O documento descreve o Círculo de Mohr, um método gráfico para analisar o estado de tensões bidimensional em um elemento. O Círculo de Mohr permite visualizar as tensões principais e a orientação do plano de tensões máximas de forma simples, traçando as tensões normais e de cisalhamento em um círculo cujo raio representa a tensão de cisalhamento máxima.
O documento descreve o Círculo de Mohr, um método gráfico para analisar o estado de tensões bidimensional em um elemento. O Círculo de Mohr permite visualizar as tensões principais e a orientação do plano de tensões máximas de forma simples, traçando as tensões normais e de cisalhamento em um círculo cujo raio representa a tensão de cisalhamento máxima.
O documento descreve o Círculo de Mohr, um método gráfico para analisar o estado de tensões bidimensional em um elemento. O Círculo de Mohr permite visualizar as tensões principais e a orientação do plano de tensões máximas de forma simples, traçando as tensões normais e de cisalhamento em um círculo cujo raio representa a tensão de cisalhamento máxima.
No estado plano de tensões, analisamos quais são as tensões atuantes em um elemento infinitesimal como o mostrado abaixo na figura abaixo:
Estudando as tensões atuantes em um elemento infinitesimal,
conseguimos propagar este estudo para as tensões atuantes em uma estrutura como por exemplo em uma viga. Quando estudamos as tensões atuantes em um elemento infinitesimal na orientação em que ele se encontra, como na figura, também pode surgir a necessidade de estudarmos este elemento com uma outra orientação diferente, rotacionando o elemento em qualquer ângulo. Usando a trigonometria, conseguimos chegar em algumas equações que definem quais são as tensões atuantes no elemento rotacionado numa direção qualquer. Equações:
Analisando as equações acima, observamos que conseguimos
obter as tensões no elemento rotacionado a partir das tensões iniciais σx, σy e τxy. Ainda vemos nas equações acima, uma componente θ que é o ângulo de giro deste elemento infinitesimal, ou seja, é a nova orientação do elemento. No entanto, se quisermos conhecer a orientação destas tensões máximas, ficaria inviável pois teríamos que aplicá-la várias vezes até saber qual seria o estado máximo. Olhando para as equações acima, observamos que são equações paramétricas de uma circunferência, e a partir disso, Eng. Christian Otto Mohr criou um círculo, Círculo de Mohr, onde conseguimos observar com facilidade: Quais são as tensões principais atuantes no elemento infinitesimal a medida que ele vai rotacionando, ou que a orientação dele vai mudando Qual é a orientação do elemento para as tensões principais. Como fica o Círculo de Mohr depois de pronto:
PASSO A PASSO PARA CONSTRUÇÃO DO CÍRCULO DE
MOHR:
1) Encontrar o centro do Círculo de Mohr;
Para encontrar o centro utilizamos a equação da tensão média abaixo:
Sempre se atentar que as tensões normais σx e σy devem
carregar o sinal de acordo com a convenção estabelecida, ou seja, se forem de compressão sinal (-) negativo, se forem de tração sinal (+). 2) Definir o raio do círculo de Mohr que também será nossa tensão máxima de cisalhamento τxymáx, utilizando a seguinte expressão:
3) Definir as coordenadas nas tensões atuantes na orientação
em que se encontra, ou seja, antes de rotacionar. São os pares ordenados que serão plotados.
X = (σx; τxy)
4) Encontrar as tensões principais que serão as tensões
mínimas e máximas que estarão atuando no elemento em sua nova orientação, aqui chamados de σ1 e σ2
σ1 = σméd+ Raio σ2 = σméd – Raio
Ou usando a fórmula abaixo:
5) Encontrar a nova orientação do plano das tensões principais:
Tomando o arcotangente do outro lado da equação,
conseguimos isolar o ϴp e achar qual será o ângulo de giro, a nova orientação do elemento infinitesimal onde as tensões principais atuam (máximas e mínimas). Da mesma forma, podemos encontrar a nova orientação do plano para as tensões de cisalhamento. E NÃO SE ESQUEÇAM QUE GIRO NO SENTIDO HORÁRIO É NEGATIVO (-) E NO SENTIDO ANTI HORÁRIO É POSITIVO (+).