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Colégio Militar 2 de julho

São Luís MA dia 7 de setembro de 2023


Aluna: Paula Cecília, Nicolas Verdiana, Maria Clara de Melo, Sarah Letícia, Wesley Smyth,
Thainá França, Susanna.
Professora: Ruth
Matéria: Ensino religioso

Ensino religioso

O começo do Budismo
Buda nasceu no país que hoje é o Nepal. Herdeiro de família rica, aos 29 anos decidiu
abandonar a vida burguesa para tentar entender os tormentos sofridos pelo homem.
Durante anos de isolamento e andanças, alcançou o despertar espiritual que tanto buscava.
Não foi uma busca fácil.

A história conta que em um dia, debaixo de uma árvore, durante meditação, ele conseguiu
encontrar explicação para todas as dúvidas que o atormentava, alcançando a total
compreensão da essência da vida. Esse processo é conhecido como o ato de iluminação.
A partir deste dia, saiu pregando sua mensagem por toda a Índia durante 45 anos. Entre os
primeiros ensinamentos, nascidos da própria experiência pessoal, estão as “Quatro
Verdades Nobres”:

• Viver é sofrer (sofrimento);


• O sofrimento é fruto do apego aos desejos (causa);
• O sofrimento acaba quando se entende que ele não é provisório (cessação);
• O sofrimento é totalmente extinto quando se adota posturas corretas (caminho para
extinção).

Características do Budismo

Para os seguidores do Budismo, a doutrina serve para todos alcançarem as felicidades


passageiras (inteligência, saúde, beleza, prosperidade e agradáveis relações) e a definitiva
(a iluminação). Para esse fim, é necessário o pleno conhecimento físico e espiritual, a
nirvana. Ela é o principal propósito da consciência, pois é assim que o ser atinge o fim dos
sofrimentos.

Como também acreditam nas encarnações e reencarnações de homens, animais e plantas,


o budismo prega a bondade e respeito para com todos os seres, já que em outra vida
pode-se experimentar aquela forma.

O ciclo de reencarnações é definido como “Samsara”. Esse processo de renascimento,


passagem por muitas vidas, é interrompido quando o sujeito passa pelo processo de
iluminação. A “Samsara” acontece de acordo com o carmas.
Carma ainda é visto como algo negativo, mas as boas ações também causam efeitos nas
próximas reencarnações. Ou seja, a penalidade para ambas atitudes (positivas ou
negativas) ocorre neste ciclo.

Sendo assim, a prática do “Caminho do Meio” seria a única forma de impedir as


reencarnações, já que o indivíduo usaria o total controle sobre seus impulsos e
comportamentos durante vivência no planeta Terra.

No Budismo não existe os princípios de devoção e adoração, tanto que Buda é considerado
um guia, um professor. Dentro dessa linha de pensamento, a corrente espiritual é separada
em quatro escolas: Nyingma Kagyu, Sakya e Gelupa.

Nelas, os Três Tesouros ou Três Refúgios são as bases indispensáveis para as práticas
budistas.

Buda: o iluminado, o guia


Dharma: a lei soberana pregada por Buda
Sangha: grupo de discípulos.

Nirvana e Carma
No universo budista, o qual não possui início ou fim, o Nirvana seria o estágio ideal, mas
esse não pode ser ensinado, apenas percebido.

O Carma é assunto de destaque no Budismo. Segundo esta ideia, as boas e más ações
(surgidas da intenção mental) trarão consequências nos próximos renascimentos.

Em cada um deles, o ser vai ter a oportunidade de largar de tudo aquilo que o impede de
alcançar a perfeição.
Portanto, o renascimento, processo em que passamos por vidas sucessivas, é justamente o
ciclo onde se busca romper o sofrimento para ascender às moradas mais puras.

Este ciclo vicioso de sofrimento é chamado "Samsara" e é regido pelas leis do Carma.

Dessa forma, o caminho pretendido no Budismo é o “Caminho do Meio”, ou seja, a prática


do não-extremismo, tanto físico quanto moral.

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