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INTERVENÇÃO BREVE E ACONSELHAMENTO MOTIVACIONAL EM CRACK

E OUTRAS DROGAS

ARAGÃO, Ailton de Souza; SILVA, Luciana Cristina Caetano de Morais; ISOBE,


Rogéria Moreira Rezende; IWAMOTO, Helena Hemiko; TREVISAN, Erika Renata;
CASTRO, Sybelle de Souza. Departamento de Medicina Social/Instituto de Ciências da
Saúde.

Introdução: Os meios de comunicação de massa denominaram “crackolândias” aqueles


espaços urbanos ocupados por indivíduos que fazem uso do crack, alinhando-os da
categoria de “vagabundos”. O fenômeno incita ações individuais e/ou coletivas: de
piedade e condenação, ou de vigilância policial e sanitária. Nesse cenário de ameaça e
desolação urbanas estão pessoas entregues à própria sorte e o fenômeno se converte em
problema de saúde pública. Pois é para o setor Saúde que os casos de overdoses ou
feridos pelos conflitos ente si ou com as forças policiais; e ainda de internações para
desintoxicação ou reabilitação. Aqui reside a relevância da Intervenção Breve e do
Aconselhamento Motivacional. Objetivo: Ampliar o escopo formativo dos profissionais
que atuam na Atenção Básica em Saúde e na Proteção Social Básica. Partiu-se da
premissa que somente uma compreensão crítica favorecerá o enfrentamento do
fenômeno na sociedade brasileira. Implica em desnudar uma questão que também é
social, cujas ferramentas permitam aos profissionais participar do processo de
enfrentamento ao crack e outras drogas. Metodologia: Foram ministrados dois cursos de
60 horas cada, divididos em 9 módulos, no período de 23/03/2013 a 12/07/2013. Os
conteúdos foram desenvolvidos por docentes da UFTM e profisisonais que atuam na
temática do curso. Estratégias adotadas: debates, estudos dirigidos, filmes, grupos de
discussão e discussão de casos. As avaliações aplicadas ao final de cada módulo se
dirigiam à infraestrutura; recursos audiovisuais e material didático; metodologia e a
relevância do conteúdo. Resultados: Os cursistas atuam na Atenção Básica, na Proteção
Social Básica e em Comunidades Terapêuticas da cidade e região e a maioria do sexo
feminino; necessidade de ampliar o debate a partir das experiências locais; ampliar o
saber e o saber-fazer na acepção ampliada de saúde. As condições de vida dos grupos
vulnerados estimularam a reflexão sobre o território e a troca de experiência no grupo.

Fonte financiadora: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - SENAD

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