Venho por meio desta NOTA DE REPÚDIO registrar minha total
indignação pela inércia, verdadeira desídia do colégio Educallis, Unidade Calhau, para com o que vem reiteradamente acontecendo em sala de aula com a minha filha, MARIA VITÓRIA , aluna regularmente matriculada no 7° ano, porém humanamente ignorada pelos departamentos de Coordenação e Direção desta escola diante dos comunicados e solicitações procedidos pela família. A estudante, de apenas 12 anos, tem sido alvo reiterado de graves práticas de bulling por parte de alguns alunos da própria sala – manifestadas pelo Whatsapp, com ofensas e agressões (ESPECIFICAR QUAIS), ocasião em que a escola deu o caso como resolvido graças a um simples pedido de desculpas por parte da criança agressora; e agora, por meio de bilhetes a ela endereçados, em que chegam a chamar minha criança de “PUTA”! Qual será o posicionamento da escola? Ignorar tais fatos, de tamanha gravidade, ao ponto de tacitamente considerar a vítima como responsável ou mesmo culpada por tais ações? Limitar-se-á a novos e inúteis pedidos de desculpas ou tomará efetivas medidas pedagógicas de punição e educação no sentido de impedir novas práticas abusivas? Ou este colégio entende-se como isento de responsabilidade? Neste caso, há de se lembrar que a escola responde solidária ou subsidiariamente em casos de danos causados por prática de bullying escolar, diante dos deveres de proteção e sadia prestação educacional que dela se esperam! Afinal, na falta de câmeras ou monitores na turma, impedindo que as crianças fiquem sozinhas até a entrada de um próximo professor, num simples intervalo entre aulas a aluna pode vir a sofrer graves ameaças ou agressões em plena sala de aula, deixando a nós, seus pais, completamente desamparados ao ter somente crianças como testemunhas! Uma vez que este estabelecimento de ensino não parece ter o menor senso de acolhimento para com seus alunos, informo que minha filha faz tratamento psicológico, com síndrome do pânico e problemas de ansiedade e depressão – o que me impede de cruzar os braços! E, diante da grave indiferença da escola, não ficarei esperando que o pior aconteça: desta forma, deixo aqui registrada não só a minha indignação como também minha intenção de levar tais fatos ao conhecimento de órgãos de proteção à criança, como a Delegacia da Criança e do Adolescente (DPCA) e as promotorias da Educação e da Infância e Juventude, para as devidas medidas judiciais cabíveis. Mesmo sem pretender que a aluna continue na escola em anos vindouros, espero, como contratante, um mínimo de humanidade e responsabilidade deste estabelecimento para com minha filha, a fim de não lhe agravar a situação psicológica com mudanças bruscas, como uma urgente transferência escolar no começo do ano letivo – ressaltando, por fim, que me disponho ao diálogo, mantendo-me à espera de propostas para a solução do meu caso.