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COLÉGIO ADVENTISTA ELLEN G.

WHITE

FELIPE BARBOSA DE OLIVEIRA


FELIPE DE ALMEIDA MORAES
MARIANA DANTAS CAETANO
SARAH BATISTA DE LIMA

RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO

SÃO PAULO SP
2023
TING, Mariana. Sustentarea na COP27. Sustentarea, São Paulo, dezembro, 2022. Disponível
em: https://www.fsp.usp.br/sustentarea/2022/12/19/sustentarea-na-cop27-2/#:~:text=A
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CAPELLA, Rodrigo. Aprenda a corrigir 7 erros comuns que comprometem a pastagem.


Agrishow Digital. São Paulo, março, 2016. Disponível em:
https://digital.agrishow.com.br/gestao/aprenda-corrigir-7-erros-comuns-que-comprometem-
pastagem?gclid=Cj0KCQiAgOefBhDgARIsAMhqXA6pazhNRuHXswm4zY5LVaAWy-
nZqzw6YwX_laR1DLJELOcZBv3OVt0aAkpzEALw_wcB. Acesso em: 25 fev 2023.

CASSIA, Marisa. Pragas das pastagens: uma analíse crítica. Viçosa-MG, Julho 1997.
Disponível em: https://1drv.ms/b/s!ArUcJ75-AmaDhUGuH_n3hXz1mgPC. Acesso em: 25
fev 2023.

PACHECO, Denis. Carne de laboratório é cara, mas alternativas vegetais são opções
sustentáveis. Jornal USP. São Paulo, agosto, 2019. Disponível em:
https://jornal.usp.br/podcast/tecnologias-do-futuro-03-carne-de-laboratorio-e-cara-mas-
alternativas-vegetais-sao-opcao-sustentavel/. Acesso em: 25 fev 2023.

MINARI, Gustavo. 1ª fábrica de carne cultivada em laboratório do mundo é inaugurada em


Israel. Canaltech. São Paulo, Junho 2021. Disponóvel em:
https://canaltech.com.br/inovacao/primeira-fabrica-de-carne-cultivada-em-laboratorio-do-
mundo-e-inaugurada-188257/. Acesso em: 25 fev 2023.

CARRINGTON, Damian. No-kill, lab-grown meat to go on sale for first time. Support the
Guardian. Dez, 2021. Disponível em:
https://www.theguardian.com/environment/2020/dec/02/no-kill-lab-grown-meat-to-go-on-
sale-for-first-time. Acesso em: 25 fev 2023.

ROGERS, Kristen. How “lab-grown” meat could help the planet and our health. CNN health.
Jul, 2022. Disponível em: https://edition.cnn.com/2022/06/06/health/lab-grown-meat-pros-
cons-life-itself-wellness-scn/index.html. Acesso em: 25 fev 2023.

FLEMING, Amy. What is lab-grown meat? How it's made, environmental impact and more.
BBC Sience Focus. Jun, 2022. Disponível em: https://www.sciencefocus.com/science/what-
is-lab-grown-meat-a-scientist-explains-the-taste-production-and-safety-of-artificial-foods/.
Acesso em: 25 fev 2023.
MAASTRICHT UNIVERSITY (2013) Background: Cultured Beef. Media Material for 2013
burger tasting. Maastricht: Maastricht University.
POST, M.J. (2014a) Cultured beef: medical technology to produce food. Journal of the
Science of Food and Agriculture, 94(6), 1039-1041.

RISUS - Journal on Innovation and Sustainability volume 10, número 4 – 2019 ISSN: 2179-
3565 Editor Científico: Arnoldo José de Hoyos Guevara Editor Assistente: Rosa Rizzi
Avaliação: Melhores práticas editoriais da ANPAD
Jornal.puc.com.br

Não foi possível citar e achar os autores das fontes de pesquisas.

 MEIO QUE A OBRA FOI PUBLICADA


O meio de publicação utilizada no artigo foi o jornal, o qual foi uma publicação única. O
jornal publicado foi o The guardian, sua origem é britânica, foi fundado em 1821 , sua sede é
em Londres. A notícia foi publicada em 18 de novembro de 2022 por Oliver Milman.

 OS IMPACTOS CAUSADOS PELA PRODUÇÃO DE CARNE IN VITRO

Cientistas têm se interessado pela biologia celular desde o advento dos microscópios em
1800, há pouco mais de 200 anos. Em 1839, o pesquisador alemão Theodor Schwann lançou
as bases da teoria celular, e desde então, pesquisadores de todo ao redor do mundo especulam
a possibilidade de gerar um organismo adulto completo a partir de apenas uma célula . As
primeiras experiências com cultivos de células animais, embora incipientes, datam do início
do século passado. Entre 1906 e 1910, Ross Harrison, da Universidade de Yale, por meio da
técnica da gota suspensa e linfa de coração de rã, tentou esclarecer como era formada a fibra
nervosa, demonstrando que sua formação advinha do resultado do crescimento da própria
célula nervosa. Confirmou ainda a célula como sendo a unidade de desenvolvimento primário
dos organismos multicelulare alé de conseguir manter um pedaço de músculo do coração de
embrião de galinha batendo em uma placa de Petri, demonstrando que era possível manter
vivo o tecido muscular fora do corpo, desde que fosse alimentado com nutrientes. Foi o início
do cultivo celular em laboratório. Visto a eficácia de tal procedimento, o fragmento de
coração preparado em 1912 foi mantido em cultivo por mais de 23 anos Em 1932, no livro
“Pensamentos e Aventuras”, Winston Churchill chegou a citar a possibilidade de ser produzir
carne por meios alternativos, com a seguinte citação: “Daqui a cinquenta anos, devemos fugir
do absurdo de cultivar uma galinha inteira para comer o peito ou a asa” No entanto, naquela
época, a cultura de células e tecidos era inexistente e a ideia ficou adormecida por algumas
décadas.
No período da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a procura por vacinas virais, em
particular para a poliomielite, foi um dos principais propulsores do desenvolvimento de
cultivo de células animais.
A partir deste período, a utilização de células animais em pesquisas científicas acelerou. Já na
década de 1950s, o holandês Willem Van Eelen, um dos precursores da engenharia celular,
teve a Ideia de usar cultura de tecidos para a geração de produtos cárneos. Demorou até 1999
antes da ideia teórica de Van Eelen ser patenteada, sendo o primeiro cientista a obter patente
nos níveis internacional e americano para o conceito de processamento de carne usando a
técnica de cultura da carne in vitro. A patente foi intitulada “Produção industrial de carne
utilizando métodos de cultura celular”, onde seria construído um suporte muito fino ,
preferencialmente comestível, para permitir que as células musculares se ancorassem e
crescessem em meio de cultura, trocado quantas vezes fosse necessário. O nome desta troca
de meio de cultura é denominado de passagem, que se refere a dissociação das células da
superfície e redistribuição em densidades mais baixas em meio fresco para impulsionar a
próxima fase de crescimento, com o objetivo de mudar o meio para remover resíduos como
lactato e amônia, formados através da quebra de glicose e glutamina, respectivamente, e
promover mais superfície de contato para o crescimento celular. A patente afirmava que esse
processo tornaria o produto saudável e livre de hormônios de crescimento em níveis que
excedem os níveis fisiológicos . A principal razão pela qual o pesquisador estava muito
interessado em cultivar carne in vitro foi sua experiência com a fome como prisioneiro na
Segunda Guerra Mundial . Com a descoberta das células-tronco em 1963 por James Still, a
engenharia celular evoluiu de maneira exponencial. O artigo da descoberta foi publicado em
1963 na revista Nature, em experimento onde Still descobriu, acidentalmente, que as células
transplantadas da medula óssea no baço de ratos acabavam por se autorreplicarem . Em 1998,
James Thomson, cientista da Universidade de Wisconsin em Madison, com sucesso retirou
células-tronco de embriões em clínicas de fertilidade e as cultivou em laboratório,
estabelecendo a primeira linhagem de células-tronco embrionárias humanas. A primeira carne
de células musculares cultivadas comestíveis foi produzida em 2003, por Oron Catts and Ionat
Zurr, em um evento denominado Tissue Culture and Art, onde serviram bifes de rã in vitro,
produzidos a um custo de aproximadamente US$650/g, na exposição L'Art Biotech em
Nantes. Em 2013, foi apresentado em Londres o primeiro hambúrguer bovino criado em
laboratório, na Universidade de Maastricht, na Holanda, com o grupo do pesquisador Mark
Post, usando-se células-tronco colhidas do ombro de uma vaca. Para produzir o hambúrguer, a
equipe de Post cultivou células satélites, que são células estaminais capazes somente de se
tornar células musculares. Atualmente, existem cerca de 30 startups ao redor do mundo que
desenvolvem este tipo de tecnologia, sendo a maioria delas localizada na Califórnia, no Vale
do Silício.

 SOBRE O ARTIGO
A empresa responsável pela pesquisa é Upside Foods, ela foi fundada em 2015, é responsável
por criar carne cultivada em laboratório. A Food and Deus Administration (fda) é uma
agência governamental criada em 1906 com a aprovação da Lei federal de Alimentos e
drogas.
Os países que estão envolvidos são os Estados Unidos que está tentando desenvolver a
pesquisa e Cingapura sendo o único país cujo que são produzidas carnes de origem de células
E são legalizados.

 PERSPECTIVA DO MERCADO
O mercado potencial total endereçável para carne cultivada em laboratório é enorme e, à
medida que a tecnologia melhora, os investidores estão ganhando confiança no setor. A
aprovação dos EUA pode abrir as comportas para um novo mercado de alimentos que os
defensores dizem ser mais eficiente e ecológico do que a pecuária tradicional.

 CONSUMO
Os sabores, porém, são de carne de verdade. Como são produzidos em ambiente estéril, há
menos risco de contaminação por doenças e produtos químicos. O uso de antibióticos, um
problema grave associado à produção de carne, também seria eliminado. Os níveis de
gordura e colesterol na carne cultivada também podem ser controlados, levando a
resultados potencialmente positivos para a saúde, uma vez que níveis elevados de
colesterol no sangue podem levar a condições como doenças cardiovasculares. A carne de
laboratório também pode ser fortificada com vitaminas e minerais para fornecer nutrição
máxima, assim como certos produtos são hoje, como leite, cereais e pão.

 CARNE CULTIVADA X CARNE DE LABORATÓRIO


A pecuária contribui para o agravamento das mudanças climáticas por meio da liberação
descontrolada de metano, um gás de efeito estufa 20 vezes mais potente do que o dióxido
de carbono; Cultivar plantas para a alimentação animal representa 56% de toda a água
consumida nos EUA. A pecuária é a principal causa da extinção de espécies, zonas mortas
nos oceanos, poluição da água e destruição de habitats, além disso, o uso disseminado de
pesticidas, herbicidas e fertilizantes químicos utilizados na produção de culturas para
alimentação animal interfere nos sistemas de reprodução dos animais e na saúde do
consumidor final.
Já a carne de laboratório surge como uma opção sustentável que mudará para sempre a
maneira como comemos e encaramos os alimentos. A produção de carne bovina cultivada
poderia usar até 99% menos espaço do que o necessário para os métodos atuais de criação de
gado. As emissões de gases de efeito estufa e outros prejuízos ao meio ambiente são
substancialmente menores quando se produz carne cultivada, em comparação com os métodos
utilizados para produzir carne de verdade.

 COP27
A COP é uma conferência anual que conta com a participação das principais
lideranças mundiais e tem por objetivo fazer acordos para a proteção do meio
ambiente entre os países signatários desde 1995. Em 2019, diversas organizações da
sociedade civil criaram o Brazil Climate Action Hub para dar visibilidade à ação
climática brasileira durante a COP25, realizada em Madri, na Espanha. Em 2022, a
COP27 foi realizada no Egito e o Hub brasileiro preparou diversas discussões, sendo
que uma delas foi o Painel “Ambições e Desafios para a Adaptação”, a qual o
Sustentarea teve o prazer de participar no dia 11 de novembro. A primeira
apresentação, mostrou os resultados da nota técnica realizada por membros do projeto
e com o apoio do WWF-Brasil. Sabemos que a natureza é essencial para a preservação
da vida humana e para garantir a qualidade de vida. Hoje nos encontramos, entretanto,
com um desafio global em relação à crise climática, a fome e a obesidade. Os
municípios com maior participação da agropecuária emitem cerca de 70 vezes mais
gases do efeito estufa para o meio ambiente (independentemente do tamanho do
município). Além disso, foi possível observar uma desigualdade na distribuição de
renda, já que os municípios que produzem mais recursos financeiros parecem não
reverter esses recursos para o salário dos trabalhadores formais da agropecuária.

 PROBLEMAS NA PASTAGEM

1) Emissão do gás metano Recuperar a cobertura vegetal de áreas degradadas


utilizadas como pastagem tem potencial de reduzir o impacto da atividade pecuária na
emissão de gases de efeito estufa, em especial o metano. A conclusão é de pesquisa do
Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em Piracicaba, realizada na
Amazônia, região onde é comum a substituição da floresta por pastos. O estudo traz
indícios de que áreas com a vegetação degradada, com falhas na cobertura de pasto,
emitem mais metano e mostra que medidas adotadas para melhorar a qualidade do
solo favorecem o crescimento das plantas usadas para pastagem e reduzem a presença
de micro-organismos que produzem metano.
2) Controle de pragas e insetos O estabelecimento e manutenção das pastagens,
principalmente de gramíneas tropicais, estão sujeitos à vários fatores que uma vez
menosprezados podem comprometer a produção de carne e leite. Entre esses fatores
deve-se dar ênfase ao aparecimento de insetos-pragas, que pelo aumento de suas
populações podem causar danos econômicos às pastagens com reflexo direto na
produção animal. O aumento das populações de insetos nas pastagens está diretamente
correlacionado com o crescimento das áreas de plantio e com a maior disponibilidade
de alimento.
3) Não adubar a pastagem Não fazer a prática da adubação na pastagem é uma decisão
que pode influenciar diretamente no estabelecimento e na produtividade da cultura
proporcionando um baixo desempenho animal e, consequentemente, menor
rentabilidade ao pecuarista.

4) Superlotação no pasto A superlotação animal é comum na maioria das


propriedades, mas não deve ser uma prática, pois por um período de tempo prolongado
ela prejudica a recuperação das plantas forrageiras, provocando degradação.
5) Atear fogo na pastagem Queimadas frequentes prejudicam as plantas forrageiras
por esgotar as reservas das raízes e base do caule, diminuindo o vigor da rebrota. Além
disso, provocam perdas de nitrogênio e enxofre, prejudicando a produção da
pastagem. A queimada reduz a umidade do solo, devido a um decréscimo da
infiltração, aumento de enxurradas e da evapotranspiração.

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