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ADOLESCER NO TERRITÓRIO: A EXPERIÊNCIA DE ENFRENTAMENTO DE

VULNERABILIDADES E VIOLÊNCIAS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA DE


ASSISTÊNCIA SOCIAL. (UBERABA, MG, BRASIL)

PSICOLOGÍA SOCIAL, SANITARIA Y COMUNITARIA

1
GOMES, L.C.S; 2ARAGÃO, A.S.; 2QUERINO, R.A.; 1CAETANO, M.C.B; 2BOGO, M.S.J;

1 Graduanda. Psicologia/ IELACHS/ UFTM; 2 Dr. Departamento de Medicina


Social/ICS/UFTM

lu-cristina@hotmail.com; as_aragao@hotmail.com; professorarosimar@terra.com.br


carol_bizinoto@hotmail.com; marianebogo@hotmail.com

Introdução: A adolescência é um processo marcado por uma pluralidade de transformações,


às quais revelam conflitos de identidade. Essa premissa biopsicohistórica expõe aspectos
socioeconômicos, como a desigualdade social verificada no território que aumentam as
vulnerabilidades para esse segmento social, destas a violência, que influem psicológica e
socialmente de modo negativo. Fenômeno que o Centro de Referência em Assistência
Social (CRAS) procura enfrentar por meio do fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários, e destes com os adolescentes.

Objetivo: Discutir e ampliar o debate com os adolescentes sobre as formas da


vulnerabilidade e das violências em seu aspecto social e as contribuições do CRAS “Polo I”
para seu enfrentamento no território.

Metodologia: Após processo de formação dos discentes do curso de Psicologia da


Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), estes passaram a realizar
semanalmente ações de promoção de saúde com o grupo de adolescentes. Para conhecer
e discutir as demandas utilizou-se de dinâmicas de grupo temáticas, simulação de situações
de violência vivida e/ou percebida consigo mesmos e na comunidade; entrevistas e rodas de
conversa.

Resultados: Participaram das atividades 18 adolescentes, 11 do sexo masculino e 07 do


feminino. Com 14 anos em média, matriculados na rede pública de ensino local. Os temas
em evidência foram: sexualidade; violência doméstica; drogas; direitos.

Conclusões: A vulnerabilidade social revela que a negação dos direitos sociais no território
são expressões da violência estrutural na sociedade. Cenário que reafirma a necessidade
de um olhar atento dos profissionais, destes, dos psicólogos, aos/às adolescentes e a
comunidade, em geral. A equipe multiprofissional do CRAS, que conta com um psicólogo,
concretiza direitos e promove a saúde/direitos ao estabelecer a comunicação, informação,
educação e o fortalecimento de vínculos por meio de programas e atividades que construam
o bem estar coletivo, além de distanciar a posição vulnerável e suscetível às violências.

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