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O documentário retrata isso através da análise de dados sobre uma pesquisa da OMS
(Organização Mundial da Saúde) que diz que o consumo de alimentos processados (salsichas,
salames, carne moída, enlatados e carnes suína, aviária e bovina em geral) elevam o risco a
saúde, podendo facilitar a obtenção de um câncer, visto que aumenta, de forma
exponencialmente grande, o risco do desenvolvimento de tumores em razão do alto índice de
produtos químicos e excesso de certos nutrientes, como gordura e colesterol.
Dizerem que os aminoácidos não são produzidos por animais…claramente o Dr. Milton Mills
faltou às aulas de bioquímica. Os animais sintetizam aminoácidos, exceto os aminoácidos
essenciais.
Não somente isso, o Dr. João também disse que, considerando todo o documentário, apenas
dois dados podiam estar corretos de acordo com pesquisas comprovadas e repetidas dezenas
de vezes: o mal do ovo e da carne processada; mas, segundo o Dr., não existe consenso
científico sobre o ovo, que hora é um vilão alimentar, hora um mocinho; e também disse que
os alimentos processados são, não desde agora, considerados perigosos a saúde. Segundo ele,
o reforço desnecessário desse fato pelo documentário, bem como as frases impressionistas
(“da mãe para o feto”, “da mãe para o bebê”...) Apenas tem cunho que fazem o expectador
sentir-se impactado e passar a ter uma dieta formulada como descrita na obra: composta,
basicamente, por frutas e outros vegetais.
Desta forma, pode se considerar que o documentário é, como muitas outros, uma obra de
cunho sensacionalista (foca em informações óbvias como as carnes processadas e gira muito
entorno de entrevistas com médicos reconhecidamente veganos e escritores de livros para
esse “tipo de gente”, tendo suas opiniões reduzidas devido a esse espectro potencialmente
econômico) e cientificamente falha, visto que embora utilize de argumentos racionais e bem
estruturados, carecem de provas e experiências, pois há um número muito reduzido de
experiências científicas, possuindo, na maior parte do tempos relatos de pessoas que nem
sequer fizeram parte de alguma experiência científica, apenas uma pessoal.
Nota-se, então, que o documentário é mais útil como entretenimento, pois sacia a curiosidade
acerca de prós e contras do veganismo, embora não possa ser dito como um relato confiável
do ponto de vista científico perante tal comunidade, que se baseia em experiências concretas
e repetidas centenas de vezes sob vigilância de uma equipe técnica sem inclinação a uma área
em virtude de possíveis benefícios (como era o caso de alguns dos médicos entrevistados no
documentário).