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Prolegômenos
“Hebreus é um livro enigmático e complexo, mas apaixonante” (Prof. Reginaldo).
Uma chave para interpretar o livro de Hebreus é entender o livro de Levíticos, que trará a base para
entender os rituais de sacrifícios e ofertas. Entendendo melhor o AT, é possível compreender
melhor Hebreus. No entanto, essa chave hermenêutica de Hebreus com o entendimento do AT é
limitada. O autor de Hebreus “é muito, muito top” (Prof. Reginaldo). O texto é versátil e consegue
falar de diferentes formas, com muitas técnicas, passando tanto de uma imagem do AT e filosofia
num momento seguinte. Portanto, o texto é um tanto “bagunçado” em sua linha de desenvolver e
fazer os parênteses. Isso sustenta, p. ex., que o autor não é Paulo, pois ele é linear no seu
desenvolvimento, abrindo parênteses e sendo regular nisso. Já Hebreus não, ele indica um assunto
que falará mais adiante para de repente entrar nele.
Aparentemente, o autor de Hebreus era: judeu, cristão e helenista. Uma tríplice nacionalidade
espiritual. Essa percepção se baseia em seu domínio sobre cultura judaica, contém muito
aramaísmo - pode ter sido na tradução -, amplo conhecimento do grego e cultura helenista, e por
apontar para Cristo e destacar a superioridade de Cristo, ele é cristão.
Objetivos de Hebreus
Evangélicos judaicos
1. Judaísmo messiânico:
2. Religiosidade turística:
1. Não há problema algum em fazer uma viagem até as terras de Israel. No entanto, há
pessoas que tem ido esperando algo místico, uma experiência que será um nova
revelação. Extrapolando na excitação, acabam por mergulhar no encanto da terra e da
cultura de Israel, achando que indo até lá a sua vida espiritual irá subir a outro nível. Não
precisamos de coisas hebraicas para sermos melhores cristãos. Portanto, a mensagem de
Hebreus ainda continua relevante e indispensável: Jesus é superior a todas essas coisas vãs.
2. Prática - Exortações:
1 O livro de Hebreus
Falou a nós;
Herdeiro de todas as coisas;
Meio de quem fez o universo;
O resplendor da glória de Deus;
Expressão exata do seu ser;
Sustentador de todas as coisas;
Palavra poderosa;
Realizou a purificação;
Assentou-se à direita da Majestade;
Superior aos anjos;
Nome superior;
Filho de Deus;
Amas a justiça;
Firmou os fundamentos;
Criador;
Permanece o mesmo para sempre;
É eterno;
Anunciou a salvação;
Lhe foi sujeito o mundo que há de vir;
Adoram a Cristo;
Foram feitos do vento;
Espíritos ministradores;
Enviados de Deus para servir os herdeiros da salvação;
Transmitiram uma mensagem.
Moisés (legislação):
Hb 3.1-6 - Edificação:
Canaã era apenas um protótipo do descanso para onde estamos indo e entrando em
Cristo. Moisés não entrou por conta do pecado da sua fala, ao passo que Jesus é a palavra
revelada que fala de forma significativa para o processo espiritual. Onde Moisés pecou,
Jesus é o verbo, a palavra de Deus que continua a ecoar em nossos corações.
Deus deu 3 milhões de pessoas (povo de Deus) e nenhum deles entrou na terra prometida.
Perderam-se. Ao passo que, todos aqueles que foram dados a Jesus, nenhum será
arrebatado das suas mãos. Não se perderão.
“Reginaldo: por um lado é até bom que Moisés não tenha conseguido
Josué (descanso):
Hebreus 4.1-14 em Estrutura de Candelabro
A - Repouso em Deus: Boas novas a todos e preocupação que alguns tenham falhado (Hb 4.1);
B - A Palavra de Pregação não produziu o efeito esperado pela falta de fé dos ouvintes: os
que creem estão entrando, mas os que não creem, Deus os impede de entrar (Hb 4.2-5);
B’ - A eficácia da Palavra. Tudo está evidente aos olhos de Deus, que faz distinção entre os
grupos (refere-se inicialmente às coisas, mas pelo contexto, podemos aplicar aos dois
grupos: fiéis e infiéis) (Hb 4.12-13);
A’ - Repouso (socorro) em Jesus: graça e misericórdia aos fiéis e convite à perseverança (Hb
4.14).