Eles flutuavam no ar. Percebi que havia
in ras vezes com as a p a r i ç õ e s de OVNIs. t r o , s ã o sondas que
' desta h i p ó t e s e , t a m b é m fica elimi- mais um como eles dentro da nave. dentro das casas ou se
D.
hi > problema de d i s t â n c i a s imensas no Thiago só se assustou quando viu o ros- —- segundo os ufólogi
. 11: so. Eles teriam, ainda, condições de to dos ufonautas: "O corpo era mais ou me- mações para as pesqu
io planeta que desejassem, desde que nos como o nosso, só que bem musculoso. delas, quando conseg
' f.
m um controle que permitisse não só Mas a cara era feia demais. Tinha um olho explodem no ar sem d
ti
:es saltos como t a m b é m saber para normal e o outro quase na testa. A pele menta t a m b é m conta'
|d; (simples avistamento,
i 01 r e como voltar. t a m b é m tinha uma cor diferente. Conversa-
rrr este " e x e r c í c i o de i m a g i n a ç ã o " , vam entre eles a t r a v é s de sons que pare- (efeitos e l e t r o m a g n é t
.M' explica o p o r q u ê de muitas visões de ciam rangidos". Para se acalmar, acendeu ceiro grau (visão de se
O' serem t ã o f a n t a s m a g ó r i c a s . Apare- um cigarro e começou a fumar. Os E.T.s pessoa chega a entrai
. Cf desaparecem de repente sem deixar recuaram. Thiago entendeu que eles acha- grau (viagens e diâlojj
'm . e v i d ê n c i a s e n ã o se c o m u n i c a m ram estranho seu comportamento. Jogou o co). O ufólogo Claude:
P< e n ã o e s t ã o presentes, s ã o apenas maço no chão, quase cheio. U m dos seres tes relatos, observa:
Ul pécie de energia. estendeu a m ã o e, como em um passe de — Todos os conta
OVNIs, de acordo com os depoimen- mágica, o maço flutuou no ar e sumiu dentro comum. Os seres ext
to otos, são d i s c ó i d e s , esféricos e trian- da roupa colante. quando são recebidos
•s ou retangulares. Os que parecem — Foi aí que tentei me aproximar. Mas cebem más intenções
aruto e medem de cem a m i l metros tenho certeza que eles leram meu pensa- um raio paralisador o
iprimento são as naves m ã e s usadas mento — eu estava com vontade de entrar ve o caso de um soldi
agens i n t e r p l a n e t á r i a s . Elas liberam na nave, ver o que tinha dentro. Mas de Sul, em 1975, que ao a
os voadores com 3 a 40 metros de repente, eles me atingiram com um jato de atingido na perna qu
ro que, por sua vez, emitem sondas luz parecido com raio laser na perna direi- tada.
.das do tamanho de uma laranja, ta. Caí para t r á s e o disco levantou vôo. Covo fala de um
rios estudiosos como Claudeir Covo e F i q u e i dois dias sem poder andar e tive que Estado de Goiás, um
r E u g ê n i o de Mello acreditam que fazer um tratamento durante dois anos para (prefere n ã o citar os
n pesquisas, secretas (nos E U A e a perna se movimentar normalmente. por volta das 16 hora
. com informações importantes sobre Hoje, Thiago trabalha como motorista estranho em sua faze
. que r e ú n e m a t é mesmo p e d a ç o s de em São Paulo. Tem c o n s c i ê n c i a que viveu vam três c r i a n ç a s . O
e c a d á v e r e s de extraterrestres. Em uma e x p e r i ê n c i a fantástica demais para ser de perto e correu e
: oram encontrados destroços de uma compreendido com naturalidade. Mas n ã o quando estava a 50
e de disco voador e perto dele um ser está preocupado se as pessoas acham ou não eram garotos. Así
•tamente estranho — tinha 90 centí- n á o a história verdadeira. O seu caso foi um dos ufonautas, sacoi
• de altura, corpo com membranas — dos mais estudados por ufólogos do Brasil e atingindo um deles
irreu pouco depois. Este fato aconte- de outros p a í s e s . solo. No mesmo insta
1 Socorro, divisa dos Estados Unidos Nem todos falam das a p a r i ç õ e s com a jato de luz verde pa
México, sendo divulgado por um se- mesma t r a n q ü i l i d a d e . Entre os que prefe- sobre seu ombro esq
io de Nova York. Tanto o h u m a n ó i d e rem esquecer que um dia viram um ufonau- m a n ó i d e ferido e os
• s restos do objeto foram levados pela ta está J.S., de 58 anos. Mora em Santo An- Inácio foi levado pari
Aérea Norte-Americana. d r é e em dezembro de 1975 estava assistin- 59 dias depois com le
nium que r reuu descreve como pryjeçau
1 1** -
no qual a pessoa coloca para fora de si os
conflitos que vive interiormente. Se eu te-
"vm. i. nos EUA. nho medo, inveja ou se sou egoísta, acabo
dizendo que uma outra pessoa é medrosa,
( § í era
invejosa ou egoísta. No caso da pessoa nor-
mal, que tem noção da realidade, ela sabe o
l i m i t e destas p r o j e ç õ e s . Mas no caso do psi-
li irelho u com- Entre os - casos mais estranhos, o dos cótico, os sentimentos e e m o ç õ e s se confun-
tf iia. R i eu, en- "chupa-chupa" ou "vampiros do e s p a ç o " , dem a tal ponto que ele e as outras pessoas
c •rmir, .do v i u contrariando atese de que os extraterrestes acabam tornando-se uma unidade só. Se o
r i a po se de- são pacíficos. É a ufóloga e jornalista Irace- psicótico imagina um UFO, externa a fanta-
•d ndo "< i rnanho ma Correa Pires quem explica este fenôme- sia e a transforma em algo concreto porque,
1C undo cintai. no, que vem ocorrendo desde 1980. em seu estado mental, o disco voador e s t á
que p i a uma — Eles t ê m acontecido na r e g i ã o Ama- projetado no mundo exterior.
z ô n i c a , em especial no P a r á . Através de Ainda segundo e x p l i c a ç õ e s da m é d i c a
1g ida qu m eon- uma luz, os "chupa-chupa", como são deno- p s i q u i a t r a é possível que um indivíduo,
i ue de ente o minados pela p o p u l a ç ã o da á r e a chegam a mesmo sem ser psicótico, transforme uma
e • Hora.; dei em t i r a r um l i t r o e meio de sangue das vítimas. a p a r i ç ã o de O V N I e ufonauta em realidade.
•í Hlh !o meu Mais de 90% s ã o mulheres encontradas, ge- — Uma pessoa que e s t á passando por
a» va ve ha co- ralmente, desmaiadas com uma marca cir- ansiedades ou por um momento de stress
dia ir ro.
cular no seio esquerdo, que induz os estu- pode acabar tornando real uma situação
diosos a c o n c l u í r e m que o sangue foi retira- que ela mesma criou. Além de garantir que
:^s, o< : reúne do por uma e s p é c i e de m á q u i n a . P r ó x i m a ao viu o disco voador, provoca em seu p r ó p r i o
nequ bolas local, as marcas de objetos estranhos no organismo d o e n ç a s p s i c o s s o m á t i c a s corno
i. Seg- i o cen- solo. e r u p ç õ e s na pele, d e s e q u i l í b r i o nervoso
ri ceri- uando
apatias, perda de apetite e outros sintomas
do pe s e que Contatos s e x u a i s que podem ser confundidos como resultado
-egis infor- t
a "os E. Muitas de contatos com OVNIs.
Antonio Carlos Ferreira, na madrugada
e- ser f radas,
'x j
vesti Docu-
do dia 28 de junho de 1979, quando tinha 21 Fantasia
anos, estava trabalhando na T r a s m ó v e i s Fa-
3 > priu > grau fá, uma empresa de Mirassol, São Paulo, Oficiais da A e r o n á u t i c a — alguns do al-
segv grau quando se deparou com um objeto estranho to comando da FAB — consideraram "fanta-
no so' de ter» no pátio da fábrica. F o i a t é lá. T r ê s homens siosas" as i n f o r m a ç õ e s de ufologistas que
e qui rau (a baixos vieram em sua d i r e ç ã o . E antes que afirmam e x i s t i r um i n t e r c â m b i o s e c r e ^ ^ n -
ne i ve) < quinto pudesse reagir, foi paralisado por um jato tre o Brasil e os Estados Unidos para d- <u-
inte lo dis- de luz e levado para o interior de uma nave. t i r assuntos ligados aos OVNIs".
o, Co: e nes- Após ser submetido a vários exames, foi Ao negarem a e x i s t ê n c i a desse acordo,
levado para junto de uma moça, t ã o feia esses mesmos oficiais negam t a m b é m que o
m UI nlo em quanto os outros": Ministério da A e r o n á u t i c a mantenha um ar<
ir 1 res tacam — A mulher era muito diferente. Tinha quivo secreto sobre OVNIs. Segundo um ofi
OI \ olêi >u per- orelha pontuda, cabelo encaracolado bem cial-general da A e r o n á u t i c a , o m i n i s t é r i o
íl :->m 1 ime nte vermelho, pelos p ú b i c o s vermelhos, pele não m a n t é m nenhum ó r g ã o ou a t é mesmo
U! •sto*c! z. Hou- amorenada, seios pequenos, dentes iguais seção com o f i m de analisar especificamen
Rio nde do aos nossos, boca grande com lábios estrei- te os casos de a p a r i ç õ e s de Objetos N ã o
m ur tve foi tos e hálito r u i m . Ela devia medir um metro Identificados. "Cada caso", garantiu esse
isou ampu- e meio e era mais alta do que os homens. mesmo oficial, " é analisado à luz das infor-
Veio se encostando em mim e o seu corpo m a ç õ e s recebidas, como o que ocorreu re-
' Era • ás, no tinha uma e s p é c i e de energia que dava cho- centemente, onde o m i n i s t é r i o colocou to-
ínáí Maria ques. dos os fatos à d i s p o s i ç ã o da imprenssa"
om vistou Os extraterrestres t i r a r a m a sua roupa, Outro ponto das a f i r m a ç õ e s dos ufologistas
:967 objeto deram uma injeção na veia do seu b r a ç o que os oficiais da A e r o n á u i t i c a consideram
intf e esta- direito, passaram uma e s p é c i e de óleo pelo "fantasioso" é o de que a F A B p r o í b e os
m qu rificar seu corpo e o obrigaram a uma r e l a ç ã o se- oficiais de prestarem qualquer depoimento
;ão iave e xual com a ufonauta. Antonio Carlos foi en- sobre a p a r i ç õ e s de OVNIs. Para esses ofi
s pci u que contrado, na fábrica, em estado de choque e ciais, isso n ã o é verdade j á que, recente^
'•* core eições com sinais de queimadura e manchas pelo mente, o m i n i s t é r i o chegou a convocar uma
OlV'. atirou corpo. entrevista coletiva, inclusive com a presen
.q aiu ao Depois de alguns anos, os extraterres- ça de jornalistas estrangeiros, para que to-
} disco Itiu um tres voltaram a procurar o vigia. Desta vez, dos pudessem ouvir os depoimentos de to-
corr, laser para mostrar o filho gerado naquela rela- dos os oficiais da A e r o n á u t i c a que, direta
reen li o hu- ção. Um moleque feio como a m ã e — segun- ou indiretamente, participaram da o n " % -
f nbora. do palavras do pai — orelha pontuda, a pele ção em busca de OVNIs detectados p ^ o s
'•pit- iorreu era parecida com a dele e os cabelos bem radares de controle de vôo de São Paulo e
vermelhos. Brasília.
aérea. QUINTA-FEIRA — 22 DE MAIO DE 1986
4
Alerta e perseguição no
céu de São Paulo e Rio
No início d a noite, d i a n t e das X i n g u diziam estar visualizando l u - verde, vermelha e branca. No seu ra-
mais diversas v e r s õ e s que corriam zes, apareciam pontos que, contudo, dar de bordo essas t r ê s luzes t a m b é m
sobre os O b j e t o s V o a d o r e s N ã o n ã o t i n h a m registros como sendo eram p o s s í v e i s de serem vistas, como
Identificados (Ovni) que t e r i a m sido a v i õ e s voando naquela á r e a . Imedia- sendo u m a v i ã o , na mesma p o s i ç ã o .
perseguidos por a v i õ e s da F A B , o Co- t a m e n t e foi acionado o Centro de Esse mesmo piloto foi autorizado a ir
m a n d o de Defesa A é r e a (Conda) reu- Controlee Defesa A é r e a de B r a s í l i a , de encontro a essas luzes que, entre-
n i u os jornalistas no gabinete do m i - que passou a realizar u m a " a ç ã o de t a n t o , c o m e ç a r a m a se afastar em
nistro d a A e r o n á u t i c a para, por i n - i d e n t i f i c a ç ã o do o b j e t o e m m o v i - d i r e ç ã o ao mar. Nessa o p e r a ç ã o , o
t e r m é d i o do major-aviador Ney A n - mento". F o i colocada em alerta a Ba- p i l o t o do F-5 relatou ao centro de
t ô n i o Cerqueira, chefe do Centro de se A é r e a de Santa Cruz, no R i o , que controle que estava observando àl-
O p e r a ç õ e s de Defesa A é r e a , relatar possui u m e s q u a d r ã o de a v i õ e s su- gumas i n t e r f e r ê n c i a s nos seus instru-
os fatos verificados. p e r s ô n i c o s F-5. mentos de bordo, mas mesmo assim
De acordo com o major, por volta c o n t i n u o u voando e m d i r e ç ã o a elas.
Depois de esgotados todos os re- Ele voou para dentro do mar cerca de
das 21 horas de segunda-feira, a t r i - cursos p o s s í v e i s para tentar identifi-
p u l a ç ã o de u m a v i ã o X i n g u , que se 200 milhas quando as luzes desapare-
car o objeto, o Comando de Opera- ceram.
estava a p r o x i m a n d o de S ã o J o s é dos ç õ e s Militares de B r a s í l i a determi-
Campos, avistou algumas luzes dife- nou que t r ê s a v i õ e s F-5 se deslocas- Quase no mesmo h o r á r i o , na ci-
rentes no seu radar. Consultou a tor- sem a t é S ã o J o s é dos Campos e ten- dade de A n á p o l i s , distante 150 quilô-
re de controle do aeroporto local i n - tassem interceptar o O v n i . metros de Brasília, nos radares da
dagando se h a v i a a l g u m o u t r o a v i ã o base a é r e a local c o m e ç a r a m a apare-
voando n a mesma rota. Recebeu a A o p e r a ç ã o de busca c o m e ç o u cer pontos como sendo objetos voa-'
resposta negativa do operador, que, por v o l t a de 21h45. Dos t r ê s apare- dores, que, entretanto, n ã o t i n h a m
por sua vez, informou o fato ao cen- lhos, apenas u m deles conseguiu con- registro para voarem naquela á r e a .
tro de controle de S ã o Paulo. tos, visual e e l e t r ô n i c o com os objeti- A l i t a m b é m os controladores de v ô o
Mas esse centro c o n f i r m o u que vos, Segundo relatou o piloto do apa- e de defesa a é r e a t e n t a r a m por todos
nas suas telas de radares, na mesma relho, ele conseguiu ver t r ê s luzes no os meios manter contato com esse»
p o s i ç ã o e m que os tripulantes do horizonte que apresentavam as cores objetos.
Caças decolam
Cinco minutos depois que os
pontos haviam sido detectados nos
radares, quatro caças supersônicos
brasileiros já estavam no ar, deco-
lando de Brasília e Rio para a in-
terceptação. Seus pilotos, contudo,
encontraram apenas pontos lumi-
nosos e pelo menos um deles, ao
invés de seguir os OVNIs, foi segui-
do por 13 deles — seis de um lado e
sete do outro, durante alguns se-
gundos.
.0 3 nç.U
que os norte-americanos Do ponto de vista da ufo-
ixovu wexieo, onze t r i p u -
védlcas orientais e. mais impunham ao mundo, de ! logia e s o t é r i c a , as grandes
lantes semicarbonizados,
modernamente, nos conta- boicote total ao fenômeno, | religiões s ã o , na verdade,
recolhidos de ires objetos
tos paranormais investiga- e d e s m o r a l i z a ç ã o sistema- ] diluição dos ensinamentos
de idêntica forma e tama-
dos em todo o mundo, tam- tica das e x p e r i ê n c i a s v i v i - dos grandes mestres, que
nhos diferentes, acidenta-
bém secretamente. En- das por milhares de pes- i por sua vez beberam na
dos naquela r e g i ã o . Os se-
quanto a ufologia ocidental soas em todo o mundo. O fonte dos chamados seres
rem eram extremamente
queria encarar o fenômeno governo f r a n c ê s chegou a i n t e r p l a n e t á r i o s . Dai sua
semelhantes aos pequenos
dentro dos limites da ciên- criar um organismo espe- I
seres ( u m metro e lü resistência a t r a t a r do fe-
cia a c a d ê m i c a , procurando ciai para o monitoramento
c e n t í m e t r o s de a l t u r a i que
explicá-lo sem ferir o co- do fenômeno e o trato nômeno O V N I , da mesma
inspiraram Steve Spielberg
nhecimento universalmen- cientifico e p a r a c i e n t í f i c o forma que " c r u c i f i c a r i a m
para a definição dos perso- Cristo" se ele voltasse a
te aceito sobre a origem do. , dos relatos.
nagens do filme '"Contatos aparecer. U m exemplo: o
homem e as leis da nature- A p a r t i r de 1977, foi a vez I cardeal D. Ivo Lorscheider
I m e d i a t o s de T e r c e i r o
za, a "vimanosofia" e a !
dos soviéticos c r i a r e m um recusou-se a sair da poltro-
G r a u " . Eles continuam
chamada ufologia esotéri- organismo s e m e l h a n t e , na para ver o UFO que se-
guardados numa Base Aê»
ca, desenvolvida por sensi- rompendo t a m b é m com a guia o vôo 169 da Vasp na
rea do Novo México, num
tivos e "contactados", fa- politica norte-americana madrugada do dia 15 de fe-
galpão, à disposição de um
zia q u e s t ã o de evidenciar de acobertamento dos fatos vereiro de 1982, recusando-
público r e s t r i t í s s i m o , e a
essas ligações, bem como e d e s m o r a l i z a ç ã o dos rela- se a encarar o fenômeno de
partir desse incidente ne-
as verdadeiras leis que go- tos. Os soviéticos cons-
nhuma outra queda de
vernam a natureza e o cos- I t r u i r a m , e n t ã o , cerca de frente.
disco-voador foi tornada
mos. I dois m i l postos e e s t a ç õ e s No Brasil existem deze-
pública, embora haja evi-
dência de que esse n ú m e r o A p a r t i r de 1959, os OV- de monitoramento do fenô- nas de grupos oficiosos in-
é razoavelmente grande, NIs c o m e ç a m a se mostrar meno. E m 1981, vazaram teressados no assunto, in-
com uma boa percentagem em grandes ondas, princi- para o Ocidente 4r> minutos clusive dentro das F o r ç a s
de r e c u p e r a ç ã o de tripu- palmente sobre objetivos de " t a p e " do contato v i - Armadas. E m Brasília há
lantes, na sua grande maio- militares, em á r e a s de con- sual, a 30 metros de distân- uma grande c o n c e n t r a ç ã o
ria de forma totalmente hu- centração bélico-nuclear, cia, entre os tripulantes da i de estudiosos da ufologia
mana, predominando esta- sobre grandes h i d r e l é t r i - e s t a ç ã o orbital "Salyul — ! e s o t é r i c a , enquanto no eixo
turas pequenas, entre 90cm cas e, mais raramente, ti" e um O V N I de forma es- 1
Rlo-São Paulo concentram-
c 1 metro 30cm provocando interferência fèríca, com t r ê s seres n se os estudiosos da ufologia
nos vôos orbitais e na nave- bordo, de aspecto inteira- I c l á s s i c a . E há uma só pu-
gação a é r e a civil e militar, mente humano, 2 metros e b l i c a ç ã o especializada no
O PRIMEIRO "RACHA" como aconteceu com os 10cm de altura, aproxima- assunto: a revista "Ufolo-
aviões que tentaram c a ç a r d a m e n t e , cor m o r e n o - gia Nacional e Internacio-
E m 1952, h á o primeiro os OVNls, na noite da últi- jambo e grandes olhos nal", editada pelo Centro
grande " r a c h a " interna- ma segunda-feira, e que azuis oblíquos. Foi a p r i - de Pesquisas de Discos-
cional na ufologia causada acabaram sendo literal- meira vez que se noticiou Voadores de Mato Grosso
pelo encontro da ufologia mente c a ç a d o s por eles. no Ocidente que astronau- do Sul (Caixa Postai, 2182,
ocidental com a chamada tas, em ó r b i t a , t r o c a r a m Cep 79021 ). que d e t é m o
O p r i m e i r o governo a as- i n f o r m a ç õ e s com seres in- maior acervo privado de
"vimanosofia" — o conhe- sumir publicamente a o r i -
cimento que vem do espa- terplanetários. i n f o r m a ç õ e s sobre OVNls.
gem extraterrestre desses
ço. apoiado nas t r a d i ç õ e s objetos voadores foi o go- E m 1964, explodem as
verno f r a n c ê s , em 1961. A e v i d ê n c i a s de que a m a i o r
p a r t i r da grande quantida- parte das " f a m í l i a s H des-
de de relatos encaminha- se seres m a n t é m base re-
dos ao governo, partidos gular na T e r r a , provavel-
principalmente de aviado- mente em r e g i õ e s subter-
res militares, pilotos civis e r â n e a s , submarinas e e m
habitantes das r e g i õ e s r u - á r e a s geladas, e de que s ã o
rais, os franceses assumi- milhares os tipos e diversi-
ram uma p o s i ç ã o c o n t r á r i a ficadas as tecnologias das
à o r i e n t a ç ã o c à postura naves. E que todos os casos
de contatos de terceiro e
quarto graus, nos anos que
antecederam l % 4 , ocorre-
ram com seres que afirma-
ram estar presentes na
Terra muito antes de n ó s ,
numa é p o c a em que o mun-
do n ã o tinha nem oceanos,
como tem hoje. Nessa épo-
ca, ficou evidente t a m b é m
que a t r a d i ç ã o e s o t é r i c a
orientai e o conhecimento
de v á r i a s escolas iniciáti-
cas ocidentais, ligadas à
p r á t i c a de f e n ô m e n o s para-
normais i contato t e l e p á t i -
co etc.) tinham r a z ã o , fe-
chando o grande cicio de
debates iniciado com o
grande " r a c h a " de 1952. A
partir dai, a ufologia se re-
parte em dezenas de cor-
rentes, as autoridades pú-
blicas passam a n ã o ter
mais uma politica ú n i c a , e
as religiões passam a evi-
tar entrar no m é r i t o da
questão OVNI.
Em Brasília CENTRO D K t ü M u u u o
Sob a d i r e ç ã o do general
Uchóa funciona na Capital
é corriqueiro o Centro Nacional de Kstu-
(> fenômeno da p r e s e n ç a dos Ufológicos ( C e N E U ) .
extraterrestre entre nos que j á conta com mais de
vem desafiando a inteligên- 100 pessoas estudando o
cia no mundo lodo e a docu- m i s t é r i o dos discos voado-
m e n t a ç ã o sobre discos voa- res.
dores j á se tornou um fato Um dos grandes incenti-
mais ou menos corriqueiro, vadores desse estudo é o
desde a d é c a d a cie 50. K m deputado J o ã o Cunha
Brasília, estranhos objetos ( P M D B / S P ) que luta "pa-
voadores são vistos desde ra mergulharmos na K r a
os seus p r i m ó r d i o s C ó s m i c a " porque "eu mes-
K m 1959. no Núcleo Ban- mo j á vi um disco-voador lá
deirante, o padre Raimun- em R i b e i r ã o Preto".
do do Nascimento Teixeira Para os estudiosos locais
se juntou a uma m u l t i d ã o s o b r e o f e o n ô m en o .
na rua para observar um •ISrasilia e um campo de
estranho objeto dlscólde força m a g n é t i c a " , pois
que se deslocava em gran- aqui convivem duas for-
de velocidade. Ao comen- mas de conhecimento bem
tar depois o fato com o evidentes. De um lado, o
construtor da Capital. Is- científico — a c a d é m i c o re-
rael Pinheiro, teria ouvido presentado pela adminis-
dele: "Aquela nave lumino- t r a ç ã o p ú b l i c a e de outro a
sa que todos n ó s vimos es- i n q u i e t a ç ã o i n c o m u m , pou-
tava com seres de outro co vista em outras r e g i õ e s ,
planeta para observar a uma busca de Deus muito
c o n s t r u ç ã o de Brasília e sa- intensa. Devido a isto a ci-
ber se ela seria inaugurada dade abriga v á r i o s movi-
dentro do prazo previsto". mentos e s o l è r i c o s sendo os
mais importantes o Vale do
Depoimentos como este Amanhecer e a Cidade
s ã o a t é bastante comuns E c l é t i c a de Y o k a n a m .
entre parlamentares, pro-
fessores, militares. K m seu Na madrugada do dia 8
livro "Parapsicologia e os de fevereiro de 1982, u m ob-
Discos Voadores", o gene- jeto voador n â o-
ral Alfredo Moacyr de idenlificado acompanhou
Mendonca Uchóa, um dos durante Ires horas um
mais competentes estudio- boeing da Vasp de Fortale-
sos do assunto, relata com za ao Rio de Janeiro. Du-
m i n ú c i a s alguns desses fe- rante todo o vôo, piloto, tri-
n ó m e n o s observados por p u l a ç ã o e todos os passa-
gente da Capital Federal. geiros puderam observar
as evoluções de um disco
O general Uchôa è de opi- voador pelos c é u s do Bra-
nião que aos poucos se deve sll. Este foi um dos inume-
esclarecer a opinião públi- r á v e i s fatos sobre UFOs.
ca sobre os m i s t é r i o s do presenciado no Pais.
Universo e ao mesmo tem-
po sensibilizar os setores Segundo declarou o co-
governamentais para a Im- mandante do vôo 169 da
portância cientifica desses Vasp, a t r i p u l a ç ã o de um
estudos: "Porque é funda- a v i ã o da Aerolineas Argen-
mental que Brasília tenha tinas e do vôo 177 da Trans-
um centro a v a n ç a d o de es- brasil t a m b é m testemu-
tudos no setor". nharam aquela magnifica
a p a r i ç ã o . O comandante
Gerson Brito disse t a m b é m
que o Radar de B r a s í l i a —
Cindacta, registrou u m al-
vo a oito milhas do seu
avião.
6 . SNAL DA TARDE
P o d e ter a c o n t e c i d o
com você, com a l g u é m
que você c o n h e ç a . No
n ú m e r o 70 da rua Anto
nio Marcondes, no Ipi-
|c
Çhebar, avistou "uma roda dentro'
a r o d a , toda cheia de olhos, que
do c é u numa nuvem de fumaça". Na
' m de muitos teólogos, o profeta te
1 \t«adosna
i s t o Deus. mas entre ufólogos a visão!
: nave extraterrestre. Manuscri-'
: r a v a ç õ e s em pedra ou desenhos de
s aladas encontradas em cavernas e
:. )S registram visões de criaturas que
r.; io céu em m á q u i n a s voadoras.
,i. s i destas c o n s i d e r a ç õ e s t ã o remo-
Pereira, professor na Faculdade
• fsofia de Guarulhos, acredita que as
i ç ò e í tlt.-s OVNIs só podem ser interpje-
( o:ri seriedade, a p a r t i r da I I Guerra
.1. Diante das constantes visões, a
A é r e a Norte-Americana decidiu, em Reporta
l a l a r um grupo de pesquisas na
Leila Kiyom
.••(idade de Colorado destinado a re- especial ,
(io e qualquer fenômeno de TJFOs
i i i e d Fiytng Objecte, Milhares de
• . i o - foram pesquisados, mas os es-
• i i . l v ni n ã o apresentaram nenhuma
.":,.' sobre as visitas dos OVNIs.
As a p a r i ç õ e s dos discos voadores são
' i... Ocorrem toda vez que a Terra pas-
• ' u m grande desprendimento de ener-
; r i m a s i t u a ç ã o catastrófica como
terremotos, maremotos. Osufonau-
10 observadores sistemáticos, acom-
planeta nestas anomalias.
Os E.T.s
. i x . n h o , de 80 c e n t í m e t r o s a um me-
i itura, orelhas pontudas, olhos
os distantes um do o u t r o , c a b e ç a
d e s p i o p o r c i o n a l ao corpo, n ã o tem
v um risco..." — É assim que cerca
11 s pessoas que garantem ter visto
a!-:rrestres os descrevem. Estes seriam
. i r d o com as d e n o m i n a ç õ e s da Ufo-
- - os t i p o s alfa. H á ainda 20% que
s l i p o s beta, que são seres de um
roei o a t r ê s metros de altura, pare-
! i s humanos. Entre estes, h á al-
u e n£o têm corpo definido e são des-
> --o sendo somente uma luz ou uma
e acabam caçados
Numa atitude inédita na Segundo contou ao Presi- mento público, a fonte da
a? ^ história brasileira, o minis- dente, os radares de defesa i n f o r m a ç ã o è sempre um
tro da A e r o n á u t i c a , briga- a é r e a só conseguem detec- oficial inferior.
co i-i deiro Octávio Moreira L i - tar t r ê s tipos de "corpos":
Há apenas um preceden-
. , , co ma, informou ontem que
quatro cacas s u p e r s ô n i c o s
objetos m e t á l i c o s ,
perfícies sólidas e nuvens
su-
te: o Governo Getúlio Var-
IX) 0 da F A B tentaram intercep- pesadas. Esta ú l t i m a hipó- gas reconheceu em nota
tar, na noite da ú l t i m a tese j á foi descartada por oficial a autenticidade das
segunda-feira, mais de vin- Moreira L i m a : "Nas t r ê s fotos de um objeto de for-
CL £ te "objetos voadores n á o cidades, o c é u estava abso- ma discóide, tiradas a bor-
do do navio-escola da M a r i -
identificados", que sobre- lutamente l i m p o " , diz.
voavam as cidades de S á o nha, A l m i r a n t e Saldanha,
Paulo, S ã o J o s é dos Cam- Hoje, o ministro recebe- na altura da Ilha de Trinda-
0- pos e Rio de Janeiro. rá r e l a t ó r i o s dos quatros
pilotos que atuaram na
de, no Sul do Pais - objeto
avistado por toda a tripula-
Antes de fazer o comuni- segunda-feira. Após anali- ção.
o O cado oficiai aos jornalistas, sar os documentos, ele os
O Moreira Lima contou ao
presidente J o s é Sarney
e n c a m i n h a r á ao Estado-
Maior da A e r o n á u t i c a , que
Ontem, Moreira
não só confirmou a perse-
Lima
que, à s Hh da noite de fará estudos mais aprofun- guição aos OVNIS, como
Qg segunda-feira, ao detectar
na tela de seus radares a
p r e s e n ç a dos OVNIS, o —
dados. " N à o temos nada a
'esconder. Tudo s e r á divul-
gado à imprensa", prome-
reconheeu que h á nos ar-
quivos do seu Ministério re-
gistros de fatos semelhan-
Centro de Defesa A é r e a e teu o brigadeiro. tes: " A a p a r i ç ã o de objetos
de Controle do T r á f e g o Aé- voadores n ã o identificados
a o reo (Cindacta) — acionou o O presidente Sarney, se- j á ocorreu antes no Brasil,
seu alarme de ataque ge- gundo o relato de Moreira mas nunca com essa inten-
O 0. ral. Foi o bastante para que
a Forca Aérea Brasileira
Lima, n ã o ficou preocupa-
do. " A g i u como qualquer
sidade".
<
ministro da A e r o n á u t i c a ,
cercado por treze "pontos
de luz bastante intensos".
Sete ficaram de um lado e
o seis do outro. O piloto con-
seguiu enquadrar um dos
OVNIS no radar do seu
O a v i ã o , mas n ã o p ô d e
identificá-lo.
3
PERSEGUIÇÃO
O "Durante v á r i o s minu-
co tos", contou Moreira L i m a .
"as coisas se i n v e r t e r a m .
Acionados para perseguir,
O os cacas da F A B passaram
a ser perseguidos pelos ob-
jetos voadores n ã o identifi-
cados". Da mesma forma
que apareceram, os OVNIS
sumiram. "Tecnicamente,
não há e x p l i c a ç ã o " , reco-
nhece o ministro. O ministro abriu o jogo numa atitude inédita
Uma estranha missão de Ozires
S ã o J o s é dos Campos Integrado de Defesa A é r e a nenhum reflexo".
(SP) - Algumas horas de- e Controle do T r á f e g o Aé- F o r a m quase 30 minutos
pois de receber do Presi- reo (Clndacta) no Rio e em de vôo entre S ã o J o s é dos
dente da R e p ú b l i c a a mis- Brasília e n ã o t r a n s m i t i a m Campos e a Grande São
são de cuidar dos interes- qualquer sinal de r á d i o pa- Paulo, sobre a Serra do
ses cia P e t r o b r á s na terra e ra a sua identificação. Mar, m á s n ã o foi possível
no mar, o coronel Ozires - Kalam tanto de discos chegar mais perto dos
Silva ainda foi encarregado voadores, mas eu nunca v i OVNIs. No fim da m i s s ã o ,
de outra m i s s ã o quase i m - e gostaria de conhecer um Ozires Silva e A l c i r Pereira
possível que c u m p r i u com deles bem de perto — co- comentavam que ainda n á o
razoável desenvoltura e mentou Ozires Silva com o foi desta vez a sua chance
a g u ç a d a curiosidade, a piloto A l c i r . de ver um disco voador.
dois m i l metros de altura, Imediatamente, Alcir Eles ficaram com a certeza
pilotando um Xingu, perse- cancelou o pouso e comuni- de que era algo estranho
guiu, durante 30 minutos, cou ao Controle do T r á f e g o porque t a m b é m encontra-
t r ê s Objetos Voadores Não- Aéreo em S ã o Paulo, que r a m , na p e r s e g u i ç ã o , dois
Identificados ( O V N I s ) , ten- tentaria perseguir o objeto. a v i õ e s que eles pediram
tou chegar perto deles mas — Havia pelo menos dois para sinalizar e v i r a m em
não conseguiu porque eles deles no ar — disse A l c i r seguida os faróis do trem
mudavam de posição rapi- Pereira. E r a m luzes aver- de pouso piscarem t r ê s ve-
damente. melhadas, muito fortes e zes, enquanto a luz do obje-
muito diferentes de estre- to n ã o identificado persis-
Ozires Silva estava che- tia intensa e firme.
gando a S ã o J o s é dos Cam- las ou de aviões que muda-
pos à s 21 h de segunda- vam de p o s i ç ã o rapida-
feira, voltando de B r a s í l i a , mente sem deixar qualquer Assim que pousaram no
onde teve a u d i ê n c i a com o rastro, simplesmente desa- p á t i o da E m b r a e r , 35 minu-
presidente J o s é Sarney e pareciam de um ponto e tos depois do previsto, à s
com o ministro da Aero- apareciam em outro lugar. 21h40, Ozires pediu a Alcir
n á u t i c a , brigadeiro Otávio E m momento algum eles que avisasse ao Centro de
Moreira L i m a . O piloto da conseguiram chegar perto Defesa A é r e a da F A B em
aeronave, Alcir Pereira da das fontes de luz e como a B r a s í l i a sobre os inciden-
Silva, que trabalha na E m - noite estava bastante cla- tes. Na empresa, no entan-
braer há seis anos. estava ra, não puderam ter uma to, só os ramais de PABX
em contato com a torre de noção aproximada da dis- funcionavam e lodos eles
controle do aeroporto local t â n c i a em que se encontra- s â o bloqueados para liga-
e, quando iniciava a opera- va o objeto. "O controle de ç õ e s interurbanas. Somen-
ç ã o de pouso e j á havia des- São Paulo, numa das vezes, te por volta das 22h30 è que
cido do nível de seis m i l pa- nos avisou que os objetos A l c i r , de sua casa, conse-
ra dois m i l metros de altu- estavam bem a t r á s de nos, guiu avisar a Defesa Aé-
ra, foi avisado de que bem fizemos uma curva de 180 rea. I m e d i a t a m e n t e foi
na sua rota estavam, em graus na d i r e ç ã o indicada e acionado o alarme: seis ca-
f o r m a ç ã o , t r ê s objetos não- náo vimos nada. mas eles ças supersônicos "F-5" e
idenlificados. f o r a m a p a r e c e r pouco " M i r a g e " s a í r a m das Ba-
Os t r ê s objetos apare- mais â frente, sobre a Ser- ses A é r e a s de Anápolis, em
ciam nitidos e clards nas ra do Mar, com uma luz t ã o Goiás, e Santa Cruz, no Rio
telas dos radares do Centro forte que n ã o poderia ser de Janeiro.
MILLA PETRILLO
Pilotos confirmam
ter visto OVNIs
T r ê s pilotos militares con- aproximar da luz, mas desis-
firmaram, em entrevista cole- t i u ao perceber que n â o teria
tiva ontem, ter realmente vis- combustível para retornar.
to sinais lunlmosos n â o - Antes, o radar de B r a s í l i a de-
identlflcados no c é u . N a tectou 13 "ecos" acompanhan-
segunda-feira passada, eles do o c a ç a a uma d i s t â n c i a de
participaram de uma verda- 35 quilômetros. J o r d ã o , contu-
deira cacada para Identificar do, n â o visualizou os mesmos
registros anormais verifica- em seu radar de bordo.
dos nos radares da A e r o n á u t i - J á o piloto do M i r a g e que
ca em S â o Paulo e B r a s í l i a . saiu da base de Anápolis, capi-
Além desses sinais luminosos, tão Armindo Souza V i r i a t o ,
estranhos ecos nos radares confirmou ter detectado no ra-
impressionaram o M i n i s t é r i o dar do M i r a g e "ecos" que se
da Aeronáutica, que nomeou deslocavam em zlgue-zague,
uma c o m i s s ã o para investigar entre Anápolis e G o i â n i a .
ocaso. Aproximou-se cerca de 10 qui-
Alertado pelo Centro de Con- lômetros do local do "eco",
trole Aéreo de Sâo J o s é dos mas nâo conseguiu avistar na-
Campos (SP), o piloto da E m - da, embora a noite fosse c l a r a .
braer, A l c i r Pereira da Silva Os outros dois pilotos que
— que vinha de B r a s í l i a , foi o participaram da o p e r a ç ã o —
prlmeiroa ver o "ponto" l u m i - c a p i t ã e s Rodolfo da Silva Sou-
noso, na d i r e ç ã o da cidade de za e Júlio Cezar Rozemberg —
Sâo Paulo. E l e tentou se apro- disseram n â o ter nenhum con-
ximar mas o ponto logo desa- tato no r a d a r de bordo, nem
pareceu. visual.
O tenente da F o r ç a A é r e a O tenente Francisco Hugo
Brasileira ( F A B ) . Kleber Cal- Freitas, chefe de controle do
das Marinho, pilotando um F-5 Centro de O p e r a ç õ e s de
que decolou da base a é r e a de Brasília, que praticamente
Santa Cruz ( R J ) disse ter vis- orientou todos os pilotos da
to um "ponto de luz de cor F A B na c a ç a , afirmou que e m
branca", que se deslocava em 14 anos de trabalho j u n t o aos
sentido horizontal. A f i r m o u radares "nunca v i u nada pa-
que o mesmo em certo mo- recido se manifestar na tela".
mento, mudava para as cores N â o afastou, contudo, a possi-
verde e vermelha. Kleber con- bilidade dos "ecos" serem fe-
seguiu se a p r o x i m a r 24 quilô- n ô m e n o s m e t e o r o l ó g i c o s , ou
metros do ponto, que rumou mesmo a eventualidade de se-
em direção ao mar, quando o rem OVNIs.
piloto retornou á sua base. P a r t i c i p a r a m t a m b é m da
O capitão M á r c i o Brlsolla coletiva o coronel Sldney
Jordão, que pilotava outro F - Azambuja, chefe do Comando
5. saído da mesma base 15 m i - de Defesa Aeroespacial Brasi-
nutos depois, v i u u m "ponto f i - leiro e major Ney Antunes
xo de cor vermelha, que n ã o se Cerqueira, chefe do Comando
m o v i m e n t a v a " . Tentou se da Defesa A é r e a .
O
r
dà
Alencar Monteiro
Os pilotos não chegaram a nenhuma conclusão 'l
ós P/joio
AU.â5>,
Americanos
querem saber
mais de O V N I
Nova Iorque — Os cien-
tistas c o m e ç a m , a
interessar-se pelos OVNIs ,
nos Estados Unidos e 600,
deles assistiram a uma
conferência do a s t r ô n o m o
James Allen Hynek sobre p ,
controvertido tema dos or>.
jetos voadores n ã o identifi-
cados. Hynek, considerado,,,
uma autoridade mundial.' ..
em ovnilogia, pronunciou,, •
sua conferência — à qual s e - „
seguiu um debate — na se-,, >•
de da American Associa-
tion for the Advencement
of Science ( A s s o c i a ç ã o
Americana para o Progres-
so da Ciência) " A A A S " ,
em Nova Iorque,
A revista especializada.
"International UFO Repor-'
ter" publica uma s í n t e s e
da exposição do a s t r ô n o m o •
americano. Nessa o c a s i ã o
participou James Olberg .
como "advogado do diabo"»
1
versus Hynek. Olberg, es- '.
pecialista em i n f o r m á t i c a e ' '
técnico da NASA, é u m c é - •
tico em r e l a ç ã o ao proble*-'";
ma dos OVNIs.
O conferencista partiu da
base de que devia e n í r e n - "
tar um auditório muito c é '
tico e a t é mesmo hostil à
questão. Por isso, disse: "
"Decidi mudar a argumen-'.'
taçáo que emprego em ge- "'
ral. E m vez de apresentar '
dois ou t r ê s casos significa'- '
tivos, para demonstrar que "
os OVNIs s ã o um fato real, ;
apresentarei 400casos". , .'!
Como se sabe, para a "
maioria dos cientistas, os :
OVNIs s ã o fenômenos ná*- '.)'•
turais ou aparelhos coris-,
tímidos pelo homem. To-
mando como modelos esses
400 casos, cujos dados fo-
ram estudados com compu-
tadores, o a s t r ô n o m o anali-
sou e n t ã o as peculiaridades
que o fenômeno apresenta.