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À Sra.

Diretora LÍLIA FIGUEIREDO


À Sras. Coordenadoras ANA LUIZA e
NOTA DE REPÚDIO

Venho por meio desta NOTA DE REPÚDIO registrar minha total


indignação pela inércia, verdadeira desídia do colégio Educallis, Unidade Calhau, para
com o que vem reiteradamente acontecendo em sala de aula com a minha filha, MARIA
VITÓRIA , aluna regularmente matriculada no 7° ano, porém humanamente ignorada
pelos departamentos de Coordenação e Direção desta escola diante dos comunicados e
solicitações procedidos pela família.
A estudante, de apenas 12 anos, tem sido alvo reiterado de graves práticas
de bulling por parte de alguns alunos da própria sala – manifestadas pelo Whatsapp,
com ofensas e agressões (ESPECIFICAR QUAIS), ocasião em que a escola deu o caso
como resolvido graças a um simples pedido de desculpas por parte da criança agressora;
e agora, por meio de bilhetes a ela endereçados, em que chegam a chamar minha criança
de “PUTA”!
Qual será o posicionamento da escola? Ignorar tais fatos, de tamanha
gravidade, ao ponto de tacitamente considerar a vítima como responsável ou mesmo
culpada por tais ações? Limitar-se-á a novos e inúteis pedidos de desculpas ou tomará
efetivas medidas pedagógicas de punição e educação no sentido de impedir novas
práticas abusivas? Ou este colégio entende-se como isento de responsabilidade? Neste
caso, há de se lembrar que a escola responde solidária ou subsidiariamente em casos de
danos causados por prática de bullying escolar, diante dos deveres de proteção e sadia
prestação educacional que dela se esperam!
Afinal, na falta de câmeras ou monitores na turma, impedindo que as
crianças fiquem sozinhas até a entrada de um próximo professor, num simples intervalo
entre aulas a aluna pode vir a sofrer graves ameaças ou agressões em plena sala de aula,
deixando a nós, seus pais, completamente desamparados ao ter somente crianças como
testemunhas!
Uma vez que este estabelecimento de ensino não parece ter o menor senso
de acolhimento para com seus alunos, informo que minha filha faz tratamento
psicológico, com síndrome do pânico e problemas de ansiedade e depressão – o que me
impede de cruzar os braços! E, diante da grave indiferença da escola, não ficarei
esperando que o pior aconteça: desta forma, deixo aqui registrada não só a minha
indignação como também minha intenção de levar tais fatos ao conhecimento de órgãos
de proteção à criança, como a Delegacia da Criança e do Adolescente (DPCA) e as
promotorias da Educação e da Infância e Juventude, para as devidas medidas judiciais
cabíveis.
Mesmo sem pretender que a aluna continue na escola em anos vindouros,
espero, como contratante, um mínimo de humanidade e responsabilidade deste
estabelecimento para com minha filha, a fim de não lhe agravar a situação psicológica
com mudanças bruscas, como uma urgente transferência escolar no começo do ano
letivo – ressaltando, por fim, que me disponho ao diálogo, mantendo-me à espera de
propostas para a solução do meu caso.

São Luís, 02 de fevereiro de 2023.

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