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EEEM Godofredo Schneider

Rua Bernard Schneider, S/N – Prainha – Vila Velha – \ES


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SIMULADO - PORTUGUÊS - 1.º TRIMESTRE/2024


NOME:___________________________________________________ TURMA:______________
OBSERVAÇÕES:
A revisão das Avaliações Periódicas deverá ser solicitada ao professor ou ao setor pedagógico, no prazo máximo de 72h após a entrega .
→ O GABARITO DEVE SER PREENCHIDO A CANETA.
→ TEXTO PARA AS QUESTÕES 1, 2 e 3
Tintim
Durante alguns anos, o tintim me intrigou. Tintim por tintim: o que queria dizer aquilo?
Imaginei que fosse alguma misteriosa medida de outros tempos que sobrevivera ao
sistema métrico, como a braça, a légua, etc. Outro mistério era o triz. Qual a exata
definição de um triz? É uma subdivisão de tempo ou de espaço. As coisas deixam de
acontecer por um triz, por uma fração de segundo ou de milímetro. Mas que fração? O triz
talvez correspondesse a meio tintim, ou o tintim a um décimo de triz.
Tanto o tintim quanto o triz pertenceriam ao obscuro mundo das micro coisas.
Há quem diga que não existe uma fração mínima de matéria, que tudo pode ser dividido e
subdividido. Assim como existe o infinito para fora – isto é, o espaço sem fim, depois que
o Universo acaba – existiria o infinito para dentro. A menor fração da menor partícula do
último átomo ainda seria formada por dois trizes, e cada triz por dois tintins, e cada tintim
por dois trizes, e assim por diante, até a loucura.
Descobri, finalmente, o que significa tintim. É verdade que, se tivesse me dado o trabalho
de olhar no dicionário mais cedo, minha ignorância não teria durado tanto. Mas o óbvio,
às vezes, é a última coisa que nos ocorre. Está no Aurelião. Tintim, vocábulo
onomatopaico que evoca o tinido das moedas.
Originalmente, portanto, "tintim por tintim" indicava um pagamento feito minuciosamente,
moeda por moeda. Isso no tempo em que as moedas, no Brasil, tiniam, ao contrário de
hoje, quando são feitas de papelão e se chocam sem ruído. Numa investigação feita hoje
da corrupção no país tintim por tintim ficaríamos tinindo sem parar e chegaríamos a uma
nova concepção de infinito.
Tintim por tintim. A menina muito dada namoraria sim-sim por sim-sim. O gordo
incontrolável progrediria pela vida quindim por quindim. O telespectador habitual viveria
plim-plim por plim-plim. E você e eu vamos ganhando nosso salário tin por tin (olha aí, a
inflação já levou dois tins).
Resolvido o mistério do tintim, que não é uma subdivisão nem de tempo nem de espaço
nem de matéria, resta o triz. O Aurelião não nos ajuda. "Triz", diz ele, significa por pouco.
Sim, mas que pouco? Queremos algarismos, vírgulas, zeros, definições para "triz".
Substantivo feminino. Popular.
"Icterícia." Triz quer dizer icterícia. Ou teremos que mudar todas as nossas teorias sobre o
Universo ou teremos que mudar de assunto. Acho melhor mudar de assunto.
O Universo já tem problemas demais.
VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

QUESTÃO 1)
O texto apresentado tem como título “Tintim”, porque:
A) tenta desvendar a relação de oposição que os vocábulos tintim e triz mantêm entre si.
B) brinca com a possibilidade de significado de uma palavra da língua portuguesa
formada por imitação de som.
C) representa o ruído produzido por duas taças em um momento de brinde e interação
social.
QUESTÃO 2)
Sobre os recursos linguístico-semânticos nos dois primeiros parágrafos de
“TinTim”, assinale a alternativa correta.
A) A expressão “carro alegórico” é utilizada no texto como um exemplo de figura de
linguagem denominada hipérbole.
B) No trecho “porque só ele acha que se sentir inferior é doença”, a ideia conclusiva é
reforçada pela presença da palavra denotativa “só”, que indica inclusão.
C) No trecho “depois que o Universo acaba”, o termo “que” é usado para retomar
Universo.
QUESTÃO 3) desenhar agora aquelas três árvores doutro lado do rio, ao pé da armação da draga, com
(G1 - IFSP 2016) Considerando o texto “Tintim”, marque (V) para verdadeiro ou (F) um esbraseante tapuru sobre a ferrugem? Riscar um peixe uéua, um jandiá, oito horas da
para falso e assinale a alternativa correta. noite mordendo a isca? Ou a pixuneira lilás, e o rosto de Andreza, só uns traços, boiando
[____] “Durante alguns anos, o tintim me intrigou. Tintim por tintim: o que queria dizer do fundo, a gritar: passou por baixo de minha perna um sucuriju, foi, um deste tamanho,
aquilo?”. O termo grifado recupera “tintim”. A função desse tipo de substituição é garantir mas sou curada de cobra. E Alfredo toma um susto: invadindo a sala, um galego
a coesão textual, evitando a repetição. gorducho, bigodudinho, com uma pressa irritada, o bagulho amarelo, a bater a régua na
[____] “Assim como existe o infinito para fora – isto é, o espaço sem fim, depois que o mesa contra trinta e dois inimigos. — Menino! Menino! Silêncio na cocheira! A aula toda
Universo acaba – existiria o infinito para dentro”. A expressão grifada tem a função de acuava-se, como se esvaziassem as carteiras, logo avançando, muda, a flechá-lo de
indicar uma conclusão. ofensa e ódio. E o buldogue desceu para saber, com ferocidade e triunfo, quem não trazia
[____] “A menor fração da menor partícula do último átomo ainda seria formada por dois papel de desenho, os materiais, os materiais. Quem não tivesse, fora quanto antes, fora
trizes, e cada triz por dois tintins, e cada tintim por dois trizes, e assim por diante, até a quanto antes. Não tinha mas. Rua. Alfredo levantou-se, quis explicar. — Rua! Rua!
loucura”. A expressão grifada indica que a regra formulada é válida para outros casos. Desentulhe a pocilga."
[____] “O telespectador habitual viveria plim-plim por plim-plim. E você e eu vamos JURANDIR, Dalcídio. Primeira manhã. Belém: Eduepa, 2009. p.199-200.

ganhando nosso salário tin por tin (olha aí, a inflação já levou dois tins)”. A expressão
grifada é uma onomatopeia e indica um som característico de um canal de televisão. Em relação ao texto acima, podemos afirmar que:

A) F, V, V, V. B) V, F, V, V C) V, V, F, V.
QUESTÃO 4) A) palavra "Agora" marca uma sequência de ideias.

Um grupo de cientistas sul-africanos anunciou, nesta quinta-feira (10), a descoberta de B) termo "traços" retoma de forma coesiva o termo "pixuneira lilás".

uma nova espécie de ancestral do homem, batizada de homo naledi. Pelo menos 15 C) conectivo "mas" inicia oração que adiciona argumentação.

esqueletos estavam enterrados em uma caverna em Rising Star Cave, na África do Sul. QUESTÃO 7)

Os quadris são similares ao do hominídeo Lucy, então mais antigo ancestral do homem, [...] Paulo da Rocha dissertou longamente sobre as causas da cabanagem, a miséria

porém os ombros são desenhados para facilitar a escalada, pés e mãos são iguais ao dos originária das populações inferiores, a escravidão dos índios, a crueldade dos brancos, os

seres humanos, bem como a estrutura óssea. O cérebro apenas é menor, do tamanho de inqualificáveis abusos com que esmagam o pobre tapuio, a longa paciência destes. Disse

uma laranja. da sujeição em que jaziam os brasileiros, apesar da Proclamação da Independência do

O que mais chamou a atenção da equipe liderada pelo professor Lee Berger, geólogo da país, que fora um ato puramente político, precisando de seu complemento social. Mostrou

Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo, foram os sinais de que os esqueletos que os portugueses continuavam a ser senhores do Pará, dispunham do dinheiro, dos

do homo naledi foram submetidos a um ritual funerário. Eles foram enterrados após a cargos públicos, da maçonaria, de todas as fontes de influência, nem na política, nem no

morte, comportamento até então encontrado apenas no homo sapiens. comércio o brasileiro nato podia concorrer com eles. Que, enquanto durasse o predomínio

“Não imaginávamos que essa espécie tinha um comportamento complexo. Pensamos despótico do estrangeiro, o negro no sul e o tapuio no norte continuariam vítimas de todas

nelas como pouco mais de animais. Mas logo eliminamos a possibilidades de eles terem as prepotências, pois que eram brasileiros, e como tais condenados a sustentar com o

sofrido uma morte em massa ou sido vítima de alguma catástrofe. Também chegamos à suor do rosto a raça dos conquistadores. [...]
SOUZA, Inglês. O rebelde. Em: Contos amazônicos. Rio de Janeiro, 1893.
conclusão de que eles não viviam lá [onde foram encontrados]. Isso nos levou à notável
Identifica-se, no fragmento, que o termo
descoberta de uma nova espécie, que deliberadamente levava seus mortos para uma
A) "eles" em "podia concorrer com eles" retoma coesivamente "os portugueses".
câmara”, afirmou Berger, que descobriu os fósseis em novembro de 2013 e passou quase
B) B "pois" em "pois que eram brasileiros" introduz uma oração que exprime ideia de
dois anos estudando a nova espécie. A equipe de Berger ainda não conseguiu precisar a
condição.
idade dos esqueletos do homo naledi.
Gazeta do Povo, 11/09/2015
C) "como" em "como tais condenados" introduz uma generalização.

O texto acima é uma notícia porque: → TEXTO PARA QUESTÕES 8 e 9 – Notas

A) argumenta e tem como intencionalidade apresentar o ponto de vista da nova espécie Soluços, lágrimas, casa armada, veludo preto nos portais, um homem que veio vestir o

ancestral do homem. cadáver, outro que tomou a medida do caixão, caixão, essa, tocheiros, convites,

B) descreve para o leitor com precisão sobre a nova descoberta e sua provável vida. convidados que entravam, lentamente, a passo surdo, e apertavam a mão à família,

C) tem o objetivo de levar informações para a sociedade sobre as novas descobertas alguns tristes, todos sérios e calados, padre e sacristão, rezas, aspersões d'água benta, o

científicas. fechar do caixão, a prego e martelo, seis pessoas que o tomam da essa, e o levantam, e

QUESTÃO 5) o descem a custo pela escada, não obstante os gritos, soluços e novas lágrimas da

(G1 - UTFPR 2015) família, e vão até o coche fúnebre, e o colocam em cima e traspassam e apertam as

A pesquisa foi realizada em Singapura durante um período de três anos com crianças correias, o rodar do coche, o rodar dos carros, um a um... Isto que parece um simples

de oito a 17 anos de idade, das quais eram do sexo masculino. inventário eram notas que eu havia tomado para um capítulo triste e vulgar que não
escrevo.
Das três frases abaixo, qual melhor apresenta a reescrita do fragmento em destaque
ASSIS, M Memórias póstumas de Brás Cubas. Disponivel em: www.dominiopublico.gov.br Acesso em: 25 jul
do quadro acima.
2022.
I. Com crianças de oito a 17 anos, a pesquisa foi realizada em Singapura, durante um
QUESTÃO 8)
período de três anos de idade, das quais eram do sexo masculino.
O recurso linguístico que permite a Machado de Assis considerar este capítulo
II. Durante um período de três anos, a pesquisa foi realizada em Singapura com crianças
como inventário é a:
de oito a 17 anos de idade, das quais eram do sexo masculino.
A) enumeração de objetos e fatos.
III. A pesquisa com crianças de oito a 17 anos de idade foi realizada em Singapura
B) predominância de linguagem objetiva.
durante um período de três anos.
C) ocorrência de período longo no trecho.
Está(ão) correta(s) apenas:
QUESTÃO 9)
A) I B) II C) III
No texto “Notas”, o tom irônico do narrador fica explícito na seguinte passagem:
QUESTÃO 6)
A) “um homem que veio vestir o cadáver, outro que tomou a medida do caixão, caixão,
(Unama)
essa”
"[...] Agora a aula de desenho. Alfredo imagina-se sobre cubos, paisagens, as rosadas
B) “casa armada, veludo preto nos portais, um homem que veio vestir o cadáver.”
meninas do Cícero Câmara; lembrou-se: o professor Chiquinho, à sombra das ginjeiras
carregadas, desenhando caligrafia, a abrir majestosas letras góticas. Ia, de sua parte,
C) “...eram notas que eu havia tomado para um capítulo triste e vulgar que não CUNHA, Euclides da. Os sertões. Rio de Janeiro: Ediouro, 1992.

escrevo.” Nessa descrição de costume regional, é empregada:


A) Variedade linguística típica da fala doméstica, por meio de palavras e expressões
que recriam, com realismo, a atmosfera familiar.
B) Linguagem literária, na modalidade padrão da língua, por meio da qual é mostrado
o Brasil não-oficial dos caboclos e do sertão.
C) A linguagem científica, por meio da qual o autor denuncia a realidade brasileira.
QUESTÃO 14)

QUESTÃO 10)
No segundo quadrinho, a fala da mulher contém:
BRASIL. Ministério do Turismo. Disponível em:
A) metonímia, pois substitui uma informação inadequada; e zeugma, omitindo termo
www.turismo.gov.br. Acesso em: 27 fev. 2012.
explicitado anteriormente.
B) metáfora, pois compara a situação do amigo a uma passagem; e hipérbato, Essa peça publicitária foi construída
invertendo a ordem das palavras. relacionando elementos verbais e não verbais.
C) eufemismo, pois tem a intenção de amenizar o impacto da informação; e elipse, Considerando-se as estratégias argumentativas
omitindo o termo “Lorival”. utilizadas, percebe-se que a linguagem verbal
→ TEXTO PARA QUESTÕES 11 e 12 explora, predominantemente, a função do
QUESTÃO 11) (UFRRJ) gênero textual propaganda, pois apresenta
"Policarpo era patriota. Desde moço, aí pelos vinte anos, o amor da Pátria tomou-o todo
inteiro. Não fora o amor comum, palrador e vazio; fora um sentimento sério, grave e A) a posição pessoal do autor em relação ao lugar
absorvente. ( … ) o que o patriotismo o fez pensar, foi num conhecimento inteiro de Brasil. descrito, objeto da propaganda.
( … ) Não se sabia bem onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio B) o artifício das repetições para manter a atenção
Grande do Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer do leitor, potencial consumidor de seu produto.
regionalismo: Quaresma era antes de tudo brasileiro." C) o foco do texto no leitor, pelo emprego repetido
BARRETO, Lima. “Triste fim de Policarpo Quaresma”. São Paulo: Scipione, 1997.
de “você”, marca de interlocução.
Este fragmento ilustra uma das características mais marcantes do Pré-Modernismo
que é o:
A) desejo de compreender a complexa realidade nacional. QUESTÃO 15)
B) nacionalismo ufanista e exagerado, herdado do romantismo.
C) resgate de padrões estéticos e metafísicos do Simbolismo. Notícias do além
QUESTÃO 12)
Na expressão “aí pelos vinte anos”, que aparece logo no início do trecho, o termo “aí” Aquele que morrer primeiro e for para o céu deverá
indica uma noção de: voltar à Terra para contar ao outro como é a vida lá
A) Imprecisão. no paraíso. Assim ficou combinado entre Francisco
B) Precocidade. e Sebastião, amigos inseparáveis e apaixonados
C) Pontualidade. pelo futebol. Francisco teve morte súbita e, passado
QUESTÃO 13) (Enem 2009, 3ª aplicação) algum tempo, no meio da noite, sua alma apareceu
ao colega:
O falecimento de uma criança é um dia de festa. Nossa Senhora, Chico! Você veio mesmo!
Ressoam as violas na cabana dos pobres pais, Estou aqui, Tião, para cumprir a minha promessa,
jubilosos entre as lágrimas; referve o samba trazendo-lhe duas notícias.
turbulento; vibram nos ares, fortes, as coplas dos Então me fala.
desafios, enquanto, a uma banda, entre duas velas O céu é uma maravilha, um colosso, uma beleza.
de carnaúba, coroado de flores, o anjinho exposto Tem futebol todo dia.
espelha, no último sorriso paralisado, a felicidade E a outra?
suprema da volta para os céus, para a felicidade A outra é que você está escalado para jogar no
eterna — que é a preocupação dominadora meu time amanhã cedo.
daquelas almas ingênuas e primitivas.
DIAS, M. V. R. Humor na Marolândia. In: ILARI, R. Introdução à
semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, A) de uma riqueza de adjetivos que modificam os
2001.
substantivos, revelando as qualidades do produto.
B) de uma enumeração de vocábulos, que visam
Esse texto pode ser analisado sob dois pontos de
conferir ao texto um efeito de certeza.
vista que incluem situações diferentes de
C) da exposição de opiniões de corretores de
interlocução: a primeira, considerando seu produtor
imóveis no que se refere à qualidade do produto.
e seus potenciais leitores; e a segunda,
considerando os interlocutores Francisco e
Sebastião. Para cada uma dessas situações o
produtor do texto tem um objetivo específico que se
determina, não só pela situação, mas também pelo
gênero textual.

Os verbos que sintetizam os objetivos do


produtor nas duas situações propostas são,
respectivamente,

A) entreter e seduzir.
B) divertir e informar.
C) distrair e comover.

QUESTÃO 16)

(Enem 2009 - Adaptado)

O Morcego
Meia-noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.
“Vou mandar levantar outra parede...”
Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!
Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh’alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!
A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!
ANJOS, A. Obra completa. Rio de Jan: Aguilar, 94

O poema apresenta-se, enquanto percepção do mundo, como forma estética capaz


de:
A) xpressar o caráter doentio da sociedade moderna por meio do gosto pelo
macabro.
B) Conseguir a atenção do leitor pela inclusão de elementos das histórias de horror e
suspense na estrutura lírica da poesia.
C) Abordar dilemas humanos universais a partir de um ponto de vista distanciado e
analítico acerca do cotidiano.

QUESTÃO 17)

Esse classificado procura convencer o leitor a


comprar um imóvel e, para isso, utiliza-se da
QUESTÃO 18)

(ENEM-2004) Nesta tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de linguagem
para:

A) criticar a falta de perspectiva do pai.


B) valorizar aspectos da vida moderna.
C) desestimular o uso das bicicletas.

QUESTÃO 19) (Enem PPL 2017)


Chamou-me o bragantino e levou-me pelos corredores e pátios até ao hospício propriamente. Aí é que percebi que ficava e onde, na seção, na de indigentes, aquela em que a imagem do
que a Desgraça pode sobre a vida dos homens é mais formidável. O mobiliário, o vestuário das camas, as camas, tudo é de uma pobreza sem par. Sem fazer monopólio, os loucos são da
proveniência mais diversa, originando-se em geral das camadas mais pobres da nossa gente pobre. São de imigrantes italianos, portugueses e outros mais exóticos, são os negros roceiros,
que teimam em dormir pelos desvãos das janelas sobre uma esteira esmolambada e uma manta sórdida; são copeiros, cocheiros, moços de cavalariça, trabalhadores braçais. No meio disto,
muitos com educação, mas que a falta de recursos e proteção atira naquela geena social.
BARRETO, L. Diário do hospício e O cemitério dos vivos. São Paulo: Cosac & Naify, 2010

No relato de sua experiência no sanatório onde foi interno, Lima Barreto expõe uma realidade social e humana marcada pela exclusão. Em seu testemunho, essa reclusão
demarca uma:
A) Medida necessária de intervenção terapêutica.
B) Forma de punição indireta aos hábitos desregrados.
C) Conveniência da invisibilidade a grupos vulneráveis e periféricos.
QUESTÃO 20)
(IFPE) Responda à questão com base na tirinha abaixo.

Qual o nome da figura de linguagem referente à expressão “meu pai tem oitocentas cabeças de gado”
A) hipérbole B) metonímia C) perífrase

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