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Os dias da Besta
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DANIEL FREDERICO WERNECK MIRANDA

Os dias da Besta
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O conteúdo desta obra, inclusive revisão
ortográfica, é de responsabilidade exclusiva do autor
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AGRADECIMENTOS E DEDICATÓRIAS

Agradeço a Deus, o Altíssimo, tremendo e digno,


mestre e Senhor! Que me deu a vida. Ao seu filho Jesus
cristo que morreu por mim e ao terceiro dia ressuscitou
perdoando os meus pecados a qual prometeu que voltaria
para buscar sua igreja e aguardo junto com a igreja este
momento maravilhoso. Ao Espírito Santo, que me consola
e me inspirou a escrever este livro.
A Minha mãe, Maria Natércia, que me ama com
amor inconfundível a qual também amo de todo coração.
Ao meu pai Frederico Jurandir e meu irmão André Israel
que também são parte de mim aos quais os amos de
verdade. A minha querida Esposa Patrícia Maciel, que é
minha coluna de sustentação, amor, carinho e
compreensão e que muito me ajudou a ser a pessoa que
sou hoje.
Ao Pastor presidente José Antônio dos Santos pela
brilhante administração e testemunho que vem dando
frente à igreja Assembleiana em alagoas e em todo Brasil,
e que não se cansa de fazer a obra do Senhor e ensinar e
vivenciar a palavra de Deus. Ao meu Pastor José Alberto
Olímpio, Homem de Deus e de testemunho, amante do
evangelismo pessoal a quem tem ganhado muitas almas
para o Senhor Jesus.
Ao Evangelista Gildo Rodrigues da assembléia de
Deus de Sertãozinho em Pernambuco. Homem sincero e
integro fazendo a obra de Deus com amor e também um
desbravador de escatologia. Ao pastor José Orisvaldo
Nunes da assembléia de Deus de São Miguel dos campos.
Homem culto, Grande ganhador de almas e tem dado um
dos melhores testemunhos de uma vida cristã desde o
início da reforma protestante.
Ao Pastor Manoel Farias da assembléia de Deus de
Pão de Açúcar. E um homem hospitaleiro, cheio da graça
de Deus e usado como instrumento nas mãos do Senhor.
Sempre me recebeu e me acolheu muito bem.
Aos irmãos que fazem à assembléia de Deus da
cidade de Senador Rui palmeira, que me acolheram bem
todos esses anos, os quais também fazem parte da noiva
do cordeiro aqui na terra. Ao meu Deputado Estadual Jota
Cavalcante que tem nos representado muito bem na
assembléia legislativa de nosso Estado, e ajudado muitas
igrejas com os mais variados tipos de recursos. A todos
que fazem à igreja Assembléia de Deus em Alagoas e no
Brasil. Ao Pastor Aurélio José e família, da assembléia de
Deus em Girau do Ponciano, que é uma benção e meu
amigo particular. Ao Pastor Cícero Braz, que sempre
tem me honrado, e me abriu a porta da pregação. Ao
pastor Benedito Anselmo, que tem cuidado bem da igreja
de São José da Tapera, ao pastor José Barbosa, de Santana
do Ipanema a qual é um exemplo para mim. Pastor Daniel
Silva da cidade de Olivença, que é um profeta do Senhor.
Ao Evangelista Isaac Matias, entre tantos outros que
amam a obra de Deus.
Ao meu amigo de infância Alberto Henrique que
para mim é como se fosse um irmão de próprio sangue.
Ao meu amigo Wesley Matias, que acreditou em
mim, me abençoou e tem me dado um apoio logístico para
que esse livro chegue ao conhecimento de muitos irmãos.
Aos Irmãos em Cristo Johnerikson Santana Lopes,
Baiano e Marcelo Dias de Oliveira, Mineiro, que amam a
escatologia assim como eu, e me abriram os olhos para
muitas coisas que eu não percebia nas escrituras. Devo
esse despertamento para escrever a eles. E que Deus os
abençoe cada vez mais. A todos que amam e estudam os
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eventos escatológicos, e a todos que acreditam em minhas


palavras.
PREFÁCIO DO AUTOR

Resolvi escrever este livro, devido as carência e


necessidade em nosso meio de se termos uma resposta
prática e objetiva naquilo que é o estudo mais empolgante
e obscuro ao longo da história da igreja, que é quando se
trata de escatologia. Iremos apresentar aqui como serão os
chamados “dias da besta”, que será um dos períodos mais
tenebrosos de toda a história humana. Os assuntos mais
marcantes desse período, suas profecias principais serão
explanados neste livro, onde o leitor irá conhecer e
entender como as escrituras sagradas abordam esse tema, e
também o que realmente ela diz sobre isso.
Senti um desejo muito forte em meu
coração em escrever sobre esse assunto, por que é um
tema que tanto amo, e também um dos mais controversos
no meio evangélico levando muitas pessoas e estudiosos
bíblicos para o campo da especulação e “achismos”, e às
vezes espiritualizando demais, aquilo que foi Revelado de
forma literal. O método que utilizaremos para identificar
cada importante assunto deste livro será o mesmo que
Jesus Cristo utilizou ao explicar suas profecias.
Este método consiste em tomar a passagem
que se quer entender e compará-la com outras que falem
acerca do mesmo tema, a fim de encontrar pistas e
semelhanças que nos permitam chegar a uma identificação
segura e clara.
Essa doutrina, que trata das últimas coisas
referentes à humanidade, Israel e a igreja, têm levado
pessoas para os mais variados caminhos e correntes de
pensamentos onde muitas vezes terminam fugindo do
padrão de pesquisa e referência que o próprio Senhor
Jesus estabeleceu:
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“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter


nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam”;
(João 5:39)
Examinando as escrituras, pude concluir que o
livro de apocalipse não pode ser estuda separado do livro
de Daniel e vice versa; com isso de forma simples e
objetiva, iremos decifrar neste livro, todo o real
significado da simbologia bíblica, quando se dará os
últimos acontecimentos da humanidade, explicar quem é o
Anticristo, a besta que sobe do mar e a besta que sobe da
terra, de onde ambas se levantarão as duas testemunhas, a
famosa marca da besta, e a grande tribulação, serão os
assuntos predominantes nesse livro de tal maneira que o
leitor ficará familiarizado com este assunto e pronto pra
responder a aqueles que não imaginam que o nosso mundo
caminha para o juízo e destruição final, findando com a
vinda de Jesus para destruir os poderes do anticristo e seu
falso profeta.
A igreja não será enganada quanto aos
acontecimentos finais nesses últimos dias aqui na terra.
Acredito que o anticristo e a besta do mar se tratam da
mesma pessoa, mas serão estudados em separados por que
um se refere ao indivíduo em si, o outro se refere mais
diretamente a última forma de governo humano, onde ele é
o líder.
Todas as colocações aqui feitas terão como base as
próprias escrituras onde à mesma não deixa confusão para
o leitor e que acredito que a Bíblia a interpreta ela mesma,
em harmonia com todos os seus 66 livros, onde você,
querido leitor, ira se surpreendeu com as revelações aqui
contidas. Sua forma de ver os sinais dos fins dos tempos
não será mais os mesmos.
O livro de apocalipse é rico em simbolismo,
onde acredito que cada símbolo possui um significado e
uma interpretação dada pelas próprias escrituras. A
numerologia, simbologia e tipos, são frutos de pesquisas
hermenêuticas e exegeses onde tanto as bíblias de estudo
como as bíblias eletrônicas me serviram de fonte de
pesquisa. Diante disso muitas concordâncias e referencias
serão utilizado para você, amado leitor, amante da palavra
de Deus, tirar qualquer dúvida ou mudar conceitos que
antes estavam estabelecidos em seu coração por correntes
doutrinárias diferentes, ou por ensino de pessoas que não
mergulharam fundo nesse assunto onde derrubaremos por
terra, falácias, achismos e outros pormenores que colocam
dúvidas e especulações, naquilo que muitas vezes não se
pode compreender de forma clara. Acredito que como
ocorreu com os discípulos de Jesus no caminho de Emaús,
poderá acontecer contigo em relação a esse assunto:

“Então abriu-lhes o entendimento para


compreenderem as Escrituras”. (Lucas 24:45)

Ore a Deus em cima daquilo que irei te revelar,


pois que ele te dará entendimento em tudo. A prática de
hermenêutica será uma constante neste livro visto que,
como mencionado, acredito que a bíblia interpreta ela
mesma, tendo boas referências em diversas passagens do
velho e novo testamento que venha a acrescentar a idéia e
sentido de determinado evento profético.
Iremos, diante disso, reduzir ao máximo as
especulações, e conhecer o que as escrituras realmente
quer dizer de determinado evento. Os pontos mais
conflitantes da escatologia irão ser desvendados diante dos
teus olhos como nunca antes. As partes aqui escritas
também são oriundas de exegeses onde procurei extrair o
máximo daquilo que as escrituras nos puderam revelar,
onde acredito que a própria escatologia também não deixa
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dúvida e confusão, se estudada da maneira correta e


apropriada.
A verdade de Deus é UNA, e não traz confusão.
Também neste livro não entraremos na doutrina do
arrebatamento onde por ser um assunto extenso e com três
correntes principais de pensamento, onde o mundo
evangélico esta dividido em:

1. Os pré tribulacionistas.
Afirmam que Jesus virá arrebatar sua igreja
antes do início da grande tribulação.
2. Os meio tribulacionistas.
Insistem que Jesus virá buscar sua igreja no
meio da grande tribulação.
3. Os pós tribulacionistas.
Ensinam que Jesus virá buscar sua igreja
após o fim da grande tribulação.

Essas correntes de pensamento ficarão para meu


próximo livro onde os temas aqui citados serão estudados
de forma pura e simples sem influencia de determinada
corrente de pensamento levando o leitor a refletir naquilo
que a própria palavra quer transmitir. Essa doutrina ficará
para a próxima edição. Fico com o que disse certa vez o
pastor Múcio Calheiros: - Se Jesus vir antes da Grande
tribulação, Amém! Se vier no meio dela, Amém! E se vim
no fim dela, Amém! Pois o que precisamos estar
preparados para a vinda de Jesus.
Permita que os assuntos aqui abordados falem ao
teu coração e você e se volte para as escrituras para
conferi-los que tipo de pensamento o Senhor quer que
você tenha. Mais saiba de uma coisa:
“... Não seles as palavras da profecia deste livro;
porque próximo está o tempo”. (Apocalipse 22:10)
INTRODUÇÃO AO CAPÍTULO I

Antes de nos aprofundarmos nos assuntos


concernentes ao futuro reino do anticristo, você leitor,
precisa ter em mente uma palavra que tenho colocado
desde o prefácio deste livro: Á bíblia interpreta ela mesma.
Esse capítulo irá te dar uma noção geral de alguns
símbolos e números que aprecem constantemente em toda
a escritura, principalmente quando se trata de eventos
futuros. Entendo que cada palavra, possuiu um
significado, mesmo ela estando em sentido figurado, onde
as passagens de caráter duvidoso serão comparadas com
outras palavras que falem do mesmo tema ou assunto, e
daí se terá uma idéia daquilo que o autor esta querendo
transmitir. Veja o exemplo no versículo a seguir:

‘“E a sua cauda levou após si a terça parte das


estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão
parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que,
dando ela à luz, lhe tragasse o filho”. (Apocalipse 12:4)

Baseado no que foi dito acima, será mesmo que as


estrelas como corpos celestes podem ser lançados a terra?
Sendo assim nosso planeta seria destruído, pois cada
estrela é um sol de determinada grandeza que esta dentro
de um sistema solar. A palavra Estrela aqui, não esta se
referindo a um determinado corpo celeste, mas quando se
estudamos com outras passagens, esta se referindo a
Anjos, anjos caídos, potestades (veja: Jó 38:7, Dn 8:10,
Mc 13:25, Jd 1:13), etc.
Também pode em outro tipo de aplicação esta se
referindo a pregadores do evangelho (Dn 12:3), e também
a Símbolo da semente celestial de Abraão, Israel
espiritual. Ministros do Evangelho. (Ap 1.20; Num 24.17:
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Gen. 15.5; Mat. 24.29; Ap 12.4; Gen. 1.17). Nesse caso


aqui explicado se aplica aos anjos que acompanharam
Satanás em sua rebelião contra Deus. Como mencionei
anteriormente, a bíblia explicará ela mesma.
Quando houver alguma dúvida em determinado
versículo ou assunto, o leitor poderá retornar para o início
para saber como se aplica determinada palavra e qual o
seu real significado. A bíblia também é cheia de números,
e entendo que cada número possui também um real
significado e algo que o Senhor queria transmitir para os
leitores das escrituras. A aplicação dos números se dará da
mesma forma como na aplicação da interpretação dos
símbolos: comparando determinado evento onde aparece o
número com outras passagens bíblicas.
Um exemplo prático irá ilustrar agora, que é a
relação do homem com o número seis. Muitos estudiosos
estão de acordos que o número seis esta de acordo ou se
refira como o número do homem por que: Deus fez o
homem no sexto dia. (Gn 1:26) o homem trabalharia seis
dias (Gn 20:9), o primeiro livro da bíblia com nome de
homem é o sexto livro que se chama Josué, etc.
Então diante disso o leitor também poderá
consultar nosso estudo sobre numerologia nesse capítulo
quando quiser ver ou comparar alguma referência nesse
livro. Para que não ocorram mais pormenores, fica
também restrito a esse capítulo um panorama dos
principais personagens envolvidos nas profecias dos
últimos dias como também seus respectivos livros. Em
suma: Todo SIMBOLISMO bíblico possui um significado.
Que Deus possa te abençoar nesse estudo que será para a
tua edificação.
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Capítulo 1
 NÚMEROLOGIA BÍBLICA
 SIMBOLOGIA PROFÉTICA E
ATUAL
 PRINCIPAIS PERSONAGENS
ENVOLVIDOS
 PRINCIPAIS LIVROS BÍBLICOS
ENVOLVIDOS

“Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e


estão escritas para aviso nosso para quem já são
chegados os fins dos séculos”. (I Coríntios 10:11)
SIMBOLOGIA PROFÉTICA E TIPOS

Os símbolos mencionados em apocalipse e em


outras partes da bíblia possuem um significado ou mais de
um quando vemos pelo ponto de vista da hermenêutica e
Exegese. Nesse caso, como iremos tratar de eventos
escatológicos, daremos o significado de alguns símbolos e
sentidos usualmente utilizado nas escrituras, e que devido
ao foco profético, também, algumas referencias bastante
usadas e suas definições estão listadas logo abaixo, onde o
leitor as poderá ter como referencias para ajudá-lo a
compreender os eventos futuros já interpretados pela
própria palavra.
Sendo assim, os símbolos mais usados e seus
respectivos significados são (começando pela
numerologia):

Numerologia bíblica

UM = Símbolo de começo, Deus, a origem de


todos, unidade da existência de Deus, soberania divina. (Jo
8.41, 50; 10.16; 18.13; Dt 6.4; Sal 71.22; Is 60.9).
DOIS = Símbolo de testemunha, testemunho, ou
divisão, separação. Refere-se a números especificados e
contidos em Gênesis 18, 19 e Mateus sete. (João 8.17; Dt
17.6; 19.15; Mt 18.16; Ap 11.2-4; Lc 9.1-2) para
testemunha. Para divisão (Ex 8.23; 31.18; Gn 1.7-8; Mt
24.40-41).
TRÊS = Símbolo do número de Deus (Trino), Pai,
Filho e Espírito Santo. Também homem trino: espírito,
alma e corpo. (1 Tes 5.23; Gen 1.1; Mat 28.19-20; 12.40;
27.63; Mar 8.31; Luc 11.5; 13.21; 1 Jo 5.7-8; Ap 16.13;
11.9).
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QUATRO = Símbolo mundial, universal. (Is


11.12; Gen 2.10; Dan 7.6, 17; Jr 49.36; Mt 15.38; 16.10;
Mar 2.3; 13.27; Jo 11.17, 39; Ap 7.1; 20.8).
CINCO = Símbolo da graça de Deus para o
homem, responsabilidade do homem (1 Sam 17.40; Mt
14.17-21; 25.2, 15-20; Luc 19.18-19).
SEIS = Já o homem é representado pelo número
6: foi criado no 6.º dia, para trabalhar seis (6) dias na
semana; o primeiro livro bíblico com nome de homem é
justamente o 6.º (Josué); o homem SEM Deus é chamado
de VELHO HOMEM justamente no versículo 6 do 6.º
capítulo do 6.º livro do Novo Testamento (Romanos).
SEIS-SEIS-SEIS = Símbolo da marca da besta,
anticristo. Ap 13. Refere-se a números.
SETE = Símbolo de completo, perfeição, bom ou
mau. (Ap 8.2; Ex 23.11-12; 31.15-17; Jd 14; Pv 6.15-17;
Mat 12.45; 15.34-37; At 6.3; Heb 11.30; Ap 2.1; 3.1; 4.5;
5.1-6; 10.3-4; 12.3).
OITO = Símbolo de novo começo, dia da
Ressurreição. (Jo 20.26; Luc 9.28-35; At 9.33; 1 Ped 3.20;
Gen 7.12; 2 Ped 2).
NOVE = Símbolo de julgamento, finalidade (O
último algarismo de 0 a 9). 2 Rs 17.6; 18.10; 25.1-3; Lv
23.32; Ed 10.9; Jr 25.4-6; Ez 24.1-3; Mt 20.5; 27.45-46;
Lc 23.44).
DEZ = Símbolo de Lei, ordem, critério e
julgamento. Jó 19.3; Gn 31.7; 42.3; Rt 1.4; Dn 1.12-15;
7.24; Mt 25.1; Luc 17.12; Ap 2.10; 12.3; 13.1; Hb 7.2-4;
Ex 19, 20. Os Dez Mandamentos.
DOZE = Símbolo do governo divino, governo
apostólico. (Mt 14.20; Ex 28.21; Js 4.20-24; 18.24; Mt
10.1-5; Luc 2.42; Tg 1.1; Ap 7.5-8; 21.12-21; 22.2; Ex
15.27; Mt 19.28; Lv 24.5-6).
TREZE = Símbolo de rebelião, recair, apostasia
ou dupla porção (dobrada). Gn 14.4; Jr 1.2; 25.3; 2 Rs
15.13-14; 15.17; Ez 1.1. Os doze apóstolos mais Jesus =
13.
QUATORZE = Símbolo da Páscoa, do teste.
(10+4=14). (Ex 12.6; Nm 9.5; Gn 31.41; At 27.27-33; Mt
1.17).
QUINZE = Símbolo da graça do domínio de Deus
(3X5=15) 2 Rs 20.6; Is 38.5; Gl 1.18; Lc 3.1-6).
VINTE = Símbolo da ordem divina. Refere-se a
dois / dez.
VINTE E QUATRO = Símbolo do procedimento
e ordem sacerdotal (Js 4.2-9, 20; 1 Rs 19.19; 1 Cr 24.3-5;
Ap 4.4-10).
TRINTA = Símbolo de maturidade para o
ministério (Nm 4.3; Gn 41.46; 2 Sam 5.4; Luc 3.23; Mt
26.15).
QUARENTA = Símbolo de teste, experiência,
fechando em vitória ou derrota (10X4=40) (Gn 7.4, 17; Ex
16.35; Sal 95.10; Mt 4.2; Luc 4.2; At 7.23, 36; 2 Cor
11.24; Hb 3.9, 17).
SETENTA = Símbolo do número anterior ao
crescimento. As setenta almas no Egito antes do
crescimento numa nação. Ex 1.5; 15.27; 24.1, 9; Gn 46.27;
Nm 11.25; Lc 10.1; Dan 9.2; 1 Cr 21.14; Is 23.15-17; Mt
18.22.
SETENTA E CINCO = Símbolo de separação,
pureza, purificação, Abraão tinha 75 anos quando separou
de Babel (Gn 12.4; 8.5-6; Dn 12.5-13).
CENTO E QUARENTA E QUATRO = Símbolo
do derradeiro de Deus na criação, fala de remanescente
Judeu, primícas que se convertem a Deus na grande
tribulação. Aparece quatro vezes em toda a bíblia, apenas
no livro de apocalipse (Ap 7:4, 14:1, 14, 3, e 21:7)
TREZENTOS = Símbolo de Remanescente fiel
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(Jz 8.4; 15.4).

Simbologia profética e atual

O uso indevido da simbologia abre margem para


muitas controvérsias e mesmo erros de interpretação.
Nesse caso, estamos nos referindo a sua aplicação a
conhecer os mistérios do apocalipse e de outras passagens
bíblicas para entendermos melhor a escatologia biblica.
oque é literal é literal, oque é simbólico é simbólico.
Sendo assim, as principais simbologias bíblicas são:
ACORDADO = Símbolo de vigilância, alerta.
Também ressurreição, do sono da morte. (Dn 12.1-2).
ADORMECER = Símbolo de descanso, refresco
ou adormecimento espiritual, indiferença (At 7.60; 1 Cor
15.6-7; Is 52.11; Rm 13.11; Ef 5.14).
ÁGUA = Nações, Raças, Povos e Línguas, E
disse-me: As águas que viste, onde se assenta à prostituta,
são povos, e multidões, e nações, e línguas. - Apocalipse
17:15
ANO = Símbolo de revolução de tempo, um
espaço de benção ou julgamento. (Is 23.15; Sl 65.11; Lc
4.19; Is 61.2; Jó 36.11; Sl 90.4, 15; 102.24; Ez 4.5).
AREIA = Símbolo da semente de multidões,
semente terrena de Abraão, multidão sem salvação (Ap
20.8; Gn 22.17; 32.12; Rom 9.27; Apo 13.1; Gn 13.16; Js
11.4; Jz 7.12; Jó 29.18; Sal 78.27; 139.18).
ASAS = Símbolo do sobrenatural, transporte
divino (Ap 12.6, 14; Ex 19.4; At 8.39). Também amparo
divino, proteção.Sal 17.8; Dt 32.11; Is 40.31; Ml 4.2; 2 Sm
22.11; Sl 36.7; 61.4; 6.37; 91.4; Mt 23.37; Luc 13.34.
Refere-se à águia.
BABILÔNIA = Símbolo de confusão do pecado,
apostasia. Gn 11; Ap 17, 18; 14.3. Confusão.
BESTA (Selvagem) = Símbolo dos reinos do
mundo; carnívoro, cruel, devorador. Dn 7.8; Ap 13.17.
Animais Sujos.
BOCA = Símbolo de testemunho, bom ou mau (Cl
6.8; Sl 62.4; 63.5, 11; 71.8; 51.5; Pv 2.6; 8.7; Mt 4.4;
12.34; At 3.18-21; 8.35; Rm 3.14, 19; Ef 6.19; Ap 1.16;
19.15.21).
BRANCO = Símbolo de pureza, justiça, santidade
(Ap 6.2; 7.9; 19.8-9; 15.16; Ec 9.8; Isa 1.18; Dn 7.9;
12.10; Mt 17.2; 28.3; At 1.10).
CARNEIRO = Símbolo de substituição, sacrifício.
Gen 22. Refere ao carneiro (Ex 29.15-24).
CAUDA = Falsos Profetas, (Os mais velhos e os
mais respeitados são a cabeça; os profetas que anunciam
mentiras são o rabo, Isaias 9:15.)
CHIFRE = Poder, Rei, Reino, E os dez chifres
que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino,
mas receberão o poder como reis por uma hora,
juntamente com a besta (Ap 17:12).
CHIFRE (2) = Símbolo de poder, força, defesa
(Sal 18:2; Hc 3:4; Lc 1:69; Ap 17:12; 5:6; 13:1; Sl 22:21;
75:10; 132:17; Ez 29:21; 1 Sam 2.10; Sl 89:17; Lm 2:3).
COROA = Símbolo de vida eterna, recompensas,
majestade, soberania. (Apo 6.2; 13.7; 19.20; 2.10; 1 Cor
9.25; Tg 1.12; Pv 12.4. Coroa de ouro, coroa da vida).
COLINAS = Símbolo de elevação, alto, sublime
(Sl 68:16; Gn 7:19; Sl 95:4; 98.8).
CORDEIRO = Jesus (Jo 1:29, At 8:32, Ap 5:6,
5:8, 5:12, 6:1, 6:16,... 22:3).
DESERTO = Símbolo de desolação, tentação,
solidão (Jr 17.6; Is 27.10; 33.9; Sal 40.3; 21.1; Jr 50.12,
39. Refere-se também ao Sertão).
DENTES = Símbolo de refrear, tragar Símbolo de
aspereza, poder devorador. (Jó 16:9; 4:10; 13:14; 41:14;
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Sal 3:7; 35:16; 57:4; 58.6; 124:6; Pv 30:14; Is 41:15; Dn


7:5-7; Mt 8:12; Mar 9:18; At 7.54; Ap 9:8).
DIA= Ano, E, quando cumprires estes, tornar-te-
ás a deitar sobre o teu lado direito e levarás a maldade da
casa de Judá quarenta dias; um dia te dei para cada ano.
- Ezequiel 4:6
DRAGÃO OU SERPENTE= Símbolo de satanás,
o monstro. Ap 12:7-9; 16.1; 13:2-4; 20.2; Sl 91:13; Is
27:1; Jr 51.34.
ESTRELAS (1) = Pregadores do Evangelho, Os
sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do
firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça
refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente. (Dn
12:3)
ESTRELAS (2) = Símbolo da semente
celestial de Abraão, Israel espiritual. Ministros do
Evangelho. Ap 1:20; Nm 24:17: Gn 15:5; Mt 24.29; Ap
12:4; Gn 1:17. Portadores da luz. Dn 12:3. Queda das
estrelas apóstatas.
ESTRELA DA MANHÃ = Símbolo do
aparecimento de Cristo. (Ap 2.28; 22.16; 2 Pd 1.19).
EXÉRCITOS (cavaleiros ou gafanhotos) =
Símbolo de poderes espirituais e força, bem ou mal (Ap
19:14-19; Jl 1:4; Ap 9:1-13; Zc 6:1-8).
ESCURIDÃO = Símbolo de ignorância, cegueira,
tristeza, aflição (Ex 10.21-23; Jo 8:12; 1.5; 1 Jo 2:8; Ef
5:8-11; Jó 18:18; Cl 1:13; 1 Jo 2:11).
FIGUEIRA = Simboliza a vida nacional e política
de Israel. (Mt 24:32-33; Jz 9.10; Ct 2:13-14; Luc 21:29-
33; Ap 6:13; Mt 21:19-21; Mc 11:13-21; Lc 13:6-7).
FORTALEZAS (ou torre) = Símbolo de
proteção, um lugar de refúgio. Sl 31.3; 18.2; 71.3; Sl 91.2;
2, Sm 22.2; Is 17.3; Jr 6.27; 16.19; Is 34.13; 25.12; 33.16.
FERRO = Símbolo de força, aflição, julgamento,
norma inflexível, esmagamento (Dn 2:33; 7:7, 19; Sl
107.10; Jz 4.3; Sal 2.5, 9; Ap 2.27; Dt 33.25; Mq 4.13; Jó
40.18; Lv 26.19; Ap 12.5).
GUERRA = Símbolo de destruição, morte, Guerra
final no céu e na terra (AP 12.7, 17; 17.14; 19.11, 19; 2
Cor 10:3; Jr 51.20; 1 PD 2:11; 1 Tm 1.18; Tg 4.1-2).
JERUSALÉM = Símbolo da cidade de Deus, lugar da
habitação de Deus e os santos. “A fundação da paz”.
(Hb 12.22-28; Gl 4:6; Ap 3.12; 21.2, 10).
LÂMPADA = Símbolo do espírito do homem,
espírito de Deus, Palavra de Deus, salvação. Refere à
candeia (Pv 20.27; Sl 119.105; 18.28 Pv 6.23; Is 62.1; Ap
1.14; Dn 10.6; 2 Sm 22.29).
LEOPARDO= Símbolo de velocidade, crueldade,
vingança, ferocidade (Jr 5.6; Dn 7.6; Hc 1.8; Ap 13.2).
LINHA DE PRUMO = Símbolo de medida,
padrão divino. (Am 7.7-8).
LINHO (Fino) = Símbolo de pureza moral, justiça
(Rm 15.6; Gn 41.42; Ap 19.8, 14).
LEÃO = Símbolo de majestade, realeza, coragem,
atrevimento, de boas e más pessoas (Ap 5.5; 1 Pd 5.8; Jz
14.18; 1 Sam 1.23; Gn 49.9; Nm 24.9; 2 Sm 17.10; Pv
28.1; Os 5.14; 13.8).
MEIA NOITE = Símbolo do fim do século,
mudança de tempo, novo começo (Jz 6.3; Jó 34.20; Sal
119.62; Mt 25.6; At 16.25; 20.7; Rt 3.8; Ex 11; At 27.27).
MIRRA = Símbolo de sofrimento, fragrância (Sal
45.7-8; Pv 7.17; Ct 1.13; 3.6; 4.6, 14; 5.1-5; Mt 2.11; Jo
19.39).
MAR = Símbolo da multidão humana sem
descanso, as nações perversas. (Is 60.5; 57.20; 23.4; 23.4;
11.9; Jd 13; Ez 26.3-4; Tg 1.6; Hb 2.14; Mq 7.12).
34

MULHER = Tipo de uma Igreja, verdadeira e


virgem, ou falsa. (Jr 6.2; Ap 17.1-18; 12.1-19; Pv 12.4;
14.1; 31.10; Is 24.14; Mq 4.10).
Mulher adultera ou prostitura: pode se referir
à igreja apóstata ou Israel apóstata; (Ezequiel 16:32) –
“Foste como a mulher adúltera que, em lugar de seu
marido, recebe os estranhos”. “E O SENHOR me disse:
Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo,
contudo adúltera, como o SENHOR ama os filhos de
Israel, embora eles olhem para outros deuses, e amem os
bolos de uvas”. (Oséias 3:1)
“E vi que, por causa de tudo isto, por ter cometido
adultério a rebelde Israel, a despedi, e lhe dei a sua carta
de divórcio, que a aleivosa Judá, sua irmã, não temeu;
mas se foi e também ela mesma se prostituiu” (Jeremias
3:8).
“E sucedeu que pela fama da sua prostituição,
contaminou a terra; porque adulterou com a pedra e com
a madeira”. (Jeremias 3:9). Essas citações correspondem
a nação de Israel.
OLHO= conhecimento e sabedoria (Gn 3:5, 3:7,
6:8, Ef 1:18, Hb 4:13, 1 Pe 3:12, 1 Jo 1:1, 2:16, Ap
3:18,5:6, 19:12...).
PÉS = Símbolo de caminhada, conduta. Pés sobre
a terra e o mar. Possessão Formal (Gl 2:14; Sl 35:15; 1 Sm
2:9; Sal 40.2; Ap 1.15).
POMBA =Simboliza o Espírito santo também. É o
símbolo da leveza, da agilidade e das boas notícias. “No
princípio, o Espírito sobrevoava as águas” (Gn 1, 2), e será
uma pomba a dar a Noé a Boa Notícia da Recriação (Gn 8,
8-12). No batismo de Jesus, “o Espírito Santo desceu na
forma de uma pomba sobre ele”, símbolo da unção
messiânica confirmada por Deus, de quem se ouve
a voz: “Tu és o meu filho muito amado; em ti ponho todo
o Meu agrado” (Lc 3, 22)
RELÂMPAGO = Símbolo da majestade de Deus,
aproximação da atividade de Deus na terra. Associado
com trovões, vozes e terremoto (Dn 10.6; Ex 19.16; Ez
1.14; Mt 24.27; 28.3; Lc 10.18; Ap 8.5; 11.19; 16.18).
RODAMOINHO = Símbolo de furacão, poder de
grande alcance, incapaz de resistir (Is 17.13; Pv 1.27;
10.25; 2 Rs 2.1-11; Jó 37.9; Is 5.28; Hab 3.14; Zc 7.14;
Sal 58.9).
SONO = Símbolo de preguiça, morte ou descanso.
(1 Ts 5.6-10; 4.14; Rm 13.11; Lc 9.32; 1 Co 15.51; Is
56:10; Ef 5.14; Pv 10.5; Lc 22.45; At 13.36).
TERREMOTO = Símbolo de julgamento,
tremores de Deus. Vibração (Ap 16.18-19; Is 24.20; 29.6;
Jr 4.24; Ag 2.6; Ap 6.12-13; 8.5).
TEMPESTADES = Símbolo de aflição, apuros,
agitados (Jó 21.18; 27:21; Sl 55.8; 83.15; 107.29; Is 28.2;
Mc 4:37; Luc 8.23; Sal 148.8.
TEMPO = Ano, Porque o rei do Norte tornará, e
porá em campo uma multidão maior do que a primeira, e,
ao cabo de tempos, isto é, de anos, virá à pressa com
grande exército e com muita fazenda. - Daniel 11:13
TROVÃO = Símbolo da voz de Deus, tanto para
abençoar como para julgar
(1 Sm 2:10; 7.10; Jó 26.14; 40.9; Ap 6.1; 14.2; Sl
18.13; 77.18; 104.7; Jo 12.29; Sl 29.3; Ex 20.18; Ap
11.19; 19.6).
TROMBETA = Símbolo de ajuntamento, a vinda
de Cristo, julgamento, benção (1 Co 14.8; Ex 19.13-16; Js
6.5; 1 Sm 13:3, 2 Sam 2:28; 15.10; 18.16; Hb 12.19; 1 Co
15.52; 1 Ts 4.13-18; Nm 10.1-10).
VENTO = Guerra ( Jr 51:1-5 e Dn 7:2...).
36

PRINCIPAIS PERSONAGENS DESTE


LIVRO:
O profeta Daniel, cujo nome significa: Deus é
meu juiz.
Algumas de suas características e informações a
seu respeito podem ser destacadas, onde as principais
durante o seu ministério terreno foram:
1. O último dos quatro profetas chamados
"maiores".
2. Levado a Babilônia, Dn. 1:3-6;
3. Contemporâneo de Jeremias, Ezequiel, Esdras
e de Zorobabel.
4. Da linhagem real, Dn.1: 3; Educado na corte
real Dn.1:4-7;
5. Firme no seu coração, Dn. 1:8-16; Entendido
em visões e sonhos, Dn.1:17;
6. Interpretou o sonho da grande estátua,
Dn.dois;
7. Enterpretou o sonho da grande árvore, Dn 4;
8. Traduziu o escrito na parede, Dn.5:26-28;
9. O primeiro dos três presidentes da Pérsia, Dn.
6:1;
10. Guardado dos leões, Dn. 6.10-24;
11. Suas visões, Dn. 7; Dn.8; Dn.9; Dn.10;
12. Sua oração, Dn. 9;
13. Sua devoção. Ez. 14:14e20;
14. Sabedoria, Ez. 28:3;
15. Servia fielmente aos três reis mundiais:
Nabucodonosor, Ciro e Dario, morrendo com mais ou
menos 88 anos de idade.
16. Menciona-se no novo testamento em Mt.
24:15; Mc.13:14; Hb.11:33;
Seu livro pode ser considerado o livro da
revelação do velho testamento, pois mostrava aos Judeus
que fim teria os reinos gentílicos e o que a nação iria
enfrentar no futuro. O próprio senhor Jesus é visto em
uma de suas visões, como esta escrito:
“Eu estava olhando nas minhas visões da noite,
e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do
homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram
chegar até ele”

(Daniel 7:13)

O Apóstolo João, cujo nome significa “favor de


Deus”
1. Irmão de Tiago e filho de Zebedeu, Mt.
4:21;
2. Considerado coluna da igreja (Gl
2:9)
3. Recebeu o batismo no Espírito
Santo (At 1:13 e 2:11)
4. Cuidou de Maria (Jo 19:26)
5. Escreveu o 4º evangelho, três
epistolas (1º, 2º e 3º Epistola de João) e o livro
de apocalipse.
6. Supostamente morreu de causas
naturais com 100 anos de idade na cidade de
êfeso.
7. Foi pescador de profissão (Mt
4:21)
8. Foi discípulo de João Batista que
o apresentou a Jesus (Jô 1:35-40).
9. Era um dos mais íntimos de Jesus
(Mc 5:37, Mt 17:1, Mt 26:37)
38

10. Foi chamado junto com seu irmão


de Boanerges (Mc 3:17)
11. Foi o único discípulo que
permaneceu perto da cruz (Jô 19:26 e 27)
12. Depois o pentecostes, trabalhou
inicialmente com Pedro (At. 3.1-4.22; 8.14-17;
Gl 2.9).
13. Foi quem relatou o primeiro
milagre de Jesus diante de seus discípulos em um
casamento (Jo 2.1-11).
14. A quem tudo indica, chamado de
discípulo que Jesus amava (Jo 13.23; 19.26;
20.2; 21.7,20).
15. Foi quem ficou responsável pelos
cuidados de Maria Mãe de Jesus (Jo 19.25-27).
Assim como Daniel trouxe uma grande revelação
para os judeus sobre os últimos dias, João a trouxe para
a igreja mostrando seu fim junto a cristo relatado no
livro de apocalipse.

O Senhor Jesus Cristo

O nome Jesus é a Forma grega do nome


hebraico Josué. Significa: Salvador. Foi lhe dado esse
nome porque ele salvará o seu povo dos seus pecados
(Mateus 1:21). Cristo “" quer dizer "“ Ungido “"; é o
mesmo que o termo hebraico MESSIAS:
“O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que
me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a
curar os quebrantados do coração, e em João 1:41...
Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe:
Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo)”.
(Lucas 4:18)
Quem era esse Messias? O Senhor Jesus! Veja.
“Expondo e demonstrando que convinha que
Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos. E
este Jesus, que vos anuncio, dizia ele, é o Cristo”. (Atos
17:3)

Alguns outros títulos de Jesus:

1. Emanuel (Mateus 1.23 e Isaías


7:14);
2. Filho de Davi (Lucas 20.41);
3. Filho de Deus (João 1.34);
4. Filho do Homem (Mateus 25.31);
5. Senhor (Atos 2.36);
6. Verbo (João1. 1);
7. Servo (Filipenses 2.7; v. Servo do
Senhor);
8. Cordeiro de Deus (João 1.29 e
Ap.5:6-8);
9. Sumo Sacerdote (Hebreus 7.26-
8.6);
10. Mediador (1Timóteo 2:5).
11. Jesus Cristo é a segunda pessoa da
TRINDADE. Através dele o universo foi criado e
é mantido em existência (Jo 1.3; Cl 1.16-17).

E não é só. Jesus ainda teve outros títulos:

1. Adão, o último, 1Co. 15:45;


2. Advogado, o, 1Jo. 2:1;
3. Alfa e Ômega, Ap 1:8.
4. Amado, Mt. 12:18;
5. O Amém, Ap.3:14;
6. Amigo de publicanos, Mt. 11:19;
40

7. Apóstolo, Hb. 3:1;


8. Autor e consumador da fé, Hb. 12:2;
9. Autor da salvação, Hb. 2:10; Hb.5:9;
10. Autor da vida, At.3:15;
11. Bispo das vossas almas, 1Pe. 2:25;
12. Cabeça do corpo, da igreja, Cl. 1:1-18;
13. Cabeça de todo homem. 1Co. 11:3;
14. Caminho, Jo. 14:6;
15. Carpinteiro, Mc. 6:3;
16. Cetro, Nm. 24:17;
17. Companheiro, Zc. 13:7;
18. Conselheiro, Is.9:6;
19. Consolação de Israel, Lc. 2:25;
20. Cordeiro pascal, 1Co. 5:7;
21. Cordeiro que foi morto, Ap.5:12;
22. Cristo, Mt. 16:16;
23. Cristo de Deus, Lc. 9:20;
24. Cristo, o Filho do Deus bendito, Mc. 14:61;
25. Cristo Jesus nosso Senhor, 1Tm. 1:12;
26. Cristo, Rei, Lc. 23:2;
27. Cristo, o Senhor, Lc. 2:11;
28. Cristo do Senhor, Lc. 2:26
29. Estrela da manhã, Ap.22:16;
30. Filho de Maria. Mc. 6:3;
31. Filho do Pai, o, 2Jo. 1:3;

Como citado acima, não poderíamos deixar de


fora aquele que é o autor e consumador de nossa fé
(hebreus 12:2), onde é o personagem principal do novo
testamento é também o mistério oculto de todos os
séculos que a nós foi revelado (Colossenses 1:26). Por
isso damos gloria e Aleluia!
O anticristo

Anticristo, Um rival, um que é contra,


usurpando o nome e as prerrogativas que pertencem
unicamente a Cristo. Podemos destacar alguns pontos
sobre, que são:
1. Apesar da palavra aparecer
somente em 1Jo. 2:18-22; 1Jo.4:3; 2Jo.1:7; as
Escrituras ensinam muito sobre o Anticristo.
2. O povo de Deus, no tempo dos
apóstolos esperavam a vinda do Anticristo, 1Jo.
2:18;
3. Ele não confessará que Jesus
Cristo veio em carne, 2Jo. 1:7;
Veja outros nomes citados em relação a ele:
 O chifre pequeno, Dn. 7:8;
 O rei feroz de cara, Dn.
8:23-25;
 O príncipe que há de vir,
Dn. 9:26;
 O rei que fará segundo a
sua própria vontade, Dn. 11:36;
 Homem da iniqüidade,
filho da perdição, e o iníquo, 2 ts. 2:3-
12;
 A besta, Ap.13; e ap.17;
As Demais características dele e informações
serão deixadas para os capítulos seguintes, pois ele é um
dos personagens principais deste livro. Seu ministério e
atuação na terra serão explicados mais detalhadamente
nos próximos capítulos.
42

PRINCIPAIS LIVROS CITADOS

Livro do profeta Daniel

Algumas características destacadas:


1. Escrito na babilônia e em Susã (na pérsia),
cerca de 606 ou 616 a 536 a.c;
2. 27º livro da bíblia (no velho
testamento);
3. Considerado o livro da “revelação”
do velho testamento;
4. Todos concordam (judeus e cristãos)
que a autoria do livro é do profeta Daniel no sexto
século antes de cristo.
Comentário do livro.
O livro de Daniel jamais deixou de despertar
interesse e de provocar controvérsia nos círculos
teológicos. Ao mesmo tempo, cativa os leitores com
relatos de heroísmo em tempos de grande perigo e tem
servido de consolo a multidão de fiéis seguidores de
Deus quando lêem comoventes narrativas de sua
presença e bênção.
Os primeiros capítulos de Daniel narram certas
experiências dos jovens judeus - Daniel e seus três
companheiros - que fazem parte dos cativos judeus na
Babilônia no século sexto antes de Cristo. A recusa de
serem atraídos pelo mundo pagão em que viviam e os
perigos que os ameaçavam por causa de sua fidelidade
constituem a essência do drama. Seus livramentos -
Daniel da cova dos leões, e Sadraque, Mesaque e
Abdnego da fornalha ardente - demonstram o poder e
o amor de Deus. Nabucodonosor, orgulhoso e seguro
de sua conduta despótica, é humilhado até que
reconheça que a providência de Deus governa
inclusive a vida do rei. O drama da escritura na parede
fez que esta frase seja parte proverbial de nosso idioma
hoje.
O terrível pecado da arrogância diante de Deus,
do qual Belsazar se fez culpado, traz com certeza a
derrota e a morte. As seções narrativas do livro, entre
as mais famosas da literatura, mantêm nosso interesse
não somente pelo drama, mas também por sua
vigência toda vez que o materialismo e o paganismo
ameaçam envolver os filhos de Deus.
As visões que o livro de Daniel proporciona,
quer sejam dadas a governantes pagãos ou ao próprio
Daniel, são consideradas por sinceros estudiosos da
Bíblia como uma visão prévia do mundo através da
história até aos últimos dias. As profecias relativas aos
quatro reinos e ao quinto grande reino, o reino de
Deus, constituem um quadro da marcha do império. Os
quatro reinos formaram-se de acordo com a profecia; o
quinto reino espera seu cumprimento por ocasião da
segunda vinda de nosso Senhor.
Os grandes temas da profecia de Daniel são
assunto de vital solicitude para a igreja na atualidade: a
apostasia do povo de Deus, a revelação do homem de
iniqüidade, a tribulação, a segunda vinda, o milênio e o
dia de juízo. Ao abrir o livro de Daniel, vemo-nos às
voltas com uma interpretação da história que não
somente se cumpriu em grande parte, mas que se
cumprirá totalmente. Esta certeza é que faz que o livro
de Daniel seja de vital e significativa importância na
presente época.
44

Livro do Apocalipse (Revelação)

A chave deste livro encontra-se no versículo


inicial. "Revelação de Jesus Cristo". O propósito
principal consiste em revelar o Senhor Jesus Cristo
como o Redentor do mundo e Conquistador do mal, e
apresentar de forma simbólica o programa mediante o
qual ele desempenhará seu trabalho.
A conclusão do livro é um convite à devoção.
Se Cristo vai retornar, a santidade e o trabalho são
obrigatórios no que respeita a seu povo. A oração no
final deve expressar o desejo de todo crente: "Amém.
Ora vem, Senhor Jesus" (Ap 22:20).
Enquanto Gênesis é o livro das origens,
Apocalipse é o livro das consumações.
Genêsis relata:
As origens dos céus, da terra, do mar, da noite,
do sol, da lua, da morte, da dor e da maldição.
Apocalipse relata:
Que haverá novos céus e nova terra, que não
haverá mais mar, nem noite, que não haverá
necessidade de sol nem de lua, que não haverá mais
morte nem dor nem maldição.
Por que João é o autor:
Ao autor do livro de Apocalipse dá-se
simplesmente o nome de João. Estava na ilha de
Patmos, onde se achava exilado por causa de sua fé
cristã (1:4-9; 22:8) Era bem conhecido entre as igrejas
da Ásia, e considerado "profeta” (22:9). Justino Mártir
(cerca do ano 135 d.C.) e Irineu (cerca do ano 180
d.C.) citaram verbalmente este livro, atribuindo-o a
João, um apóstolo de Cristo. Dado que sua linguagem
é tão diferente do evangelho segundo São João, alguns
intérpretes da Bíblia pensam que não foi escrito pela
mesma pessoa. Contudo, o pensamento conservador
atribui a João, filho de Zebedeu, a escritura deste livro,
por volta do ano 95 d.C., durante o governo de
Domiciano.

Comentários:
O livro foi escrito durante um tempo em que as
autoridades romanas estavam perseguindo os cristãos
porque eles não prestavam culto ao imperador romano,
que chamava a si mesmo de "Senhor" e "Deus”. O livro
foi enviado a sete igrejas da PROVÍNCIA romana da
ÁSIA (Ap 1.4,11) a fim de animá-las a continuarem fiéis a
Jesus Cristo em tempos de perseguição e sofrimento.
Tudo indica que as cartas escritas por João, foi no
tempo que o imperador romano era Domiciano por volta
do ano 95 dc. Ele era a última testemunha viva dos
apóstolos que Esteve com Jesus. A Ásia era uma região
onde a perseguição foi mais violenta, e João era pastor da
maior cidade e capital dessa província chamado Éfeso. Ele
era conhecido dessas igrejas. Foi o único dos Apóstolos
que, segundo a tradição, morreu de velhice, como o
profeta Daniel também morreu.
Algumas coincidências entre os dois principais
autores das revelações finais referentes aos últimos dias:
 Ambos eram judeus.
 Um era profeta (Mt 24:15), e o outro
tinha o dom de profecia e é tanto que as
palavras do livro foram chamadas de
profecia (Rm 12:6, 1 Co 12:10, Ap 1:3,
22:7, 10, 18, 19).
 Ambos morreram de velhice,
segundo a tradição histórica.
 Ambos falaram de eventos
relacionados aos últimos dias.
46

 Ambos foram chamados de amados


(Dn 9:23, 10:19, Jô 19:26, 20:2, 21:7,
21:20).
 Ambos viram o anjo Miguel (Dn
10:13 e Ap 12:7).
Essas foram algumas semelhanças entre tantas, que
ambos os homens tiveram o privilégio de saberem os
segredos a respeito do futuro da humanidade.
INTRODUÇÃO AO CAPÍTULO II

Esse capítulo irá tratar das profecias


concernentes aos dias vindouros da besta, pelo ponto de
vista do profeta Daniel, que foi o primeiro a relatar esse
tempo de forma mais extensa e profética destinando
capítulos inteiros a esse evento. Três principais profecias
estudaremos nesse capítulo, onde ambas tem conexão e
estão em harmonia com algumas das profecias dadas ao
apóstolo João.
É necessário que o leitor tenha em mente que
quando tratamos de escatologia, o livro de Daniel e o livro
do apocalipse se completam. Não se deve estudar um sem
a companhia do outro. O estudo deles é de suma
importância para os eventos que estão prestes a se
desenrolar, e principalmente para os cristãos que esperam
a vinda do Senhor, principalmente que estamos no “fim
dos tempos”.
Começaremos por Daniel, no velho
testamento onde ele tem em mente aquilo que acontecerá
até ao tempo do fim para as nações, isto é, para os gentios
(com conseqüências para os judeus), visto que Jesus, o
filho de Deus e a igreja, ainda não tinham sido plenamente
revelados.
Já o livro de Apocalipse relata os eventos futuros
mais relacionados à igreja do Senhor. A expressão tempo
dos gentios se refere também ao tempo em que impérios
mundiais, nações, terão poder o domínio sobre Israel até
que venha o tempo da restauração. Essa restauração irá
acontecer quando Jesus vier e destruir o último sistema de
governo humano e instaurar o seu reino Milenial. Medite:

“Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu


levantará um reino que não será jamais destruído; e este
48

reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá


todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para
sempre”, (Daniel 2:44)
CAPÍTULO II

 A ESTÁTUA DO SONHO DE
NABUCODONOSOR
 A VISÃO DOS QUATRO
ANIMAIS
 AS SETENTA SEMANAS
PROFÉTICAS

“Mas há um Deus no céu, o qual revela os


mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o
que há de acontecer nos últimos dias” (Daniel
2:28)

“Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é


dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a
eles não lhes é dado”; (Mateus 13:11)

‘ Como me foi este mistério manifestado pela


revelação, como antes um pouco vos escrevi” (Efésios
3:3)
50

A ESTÁTUA DO SONHO DE
NABUCODONOSOR

O capítulo dois do livro de Daniel relata um sonho


que o rei Babilônico Nabucodonosor teve, onde ninguém
podia interpretar. Esse sonho é um dos mais importantes
de todos os relatos bíblicos concernentes a escatologia.
Deus por meio do profeta Daniel permitiu que o rei
soubesse a interpretação e o que aconteceria até o tempo
do fim. Não sabia o rei que Deus tinha dado ao profeta
Daniel a capacidade de interpretar sonhos e visões:
“Quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu o
conhecimento e a inteligência em todas as letras, e
sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda a
visão e sonhos”. (Daniel 1:17)
Diante disso, Daniel pode dar as interpretações ao
rei, como se confirma na palavra;
“E a mim me foi revelado esse mistério, não
porque haja em mim mais sabedoria que em todos os
viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao
rei, e para que entendesses os pensamentos do teu
coração”. (Daniel 2:30)
(Ele sonhou com uma
imagem semelhante a esta ao
lado)

Ele viu uma grande imagem


formada de cinco diferentes materiais
onde cada material representa cinco
grandes impérios mundiais a partir dele:
Babilônia, Medo Pérsia, Grécia, Roma e
a Roma reformada (os pés da imagem)
que será composta de dez reinos no fim
dos tempos (Dn 7:23 e 24,)
Essa imagem era composta como já falamos, em
cinco partes, que são:
A Cabeça de Ouro (Dn 2:32, 35 e 38), era parte da
grande imagem, representando o primeiro dos cinco reinos
na visão de Daniel, que era a Babilônia o primeiro império
no tempo da visão, representada pela cabeça de ouro (vers.
38). Os cinco reinos sucederão um ao outro até o tempo do
cumprimento de Deus, a chegada do reino Milenial (vers.
44). Todos esses reinos seriam instrumentos de Deus para
punir Israel (no tempo dos gentios). A Babilônia
conquistou a terra de Israel no primeiro ano de
Nabucodonosor por volta do ano 616 a.c e continuou
como potência por 70 anos até 546 a.c (Daniel 9:2,
Jeremias 25:11). Nabucodonosor Reinou por 43 anos e foi
sucedido por Evil - Merodaque (2 reis 25:27 e Jr 52:31)
depois foram sucedidos por Belsazar que reinaram juntos
até a queda da Babilônia frente aos Medos e Persas ( Ver
Daniel capítulo 5).
O peito e os braços de prata (vers. 32,35 e 39).
Essa parte da imagem simboliza o reino medo-persa que
sucedeu a queda da babilônia e no fim dos 70 anos do
cativeiro judaico. Esse é o segundo reinado opressor do
sonho da imagem (vers. 39). Os dois braços simbolizam as
duas nações reinando juntas, que foram os Medos e os
Persas. Esse reino, como falou o profeta Daniel, foi
inferior ao da Babilônia (isso em se tratando da relação
prata para o ouro) em Gloria, mas foi maior em poder e
extensão territorial e sub julgando a própria Babilônia. Era
(os Persas) inferior na forma de governo, luxo e gloria, e
na Babilônia o rei tinha um poder absoluto (Daniel 5:19).
No reino persa, a lei era maior do que o rei, mesmo se
52

fosse preciso favorecer um súdito o rei não poderia passar


por cima da lei (Daniel 6:1-14).
Os Babilônios levaram Israel para o cativeiro
(Jeremias 25) e os Medos Persas os libertaram e permitiu a
reconstrução do templo (Isaías 44:28, 45:1-5, Esdras 1:1-4
e 6:1-14). Esse império durou até ser conquistado por
Alexandre o grande em 334 a.C.
O ventre e as coxas de cobre (vers. 32,35 e 39).
Essa parte da grande imagem simboliza o terceiro império,
o Grego, ainda no tempo dos gentios. Esse império se
tornou o maior no território dos três primeiros reis.
Alexandre iniciou seu império na macedônia,
conquistando todos os territórios dos outros dois impérios
antecessores e também parte da atual Índia. O império
Grego começou a decair com a morte precoce de
Alexandre (acreditam que com 33 anos de idade), onde
seu território foi dividido em quatro partes (entre seus
quatro grandes generais). Para uma melhor compreensão
desse império ver no capítulo oito do livro de Daniel.
As pernas de ferro (vers. 33,35 e 40). Essa parte da
grande imagem simboliza o antigo Império Romano, o
qual como a Grécia, dominou Israel. Esse foi o quarto
reino do sonho da grande imagem. Esse reino foi o mais
forte de todos assim como o ferro e mais forte que o ouro
(esta em linha com Daniel 7:23). Esse não foi o último
reino, segundo as escrituras a oprimir Israel. Segundo as
profecias ainda faltam mais dois reinos a oprimir o povo
Judeu antes da vinda do messias. O reino dividido que
representa os pés da imagem e o reino do anticristo que é a
oitava cabeça das sete de apocalipse 13:01 (ou conhecido
como oitavo reino).
Antes do sonho da grande imagem, dois impérios
mundiais também oprimiram Israel que foram os Egípcios
e os Assírios. Aqui estamos falando dos impérios
permitidos por Deus dentro do período dos gentios. As
duas pernas também representam a divisão do Império
romano que chegaram a coexistir durante algum tempo
que ficaram sendo chamados de império romano do
ocidente e império romano do oriente (também conhecido
com império bizantino).
Os pés e os artelhos de ferro e de barro (vers. 33-35
e 44) Essa parte da imagem representa o futuro império
romano reformado, esse será o quinto reino da imagem a
oprimir Israel no tempo dos gentios (Daniel 2:41-44 e
Apocalipse 17:12).
Essa ultima parte da imagem foi destruída pela
rocha que caiu do céu (vers. 44). Dez reis serão formados
dentro desse reino e será um reino dividido (Daniel 2:41).
Esses dez reis representados pelos dez dedos existirão no
ultimo tempo da história da humanidade, isto é nos
últimos dias. Serão destruídos na vinda de Jesus
(Apocalipse 13:1-18, 17:8-17, 2 tessalonicenses 2:1-12).
Esses dez reis serão conhecidos como império
romano restaurado de acordo com Daniel capítulo 7
predominando até nos três anos e meio da ultima semana
profética dos sete anos (conhecida como grande
tribulação) onde nos três anos e meio finais o anticristo
reinará sobre eles (apocalipse 13:1-18, Daniel 7:7-14 e
apocalipse 17:12-17).
A pedra que destruiu a imagem (vers. 34, 35,44 e
45). Ela simboliza o reino dos céus, comandado pelo
Senhor Jesus Cristo, que na sua vinda destruirá os reinos
deste mundo (Daniel 7:13-27, Mateus 24:29-31, 25:31-46,
Zacarias 14:1-21, Apocalipse 11:15, 19:11-20). Jesus é
chamado de “rocha” (salmo 118,22, Mateus 21:45 efésios
2:19-22, 1 Pedro 2:6-8).
A frase “sem auxilio de mãos” enfatiza a ausência
de qualquer instrumento humano na queda deste ultimo
54

reino, sendo exclusivamente um ato divino (Daniel 2:45,


8:25). Veja como a imagem ficou, aplicando a
interpretação dada e o significado da imagem, aplicando
se também o capítulo sete e oito do livro de Daniel:

Conclusões

Entendemos através dessa passagem que nos dias


dos dez reis simbolizados pelos artelhos da imagem (vers.
41-45) e que são e estão em linha com os dez chifres do
animal de Daniel (Daniel 7:7 e 8, 23 e 24) e que também
estão em linha com os dez chifres da besta de João
(apocalipse 13; e 17:12-17), que nesse tempo Deus
levantará um reino que jamais será destruído. Esmiuçará
os dez reis e os consumirá. E esse reino durará para
sempre (Daniel 2:44 e Zacarias 14; apocalipse19: 11-21 e
20:1-10). Isso prova que esses dez reis podem começar em
um futuro breve. Diante desse fato, esses dez reis não são
as tribos bárbaras que derrotaram o Império Romano no
quarto e quinto século depois de cristo, como sugerem
alguns estudiosos. Esses reis antecederão o reino de cristo.
Observe que em Daniel 2:41 e versículo 44 mostra
um reino dividido que é o sétimo, e o reino de Deus citado
acima é o nono. Não existe um oitavo rei mencionado no
capítulo dois de Daniel, mas ele existe e é o reino do
anticristo, o chifre pequeno, como em Daniel 7:23 e 24.
Veja a ênfase no versículo 24:
“E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo
reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará
outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a
três reis”. (Daniel 7:24)

Segundo o dicionário Aurélio a palavra OUTRO, é


um pronome, significa:

1. Diverso do primeiro; diferente de pessoa ou coisa


especificada. 2. Seguinte, imediato. 3. O resto, o restante:
Alguns irão hoje, os outros amanhã.
Então, aplicando ao texto do versículo, entendemos
que se levantará outro reino seguinte, imediato após o
sétimo reino. Em apocalipse 17 vemos o sétimo reino
dando poder à besta que é o oitavo, como diz:

“Porque Deus tem posto em seus corações, que


cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que
dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras
56

de Deus”. (Apocalipse 17:17)

Onde, como falamos o anticristo, o pequeno chifre


terá um reinado absoluto, mas esse reinado é curto e
durará apenas três anos e meio:

“E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes


coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por
quarenta e dois meses”.
(Apocalipse 13:5)

O tempo de seu reinado tem dia pra começar e hora


pra acabar como citado no versículo acima. Podemos dizer
que tudo que vai acontecer desde o tempo de
Nabucodonosor, rei da babilônia até o fim dos dias, isto é,
todos os reinos que se levantariam e cairiam estão listados
nessa profecia no capítulo dois.
A VISÃO DOS QUATRO ANIMAIS

“NO primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia,


teve Daniel um sonho e visões da sua cabeça quando
estava na sua cama; escreveu logo o sonho, e relatou a
suma das coisas. Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando
na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu
agitavam o mar grande. E quatro animais grandes,
diferentes uns dos outros, subiam do mar”.
(Daniel 7:1, 2 e 3)

O Profeta Daniel no capítulo sete do livro que leva


seu próprio nome teve um sonho e visões onde Deus
revelou para ele através de símbolos quatro reinos que se
levantariam onde o próprio Deus lhe deu a interpretação
dos fatos que aconteceriam. Nessa passagem iremos ver
que o que Daniel viu esta em linha e harmonia com a
imagem dos reinos do sonho de Nabucodonosor (Daniel
2:31 -35).
Vento pela simbologia bíblica profética simboliza
guerra, contenda e castigos divinos (vers. 1-3, Jeremias
51:1 e 2). Os mares representam pessoas, pela simbologia
bíblica (Is 60.5; 57.20; 23.4; 23.4; 11.9; Jd 13; Ez 26.3-4;
Tg 1.6; Hb 2.14; Mq 7.12).
Veremos as declarações e características desses
animais a começar do primeiro onde já adiantamos que se
trata de quatro reis:
“Estes grandes animais, que são quatro, são
quatro reis, que se levantarão da terra”.
((Daniel 7:17)
Então continuemos com nosso estudo:

“O primeiro era como leão, e tinha asas de águia;


enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi
58

levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-


lhe dado um coração de homem” (Daniel 7:4)

Esse primeiro animal se trata do império


babilônico, o terceiro império a oprimir Israel (depois de
Egito e Assíria). Esta em linha com Daniel 2:36. Algumas
características fazem com que esse reino sege mesmo a
babilônia onde tem algumas características que se precisa
destacar:
O primeiro era como leão... Essa passagem mostra
como se parecia esse animal. O rei da babilônia é
comparado a um leão:
“O seu rugido será como o do leão...". (Isaías
5:29), ”Já um leão subiu da sua ramada, e um destruidor
dos gentios...” (Jeremias 4:7) “Cordeiro desgarrado é
Israel; os leões o afugentaram; o primeiro a devorá-lo foi
o rei da Assíria; e, por último Nabucodonosor, rei de
Babilônia, lhe quebrou os ossos” (Jeremias 50:17) - “Eis
que ele como leão subirá da enchente do Jordão, contra a
morada forte, porque num momento o farei correr dali”...
(Jeremias 50:44)

Diante dessas passagens, vimos e entendemos os


profetas se referindo a Nabucodonosor como um leão. As
asas de águia podem estar se referindo a velocidade de
suas conquistas, mas também a Águia é um símbolo da
babilônia, pois a passagem fala de asas como de águia:
“Porque assim diz o SENHOR: Eis que voará
como a águia, e estenderá as suas asas sobre Moabe.
(Ezequiel 17:3) - E disse: Assim diz o Senhor DEUS: Uma
grande águia, de grandes asas, de plumagem comprida, e
cheia de penas de várias cores, veio ao Líbano e levou o
mais alto ramo de um cedro”.
(Jeremias 48:40)
“Porque eis que suscito os caldeus, nação amarga
e impetuosa, que marcha sobre a largura da terra, para
apoderar-se de moradas que não são suas. Horrível e
terrível é; dela mesma sairá o seu juízo e a sua dignidade.
E os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos, e
mais espertos do que os lobos à tarde; os seus cavaleiros
espalham-se por toda parte; os seus cavaleiros virão de
longe; voarão como águias que se apressam a devorar”.
(Habacuque 1:6, 7 e 8)

Veja que diante desses esboços apresentados


vemos o leão sendo apresentado como Nabucodonosor e
seu império sendo comparado a uma águia. As asas sendo
arrancadas e o leão postado sobre seus pés recebendo um
coração humano simbolizam que as conquistas de
Nabucodonosor chegarão há um abrupto fim. Veja que o
leão esta parado sobre seus pés. Devido a sua insanidade e
sua cura e novamente agindo como ser humano (Daniel
4:33, 36).
O Segundo animal:
“Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal,
semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado,
tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe
dito assim: Levanta-te, devora muita carne”.
(Daniel 7:5)

Trata-se do império medo persa, o quarto império


mundial (Daniel 2:39 parte a). Este é um símbolo do
próprio animal devido a sua crueldade tendo sede de
sangue, roubo e de pilhagem:
“Eis que eu despertarei contra eles os medos, que
não farão caso da prata, nem tampouco desejarão ouro. E
os seus arcos despedaçarão os jovens, e não se
60

compadecerão do fruto do ventre; os seus olhos não


pouparão aos filhos. Porque o destruidor vem sobre ela,
sobre Babilônia, e os seus poderosos serão presos, já
estão quebrados os seus arcos; porque o SENHOR, Deus
das recompensas, certamente lhe retribuirá”.
(Is 13:17, 18 e Jr 51:56)

Muitas espécies de urso eram encontradas nas


montanhas da média naqueles tempos. O se levantar de um
lado se refere que o animal deitado tem opções, como o
ser humano de se levantar ou pelo lado esquerdo ou pelo
direito. Como aqui não diz de que lado se levantou o
próprio império era sustentado por duas nações que eram
os medos e os persas. Em determinado tempo uma tribo
permaneceu mais forte do que o outro. Se levantar é um
símbolo de FORÇA. E esta em linha com essa passagem:

“E levantei os meus olhos, e vi, e eis que um


carneiro estava diante do rio, o qual tinha dois chifres; e
os dois chifres eram altos, mas um era mais alto do que o
outro; e o mais alto subiu por último”
(Daniel 8:3)

O Mesmo pensamento do chifre do carneiro visto


que seus chifres simbolizam os persas e medos. Dario, o
medo foi o responsável por conquistar babilônia na noite
que Beltsazar morreu:

“E Dario, o medo, ocupou o reino, sendo da idade


de sessenta e dois anos”.

(Daniel 5:31)

Ciro o persa prevaleceu e veio por último:


“Porém, no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia
(para que se cumprisse a palavra do SENHOR pela boca
de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei
da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino,
como também por escrito, dizendo: - Assim diz Ciro, rei
da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os
reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa
em Jerusalém, que está em Judá. Quem há entre vós, de
todo o seu povo, o SENHOR seu Deus seja com ele, e
suba”. (II Crônicas 36:22 e 23)

Veja outras referências em relação a Ciro:

“Estes tirou Ciro, rei da Pérsia, pela mão de


Mitredate, o tesoureiro, que os entregou contados a
Sesbazar, príncipe de Judá. (Esdras 3:7) - Deram, pois, o
dinheiro aos pedreiros e carpinteiros, como também
comida e bebida, e azeite aos sidônios, e aos tírios, para
trazerem do Líbano madeira de cedro ao mar, para Jope,
segundo a concessão que lhes tinha feito Ciro, rei da
Pérsia”. (Esdras 1:8)

Foi Ciro quem autorizou a reconstrução do templo


de Jerusalém.
As três costelas em seus dentes simbolizam a
conquista de três grandes reinos na época que era a Lídia
(na atual Turquia) Babilônia e Egito. (isso relacionado a
levante-te e devora muita carne). A palavra costela,
segundo o dicionário Aurélio significa: Substantivo
feminino. Cada um dos 24 ossos que, em 12 pares, se
estendem das vértebras torácicas à linha média do tronco,
formando a maior parte da caixa torácica.
Aparece na bíblia sempre ligado ao “homem”.
62

Esse nome aparece sete vezes em toda a bíblia e nenhuma


vez no novo testamento. Duas vezes aparece ligado à
criação da mulher, quatro vezes aparece relacionada a
ferimento de guerra e uma vez relacionada a uma profecia
(Daniel 7:5). Onde entendemos que nesse caso, se
aplicaria ao poder de domínio e força dos persas
prevalecendo sobre outras nações vencendo as e
dominando as. Por isso o urso tinha 3três costelas em seus
dentes se referindo a três grandes impérios da época que
ele conquistou. Duas ordens o urso recebeu: levantar, que
pode ter sentido de engrandecer, e devorar. O devorar aqui
tem sentido também de destruir, dissipar.
O terceiro Animal:
“Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui
outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de
ave nas suas costas; tinha também este animal quatro
cabeças, e foi-lhe dado domínio”
(Daniel 7:6)

O leopardo é o símbolo do império Grego, o quinto


império mundial (Daniel 2:39 parte b) foi fundado por
Alexandre cognominado “O grande”. O Leopardo é
conhecido por sua velocidade. Este tem quatro asas de ave
nas costas, simbolizando a velocidade de suas conquistas.
Note que ele tem o dobro das asas do império babilônico
onde entendemos que simboliza a velocidade das
conquistas de Alexandre. As duas asas do leão, que era
Nabucodonosor, simbolizavam velocidade e aqui as quatro
asas apontam para o dobro da velocidade. Basta comparar
o tamanho do império grego com o império babilônico e o
tempo da conquista de território de ambos.
Nenhuma das conquistas dos outros animais se
igualaram as de Alexandre. As quatro cabeças simbolizam
a divisão do seu império depois de sua morte que foi
dividido em quatro partes como foram os quatro chifres,
que estão em linha em:
“E o bode se engrandeceu sobremaneira; mas,
estando na sua maior força, aquele grande chifre foi
quebrado; e no seu lugar subiram outros quatro também
insignes, para os quatro ventos do céu”.
(Daniel 8:8)
“O ter sido quebrado, levantando-se quatro em
lugar dele, significa que quatro reinos se levantarão da
mesma nação, mas não com a força dele”
(Daniel 8:22)
As cabeças na simbologia bíblica profética
simbolizam reinos, veja as passagens:

“Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete


cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está
assentada. E são também sete reis”...
(Apocalipse 17:9 e 10)

A Grécia aparece cinco vezes em toda a Bíblia se


referindo a uma nação. Uma vez aparece no novo
testamento, mas em relação à região geográfica de forma
geral (At 20:2). Ás regiões de Macedônia, Filipos,
Tessalônica, e Atenas nas viagens de Paulo em atos dos
Apóstolos tinham ligação geográfica com a Grécia
também. Esse reino, nessa profecia dos quatro grandes
animais se há um versículo porque seu maior Rei,
Alexandre, morreu precocemente, aos 33 anos de idade no
máximo.
Mas o capítulo oito de Daniel relata mais sobre a
queda dos medos e persas frente ao império Grego e o
capítulo onze relata o que aconteceu depois de sua morte,
até o aparecimento do anticristo. A Grécia renascida junto
com a Roma restaurada terá um papel fundamental nos
64

últimos dias.

IMPORTANTE:

A imagem de Nabucodonosor mostra como os


homens vêm os reinos deste mundo, suas glorias,
conquistas e por começar com uma cabeça de ouro e
terminar com artelhos de fero e barro mostra o declínio
das glorias desses reinos onde o ouro vale mais que a
prata, a prata mais que o bronze o bronze mais que o ferro
e o ferro misturado com o barro (que é frágil).
Agora os quatro animais revelados a Daniel
mostram como Deus vê essas nações onde cada
característica de um animal é um atributo que determinada
nação tem. Por isso entendemos que Deus muitas das
vezes não vê como vê o homem. Por isso o Senhor disse a
Samuel:
“Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes
para a sua aparência, nem para a grandeza da sua
estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR
não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está
diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o
coração”. (I Samuel 16:7)

O Quarto animal:

“Depois disto eu continuei olhando nas visões da


noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e
muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele
devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que
sobejava; era diferente de todos os animais que
apareceram antes dele, e tinha dez chifres”.
Daniel 7:7)
O quarto animal era o sexto império mundial a
oprimir Israel, tratando se de Roma, isto é o império
romano (esta em linha com Daniel 2:40). A expressão
depois disto mostra que o quarto reino seguiu o precedente
(a Grécia) (vers. 6 e 7 que aprecem essa expressão). O
quarto animal simboliza o antigo império romano onde
vele é mencionado pelo nome apenas no novo testamento
aparecendo à palavra Roma e romanos 21 vezes (João
11:48, Atos 2:10, 16:21, 2 Timóteo 1:17, etc.).
Esse animal não foi descrito exceto seus dentes
grandes e de ferro, pois não existe no mundo nada
comparado a ele. O ferro é comparado com a passagem de
Daniel capítulo dois e versículos quarenta a quarenta e
três. Ele devorava e fazia em pedaços pode estar se
referindo ao mesmo princípio do segundo animal que era o
urso que se levantava e comia muita carne onde ele
conquistou território dos outros três reinos (Babilônia
Pérsia e Grécia).
Ele era diferente de todos os outros animais que
apareciam antes dele pode esta se referindo ao fato de
como, pela simbologia bíblica profética animais
significarem sistemas de governo com suas características,
o império romano até nisso se diferenciou dos demais
onde possuem estruturas de leis, governos e etc. que
perduram até hoje.
Até mesmo a forma de governo república iniciou-
se no Império Romano. E também se aplica ao seu poder,
grandeza, extensão e duração de seu domínio. E tinha dez
chifres que simboliza os dez reinos dos últimos dias a
ultima forma do antigo império romano (Vers. 7, 8, 23,24,
Apocalipse 13; 17:8-17).
OS DEZ CHIFRES E O CHIFRE PEQUENO
“Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre
eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos
66

primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre


havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava
grandes coisas”
(Daniel 7:8)

Os chifres são a ultima parte da visão de Daniela


respeito dos animais e são considerados os últimos aqui
(vers. 8, 23,24; Apocalipse 17:12-17). Estão em linha com
Daniel 7:24, quando se lê:

“E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino


se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o
qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis”
(Daniel 7:24)
O pequeno chifre apareceu após os 10 chifres
crescerem completamente. Ele arrancou três deles pelas
raízes, simbolizando que o anticristo virá na formação de
Roma em dez reinos. Ele subverteu três deles e os outros
se submeteram a ele sem necessidade de guerra (vers. 8,
23,24; Apocalipse 17:11-17). Esse pequeno chifre é um
homem que diz blasfêmias contra Deus.
Veja na tabela abaixo as referências em concordância
que se trata da mesma pessoa falando blasfêmias contra Deus:
... E eis que neste chifre
havia olhos, como os de homem, e
(Daniel
uma boca que falava grandes
7:8)
coisas.

Então estive olhando, por


(Daniel
causa da voz das grandes palavras
7:11)
que o chifre proferia...
(Daniel E proferirá palavras contra
7:25) o Altíssimo...
(Daniel ...e contra o Deus dos
11:36) deuses falará coisas espantosas...
E foi-lhe dada uma boca,
(Apocalips
para proferir grandes coisas e
e 13:5)
blasfêmias...
(Apocalips ... Que estava cheia de
e 17:3) nomes de blasfêmia...

Até a pequena ponta se trata dos reinos que irão


oprimir Israel. Mas no fim deles será estabelecido o reino
de cristo. Mas um detalhe chama a atenção. Veja que da
visão do chifre pequeno já se passa para uma visão
celestial, uma visão do juízo, como se lê:
“Eu continuei olhando, até que foram postos uns
tronos, e um ancião de dias se assentou; a sua veste era
branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça como a
pura lã; e seu trono era de chamas de fogo, e as suas
rodas de fogo ardente”. (Daniel 7:9)
Veja que essa passagem ela se alinha bem com
essa referência também:

“E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-


lhes dado o poder de julgar..."
(Apocalipse 20:4 parte a)

Veja que a visão que Daniel teve e semelhante à


visão do apóstolo João. Ambos os tronos se encontram no
plural e não é determinado o número deles.
Continuando o estudo, veja outra semelhança a
partir dessa segunda referência:
“Um rio de fogo manava e saía de diante dele;
milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões
assistiam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os
livros”. (Daniel 7:10)
68

A referência abaixo nos mostra o mesmo evento de


forma parecida:

“E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam


diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro
livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas
coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas
obras”. (Apocalipse 20:12)

Perceba que o evento descrito acima se assemelha


com o evento abaixo principalmente em dois pontos.
Assistiam diante dele e abriram-se os livros. Em nível de
tirar qualquer dúvida, segundo o dicionário Aurélio a
palavra assistiam deriva de assistir, que é um verbo Verbo
transitivo indireto. Tem as seguintes definições:
1. Estar presente; comparecer: Assisti à cerimônia.
2. Acompanhar visualmente; ver, testemunhar: assistir a
uma sessão de cinema. 3. Competir, caber: Não lhes
assistia julgar nossas ações. 4. Assistir (5 a 7). Verbo
transitivo direto. 5. Auxiliar, socorrer;
proteger.6.Acompanhar na qualidade de ajudante,
assistente, assessor. 7. Acompanhar (enfermo, etc.) para
prestar auxílio: assistir (a)o doente. Verbo transitivo
circunstancial. 8. Residir, morar. Verbo intransitivo.
9. Estar presente; comparecer.

Assistiam é um pretérito imperfeito do indicativo.


Ou seja, melhor se aplica no sentido de que os milhões de
milhões estavam presentes, comparecidos, assistindo a
uma cerimônia (que no caso era o julgamento). Veja que
os livros do julgamento que serão abertos foram vistos por
ambos (Daniel e João), e diante das concordâncias dos
versículos, não há dúvida que os versículos citados estão
em linha.

IMPORTANTE REVELAÇÃO E
CONCLUSÃO

O sétimo e oitavo reino constitui-se em mistério


para muitos teólogos, porém, aplicando-se estudos em
concordância entenderemos bem como se dará a transição
do 6º reino para o sétimo (como já foi mostrado) e do 7º
para o oitavo rei (que é o anticristo). O 9º reino é o de
cristo no milênio e será instaurado com a destruição do
anticristo.
Veja essa passagem:
“Então estive olhando, por causa da voz das
grandes palavras que o chifre proferia; estive olhando até
que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito, e entregue
para ser queimado pelo fogo”;
(Daniel 7:11)

Dois eventos se destacam nessa passagem


separadas pelo ponto e vírgula, que sem prejuízo no
sentido exegético, poderiam ser estudadas em separado,
pois como mencionado dois eventos aconteceram nesse
versículo. No primeiro evento, Daniel olhou para o
anticristo (o chifre) por causa das suas grandes palavras
que lhe chamaram a atenção. No segundo momento ele
olhou até que o animal foi morto (epa! Que animal?).
Daniel estava se referindo a morte do Quarto animal que
carregava 10 chifres (Daniel 7:7), e de onde saia à ponta
pequena. Então ele, em um momento se referia à ponta
pequena e no outro momento ao animal. O versículo 11
trata da morte do 4º animal e o versículo 12 que diz:
70

“E, quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o


domínio; todavia foi-lhes prolongada à vida até certo
espaço de tempo”. (Daniel 7:12)

Já no versículo acima mostra, voltando que os três


primeiros animais teriam uma prolongação de vida até
certo espaço de tempo (Que prolongação seria?). Ou seja,
cada reino iria durar até a chegada do reino seguinte que
teria seu tempo para continuar a existir. E no plano
espiritual, cada reino é regido por um anjo maligno
chamado de príncipe. Daniel esperava uma resposta pra
uma de suas orações e o anjo quando a trouxe lhe disse o
seguinte:
“Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu
vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros
príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis
da Pérsia”. (Daniel 10:13)
Veja que existe um principado forte sobre o reino
da pérsia e que outro também viria:

“E ele disse: Sabes por que eu vim a ti? Agora,


pois, tornarei a pelejar contra o príncipe dos persas; e,
saindo eu, eis que virá o príncipe da Grécia”
(Daniel 10:20)

Que revelação profunda! O anjo disse a Daniel


sobre dois principados: o príncipe da pérsia e o príncipe da
Grécia. E estão em linha com a seqüência dos reinos que
Daniel viu em relação aos quatro animais e em relação
com a imagem do sonho de Nabucodonosor. Não é
mencionado sobre o principado da Babilônia por que
quando Daniel teve essa revelação o império Babilônico já
tinha passado. E essa revelação foi no reinado de Ciro, o
persa. Veja:
“No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, foi
revelada uma palavra a Daniel, cujo nome era
Beltessazar; a palavra era verdadeira e envolvia grande
conflito; e ele entendeu esta palavra, e tinha entendimento
da visão”. (Daniel 10:1)

Diante disso podemos concluir que depois do


império persa, se levantou o império grego de Alexandre.
E o principado espiritual da Grécia com ele. Sendo assim
podemos entender que o principado grego iria sair para
que o principado romano chegasse e assim
sucessivamente. Deixemos essa questão por hora Diante
disso voltemos para essa questão abaixo:
“... Estive olhando até que o animal foi morto, e o
seu corpo desfeito, e entregue para ser queimado pelo
fogo” (Daniel 7:11)

Analisando o segundo evento depois do ponto e


vírgula podemos comparar esse versículo com o seguinte:
“E os dez chifres que viste na besta são os que
odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e
comerão a sua carne, e a queimarão no fogo”.
(Apocalipse 17:16)

Veja que coisa interessante. Daniel via os reinos


deste mundo como animais e João os escreveu como besta
(que não deixa de ser um animal, no caso poderia se referir
a um touro) sendo na simbologia bíblica que animal
significa sistema de governo onde as características de
determinado animal esta de acordo com o modo de agir de
cada governo ou ditador.
Até que o animal foi morto... (por quem?) pelos dez
chifres (ou reis) de apocalipse 17:16. Comerão a sua
72

carne... (quem?) o sistema de governo seguinte, isto é o


anticristo que procederá dentre os dez e será o oitavo reino
dos sete.
Veja que comerão a sua carne é uma forma de
prevalecimento de um reino sobre outro. A mesma ordem
foi dada ao segundo animal, o Império persa:

“... e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita


carne” (Daniel 7:5).
Que com isso prevaleceu sobre os lídios,
babilônicos e o Egito.
E ao quarto animal, o império Romano também se
deu essa ordem:

“... ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos


pés o que sobejava”.. (Daniel 7:7)

Veja que o império romano incorporou áreas dos


outros três animais (isto é, reinos) que foram dos
Babilônicos, dos gregos e dos persas. Os Dez chifres
destruirão o antigo sistema de governo cujo capital era
Roma, revelada a João na forma de uma mulher prostituta
(apocalipse 17:18), o 6º império gentílico no tempo de
João e o quarto animal da visão de Daniel e as pernas de
ferro da imagem de Nabucodonosor o que vai ocorrer
depois disso? O cumprimento desta passagem:
“Porque Deus tem posto em seus corações, que
cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que
dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras
de Deus” (Apocalipse 17:17)

A destruição de Roma marcará a transição para o


último reino que é o do anticristo. Ou seja, o principado
que reina sobre Roma terá que ser afastado como ocorreu
com o príncipe da pérsia, com o da Grécia é agora com os
romanos. O tempo do cumprimento se dará na 70ª semana
profetizada por Daniel, como esta claro no fato que os dez
reis dão o seu poder a besta, nesse momento se voltam
para a grande prostituta (Roma) para destruí-la. Sendo
assim dará início ao período final da GRANDE
TRIBULAÇÂO (42 meses) e que a adoração a besta seja
estabelecida.
Veja as evidências do sétimo império, em forma de
concordância de passagens bíblicas onde se tratam do
mesmo evento.
Aqui mostrando o 7º reino ainda a se formar:
(Da (D (Daniel (Ap
niel 7:7) - aniel 2:41) - E, ocalipse
Depois 7:24) - E, quanto ao que 17:12) - E
disto eu quanto viste dos pés e os dez
continuei aos dez dos dedos, em chifres que
olhando chifres, parte de barro viste são
nas visões daquele de oleiro, e em dez reis,
da noite, e mesmo parte de ferro, que ainda
eis aqui o reino se isso será um não
quarto levantarão reino dividido; receberam
animal, dez reis; e contudo haverá o reino,
terrível e depois nele alguma mas
espantoso, deles se coisa da receberão
e muito levantará firmeza do poder
forte, o outro, o ferro, pois viste como reis
qual tinha qual será o ferro por uma
dentes diferente misturado com hora,
grandes de dos barro de lodo. juntamente
ferro; ele primeiros, Quantos com a
devorava e e abaterá dedos têm os besta.
fazia em a três reis. pés? 10 dedos!
pedaços, e E é o ultimo
74

pisava aos império


pés o que mostrado na
sobejava; imagem de
era Nabucodonoso
diferente r.
de todos os
animais
que
aparecera
m antes
dele, e
tinha dez
chifres.

Veja que o 4º reino da imagem de Nabucodonosor


se trata do mesmo reino da visão de Daniel, e com um
detalhe: o quarto animal carrega os dez chifres mostrando
da onde procederá o quinto reino depois do quarto, que era
o romano e o sétimo reino a oprimir Israel. As três
referências sobre a besta apocalíptica mostram sempre o
detalhe de ter sete cabeças e dez chifres (nos próximos
tópicos esta a identificação desta best besta). Observe:

(Daniel (Daniel (Apocali (Apocali (Apocali


2:40) - 7:7)... E pse 12:3) pse pse
Eo eis aqui o - E viu-se 13:1)... E 17:3)... E
quarto quarto outro vi subir vi uma
reino animal, sinal no do mar mulher
será terrível e céu; e eis uma assentad
forte espantos que era besta que a sobre
como o, e um tinha sete uma
ferro; muito grande cabeças besta de
pois, forte, o dragão e dez cor de
como o qual vermelho chifres, e escarlata
ferro, tinha , que sobre os , que
esmiúça dentes tinha sete seus estava
e grandes cabeças chifres cheia de
quebra de ferro; e dez dez nomes de
tudo; ele chifres, e diademas blasfêmia
como o devorava sobre as , e sobre , e tinha
ferro e fazia suas as suas sete
que em cabeças cabeças cabeças
quebra pedaços, sete um nome e dez
todas as e pisava diademas de chifres.
coisas, aos pés o . blasfêmia
assim que .
ele sobejava;
esmiuça era
rá e diferente
fará em de todos
pedaços os
. animais
que
aparecer
am antes
dele e
tinha dez
chifres.

Aqui mostraremos as passagens que trata da


ascensão do pequeno chifre que é o anticristo:

(Daniel (Daniel (Daniel


7:8) - Estando eu 7:24) - E, quanto 8:9) - E de um
a considerar os aos dez chifres, deles saiu um
chifres, eis que, daquele mesmo chifre muito
entre eles subiu reino se pequeno, o qual
outro chifre levantarão dez cresceu muito
76

pequeno, diante reis; e depois para o sul, e


do qual três dos deles se para o oriente,
primeiros chifres levantará outro, e para a terra
foram o qual será formosa.
arrancados; e eis diferente dos
que neste chifre primeiros, e
havia olhos, abaterá a três
como os de reis.
homem, e uma
boca que falava (Dos dez
grandes coisas. reis se levantará
outro REI, isto é,
o anticristo)

Veja que dos quatro animais citados no capítulo


sete do profeta Daniel, cada animal tem no mínimo uma
cabeça (pois não existe animal sem cabeça), exceto o
terceiro animal, que era o império grego que tinha quatro
cabeças:
“Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui
outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de
ave nas suas costas; tinha também este animal quatro
cabeças, e foi-lhe dado domínio”.
(Daniel 7:6)

Se contarmos que cada animal tem uma cabeça


(exceto o terceiro animal), essa matemática ficaria assim:

(D (Da (Dani (Dani


aniel 7:4) niel 7:5) - el 7:6) -... e el 7:7) -
- O Continuei eis aqui Depois disto
primeiro olhando, e outro, eu continuei
era como eis aqui o semelhante a olhando nas
leão... segundo um visões da
animal, leopardo... noite, e eis
semelhante Tinha aqui o quarto
a um urso... também este animal,
animal quatro terrível e
cabeças... espantoso, e
muito forte,
o qual tinha
dentes
grandes de
ferro...
Es Ess Esse Esse
sa raça de a raça de animal animal tem
animal animal também uma cabeça,
existe e existe e
existe, mas mas sua raça
tem uma possui umano reino não pode ser
cabeça cabeça animal tem identificada,
apenas uma ou
cabeça e esse comparada.
aqui tem Mas era forte
quatro (que tinha dentes
cabeça pela e tinha pés.
simbologia
bíblica
significa
reino
também).
Somando as cabeças dos quatro animais
teríamos: 1+1+4+1 =7. Ou seja, sete cabeças!

As sete cabeças aqui identificadas estão em linha


com as mesmas cabeças de apocalipse, onde se diz:

“E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do


mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres...”
78

(Apocalipse
13:1)
Onde a interpretação também foi dada:
“Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete
cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está
assentada. E são também sete reis; cinco já caíram, e um
existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém
que dure um pouco de tempo. E a besta que era e já não é,
é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.
(Apocalipse 17:9, 10 e 11)

Cinco já caíram... Se refere aos impérios anteriores


ao tempo de João onde podemos deduzir o primeiro
cenário sendo:
1. Egito, 2. Assíria, 3. Babilônia, 4.
Medo persa 5. Grego.
Um existe... Seria o 6º o império romano no tempo
de João... outro ainda não é vindo... Seria o 7º império
formado pelos dez reis. E a besta que era e já não e... É o
8º reino, seria o do anticristo em pessoa oriundo do 7º
reino.
Vale ressaltar que todos os reinos oprimiram Israel.
Outro fato é que a besta que João viu tem característica de
três animais que Daniel viu, veja:
“E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os
seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e
o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande
poderio”.
(Apocali
pse 13:2)
Veja que era parecida com o terceiro reino
(Grécia)... “Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui
outro, semelhante a um leopardo”... (Daniel 7:6), com o
segundo reino (pérsia)... ”Continuei olhando, e eis aqui o
segundo animal, semelhante a um urso”... (Daniel 7:5), e
por último com o primeiro reino (Babilônia) “... O
primeiro era como leão..." (Daniel 7:4) .
Interessante que eles aqui não estão listados na
ordem de quem apareceu primeiro mas na ordem inversa.
Esta passagem tem algo importante a nos revelar.
Veja que pela simbologia bíblica esses animais tem as
seguintes características:
1. LEOPARDO. Símbolo de velocidade,
crueldade, vingança, ferocidade.
Jer 5.6; Dan 7.6; Hc 1.8; Ap 13.2.

2. URSO. Símbolo de maldade, homens


astutos e cruéis. “Mover vagarosamente”.
1 Sam 17.36; 2 Sam 17.8; 2 Rs 2.24; Lam 3.10;
Pv 17.12; Os 13.8; Am 5.19; Dan 7.5; Ap 13.2.

3. LEÃO. Símbolo de majestade, realeza,


coragem, atrevimento, de boas e más pessoas. Ap 5.5;
1 Ped 5.8; Jz 14.18; 1 Sam 1.23; Gen 49.9; Num 24.9;
2 Sam 17.10; Pv 28.1; Os 5.14; 13.8.

Diante das passagens e referências apresentadas,


podemos concluir que o 7º e 8º reino estão destinados para
o tempo do fim pois o anticristo procederá de uma das
nações que formaram o 7º reino tendo supremacia sobre os
demais.
Eles terão que estar formados no início da última
semana profética de sete anos (veja abaixo estudo) para
que se inicie a contagem final para o fim e a vinda do 9º
reino que é o reino de cristo (Efésios 5:5, Lucas 22:30,
Daniel 2:44) que jamais será destruído.
80

AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL

No capítulo nove do livro do profeta Daniel, existe


uma profecia entregue a ele dada por um anjo que pode ser
considerada uma, ou “a” chave escatológica de toda a
bíblia no que se trata em relação ao tempo do
cumprimento das profecias. Ele recebeu essa revelação no
reinado do império medo persa e quando estava em oração
(vers 1 e 3). Deus revela tudo com antecipação porque
Deus dirige a história, ele tem o conhecimento de tudo
desde o princípio.A revelação principal dizia assim:
“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu
povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a
transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a
iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a
profecia, e para ungir o Santíssimo”.
(Daniel 9:24)
Onde continua:
“Sabe e entende: desde a saída da ordem para
restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o
Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas;
as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos
angustiosos” (Daniel 9:25)
E se conclui:
“ E depois das sessenta e duas semanas será
cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do
príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e
o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá
guerra; estão determinadas as assolações. E ele firmará
aliança com muitos por uma semana; e na metade da
semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa
das abominações virá o assolador, e isso até à
consumação; e o que está determinado será derramado
sobre o assolador”. (Daniel 9:26 e 27)
Iremos analisar e explicar o real significado desta
profecia onde esta em ordem cronológica os
acontecimentos ligados a restauração Israel e derrubar os
poderes gentílicos. O pano de fundo desta profecia era que
Daniel, que conhecia bem as profecias concernentes ao
retorno dos judeus para a sua terra (profetizada pelo
profeta Jeremias), estava chegando o fim dos setenta anos
de cativeiro. Daniel, como homem de oração que era, teve
uma revelação do anjo Gabriel (vers. 22) onde ele pode
saber o que aconteceria daquele tempo em diante.
A revelação de Gabriel para Daniel foi temporal
(relacionada aos eventos que aconteceria na terra) onde
três eventos principais aconteceriam até o reino
messiânico de Jesus.

PARA QUEM FOI A PROFECIA? VEJA:

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu


povo, e sobre a tua santa cidade”.

(Daniel 9:24)
Nesta passagem mostra que foi determinada esta
profecia para:
82

 O teu povo (isto é o povo de Daniel,


o povo Judeu).
 E sobre a tua santa cidade (isto é a
cidade de Daniel, Jerusalém (Dn 1:1,3)
Observação : a palavra “SANTA CIDADE”
aparece 5 vezes em toda a bíblia, sempre relacionada a
Jerusalém. Veja algumas passagens que comprovam isso:

“E os líderes do povo habitaram em Jerusalém,


porém o restante do povo lançou sortes, para tirar um de
dez, que habitasse na santa cidade de Jerusalém”.
(Neemias 11:1),

“ E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém,


que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa
ataviada para o seu marido”.
(Apocalipse 21:2)
Veja que a profecia é para o povo Judeu e para
Jerusalém, isto mostrando para a igreja que devemos olhar
para os acontecimentos em Israel, que é o relógio do povo
de Deus onde entenderemos em que ponto do tempo Jesus
voltará para reinar com seu povo.
O Propósito das 70 semanas:
É completar, cumprir totalmente as promessas de
Deus ( as alianças, as profecias a respeito de Israel) Como
a própria palavra diz:
“para cessar a transgressão, e para dar fim aos
pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça
eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o
Santíssimo”.
(Daniel 9:24)
Sete eventos precisam acontecer para ao fim dessa
profecia listados acima, e como prova que essa profecia
não se cumpriu faça-se a seguinte pergunta: (1º cessou a
transgressão? 2ºJá se deram fim aos pecados? 3º A
iniqüidade foi expiada? 4º a justiça eterna já chegou? 5º Já
selaram a visão? 6º e a profecia foi selada? 7º o santíssimo
foi ungido? Isso mostra que nenhuma destas profecias
ainda foram cumpridas, mas se referia a um tempo muito
distante do de Daniel.

A Duração Das 70 Semanas

No entendimento de muitos teólogos e de acordo


com a bíblica, cada dia da profecia corresponde a anos.
Veja as bases bíblicas:
“Segundo o número dos dias em que espiastes esta
terra, quarenta dias, cada dia representando um ano,
levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos, e
conhecereis o meu afastamento”
(Números 14:34)

E também:
“E, quando tiveres cumprido estes dias, tornar-te-
ás a deitar sobre o teu lado direito, e levarás a iniqüidade
da casa de Judá quarenta dias; um dia te dei para cada
ano”.
(Ezequiel 4:6)

Se fosse 70 semanas naturalmente desde o tempo


de Daniel teria se passado um ano e 125 dias, onde
nenhum dos sete itens citados foram cumpridos. O termo
hebraico aqui usado para semanas ("shebuah") significa
simplesmente “grupos de sete.” O contexto é que tem que
determinar se é uma semana de dias ou de anos. Por causa
84

das seguintes razões, nós sabemos que o termo se refere a


semanas de anos (isto é, cada semana é um grupo de sete
anos). Se fosse apenas setenta anos, também ficaria
incompleta pois não se cumpriria os itens citados acima e
o messias também ainda não teria aparecido.

Três pontos a se destacar:

1. As semanas que já têm sido cumpridas


demonstram que estas são semanas de anos ao invés de
semanas de dias. Dan. 9:25 diz que haveriam 69 semanas
desde a reconstrução do Templo de Jerusalém até a vinda
do Messias. Há alguma leve discordância sobre
exatamente quando este período começa e termina, mas
nós sabemos que houve menos de 500 anos entre a ordem
para reconstruir Jerusalém e a vinda de Cristo. 69 semanas
de anos seriam 483 anos. Assim, nós vemos que a parte da
profecia que já tem sido cumprida exige que nós
interpretemos as semanas como sendo semanas de anos. É
razoável acreditar que a 70a semana será também uma
semana de anos, isto é um período sete anos.
2. O conceito das semanas de anos era familiar ao
pensamento judaico (Lev 25:3-9). Em Levítico capítulo
25, Deus ordenou que Israel pensasse em termos de
períodos ou de semanas de sete anos. Cada sétimo ano a
terra devia descansar. Veja um exemplo:
“Também contarás sete semanas de anos, sete
vezes sete anos; de maneira que os dias das sete semanas
de anos te serão quarenta e nove anos”. (Levítico 25:8)
‘3. Na altura da visão, Daniel tinha estado
pensando em termos de semanas de anos. Em Daniel 9:2,
ele estava pensando sobre a profecia de Jeremias que
ensinava que Israel seria feita cativa por 70 anos. Nós
encontramos esta profecia, que diz:
“E toda esta terra virá a ser um deserto e um
espanto; e estas nações servirão ao rei de Babilônia
setenta anos. Acontecerá, porém, que, quando se
cumprirem os setenta anos, visitarei o rei de Babilônia, e
esta nação, diz o SENHOR, castigando a sua iniqüidade, e
a da terra dos caldeus; farei deles ruínas perpétuas”.
(Jeremias 25:11 e 12)
Se nós olharmos para 2 Crônicas 36:21, nós
encontraremos que a razão para esses 70 anos de cativeiro
foi que Israel não tinha obedecido a Deus para guardar o
sábado do sétimo ano tal como foi ordenado em Levítico
capítulo 25. Assim, Daniel estava pensando em termos de
semanas de anos (isto é, cada semana sendo um grupo de
sete anos) quando a visão de Daniel no capítulo nove foi
dada.
As setenta semanas estão divididas em três partes:
As 70 semanas (isto é, os 490 anos) que
completam o programa de Deus para com Israel são
divididas em três períodos distintos. Há sete semanas (49
anos), depois há 62 semanas (434 anos), e depois há a
semana final (7 anos).
De forma simplificada, fica assim:
Setenta semanas corresponde a 490 anos
proféticos. 7 x 70= 490.
O anjo divide então em três partes:
1° sete semanas ou 49 anos para restaurar e
edificar Jerusalém.
2° sessenta e duas semanas ou 434 anos para
ser cortado o ungido.
3° uma semana ou sete anos de tratado de paz
dividido em 2 partes: três anos e meio cada.

Em relação a primeira parte, Veja:


86

“Sabe e entende: desde a saída da ordem para


restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o
Príncipe, haverá sete semanas...” (Daniel
9:25)
O início das setenta semanas começa com a
ordem de edificar e restaurar Jerusalém. Durante as
primeiras 7 semanas (49 anos) Jerusalém foi reconstruída
em tempos trabalhosas. Isto é descrito no livro de
Neemias. “A saída da ordem para restaurar e reedificar
Jerusalém é o decreto de Artaxerxes tal como está
registrado em Neemias capítulo 2. Durante os 49 anos
seguintes, a cidade foi reconstruída.
Em relação a segunda parte, observe:
...”E sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se
reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das
sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não
para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir,
destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma
inundação; e até ao fim haverá guerra; estão
determinadas as assolações”.
(Daniel 9:25 e 26)

As 62 semanas seguintes (434 anos) estendem-se


desde a reconstrução de Jerusalém até a vinda do Messias.
“Então, 434 anos mais tarde, nosso Senhor entrou
montado [sobre um jumentinho] em Jerusalém e foi
aclamado pelas multidões como o rei, o filho de David;
mas, alguns poucos dias mais tarde, foi rejeitado e
crucificado Assim, o Messias foi cortado fora.

Conclusões importantes:

Entre o final da 69a e o início da 70a semana está


havendo um período de tempo indeterminado durante o
qual o Messias foi cortado fora (rejeitado e crucificado),
Jerusalém foi destruída pelos exércitos Romanos (no ano
70 d.C.), e estão havendo e haverá desolações até o final
de tudo. A palavra hebraica traduzida como “desolação"
também é traduzida como “destruição" (Oséias 2:12).
Refere-se ao fato que Jerusalém tem sido repetidamente
destruída e invadida (e sua população foi morta ou
expulsa) durante todo o período em que estamos, entre o
fim da 69ª e o início da 70ª semana.
Não visto por Daniel está o interlúdio da época das
igrejas, durante o qual o Messias foi ressuscitado e
ascendeu de volta ao Céu para supervisionar o
chamamento, de entre as nações, de um povo para Seu
nome (Lc 19:11 - 27; Atos 15:14 - 18). “
O anjo revelador disse a Daniel, “e até ao fim
haverá guerra; estão determinadas as assolações” (9: 26).
Isto dá a inteira história de Palestina pelos dezenove
séculos passados. Ela tem sido um grande campo de
batalha e uma cena de desolação quase que sem paralelo,
porque Israel não reconheceu a época de sua visitação.
(Portanto) Seus tempos não estão em andamento agora:
Deus está fazendo outro trabalho.
Enquanto os Judeus estão cegados, em parte, e são
errantes sobre a face da terra, Deus está ajuntando e
recolhendo para fora a Sua igreja, o corpo de Cristo, um
exército celestial, que reinará com Cristo quando Este
estabelecer Seu reino de absoluta justiça sobre toda a
terra”
Em relação a terceira e última parte (os sete anos
finais), veja:
“E ele firmará aliança com muitos por uma
semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e
a oblação; e sobre a asa das abominações virá o
assolador, e isso até à consumação; e o que está
88

determinado será derramado sobre o assolador”.


(Daniel 9:27)

O príncipe do Império Romano revivido fará um


pacto com Israel. Que o Anticristo se levanta de entre o
Império Romano revivido é evidente pelo fato de que ele é
chamado de o príncipe do povo que destruiu Jerusalém
após a morte do Messias; este povo foi o povo de Roma.
No meio dos sete anos, o Anticristo profana o
Templo Judaico (compare Mat 24:15; 2Tes 2:3-4). Haverá
desolações até que Cristo retorne para derrubar o
Anticristo (comparar Mat 24:16 - 21; Apo 11:2). A
abominação que faz desolação marca a metade dos sete
anos. Comparando com Mateus 24:15, nós vemos que
Jesus coloca este evento dentro do período de Tribulação.
Esta abominação da desolação provavelmente se refere à
ocasião quando o Anticristo colocará a si mesmo como
Deus (2Tes 2:4).
Na primeira parte desses sete anos de “falsa
paz” o sistema religioso vigente (veja estudo sobre a
mulher montada na besta no capítulo III deste livro) estará
imperando sobre os dez reis que reinarão junto com o
reino do anticristo (isto é, o sétimo reino, e curto por causa
do oitavo reino que logo viria). No fim da primeira parte,
isto é, nos três anos e meio ele destruirá esse sistema
religioso que predomina sobre os dez reis e quando ele...
(O anticristo) O qual se opõe, e se levanta contra tudo o
que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará,
como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus (II
Tessalonicenses 2:4).
Quando imporá sua forma de adoração através do
seu falso profeta (veja estudo sobre ele no capítulo III)
onde sua forma de adoração, marca de fidelidade a ele, e
diversos sinais (satânicos, e falsos milagres) serão
demonstrados nos últimos três anos e meio dessa era.
Entenda amado leitor, de forma simples que
nos primeiros três anos e meio ele defenderá Israel de seus
inimigos, trazendo paz e prosperidade para o mundo. Se
esses dias finais não fossem abreviados enganaria até os
escolhidos (Mateus 24:24). Ele não aparecerá no mundo
dizendo:- Eu sou o anticristo, sou a besta apocalíptica!
Pelo contrário, só quem irá identificá-lo são aqueles que
estarão vigiando, orando e em comunhão com Deus e que
estuda as escrituras. Ele não irá enganar os Escolhidos de
Deus, mas que não tem seu nome escrito no livro da vida
será enganado. Veja:

“E adoraram-na todos os que habitam sobre a


terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da
vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do
mundo”.
(Apocalipse 13:8)

Perceba que ele terá também um tempo dado por


Deus para agir. E é nesse tempo que ele junto com seu
falso profeta imporá sua liturgia de adoração em relação a
sua pessoa. Veja:

“E deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois


meses... (Apocalipse 13:5)... E engana os que habitam na
terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em
presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que
fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da
espada e vivia (Apocalipse 13:14)... E foi-lhe concedido
que desse espírito à imagem da besta, para que também a
imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos
todos os que não adorassem a imagem da besta”
(Apocalipse 13:15)
90

Nesse tempo as pessoas não terão escolha. Melhor


dizendo, ou servem a Deus (principalmente hoje, enquanto
é tempo) ou poderão servir ao diabo! Não se engane
achando que conseguirá resistir porque serão tempos
extremamente difíceis e de julgamentos de Deus na terra.
Essas mesmas pessoas que rejeitam a cristo hoje poderão
não ter outra chance para se salvar, pois o próprio apóstolo
Paulo mencionou o seguinte fato:

...E com todo o engano da injustiça para os que


perecem, porque não receberam o amor da verdade para
se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do
erro, para que creiam a mentira; - Para que sejam
julgados todos os que não creram a verdade, antes
tiveram prazer na iniqüidade.
(II Tessalonicenses 2: 10,11 e 12)

Amados, isso é muito sério! Uma grande apostasia


e engano afastarão a muitas pessoas da verdade. o próprio
Deus permitirá isso, vê muitos que se diziam cristão
sofrerão nas mãos do anticristo. Por que isso? Para que se
cumpram algumas palavras do Senhor:
“Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por
ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o
joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo,
ajuntai-o no meu celeiro”.
(Mateus 13:30)

Nessa parábola encontrada no capítulo treze de


Mateus (versos 3 ao 30) Jesus revelou a seus discípulos
que o tempo de separar o justo, os crentes fieis, os santos
dos ímpios, profanos, adoradores da besta:
...O campo é o mundo; e a boa semente são os
filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno...
(Mateus 13:38)

Chegará onde ele se referiu aos justos como trigo e


ímpios como o joio. Hoje ambos estão juntos no mundo,
mas assim como na colheita ambos são separados isso um
dia acontecerá também na terra com o povo de Deus.
Veja:
...Assim como o joio é colhido e queimado no fogo,
assim será na consumação deste mundo. Mandará o
Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu
reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem
iniqüidade. - E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali
haverá pranto e ranger de dentes (Mateus 13: 40, 41,42).

Veja que este tempo esta próximo, e o diabo sabe


muito bem disso. Veja que ele terá um tempo bastante
curto para agir, através do anticristo (durante 42 meses,
que equivale a três anos e meio) onde ele será destruído
pelo senhor Jesus no fim da grande tribulação (também
chamado os três anos e meio finais desta era, e olhe o
estudo no capítulo III deste livro). Só falta essa última
semana se cumprir para entrarmos nos últimos dias da
história da humanidade como a conhecemos.
92

INTRODUÇÃO AO CAPÍTULO III

Este capítulo é a parte mais extensa do livro


e a que considero mais importante para a igreja, onde
descreve os eventos relacionados aos últimos dias
principalmente baseados na revelação de Jesus cristo dada
ao apóstolo João (Ap 1:1). O leitor amado irá entender
como esse tempo se dará pelo ponto de vista cristão, onde
da revelação de Daniel Até os dias de João se passaram
em torno de 600 anos e três impérios mundiais haviam
caído (Babilônico, Persa e Grego).
O quarto animal da visão de Daniel estava
atuando no tempo de João. (que era também as penas da
Estátua do sonho interpretado de Nabucodonosor) Ele iria
durar ainda mais de 350 anos até a parte ocidental cair
frente aos Bárbaros, e a parte oriental iria permanecer
ainda por uns mil anos até a queda de Constantinopla no
século XV.
Quando João teve a revelação, já tinham se
passado em torno de uns 60 anos que Jesus tinha morrido
e ressuscitado. As igrejas já estavam se estabelecendo em
todas as províncias romanas e ele Já estavam enfrentando
a segunda perseguição impetrada por um imperador (visto
que a primeira se deu por Nero Cláudio Cesar por volta do
ano 64 D.C), sendo essa muito maior e mais abrangente.
João foi Pastor da igreja de Éfeso, capital da província da
Ásia. A perseguição foi muito ferrenha naquela região.
Jesus aparece a João na ilha onde ele estava exilado (Ap
1:9), e pede que ele registre as coisas que estavam
acontecendo e as que iriam acontecer (Ap 1:19). Diante
disso vários acontecimentos precisariam acontecer antes
da vinda gloriosa de nosso Senhor Jesus cristo.
Deus mostra a João o destino final dos
ímpios, o futuro glorioso da igreja e que Deus esta no
controle de tudo. Esse capítulo mostrará as profecias mais
importantes concernentes a esse período futuro. Como já
havia mencionado, foi criado dois tópicos diferentes para
falar do mesmo assunto onde o anticristo e a besta que
sobe do mar (como o leitor verá que se trata do mesmo
personagem), visto que no primeiro, daremos ênfase a sua
pessoa e personalidade; no segundo, daremos ênfase ao
seu sistema de governo. Que você, amante de escatologia,
possa ser bem edificado nesse assunto.
94

CAPÍTULO III

4 O ANTICRISTO
5 A GRANDE TRIBULAÇÃO
6 A BESTA QUE SOBE DO MAR
7 A MULHER MONTADA NA
BESTA
8 O FALSO PROFETA (A BESTA
QUE SOBE DA TERRA)

“Examinai tudo. Retende o bem”. (I


Tessalonicenses 5:21)
“Ora, estes foram mais nobres do que os que
estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam
a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas
coisas eram assim”. (Atos 17:11)
O Anticristo

A Palavra anticristo significa um cristo substituto


ou um cristo rival. Ele será um adversário jurado de morte
pelo próprio Senhor Jesus. ANTI significa “em lugar de”
ou “contra alguém”. Será o último déspota ou líder
mundial que se levantará contra Deus, contra a igreja e
contra Israel. Veja:
“O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se
chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como
Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”
(II Tessalonicenses 2:4)

Veja algumas Características Pessoais do


Anticristo:

Daniel fala dele como uma pessoa muito


inteligente, persuasiva, mas também arrogante e que
engana os seus liderados (Daniel 7:20 e 8:24-25). Veja
outras características:
II Tessalonicenses 2:8 → “E
então será revelado o iníquo, a quem o
Iníquo
Senhor desfará pelo assopro da sua
(Homem
boca, e aniquilará pelo esplendor da sua
sem Lei)
vinda”.

Abominaçã Mateus 24:15 → “Quando pois


o da virdes que a abominação da desolação,
96

de que falou o profeta Daniel, está no


Desolação lugar santo; quem lê, atenda”.

Daniel 7:8 → “Estando eu


considerando as pontas, eis que entre
Ponta elas subiu outra ponta pequena, diante
pequena da qual três das pontas primeiras foram
(pequeno arrancadas; e eis que nesta ponta havia
chifre) olhos, como olhos de homem, e uma
boca que falava grandiosamente”.

Daniel 8:23 → “Mas, no fim do


seu reinado, quando os prevaricadores
Rei (altivo) acabarem, se levantará um rei, feroz de
cara, e será entendido em adivinhações”.

Daniel 9:26 → “E depois das


sessenta e duas semanas será tirado o
Messias, e não será mais: e o povo do
Príncipe
príncipe que há de vir destruirá a cidade
que há de
e o santuário, e o seu fim será com uma
vir
inundação; e até ao fim haverá guerra:
estão determinadas assolações”.

Daniel 11:21 → “Depois se


levantará em seu lugar um homem vil,
ao qual não tinham dado a dignidade
Homem vil
real; mas ele virá caladamente, e tomará
o reino com engano”.

Rei Daniel 11:36 → “E este rei fará


voluntarios conforme a sua vontade, e se levantará,
o e se engrandecerá sobre todo o deus; e
contra o Deus dos deuses falará coisas
maravilhosas, e será próspero, até que a
ira se complete; porque aquilo que está
determinado será feito”.

Zacarias 11:16-17 → “Porque,


eis que levantarei um pastor na terra,
que não visitará as que estão perecendo,
não buscará a desgarrada, e não sarará
Pastor a doente, nem apascentará a sã; mas
inútil comerá a carne da gorda, e lhe
(negligente) despedaçará as unhas.
“Ai do pastor inútil que
abandona o rebanho; a espada cairá
sobre o seu braço e sobre o seu olho
direito completamente se escurecerá”.

ORIGEM DO ANTICRISTO

A origem do Anticristo foi prevista por Daniel


como o líder de uma coalizão de dez nações que, de
alguma forma, é representativa de Roma ou, melhor dito,
do Império Romano (Daniel 2:31-45 - os 10 dedos de
ferro e barro). As referências feitas, tanto em Daniel 7:19-
28, como em Apocalipse 13:1-9, falam desse Reino como
uma coalizão de dez nações representadas por uma besta
de 10 chifres (veja no próximo tópico desse capítulo).
Mais uma dica importante mostra que ele virá da
formação do antigo império romano onde se lê:
“E depois das sessenta e duas semanas será
cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do
príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e
o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá
guerra; estão determinadas as assolações”.
(Daniel 9:26)
98

O povo que destruiu a cidade e o templo foram os


Romanos. O povo dele já veio mais seu príncipe ainda
não. Dando a entender sua cidadania romana (do antigo
império, hoje Europa, norte da África e parte do oriente
médio).

Época da Manifestação do Anticristo:

Somos informados, através das profecias de Daniel


(ver item 3.2), que o surgimento do Anticristo se dará nos
tempos do fim (Daniel 8:19). Mais especificamente o
próprio Daniel nos diz, ainda, que sua apoteose como líder
mundial se dará ao longo dos últimos sete anos da presente
ordem mundial, ou seja, na setuagésima semana (Daniel
9:27);

Abrangência do Reino do Anticristo

João nos informa, em Apocalipse 13:7, que sua


autoridade se estende a toda a tribo, língua e nação. Não
está totalmente clara a seqüência em que isso se dará, mas
sabemos que o seu reinado começa com uma associação
de dez nações (Apocalipse 17:12-13);

Algumas Características que irão determiná-lo,


como:

Controle do Anticristo sobre a Economia:

Seu rígido controle sobre a economia mundial fará


com que obrigue a todos a receberem uma marca na mão
direita ou na testa para que lhes seja permitido comprar ou
vender. A marca em questão conterá o nome ou o número
dele (Apocalipse 13:16-17);

Acordo de Israel com o Anticristo:


Aparentemente ele terá sucesso em firmar
um acordo com Israel e outros países, onde muitos outros
falharam, no sentido de dar fim aos litígios do Oriente
Médio (Daniel 9:27);

Quebra do Acordo e Invasão de Israel:

O acordo em apreço terá duração de sete anos, mas


o Anticristo o romperá na metade do tempo, ou seja, em
três anos e meio. Nesta ocasião ele mesmo invadirá Israel
(Daniel 9:27).;

Auto-deificação:

Após o rompimento do acordo com Israel, a


identidade do Anticristo já será totalmente conhecida,
motivo pelo qual ele também dará a conhecer as suas
verdadeiras aspirações. Entre outras coisas “ele se exaltará
acima de tudo que se chama Deus ou que se adora. Ele se
assentará, como se Deus fosse, no templo de Deus,
mostrando que ele é efetivamente Deus” (II
Tessalonicenses 2:4).
Embora a Bíblia fale do Anticristo no período
referente aos sete anos da semana 70, é claro que este líder
não surgirá de uma hora para outra, de modo que podemos
olhar com atenção especial para políticos que se
destaquem por seus feitos na área de pacificação, atraindo
para si mesmos a admiração mundial. Devemos ter em
mente que as conquistas políticas do Anticristo ocorrerão
graças ao seu grande carisma e ao apreço que alcançará.
100

Informações a respeito do Anticristo:

A palavra Anticristo é usada na Bíblia apenas três


vezes e todas por João. Em I João 2:18-22 ele lembra aos
seus leitores que vem por aí um Anticristo específico,
aquele dos tempos do fim, mas que já se tem manifestado
entre eles muitos “anticristos”. É dessa forma que ele se
refere a pessoas que eram membros de suas igrejas, mas
que acabaram se afastando por defenderem a heresia de
que Jesus não era o Cristo. Assim sendo, embora o ensino
de João não seja a respeito do Anticristo dos tempos do
fim, ele acaba nos informando que se trata de uma
personagem que nega a divindade de Jesus.
Outro atributo do Anticristo é apresentado por João
em I João 4:3, ao dizer que o espírito do Anticristo, que já
está atuando no mundo, é aquele que nega a humanidade
plena de Jesus Cristo.

Informações bíblicas que podem, definir melhor


da onde ele virá e de onde atuará:

1. É Chamado de rei do norte


“E o rei do norte virá, e levantará baluartes, e
tomará a cidade forte; e os braços do sul não poderão
resistir, nem o seu povo escolhido, pois não haverá força
para resistir”
(Daniel 11:15)

Já percebeu que a maioria dos inimigos de Israel


vem do norte, e o norte significa confusão, invasão e tudo
que é ligado aos conflitos? Vejam as referências:
“E veio a mim a palavra do SENHOR segunda vez,
dizendo: Que é que vês? E eu disse: Vejo uma panela a
ferver, cuja face está para o lado do norte. E disse-me o
SENHOR: Do norte se descobrirá o mal sobre todos os
habitantes da terra”.
(Jeremias 1:13,14)

Veja a referência da destruição:

“Bezerra mui formosa é o Egito; mas já vem a


destruição, vem do norte”. (Jeremias
46:20)

Veja que o profeta Jeremias teve uma visão do


Senhor onde ele lhe revelava da onde o juízo viria sobre
Israel (no caso foram os babilônios que vieram do norte),
visto que pra chegar à terra de Israel não era preferível vir
do leste a oeste devido ao calor intenso do deserto e
muitas vinhas acompanhando as margens dos rios tigre e
Eufrates.
Traçando uma régua sobre Jerusalém subindo para
o norte, os piores inimigos do povo de Deus vieram do
Norte. Assírios, babilônicos, Persas, etc.
O próprio Diabo queria fazer seu trono no lado
norte do de Deus:
“E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu,
acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no
monte da congregação me assentarei, aos lados do
norte”.
(Isaías 14:13)

Advertência do Senhor para o seu povo:


“Ah, ah! Fugi agora da terra do norte, diz o
SENHOR, porque vos espalhei pelos quatro ventos do céu,
diz o SENHOR”. (Zacarias 2:6)
102

Então podemos concluir que o norte, no sentido


profético, trás guerras, destruição e inimigos.

2. Ele é chamado de enganador:


“Porque já muitos enganadores entraram no
mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em
carne. Este tal é o enganador e o anticristo”.
(II João 1:7)
3. Será Arrogante

Acredito que o Apóstolo Paulo quando falou sobre


o anticristo aos irmãos da igreja de Tessalônica conhecia
bem as escrituras do livro do profeta Daniel e o livro de
apocalipse só seria escrito uns 40 anos mais tarde.
Compare as passagens:

“E este rei fará conforme a sua vontade, e


levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus; e
contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será
próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que
está determinado será feito”. (Daniel 11:36)

Comparando com essa passagem:

“O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se


chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como
Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”.
(II Tessalonicenses 2:4)
Veja, o anticristo assumirá ser divino, como muitos
imperadores romanos assim o fizeram.

4. Base política de seu reinado


Levando em conta que ele terá um reinado absoluto
curto (de três anos e meio), firmará sua base na palestina,
onde o Mar grande se refere ao mar mediterrâneo, que era
a fronteira oeste de Israel. Veja:
“Será, porém, o termo do lado do ocidente o Mar
Grande, e suas adjacências; este é o termo dos filhos de
Judá ao redor, segundo as suas famílias”
(Josué 15:12)

Sua base será em Jerusalém:

“E armará as tendas do seu palácio entre o mar


grande e o monte santo e glorioso; mas chegará ao seu
fim, e não haverá quem o socorra”.
(Daniel 11:45)

Que monte Santo é esse? Aquele que Pedro ouviu a


voz de Deus estando com Jesus
“E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós
com ele no monte santo”;
(II Pedro 1:18)

5. Ele é a ponta pequena (importante


reflexão)

“E de um deles saiu um chifre muito pequeno, o


qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para a
terra formosa”. (Daniel 8:9)

Essa ponta pequena, como ilustra o texto saiu de


uma das quatro divisões do antigo império Grego, depois
da morte de Alexandre o grande que hoje seria a Grécia,
Turquia, Síria e Egito. Que por sinal, também fizeram
parte do antigo império Romano (coincidência apenas?
104

Não creio.). Uns dizem que falava de Antióco Ephifánio,


mas profeticamente esta se referindo ao anticristo.
Esta em linha com essa referência:

“Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre


eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos
primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre
havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava
grandes coisas”. (Daniel 7:8)

Por que se trata da mesma pessoa? Por que ele irá


romper o tratado com Israel, e profanar o templo
reconstruindo. Veja as referências:

“E se engrandeceu até contra o príncipe do


exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo, e o
lugar do seu santuário foi lançado por terra. E um
exército foi dado contra o sacrifício contínuo, por causa
da transgressão; e lançou a verdade por terra, e o fez, e
prosperou”. (Daniel 8:11e 12)
Veja as referências:

“E ele firmará aliança com muitos por uma


semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e
a oblação; e sobre a asa das abominações virá o
assolador, e isso até à consumação; e o que está
determinado será derramado sobre o assolador”.
(Daniel 9:27)

Esse chifre pequeno, que é o anticristo dará fim aos


sacrifícios do templo na metade dos sete anos proféticos,
na última semana das 70 semanas profetizadas no livro de
Daniel. Reveja em: Daniel em Daniel 8:11 e 12:
“... E por ele foi tirado o sacrifício contínuo, e o
lugar do seu santuário foi lançado por terra. E um
exército foi dado contra o sacrifício contínuo...”
(Daniel 8:11,12)
Será feita uma aliança que será quebrada com o
fim dos sacrifícios no templo:

“E na metade da semana fará cessar o sacrifício e


a oblação.. “ (Daniel 9:27)

Essa aliança será feita com Israel e seu templo


restaurado. Depois de feito isso entraremos no período
mais tenebroso da história onde ele profanará o templo e
também assumirá ser deus!
O próprio Senhor Jesus advertiu que isso ainda iria
acontecer!
“Quando, pois, virdes que a abominação da
desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar
santo; quem lê, atenda”.
(Mateus 24:15)

Algumas verdades

Veja que ele citou o profeta Daniel, fato que ele


não se referia a Antioco epifánio mas a uma alusão futura
pois estava respondendo a uma pergunta de seus
discípulos:
“E, estando assentado no Monte das Oliveiras,
chegaram-se a ele os seus discípulos em particular,
dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal
haverá da tua vinda e do fim do mundo?”
(Mateus 24:3)
106

Voltando para o profeta Daniel, o marco principal


da questão e prova que isso se refere ao tempo do fim
estão nos versículos 13 e 14 do capítulo 8 de Daniel onde
aponta o tempo dessa profanação.

“Depois ouvi um santo que falava; e disse outro


santo àquele que falava: Até quando durará a visão do
sacrifício contínuo, e da transgressão assoladora, para
que sejam entregues o santuário e o exército, a fim de
serem pisados?” (Daniel 8:13)

Palavras chaves importantes dessa passagem:

A visão do sacrifício contínuo..., transgressão


assoladora e entregues o santuário e o exército, a fim de
serem pisados?
A resposta esta no versículo seguinte onde se lê:

“E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e


manhãs; e o santuário será purificado”. (Daniel 8:14)
Essa passagem esta em linha com a última semana
da grande tribulação!
Veja:
Duas mil e trezentas tardes e manhãs = três anos,
dois meses e dez dias. A passagem não diz que a
abominação da desolação ficará no tempo esse período
mas fala que o sacrifício diário será restabelecido depois
de duas mil e trezentas tardes e manhas.
Esta escrito que:
“E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha
lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada
durante mil duzentos e sessenta dias”.
(Apocalipse 12:6)
As duas mil trezentas tardes e podem estar
inseridas dentro dos mil duzentos e sessenta dias. Os 110
dias que faltam pra bater a conta não esteja se referindo ao
fim da grande tribulação mas o santuário se tornará limpo
da grande abominação e nesses mesmos 110 dias depois se
congregarão as nações contra Jerusalém para a guerra do
Armagedom.
Outro fato importante que a visão não era para
aquele tempo, era para dias muito distantes:

“E a visão da tarde e da manhã que foi falada, é


verdadeira. Tu, porém, cerra a visão, porque se refere a
dias muito distantes”. (Daniel 8:26)

Continuando, esses mesmos períodos de tempo


citado estão em harmonia com a passagem de:

“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e


destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os
tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um
tempo, e tempos, e a metade de um tempo”.
(Daniel 7:25)
Esta passagem também esta em linha com a
referência que se segue:
“E ouvi o homem vestido de linho, que estava
sobre as águas do rio, o qual levantou ao céu a sua mão
direita e a sua mão esquerda, e jurou por aquele que vive
eternamente que isso seria para um tempo, tempos e
metade do tempo, e quando tiverem acabado de espalhar
o poder do povo santo, todas estas coisas serão
cumpridas” (Daniel 12:7)

Onde tempo equivale a um ano, tempos, dois anos


(plural) e metade de um tempo equivale a seis
108

meses.Também esta em perfeita harmonia com a


passagem:

“E deixa o átrio que está fora do templo, e não o


meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade
santa por quarenta e dois meses”. (Apocalipse 11:2)

Veja que no contexto da cena em apocalipse o


templo já esta reconstruído (quando João escreveu
apocalipse ele já tinha sido destruído há mais de 20 anos),
e que o tempo mencionado aqui é de 42 meses que
equivale há três anos e meio!
Referencias sobre tempo e anos:

“Porque o rei do norte tornará, e porá em campo


uma multidão maior do que a primeira, e ao fim dos
tempos, isto é, de anos, virá à pressa com grande exército
e com muitas riquezas”. (Daniel 11:13)

Veja de novo que:

“E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e


manhãs; e o santuário será purificado”.
(Daniel 8:14)

Essa profecia é pra purificação do templo, não para


o fim da grande tribulação. Mas a mesma esta inserida
dentro do período.
Veja outra passagem importante que define a
questão toda:
“E desde o tempo em que o sacrifício contínuo for
tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil
duzentos e noventa dias”.
(Daniel 12:11)
E também:

“Bem-aventurado o que espera e chega até mil


trezentos e trinta e cinco dias”.
(Daniel 12:12)

Durante todo esse período de tempo citado, Deus


estará tratando com Israel e com o mundo ímpio onde
Deus, no último versículo citado acima, determinou o
tempo final aonde Jesus em sua vinda Restaurará todas as
coisas.
É onde Jesus dirá:

“Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita:


Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino
que vos está preparado desde a fundação do mundo”
(Mateus 25:34)

Durante o seu reinado, o que ocorrerá em relação a


Israel fiel? Dentro desse período estará acontecendo isso:
Muitos Judeus morrerão. Observe:

“E acontecerá em toda a terra, diz o SENHOR,


que as duas partes dela serão extirpadas, e expirarão;
mas a terceira parte restará nela. E farei passar esta
terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica
a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará
o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá:
O SENHOR é o meu Deus”.
(Zacarias 13:8 e 9)

O Remanescente de Israel será salvo das mãos do


anticristo:
“E assentar-se-á como fundidor e purificador de
110

prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como


ouro e como prata; então ao SENHOR trarão oferta em
justiça”.
(Malaquias 3:3)

Israel fiel vai ser protegida por Deus no deserto

“E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha


lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada
durante mil duzentos e sessenta dias”.
(Apocalipse 12:6)

Veja de que esta passagem esta em harmonia com


os três anos e meio do reinado absoluto do anticristo. A
mulher, nesse sentido, é Israel fiel a Deus:

“À formosa e delicada assemelhei a filha de Sião”.


(Jeremias 6:2)

Onde Israel infiel era comparada a mulher adultera:

“Foste como a mulher adúltera que, em lugar de


seu marido, recebe os estranhos”.
(Ezequiel 16:32)

Para onde Israel fiel vai? Onde fica esse


deserto?

Quando o anticristo profanar o templo, o próprio


Jesus alertou os discípulos do que ocorreria e o que se
deveria fazer:

“Quando, pois, virdes que a abominação da


desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar
santo; quem lê, atenda; Então, os que estiverem na
Judéia, fujam para os montes; E quem estiver sobre o
telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; E
quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas
vestes”. (Mateus 24:15-18)

O Primeiro passo será fugir, pois o anticristo


perseguirá os santos de maneira a destruí-los e irá
prosperar por um tempo. será um período de juízo e
perseguição como mencionado pelo próprio Senhor Jesus.

“Porque haverá então grande aflição, como


nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem
tampouco há de haver”. (Mateus 24:21)

O segundo passo e entender que Israel fiel irá para


o deserto quando o anticristo invadir suas terras e a bíblia
menciona esses possíveis lugares, que são:

“E entrará na terra gloriosa, e muitos países


cairão, mas da sua mão escaparão estes: Edom e Moabe,
e os chefes dos filhos de Amom”.
(Daniel 11:41)
Outra referência que aponta pra essas terras:

“ENVIAI o cordeiro ao governador da terra, desde


Sela, no deserto, até ao monte da filha de Sião. De outro
modo sucederá que serão as filhas de Moabe junto aos
vaus de Arnom como o pássaro vagueante, lançado fora
do ninho. Toma conselho, executa juízo, põe a tua sombra
no pino do meio-dia como a noite; esconde os
desterrados, e não descubras os fugitivos. Habitem
contigo os meus desterrados, ó Moabe; serve-lhes de
refúgio perante a face do destruidor; porque o homem
112

violento terá fim; a destruição é desfeita, e os opressores


são consumidos sobre a terra. Porque o trono se firmará
em benignidade, e sobre ele no tabernáculo de Davi se
assentará em verdade um que julgue, e busque o juízo, e
se apresse a fazer justiça”. (Isaías 16:1-5)

A que tudo indica, Israel irá para a terra de Edom


Moabe e Amom, onde Hoje é a atual Jordânia, país que
faz fronteira com Israel. Como se dará isso? A resposta se
encontra em:

“E foram dadas à mulher duas asas de grande


águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde
é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um
tempo, fora da vista da serpente”.
(Apocalipse 12:14)

Veja que grande revelação! Essa passagem reforça


aquilo que já tínhamos falado que o tempo de poder
absoluto do reinado do anticristo seria de três anos e meio,
e aqui esta em linha com esse mesmo período de tempo
onde Israel será preservado no deserto.
Outro ponto importante aqui é quando diz que
foram dadas duas asas de grande águia, onde prova mais
uma vez que se trata de Israel.
Moises disse ao povo de Israel da parte de Deus
quando foi tirado do Egito:

“E subiu Moisés a Deus, e o SENHOR o chamou


do monte, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó, e
anunciarás aos filhos de Israel: Vós tendes visto o que fiz
aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos
trouxe a mim”; (Êxodo 19:3 e 4)
Veja que Deus, na libertação do povo de Israel faz
menção dessas “asas” quando saía do Egito, e pra fugir da
perseguição do Anticristo novamente Israel será levado
sobre “asas”. Qual o significado disso?
 Ambas as passagem estão levando
Israel para o deserto. Primeiro foi do Egito e
segundo foi das mãos do anticristo.
 Asas de águia significam pela
simbologia bíblica transporte divino e sobrenatural
aos cuidados de Deus. Veja que Israel quando saiu
do deserto, saiu a pé, em marcha, mas com uma
coluna de nuvem durante o dia e uma coluna de
fogo a noite. Também se refere a amparo divino
(salmo 17:8, Deuteronômio 32:11).
Outro fato importante que a passagem se refere é
quando diz: fora da vista da serpente. Quem é a serpente?
No sentido profético do texto é Satanás.

“Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o


Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos”
(Apocalipse 20:2)

CONCLUSÕES

Ao que temos revelado até mostramos pelas


escrituras que nos últimos dias se levantará um homem
ímpio, instigado por Satanás que irá implantar a última
forma de governo humano conhecido (antes do reino de
cristo). Do Mesmo modo que Ninrode queria edificar uma
torre em babel para não “serem espalhados pelo mundo”,
contrariando as promessas do Senhor que dizia:

...e enchei a terra, e sujeitai-a..”. (Gênesis 1:28)


114

Do mesmo modo que hoje se fala em unificação,


globalização, eles também diziam:

“E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e


uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um
nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de
toda a terra”. (Gênesis 11:4)

Essa foi à primeira tentativa de se construir um


“mundo” unido, e centralizado em uma determinada
região, Deus teve que confundir a língua deles e os
espalhar para não darem cabo em seus planos, do mesmo
modo esta acontecendo nesses últimos dias, o anticristo
terá um poder absoluto no mundo:
“... E deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua,
e nação.”. (Apocalipse 13:7)

Do mesmo modo que o império Romano


controlava boa parte do mundo civilizado na época, tinha
suas vias de comunicação eficiente, estradas, leis únicas
em todo o império (que era dividido em províncias
imperiais e senatoriais onde habitavam povos e raças
diferentes, unidos pelo império), e uma moeda única,
assim este mundo esta sendo condicionado para caminhar
para o mesmo rumo. Uma moeda unificada, países
unificados, e um líder que administre e controle a
economia desses países.
O que as pessoas mais clamam hoje em dia? Paz?
Segurança (assaltos, violência, tráfico, confronto árabe
israelense) coisas que estão constantemente na mídia. E
esse tempo, por incrível que parece, “artificialmente” irá
chegar:
“Pois que, quando disserem: Há paz e segurança,
então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores
de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum
escaparão” (I Tessalonicenses 5:3)

O apóstolo Paulo escrevendo ao seu jovem obreiro


Timóteo, lhe disse como seriam as condições das pessoas
nos últimos dias:

“SABE, porém, isto: que nos últimos dias


sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens
amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos,
blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos,
profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis,
caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os
bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos
deleites do que amigos de Deus, Tendo aparência de
piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te”
(II Timóteo 3:1- 5)

Ou melhor, dizendo, as condições psíquicas das


pessoas serão as piores possíveis! E com o avanço da
tecnologia, dentre todas as modernidades e avanços da
imoralidade, violência e perversão (principalmente em
novelas, filmes, festas, etc.) as pessoas tendem a aceitar
isso como normal. Isto também não deixa de ser um
condicionamento para o reino do anticristo, pois o melhor
será o pior tipo de iníquo que já existiu. E por incrível que
pareça muitas dessas características das pessoas se
encontram em muitas pessoas que se dizem crentes.
Acredito que essa passagem pode ser um paralelo e ter
haver com essa mesma referência em sua primeira carta:

“MAS o Espírito expressamente diz que nos


últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a
espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios”;
116

(I Timóteo 4:1)

Entendemos também que essa passagem se refere


ao aumento da atividade diabólica na terra através dos
meios de comunicação vigente, seitas, falsas religiões,
heresias etc., pois quanto mais nos aproximamos do tempo
do fim, mas a sociedade se apresenta degenerada em todos
os seus aspectos.
Tanto essa passagem como a seguinte vão mostrar
algo em comum que comentar a seguir. Um determinado
evento irá anteceder como sinal, a vinda do anticristo.
Veja essa referência:
“Ninguém de maneira alguma vos engane; porque
não será assim sem que antes venha a apostasia, e se
manifeste o homem do pecado, o filho da perdição”,
(II Tessalonicenses 2:3)

Duas palavras chamam muita a atenção em relação


à manifestação do anticristo. Antes de ele aparecer é
preciso ocorrer uma apostasia. Tanto “apostarão alguns da
fé” e “apostasia” denotam o mesmo significado.
Essa palavra aparece duas vezes no novo
testamento (Atos 21:21 e 2º tessalonicenses 2:3).
Apostasia é um Substantivo feminino, uma palavra grega
(αποστασιον, apostasion, aphistκmi), que denota "separar,
abandonar" Apostasia, rebelião, queda, desvio, abandono,
afastamento.
E também essas referências estão em linha (isto e,
em concordância) com 1 Timóteo 4:1 onde se diz:

MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos


tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a
espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
Veja, que quanto mais perto do fim, o engano e a
atividade demoníaca aumentam na terra, chegando ao seu
clímax quando uma imagem (a da besta) irα falar
(apocalipse 13:15)!
Amados, entendam também que quando se diz
“últimos tempos” esta de acordo com outras passagens que
se refere ao tempo do fim, que antecede a segunda vinda
de Jesus. Algumas destas expressões para que o leitor
entenda se encontra em:

1. Últimos tempos: 1 Timóteo 4:1:


que nos últimos tempos apostatarão alguns da
fé..."
2. Fim dos anos: (Ezequiel 38:8) - Depois
de muitos dias serás visitado. No fim dos anos
virαs ΰ terra que se recuperou da espada...
3. Últimos Dias: aparece 15 vezes na bíblia
estando em concordância com o tempo do fim, fim
dos séculos, etc, tendo como exemplo: (II Pedro
3:3) - Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias
virão escarnecedores, andando segundo as suas
próprias concupiscências,
4. Por fim: (Jó 19:25) - Porque eu sei que
o meu Redentor vive, e que por fim se levantarα
sobre a terra.
5. No fim dos Dias: (Oséias 3:5) - Depois
tornarão os filhos de Israel, e buscai ao SENHOR
seu Deus, e a Davi, seu rei; e temerão ao
SENHOR, e a sua bondade, no fim dos dias.

As passagens acima tratam de um mesmo aspecto e


estão em concordância uns com os outros sendo aplicados
para o fim da grande tribulação, fim desta era, segunda
vinda de Jesus e restauração de Israel.
118

A Grande tribulação

Existe um determinado momento da história onde


deus irá tratar com a nação de Israel e com os ímpios em
forma de Juízo de tal maneira nunca antes vista na
história. E esse período que ainda irá ocorrer foi falado
pelo próprio senhor Jesus dizendo sobre aqueles dias:

“E, se aqueles dias não fossem abreviados,


nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos
serão abreviados aqueles dias”. (Mateus 24:22)

Aqueles dias a quem o Senhor Jesus se refere, ele


disse que serão abreviados, isto é, segundo o dicionário a
palavra abreviados é derivada da palavra abreviar, que
significa: 1. tornar breve, ou mais breve. 2. Reduzir,
diminuir; Ou seja, será o período mais tenebroso de toda
história desde o dilúvio do mundo antigo. Como esse
período se trata de julgamento e irá divina, essa passagem
citada esta em linha com o provérbio que se diz:

“O temor do SENHOR aumenta os dias, mas os


perversos terão os anos da vida abreviados”.
(Provérbios 10:27
)
Será um tempo de acerto de contas com todas as
maldades que os homens tem feito em cima da terra, pois
o próprio senhor aguarda também a chegada desse dia,
pois os dias de acerto de contas com os ímpios estão
chegando, como se lê em:

“O Senhor se rirá dele, pois vê que vem chegando


o seu dia”. (Salmos 37:13)

E também:

“O Senhor, à tua direita, ferirá os reis no dia da


sua ira”. (Salmos 110:5)

Esse período é chamado de Grade tribulação (ou


aflição como este escrito em outras versões bíblicas). O
próprio senhor mencionou sobre esse evento quando se
diz:

“Porque haverá então grande aflição, como


nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem
tampouco há de haver”. (Mateus 24:21)

O próprio Apóstolo João, viu um número


indeterminado de pessoas que viriam desse período como
se lê:

“E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me:


Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram
as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro”.
(Apocalipse 7:14)

A palavra tribulação tem como significado: aflição,


120

perseguição, angústia, aparece mais de 24 vezes em toda a


bíblia sempre nesse sentido. Só que a grande tribulação em
si apresentada nesse capítulo, remota ao período final de
julgamento de toda a humanidade. Ela começará como foi
registrado pelo profeta Daniel:

“E ele firmará aliança com muitos por uma


semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e
a oblação; e sobre a asa das abominações virá o
assolador, e isso até a consumação; e o que está
determinado será derramado sobre o assolador”.
(Daniel 9:27)

Ela dará início com a quebra da aliança do


anticristo com Israel no meio da ultima semana profética
com foi citado acima interrompendo os sacrifícios diários
no templo. Diante disso também o mesmo profeta
menciona mais informações em relação a esse período:

“E NAQUELE tempo se levantará Miguel, o


grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu
povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve
desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele
tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado
escrito no livro”. (Daniel 12:1)

Como o profeta mencionou, haverá um tempo de


angustia, sofrimento. Mas haverá livramento para os fieis
a cristo. Durante esse tempo, muitos judeus morrerão, e
um remanescente será salvo, como se lê em:

“E acontecerá em toda a terra, diz o SENHOR,


que as duas partes dela serão extirpadas, e expirarão;
mas a terceira parte restará nela. E farei passar esta
terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica
a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará
o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá:
O SENHOR é o meu Deus”. (Zacarias 13:8-9)

Sobre o tempo de angustia e de livramento da parte


de Deus, podemos citar a passagem abaixo que esta em
concordância com o que foi apresentado, como se lê em:

“Ah! porque aquele dia é tão grande, que não


houve outro semelhante; e é tempo de angústia para Jacó;
ele, porém, será salvo dela”. (Jeremias 30:7)

A nação de Israel fiel irá para o deserto fora da


vista da serpente (no caso satanás) e muitos judeus crerão
no anticristo como seu messias. O tempo de duração da
grande tribulação terá seu apogeu durante o reinado
absoluto do anticristo no fim dessa era que será de três
anos e meio, como se lê em:

“E ouvi o homem vestido de linho, que estava


sobre as águas do rio, o qual levantou ao céu a sua mão
direita e a sua mão esquerda, e jurou por aquele que vive
eternamente que isso seria para um tempo, tempos e
metade do tempo, e quando tiverem acabado de espalhar
o poder do povo santo, todas estas coisas serão
cumpridas”. (Daniel 12:7)

Onde coincide com o período de reinado do


anticristo como se lê:

“E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes


coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por
quarenta e dois meses”. (Apocalipse 13:5)
122

Os 42 meses equivalem há 3,5 anos e meio finais


da ultima semana profética de Daniel. Muitos cristãos
serão mortos durante esse período e João teve uma visão
dessa cena:

“Respondi-lhe: Meu Senhor, tu sabes. Disse-me


ele: Estes são os que vêm da grande tribulação, e levaram
as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro”.
(Apocalipse 7:14)
Por causa do testemunho e da palavra de Deus,
frente a um mundo ímpio e enganado pelas duas bestas,
muitos cristãos morrerão como mártires e serão
decapitados por amor ao Senhor, por Não adorarem a
besta e a sua imagem como se lê:

“E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes


dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram
degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de
Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e
não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos;
e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos”
(Apocalipse 20:4)
Do mesmo modo como muitos foram martirizados
pela Roma imperial nos dias do apóstolo João, Deus lhes
revelou uma grande perseguição futura onde o mesmo
Deus, mostra um futuro glorioso, para aqueles que
perseverarem até o fim no tempo da última perseguição da
história contra o povo de Deus.
A primeira parte desse período da última semana
profética profetizada por Daniel se dará durante a última
semana das 70 semanas (Dn 9:24) tendo seu início com a
assinatura do “tratado de paz” do anticristo com Israel e as
demais nações como se lê:
“E ele firmará aliança com muitos por uma
semana”... (Daniel 9:27)

O marco inicial desse último período da história se


dará início com o começo das campanhas do anticristo de
ascender ao poder de forma absoluta onde o mesmo fará o
que ninguém conseguiu fazer até agora: trazer paz para a
terra Santa. Essa profecia não poderia ter se cumprido em
nenhum lugar da história, entre o ano 70 D.C e o ano de
1947 por que a nação de Israel estava dispersa entre os
vários países do mundo e só voltou a ser nação no ano de
1948, com a capital em Jerusalém (não reconhecida por
muitos países devido a questões com os árabes, mas a
cidade de Tel-aviv é aceita como a tal). Em uma
assembléia histórica da ONU (Organização das Nações
Unidas) a nação de Israel voltou a existir no antigo
território que antes ocupava, se cumprindo aquilo que o
profeta Isaías predisse:

“Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas


semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só
dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve
de parto e já deu à luz seus filhos”. (Isaías 66:8)

Em um só dia foi votada e aprovada à criação do


estado de Israel (gloria a Deus por isso).
Também no ano 70 D.C, o templo judaico foi
destruído pelos romanos onde os sacrifícios de animais
foram interrompidos e esse mesmo templo precisa ser
reconstruído para que o anticristo venha a profaná-lo.
Como mencionamos, será um tempo de
cumprimento de muitos juízos divinos sobre a nação de
124

Israel e os ímpios onde se cumprirão muitos dos juízos


mencionados no livro de apocalipse. Conforme os homens
vão aceitando e reconhecendo o anticristo como seu líder e
messias, os juízos de Deus vão se intensificando por terem
rejeitado o amor de Jesus. Vários eventos cósmicos
acontecerão como sinais no sol, nas estrelas e em todo o
cosmos preparando a terra também para a entrada no reino
milenial de Jesus.
Nesses primeiros 3,5 anos, Israel desfrutará de uma
momentânea paz e segurança devido a um tratado firmado
onde estará em certo repouso em relação aos seus
inimigos. O terceiro templo terá que ser reconstruído para
o retorno das práticas e rituais de sacrifícios de animais
como no velho testamento e nos dias de Jesus. Veja que na
visão, João já tinha visto o templo reconstruído (pois se
tinha passado uns 25 anos da destruição do templo para o
período que ele teve as revelações na ilha de Patmos)
como se lê:

“E FOI-ME dada uma cana semelhante a uma


vara; e chegou o anjo, e disse: Levanta-te, e mede o
templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram”.
(Apocalipse 11:1)

Os capítulos seis ao nove cobrem boa parte desse


período inicial, que também creio ser conhecido como o
princípio das dores, como se lê:

“Porque se levantará nação contra nação, e reino


contra reino, e haverá terremotos em diversos lugares, e
haverá fomes e tribulações. Estas coisas são os princípios
das dores”. (Marcos 13:8)

Muitos estudiosos podem dizer que essas coisas


sempre acontecerem ao longo da história (guerras, fome,
tribulação) só que a bíblia ela é exata quanto a um
determinado período de tempo onde seus juízos serão
derramados com mais intensidades e afetarão os homens
como um todo, de uma forma geral como forma de puni-
los por seus pecados. Também, posso afirmar com o
mesmo pensamento que o pastor Antônio Gilberto certa
vez disse, onde cremos que as palavras de Jesus
registradas em Mateus no capítulo 24 até o verso 14, se
cumprirão nesse período. Podemos destacar:

 Aumento da iniqüidade e
esfriamento do amor de uns para com os outros
(Mateus 24:12), onde o Apóstolo Paulo vai mais
alem citando:

“MAS o Espírito expressamente diz que nos


últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a
espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios”;
(I Timóteo 4:1)

Veja que nesses dois versículos alguns pecados


mais específicos atuarão de forma coletiva nas pessoas:
INIQUIDADE, FRIEZA, APOSTASIA e o aumento da
ATIVIDADE DEMONÍACA sobre as pessoas.
 Guerras, fomes, Doenças e
terremotos (Mateus 24:7), onde entendemos
também que os quatro cavaleiros de apocalipse
capítulo 6 atuarão de forma explicita em toda a
terra e que cada um trará: conquistas e autoridade
(Ap 6:2, onde entendemos se tratar do anticristo,
percebido na assinatura do tratado de paz e
reconstrução do templo), Guerra e mortes (Ap 6:4),
126

Crise financeira e fome (Ap 6: 6), fomes e doenças


(ap 6:8).
 Enganos (Mt 24:4, 5, 11,24)
Falsos cristos (Mt 24:5, 23-26), onde
culminará com aquele que se tornará o homem do
pecado, o filho da perdição (2 tessalonicenses 2:3)
* Anti-semitismo, isto é, um aumento
da perseguição aos Judeus principalmente no
oriente médio e Europa (que já esta acontecendo) e
se alastrará por todo o mundo nos dias que
anticristo chegar ao poder (Mt 24:9 e Mc 13:9, 13).
* Escândalos (Mt 24:10, Mt 18:1-10)
* Traições (Mt 24:9, Mc 13:12)
* Ódio (Mt 24:10 e 2Tm 3:1-9)
* Falsos profetas (Mt 24:11, 24), que
culminará no 2º homem mais influente do mundo
após o anticristo. Muitos falsos profetas tem se
levantado, até no meio cristão, ensinando heresias,
sendo até muitas vezes usados por espíritos
demoníacos. Por isso que é bom a igreja esta
munida dos dons espirituais e principalmente do
Don de discernimento de espíritos, pois como disse
o apostolo João:

“AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas


provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos
falsos profetas se têm levantado no mundo”. (1Jo 4:1)

Veja que a operação do engano será permitida por


Deus, onde o Senhor mesmo define para que, onde se lê:

“E por isso Deus lhes enviará a operação do


erro, para que creiam a mentira; Para que sejam
julgados todos os que não creram a verdade, antes
tiveram prazer na iniqüidade” .(II Tessalonicenses
2:11 e 12)

O clímax desses falsos profetas será na


manifestação do próprio falso profeta na forma da besta
que se levanta da terra e se apresentará como um profeta
enviado por deus (até como Elias, por causa dos sinais que
emitirá que era parecido com o do ministério desse
profeta).
Percebeste que esses são apenas alguns sinais
listados durante o primeiro período da grande tribulação
chamado de princípio das dores que ficarão mais evidentes
conforme se aproxima a vinda de Jesus para julgar os
ímpios. Durante esse período haverá um aumento da obra
missionária (Mateus 24: 14) por parte dos fieis a Jesus, e
por conta disso, muitos morrerão como mártires (Ap 7:14).
Voltando nosso entendimento para a tribulação
vindoura, No meio desse período, isto é, na metade dos
sete anos proféticos, acontecerá a chamada
ABOMINAÇÃO DA DESOLAÇÂO profetizada por
Jesus, e pelo profeta Daniel e relatada por João de outra
forma, mas coerente com os eventos a serem seguidos.
Quando este evento registrado nas escrituras
ocorrer, como se lê abaixo:

“Quando, pois, virdes que a abominação da


desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar
santo; quem lê, atenda”; (Mateus 24:15)

Marcará o início da maior perseguição já registrada


contra o povo de Deus de toda a história e onde o
anticristo terá domínio absoluto por 42 meses (3,5 anos e
meio) até o fim dessa era. Ele (o anticristo) dará fim no
meio da semana profética aos sacrifícios contínuos no
128

templo e será colocado uma imagem sua no lugar mais


santo do templo. O profeta Daniel relatou sobre isso
quando disse:
“E se engrandeceu até contra o príncipe do
exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo, e o
lugar do seu santuário foi lançado por terra. E um
exército foi dado contra o sacrifício contínuo, por causa
da transgressão; e lançou a verdade por terra, e o fez, e
prosperou”. (Daniel 8:11 e 12)

Veja que como já citamos, o templo terá que estar


reconstruído para que o mesmo homem que o ajudou a
construir possa profanar o santuário dos judeus e possa se
cumprir essa profecia:
“... de sorte que se assentará, como Deus, no
templo de Deus, querendo parecer Deus”.
(II Tessalonicenses 2:4)

O anticristo irá querer fazer aquilo que o diabo quis


fazer a vida toda: estar no lugar de Deus! Veja que a
passagem citada acima, no caso à intenção desse homem é
a mesma intenção de satanás, como registrado pelo profeta
Isaías:
“E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu,
acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no
monte da congregação me assentarei, aos lados do norte.
Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao
Altíssimo” (Isaías 14:13 e 14)

Veja que o anticristo fará na terra aquilo que o


diabo queria fazer no céu: ser SEMELHANTE A DEUS.
Repare que as escrituras são exatas em relação ao tempo
desse acontecimento, como se lê:
“E ele firmará aliança com muitos por uma
semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e
a oblação”; (Dn 9:27)

Entenda amado leitor, que primeiro é firmado uma


aliança, (um acordo, tratado) e NO MEIO da semana ele
dará fim aos sacrifícios do templo. Ele mesmo é quem
quebra a aliança.
Era isso que o Senhor Jesus tinha em mente
quando disse:
“Quando, pois, virdes que a abominação da
desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar
santo; quem lê, atenda”; (Mateus 24:15)
Esse versículo mostra exatamente oque o anticristo
irá fazer. E ai se dará início a ultima parte da semana
profética, pois o homem do pecado agirá por 42 meses
como se lê:

“E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes


coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por
quarenta e dois meses”. (Apocalipse 13:5)

E também os gentios terão acesso irrestrito à


cidade por igual período, como se lê:

“E deixa o átrio que está fora do templo, e não o


meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa
por quarenta e dois meses”. (Apocalipse 11:2)

Quando isso acontecer, isto é, a profanação do


templo, se cumprirá oque foi dito por Jesus:

“Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os


montes; E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar
130

alguma coisa de sua casa; E quem estiver no campo não


volte atrás a buscar as suas vestes. Mas ai das grávidas e
das que amamentarem naqueles dias! E orai para que a
vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;
Porque haverá então grande aflição, como nunca houve
desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há
de haver”. (Mateus 24:16-21)

Nesse período de tempo acontecerá à fuga de Israel


fiel para o deserto de Moabe e Edom (Isaías 16:2, 4),
longe da vista da serpente (no caso satanás), como se lê:

“E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha


lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada
durante mil duzentos e sessenta dias”. (Ap12:6)

A mulher aqui simboliza Israel fiel, que vai para o


deserto fugindo da perseguição do anticristo. Observe um
detalhe: os mil duzentos e sessenta dias equivalem aos 42
meses em que o anticristo irá reinar e também, veja que
tem o mesmo período de tempo que as duas testemunhas
irão profetizar:

“E darei poder às minhas duas testemunhas, e


profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de
saco”. (Apocalipse 11:3)

Perceba (que bela coincidência) que o tempo de


profecia das duas testemunhas é igual ao tempo que Israel
fiel irá para o deserto é igual ao tempo que o anticristo irá
reinar, onde temos quarenta e dois meses, mil duzentos e
sessenta dias, que equivale a 3, 5 anos e meio! Ou seja, o
Período total da Grande tribulação será mesmo de três
anos e meio onde, na visão de Jesus, esse período para ele
é chamado de abreviado (diminuído, reduzido), por causa
dos escolhidos, como se lê:
“E, se aqueles dias não fossem abreviados,
nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos
serão abreviados aqueles dias”. (Mateus 24:22)

Observe que diante do apresentado, haverá


conversão na grande tribulação, pois o próprio Senhor
assim mencionou. João, o apóstolo, viu uma multidão
proveniente da grande tribulação fieis a cristo:

“... E ele disse-me: Estes são os que vieram da


grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as
branquearam no sangue do Cordeiro”. (Apocalipse 7:14)

Deus estenderá a mão para Israel fiel e para os


gentios que irão se converter frente às perseguições. Veja
que João foi mais além e viu os mártires que iriam ser fieis
até a morte, quando ele disse:

“... E vi as almas daqueles que foram degolados


pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que
não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não
receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e
viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos”.
(Apocalipse 20:4)

Veja que ele viu um número indeterminado de


pessoas que morreram fieis a Deus e tiveram seus
pescoços cortados por não compactuar com a adoração a
besta e nem receberam sua marca.
Isso nos faz entender uma coisa; que haverá
atuação do espírito santo na grande tribulação, pois é ele
132

quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo


(Jo 16:8). Veja que são palavras do Senhor Jesus:

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro


Consolador, para que fique convosco para
sempre”; (Jo 14:16)

Veja que o Espírito Santo é chamado de


CONSOLADOR. E é isso que ele faz com os crentes fieis:
consola! A palavra consolador é derivada da palavra
consolar, que significa: 1. Aliviar o padecimento de. 2.
Dar sensação agradável a. 3. Dar alívio, conforto. Se ele é
quem convence o homem do pecado (como agente na
conversão), por quem irão se converter os ímpios e Judeus
na grande tribulação se ele não estiver mais na terra? Isso
é um caso a se pensar...
Em resumo, Se os capítulos seis a nove de
apocalipse cobrem a primeira parte da tribulação chamada
de princípio das dores, a segunda parte da tribulação, isto é
a GRANDE tribulação propriamente dita, entendo que ela
pode estar inserida do capítulo 10 ao capítulo 18 de
apocalipse, da onde já mostramos o que irá acontecer após
a abominação da desolação que é a interrupção dos
sacrifícios no templo por parte do anticristo bem no meio
dessa semana profética dando início ao período final da
história da humanidade. Esse pior período esta inserido no
capítulo 24 de Mateus do versículo 15 até o 31.
Um fato incomum deve ser mencionado
antes de o anticristo profanar o templo, onde acreditamos
que ocorrerá de forma literal. Um incidente fatal irá
marcar a vida desse homem que será até dado como morto
devido a um atentado, onde entendemos que a partir desse
momento em diante, ele estará possesso por um demônio
vindo do abismo. Veja o que a bíblia diz:
“E vi uma das suas cabeças como ferida de morte,
e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se
maravilhou após a besta”. (Apocalipse 13:3)

Precisamos ter o cuidado de não terminarmos


espiritualizarmos demais algumas passagens que parecem
ser de difícil interpretação e terminaremos fugindo do
sentido literal quando é literal. Essa passagem acima
poderá ser mais bem compreendida com a ajuda de outras
referências bíblicas. Aqui nessa passagem acima João esta
dizendo que uma de suas cabeças foi ferida. Ora, essa
besta citada tem sete cabeças. Qual teria sido? Veja que no
tempo de João o 6º reino existia na forma do império
romano.
O 7º não era vindo. Quando João viu esse
ferimento na besta, já estava dentro do período
tribulacional onde os dez reis estão reinando em conjunto
no primeiro período tribulacional. Então podemos
entender até aqui que se trata da sétima cabeça (tendo o
cuidado de não cairmos no campo da especulação como
muitos mencionam ser João Paulo II, Hitler, antióco
ephifánio, etc., que já morreram), que no caso era o sétimo
império antes do oitavo que é o reino absoluto do
anticristo. Outro princípio a ser destacado é que em
nenhum lugar da bíblia, você verá o diabo com capacidade
de ressuscitar alguém, ou que houve alguma Ressurreição
da parte de alguma entidade pagã. Jesus tem a chave da
morte e do inferno (Ap 1:18).
Só Deus tem essa capacidade. Nessa passagem não
é explicado que tipo de ferida ou ação ocorreu para que a
besta viesse a “falecer”, mas outro versículo deixa claro
essa questão, como se lê:

“E engana os que habitam na terra com sinais que


134

lhe foi permitido que fizesse em presença da besta,


dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma
imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia”.
(Apocalipse 13:14)

Veja que a besta foi ferida de espada. Segundo o


dicionário Aurélio, espada significa: Arma branca de
lâmina comprida e pontiaguda, com um ou dois gumes.
Como eu já tinha citado, o anticristo sofre um atentado
que o deixará mortalmente ferido isso irá provocar uma
falsa ressurreição, (tentando até imitar a ressurreição de
nosso senhor Jesus).

Veja que diante disso o falso profeta, durante esse


período promoverá uma falsa adoração ao filho da
perdição diante do “milagre” ocorrido. Veja que a
adoração a besta aqui, não esta se referindo ao sistema em
si, mas ao HOMEM que personifica esse sistema. É
sabemos que o reinado dele é muito curto e que não terá
sucessor, a não ser a instalação do reino do nosso Senhor e
salvador Jesus cristo. Observe a adoração promovida pelo
falso profeta como se lê abaixo:

“E exerce todo o poder da primeira besta na sua


presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem
a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada”.
(Apocalipse 13:12)

Com isso, já são dois versículos que apontam para


um ferimento provocado por um atentado que colocará
todo o mundo em apreensão. Diante da sua melhora e
“milagrosa” recuperação, acontecerá uma grande comoção
satânica, como se lê:
“... E toda a terra se maravilhou após a besta”.
(Apocalipse 13:3)

Ou seja, as pessoas irão achar oque aconteceu com


esse homem algo extraordinário, surpreendente,
prodigioso que irão lhe tributar grande admiração. Isso
será de tal maneira que as pessoas serão induzidas a lhe
adorar como se fossem uma divindade, como se lê em:

“E adoraram o dragão que deu à besta o seu


poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à
besta? Quem poderá batalhar contra ela?”
(Apocalipse 13:4)

Repare que nessa adoração, uma pergunta nos


chamou a atenção quando se diz: Quem é semelhante à
besta? Essa pergunta é uma paródia do nome do anjo
Miguel, que tem significado: quem é como Deus? Esse
mesmo Miguel foi quem venceu o dragão (satanás) nos
céus (Ap12: 7-9) onde mais uma vez vemos satanás
tentando imitar deus concernente à adoração a sua própria
pessoa. É também essa adoração é uma imitação daquilo
que Moisés falou de Deus dizendo:

“Ó SENHOR, quem é como tu entre os deuses?


Quem é como tu glorificado em santidade, admirável em
louvores, realizando maravilhas?” (Êxodo 15:11)

Perceba querido leitor, que no reino da besta


ocorrerá muitas imitações daquilo que só pertence a Deus
de direito, como se lê:

“... Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder


pertencem ao Senhor nosso Deus”;
136

(Apocalipse 19:1)
O reino do anticristo será um oposto do reino de
Jesus aqui na terra. É o diabo sabe que tem pouco tempo e
por isso irá perseguir os fieis a Jesus:

“... Ai dos que habitam na terra e no mar; porque


o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já
tem pouco tempo”. (Apocalipse 12:12)

Como já mostramos até aqui, aquele que


personifica o sistema naquele momento (no caso o
anticristo) esse sofrerá uma ferida de morte, como diz a
bíblia. Nabucodonosor foi uma personificação do reino da
babilônia mesmo tendo outros reis depois dele, mas seu
reinado foi o mais longo (em torno de 45 anos de reinado).
Alexandre o grande personificou o império grego, mesmo
tendo morrido precocemente seu reino foi dividido entre
seus generais.
Do mesmo modo o anticristo, isto é, a besta, como
também é conhecida personificará seu próprio reino. Outra
passagem que esta em concordância com o ferimento de
espada provocado pelo atentado que o mesmo sofrerá esta
registrado em no livro do profeta Zacarias, quando se diz:

“Ai do pastor inútil, que abandona o rebanho! A


espada cairá sobre o seu braço e sobre o seu olho direito;
e o seu braço completamente se secará, e o seu olho
direito completamente se escurecerá”. (Zacarias 11:17)

Medite e veja que nos versículos anteriores


registrados no livro de apocalipse, mostramos que ele seria
mortalmente ferido por uma espada. É aqui, muitos
teólogos e estudiosos das escrituras concordam que essa
passagem se refere ao local a onde o anticristo será ferido,
e aqui no caso, trata-se do seu braço e o seu olho direito.
Perceba que com isso o anticristo terá um defeito físico em
seu corpo durante a última etapa da grande tribulação.
Perceba outro contraste aqui, pois o anticristo é
chamado de pastor inútil, é Jesus cristo é chamado de O
BOM PASTOR (Jo 10:14). Veja que a passagem citada
abaixo:
“Ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e
contra o homem que é o meu companheiro, diz o SENHOR
dos Exércitos. Fere ao pastor, e espalhar-se-ão as
ovelhas; mas volverei a minha mão sobre os pequenos”.
(Zacarias 13:7)

Compreenda que a espada é chamada para ferir o


pastor e as ovelhas se tornam dispersas. Jesus cumpriu
essa profecia:

“E disse-lhes Jesus: Todos vós esta noite vos


escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o
pastor, e as ovelhas se dispersarão”. (Marcos 14:27)
Lembre-se que o diabo conhece as escrituras e ele
mesmo as usou para tentar Jesus em seu jejum no deserto
(Mateus quatro) e o anticristo procurará cumprir as
profecias relacionadas ao messias dos judeus para serem
aceitos por eles. Por isso que do mesmo modo que o bom
pastor foi “ferido”, uma espada também ferirá o anticristo
(Ap 13:14). Ele é também chamado de Pastor insensato
(Zacarias 11:15 e 16) de modo que Deus fará com que ele
seja um instrumento para ensinar Israel a apreciar um bom
pastor. Veja oque o próprio Senhor disse:

“Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais;


se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis”.
(Jo 5:43)
138

Essa passagem citada aponta para o anticristo. Não


aceitaram Jesus, então por causa do juízo de Deus,
terminarão aceitando o iníquo.

Diante do que foi apresentado até aqui, no


meio, ou perto do meio do fim da setuagésima semana
profética, quando o homem do pecado estiver “ferido de
morte”, ele estará possesso por um demônio vindo do
abismo (Ap 11:7, 17:8). É durante esse tempo após a sua
suposta ressurreição começará a perseguição mais
sangrenta de toda a história ao povo de Deus. Em sua
homenagem, o falso profeta fará uma imagem em honra a
besta. Dará espírito e fôlego a essa imagem para que a
mesma fale e fossem mortos todos aqueles que não
adorassem a imagem da besta (Ap 13:15).
Em toda a bíblia, o único período da história em
que os santos de Deus não prevalecem, é durante o oitavo
reino do anticristo. Tanto Daniel como João deixaram
relatados esse evento:
“Eu olhava, e eis que este chifre fazia guerra
contra os santos, e prevaleceu contra eles” (Dn 7:21)

João também citou:


“E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e
vencê-los...” (Apocalipse 13:7)

Ambas as passagem se referem ao mesmo período


de tempo. Veja que o engano religioso será sem
precedentes na história, onde se lê:

“E adoraram-na todos os que habitam sobre a


terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da
vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do
mundo”. (Apocalipse 13:8)

Olhe que todos os que não têm o nome no livro da


vida, adorarão a ele, que junto com seu falso profeta, estão
promovendo o maior avivamento satânico da história (de
tal maneira que até uma imagem vai falar. onde já se viu
isso alguma vez na história? é bom pensarmos nisso).
Durante o período da grande tribulação, até anjo irá pregar
a palavra de Deus, como se lê em:

“E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o


evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam
sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo.”.
(Apocalipse 14:6)

Durante esse período, Deus também reservou 144


mil testemunhas seladas por ele para pregar o evangelho,
oriundos dos Israelitas que irão se converter (Ap 7:4). Do
mesmo modo que no tempo do profeta Elias, Deus
preservou 7, 000 homens que não dobraram seus Joelhos a
Baal (1 Reis 19:18), esses irão ser separados no início da
grande tribulação.
Concerteza será um dos piores períodos para toda a
humanidade onde as trombetas e os cálices de Deus
listados em apocalipse farão com que milhões de pessoas
morram por causa da guerra, fome, terremoto, cataclismos
deixando a terra em uma situação nunca antes vista. As
nações estarão tão desgastadas e sem recursos devido às
crises, problemas, guerras que enfrentarão que será preciso
que tanto o dragão, o anticristo e o falso profeta, enviem
demônios que venham incitar as nações para virem para a
terra de Israel, na ultima batalha profetizada conhecida
como a batalha do armagedom, como se lê:
140

“E da boca do dragão, e da boca da besta, e da


boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos,
semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que
fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da
terra e de todo o mundo, para os congregar para a
batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso”.
(Apocalipse 16:13, 14)

E o nome do local também esta explícito:

“E os congregaram no lugar que em hebreu se


chama Armagedom”. (Apocalipse 16:16)

Armagedom significa montanha de Megido, por


causa de uma fortaleza antiga que ficava na elevação do
monte Megido, o qual dominava o vale que leva o mesmo
nome. Fica próximo ao monte Carmelo, no sudoeste da
Galiléia. E nesse lugar onde se travará a última batalha dos
reis da terra no grande dia do Deus todo poderoso.

Conclusões:

Perceba que tudo tem o seu tempo determinado,


todo propósito debaixo do céu (Eclesiastes 3:1) e a grande
tribulação também. A luta que começou no céu será
travada na terra. Mas de antemão o próprio deus revelou
tanto a João como a Daniel que os santos sairão vitoriosos
e os ímpios serão destruídos. Mostramos aqui que os
últimos sete anos da história da humanidade serão
divididos em dois períodos de 3,5 anos e meio cada onde
no primeiro período:
 O 7º reino formado pelos dez reis
estará atuando;
 O anticristo fará uma aliança com
Israel e seus inimigos no início dessa semana
profética;
 O templo destruído pelos romanos
será reconstruído e voltarão às práticas de
sacrifícios feitas no tempo de Jesus;
 Israel estará em segurança;
 Israel Terá controle total sobre
Jerusalém
 Juízos de Deus serão derramados
sobre esse período (provavelmente Mateus 24:1-14
e apocalipse capítulo 6º ao 9º).
 Roma reinará sobre os dez reis
 Um sistema de governo político (a
besta que sobe do mar) e um sistema de caráter
religioso (a besta que sobe da terra) se levantarão
sobre o mundo.
 Aumento da atividade demoníaca
 Começo das perseguições aos
crentes fieis por parte do falso sistema religioso.
 144.000 homens escolhidos por
Deus e selados para pregarem o evangelho.
Esses são alguns dos principais acontecimentos
no primeiro período tribulacional conhecido como
princípio das dores. Acontecerão os seguintes fatos
durante a transição de um período para o outro:
 No fim desse período o anticristo
será mortalmente ferido e será curado
milagrosamente levando o povo a lhe tributar
grande admiração e estima.
 Roma será destruída e a cede
política e religiosa do anticristo será transferida
142

para o oriente médio.


 Surgimento das duas testemunhas
para profetizar em Israel
 O anticristo profanará o templo
Judaico
Principais acontecimentos dos últimos 3,5 anos
finais dessa era:
 O anticristo reinará em Jerusalém (2
te 2:3 e Dn 9:27)
 O falso profeta fará sinais e
prodígios e fará com que uma imagem fale e leva o
povo a adorar o anticristo.
 Israel fiel vai para o deserto ficar
1260 dias longe da vista da perseguição do
anticristo.
 Juízos de Deus mais severos
derramados para esse período (Mateus 24:14-31 e
Apocalipse capítulo 10 ao 18)
 Israel será invadida pelo anticristo
(Ap 12:6)
 Os exércitos do mundo serão
chamados para a batalha do Armagedom
 A vinda de Jesus para destruir o
anticristo e o falso profeta.
Ainda em relação à Besta que tem uma de suas
cabeças ferida (Ap 13:3), muitos estudiosos enxergam essa
passagem como um império do passado que já existiu e
tornará a ter poder como antes. Muitos concluem que a
cabeça ferida então seria o sexto império, isto é, o império
Romano, visto que o sétimo império é formado pelos dez
chifres da besta que saem desse império, onde esta em
concordância com os pés da imagem de Nabucodonosor
(Dn 2:41), e esses mesmos pés são uma continuação das
pernas da imagem, que representava o império Romano.
As duas pernas simbolizavam a divisão do império
posteriormente ao tempo de João, em império romano do
Ocidente e império romano do oriente.
Esse aparente “sucesso” será curto (Ap 17:10), e
terminará com a destruição de Roma (ap 17:16). Também,
esse tipo de opinião faz certo sentido visto que o anticristo
terá origem Romana também (Dn 9:26), mas a aplicação
que se encaixa melhor e harmonicamente é a que
apresentamos onde Esse futuro líder mundial procurará
cumprir as profecias de maneira a convencer os Judeus
que ele é o messias prometido que traria paz à terra santa.
Não é dito quanto tempo ele ficará como que ferido de
morte, mas podemos conjeturar que ele poderá até ficarem
uns três dias, como que morto, e depois ser “curado” de
forma a imitar a ressurreição de nosso Senhor (mais sobre
as sete cabeças no próximo tópico).
A grande tribulação será um tempo de pranto (Am
5:16), tempo de morte (Is34: 2), tempo de opressão
satânica (Ap 13:15), tempo de destruição e tormento (1 Ts
5:3), tempo de prova (Ap 3:10), e também tempo de
quebrantamento (Is 34:2). Todos os ímpios e pecadores
que não se arrependerem e aceitarem Jesus cristo como
Senhor e salvador sofrerão os terríveis juízos de deus, da
ira satânica, determinados para o tempo da irá do todo
poderoso. João recebeu um recado sobre aquilo que ele
estava escrevendo:
“E disse-me: Não seles as palavras da profecia
deste livro; porque próximo está o tempo”.
(Ap 22:10)
144

A Besta que sobe do mar

Em apocalipse 13, nos vemos umas das passagens


mais controversas e que geram muita especulação em
relação à doutrina das últimas coisas. Porém iremos
desvendar esse mistério. Começarei a explanar do
versículo abaixo:

“E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do


mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e
sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas
cabeças um nome de blasfêmia”. (Apocalipse 13:1)

Toda vez que a bíblia fala de besta, esta se


referindo a um animal, que simbologia bíblica significa
sistema de governo.
João estava na ilha de Patmos no mar mediterrâneo
ou mar grande que ι o mar de Israel, e era o mar do antigo
império romano. O mesmo mar da onde Daniel viu os
quatro ventos combatendo. Ver referencias:
“E armarα as tendas do seu palácio entre o mar
grande e o monte santo e glorioso; mas chegarα ao seu
fim, e não haverá quem o socorra”. (Daniel 11:45)

Onde fica o monte Santo? Em Jerusalém. E o mar


da Israel é o mar mediterrâneo que era limite de suas
fronteiras. Veja:

Será, porém, o termo do lado do ocidente o Mar


Grande, e suas adjacências; este e o termo dos filhos de
Judá ao redor, segundo as suas famílias. (Josué 15:12)

Outras referências

“Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na


minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu
agitavam o mar grande” (Dn 7:2).

Agora, a palavra mar tem definição dada pelo


próprio anjo a João:

“E disse-me: As águas que viste, onde se assenta


à prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas”.
(Apocalipse 17:15)
João viu subindo das nações, no mar mediterrâneo
um sistema de governo subindo. Por que a Bíblia diz que
essa besta tem sete cabeças?

Incrivelmente posso te dizer que a visão que João


viu foi à mesma de Daniel no capítulo sete onde a própria
palavra mostra que essas cabeças eram sistemas de
governo que oprimiram Israel e o último Império e uma
mistura desses sistemas de governo.
146

Compare as duas passagens:

“Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na


minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu
agitavam o mar grande”. ... (Dn 7:2)

“E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do


mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres”,
(Apocalipse 13:1)
Até ai você pode não ter notado nada, mas iras
perceber nas referencias seguintes:

“O primeiro era como leão, e tinha asas de águia;


enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi
levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-
lhe dado um coração de homem. Continuei olhando, e eis
aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se
levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os
seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita
carne”. (Dn 7:4,5)

“Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui


outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de
ave nas suas costas; tinha também este animal quatro
cabeças, e foi-lhe dado domínio”. (Dn; 7:6)

Também nas seguintes:


“Depois disto eu continuei olhando nas visões da
noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e
muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele
devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que
sobejava; era diferente de todos os animais que
apareceram antes dele, e tinha dez chifres”. (Dn 7:7)
Vejam que revelação profunda! Daniel teve a visão
de quatro animais onde a interpretação em seu tempo era:

“Estes grandes animais, que são quatro, são


quatro reis, que se levantarão da terra” (Dn 7:17)

Quatro reis, que, pra ser rei, precisa se ter um


reino, onde cada animal tinha uma característica de
determinado reino dominante em seu período de
existência.
Repare que todo animal que existe, normalmente
tem uma cabeça, mas o terceiro animal, que deu origem ao
império grego, esse tinha quatro cabeças (uma referencia a
divisão do império grego após a morte de Alexandre o
Grande).
Então, temos quatro animais tendo cada um uma
cabeça e um animal com quatro cabeças. Dando um total
de sete cabeças somadas. Veja:
1º animal = uma cabeça, 2º animal= uma cabeça, 3º
animal = quatro cabeças, e 4º animal = uma cabeça.
Totalizando sete cabeças! Completando o sentido de
apocalipse 13 versículo um. Veja essa referência que faz
jus aos animais:

“ E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e


os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão;
e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande
poderio”. (Apocalipse 13:2)

Essa besta terá nela um pouco de cada sistema de


governo passado, onde parecerα com o império grego,
medo persa e babilônico. Iremos mostrar daqui a pouco as
referências sobre esses três impérios mundiais passados.
148

A própria palavra dα o significado:

“Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete


cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher estα
assentada. E são também sete reis; cinco já caíram, e um
existe; outro ainda não e vindo; e, quando vier, convém
que dure um pouco de tempo”. (Apocalipse 17:9 e 10)

Veja que a definição aponta para das cabeças


aponta para sete reis, onde cinco já caíram. Quais foram os
reinos que já caíram até o momento que João teve essa
revelação?
1. Egito, 2. Assíria, 3. Babilônia, 4. Medo Persa e
5. Grego.

Um existe... No caso o sexto império nos tempos


de João era o império Romano.

“Outro não e vindo e quando vier, convém que


dure um pouco de tempo....” (Ap 17:10)

Ele estava falando do sétimo reino que ainda viria,


Veja que a citação acima se refere a estas passagens:

“E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em


parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um
reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da
firmeza do ferro, pois viste o ferro misturado com barro
de lodo”. (Dn 2:41)

O sétimo império será o penúltimo sistema de


governo antes do anticristo apontando para um futuro
breve. Esse sétimo reino será um reinado curto como se
vê:
“E são também sete reis; cinco já caíram, e um
existe; outro ainda não ι vindo; e, quando vier, convém
que dure um pouco de tempo”. (Apocalipse 17:10)

O sétimo império esta ligado aos dez chifres da


besta e os 10 dedos dos pés da imagem de
Nabucodonosor. Veja:

“E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino


se levantarão dez reis; e depois deles se levantarα outro, o
qual será diferente dos primeiros, e abaterα a três reis”.
(Daniel 7:24)

Concluindo a referência:

“E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda


não receberam o reino, mas receberão poder como reis
por uma hora, juntamente com a besta.".
(Apocalipse 17:12)

São sete montes= apontando para Roma, que ι


conhecida como cidade das sete colinas e foi fundada
sobre sete montes. E que onde a mulher esta assentada
(quem é a mulher?) então esta aqui a definição:

“E a mulher que viste ι a grande cidade que reina


sobre os reis da terra”. (Apocalipse 17:18)

Daí surge à pergunta: Qual era a cidade que


reinava no tempo de João? Roma! Veja o verbo reina
sendo aplicado no presente o anjo lhe deu a explicação.

“... uma besta que tinha sete cabeças e dez


chifres...”. (Ap 13:1)
150

Identificando a besta, que ι um sistema de governo


humano encabeçado pelo anticristo, a bíblia diz que ele
tem dez chifres. Esses dez chifres já são identificados na
própria palavra como sendo dez reis

“E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda


não receberam o reino, mas receberão poder como reis
por uma hora, juntamente com a besta”.
(Apocalipse 17:12)
Chifre, na simbologia bíblica significa rei,
autoridade, como viste no versículo acima. Veja versículo
abaixo confirmando também:

“E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino


se levantarão dez reis; e depois deles se levantarα outro, o
qual será diferente dos primeiros, e abaterα a três reis”.
(Dn 7:24)

Esses dez chifres estão em linha com os dez dedos


dos pés da imagem do sonho de Nabucodonor, onde o
profeta Daniel, identificou por revelação o significado
O próprio Anticristo, o homem que liderarα
esse último sistema de governo, também e chamado de
besta em algumas citações, não se referindo apenas ao seu
sistema de governo, mas a sua pessoa.
Veja a referência:

“E da boca do dragão, e da boca da besta, e da


boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos,
semelhantes a rãs”. (Apocalipse 16:13)

Essa passagem, que entendemos que seja um


evento que acontecerá de forma literal, perto do fim da
grande tribulação mostra a “trindade” satânica operando
de forma a convocar as nações da terra usando espíritos
diabólicos para influenciá-los para vierem guerrear na
terra santa. No caso acima ele, o anticristo, é chamado de
besta.
Nessa passagem se vê o mesmo chamamento em
relação a sua pessoa:

“E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda


não receberam o reino, mas receberão poder como reis
por uma hora, juntamente com a besta...”
(Apocalipse 17:12)
Onde se conclui:
“E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que
diante dela fizera os sinais, com que enganou os que
receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem.
Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde
com enxofre”. (Ap 20:10)

Veja que seu companheiro, o falso profeta (que


iremos abordar mais adiante), vai ser preso junto com ele,
logo não é o sistema de governo a qual se referíamos, mas
a pessoa do anticristo.
Logo, o leitor entenderá de forma clara que a besta,
o “pequeno chifre”, o anticristo trata-se da mesma pessoa
onde nas próximas referências e estudos, esse exposto
ficarα mais claro.
Antes de concluirmos esse capítulo veja um esboço
hermenêutico em forma de tabela daquilo que estamos
explicando onde estiverem referências ao anticristo, se
houver dúvida, será explanado mais adiante.
As semelhanças confirmadas entre o livro de
Daniel e apocalipse:
152

SEMELHANÇAS CONFIRMADAS
Apocalipse 13:1 Daniel 7:3 nos
apresenta um animal que apresenta, não um, mas
sobe do mar quatro animais que sobem
do mar.
Apocalipse 13:1 Daniel 7:7 fala
fala de 10 chifres sobre dez chifres
Daniel 7:4-6 nos
Apocalipse 13:2 apresenta estes mesmos
apresenta uma besta que três animais selvagens,
têm traços tomados de um não como simples
leopardo, um urso e um características, mas como
leão animais livres e
independentes
Daniel 7:7, 8 nos
mostra que o mesmo
dragão (o quarto animal
Apocalipse 13:2
terrível) dá seu poder ao
mostra um dragão que
chifre pequeno, fazendo
entrega seu poder à besta
deste último tão terrível
quanto à besta que surgiu.

Daniel 7:20 nos


Apocalipse 13:5
apresenta um chifre
nos diz que a besta tem
pequeno com uma boca
boca que profere grandes
que falava grandiosamente.
coisas;
Apocalipse 13:6 diz 7:25 e Daniel
que a besta blasfema 8:11,25 diz que o chifre
contra Deus pequeno profere palavras
contra o Altíssimo e se
levanta contra o Príncipe
dos príncipes.
Apocalipse 13:6 diz Daniel 8:11 diz que
que a besta blasfemaria o chifre pequeno lança por
contra o tabernáculo terra o lugar do santuário.

Apocalipse 13:6 Da mesma forma,


mostra à besta Daniel 8:10 mostra o chifre
blasfemando contra os que pequeno crescendo até
habitam no céu chegar ao exército do céu.

Apocalipse 13:5 diz Daniel 7:25 diz


que a besta governará que o chifre pequeno
durante 42 meses governará durante o
mesmo período: três anos
e meio.
Apocalipse 13:7 Daniel 8:9 mostra
mostra a besta tendo este mesmo poder
autoridade sobre toda a territorial ao dizer que o
tribo, povo, língua e chifre pequeno cresceu
nação; muito para o meio-dia, e
para o oriente, e para a
terra formosa.

Apocalipse 13:7 diz Daniel 7:21 e


que a besta faria guerra Daniel 8:24 mostram o
contra os santos e os chifre pequeno fazendo
venceria guerra contra os santos,
vencendo-os

Informações importantes:

Depois da definição das sete cabeças as escrituras


nos dão dados mais precisos apontando pra sua origem.
Como se lê na passagem:
154

“E a besta que era e já não é, é ela também o


oitavo, e é dos sete, e vai à perdição”. (Apocalipse 17:11)

Quando o apóstolo João esta se referindo a besta


que era, ele estava se referindo aos reinos passados até o
presente momento, antes dele, pois ele estava vivendo o 6º
reino naquele momento. Quando ele disse Já não é, se
aplica que cinco reinos já não existiam como em
apocalipse 17:10 (Egito, Assíria, Babilônia, Medo persa e
Grécia) e o 6º reino (o império romano) reinava na terra.
Observe:
“E são também sete reis; cinco já caíram, e um
existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém
que dure um pouco de tempo (Apocalipse 17:10)
Como explicado anteriormente, o sétimo reino não
era vindo nos dias de João, mas o versículo deixa claro
que esse reinado seria curto. E dividido também (Daniel
2:41). É o mais importante que considero a chave desse
enigma é que ele é chamado de oitava cabeça também
como se lê:

“...É ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à


perdição”. (Apocalipse 17:11)

Quando ele disse: e é dos sete, pode esta se


referindo ao reino antes de João, que era o quinto,
chamado império grego. Onde tudo indica que desse
império grego dê origem ao oitavo reino que será do
anticristo.
Como cheguei a esta conclusão? Veja: Egito,
assíria, Babilônia e medo persa são respectivamente
primeiro, segundo, terceiro e quarto reinos antecessores
dos gregos, onde todas essas nações mencionadas fizeram
parte da área territorial conquistada pelos gregos até serem
vencidos pelo sexto reino, isto é o império Romano.
Veja o mapa abaixo:

Nesse mapa você pode perceber que vários


impérios antigos fizeram parte de seu imenso território
fazendo posteriormente parte do império romano. Áreas
que hoje compreende a Turquia, Grécia, Egito, palestina,
Jordânia, Iraque, Irã, Kuwait, Líbano, Afeganistão,
Paquistão, entre outros, estariam hoje inseridos dentro
dele.
Nota de esclarecimento relacionado às
escrituras (segundo o dicionário da bíblia de Almeida,
2º edição):
A Grécia é um País situado no Sul da Europa (Dn
10.20), chamado no AT também de Javã (Is 66.19). A
filosofia, a cultura e a língua dos gregos se espalharam
156

pelo mundo bíblico no tempo das conquistas de


ALEXANDRE 1. Na segunda e terceira viagens
missionárias Paulo esteve na Grécia, que naquele tempo
estava dividida em duas PROVÍNCIAS romanas: a
Macedônia, ao Norte, e a Acaia, ao Sul. Ele esteve nas
cidades de Filipos, Tessalônica, Beréia, Atenas e Corinto
(At 16.6-18.18; 20.1-6).
Agora dos 10 reis que reinarão com a besta, ele é
chamado de chifre pequeno:

“Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre


eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos
primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre
havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava
grandes coisas”. (Dn 7:8)

Veja que nesse caso ele esta se referindo aos 10


chifres das sete cabeças da besta que são sete reis como já
explicamos. Ele é a oitava cabeça e é o chifre pequeno ou
o 11º chifre dos outros 10, pois nesse caso ele não mais
esta se referindo as cabeças, que como falamos, ele virá do
império grego, mas no caso agora, ele será a ponta
pequena que sobe do reino dividido que é a 7º cabeça ou
os dos 10 reis da imagem de Nabucodonosor que estão em
linha há com os 10 chifres da besta que sobe do mar de
apocalipse 13:01. Veja também:
“E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino
se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o
qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis”.
(Dn 7:24)

O leitor tem que entender que a palavra de Deus


não deixa confusão. Deus revelou primeiramente oque
aconteceria nos últimos dias primeiro para os Judeus no
velho testamento e depois para nós, cristãos.
No tempo do profeta Daniel, quer tem o livro que
leva seu nome (que podemos considerar como o
apocalipse do velho testamento) em seu tempo as sete
cabeças da besta de apocalipse capítulo 13 ainda era um
mistério. Porém Deus lhe revelou os eventos futuros
através da imagem do sonho do Rei Nabudodonosor onde
ele era a cabeça de Ouro da estátua (isto é a Babilônia) e
dali viria ainda a ter dois impérios antes do império
romano dos tempos de João (ver capítulo 2 do livro de
Daniel).
Também Deus lhe revelou o futuro como mostra o
capítulo 7 do livro de Daniel quando ele mostra na forma
de quatro grandes animais. Veja o que segue o último
animal:
“Depois disto eu continuei olhando nas visões da
noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e
muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele
devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que
sobejava; era diferente de todos os animais que
apareceram antes dele, e tinha dez chifres. Estando eu a
considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre
pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram
arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de
homem, e uma boca que falava grandes coisas”.
(Dn 7:7 e 8)

Veja que o quarto animal (o império Romano)


tinha 10 chifres que estão em linha com os dez chifres de
apocalipse 13:1. É chifre pela simbologia bíblica fala de
Rei, autoridade. E também está em linha como já foi dito,
mas é bom reacender a lembrança do querido leitor, onde
se vê:
“E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em
158

parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um


reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da
firmeza do ferro, pois viste o ferro misturado com barro
de lodo” (Dn 2:41)

Quantos dedos têm os dois pés? 10! Esta em


harmonia com as passagens anteriores. Querido leitor,
como os pés são continuações das pernas de ferro da
imagem que Nabucodonosor viu, entendemos que será
uma forma de governo saída de dentro do território do
antigo império romano, nesse caso restaurado, mas não
revivido. Por que 10 reis dividirão esse reino em um
primeiro momento no antigo império romano o Imperador
era absoluto em tudo. Veja:
Onde diz “... Isso será um reino dividido...”
(Daniel 2:41, entre quem? Os dez Reis!). Como dissemos
anteriormente a quinta cabeça de apocalipse 13:01 era o
império grego. Com a vitória do império romano, muitos
territórios pertencentes ao império grego passaram a ser
área territorial do império romano.
E onde eu quero chegar? Mostrar-te que como o
anticristo foi revelado em forma de chifre e procederá do
império grego. Veja que aparece na seguinte forma:
“E o bode se engrandeceu sobremaneira; mas,
estando na sua maior força, aquele grande chifre foi
quebrado; e no seu lugar subiram outros quatro também
insignes, para os quatro ventos do céu”

O grande Chifre foi Alexandre o Grande quer em


13 anos expandiu o império de forma tremenda e morreu
aos 33 anos de idade. Seu reino foi dividido em quatro
partes depois de sua morte entre seus quatro grandes
generais, onde cada um ficou com uma região (atuais áreas
que compreendem Grécia, Turquia, Egito e Síria). E logo
depois apareceu:
“E de um deles saiu um chifre muito pequeno, o
qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para a
terra formosa”. (Dn 8:9)

Veja que implicitamente ele menciona três regiões:


o Sul, que tendo como base Jerusalém, ficava O Egito,
Líbia, Etiópia... Para o oriente, onde atualmente fica a
Jordânia, Iraque, Síria, Irã, índia... China. E para a terra
formosa que é Israel.
O profeta Daniel tomou ciência que aquela
profecia não era para seu tempo:
“E disse: Eis que te farei saber o que há de
acontecer no último tempo da ira; pois isso pertence ao
tempo determinado do fim”. (Dn 8:19)
“E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão
fechadas e seladas até ao tempo do fim”. (Dn 12:9)

Diferente do apóstolo João que uns 600 anos depois teve


uma ordem diferente dada pelo anjo:
“E disse-me: Não seles as palavras da profecia
deste livro; porque próximo está o tempo”.
(Apocalipse 22:10)

Por quê? A igreja já tinha sido revelada, e a João


foi revelado para a igreja, Istoé os servos de Jesus, o que
aconteceria no fim dos tempos.

Informações muito importantes:

O apóstolo João, quando escreveu o evangelho que


leva seu nome colocou citações quer identificam melhor
algumas características desse personagem. Vejam nos
exemplos a seguir:
160

“Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais;


se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis”.
(João 5:43)

Jesus, enviado pelo próprio Deus para o povo


judeu e eles não creram nele como o messias. Como disse
anteriormente, o anticristo virá em seu próprio nome e a
ele aceitarão. Veja que Jesus também é o mediador de uma
nova aliança:
“E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança...”
(Hebreus 12:24)

Os Judeus o rejeitaram, e tudo que ele veio fazer


foi á vontade do pai... E o anticristo virá em seu próprio
nome fazendo uma aliança com os judeus.

“E ele firmará aliança com muitos por uma


semana...” (Dn 9:27)

Perceba que até nisso, o inimigo quer imitar nosso


Senhor e salvador Jesus cristo, querendo fazer uma
‘aliança” com os judeus.
Outro ponto importante destacado pelo apóstolo
foi:
“E muitos da multidão creram nele, e diziam:
Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que os que
este tem feito?” Veja a preocupação dos judeus com
sinais (que venham a confirmar sua autoridade como
messias ou divindade) onde o próprio Senhor Jesus foi
questionado:
“E outros, tentando-o, pediam-lhe um sinal do
céu”. (Lucas 11:16)

Jesus lhes respondeu:


“E, ajuntando-se a multidão, começou a dizer:
Maligna é esta geração; ela pede um sinal; e não lhe será
dado outro sinal, senão o sinal do profeta Jonas;
Porquanto, assim como Jonas foi sinal para os Ninivitas,
assim o Filho do homem o será também para esta
geração”.

Os Judeus sempre importunavam Jesus pedindo


algum sinal:
“Responderam, pois, os judeus, e disseram-lhe:
Que sinal nos mostras para fazeres isto?” (Jô 2:18)
Veja o que Paulo afirmou sobre seu povo:
“Porque os judeus pedem sinal, e os gregos
buscam sabedoria;” (1 Co 1;22)

O anticristo procurará também, pelo poder de Satanás


fazer sinais e milagres pra provar que é o “messias”
esperado. Veja:
“A esse cuja vinda é segundo a eficácia de
Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de
mentira”.
(II Tessalonicenses 2:9)

Outra referência que visa reforçar esse argumento


se encontra em:

“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas,


e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível
fora, enganariam até os escolhidos”. (Mt 24:24)

Mas se os Judeus tivessem atento as profecias não


pereberam que Jesus deu muitos sinais diante deles. E eles
mesmos sabiam disso, vejam:
“Depois os principais dos sacerdotes e os fariseus
162

formaram conselho, e diziam: Que faremos? Porquanto


este homem faz muitos sinais’.(Jo 11:48)

Mas precisava se cumprir uma profecia acerca do


Senhor:
“Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o
coração, A fim de que não vejam com os olhos, e
compreendam no coração, E se convertam, E eu os cure”.

Eles tinham um coração endurecido! Por isso


Deus lhes enviará a operação do erro por causa disso:
“E com todo o engano da injustiça para os que
perecem, porque não receberam o amor da verdade para
se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do
erro, para que creiam a mentira”;
(II Tessalonicenses 2:10 e 11)
O preço que os judeus pagarão será caro demais
por terem rejeitado o messias, e então o anticristo será o
instrumento de deus para julgar esse mundo ímpio,
principalmente os judeus. Confirme:
“Para que sejam julgados todos os que não
creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade”.
(II Tessalonicenses 2:12)

Conclusão do capítulo

Baseado em tudo que foi apresentado até o


presente momento podemos afirmar, segundo as
escrituras, que:
2. Uma besta, no sentido original,
significa animal selvagem. No sentido profético,
significa Símbolos dos reinos do mundo onde cada
característica mencionada é um atributo daquele
sistema de governo. Os quatro animais de Daniel
mais a besta de apocalipse 13:1 trata-se de sistema
de governo, como podemos concluir nesse
capítulo.
3. Sete Cabeças = São sete montes e
também são sete reis (apocalipse 17:9-10). Os sete
montes definiram onde a “mulher, esta assentada”
(ver nota abaixo) e os sete reis tratam dos impérios
que já passaram e o que reinava no tempo de João
onde reinava o 6º reino e o sétimo não era vindo
(apocalipse 17:10) que se tratava do império
romano, o 4º animal da visão de Daniel onde na
contagem das cabeças efetuadas nas páginas
anteriores era a 7º cabeça (onde cada animal
mencionado tinha uma cabeça, exceto o 4º animal
que tinha quatro cabeças, ver Daniel 7:17). Essas
cabeças são uma mistura dos sistemas de governos
passados que irão dar base para o sistema do
anticristo. Ele será o 8º dos sete, ou seja, a oitava
cabeça Pois o 7º não era vindo no tempo de João e
iria durar pouco tempo.

Esclarecimento

Porque o sétimo rei, ou reino irá durar pouco


tempo antes de vir o oitavo que é o reino do anticristo?
1º. Por que ele será um reino dividido:
“E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em
parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um
reino dividido..”. (Dn 2:41)

2º Não terá firmeza pra se manter (por quê?) o


anticristo eliminará três desses 10 reis:
164

“Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre


eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos
primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre
havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava
grandes coisas”.
(Dn 7:8)

3º não terá firmeza também por ser forte em uma


parte e frágil em outra:

“E como os dedos dos pés eram em parte de ferro


e em parte de barro, assim por uma parte os reinos será
forte, e por outra será frágill. (Dn 2:42)

4º receberão poder COMO reis por uma hora,


dando idéia de data, hora pra terminar.

“E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda


não receberam o reino, mas receberão poder como reis
por uma hora, juntamente com a besta”.
(Apocalipse 17:12)

5º Terão o mesmo pensamento e entregarão seu


poder a besta, isto é o anticristo que executará seu último
sistema de governo:

“Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu


poder e autoridade à besta”.
(Apocalipse 17:13)

Esse reino é transitório, e o seu poder de ação se


dará principalmente nos três anos e meio iniciais no
período da última semana profética de Daniel.
A MULHER MONTADA NA BESTA

(foto de uma moeda de euro grega)

No capítulo dezessete de apocalipse, temos uma


outra referência bíblica que nos leva a crer naquilo que
temos afirmado até o presente momento, quando
estudamos esse versículo:

“E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma


mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata,
166

que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete


cabeças e dez chifres”.(AP 17:3)
Entendemos que essa besta é a mesma de
apocalipse 13 (segue abaixo):

“E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do


mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e
sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas
cabeças um nome de blasfêmia”. (Apocalipse 13:1)
,
E com mais detalhes neste capítulo citado. Como
vemos no versículo acima o mesmo número de cabeças e
chifres que já discutimos em nossas colocações passadas
seus respectivos significados. Onde no capítulo 17 diz que
estava cheia de nomes de blasfêmia e no capítulo 13 um
nome de blasfêmia sobre as cabeças.

Essa mulher, montada sobre a besta (no caso o


sistema de governo da época) é chamada de prostituta:

“E VEIO um dos sete anjos que tinham as sete


taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a
condenação da grande prostituta que está assentada sobre
muitas águas”; (Apocalipse 17:1)

Em nossa simbologia profética, explicamos que


muitas águas, nesse sentido são povos, multidões nações e
línguas:

“E disse-me: As águas que viste, onde se assenta


à prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas”.
(Apocalipse 17:15)

Todo o capítulo dezessete é explicativo onde o anjo


da à interpretação a João, como citamos anteriormente e
com mais detalhes. Mas o versículo também chama a
mulher de grande PROSTITUTA. Profeticamente, o que
significa uma prostituta?

Muitas vezes Israel, o povo de Deus era chamado


de prostituta por se afastar dos mandamentos do Senhor.
Israel fiel era como uma mulher fiel ao seu esposo. Israel
rebelde era Israel se prostituindo com os ídolos das outras
nações.
Quando o povo de Deus se voltava para os ídolos
os profetas chamavam isso de prostituição e Adultério,
pois é como se uma mulher (povo de Deus) tivesse
abandonado o marido (Deus) e fugido com os amantes
(falsos deuses).
Muitas vezes a linguagem usada pelos profetas era
incrivelmente dura:

“E sucedeu que pela fama da sua prostituição,


contaminou a terra; porque adulterou com a pedra e com
a madeira”.) (Jr 3:9)

Principalmente com a nação de Israel que muitas


vezes se afastou do Deus vivo, e também o período da
grande tribulação, Deus irá tratar com Israel novamente.
Veja novamente como o profeta Jeremias se referia ao seu
povo:

“Já vi as tuas abominações, e os teus adultérios, e


os teus rinchos, e a enormidade da tua prostituição sobre
os outeiros no campo; ai de ti, Jerusalém! Até quando
ainda não te purificarás?” (Jr 13:27)
168

O profeta Ezequiel no cativeiro, muitas vezes


advertiu o seu povo:

“Também te prostituíste com os filhos do Egito,


teus vizinhos grandes de carne, e multiplicaste a tua
prostituição para me provocares à ira”.
(Ezequiel 16:26)

Israel era chamado de Meretriz (prostituta) pelo


profeta:
“Portanto, ó meretriz, ouve a palavra do
SENHOR”.

Quando se apartavam de Deus, era notórios os profetas


dizerem que o povo estava se prostituindo:

“O princípio da palavra do SENHOR por meio de


Oséias. Disse, pois, o SENHOR a Oséias: Vai, toma uma
mulher de prostituições, e filhos de prostituição; porque a
terra certamente se prostitui, desviando-se do SENHOR”
(Oséas 1:2)

Desvio dos caminhos do Senhor = a prostituição.


Em resumo, prostituição espiritual é desviar-se dos
caminhos de Deus. No velho testamento Israel infiel era
visto como uma mulher prostituta.
No novo testamento, profeticamente a igreja de
Cristo é comparada a uma virgem:

NAS PROFECIAS, A IGREJA DE CRISTO É


COMPARADA A UMA MULHER:
“De sorte que, assim como a igreja está sujeita a
Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas
a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres,
como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se
entregou por ela” (Efésios 5:24 e 25)

O próprio Paulo ilustrou isso na comparação do


casamento retratando o mesmo sentimento do homem para
com a mulher de Jesus para com a igreja. Dissemos que
sempre que Israel se afastava de Deus e seguia os ídolos,
os profetas diziam que o povo de Deus estava se
prostituindo. Por isso, na linguagem profética, prostituição
é o mesmo que IDOLATRIA.
Importante:
Se a Igreja de Cristo é uma virgem, noiva de um só
homem (Jesus), a igreja falsa corrompida é uma prostituta,
amante de muitos reis. É exatamente esta a dura
linguagem profética de Apocalipse 17.
Veja o que o apóstolo Paulo falou da igreja:

“Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus;


porque vos tenho preparado para vos apresentar como
uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo”.
(II Coríntios 11:2)

O apóstolo João recebe a interpretação do anjo


definindo quem é a mulher de sua visão:

“E a mulher que viste é a grande cidade que reina


sobre os reis da terra”.
(Apocalipse 17:18)
170

Veja que o tempo do verbo utilizado esta no


presente, e a cidade que reinava sobre os reis da época era
Roma!
Até o presente momento podemos entender que
essa mulher prostituta se trata de um sistema de governo
de caráter religioso cuja cede desse governo é Roma.
Quais as provas que a Mulher prostituta se trata de um
sistema de governo religioso? Veja que:
“Com a qual se prostituíram os reis da terra; e os
que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua
prostituição”.
(Apocalipse 17:2)

Como citamos nas postagens acima, a palavra


prostituir na simbologia bíblica sempre se refere à
prostituição religiosa e idolatria (ver Isaías 23:17, Jeremias
3:2-9, Ezequiel 20:30).
A mulher de Apocalipse 17 é uma prostituta,
portanto, uma Igreja envolvida com idolatria! Em
Apocalipse a Igreja de Cristo é representada por uma
cidade, Jerusalém. No Antigo Testamento, a maior inimiga
de Jerusalém se chamava Babilônia.
Essa prostituta do Apocalipse é chamada de
Babilônia, A grande mãe das meretrizes e abominações da
terra. Mas nos tempos do Novo Testamento a cidade de
Babilônia não existia mais (ela havia sido destruída alguns
séculos antes). Então, como devemos entender?
Sabemos, pela Exegese que João estava na ilha de
Patmos quando teve essa série de revelações escritas no
livro de apocalipse. Veja que ele estava preso por causa da
palavra de Deus e do testemunho de Jesus cristo (Ap 1:9).
O imperador Domiciano na época se intitulava
divino. E a perseguição mais forte ocorreu na Ásia (atual
Turquia) onde João pastoreou a igreja de Éfeso e escreveu
sete cartas para as igrejas da região. Logicamente suas
cartas foram lidas nas igrejas e circulavam dentro da Ásia
e João teve cuidado com o que iria colocar por escrito
devido à perseguição que estava ocorrendo.
Então o Senhor lhe revelou o futuro da igreja, e
oque aconteceria no tempo do fim onde ele mesmo teve
visões e interpretações daquilo que presenciou. Duas
pistas definem A cidade que esta sobre a besta que sobe do
mar (Ap 13:1 e AP 17:3)
A resposta se encontra em duas passagens, já
citadas do livro de apocalipse:

“Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete


cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está
assentada. E são também sete reis; cinco já caíram, e um
existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém
que dure um pouco de tempo”. (Apocalipse 17:9 e 10)

A mulher esta assentada sobre sete montes. Roma


foi fundada sobre sete montes. Os famosos montes (ou
colinas) são conhecidos pelos nomes: Quirinal, Viminal,
Esquilino, Caélio, Aventino, Palatino e Capitolino.

“E a mulher que viste é a grande cidade que reina


sobre os reis da terra”. Apocalipse 17:18)

A Grande cidade que reinava sobre os reis da terra


era Roma. A Mulher (a cidade) estava assentada sobre sete
cabeças. O império romano era a 6ª cabeça. As cinco
cabeças que já caíram (Egito, assíria, Babilônia, medo
persa, e grego) estavam inseridas dentro do território do
império Romano onde permaneciam como províncias (boa
parte do império persa que ficava bem ao oriente do
Eufrates não havia interesse dos romanos por essas áreas,
172

mas partes do império persa estavam dentro do território


romano no oriente médio).
Outra revelação bastante valiosa:

“E vi que a mulher estava embriagada do sangue


dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E,
vendo-a, eu, maravilhei-me com grande admiração”.
(Ap 17:6)

Onde começou a perseguição aos cristãos? Em


Roma através do imperador Nero no ano 64 D.C, onde,
conta a história colocou fogo em Roma e colocou a culpa
nos cristãos iniciando assim a primeira perseguição ao
cristianismo. Paulo e Pedro Morreram como mártires em
Roma (Se substituirmos o nome da mulher, que é
identificado como a cidade de Roma, não alteraria o
sentido literal da frase como se diz: “E vi que a cidade de
Roma estava embriagada do sangue dos santos”... Onde
nos tempos de João era a segunda perseguição que os
cristãos estavam enfrentando é era de abrangência a todo o
império e suas províncias através dos editos e decretos do
imperador Domiciano. Além dessas, outras grandes
perseguições se levantariam até o fim do império, e uma
mais além aconteceria antes da volta de Cristo).
Quem criou o tribunal do Santo ofício, chamada de
inquisição onde muitos cristãos por não concordarem com
as práticas e abusos da igreja romana na idade média
foram para a fogueira? Roma. Roma imperial cultuava
vários deuses. A Roma Papal cultuava vários santos (como
o é até hoje).
Essa cidade terá grande influencia na primeira
metade dos sete anos proféticos reinando sobre o 7º reino
(os dez reis), mas os 10 reis se voltarão contra ela e a
destruirão. Veja:
“E os dez chifres que viste na besta são os que
odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e
comerão a sua carne, e a queimarão no fogo”.
Apocalipse 17:16)

Esse sistema religioso que domina a sétima forma


de governo humano através dos dez reis será destruído
para que um novo sistema de adoração prevaleça (onde
ocorrerá na segunda parte dos sete anos proféticos, isto é,
nos três anos e meios finais). Qual a referência? Veja:

“Porque Deus tem posto em seus corações, que


cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que
dêem à besta o seu reino, até que se cumpram às palavras
de Deus”. (Apocalipse 17:17)

Que revelação profunda! O oitavo reino, que é o


anticristo reinando absoluto só entrará em cena após a
queda da grande cidade que reina sobre os reis da terra. E
então aparece o segundo personagem mais enigmático. O
falso profeta (ver estudo mais adiante).

Fator interessante:

No antigo testamento, o grande inimigo de Israel


foi à Babilônia (levou o povo cativo, destruiu o primeiro
templo) e no novo testamento o Grande inimigo do povo
de Israel (depois do nascimento de cristo) e para os
cristãos foi Roma... Primeiro Roma perseguiu os cristãos
por meio do Império Romano (perseguição política). Mais
tarde, na idade média, Roma passou a perseguir o povo de
Deus por meio de um império religioso, dominado por
uma elite eclesiástica corrompida. E agora, começaremos
a desvendar o mistério.
174

Veja mais pontos importantes que determinam à


identidade dessa mulher montada na besta. A primeira
coisa que nos contam sobre a mulher é que ela é uma
“meretriz” (prostituta, veja Apocalipse 17:1).
Porque seria uma cidade chamada de prostituta e
praticaria fornicação com reis? Tal acusação jamais
poderia ser dirigida à Nova York, Madri ou Paris - ou
qualquer outra cidade comum. Não faria sentido.
Fornicação e adultério são usados na Bíblia tanto em
sentido físico como espiritual. Sobre Jerusalém, Deus diz:

“Como se fez prostituta a cidade fiel”


(Is 1:21)

Israel, que Deus havia separado dos outros povos,


para ser santo para os seus propósitos havia entrado na
profanidade, alianças adúlteras com nações que adoravam
deuses ao seu redor.

“... Porque adulterou, adorando pedras e árvores


(ídolos) (Jeremias3: 9). “E com seus ídolos adulteraram”
(Ez 23:37)

Todo o capítulo de Ezequiel 16 explica em detalhes


o adultério espiritual de Israel, tanto com as nações pagãs,
como seus falsos deuses, como são feito em muitas
passagens.
Não há como uma cidade possa se engajar
literalmente com a fornicação carnal. Então só podemos
concluir que João, como os profetas do Velho Testamento,
está usando o termo no sentido espiritual. Portanto, a
cidade deve afirmar uma relação espiritual com Deus. De
outro modo, tal alegação não teria significado.
Embora construída sobre sete colinas, não haveria
razão para se acusar a cidade do Rio de janeiro de
fornicação espiritual. Ela não faz afirmação alguma de ter
uma relação espiritual com Deus.
E embora Jerusalém tenha essa relação espiritual,
ela não pode ser a mulher montada na besta, pois não é
construída sobre sete colinas. Só existe uma cidade na
História (edificada sobre sete colinas) que afirmou ter uma
ligação especial com Deus. Essa cidade é Roma, e mais
especificamente a Cidade do Vaticano, que fica bem no
coração das sete colinas.
A segunda coisa e que é um sistema religioso
muito rico com vestes luxuosas.
A incrível riqueza desta mulher atraiu logo a
atenção de João. Ela se vestia de:
“Púrpura e escarlata, adornada de ouro, de
pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de
ouro transbordante de abominações e com as imundícias
da sua prostituição” . (Apocalipse 17:4)

As cores púrpuras e escarlates uma vez mais


identificam a mulher tanto com a Roma pagã como com a
cristã. Eram essas as cores dos Césares romanos, com as
quais os soldados zombaram de Cristo como Rei (Mateus
27:28 e João 19:2-3), e que o Vaticano tomou para si
mesmo. As cores da mulher são ainda literalmente as cores
do clero romano.
Uma Enciclopédia Católica declara:

“Uma capa com uma longa cauda e uma capa


para cobrir os ombros... (ela) era de lã púrpura para os
bispos; para os cardeais era de seda tingida de escarlate
(para o Advento, Quaresma e Sexta Feira Santa e o
conclave, lã púrpura); e lã tingida de rosa
para Gaudete e Domingos Laetare; e para o papa,
176

era de veludo vermelho, para as Matinas de natal, sarja


de seda vermelha em outras ocasiões... Roupa até o
calcanhar
usada pelo clero católico como sua vestimenta
oficial... A cor para os bispos e outros
prelados é púrpura, para os cardeais é
escarlate...”.

É só assistir qualquer cerimônia pomposa do


Vaticano para se perceber isso. Existe outra grande
religião que se enquadre tão perfeitamente com essa
profecia? A maior parte da riqueza de Roma tem sido
adquirida através da venda de salvação.
Incontáveis bilhões de dólares lhe têm sido pagos
pelos que julgam estar comprando o céu, no plano de
salvação deles e de seus entes amados. A prática continua
hoje em dia. A Igreja Romana é de longe a instituição
mais rica da terra. Sim, ouvem-se os pedidos periódicos de
Roma exigindo dinheiro - apelos afirmando que o
Vaticano não pode manter-se com suas limitadas reservas
e necessita de assistência monetária. Tais pedidos não
passam de conspirações absurdas. O valor de inumeráveis
esculturas de mestres tais como Miguel Ângelo, pinturas
dos maiores artistas do mundo, e incontáveis outros
tesouros e documentos antigos que Roma possui (não
apenas no Vaticano, mas nas catedrais ao redor do mundo)
estão além de qualquer avaliação.
Cristo e seus discípulos não ostentavam riqueza.
Ele disse aos seus discípulos para não acumular tesouros
sobre a terra, mas no céu. A Igreja Romana tem
desobedecido este mandamento e acumulado uma tonelada
de riquezas sem igual, das quais “o Pontífice Romano é o
supremo administrador e mordomo...”. Não existe igreja
nem cidade alguma que seja uma entidade, uma instituição
religiosa passada ou presente Que já tenha pelo menos se
aproximado da riqueza da Igreja Romana.
A terceira passagem interessante diz que:

“... Porque diz em seu coração: Estou assentada


como rainha, e não sou viúva, e não verei o pranto”.
(Apocalipse 18:7)

Que religião mundial se considera a si mesma a


única e verdadeira? Há pelos menos duas: A Igreja
Católica e o Islamismo - mas é claro que essa profecia não
tem nada a ver com os muçulmanos!
Quando se estuda as interpretações no capítulo
dezessete de Apocalipse, dois fatos merecem nossa
atenção por que estão muito evidentes. Uma é que se trata
de uma “grande cidade” (Ap 17:18) E também que esta
mesma cidade será destruída por fogo. (Apo17: 16) Assim,
podemos concluir que ela (esta cidade) de fato é um lugar
real e físico, como citado pelo apóstolo e não meramente
um tipo de entidade “espiritual”.
De acordo com seu pensamento, e já identificado
as sete cabeças da besta, podemos reafirmar que esta
cidade literalmente terá influência até a sétima cabeça (ou
sétimo rei que ainda não era vindo no tempo de João) até
ser destruída pelo fogo (Ap 17:16), pois o anticristo é o
“oitavo”, ou seja, a oitava cabeça e é dos sete (AP 17:11).
Isso mostra que o sistema religioso reinante até
aquele momento irá prevalecer até o meio dos sete anos
proféticos onde no início da grande tribulação o anticristo
colocará uma imagem no templo com a ajuda do falso
profeta que afirmara sua divindade.
Os 10 reis (que farão parte do governo do anticristo
(veja em apocalipse 17:12) destruirão essa cidade, e
entregarão seu poder a besta (Ap 17:17). Dando início a
178

ultima metade da semana onde ele terá poder absoluto por


três anos e meio. Veja a referência:

“E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes


coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por
quarenta e dois meses”. (Ap 13:5)

Quarta passagem:
“E disse-me: As águas que viste, onde se assenta
à prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas”.
(Apocalipse 17:15)

Como antes mencionado, mostramos para os


irmãos que a besta de AP 13:1 e 17:3 são as mesmas e que
se levantam do mar mediterrâneo, que era o mar de Israel,
do império Romano e de onde o profeta Daniel viu no
(capítulo sete) os quatro ventos combatendo nesse mar.

Para refletir:

Pense no seguinte fato de antigamente: Na antiga


Babilônia, cada cidade possuía um deus protetor (ou
padroeiro); cada deus era representado por uma imagem
de escultura; e cada deus tinha um feriado anual, cuja
comemoração acontecia com muita dança bebida e até
prostituição.
Mas o destaque do culto babilônico era não para
um determinado deus, mas para uma deusa, uma entidade
chamada de RAINHA DOS CÉUS! Atualmente há
somente uma religião popular no mundo inteiro que possui
essas mesmas características em seus rituais... Será apenas
coincidência?
Veja oque o profeta Jeremias falou sobre isso:
“Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o
fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem
bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros
deuses, para me provocarem à ira”. (Jr 7:18)
Aonde era feito isso?
“Mas certamente cumpriremos toda a palavra que
saiu da nossa boca, queimando incenso à rainha dos céus,
e oferecendo-lhe libações, como nós e nossos pais, nossos
reis e nossos príncipes, temos feito, nas cidades de Judá, e
nas ruas de Jerusalém; e então tínhamos fartura de pão, e
andávamos alegres, e não víamos mal algum”.
(Jr 44:17)

Veja que essa referência estas em linha com que os


pagãos faziam. Na Roma Papal, existe também uma
mulher chamada de Mãe rainha, Rainhas dos céus,
Medianeira... E o amado leitor pode imaginar de quem eu
estou falando. Será apenas coincidência? (reflita).

Conclusão desta etapa:

Diante dos fatos apresentados, tudo leva a crer que


a mulher montada na besta seja a cidade de Roma (em seu
sistema de governo religioso) que durará até o meio da
tribulação e sendo destruída pelos dez reis (o sétimo reino
ou sistema de governo).
A besta sobre a qual ela esta montada é a mesma
de apocalipse 13:01. Onde ela irá ser destruída pelos dez
reis daquele mesmo reino (o sétimo reino, ou sétima
cabeça da besta). Tanto o quarto animal da visão de
Daniel (Dn 7:23), que ainda não tinha chego em seu
tempo, como a besta vista por João (AP 13:10) se tratam
do mesmo império. O Romano.os dez chifres que o
Animal de Daniel carrega (Dn 7:20) correspondem aos
180

mesmos dez chifres da besta de João (Ap 13:1). Ambos


correspondem a 10 reis que formarão a última forma de
governo, onde o reino do anticristo esta incluso. Roma era
a grande cidade que reinava nos tempos de João (Ap
17:18). A cidade ainda existe como capital da Itália, e sede
da maior organização religiosa cristã (no caso a igreja
católica Romana, com sede no vaticano, que fica dentro de
Roma), foi palco do tratado de Roma em 1957, onde uns
seis países assinaram acordos da onde veio a surgir a união
européia. Pode se tornar a futura capital da união européia
(hoje sediada em Bruxelas na Bélgica).
Tanto Roma imperial como Roma papal perseguiu
os verdadeiros cristãos. Uma perseguiu pelos decretos e
editos imperiais. A outra perseguiu pelos editos dos Papas
e pela “santa” inquisição, e tribunal do santo ofício. Há
que tudo indica, essas novas perseguições começarão na
primeira parte dos sete anos proféticos de Daniel, pelo
sistema religioso também e se intensificará na segunda
parte de forma avassaladora pelas mãos do anticristo e
falso profeta.
O FALSO PROFETA

“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois


chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o
dragão”. (Apocalipse 13:11)

Esse personagem enigmático e bastante polêmico


aparece no livro de apocalipse onde é revelado pela
primeira vez no livro de apocalipse no capítulo 13 e
versículo 11 como no citado acima, e também se entende
que a Besta que sobe da terra é o falso profeta. Como
mencionamos anteriormente, existe muita especulação no
meio secular e também no meio evangélico sobre a
identidade desse personagem misterioso que aparecerá nos
últimos dias da humanidade e enganará muitos com seus
falsos sinais e hipocrisia de tal modo que arrastará muita
gente para o inferno.
Para identificarmos essa pessoa e da onde à mesma
procederá, continuaremos a usar uma regra quase que
universal para entender essa passagem que é a bíblia
interpretando a própria bíblia. Sendo assim, vamos extrair
o que pudermos de cada passagem, referências ou menção
sobre este personagem, de tal forma que muitas das
especulações irão cair por terra, pois precisamos olhar esse
indivíduo não só a luz do apocalipse, mas a luz de toda a
palavra e conselho de Deus dentro das escrituras.
Em primeiro lugar, a besta que sobe da terra é
chamada três vezes de falso profeta no livro de apocalipse,
onde se lê:
“E da boca do dragão, e da boca da besta, e da
182

boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos,


semelhantes a rãs”. (Apocalipse 16:13)

E também:
“E a besta foi presa, e com ela o falso profeta,
que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que
receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem.
Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde
com enxofre”. (Apocalipse 19:20)

E concluindo:

“E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago


de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de
dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”.
(Apoclipse 20:10)

Diante dos esboços apresentados, posso concluir


que tanto a besta da terra como o falso profeta se tratam da
mesma pessoa.
Em segundo lugar, devemos analisar essa
passagem de apocalipse capitulo 13 e versículo 11 a luz da
simbologia bíblica escatológica, que também nos permitirá
irmos mais além em nosso conceito. Veja que:

“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois


chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o
dragão”. (Apocalipse 13:11)

Veja que besta aqui, se aplica ao mesmo sentido


aplicado em apocalipse capítulo treze e versículo um
quando na identificação do anticristo. Veja que besta, em
se tratando aqui neste versículo de algo escatológico e
profético, denota também um sistema de governo (mas no
caso aqui de caráter religioso, como iremos expor mais
adiante).
Precisamos analisar cada palavra que o apóstolo
João escreveu, sabendo que a palavra besta, que denota
uma fera, um animal selvagem, que também não deixa de
ser um sistema de governo humano com suas
características já foi explicada, e onde as características da
mesma besta expressam também algum significado e
sentido sem trazer prejuízo a sua identidade. Iremos
analisar as palavras:
1. Terra
2. Dois chifres
3. Semelhantes ao de um cordeiro
4. Falava como dragão
Antes de falarmos sobre cada passagem citada
acima devo lembrar que existe um temo do original grego
allos aplicado em relação à outra besta, que significa
“outro da mesma espécie”. Como esta passagem esta
dentro de um contexto no capítulo 13 do mesmo livro, esta
se referindo a primeira besta, ou melhor, até aqui esta
passagem esta querendo dizer: vi subir da terra uma besta
SEMELHANTE à primeira.
Veja abaixo:

“E vi subir da terra outra besta.


(Apocalipse 13:11),

A primeira grande semelhança que podemos


destacar é que ambas podem ser chamadas de
ANTICRISTO (sério?). Isso mesmo que lhes falei.
Ambas as bestas são inimigas de cristo, se opõem ao reino
do Senhor Jesus e a sua palavra. Por conta disso quando
ambas se manifestarem as pessoas poderão confundi-las e
não saberem identificar quem é o anticristo (isto é o falso
184

messias), e quem é o falso profeta. Lembrando que Israel


tem 13 inimigos no livro de apocalipse que são os dez reis,
o Dragão, O anticristo e o falso profeta.
Ambas as bestas farão sinais e prodígios de tal
maneira que a humanidade presenciará um grande falso
avivamento (satânico) e pensarão que as mesmas são
enviadas de Deus... Mas não sabem que é o dragão (isto é,
satanás) que os capacita. Lembrando que João Batista
quando preparou o caminho para o messias muitos
pensaram ser ele o cristo, como se lê abaixo:

“E, estando o povo em expectação, e pensando


todos de João, em seus corações, se porventura seria o
Cristo”, (Lc 3:15)

Veja que João provocou tamanha expectatias com


seu testemunho, ministério, fé e avivamento, que as
pessoas pensaram ser ele o próprio messias. Ele teve que
ser bem direto em suas palavras para que o povo não o
confundisse como o tal:
“Vós mesmos me sois testemunhas de que disse:
Eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele”.
(Jo 3:28)

Do mesmo modo que João batista preparou o


caminho pra Jesus, o falso profeta preparará o caminho
para o anticristo. Quero lembrar-lhes que nos primeiros
3,5 anos e meio dos sete anos proféticos, Roma (como já
mencionei anteriormente), isto é, o falso sistema religioso
reinará sobre os dez reinos onde o reino do anticristo
também esta inserido.
Depois de ser destruída como se lê no capítulo
dezessete de apocalipse, e o anticristo profanar o templo
colocando sua imagem ele terá esse personagem
misterioso atuando junto com ele nos 3,5 anos e meios
fazendo sinais e prodígios enganando toda a terra. Pode
ser que esse personagem já esteja atuando ocultamente em
nosso meio esperando o momento certo para ser revelado.
Agora iremos “destrinchar” as passagens citadas no
versículo 11, de maneira litaral, quando for literal, e
simbólica quando for simbólica. Vejam:

“E vi subir da terra outra besta...”


(Apocalipse 13:11)

Até aqui, interpretando a passagem, podemos


afirmar que João, em sua visão viu um sistema de governo
se levantando na forma de um animal, isto é uma besta-
fera, da mesma espécie que a primeira (a que identifica o
anticristo), só que esta sobe da terra.
Se a besta primeira sobe do mar, (e é identificado
como o mar mediterrâneo como se lê em Daniel), significa
povos, multidões, nações e línguas (Ap 17:15)
E onde também o número 4 caso aqui é o número
da “terra” (quatro estações, quatro pontos cardeais, quatro
cantos da terra, etc) mostrando da onde o anticristo irá se
levantar, então terra deve ser o oposto, visto que o mar
esta se referindo a nações, países (é como já mencionamos
o, mar grande, isto é, mar mediterrâneo aonde ele irá se
levantar, sendo também o mar de Israel e do império
Romano antigo). Vamos identificar que terra é essa da
onde o falso profeta se levanta.
A palavra Terra aparece 2.698 vezes em toda a
bíblia. De forma geral, ela se refere:
 O planeta em si criado (gênesis
1:1, Ap 21:1)
 Uma determinada região
geográfica, país, nação (Gn 2:13, 4:16, Ap
186

20:8,
 A Camada superior da crosta
terrestre (Gn 3:19, Gn 4:2-3,12...)
 A terra que Deus prometeu a
descendência de Abraão (Josué 21:43, 22:9,
Gn 35:12,...)
5. A Terra de Israel (onde a palavra terra de Israel
aparece 30 vezes em toda a bíblia. A primeira vez aparece
em 1 Samuel 13:19 e a última e única no novo testamento
em Mateus 2:21)
6. Terra Santa (aparece três vezes sendo duas
vezes se referindo a aparição de Deus a Moisés como se
vê em Êxodo 3:5 e Atos 7:33 e uma vez se referindo a um
lugar geográfico em Israel como se vê em Zacarias 2:12).
7. Terra da promessa: aparece uma vez (Hebreus
11:19)
8. Terra de Judá: Aparece 24 vezes em toda a
bíblia (A primeira em Deuteronômio 34:2 e a ultima em
Mateus 2:6)
Enfim, como sê vê, e se percebe, a maioria das
palavras se refere a um lugar geográfico (onde se fomos
mostrar, poderemos citar: a terra de Naftali, a terra de
Cam, de Gileade, etc.), e mesmo tendo isso em vista, ele
terá que se levantar de algum lugar geográfico mesmo,
pois sendo ele mesmo também um homem, como também
o é o anticristo, ele precisará nascer, se desenvolver e
habitar em certo lugar por determinado tempo até o
momento de se revelar ao mundo. O próprio artigo
definido masculino quando se diz “O” falso profeta,
denota que será um homem.
Outro fator importante é que muitos autores que
estudam escatologia se prendem muito ao livro de
apocalipse tentando “espiritualizar “muito algumas
passagens e esquece que o mesmo livro, apesar de
profético possuiu sim, uma literatura em sentido literal e
simbólica. E também o mesmo livro preciso ser estudado
dentro do contexto da época em que foi escrito, o
pensamento do autor e a situação em que o mesmo estava
vivendo e aquilo queria transmitir para as sete igrejas da
província Ásia (onde a perseguição era mais forte nos
tempos de João em relação a outras províncias), onde
iremos separar aquilo que é importante para a igreja de
hoje (se preparando para os últimos dias). Voltando para
onde paramos, e já apresentado as referências e aplicações
da palavra Terra, podemos constatar que a mesma palavra
aparece 69 vezes no livro de apocalipse, e sempre aparece
no sentido que envolve todo o planeta habitável em si
(apocalipse 1:7, 5:3, 5:13, 6:13, 7:1,... 21:1), e também
uma região geográfica localizada (Ap 17:18, 14:3,
13:11,...).
Importante salientar que João quando teve a visão
dessa besta se levantando, estava na ilha chamada Patmos
(que ficava uns 95 km da costa da província da Ásia, perto
da cidade de Éfeso, capital dessa mesma província, hoje
pertencente à atual Turquia) no mar grande, conhecido
atualmente por mar mediterrâneo, e estava na areia da
praia desta mesma ilha quando teve a primeira visão de
uma besta subindo do mar (que estava de frente à praia
logicamente) e também viu subir da terra uma segunda
besta.
Lembrando que mais de 60% do mundo conhecido
naquela época ficava dentro das fronteiras do império
romano, e a parte ocidental dos continentes (como as
Américas, o extremo oriente, Oceania, etc.) incluindo o
Oceano atlântico era então desconhecida para o maior e
mais forte império que já existiu. O mar comercial de
Roma e de Israel era o mar mediterrâneo. Tanto a besta
que sobe do mar como a besta que sobe da terra é
188

apresentado aqui sua assunção de forma simbólica onde no


próprio capítulo 17 de apocalipse temos parte dessa
profecia interpretada. Tanto a nação de Israel como as
áreas que envolvem o antigo império romano e grego,
estarão em evidência nesses últimos dias, onde o sétimo
reino da onde provém o anticristo, (que é o oitavo), esta
sendo preparado.
Essa besta da terra será um de governo de caráter
religioso, pois irá coexistir ao mesmo tempo com o
sistema da primeira besta (o sétimo e oitavo reino durante
os sete anos proféticos) e não é contado e identificado pela
Estatua do sonho de Nabucodonosor em Daniel Capítulo
2, nem na visão dos quatro grandes animais do capítulo 7
do mesmo livro e não aparece como uma das cabeças
interpretadas em relação à 1ª besta já no capítulo 7 de
apocalipse, levando a conclusão que esse sistema religioso
se levantará após a manifestação do anticristo e coexistirá
com ele até a vinda de Jesus onde o próprio falso profeta
será jogado junto com o anticristo, ambos ainda vivos, no
lago de fogo (Ap 19:20).
Se dentro do contexto Mar significa povos, nações
gentílicas (Ap 17:15), então Terra pode esta se referindo à
nação de Israel da onde os Judeus Esperam o messias
prometido, e onde também a mesma nação é o “relógio”
escatológico da igreja. O Falso profeta, como já foi dito
anteriormente, também não deixa de ser um “anticristo” e
fará sinais e prodígios que enganarão muita gente. Veja
abaixo como e de que maneira a nação de Israel receberá o
falso profeta e pela luz da bíblia apresentamos os
seguintes fatores
 Moisés profetizou a respeito da
vinda de Jesus, mas não como messias, mas sim
como profeta como se lê: “O SENHOR teu Deus te
levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos,
como eu; a ele ouvireis”; (Deuteronômio 18:15)
Sabemos que Jesus também foi e era chamado de
profeta. Mas os Judeus o Rejeitaram como
messias, e a nação de Israel até hoje aguarda o
cumprimento dessa profecia (que sabemos que se
cumpriu em Jesus)
 A vinda de Elias; Essa parte da
argumentação provando que o falso profeta se
levantará do oriente, isto é, provavelmente da
região da palestina e que muitos Judeus ortodoxos
acreditam que o profeta Elias viria preparar o
caminho para o Messias e restaurar o reino a Israel.
E creio nesse tipo de pensamento também.
Sabemos que Elias não morreu e foi arrebatado ao
céu em um redemoinho (2 reis 2:11). O profeta
Malaquias, no último livro da bíblia e no último
capítulo fala da vinda desse profeta onde se lê:
‘Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes
que venha o grande e terrível dia do SENHOR”;

Muitos teólogos entendem que o cumprimento desse


versículo se deu em João Batista, onde acredito que se
cumpriu em parte também, mas mostramos que há que
tudo indica, Elias será uma das duas testemunhas que
pregarão em Israel. E também, volto a afirmar que essa
profecia se cumpriu em parte sobre João Batista. Mas as
escrituras nos mostram mais e veja que malaquias
declara... Eu vos enviarei o profeta Elias... Ele não disse
Elias, ele disse o PROFETA ELIAS! Trata-se do mesmo
personagem que foi levado ao céu em um redemoinho. No
novo testamento várias passagens mostram que os Judeus
aguardavam a volta de Elias e o próprio João Batista falou
que não era ele. O Nome do Profeta Elias aparece mais de
30 vezes apenas no novo testamento. Vejam os exemplos:
190

“E os seus discípulos o interrogaram, dizendo:


Por que dizem então os escribas que é mister que Elias
venha primeiro?”
(Mt 17:10)

Nesse primeiro caso, até os discípulos perguntaram


aquilo que os escribas diziam (e quem era os escribas?
Homens que copiavam e interpretavam a lei de Moisés!
Até eram chamados de doutores da Lei! Veja Lucas 5:17).
Como já foi dito sobre as duas testemunhas, o
próprio Senhor profetizou também sobre a vinda de Elias e
a respeito disso podemos a dividi-la em duas partes, onde
o próprio senhor responde a uma interrogação apresentada
acima feita pelos discípulos, e ele mesmo responde:
“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade
Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas”;
(Mt 17:11)

Veja que essa parte, ainda não se cumpriu. Todas


as coisas ainda não foram restauradas, ainda via chegar
(veja, como disse o apóstolo que ele esta, Jesus, no céu até
o tempo da restauração: (Atos 3:21) - O qual convém que
o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos
quais Deus falou pela boca de todos os seus santos
profetas, desde o princípio)
Agora a segunda parte se cumpriu em João
Batista:
“Mas digo-vos que Elias já veio, e não o
conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim
farão eles também padecer o Filho do homem. (Mateus
17:13) - Então entenderam os discípulos que lhes falara
de João o Batista”. (Mateus 17:12)
Não quero me alongar muito nessa questão, pois no
tópico sobre as duas testemunhas, expusemos a luz das
escrituras que o mesmo será uma das duas testemunhas. O
que quero provar aqui é que a nação de Israel INFIEL a
deus pensará, através de seus líderes que o falso profeta
será Elias, e muita gente ficará enganada. Do mesmo jeito
que o falso profeta fará cair fogo do céu, Elias o fez em
seu ministério! Veja:

“E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz


descer do céu a terra, à vista dos homens”.
(Apocalipse 13:13)

E nós sabemos que o profeta Elias fez o mesmo:


“Mas Elias respondeu, e disse ao capitão de
cinqüenta: Se eu, pois, sou homem de Deus, desça fogo do
céu, e te consuma a ti e aos teus cinqüenta. Então fogo
desceu do céu, e consumiu a ele e aos seus cinqüenta”.
(II Reis 1:10)

Até os apóstolos, quando não foram bem recebidos


em Samaria tentaram fazer o mesmo, confirmando o que
fez o profeta:

“E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto,


disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do
céu e os consuma, como Elias também fez?”
(Lc 9:54)

Em resumo, o falso profeta terá um ministério


parecido com o de Elias o que levará muita gente a
confusão sobre quem pode ser o verdadeiro Profeta (mas a
igreja de antemão já sabe de tudo, mas os judeus
ortodoxos não) veja que, como já mencionamos, quando
192

as duas testemunhas morrerem pelas mãos do anticristo


(que nesse período estará coexistindo e consentindo nas
ações do anticristo) muitas pessoas vão até se alegrar
achando que ambas as testemunhas estavam perturbando a
terra! Vejam:
“E os que habitam na terra se regozijarão sobre
eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros;
porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que
habitam sobre a terra”. (Apocalipse 11:10)

Perceba que essas duas testemunhas pregarão na


Terra de Israel nos últimos dias, e também o trono da
Besta e a ação do seu falso profeta, também será em Israel.
Matematicamente falando, são duas testemunhas do Deus
vivo falando, contra duas testemunhas do dragão (satanás)
falando!
A palavra fogo aparece 25 vezes no livro de
apocalipse e ela esta sempre ligada a julgamento de Deus.
Dessa maneira, podemos concluir que a besta imita até o
julgamento de Deus.
Até aqui, posso concluir que como ao 2º besta esta
inserida dentro da primeira, e se trata d um sistema
religioso, entendemos que a extensão do reino do
anticristo seja também a extensão do reino do falso
profeta. Como o mar simbolizava povos, nações e línguas
(e o império romano antigo era formado por povos de
diferentes raças, crenças) a terra pode esta se referindo a
uma localização geográfica dentro dos limites desse antigo
império romano e também do império futuro a ser
restaurado, pois o campo de atuação do falso profeta se
concentrará também na terra de israel.
Última semana profética das setenta semanas é
para israel. O tratado de Paz mediado pelo anticristo é de
Israel com algumas nações (provavelmente árabes) e o
propósito da grande tribulação é também punir os ímpios e
Deus tratar com a nação de Israel que até hoje não
reconhece Jesus como o messias.
No novo testamento, a palavra FALSO PROFETA
aparece quatro vezes: uma vez se referindo há um judeu
chamado barjesus (atos 13:6) e três vezes se referindo a
besta que sobe da terra, isto é, o HOMEM que levará as
multidões a adorarem o anticristo (Ap 16:13, 19:20,
20:10).
No novo testamento, a palavra no plural FALSOS
PROFETAS, aparecem sete vezes (Mt 7:15, 24:11, 24:24,
Mc 13:22, Lc 6:26, 2Pe 2:1 e 1Jo 4:1). Sempre que a
palavra falsos profetas aparecem no novo testamento,
estava se referindo a igreja de Deus, onde nas próprias
palavras de Jesus, ele disse que... Se possível fosse
enganaria até os escolhidos... (Mt 24:24). Diferente do
velho testamento onde muitos falsos profetas se
levantaram para enganar os israelitas.
Já a palavra falso profeta aparece mais em conexão
com Os judeus primeiramente (que o próprio Barjesus era
judeu de origem) depois se apresentará no fim dos tempos
para os judeus sendo aquele que prepara o caminho pro
anticristo, para enganar os próprios judeus e seu engano se
estende para os gentios... Veja que o templo precisará ser
reconstruído para que a abominação desoladora
profetizada por Daniel e Jesus seja cumprida. Isso se
refere aos judeus e não a igreja (mas a igreja precisará
estar atento a isso).
Até o presente momento, podemos concluir que do
mesmo modo que a besta do mar esta para as nações, a
besta da terra esta para Israel. Então logo podemos
entender que o local geográfico do surgimento da segunda
besta, há que tudo indica, segundo as evidências
apresentadas seja o oriente médio, a palestina da onde se
194

levantaram muitos outros profetas para advertir Israel (os


verdadeiros) e também para enganá-los (os falsos
profetas). Quando se diz:
“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois
chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como
dragão”. Apocalipse 13:11)

Identificado a simbologia da terra, outra


característica observada pelo apóstolo João ele mencionou
que essa besta tinha dois chifres. Chifre pela simbologia
bíblia apresentada no início do livro (como consulta e
auxílio para o leitor) significa poder, rei, reino, força
defesa.
Nessa besta, como se trata de um sistema de
governo, esta se referindo a um representante, um rei, um
poder executivo (é tanto que essa besta que ordena e faz
que as pessoas recebam a marca da besta (Ap 13:16),
tratando se de um líder. Mas como entendemos que a
própria escritura interpreta ela mesma, a palavra DOIS
CHIFRES, quando citadas juntas, aparecem cinco vezes
em toda a bíblia (Dn 8:3, 8:6, 8:7, 8:20, e Ap 13:11).
E essas cinco referências apresentadas se referem
a duas nações, dois reis, onde se lê a interpretação em
Daniel 8:20. Veja que a primeira besta tem dez chifres,
que na interpretação são dez reis (Ap 17:12), e a segunda
besta, que é da mesma espécie (como já foi citado) tem
dois chifres, entendendo assim, segundo a interpretação de
Daniel 8:20: Aquele carneiro que viste com dois chifres
são os reis da Média e da Pérsia, e a interpretação e que os
dez chifres da besta primeira se trata de dez reis,
concluímos que esses dois chifres se tratam de dois reis
que farão parte do sistema religioso da besta que sobe da
terra.
Se os dez reis, citados por nós, se levantarão de
dentro do antigo império romano e formarão o sétimo
reino revelado por João no capítulo 17, esse sistema
religioso coexistirá e se levantará de dentro do sétimo
reino para preparar a adoração ao anticristo. Mas pode
surgir uma dúvida. Como identificar esses dois reis?
Sabemos que pra ser rei precisa ter um reino, não é
mesmo? Vamos analisar algumas explicações obvias do
novo testamento.
Duas cidades estão em evidência no tempo em que
Jesus esteve na terra e ensinou seus discípulos: Roma e
Jerusalém. Roma era o centro da adoração pagã e
Jerusalém o centro da adoração Judaica. Dois povos estão
em conflito no novo testamento: os Judeus e os romanos
isto é, gentios. É tanto que a culminância dessa disputa
(profética também por sinal) culminou com a destruição
do templo Judaico por volta do ano 70 D.C. como já
citamos, foram os romanos que destruíram o templo:

“... e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá


a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma
inundação; e até ao fim haverá guerra; estão
determinadas as assolações”.
(Dn 9:26)

Veja que quando João escreveu o apocalipse, ele


estava exilado em uma ilha, dentro do império por causa
da palavra de Deus e do testemunho. As perseguições
partiam dos imperadores Romanos que atribuíam a si,
status de divindade. Veja que mais de sessenta anos depois
da assunção de Jesus a perseguição impetrada pelos
imperadores romanos afetava não só a igreja, mas também
os Judeus, que eram e são monoteístas (acreditam em um
só Deus).
Em um momento de grande perseguição Deus
196

revela a João o futuro da igreja e o destino de Israel (onde


entendemos que a igreja começou com perseguição após a
morte de Estevão no livro de atos, e presenciará o retorno
de cristo com a perseguição efetuada pelo anticristo).
Sabemos que a última semana profética dos sete
anos esta para se cumprir, e esses dois chifres estarão
inseridos dentro desse período. Cada rei precisa de um
reino para reinar. Como já falamos, nos primeiros três
anos e meio, a mulher PROSTITUTA de apocalipse 17:3
estará prevalecendo, e é identificada, como já
apresentamos como ROMA (Ap 17:18). Depois que os
dez reis, que naquele momento são o sétimo reino juntos
com a besta, destruírem a “mulher” e entregar o seu poder
a besta (Ap 17:13, 17) que será o oitavo reino (ap 17:11),
ele governará absoluto nos 42 meses restantes da última
semana profética (Ap 13:5). A cede de seu palácio será
transferido para Jerusalém (Dn 11:45) e se assentará no
templo reconstruído (2 Ts2: 4).
Então logo posso concluir que esses dois chifres na
Besta da terra que se trata de Roma e Jerusalém onde o
falso sistema religiosos e ecumênico de Roma prevalecerá
na primeira metade da semana profética dos sete anos, e
quando o mesmo homem do pecado e filho da perdição
ascender absoluto ao poder confirmará outro opositor (o
falso profeta) como seu líder religioso para cooperar com
ele nos 42 meses finais. Lembrando que mais uma vez
Israel fiel irá para o deserto, sendo guardado por Deus (Ap
12:6), pois as duas bestas estarão atuando e enganando na
terra de israel.
Até aqui podemos concluir que a terra como
simbologia nos mostra o lugar geográfico da onde o falso
profeta irá se levantar (no caso em questão o falso profeta
se revelará para Israel), e os dois chifres são os dois reinos
que farão parte do Sistema religioso do falso profeta
(Roma apóstata em um primeiro momento e Jerusalém
infiel no segundo momento).
Vale lembrar mais uma vez, como por segurança
para você, amado leitor, que como já citamos, Israel era
para Deus como uma esposa (inclusive Jerusalém sua
capital) e quando se afastava de Deus e seguia a idolatria a
nação era chamada de infiel (Isaías 1:21). A igreja também
da mesma maneira era chamada de prostituta (Ap 19:2).
Outro ponto marcante em relação ao falso profeta é
quando se diz logo após a menção dos dois chifres (onde
analisamos acima), João menciona que os mesmos chifres
eram semelhantes ao de um CORDEIRO, veja abaixo:

“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois


chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o
dragão”. (Apocalipse 13:11)

Essa outra passagem referida por João nós dá mais


uma pista que aponta para a identidade e ministério do
falso profeta. Dissemos que duas cidades estarão em
evidência nos últimos dias, que Era ROMA e
JERUSALÈM, e essa passagem pode ajudar a completar
esse raciocínio.
A palavra cordeiro aparece umas 174 vezes em
toda a bíblia. Entendemos que cordeiro significa pelo
dicionário Aurélio filhote de ovelha. E segundo os
dicionários bíblicos se aplica também a filhote mais novo
de ovelha, cordeirinho. A carne do cordeiro servia para
alimento e era usada nos sacrifícios do velho testamento
como se lê:
“Um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro
cordeiro oferecerás à tarde”. (Êxodo 29:39)

Com a vinda de Jesus, não era mais necessário os


198

sacrifícios no templo, pois não necessitaria mais de


cordeiro para os sacrifícios de expiação pelo pecado, pois
o próprio Jesus era o cordeiro de Deus para expiar nosso
pecado, como se lê:
“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para
ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo”. (Jo 1:29)

Só no livro de apocalipse (que é um livro profético


e cheio de simbologias), a palavra cordeiro aparece 27
vezes, sendo que em todas elas, se aplica a JESUS e uma
única vez aparece na passagem citada em relação ao falso
profeta (Ap 13:11). Isso nós mostra a capacidade que o
falso profeta terá de persuasão aparentando uma falsa
“espiritualidade”, ou como já falamos um falso enviado de
Deus. Entendo também que o falso profeta procurará
cumprir aquilo que Moisés profetizou para os judeus sobre
a vinda de um profeta, (como mencionei aqui) onde assim
esta escrito:

“Porque Moisés disse aos pais: O Senhor vosso


Deus levantará de entre vossos irmãos um profeta
semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos
disser”. (Atos 3:22)

Nessa passagem citada por Pedro, ele estava se


referindo ao cumprimento do Pentateuco onde se diz:

“O SENHOR teu Deus te levantará um profeta do


meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis”;
(Deuteronômio 18:15)

Veja que essa passagem se cumpriu em Jesus e é


citado pelo apóstolo Pedro no livro de atos dos apóstolos.
O problema é que os judeus não o reconheceram
como tal tem o aceitaram. Até João Batista foi questionado
se era o profeta, como se lê em:

“E perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que


batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o
profeta?” (Jo 1:25)

Veja que o Artigo definido O, aponta para um


profeta em particular (ou será que eles estavam achando
que este era oque Moisés havia profetizado?), onde
também o mesmo João Batista foi questionado se era o
profeta Elias.
Nesse ponto da questão, quero que o amado
leitor entenda que nós cremos que Jesus cumpriu a
profecia de Moisés a respeito dele mesmo. Mas muito não
creram assim. Creio que foi por isso que os Judeus pediam
a Jesus um sinal, que viesse a confirmar se ele era mesmo
o messias prometido. Veja como se lê:

“Então alguns dos escribas e dos fariseus


tomaram a palavra, dizendo: Mestre quiséramos ver da
tua parte algum sinal”. (Mateus 12:38)

Veja que os escribas e os Fariseus eram aqueles,


que, em sua época, conheciam muito bem as escrituras, e
cria no mundo espiritual, no juízo vindouro, etc. (Atos
23:8) e os escribas eram também conhecidos como
doutores da lei (Lc 5:17), pois eram os homens que
copiam e interpretavam a lei de Moisés. Então, por que
eles queriam ver da parte de Jesus algum sinal? Pois se
Moisés disse que Deus iria levantar um profeta semelhante
a ele, e que o mesmo foi usado por Deus em muitos sinais
e maravilhas (Dt 4:34, 6:22, 7:19, 11:3, 26:8, 29:3, 34:11),
200

acredito que o mesmo Jesus faria isso, mas o Senhor lhes


deu uma resposta como se lê:

“Uma geração má e adúltera pede um sinal, e


nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta
Jonas. E, deixando-os, retirou-se”.
(Mt 16:4)

Isso não quer dizer, que Jesus não fez nenhum


sinal. Ele fez sim! E vários! Mas a questão é que eles não
olharam para Jesus como aquele que iria os libertar dos
seus pecados. O apóstolo Pedro deu testemunho de tudo
que Jesus fez como se lê em:

“Homens israelitas, escutai estas palavras: A


Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com
maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no
meio de vós, como vós mesmos bem sabeis”;
(Atos 2:22)

O problema é que a incredulidade deles não o


podiam fazer crer em Jesus! Como se lê:

“E, ainda que tinha feito tantos sinais diante deles,


não criam nele”; (Jo 12:37)

Esse foi o problema. Só que no caso do falso


profeta, ele fará Sinais levando as pessoas a crerem nele
como O profeta enviado da parte de Deus (cheio de
engano e mentiras). Veja que o Falso profeta fará sinais e
muitos pensarão que ele é um enviado de deus, como
mencionei, onde se lê:
“E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz
descer do céu a terra, à vista dos homens”.
(Apocalipse 13:13)

Veja que eu citei nos versículos passados que os


Fariseus e escribas pediram um sinal do céu. E no
versículo acima o falso profeta lhes dará um sinal vindo do
céu a terra, onde o mesmo fará cair fogo! Onde
coincidentemente tanto Moisés como Elias tiveram fogo
caindo do céu como sinal de Juízo de seu ministério na
terra (nesse caso como enviados de Deus). Onde se lê:
No ministério de Moisés:

“E ACONTECEU que, queixou-se o povo falando


o que era mal aos ouvidos do SENHOR; e ouvindo o
SENHOR a sua ira se acendeu; e o fogo do SENHOR
ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última
parte do arraial. Então o povo clamou a Moisés, e Moisés
orou ao SENHOR, e o fogo se apagou. Pelo que chamou
aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do SENHOR se
acendera entre eles. (Números 26:10) - E a terra abriu a
sua boca, e os tragou com Coré, quando morreu aquele
grupo; quando o fogo consumiu duzentos e cinqüenta
homens, os quais serviram de advertência”.
(Números 11:1-3)

Em dois momentos da vida de Moisés, citados


acima, Deus usou fogo para punir os Israelitas, em sua
caminhada para Canaã. E também no ministério do profeta
Elias, deu mandou fogo do céu para consumiu uns
soldados a mando do rei Acabe, como se lê abaixo:

“Mas Elias respondeu, e disse ao capitão de


cinqüenta: Se eu, pois, sou homem de Deus, desça fogo do
202

céu, e te consuma a ti e aos teus cinqüenta. Então fogo


desceu do céu, e consumiu a ele e aos seus cinqüenta”.
(II Reis 1:10)

Onde esse evento foi confirmado muitos anos


depois pelos discípulos do Senhor, onde esta escrito:

“E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto,


disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do
céu e os consuma, como Elias também fez?”
(Lc 9:54)

Existe também registrado que fogo do céu desceu


sobre o sacrifício de Davi e de Salomão (1 Cr 21:26 e 2Cr
7:1).
Diante dos presentes fatos apresentados, como Já
falamos, muitos Judeus pensarão que o falso profeta
poderá ser o Elias prometido no velho testamento, que
preparará o caminho para o Messias, e, no entanto estarão
seriamente enganados.
Outra parte que identifica o falso profeta é quando
a escritura relata que ele falava como dragão, como se lê:
“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois
chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o
dragão”. (Apocalipse 13:11)

Olhe que o modo de falar do falso profeta, é oposto


a sua aparência (como de cordeiro). A palavra Dragão
aparece mais de 16 vezes em toda a bíblia. Só em
apocalipse aparece 13 vezes. Segundo o dicionário
Aurélio, tem por definição:
1. Mostro fabuloso, representado em
geral, com caudas de Serpente, garras e águia.
É conhecido também como um ser mitológico de
muitas culturas antigas, parecido com um dinossauro
antigo, e que segundo a mitologia, cuspia fogo. Só que
nesse caso, a própria bíblia da o significado do que
significa o dragão, como se lê;

“E foi precipitado o grande dragão, a antiga


serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o
mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram
lançados com ele”. (Apocalipse 12:9)

Como a palavra Dragão aparece treze vezes no


livro de apocalipse e ele se refere ao próprio Satanás, que
é opositor de cristo. o número 13, segundo a numerologia
bíblica se refere a rebelião. E o que o diabo tem feito
desde o princípio; se rebelar contra Deus.

Veja que o número 13 aparece no livro de Gênesis


ligado a rebelião, como se lê:

“Doze anos haviam servido a Quedorlaomer, mas


ao décimo terceiro ano rebelaram-se”. (Gn 14:4)

E que no livro de apocalipse, Israel tem 13


inimigos declarados: Os dez reis, o dragão, o anticristo e o
falso profeta. Vale lembrar também que o falso profeta
estará junto com o dragão formando uma falsa trindade,
isto é, uma trindade satânica, como se lê;

“E da boca do dragão, e da boca da besta, e da


boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos,
semelhantes a rãs”. (Apocalipse 16:13)

Repare que aqui entendemos que o falso profeta


204

será mesmo um agente do mal, compactuando com satanás


nesses últimos dias e será preso junto com o anticristo pelo
próprio senhor Jesus em sua vinda. Diante de tudo que foi
apresentado ate aqui em relação a este indivíduo, é que o
seu campo de atuação se dará principalmente nos 3,5 anos
finais dessa era, onde o foco de atuação do seu trabalho
será no oriente médio fazendo com que a nação de Israel
reconheça o anticristo como seu messias e ele com seu
profeta.
Algumas características desse falso profeta são as
seguintes:
1. Virá depois da primeira besta (Ap
13:11)
2. Fará grandes sinais (Ap 13:13 e14)
3. Fará com que as pessoas façam uma
imagem da primeira besta (AP 13:14).
4. Dará Espírito a Imagem da besta
para que a mesma falasse (Ap 13:15)
5. Fará um sinal para que em todos
sejam usados na mão direita ou na testa (Ap 13:
16)
6. Fará com que ninguém possa
comprar ou vender se não tiver: O sinal, o nome da
besta, ou o número do seu nome (Ap 13:17)
7. Será instrumento junto com a
primeira besta da onde sairá espíritos demoníacos
para ajuntar as nações para a guerra final do
Armagedom (Ap 16:13-16)
8. Fará com que a imagem exija pena
de morte para quem não adorasse a imagem da
besta (Ap 13:15).
Diante do apresentado, podemos concluir
que a luz das escrituras muitos falsos profetas tem se
levantado no mundo (1 João 4:1), mas esse em especial,
será um homem que se levantará de uma forma nunca
vista antes levando muitos a adorarem a primeira besta
(Ap 13:12), sendo um instrumento de satanás e se opondo
ao Senhor Jesus cristo que o jogará no lago de fogo e
enxofre na sua vinda (Ap 19:20)
Acredito diante do que expus que tanto a
Europa como o oriente médio estarão em evidência nos
últimos dias, onde o poder político e religioso que a atual
Europa possui hoje, será transferida para o oriente médio
quando o anticristo profanar o templo reconstruído em
Jerusalém, e Roma for destruída pelos dez reis (onde a
mesma irá reinar nos 3,5 primeiros anos da última semana
profética das setenta semanas de Daniel).
Principalmente a nação de Israel que ainda não
reconheceu Jesus cristo como o Messias prometido e por
causa disso Deus determinou certo período de tempo da
história no futuro pra tratar com a nação e com os ímpios
que persistem em seus maus caminhos.
206

INTRODUÇÃO AO CAPÍTULO ESPECIAL

Esse capítulo, esta as partes que despertam maiores


curiosidades do povo cristão em relação aos últimos dias.
Quem nunca ouviu falar das duas testemunhas do
apocalipse e do número 666? Acredito que muita gente
inclusive as pessoas não cristãs que tem curiosidade a
respeito desses assuntos. Da mesma forma como fiz com
os outros estudos, esses também, iremos comparar as
passagens com passagens bíblicas e procurar extrair o que
a bíblia relata sobre determinado assunto. Irei procurar o
possível usando tudo que a escritura nos coloca a
disposição para não cair no campo da especulação. O
último tópico o amado leitor irá perceber que muitas
passagens bíblicas apontam para esse período de forma tão
clara que muitos não percebem.
Algumas passagens do velho testamento e do novo
irão mostrar que as escrituras já apontavam para esses dias
muitos tenebrosos que estão prestes a começar. Bom
estudo, e que Deus te abençoe em mais esse capítulo.
CAPITULO ESPECIAL

 As duas testemunhas
 A Marca da Besta
 Tipos e sombras que apontam esse
período
“Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando
tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus,
como anunciou aos profetas, seus servos”.
(Apocalipse 10:7)
“Certamente o Senhor DEUS não fará coisa
alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos,
os profetas”.
(A
ós 3:7)

AS DUAS TESTEMUNHAS

Esse é um dos assuntos mais importantes de todo o


livro, e por isso mereceu estar em um capitulo a parte
(visto que do modo como se tem apresentado as
revelações escatológicas, não vejo prejuízo para a ordem
dos acontecimentos futuros tendo colocado nessa sessão a
parte), devido a sua importância no cenário mundial nos
dias da besta e também devido ao impacto que esses
208

causarão a todo Israel e o mundo gentio envolvido nos


últimos tempos.
Dois personagens misteriosos aparecem
repentinamente nos dias da grande tribulação, enviados
por Deus com uma missão especial: profetizar e dar
testemunho por mil duzentos e sessenta dias (1260), ou
melhor, três anos e meio. O texto base que mostra o
surgimento repentino desses dois personagens esta em:

“E darei poder às minhas duas testemunhas, e


profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de
saco”. (Apocalipse 11:3)

A partir desse ponto em diante até o versículo 13


do capitulo 11 de apocalipse, esses dois personagens estão
diretamente envolvidos com os últimos acontecimentos.
Segundo o dicionário Aurélio, testemunha é um
substantivo feminino que significa:

1. Pessoa chamada a assistir a certos


atos autênticos ou solenes.
2. Pessoa que viu ou ouviu algo, ou
que é chamada a depor sobre o que viu ou ouviu.
Veja que o ponto dois se encaixa melhor com o
ofício desses dois personagens devido ao fato que o sujeito
oculto do versículo três mostra que é DEUS que dará
poder a eles e eles irão testemunhar para Israel e para o
mundo a palavra de Deus, profetizarão e farão sinais nos
céus anulando por certo período de tempo, e só poderá ser
mortas apos completar suas obras para o qual foram
enviados.
Iremos mostrar aqui, através de passagens
em concordância que serão esses dois personagens
misteriosos que aparecerão nesses últimos dias.
Em primeiro lugar, eles irão aparecer na última
semana profética de Daniel, no caso dentro do período da
aliança de Israel com o anticristo (Dn 9:27). Em segundo
lugar, o templo já terá sido reconstruído, pois dois
versículos antes de aparecerem, João já tinha sido incitado
a medir o templo (Ap 11:1). Em terceiro lugar, eles vão
aparecer apos a menção que Jerusalém será pisada pelos
gentios por 42 meses, isto é, Israel perderá o controle da
cidade (Ap 11:2)
Perceba que nosso Deus é um Deus que cumpre a
sua palavra, mas gostaria de levantar uma reflexão: por
que Deus dará poder a duas testemunhas? Não poderia ser
apenas uma? Querido leitor, entenda que serão tempos
difíceis tanto para os cristãos fieis como para Israel. Se
eles irão pregar a palavra de Deus, pregar contra a cidade
que se chama “espiritualmente” de Sodoma e Egito (vers
oito), Deus normalmente não usa uma testemunha pra
acusar, mais pela lei teria que ser duas! Veja:

“Uma só testemunha contra alguém não se


levantará por qualquer iniqüidade, ou por qualquer
pecado, seja qual for o pecado que cometeu; pela boca de
duas testemunhas, ou pela boca de três testemunhas, se
estabelecerá o fato”. (Deuteronômio 19:15)
Observe que ambas estarão de acordo naquilo que
fazem, principalmente apontando o pecado da nação.
Ambas terão poder, pois também esta escrito:
“ Também vos digo que, se dois de vós
concordarem na terra acerca de qualquer coisa que
pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos
céus”. (Mateus 18:19)

Veja também que pela numerologia bíblica,


o número dois é o número de testemunha e testemunho
210

também. Os animais entraram na arca de Noé de dois em


dois (Gn 7:9), Jesus mandou outros setenta discípulos
anunciarem o evangelho de dois em dois (Lc 10:1), e por
ai temos muitas outras referências.
Duas coisas também eles farão
prioritariamente durante os 1260 dias: Testemunharão
(Ap11: 7) e profetizarão (Ap 11:3). Algumas testemunhas
de Deus são mencionadas no livro de apocalipse: o Senhor
Jesus, que é chamado de FIEL TESTEMUNHA (Ap 1:5) e
também em outra parte chamado de TESTEMUNHA
FIEL e VERDADEIRA (Ap 3:14), um cristão chamado
Antipas que foi chamado de FIEL TESTEMUNHA (Ap
2:13), as duas testemunhas citadas nesse capítulo (Ap
11:3), e os mártires mortos pela perseguição da besta
(nesse caso Roma também…), que são chamados de
TESTEMUNHAS DE JESUS (AP 17:6).
As duas testemunhas profetizarão durante
esse tempo, como já foi colocado aqui é também existe
uma menção ao apóstolo João para que ainda profetizeis
(Ap 10:11) a muitos, povos, nações, línguas…
Amados, entenda que é necessário extrair o
máximo daquilo que as escrituras dizem, pois há muito
engano no mundo, muitas falsas doutrinas e heresias que
levam as pessoas a se apartarem da simplicidade das
escrituras onde aquilo que é claro, termina se tornando
obscuro para alguns por não examinarem as escrituras.
Esses dois homens são chamados de
profetas (Ap 11:10). Afinal o que é um profeta? Profeta é
um porta voz de DEUS, que recebe uma mensagem da
parte do Altíssimo e proclama a um grupo específico de
ouvintes. Então o que é profetizar? É anunciar a
mensagem de Deus às pessoas (Is 30.10; 1co 14.4, Jr
23:28). É isso que esses dois homens de Deus irão fazer
testemunhar a favor de Deus contra a impiedade e engano
de Israel e dos ímpios que estão sendo enganados pelas
“duas testemunhas” do Dragão, que são o anticristo e o
falso profeta.
Outro fato importante é que as duas
testemunhas estarão vestidas de saco, como se lê:

“E darei poder às minhas duas testemunhas, e


profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de
saco”. (Apocalipse 11:3)

Essa passagem é muito importante e se reporta


muito ao costume antigo dos israelitas de se trajar assim
em momentos de penitência, tristeza, Jejum com
arrependimento, etc. Não conhecemos nenhum
procedimento de alguma igreja reformada de adotar tais
tipos de práticas em suas liturgias, com isso entendo que
essas duas testemunhas serão um grande sinal evidente
para a nação de ISRAEL. Muitas vezes, se vestir de pano
de saco, era um ato EXTERIOR DE HUMILHAÇÃO
diante de Deus, principalmente quando o Rei, a nação
buscavam de Deus a resposta ou a misericórdia por
determinada situação difícil de resolver.
Foi assim o caso do Rei Ezequias por causa
do exercito da Assíria (2 reis 19:5), Davi, buscando a
misericórdia de Deus por causa do pecado de recensear o
povo (1 Cr 21:16), Os filhos de Israel diante de confissão
de pecado e restituição (Ne 9:1), Mardoqueu diante da
descoberto do plano de Hamã para exterminar os Judeus
buscando por respostas (Et 4:1), o profeta Daniel, em
oração a Deus por causa dos pecados do seu povo e do
término do tempo da profecia dos 70 anos de cativeiro
revelados pelo profeta Jeremias (Dn 9:3), entre outros
tantos homens e mulheres que assim o fizeram como esta
nas escrituras.
212

Outra referência importante que nos fará


identificar quem são esses dois personagens (pois até o
momento conseguimos apresentar que eles são realmente
enviados da parte de Deus para Israel, com um ministério
profético e com tempo determinado para acabar) se
encontra no versículo abaixo, onde se lê:

“Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais


que estão diante do Deus da terra”. (Apocalipse 11:4)

Essa passagem acima citada não faz remontar para


o livro do profeta Zacarias onde se lê:

“E, por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do


vaso de azeite, e outra à sua esquerda”.
(Zc 4:3)

Veja que essa visão do profeta Zacarias esta em


harmonia com a primeira parte da visão de João sobre as
duas testemunhas. João teve a revelação por volta do ano
95 DC, e ele as viu no céu (vers quatro), ou seja, já
estavam lá. O profeta Zacarias teve a mesma visão em
torno de uns 500 anos antes do apóstolo João mostrando
que estes também estavam diante de Deus.

Essas duas testemunhas já estavam separadas para


serem enviadas para o último período de juízo que deus irá
derramar sobre toda a humanidade. Diante do exposto
mostra que esses homens já tinham sido transladados para
o céu afim de que viriam no tempo oportuno.
O que é uma oliveira? É uma pequena
árvore que produz azeitonas. Aparece entorno de 46 vezes
em toda a bíblia, e é também um símbolo de Israel
juntamente com a figueira. Perto de Jerusalém Existe até
hoje um monte localizado ao leste, chamado de monte das
oliveiras, que foi um lugar onde Jesus muitas vezes esteve
durante seu ministério terreno (Mt 24:3, 26,30, Mc 11:1,
14:26, Lc 19:37. 22:39, Jo 8:1), e é também o local onde
Jesus colocará os pés quando do seu retorno no fim da
grande tribulação, como se diz:
“E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte
das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o
oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio,
para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito
grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a
outra metade dele para o sul”. (Zacarias 14:4)

O versículo quatro também nos dias que


estes são chamados também de dois castiçais que estão
diante do Deus da terra. Afinal, o que é um castiçal?
Segundo o dicionário Aurélio, significa:
Substantivo masculino. Utensílio com bocal onde
se põe a vela de cera. Em outras palavras, também é
chamado de candelabro, que é um grande castiçal.
Em poucas palavras, era um suporte onde se
utilizava para iluminar as partes e cômodos de uma casa,
salão, templo, usado normalmente durante a noite. Era
comum os judeus terem esses suportes em forma até de
um grande candelabro que tinha mais suportes para se
colocar as velas que seriam acessas. Castiçal fala de luz.
Era também um símbolo da religião judaica, que no velho
testamento, era um povo Monoteísta que era luz para os
gentios.
Outro ponto importante que precisamos
deixar registrado em relação aos castiçais é que João teve
uma visão de Jesus glorificado no meio dos sete castiçais
(Ap 1:12). Sabemos pela numerologia bíblica que sete é
um número completo, perfeito, tanto para bênçãos como
214

para juízos. E principalmente no livro de apocalipse onde


esse número aparece com muita freqüência (exemplo: Sete
castiçais, sete estrelas, sete igrejas, sete selos, sete
trombetas, sete anjos, sete taças, etc.).
Cinco vezes no livro de apocalipse, a palavra
castiçal aparece no plural (Ap 1:12, 13,20, 2:1, e 11:4). Se
no velho testamento os castiçais eram um símbolo da
religião Judaica e também um utensílio do templo (1reis
7:49, 1Cr 28:15, 2 Cr: 4:7, 4:20, e Jr 52:19) no novo
testamento, mais especificadamente no livro do apocalipse
o próprio Senhor Jesus da à interpretação dos sete castiçais
que João viu, quando ele diz:

“O mistério das sete estrelas, que viste na minha


destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os
anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as
sete igrejas”. (Apocalipse 1:20)

Perceba que eu disse anteriormente que castiçal


fala de luz, e que a igreja ela é luz para o mundo. Do
mesmo modo que os judeus foram um sinal para as nações
no velho testamento, a igreja é luz para os gentios no novo
testamento. Cada uma das sete igrejas listadas por João na
Ásia onde ele endereçou suas cartas é uma luz para os
gentios, a porta dos céus. Aplicando isso de forma
individual, Jesus disse quando esteve na terra:

“Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo”.


(Jo 9:5)

Veja que Jesus era a luz do mundo enquanto estava


na terra. Ele era a luz que os judeus (e nos gentios
precisávamos). Para os seus discípulos, ele disse (que
viriam a formar a igreja)
“Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder
uma cidade edificada sobre um monte”;
(Mt 5:14)

Passados uns mais de sessenta anos após sua


ascensão, ele estava dizendo para João que o castiçal que
ilumina era a igreja. A igreja é luz para o mundo (isto me
referindo à igreja viva, fiel a Deus).
Perceba que a primeira igreja também (Éfeso) teve
elogios, mais também foi repreendida pelo Senhor, com a
promessa de perder a sua posição na terra se não se
arrependesse (Ap 2:5). E foi isso que aconteceu tanto com
a cidade como com a igreja de Éfeso: Não existem mais e
em seu lugar só restam ruínas onde dantes foi uma das
maiores e mais prosperas cidades do mundo antigo.
Em outras palavras, Jesus estava dizendo a esta
igreja que rejeitaria toda a congregação que não se
arrepender de sua falta de amor e obediência ao Senhor
Jesus cristo e a removerá de seu reino (isso é um caso em
que devemos refletir para nossas igrejas…).
O profeta João Batista também foi chamado
de luz durante o seu ministério que preparou o caminho
para o messias:

“Ele era a candeia que ardia e alumiava, e vós


quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua
luz”.
(Jo 5:35)

O entendimento disso tudo que estou lhes


apresentando é que a mensagem que as duas testemunhas
darão será mostrar para os judeus e para os ímpios que
Jesus é foi e sempre será o messias. Como eles serão uma
216

luz profética e poderosa nos dias da beta, os cristãos e


Judeus nesse tempo (como igreja) são chamados para ser
luz em meios as trevas espirituais que pairarão durante
esse tempo da história. Mas o que tem ocorrido com os
ímpios é isso:
“... Que a luz veio ao mundo, e os homens
amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras
eram más”. (Jo 3:19)

As duas testemunhas serão luz durante 1260 dias


restringindo os ataques da besta até o seu tempo
determinado que precisem morrer como mártires. Muitas
pessoas se converterão por causa da pregação deles.

O profeta Zacarias também teve a interpretação da


visão que esta em concordância com a revelação dada a
João, quando se diz:

“Então ele disse: Estes são os dois ungidos, que


estão diante do Senhor de toda a terra”.
(Zc 4:14)
Compare o texto acima novamente com a
passagem abaixo:
“Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais
que estão diante do Deus da terra”. (Apocalipse 11:4)

Viu que ambas as passagens estão


hermineuticamente se completando! A resposta de Deus a
Zacarias foi uma resposta a sua pergunta:

“…: Que são aqueles dois ramos de oliveira, que


estão junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si
azeite dourado?”
(Zc 4:12)
Perceba que a pergunta de Zacarias poderia ser
bem respondida em Apocalipse 11:4, que esta em
harmonia com a passagem de Zacarias 4:14. Tudo esta se
referindo ao mesmo evento, ou seja, a mesma revelação
profética.
Esses dois homens, já estavam de pé diante de deus
uns 500 anos antes de João ter tido a revelação. O que
João viu, apenas foi uma confirmação daquilo que já tinha
sido apresentado a Zacarias. Ninguém depois de João até
os dias de hoje, poderia cumprir essa passagem, pois
ambas as testemunhas já estavam no céu.
Agora chegamos à parte mais delicada sobre este
assunto, que é identificar esses dois personagens. Para isso
iremos usar as próprias escrituras, pois a mesma interpreta
ela mesma, e com isso identificaremos esses personagens
pelo que a própria bíblia mostra quem são. Existe muita
especulação no meio evangélico de quem poderia ser esses
dois personagens, visto que aparecerão de repente no meio
da grande tribulação, e existem muitos comentaristas e
estudiosos que dizem ser: o velho e o novo testamento, as
duas alianças, Moisés e Elias, João Batista, etc.
Diante daquilo que já ouvi, um dos personagens
poderão ser mais identificáveis do que o outro e existe um
fundo de verdade quando uma das testemunhas é
identificada como o profeta Elias. E um detalhe: eles irão
morrer e depois de três dias e meio irão ressuscitar (Ap
11:7 e 11). Logicamente entendemos que para morrer
basta estar vivo. Mas as escrituras dizem:
(Hebreus 9:27) - E, como aos homens está
ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
Antes de começara identificar quem são esses dois
personagens, nós de antemão já mostramos que no tempo
do profeta Zacarias, dois PROFETAS já estavam diante de
218

Deus. Isso ainda no período do velho testamento. Faz


sentido também que mostramos aqui nos capítulos
anteriores que as Setenta semanas profetizadas por Daniel
são um sinal dos acontecimentos para os Judeus. E a
última semana profética que é dos sete anos, Deus irá
tratar com juízo de forma particular os judeus e derramar
sua irá sobre os gentios. Sendo que á ultima semana
profética, é a continuação das outras 63 semanas que já se
cumpriram onde desde a queda do templo Judaico e de
Jerusalém até 1948, essa profecia não poderia ter se
cumprido, pois como já falamos Israel não existia como
nação, o templo estava destruído (e ele precisa ser
reconstruído), e os judeus dispersos precisavam voltar para
sua pátria. Israel esteve sobre o controle dos romanos, dos
bizantinos, dos mulçumanos, dos turcos Otomanos, dos
ingleses até a sua Independência em 1948.
Em toda a bíblia, dois homens não
provaram a morte de maneira natural como acontece a
todos desde a queda de Adão. Esses homens foram
Enoque e Elias. Pela ordem dos acontecimentos bíblicos, o
primeiro personagem que não morreu de forma natural
como a todos os homens foi Enoque. Sua vida esta
registrada no capitulo cinco do livro de Gênesis, no
capitulo 11 do livro de hebreus e no versículo 14 e 15 do
livro de Judas.
Seu nome significa: instruído. Filho de
Jarede (Gn 5:18). Pai de um filho identificado como
Metusalém (gn 5:21), o homem que viveu mais tempo em
toda a bíblia (Gn 5:27), foi pai de outros filhos e filhas
(Gn 5: 22). Era da descendência direta de Adão sendo o
sétimo (Judas 14). Seu tempo de vida na terra ao todo até
ser arrebatado foi de 365 anos (Gn 5:23). Ele foi
contemporâneo do primeiro homem, adão, seu ancestral, e
quando ele foi arrebatado, tinha se passado apenas 57 anos
da morte de Adão, o primeiro homem.
Veja o que a bíblia diz de Enoque:

“E andou Enoque com Deus; e não apareceu


mais, porquanto Deus para si o tomou”.
(Gn 5:24)

Veja que em entre todos os homens que viveram


no período anti-diluviano, Enoque foi o único que teve o
privilégio de ser arrebatado aos céus com vida. Esse
período antigo foi marcado por uma grande longevidade
onde as pessoas viviam mais de 800 anos, e alguns
alcançaram até 969 anos de idade (Gn 5:27). O autor do
livro de hebreus no novo testamento confirma o que houve
com Enoque:

“Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a


morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto
como antes da sua trasladação alcançou testemunho de
que agradara a Deus”. (Hebreus 11:5)

Eis ai acima o fator predominante do que ocorreu


com Enoque: três vezes o autor cita que o mesmo foi
transladado (mudar de um lugar para o outro, transferir).
Qual o motivo da sua transladação? Para não ver a
MORTE (Hb 11:5). E para onde ele foi transladado? Deus
para si o tomou (G 5:24). O que ele fazia antes de ser
transladado? Andou com Deus trezentos anos (Gn 5:22),
Alcançou TESTEMUNHO de que agradara a Deus.
Outro detalhe: ele foi arrebatado bem antes de
Zacarias e João terem a revelação das duas oliveiras e dos
dois castiçais de ouro. Outro detalhe mais importe:
profetizou em seu tempo sobre a segunda vinda de Jesus
220

(Judas 14). Profetizou o juízo contra os ímpios (Judas 15)


por causa de suas práticas iníquas, impiedade e pecados
cometidos.
Ficaremos por aqui um pouco em relação à
Enoque e nos referiremos agora ao segundo personagem
misterioso do capitulo onze de apocalipse, isto é a segunda
testemunha.
Muitos estudiosos judaicos e teólogos protestantes
acreditam que Elias poderá ser o segundo personagem
misterioso enviado para pregar nos dias da besta e ser um
instrumento usado por deus para testemunhar a sua palavra
com poder e unção.
Ele aparece no cenário bíblico der repente,
sem conhecermos sua genealogia, mas foi um brilhante
profeta que teve seu ministério mais atuante no reino do
norte (Israel) nos dias de Acabe e de seu filho Acazias. O
Nome Elias significa: O Senhor é meu Deus. Aparece
repentinamente no livro de 1 reis 17:1. A sua vida e
ministério esta registrado em 1reis 17-19; 21:17-29 e 2
Reis capítulo 1 e 2.
A vida dele girou entorno de um conflito
entre a religião do Senhor e a religião de Baal. Ele teve
como missão reconduzir o povo de Israel a se voltar para
Deus, deixar suas apostasias crendo que só o Senhor é
Deus (1 Reis 18:21). Ele foi um Restaurador, um
reformador em seu tempo empenhado em restabelecer o
concerto entre Deus e Israel.
Ele foi o segundo personagem que foi
arrebatado aos céus sem provar a morte, como se diz:

“E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um


carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do
outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho”.
(II Reis 2:11)
Além disso , o próprio Elias sabia que isso iria
acontecer com ele, pois ele mesmo advertiu ao seu
sucessor sobre esse fato, e que o mesmo lhe pedisse algo
antes da sua partida. Como se lê:

“Sucedeu que, havendo eles passado, Elias disse a


Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja
tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção
dobrada de teu espírito sobre mim”. (II Reis 2:9)

Outro detalhe que não só Eliseu também sabia que


Elias seria arrebatado por Deus que até os filhos dos
profetas comentaram sobre esse evento com o próprio
Eliseu, como assim esta escrito:

Então os filhos dos profetas que estavam em Betel


saíram ao encontro de Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o
SENHOR hoje tomará o teu senhor por sobre a tua
cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos.
(II Reis 2:3)

Tanto Eliseu, como os filhos dos profetas, e


cinqüenta valentes (2 reis 2:16) podemos tomar como
testemunha que Elias foi levado ao céu e não foi mais
achado. Conforme iremos apresentar as referências, o
autor irá tendo uma noção que há que tudo indica ambos
serão as duas testemunhas do capitulo onze do livro de
apocalipse. A partir desse evento, as escrituras não
registram mais nada sobre nenhum homem que subiu ao
céu sem provar a morte. Por isso poucos séculos mais
tarde, o profeta Zacarias teve a resposta de Deus sobre a
sua visão, dessa maneira:
222

…”Estes são os dois ungidos, que estão diante do


Senhor de toda a terra”.
(Zc 4:14)

O nome de Elias aparece em torno de 69 vezes em


toda a Bíblia, e apenas uma vez se refere a um homem que
voltou do exílio (Ed 10:21). 30 vezes seu nome aparece no
novo testamento, se referindo ao mesmo profeta Elias. Os
fatores mais importantes que confirmam que Elias é o
segundo personagem que testemunhará a favor de Deus
serão apresentados agora de forma clara, onde o primeiro
ponto é mostrar que ó último profeta da bíblia, e o último
livro da bíblia mostra que Elias virá outra vez, quando se
diz:
“Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que
venha o grande e terrível dia do SENHOR; E ele
converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos
filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra
com maldição”. (Malaquias 4:5, 6)

A última profecia do velho testamento predica o


retorno do profeta antes do grande e terrível dia do
Senhor. Essa profecia se cumpriu em PARTE em João
Batista, mas ela não esta se referindo a João Batista mais
sim as escrituras dizem: O PROFETA ELIAS. Ambos
tiveram um ministério bastante parecido, como podemos
listar abaixo:
7. Ambos foram ungidos com o
mesmo Espírito e poder (2 reis 1:9 e Lc 1:17)
8. Ambos tinham em comum o deserto
e a solidão em suas vidas (1 reis17: 3; 19:4 e Lc
1:80)
9. Eles usaram roupas parecidas e
viviam de maneira simples (2 reis 1:8 e Mt 3:4)
10. Ambos eram corajosos e destemidos
para repreender os Reis (1 Reis 18:17, 18, 2 Reis
1c e mt 14:4)
11. Os Reis queriam matá-los (2 Reis 1:
9-16, Mt 14:3 e 4)
12. Ambos eram propensos ao desânimo
(! Reis 19:4 e Mt 11:1-6)
13. Ambos eram pregadores da Justiça
(1 Reis 18:20-24 e Mt 21: 32)
14. Ambos fizeram inimizades com uma
rainha (1 ]reis 19:1-7 e Mt 14:3-12).
15. Ambos deram frutos em seus
ministérios (1 Reis 18:17-41 e Mat 3:5 e 6).
16. Ambos exerceram influência sobre a
Nação de Israel (1 Reis 18:25-41 e Mc 11:32).
17. Ambos tiveram profecia
relacionadas a si mesmos (Ml 4:5 e 6, Is 40:3 e Ml
3:1).
18. Eles foram e serão precursores do
Messias, como João, na primeira vinda de Jesus
(Ml 3:1) e Elias em sua segunda vinda (Ml 4:5 e
6).
19. Ambos tiveram provações na sua fé
(1 Reis 19:1-7,18, Rm 11:1-4 e Mt 11:1-6)
20. Ambos eram profetas (1 Reis 18:22
e Mateus 11:9)
Como podem perceber pelo listado acima,
por causa disso, muitos pensarem ser João Batista o
profeta Elias. Veja qual a resposta que João batista deu
quando foi questionado:
“E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E
disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não “E os
seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem
então os escribas que é mister que Elias venha primeiro?”
224

(Mateus 17:10)

Lembrem-se que os escribas eram os homens que


copiavam e interpretavam as escrituras. Eles estavam
certos nessa questão. Veja a resposta que Jesus deu:

“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade


Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas”;
(Mt 17:11)

A resposta de Jesus pode ser dividida em duas


partes, onde essa parte terá seu cumprimento literal no
futuro, e ainda não se cumpriu e se refere à vinda do
profeta Elias mencionada em Malaquias no capítulo quatro
e versículo cinco. A segunda parte já se cumpriu como se
lê abaixo:
“Mas digo-vos que Elias já veio, e não o
conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim
farão eles também padecer o Filho do homem. Então
entenderam os discípulos que lhes falara de João o
Batista”. (Mateus 17:12 e 13)
Essa segunda parte teve seu cumprimento em João
Batista, que teve um ministério quase que idêntico ao de
Elias. Só com um detalhe: Elias fez milagres e sinais e
João Batista não tem nenhum milagre listado nas
escrituras. O próprio senhor Jesus, quando interrogou os
seus discípulos a respeito do que os homens pensavam ser
ele também foi confundido com o profeta Elias, como se
lê abaixo:
“E eles disseram: Uns João o Batista; outros
Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas”.
(Mt 16:14)
Até na hora da morte, quando Jesus clamava na
cruz, alguns Judeus pensavam que Jesus chamava por
Elias:
“E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto,
diziam: Este chama por Elias”,
(Mt 27:47)

Quero que o amado leitor entenda o


seguinte: do mesmo modo que João Batista veio para
preparar os corações das pessoas (Lc 1:17), promovendo
um grande avivamento em toda a Judéia (Mt 3:6)
preparando o caminho para a primeira vinda de Jesus,
Elias virá e preparará o coração das pessoas para a
segunda vinda de Jesus no fim da grande tribulação (Ml
4:5 e 6).
Importante reflexão:
Se Enoque e Elias tivessem sido levados em um
corpo glorificado e imortal aos céus, eles teriam sido as
primícias da ressurreição, e não cristo (1 Co 15:20-23).
Isso é uma grande prova que estão nos céus em seu corpo
natural.

Voltando nosso estudo sobre Elias, muitos


comentaristas vêm Moisés como uma das duas
testemunhas. É faz até certo sentido mais La na frente
mostraremos por que ele não será uma das tais. Outro fato
importante que aponta para Elias é em relação a esta
passagem quando se diz:
“E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da
sua boca, e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes
quiser fazer mal, importa que assim seja morto”.
(Apocalipse 11:5)
Existem referências bíblicas para mostrar
que Elias foi um grande profeta que invocou fogo dos céus
226

e destruiu seus inimigos, onde estão relatados no velho


testamento, onde o Rei Acazias estava em rebelião contra
deus e mandou até seus soldados consultarem um deus
pagão sobre a sua saúde, e Elias os interpôs em seus
caminhos e mandou um recado para o rei. Orei mandou o
prender, e quando teve essa ordem, Elias respondeu como
se lê:
“Mas Elias respondeu, e disse ao capitão de
cinqüenta: Se eu, pois, sou homem de Deus, desça fogo do
céu, e te consuma a ti e aos teus cinqüenta. Então fogo
desceu do céu, e consumiu a ele e aos seus cinqüenta”.
(II Reis 1:10)

Por duas vezes aconteceu isso (vers 14). Veja que o


que ocorrerá em Apocalipse 11:5 é uma resposta a
intenção dos inimigos de Deus em forma de juízo
confirmando o poder dado a ambas as testemunhas.
Existe mais uma referência que identifica O profeta
Elias como uma das testemunhas quando analisemos esta
passagem:
“Estes têm poder para fechar o céu, para
que não chova, nos dias da sua profecia; e têm poder
sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir
a terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes
quiserem”. (Apocalipse 11:6)

Na primeira parte desse versículo, vemos a


ausência de chuva mediante a ação desses profetas na
terra. Elias também foi usado nesse sentido para
envergonhar os seguidores de Baal que atribuíam a chuva
a esse deus dos cananeus trazido também por Jezabel,
mulher de acabe a terra de Israel (Baal significa Senhor
principal. Era adorado como princípio macho, onde
segundo a tradição, este deus tinha poder de acrescentar
aumento ao rebanho de animais e produção da terra). Veja
oque Elias fez:

-…: “Vive o SENHOR Deus de Israel, perante cuja


face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva
haverá, senão segundo a minha palavra”.
( I Reis 17:1)

Essa mesma profecia é confirmada e registrada no


livro de Tiago onde o tempo de duração dessa ausência de
chuva é relatado quando se lê em:

“Elias era homem sujeito às mesmas paixões que


nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e
seis meses, não choveu sobre a terra”.
(Tg 5:17)

Veja que durante o ministério de Elias na terra, não


choveu durante três anos e seis meses. Que por
coincidência é o mesmo tempo de atuação das duas
testemunhas (Ap 11:3). A ausência de chuva na nação
durante esse tempo será um sinal para os Israelitas da
grande tribulação que Aquilo que houve com eles no
passado, acontecerá novamente. Do mesmo modo que o
deus cananita Baal e acabe foram humilhados, pois eles
criam que baal controlava as chuvas e que era responsável
pela abundância nas colheitas, assim o Dragão (satanás) e
o anticristo serão envergonhados com a ausência de
chuvas anulando este tipo de sinal por parte do falso
profeta e do anticristo em relação à nação da Israel.
Como o falso profeta fará grandes sinais (que até
fogo do céu fará cair, listado em apocalipse 13, imitando
aquilo que Elias fez também. Do mesmo modo que Elias
enfrentou os profetas de Baal (sendo ele também profeta),
228

haverá um confronto futuro entre as duas testemunhas de


Deus, o anticristo e o falso profeta.
A segunda parte dos eventos listados abaixo será
utilizada pelas duas testemunhas como forma de juízo, e
também fez parte do ministério de um profeta muito
famoso, Moisés, usado por Deus para tirar o povo de Israel
do Egito. Mas veja o que se diz:
“Estes têm poder para fechar o céu, para que não
chova, nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as
águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra
com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes
quiserem”. (Apocalipse 11:6)

Do mesmo modo que Moisés e Arão foram usados


diante de Faraó, essas duas testemunhas farão esses
mesmos sinais, no caso as águas tornando em sangue e as
pragas. Veja que diante de Faraó Arão tocou nas águas e
essas viraram sangue:

“E Moisés e Arão fizeram assim como o SENHOR


tinha mandado; e Arão levantou a vara, e feriu as águas
que estavam no rio, diante dos olhos de Faraó, e diante
dos olhos de seus servos; e todas as águas do rio se
tornaram em sangue”, (Ex 7:20)

Isso foi confirmado pelo salmista, quando dizia:

“E converteu os seus rios em sangue, e as suas


correntes, para que não pudessem beber”.
(Sl 78:44)

Em outro salmo, o salmista mostra as


conseqüências desse sinal:
“Converteu as suas águas em sangue, e matou os
seus peixes”. (Salmos 105:29)

Repare que duas conseqüências são percebidas


nesses dois versículos: para que não pudessem beber e
matou os peixes (que também serve de alimento).
Antes desses sinais voltarem vai acontecer
por parte das duas testemunhas, um juízo de deus vindo do
céu tornará a terça parte do mar em sangue, como sinal
para os homens. Veja:
“E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi lançada
no mar uma coisa como um grande monte ardendo em
fogo, e tornou-se sangue a terça parte do mar”.
(Ap 8:8)
Isso acontecerá diante dos olhos das pessoas antes
das testemunhas o fazem publicamente a Israel. Por causa
da dureza dos ímpios, os juízos serão mais pesados
chegando a tal ponto que toda a água do mar se converterá
em sangue e tudo que vive na água morrerá como se diz
em:
E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que
se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar
toda a alma vivente. (Apocalipse 16:3)

Veja que calamidade! É pra provar que o


julgamento sobre os homens é mais severo da parte de
Deus, até as fontes de águas se tornarão em sangue. Veja:

“E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e


nas fontes das águas, e se tornaram em sangue”.
(Apocalipse 16:4)
230

Tanto as águas salgadas como as fontes de água


doce estão impróprias para o consumo! Qual o motivo
desse julgamento de sangue?

“Visto como derramaram o sangue dos santos e


dos profetas, também tu lhes deste o sangue a beber;
porque disto são merecedores”.
(Apocalipse 16:6)

Do mesmo modo que Deus matou os peixes para


que não comecem, e converteu a água também em sangue
para que não bebessem (Sl 78:44) os Egípcios por causa
da opressão ao povo de Israel, Deus irá punir de forma
mais rigorosa a nação de Israel por causa dos profetas do
Senhor que foram mortos e dos santos que foram
perseguidos e martirizados pela Roma imperial, Roma
Papal, Roma restaurada, o oitavo reino do anticristo e
também as nações ímpias que oprimiram o povo de Deus.
Veja que a última perseguição da história se dará pelo 7º e
oitavo reino vindouros, aonde chegará o tempo em que os
santos lhes serão entregues nas mãos do anticristo por um
curto espaço de tempo:
“E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e
vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua,
e nação”. (Apocalipse 13:7)

Perceba que de tão horríveis que serão os julgamos


que essas duas testemunhas serão indestrutíveis, isto é,
invencíveis até que se cumpra o tempo de seus
testemunhos. Isso nos mostra que tudo tem seu tempo
determinado e até o dia deles serem martirizados, o diabo
precisa esperar chegar o tempo de Deus para que isso se
cumpra. É nos dito também:
“… e para ferir a terra com toda a sorte de
pragas, todas quantas vezes quiserem”.
(Apocalipse 11:6)

A palavra praga, segundo o dicionário Aurélio, é


um substantivo feminino, que significa:
1. Imprecação de males contra alguém ou algo;
maldição. 2. Grande desgraça; calamidade. 3. Pessoa ou
coisa importuna, desagradável. 4. Nome comum a insetos
e/ou doenças por eles provocadas, que atacam plantas e
animais.
A palavra pragas, no plural, aparece umas 20
referências em toda a bíblia, sempre com conotação de
juízo e desgraça enviada da parte de Deus. Foi assim com
os egípcios, no tempo do êxodo, o juízo de Deus contra
Jerusalém (Jr 19:8), Juízo contra Edom (Jr 49:17), Os
anjos com elas para derramar sobre os ímpios (Ap 15:1).
Existem algumas passagens bíblicas ligadas a esta
definição: calamidades (êx 9:14), Doenças e enfermidades
(Dt 28:59), castigos, juízos divinos (Ap 9:20), Maldição
(Ap 22:18), entre outras referências. Diante disso, entendo
que durante o ministério dessas duas testemunhas, várias
calamidades, desgraças abaterão os ímpios por intermédio
das duas testemunhas, assim como Deus usou Moisés e
Arão. É tanto que os ímpios os reconhecem como agentes
dessas pragas que eles mesmos dizem:

“E os que habitam na terra se regozijarão sobre


eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros;
porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que
habitam sobre a terra”. (Apocalipse 11:10)

Veja a alegria dos habitantes da terra por causa da


morte desses dois personagens, pois os viam como aqueles
232

que estavam atormentando a terra (por causa das pragas).


Veja que algumas das pragas poderão ficar subentendidas
diante do apresentado, e podem ser facilmente listadas,
que são: ausência de chuva durante o tempo em que
estarão profetizando que com isso fará com que ocorra
seca em muitos lugares e ausência de alimentos por causa
da água que molha a terra trazendo com isso fome e sede
para os homens e animais. águas transformadas em
sangue, deixando as pessoas com sede e também os
animais. Pessoas morrerão por se levantarem contra esses
dois personagens (Ap 11:5), e tantas outras calamidades
que só serão reveladas no tempo certo embutidas no
versículo seis.
Agora exporemos as partes que resultarão
nas suas mortes, onde essas referências aqui mostradas
serve tanto para Enoque como para Elias. Ao fim do
período de 1260 dias de seu ministério, eles serão mortos
pela besta, como diz a passagem:

“E, quando acabarem o seu testemunho, a besta


que sobe do abismo lhes fará guerra, e os vencerá, e os
matará”. (Apocalipse 11:7)

Veja que eles virão com um propósito: servir de


testemunho e pregar a palavra para enfim morrerem como
mártires. Sabemos que serão no fim dos 1260 dias as suas
mortes, mas não sabemos com exatidão que tipo de guerra
ocorrerá entre eles e o anticristo, mas podemos pensar que
se trate do fim dos juízos temporariamente usados pelas
duas testemunhas, pois durante esse mesmo período de
tempo tanto o anticristo como o falso profeta seguirá
fazendo sinas e enganando as pessoas até que cheque o seu
fim. É tanto que ambos serão indestrutíveis também e só
serão destruídos por cristo em sua vinda (Ap 19:20).
Agora chegaremos a uma parte que requer
maior atenção de você, amado leitor, pois o versículo
seguinte nós deixa uma brecha para que entendessem, ou
gere especulação de onde essas testemunhas serão mortas.
Colocarei aqui os dois pensamentos levando você a
investigar também as escrituras e meditar naquilo que
estou te apresentando. A passagem diz o seguinte:

“E jazerão os seus corpos mortos na praça da


grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e
Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado”.
(Apocalipse 11:8)

Expliquei que duas cidades estarão em evidência


nos dias da Besta: ROMA e JERUSALÉM. Sabemos que
Roma estará reinando novamente sobre os dez reis, e é a
mulher montada na besta (veja o tópico deste mesmo
nome onde identificamos Roma como à mulher), mas que
durante o período absoluto de reinado do anticristo, ele
transferirá a capital de seu reino para Jerusalém (Dn
11:45). Vamos analisar oque diz esse versículo. Uma
palavra chama a atenção, que é GRANDE CIDADE. Essa
palavra é encontrada entorno de 14 vezes em toda a bíblia.
E se aplicou a: a cidade de Nínive onde Jonas pregou (Jn
1,2, 3:2, 4:11), Jerusalém (Jr 22:8, em algumas versões), A
cidade de Babilônia no apocalipse (AP 14:8, 18:21), a
nova Jerusalém (Ap 21:10). Nove vezes essa palavra
aparece no livro de apocalipse, sendo que uma vez,
entendemos que se aplica a ROMA (Ap 17:18). Antes da
menção da palavra grande cidade, existe a menção do
nome PRAÇA.
Esse nome é um substantivo feminino e segundo o
dicionário Aurélio, significa: lugar publico cercado por
edificações; largo. Mercado, Feira. Em outras versões
234

pode se ver o nome Rua no lugar de praça. Pelos escritos


originais, entendemos se tratar de um lugar público onde
transitam pessoas. Aparecem em torno de 36 vezes em
toda bíblia a menção desse nome, onde alguns desses
lugares e suas respectivas cidades foram citados, como por
exemplo, as praças das cidades de: Gibeá (Jz 19:15),
Samaria (1 reis 22:10), Jerusalém (2 Cr 29:4, 32:6, Ed
10:9, Ne 8:1, 3, Zc 8:4), Ápio (At 28:15), Nova Jerusalém
(Ap 21:21 e 22:2).
Antes de apresentarmos as cidades onde
possível mente as duas testemunhas irão morrer, o amado
leitor precisa entender cada palavra aqui citada nesse
versículo pelo apóstolo João para que tenham uma noção
de que grau de importância tem esse cumprimento. Ele
continua dizendo que:
“... Da grande cidade que espiritualmente se
chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi
crucificado” (Apocalipse 11:8)

As palavras Sodoma e Egito aparecem uma única


vez juntas em toda a Bíblia e trata desse versículo. Ele não
diz diretamente o nome da cidade, mas fala o seu nome
espiritual. Outro detalhe importante que o leitor precisa
saber é que em nenhum lugar do livro de apocalipse, se faz
menção de forma direta do nome da cidade de Roma e
Jerusalém, mas aparece três vezes uma menção a Nova
Jerusalém celestial (Ap 3:12, 21:2 e 21:10).
Agora quando a aplicamos a interpretação das
simbologias e significados (como no caso da besta que
sobe do mar, a besta que sobe da terra, a mulher montada
na besta, etc.) encontramos indiretamente algo co-
relacionado com ambas as cidades. Uma interpretação
possível dessa passagem possa se referir à cidade
propriamente dita de Jerusalém onde Jesus foi crucificado.
Veja que “SEU” é um pronome (significando: Pertencente
à(s), ou próprio da(s), ou sentido pela(s) pessoa(s) de
quem se fala; dele(s), dela(s)…) no caso aqui esta se
referindo ao povo Judeu. Jerusalém é comparada a
Sodoma (Is 1:9, 10 e Ez 16:46,53) e também ao Egito por
causa da prostituição (Ez 23,3,8, 19 e 27).
Outro detalhe importante em que se deve pensar:
João aqui poderia estar preservando a identidade das duas
testemunhas por causa do ministério em que teriam em
relação a Deus, pois durante esse tempo, a cidade estará
sobre controle dos gentios (Ap 11:2), e que João também
não sabia, em forma cronológica, quanto tempo levaria
para se cumprir essas promessas, onde só se percebe que o
templo precisava estar reconstruído (Ap 11:1), e ele
mesmo era um exilado do império romano junto com
outros cristãos. A igreja que ele pastoreava (êfeso) e as
demais outras seis igrejas da Ásia estavam sofrendo
grandes perseguições e provações. Penso que João teve o
maior cuidado em não expor muito informações que
poderiam comprometer a igreja de seu tempo e com isso
mais cristãos fossem mortos e perseguidos.
Lembrando que durante esse tempo também, o
anticristo armará as bases de seu governo em Jerusalém
(Dn 8:45) e com isso levará para lá o engano religioso e as
imoralidades e perversões que fazem com que esta cidade
seja chamada de Sodoma (lembrando que essa cidade de
Sodoma foi destruída por causa dos pecados sexuais de
seu povo. Gênesis 19) e Egito, onde a falsa religião
também adorava ao Deus verdadeiro (êx 1:1-15). Veja que
nesse versículo também o autor usa uma linguagem dura
pra falar com seu próprio povo, assim como muitos
profetas usaram (Is 3:1, 8, Jr 4:4, 9:11, Mt 23:37…). A
passagem diz também: onde Senhor também foi
crucificado. Pode ser a dica que João estava dizendo se
236

referindo a crucificação de Jesus que foi em frente à de


Jerusalém (Jo 19:20, 19,16, Lc 24,7…). Jesus tinha essa
preocupação e disse a seus discípulos:

“Importa, porém, caminhar hoje, amanhã, e no


dia seguinte, para que não suceda que morra um profeta
fora de Jerusalém”.
(Lc 13:33)

Continuando o relato sobre a morte das


testemunhas, outro ponto marcante é quando se diz:

“E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e


nações verão seus corpos mortos por três dias e meio, e
não permitirão que os seus corpos mortos sejam postos
em sepulcros”. (Apocalipse 11:9)

Como é possível as pessoas de várias partes do


mundo verem essa mesma cena? A que tudo indica tanto a
televisão como a internet são as ferramentas mais
utilizadas pra se saber qualquer informação a respeito de
qualquer notícia em qualquer lugar no mundo em tempo
real. Veja que quatro tipos de pessoas são mencionados
nesse versículo: Povos, tribos, línguas e nações. O número
4 é conhecido como o número da terra, do mundo,
mundial, universal. Usamos as expressões: quatro cantos
do mundo, leste oeste norte e sul, as quatro operações, etc.
(Is 11.12; Gen 2.10; Dan 7.6, 17; Jer 49.36; Mat 15.38;
16.10; Mar 2.3; 13.27; Jo 11.17, 39; Ap 7.1; 20.8).
Não enterrar os mortos, era considerado
uma grande Desonra, infâmia (Sl 79:3, 1 reis 13:22). E é
isso que irão fazer com as testemunhas não permitindo que
elas serem enterradas, e seus corpos a mercê de cães,
moscas, etc, mas que possam servir de exemplo, para que
todas as pessoas vejam… agora entendo que muitos
poderão falar essa expressão:

“… Quem é semelhante à besta? Quem poderá


batalhar contra ela?” (Apocalipse 13:4)

Os três dias e meio a que eles passaram mortos,


correspondem ao mesmo tempo (só que em anos) do seu
testemunho 42 meses, ou 1260 dias. Aparentemente
parece um triunfo da Besta de forma momentânea. Mas
veja oque se segue:

“E os que habitam na terra se regozijarão sobre


eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros;
porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que
habitam sobre a terra”.
(Ap 11;10)
O fato da palavra no versículo acima apresentada
dizer: e mandarão presentes uns aos outros poderá estar se
referindo aos judeus, visto que isso era um hábito comum
entre eles durante a festa do purim (instituída para
comemorar a sorte que foi lançada por Hamã, grande
inimigo dos judeus (Et 3.7). Lançadas as sortes no
primeiro mês do ano, foi fixado o dia treze do duodécimo
mês (de adar no calendário judaico) do mesmo ano, para a
execução do plano de Hamã, que era destruir todos os
judeus da Pérsia). Essa passagem, além de apocalipse
aparece outras duas vezes na bíblia, como se diz:

“Os judeus, porém, das aldeias, que habitavam


nas vilas, fizeram do dia catorze do mês de Adar dia de
alegria e de banquetes, e dia de folguedo, e de mandarem
presentes uns aos outros”.
(Ester 9:19)
238

Onde se conclui essa última passagem em:

“Como os dias em que os judeus tiveram repouso


dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza
em alegria, e de luto em dia de festa, para que os fizessem
dias de banquetes e de alegria, e de mandarem presentes
uns aos outros, e dádivas aos pobres”.
(Ester 9:22)

Perceba também que existe uma alegria na terra


por causa da morte das duas testemunhas, por que
pensavam que era eles que estavam atormentado a terra:

“E os que habitam na terra se regozijarão sobre


eles... porquanto estes dois profetas tinham atormentado
os que habitam sobre a terra”.
(Apocalipse 11:10)

Quanta cegueira! Não sabem que deus esta


tratando com os ímpios e a nação de Israel por terem
rejeitado o amor da verdade para se salvarem! É tudo
engano do anticristo e do falso profeta. Veja:

“E com todo o engano da injustiça para os que


perecem, porque não receberam o amor da verdade para
se salvarem”. (II Tessalonicenses 2:10)

Os que perecem continuarão no engano. Mas uma


grande surpresa os aguarda, onde se diz:

“E depois daqueles três dias e meio o espírito de


vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre
seus pés, e caiu grande temor sobre os que os viram”.
(Apocalipse 11:11)

Veja que as duas testemunhas, primeiramente,


precisaram MORRER. Depois de três dias e meio ocorrem
a ressurreição dela. Perceba que em toda a escritura, e aqui
nenhuma ressurreição foi igual à de ninguém, em números
de dias em que o indivíduo se encontrava morto. Cada
uma teve umas particularidades. E essa aqui teve uma
duração maior que a de nosso senhor Jesus para que fique
registrado que cada caso é um caso. Sobre a ressurreição, a
bíblia nos mostra alguns casos, como por exemplo: uns
casos anônimos efetuados por Jesus:

“Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos


são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são
ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho”.
(Mt 11:5)
A morte e ressurreição de Jesus ao terceiro dia:

“Desde então começou Jesus a mostrar aos seus


discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas
coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos
escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia”.
(Mt 16:21)

Lazaro que já estavam quatro dias na sepultura:

“Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro


dias que estava na sepultura”.
(Jo 11:17)

A ressurreição de Dorcas, onde pode se entender


que não se passaram mais que dois dias (At 9:37-41).
240

A ressurreição dos justos no fim dos tempos:


“E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que
nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o
ressuscite no último dia”.
(Jo 6:39)

Entre outras referências. Cada ressurreição na


bíblia registrada, nenhuma teve o mesmo tempo de
“morto” igual o de Jesus, e principalmente as duas
testemunhas, a qual estamos tratando. O temor que as
pessoas terão é por que vieram essas pessoas morrerem,
viram seus corpos mortos, e agora estão vendo as em pé
novamente! Gloria a Deus por isso. O próximo versículo
nos mostra outro evento importante:

“E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia:


Subi para aqui. E subiram ao céu em uma nuvem; e os
seus inimigos os viram”. (Apocalipse 11:12)

Imediatamente a sua ressurreição, eles sobem


diretamente para o céu. A palavra VOZ do CÈU aparece
umas oito vezes no novo testamento. Apareceu pra Jesus
quando ele estava sendo batizado (Lc 3:22), para Jesus em
oração (Jo 12:28), para o Apóstolo João (Ap 10:4), para as
duas testemunhas, como mencionado acima (Ap 11:12),
para João novamente (Ap 14:2), para João, sendo a voz do
espírito santo (Ap 14:13), para João novamente como
advertência ao seu povo (Ap 18:4), outra vez a João (Ap
21:3). Há que tudo indica, era a voz do próprio Deus
mesmo (exceto uma vez que foi a voz do Espírito Santo).
Perceba também que no momento de sua subida seus
inimigos o viram. Quando ocorreu a transfiguração no
monte onde apareceram Elias e Moises a Jesus, uma
nuvem os cobriu (Mt 17:5), quando Jesus ascendeu aos
céus, uma nuvem o recebeu (At 1:9).
A última passagem que trata sobre as
testemunhas até esse momento da grande tribulação, diz:

“E naquela mesma hora houve um grande


terremoto, e caiu à décima parte da cidade, e no
terremoto foram mortos sete mil homens; e os demais
ficaram muito atemorizados, e deram glória ao Deus do
céu”. (Apocalipse 11:13)

Essa passagem é interessante, mas também pode


mostrar ou reconfirmar ainda mais que Elias possa ser
uma das duas testemunhas. Quando Elias fugia da
perseguição de Jezabel e ele pensava que estava só, Deus
lhe disse o seguinte:

“Também deixei ficar em Israel sete mil: todos os


joelhos que não se dobraram a Baal, e toda a boca que
não o beijou”.
(I Reis 19:18)

Deus separou um remanescente que não adotou as


práticas idólatras da nação naqueles tempos. Isso foi
confirmado por Paulo na carta aos Romanos:
“Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para
mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos a
Baal”. (Romanos 11:4)

E agora, diante das provações, sete mil pessoas


morrem como forma de juízo de Deus por causa do
terremoto. Perceba que por causa disso, uma parcela de
pessoas termina se voltando para Deus:
242

“E naquela mesma hora houve um grande


terremoto, e caiu à décima parte da cidade, e no
terremoto foram mortos sete mil homens; e os demais
ficaram muito atemorizados, e deram glória ao Deus do
céu”. (Apocalipse 11:13)

A ressurreição das testemunhas, o terremoto e a


morte de muitas pessoas, geram temor naquelas que
sobreviveram e reconhecem a mão de deus por causa
disso. São encontradas 14 referências sobre terremoto em
toda a bíblia e sempre esta ligada a juízo de Deus
(Observação: As terras da Bíblia sempre foram sujeitas a
terremotos - no vale do Jordão e na região do mar Morto
há muitos vestígios da ação vulcânica. Estas forças
interiores foram, provavelmente, os instrumentos de
destruição, na ruína das cidades da planície (Gn 19.25) - e
o tremor de terra juntou-se à terrível presença e juízos de
Deus (Êx 19.18 - 1 Rs 19.11). Por esta razão se vê estar o
terremoto no simbolismo da profecia (is 29.6 - Mc 13.8 -
Ap 16.18).
Quando Jesus ressuscitou, houve um terremoto e
túmulos foram abertos (Mt 27: 52, 53, 54, Mt 28:2). Veja
que nesse versículo finda o ministério das duas
testemunhas.

Conclusões importantes:

Diante do que temos apresentado, mostramos


aquilo que a bíblia relata sobre ambas as testemunhas
evitando especulação e achismos. Um fator importante é
como dizemos que ambas as testemunhas precisarão
MORRER por causa do testemunho que deram (Ap 11:7).
A palavra testemunho aparece umas nove vezes no livro
de apocalipse sempre ligada aos cristãos, onde o próprio
autor estava exilado por causa do testemunho de Jesus
cristo (Ap 1:9), muitos cristãos serão mortos como
mártires por causa do testemunho que deram (ap 6:9,
12:11, 12:17,) e por não adorarem a imagem da besta (Ap
20:40). Enoque alcançou testemunho no mundo antigo
(Hb 11:5), era profeta (Jd 1:14, 15) e não morreu (hb
11:5). Tanto ele como elias foram para o céu
corporalmente. Em comum, eles foram profetas do
julgamento (tanto Enoque o foi para o mundo
antediluviano, com Elias para a terra de Israel).
Muitos dizem que Moisés pode ser uma das
duas testemunhas. Mas a própria palavra mostra que
Moisés morreu. Veja algumas referências:
“Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na
terra de Moabe, conforme a palavra do SENHOR. E o
sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-
Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura”.
(Deuteronômio 34:5, 6)

Veja que é dito que ele MORREU, e o Senhor o


SEPULTOU. Creio que Deus teve que fazer isso não por
mãos de homem por causa que o povo de Israel era
propenso a idolatria, e o local onde Moisés foi enterrado
poderia virar um centro de adoração e peregrinação
idolátrica. Deus não mente (Hb 6:18)! Deus disse isso a
Josué quando o mesmo foi seu sucessor:

“Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois


agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, para a terra
que eu dou aos filhos de Israel".
(Josué 1:2)

Veja que houve até batalha no mundo espiritual por


causa do corpo de Moisés:
244

“Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o


diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não
ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse:
O Senhor te repreenda”.
(Judas 1:9)

Perceba que o corpo de Moisés estava em disputa


(onde entendemos que o diabo poderia estar querendo usar
seu corpo como forma de atrair a nação de Israel para a
idolatria). No dia do juízo, Moisés estará diante de Deus
no dia do julgamento acusando os Judeus.

“Não cuideis que eu vos hei de acusar para com o


Pai. Há um que vos acusa Moisés, em quem vós esperais”
(Jo 5:45)

Só essas passagens nos dão suporte para que


Moisés não seja uma das duas testemunhas. Entenda
também que Enoque andou com Deus trezentos anos
(55:22), ele foi transladado, como falamos, pra não ver A
MORTE, Ele não pode ser encontrado por que Deus o
transladara (Gn 5:21-24), ele alcançou testemunho que
agradara a Deus por ser um homem de fé(Hb 11:5,6), Do
tempo da sua transladação até o presente momento se
passaram mais de cinco mil anos.
O mesmo ocorreu com Elias, e como já falamos
também que subiu aos céus vivo. Dois outros homens
subiram aos céus e trazidos de volta (há que tudo indica
em Espírito), após a asunção de Enoque e Elias que pode
ser o apóstolo Paulo (2 Co 12:1-5) e João (Ap 4:1). Mas
ambos tiveram que morrer: um como mártir e outro de
morte natural. Jesus também subiu ao céu e voltou depois
da sua ressurreição (Jo 20:17-19). Muitos autores caem no
campo da especulação quando tentam espiritualizar
demais algumas passagens do livro de apocalipse
(principalmente o capítulo onze) onde terminam perdendo
o seu sentido literal.
Importante se ter em mente e que todas essas
referências apresentadas, irão se cumprir no tempo certo.
Trata-se de PROFECIA. O cenário precisa ser preparado a
nível mundial para que as pessoas sejam condicionadas a
crer no engano (no homem do pecado, filho da perdição),
ocorram apostasias, heresias, e a ciência se multiplique
como falou o profeta Daniel. Essas duas testemunhas
aparecerão REPENTINAMENTE em um período bastante
tenebroso da história, onde as mesmas estão sendo
preservadas e guardadas para esse dia.
Do mesmo jeito que o anticristo e o falso profeta já
podem estar vivendo em nosso meio e aguardando
momento certo para ser revelado. Tudo segue uma
cronologia profética, onde falta a ultima semana profética
começar (Dn 9:27). Depois de iniciada esta ultima semana
de sete anos, ocorrerá à contagem final para a segunda
vinda de Jesus. Os juízos do livro de apocalipse serão
abertos e Deus tratará com os ímpios e os judeus de uma
maneira jamais vista. Os crentes fieis tem promessas de
Deus:

“Como guardaste a palavra da minha paciência,


também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir
sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na
terra”. (Apocalipse 3:10)

Que palavra é essa da paciência de Deus que os


cristãos têm que guardar? A própria escritura responde:
246

“Mas, se somos atribulados, é para vossa


consolação e salvação; ou, se somos consolados, para
vossa consolação e salvação é, a qual se opera
suportando com paciência as mesmas aflições que nós
também padecemos;” (II Coríntios 1:6)

A palavra paciência significa: Capacidade de sofrer


ou suportar com calma e sem reclamar, como no
apresentado no verso acima.
Os cristãos que estiverem vivos no tempo da
grande tribulação vão precisar desse atributo diante das
provações que virão ao mundo. A igreja de êfeso estava
sendo paciente diante das perseguições no império
Romano:
“E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo
meu nome, e não te cansaste”.
(Ap 2:3)

A igreja de Tiatira no tempo de João também:

“Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu


serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas
obras são mais do que as primeiras”. (Apocalipse 2:19)

A igreja de Filadélfia também tinha essa virtude


(Ap 3:10). Os cristãos no futuro necessitarão ter para
enfrentar os dias da Besta:
“Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se
alguém matar à espada, necessário é que à espada seja
morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos”.
(Apocalipse 13:10)

Paciência em que afinal durante esses dias?


“Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os
que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”.
(Ap 14:12)

Eis a resposta acima; em guardar os mandamentos


de Deus e a fé! O próprio apóstolo João tinha isso quando
teve que suportar as tribulações na ilha de Patmos a onde
estava isolado do continente:

“Eu, João, que também sou vosso irmão, e


companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus
Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da
palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo”.
(Apocalipse 1:9)
Importante reflexão:

Do mesmo modo que João foi preso por causa da


perseguição de Roma imperial ao cristianismo, onde o
imperador Domiciano no tempo de João se intitulava
divino e Senhor, acontecerá da mesma forma nos dias da
besta, aonde a mesma através de seu falso profeta, irá
impretar uma adoração a ele em todo o mundo. Um
detalhe: como só o Deus Altíssimo é onipresente, isto é,
pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo, e o diabo
não tem esse poder, será feito uma imagem da besta para
que a mesma fale e que fossem mortos os que não vierem
adorar o anticristo.
Muitos no tempo de João pagaram com a vida por
reconhecer que só Jesus cristo é o Senhor, outros tantos
irão pagar com a vida como mártires nos dias da besta
vindouros. Qual o motivo da prisão de João e dos cristãos
em seu tempo e nos tempos vindouros?
248

Por causa do testemunho de Deus e da


palavra de Jesus! O próprio Apóstolo João descreve o
motivo de estar preso na ilha de patmos:

“Eu, João, que também sou vosso irmão, e


companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus
Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da
palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo”.
(Apocalipse 1:9)

João viu as almas das pessoas mortas devido às


perseguições por esse mesmo motivo:

“E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do


altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra
de Deus e por amor do testemunho que deram”.
(Apocalipse 6:9)

O diabo com seus agentes perseguirão os cristãos


fieis nos dias da besta por esse mesmo motivo:

“E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer


guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam
os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus
Cristo”. (Apocalipse 12:17)
Os mártires da grande tribulação, aqueles que não
adoraram a besta nem receberam seu sinal, foram mortos
por esse mesmo motivo também:

“E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-


lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que
foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra
de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem,
e não receberam o sinal em suas testas nem em suas
mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil
anos”. (Apocalipse 20:4)

Diante desses fatos, entendo com clareza que por


causa disso também, as duas testemunhas serão mortas:
por causa do testemunho da palavra de Deus! Veja:

“E, quando acabarem o seu testemunho, a besta


que sobe do abismo lhes fará guerra, e os vencerá, e os
matará”. (Apocalipse 11:7)

Amado leitor, quanto mais nos aproximarmos do


fim dessa era, mas sabemos que nossa redenção esta
próxima, e que dias maus virão. Eu lhe pergunto: tens
coragem de pregar a palavra de Deus de Deus com poder e
ousadia clamando contra o pecado em nossa geração?
Deixo essa passagem para meditação deste estudo antes de
poder lhe apresentar no próximo tópico, aquela que é e
será a marca mais famosa e controversa de todas imposta
dentro do reino do anticristo… medite:

“Ainda não resististes até ao sangue, combatendo


contra o pecado”.
(Hb 12:4)

Conclusão:

Diante dos fatos apresentados e que as escrituras


não se contradizem, tudo indica que as duas testemunhas
sejam Enoque e Elias. Só o tempo irá dizer e as pessoas
que conhecerem as escrituras e estiverem vivas durante
esse tempo. Digo que isto é, por enquanto um mistério.
Querendo ou não é uma REVELAÇÂO de Jesus para os
seus servos das coisas que breve vão acontecer (Ap 1:1). E
250

também foi dada a ordem a João para não selar este livro
(Ap 22; 10).
Acredito que esse capítulo serviu de grande
edificação, onde com o desenrolar dos acontecimentos e
aprofundamento no conhecimento das escrituras,
poderemos confirmar isso ou haver alguma mudança de
pensamento. Mas no demais, é isso que as escrituras falam
sobre esses dois personagens, que com certeza no tempo
em que vierem poderão ter esse mesmo tipo de fama como
ocorreu com os apóstolos:

“...: Estes que têm alvoroçado o mundo, chegaram


também aqui”;
(Atos 17:6)
(A
s 17:6)
A marca da Besta

Resolvi colocar esse assunto em um capitulo


especial a parte (pois o mesmo assunto esta inserido
dentro do capitulo que trata da besta que sobe da terra) e
devido ao fato que o mesmo tem gerado muita
curiosidade, especulação e conhecimento por parte de
muitos estudiosos e pessoas que também que não
professam a fé evangélica.
Por conta disso, aqui iremos expor ao máximo
aquilo que as próprias escrituras revelam sobre este
assunto, sem deixar cair no campo da especulação. Bem
que o tema desse tópico poderia ser: As três marcas sobre
os que adoram o Anticristo. Esse nome sugestivo tem
fundamento bíblico pois não irá se restringir a apenas um
tipo de sinal, mas a três tipos de sinais que a pessoa poderá
receber da parte deste sistema maligno.
A passagem que teremos como base para
entendermos o sentido desta marca, e também da onde
iremos mostrar aos irmãos aquilo que as próprias
escrituras dizem e este:
“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e
pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua
mão direita, ou nas suas testas, Para que ninguém possa
comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o
nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há
sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o
número da besta; porque é o número de um homem, e o
seu número é seiscentos e sessenta e seis”.
(Apocalipse 13:16-18)

Esta passagem citada acima, são os últimos


versículos do capítulo treze de apocalipse, e esta no
contexto da aparição da besta que sobe da terra, isto é, do
falso profeta. Veja também que antes desses dois
personagens, as escrituras relatam que o dragão que foi
expulso dos céus, parou na areia do mar, esperando dois
de seus aliados:

“E o dragão parou sobre a areia do mar… “


(Apocalipse 12:18)

Onde logo depois se levanta as duas bestas


onde a besta do mar, terá um sistema de governo de
caráter político e a besta que sobe da terra terá um sistema
de governo de caráter religioso, e isto é percebido no seu
líder, que é chamado de Falso profeta. Perceba que tudo o
que é ligado ao mundo, ao sistema ímpio, é utilizado pelo
dragão (satanás), onde no livro de apocalipse, só que
desceu do céu foi ele e seus anjos, e contará com a ajuda
de seus agentes de juízo para tentar destruir os santos pelas
mãos de um líder político e outro religioso. É tanto que
252

ambos se levantarão com poder absoluto nos últimos 3,5


anos finais dessa era. Veja o objetivo do dragão:

“E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer


guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam
os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus
Cristo”. (Apocalipse 12:17)

Essa luta vai durar praticamente até a 2º


vinda de Jesus, aonde eles de tão poderoso que são, só
poderão ser destruídos pelo próprio Senhor Jesus na sua
vinda. Como última tentativa de enganar a humanidade o
dragão através de seus dois agentes, o anticristo e o falso
profeta imporá um sistema revolucionário (mas conhecido
para aqueles que estiverem vivendo nesses dias), onde
economia e religião atuarão juntas de tal forma sob a vida
das pessoas que elas só terão duas escolhas: aceitar o sinal,
a marca, ou o número da besta ou negar a isso e morrer
por causa da sua fé.
Quando eu disse as três marcas sobre aqueles que
adoram a besta,é por que no tempo do fim, nesse tempo, O
falso profeta em conluio com o anticristo criará um
sistema inovador onde cada pessoa dependerá dele para
atender suas necessidades de consumo e pessoais. Veja
que de cara o apóstolo deixa claro as classes, níveis sociais
de pessoas envolvidas:

“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e


pobres, livres e servos” (Apocalipse 13:16-18)

Perceba que nos dias desse sistema, pessoas


de qualquer classe, condição financeira, status, estará sob
o foco desse sistema. Veja mais:
.
.”Lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou
nas suas testas, Para que ninguém possa comprar ou
vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da
besta, ou o número do seu nome
(Ap 13:16)

A palavra sinal aqui, não é a interpretação do


original mas é a intenção do autor em traduzir como isso.
A palavra original é MARCA. No caso, a palavra original
do grego é:
CHARAGMA (Substantivo neutro). Que quer
dizer: Impressão, selo, marca. Nesse sentido do original,
aparece NOVE (9) vezes em todo o novo testamento. E
era essa a intenção de João, mostrar que a besta irá marcar
aqueles que lhe pertencem. Veja que Deus irá selar
também os seus 144.000, escolhidos durante este tempo
na TESTA:
“Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar,
nem as árvores, até que hajamos assinalado nas suas
testas os servos do nosso Deus”.
(Ap 7:3)

O anticristo também terá os seus eleitos marcados


de forma visível na testa ou na mão (observe que tudo que
Deus cria, o diabo copia) veja:

“ E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e


pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua
mão direita, ou nas suas testas”,
(Apocalipse 13:16)

Veja em outras versões bíblicas a passagem de


apocalipse 13:16:
254

A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os


pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada
certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, que é:
Marca = charagma (grego).

Entenda que esse sistema de controle será


necessário, assim como, um pouco da sua amostra o foi
nos dias do apóstolo João (segundo muitos historiadores,
As províncias romanas, especialmente a Ásia, aceitaram
algumas dessas práticas de “controle” com mais facilidade
do que a própria cidade de Roma, onde brigas ciumentas
entre autoridades impediam, por algum tempo, as
afirmações da divindade dos Césares vivos. Templos
foram erigidos nas cidades da Ásia, inclusive em algumas
citadas nas cartas nos capítulos 2 e 3. A pressão sobre os
cristãos para se conformarem aumentava, especialmente
nos reinados de Nero, Domiciano e alguns imperadores
posteriores).
Mas como estamos falando um evento futuro, esse
sistema estará muito aperfeiçoado nos dias desse homem
do pecado, filho da perdição.
Nos dias de João, o imperador Domiciano tinha
aprovado no senado, seu status como Divino e senhor,
onde os cristãos não o reconheciam sua divindade e
Senhorio, levando a ocorrer grandes perseguições por todo
o império principalmente na província da Àsia, da onde
João vivo e pastor da igreja na cidade de Êfeso, foi levado
para a ilha de Patmos.
O pastor Severino Pedro da Silva (2005, p.5) nos
relatou que neste tempo:
Domiciano decretou o “culto
ao imperador”, fazendo disso uma
prova de lealdade ao império. Os
cristãos, provavelmente, se recusaram
a adorar o imperador como se fosse
um “deus”. E as conseqüências foram
desastrosas para os santos naqueles
dias

O “sinal” naqueles tempos, era a devoção pública


ao nome do imperador Domiciano, em seus templos
pagãos, suas imagens erguidas nas cidades e piras com
imagens em determinados estabelecimentos comerciais
onde a pessao só podia comprar depois de queimar
incenso a sua imagem. que se intitulava como um deus
(divino, um como os deuses do panteão…) e que com isso,
perseguiu os cristãos . Domiciano era considerado na
época Nero redivivo.
A perseguição impetrada anos antes pelo
imperador Nero, aonde foram mortos os apóstolos Paulo e
Pedro como mártires por causa da fé, se restringiu mais a
Roma. Essa segunda perseguição estava acontecendo em
várias províncias.
Muitos boatos tinham surgido a respeito de Nero
onde diziam que ele não tinha morrído, tinha ido para
além das fronteiras do império, que teria se juntado com
os partos, etc, e muitas “falácias” diziam que ele voltaria.
Quando Domicano iniciou a perseguição, muitos viram ele
como no próprio Nero, ou que Nero tinha voltado.
Quero lembrar mais uma vez que para entendermos
o livro de apocalipse, temos que ter em mente que o meso
é um livro cheio de simbolismos, e que tem todo o
simbolismo bíblico possui um significado. E que também
a própria bíblia interpreta ela mesma não meu
entendimento. E claro, tem palavras escritas onde seu
sentido é LITERAL mesmo, sem simbolismo.
A marca selando os fiéis de Deus (no tempo de
João), era uma maneira simbólica de dizer que eles
pertenciam ao Senhor. Da mesma maneira, a marca da
besta é uma forma simbólica também de dizer que os
256

ímpios foram identificados como servos de seu senhor, a


besta romana (Nos tempos de João). Agora em um futuro
bem próximo, esse evento será algo extraordinário a nível
mundial antes da segunda vinda de Jesus. Nos tempos de
João, o imperador Domiciano tinha seus eleitos e
adoradores, como Jesus cristo tinha suas fieis testemunhas.
Entenda que todo aquele que é nascido de Deus, e fiel ao
Senhor, tem seu selo, que é o Espírito santo:

“Em quem também vós estais, depois que ouvistes


a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e,
tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito
Santo da promessa”. (Efésios 1:13)

Importante reflexão:

Os que são selados por Deus, recebem as


bênçãos dadas pelo Senhor. Os que foram selados pela
besta recebem os benefícios oferecidos pelo governo,
especificamente, privilégios econômicos.

Veja o que disse A.J.O'Reilly (p. 167,


2005), em seu livro “Os mártires do coliseus, sobre uma
das perseguições ocorridas dentro do império Romano:
Alguns dos governadores sob
seu comando confiscaram os bens dos
cristãos, e ocasionalmente, levava-os
à morte. As casas dos. cristãos eram
destroçadas e deixadas em ruínas;
seus bens tornaram-se objeto de
saque; seus corpos sofriam nas mãos
dos ferozes lictores, que os
dilaceravam corno feras, arrastando
suas matronas pelos cabelos, ao
longo das ruas, endurecidos à suplica
n0r piedade, fosse de idosos ou de
crianças. O inocente era submetido a
tormentos geralmente reservados ao
mais vil criminoso. Os calabouços
eram lotados com habitantes de lares
cristãos que agora jaziam desolados.
Os desertos sem trilha e as cavernas
das florestas enchiam-se de fugitivos,
cujo único crime fora adorar a Jesus
Cristo. Naqueles dias tenebrosos, os
filhos traiam os pais, o progenitor
acusava a própria descendência, o
servo apoderava-se da propriedade
de seu senhor, denunciando-o, um
irmão fazia derramar o sangue do
outro - nenhum direito ou vínculo de
humanidade parecia ser reconhecido;
estavam todos cegos, como que por
possessão demoníaca.

Percebeu a gravidade do que ocorria por


parte dos imperadores em relação aos cristãos? Imagine o
que o anticristo fará quando ele estiver agindo na terra!
Outra coisa interessante durante as perseguições imperiais,
em parte se cumpriu isso:

“Para que ninguém possa comprar ou vender…”


(Ap 13:17)

Durante a perseguição de um imperador chamado


Deocleciano, ocorreu um fato mencionado por A. J.O
Reilly em seu livro os Mártires do Coliseu (P. 169, 2005)
que mostra como eles descobriam quem era cristão... Algo
parecido com o que o anticristo irá fazer, impedindo
aquele que tem a sua marca de comprar, veja, o que ele
disse sobre esse período:
258

“Para descobrir os cristãos,


eles recorreram a certos estratagemas
maliciosos, porém ridículos. Além dos
espiões da corte, cujo nome era
legião, foi decretado que se pusessem
ídolos em todas as lojas de
suprimentos, a fim de que a mínima
coisa necessária à vida não pudesse
ser comprada sem que se sacrificasse
aos demônios. Em toda praça, fonte,
padaria ou açougue, havia uma
pequena estátua de algum deus
fabuloso, uma caçoula com fogo, e
uma caixa de incenso. Qualquer um
que desejasse comprar deveria,
primeiro, queimar algum incenso ao
ídolo. Um oficial do governo estava lá
para insistir na absurda homenagem
aos demônios. Eram tais os excessos e
avidez pelos sacrifícios, que pessoas
idosas, que havia anos não saiam de
casa, foram arrastadas às praças
públicas para queimar incenso;
criancinhas no colo da mãe eram
obrigadas a juntar-se neste escárnio
blasfemo ao Deus verdadeiro”.

Que absurdo! Agora o mais interessante, como já


falamos, que três tipos de marca, o cristão poderá ter:

“Para que ninguém possa comprar ou vender,


senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o
número do seu nome”. (Apocalipse 13:17)

O Sinal (a marca), o nome da besta, ou o número


do seu nome. Perceba que há uma mistura de religião é
comercio entre essas três opções, pois só se poderá
comprar quem tiver um desses três sinais. Entenda que
antes disso, o falso profeta já estará promovendo a
adoração ao anticristo:
“E exerce todo o poder da primeira besta na sua
presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem
a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada”.
(Apocalipse 13:12)

Esse sinal vem a ser uma confirmação que ambas


as besta terão que as pessoas estão sujeitas a ele. Mas
diante disso, existe um alerta da parte de Deus que quem
receber esse sinal, não terá mais oportunidade de ser
SALVO. Veja:

“Seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande


voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber
o sinal na sua testa, ou na sua mão, Também este beberá
do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no
cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre
diante dos santos anjos e diante do Cordeiro”.
(Apocalipse 14:9 e 10)

Essa será a punição para quem aceitar a marca da


besta e adorar sua imagem. Tempos muito difíceis serão
esses. O próprio Jesus profetizou sobre isso, pois pessoas
vão aceitar o NOME DA BESTA. Porque? Porque ela
vem no nome dela! Jesus disse:

“Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais;


se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis”.
(Jo 5:43)

A besta também é identificada por um


260

número, e o número mais misteriosos de toda a bíblia é


dado no último versículo do capítulo treze, quando se diz:

“Aqui há sabedoria. Aquele que tem


entendimento, calcule o número da besta; porque é o
número de um homem, e o seu número é seiscentos e
sessenta e seis”. (Apocalipse 13:18)

Em primeiro lugar, esse número, além da


passagem citada acima, aparece mais duas vezes em toda a
bíblia. Uma vez no novo testamento e duas vezes no velho
testamento, onde se diz:

“E o peso do ouro que se trazia a Salomão cada


ano era de seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro”;

A passagem acima é ligada a riqueza de Salomão.


Em um ano ele obtinha esse VALOR em ouro
(confirmado em 2 Crônicas 9:13). E essa passagem
também:
“Os filhos de Adonicão, seiscentos e sessenta e
seis”. (Ed 2:13)

Que relata os exilados que voltaram do


cativeiro Babilônico, onde um determinado grupo de um
patriarca possui essa soma de pessoas. A numerologia
bíblica nos mostra que 6 é o número do homem. Visto que
ele foi criado no sexto dia, foi lhe pedido que trabalhasse 6
dias e no sétimo descansasse.
O primeiro livro da bíblia no nome de homem é o
sexto (livro de Josué), etc. E isso esta de acordo, quando
se diz: “….porque é o número de um homem” (Ap 13:18).
É Fato que o anticristo, a ponta pequena será identificada
por esse número. Muitos dizem e especulam que é
computador, internet, foi Napoleão, Hitler (onde a forma
numérica poderia mesmo ser igual ao nome deles), mas
trata-se do último governante ímpio de toda a terra. De
qualquer jeito, trata-se de UM HOMEM.
Diante das três passagens relacionadas com o
número 666 em toda a bíblia, e diante de um fator
principal que afetará todos os homens, quando se diz:
NINGUEM PODERÁ COMPRAR OU VENDER,
entendo que a utilidade desse sinal, além de estar inserido
dentro do SISTEMA da besta, tratará de ser algo que
venha a substituir o dinheiro em espécie como o
conhecemos.toda a transação que ocorre em um
determinado mercado (que é o conjunto de compradores e
vendedores) ocorre através de uma determinada moeda
corrente que é regulada por um cambio onde cada valor
correspondente, tem uma cotação que pode variar para
cima ou para baixo de acordo com vários fatores. Veja
novamente o versículo:

“Para que ninguém possa comprar ou vender,


senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o
número do seu nome” (Apocalipse 13:17)

Só poderá comprar ou vender quem tiver essa


marca, sinal. Entenda uma coisa, só estou colocando
aquilo que a escritura diz. Se ela diz que Salomão recebia
em impostos, valores referentes em peso de OURO em
torno de 666 talentos (observação: o talento era uma
medida de peso igual a 34,272 Kg (2Sm 12.30). É igual a
3000 siclos ou 60 MINAS. Em Ap 16.21 o talento é igual
a 40 quilos.2) Peça de ouro ou prata usada como dinheiro
(2Rs 18.14) e que nos tempos do Novo Testamento era
equivalente a seis mil DRACMAS (Mt 25.15).
João diz:
262

“Aqui há sabedoria.”.
(Apocalipse 13:18)

Eu pergunto: quem personificou a sabedoria?


Quem foi o homem mais sábio do mundo? Salomão! Veja
o que diz a bíblia:

“E deu Deus a Salomão sabedoria, e muitíssimo


entendimento, e largueza de coração, como a areia que
está na praia do mar. E era a sabedoria de Salomão
maior do que a sabedoria de todos os do oriente e do que
toda a sabedoria dos egípcios. E vinham de todos os
povos a ouvir a sabedoria de Salomão, e de todos os reis
da terra que tinham ouvido da sua sabedoria”.
( I Reis 4:29,30 e 34)

Salomão foi o rei mais sábio que já houve em toda


a terra de israel. Veja outra referência importante:

“Eis que fiz segundo as tuas palavras; eis que te


dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti
igual não houve, e depois de ti igual não se levantará”.
(I reis 3:12)
Percebeu? Nem antes nem depois de Salomão
houve Rei como ele! Salomão era muito próspero e rico.
Por isso entendo que a marca será um tipo de moeda onde
ninguém via poder ou comprar se não tiver-la contigo, isto
é marcado com seu sinal, ou o nome do líder do último
sistema de governo, e o seu número. Mas também, como
apresentei, é um sinal de lealdade ao sistema religiosos da
besta onde o falso profeta é quem promove essa marca.
Ela trará todo tipo de riqueza possível. Veja
a prosperidade que as pessoas possuem hoje. Veja também
que elas clamam também por mais paz e segurança (1
tessalonicenses 5:3). Sem dinheiro vivo é impossível
alimentar o tráfico de drogas, tráfico de armas, entre
outros negócios ilícitos. Veja que ele diz as classes de
pessoas que aderirão a esse sistema:
“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e
pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua
mão direita, ou nas suas testas…”
(Ap 13:16)
Entendeu que todos irão participar desse sistema?
Ele será de inclusão de pessoas. Perceba que satanás irá
usar nossa cobiça (principalmente nesse sistema capitalista
em que vivemos) contra nós mesmos. Do mesmo modo
que ele ofereceu a Jesus, se o adorasse! Veja:

“Novamente o transportou o diabo a um monte


muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a
glória deles. E disse-lhe:

“Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares”.


(Mt 4:8)

A marca da besta é simplesmente um meio de


forçar as pessoas a declararem do lado de quem estão: do
Anticristo ou de Jesus Cristo. Todos terão que escolher um
dos lados. Será impossível manter uma posição neutra ou
ficar indeciso com relação a esse assunto. A Escritura é
muito clara ao afirmar que os que não aceitarem a marca
serão mortos.
Veja também que além dela ser uma demonstração
visível que o indivíduo serve ao anticristo, a marca será
uma identificação OBRIGATÓRIA em qualquer tipo de
negociação comercial na última parte da semana profética
de Daniel. Pense bem: no atual momento em que vivemos,
264

você já parou pra pensar que é indispensável o cidadão


ficar sem CPF (como o próprio nome já diz, que é um
Cadastro de Pessoas Físicas, onde a pessoa recebe junto ao
governo um número que contém em torno de onze
números que é utilizado para fazer qualquer transação
financeira em como abrir conta em bancas, tirar cartão de
crédito, etc. é no tempo em que vivemos, nada, ou quase
nada podemos fazer sem ele. A marca da besta será
também um sistema mais aperfeiçoado que isso)? É difícil.
De forma precisa, as escrituras nos mostram que esse
número será:
 A marca identificará a pessoa do
anticristo (Ap 13:18)
 O número 666, não é uma
simbologia mas é um número literal.
 Uma marca, como uma tatuagem,
um sinal (Ap 13:17)
 Visível a olho nu, sendo localizado
na testa ou na mão direita (Ap 13:16)
 sobre a pele, e não dentro da pele, já
que será visível
 Facilmente reconhecível, e não
duvidosa, visto que os seguidores deles serão
reconhecidos pelo sinal na mão ou na testa.
 Recebida de forma voluntária, ou
seja, as pessoas terão consciência da decisão que
estão tomando, não restrito apenas a uma classe
social, mas a todas (Ap 13:16).
 Usada após o anticristo tomar poder
absoluto, isto é, depois do sétimo reino.
 Usada na segunda metade da
Tribulação, no reino do anticristo.
 Necessária para comprar e vender
 Recebida de forma universal por
todos os ímpios, gentios, Judeus apóstatas e falsos
cristãos. Mas rejeitada pelos cristãos verdadeiros e
aqueles que vão se converter de verdade.
 Uma demonstração de adoração e
Fidelidade ao Anticristo
 promovida pelo falso profeta (A
besta da Terra)
 uma opção que selará o destino de
todos os que a receberem, levando-os ao castigo
eterno (Ap 14:11).
Importante considerar

Nunca se falou que algum líder do passado até o


presente tenha criado um sistema de controle tão
aperfeiçoado como esse o será nas mãos do anticristo.
Antes por causa do capitalismo e da globalização
as nações estão sempre dependendo uma as outras,
principalmente no que tange a economia e comércio
internacional. Perceba que com o passar do tempo, leis e
tratados são criados de forma unificadora, tudo isso
caminhando para um controle total de um governo apenas.
Os blocos econômicos fortalecem as regiões e
continentes (como Nafta, Mercosul, União européia, etc),
e há um crescente desejo dos países pela criação de uma
moeda única, que viria ser uma grande solução para
muitas diferenças econômicas entre os países... tanto a
mídia secular como organizações não governamentais que
não tem compromisso com a palavra de Deus tem se
posicionado como agentes de mudança para que os planos
de uma nova ordem mundial se estabeleça. Só os cristãos
verdadeiros é que estão percebendo essa tendência “sutil”
que a humanidade aos poucos esta sendo condicionada.
266

Uma coincidência bíblica:

Repare num detalhe com base no versículo abaixo:

"Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento


calcule o número da besta, porque é número de homem; e
seu número é seiscentos e sessenta e seis."
(Apocalipse 13:18 )
O número seiscentos e sessenta e seis, aparece três
vezes de forma tríplice. Em forma descritiva de numeral
lê-se: 666.
Repare na passagem abaixo:

"E disse Deus: Produza a terra alma vivente


conforme a sua espécie; gado, e répteis, e bestas-feras da
terra conforme a sua espécie. E assim foi. E fez Deus as
bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E viu Deus
que era bom. E disse Deus: Façamos o homem a nossa
imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os
peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e
sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a
terra... E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era
muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto"
(Gênesis 1:24-26,31)

A primeira aparição bíblica que leva a citação ao


número seis aparece no livro de Gênesis. Em Gênesis
capítulo 1, na parte b do versículo 31, lê-se:
"E foi a tarde e a manhã: o dia sexto".
Coincidentemente, durante o processo da criação
dos seres viventes que estão enquadrados ao período do
dia sexto da Gênesis, entre outras criaturas, aparecem: as
bestas-feras (Gênesis 1:24) e o próprio homem (Gênesis
1:26). Tanto o homem como as Bestas feras foram criadas
no mesmo dia. Do mesmo modo que UM homem irá
personificar o oitavo reino, a besta do capítulo treze.

Outras coincidências bíblicas:

Como os Israelitas (principalmente os devotos)


gostavam de estampar as leis, mandamentos de Deus
estampadas nas testas, e mãos, como esta escrito:

“Também as atarás por sinal na tua mão, e te


serão por frontais entre os teus olhos”.
(Deuteronômio 6:8)

Veja também:
“E será isso por sinal sobre tua mão, e por
frontais entre os teus olhos; porque o SENHOR, com mão
forte, nos tirou do Egito”.
(Êxodo 13:16)

anticristo irá persuadir as pessoas a estamparem o


sinal nos mesmos lugares. Veja:

“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e


pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua
mão direita, ou nas suas testas”, (Apocalipse 13:16)

Aquilo que foi dito por meio de Moisés, João viu o


anticristo aplicar nos infiéis. Lembre-se, amado leitor,
crente fiel, que Deus também tem os seus selados:

‘E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no


qual estais selados para o dia da redenção”.
(Efésios 4:30)
268

Outra coisa que podemos citar que o número 6 é


menor que o sete (que é considerado o número da
perfeição). Veja que seis foram os números de cidades
refúgio para onde iam os homicidas:

“E das cidades que derdes haverá seis cidades de


refúgio para vós”.
(Números 35:13)

Um grande inimigo de Israel, chamado Golias, que


era dos Filisteus tinha seis letras no nome. Sua lança
pesava 600 siclos de ferro, como se lê:

“E a haste da sua lança era como o eixo do


tecelão, e a ponta da sua lança de seiscentos siclos de
ferro, e diante dele ia o escudeiro”. (I Samuel 17:7)

Uma Estátua que o rei Nabucodonosor mandou


fazer tinha 60 côvados de altura e seis côvados de largura.
Veja:

“O REI Nabucodonosor fez uma estátua de ouro,


cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura de
seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província
de Babilônia”
(Dn 3:1)

Diante do apresentado acima, vale lembrar que a


plenitude dos gentios começou com uma imagem (esta
citada acima) e vai terminar com a imagem da Besta (Ap
13:15). Outro fato é importante é que nunca se ouviu
dizer que alguma imagem falasse, ou tivesse falado. Mas
essa será tão diabólica que além de falar, quem não a
adorar será morto! (misericórdia). Veja:
“E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem
da besta, para que também a imagem da besta falasse, e
fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a
imagem da besta”.
(Apocalipse 13:15)

Acredito que esse fator, é um dos mais


importantes, se não o mais importante que convencerá que
o anticristo realmente possui uma divindade. Dessa forma,
creio que as pessoas serão intimidadas, constrangidas a
aceitar a marca da besta devido aos sinais que essas duas
bestas irão fazer e essa imagem que falará com as pessoas.
Conclusões

Uma coisa eu posso garantir: que tudo indica que


esse número será revelado no momento certo permitido
por Deus, de maneira livre entre os santos, Porque Esse
número é um número profético onde os eventos
relacionados a ele ainda não aconteceram. No tempo certo
Deus revelará aos seus servos. É por isso que não
podemos assegurar ou atribuir a alguém ou algo esse
número, pois é a identificação de Um homem que se
Revelará plenamente na última semana profética dos sete
anos.
Outro ponto que vale destacar é que o livro de
apocalipse foi escrito em grego, onde cada letrado alfabeto
grego corresponde a um número. Os manuscritos mais
antigos do Apocalipse não tinham o numeral “666”, mas
tres letras gregas, cujo valor resulta em 666. A primeira
letra tinha o valor de 600, a segunda o valor de 60 e a
terceira o valor de 6. No textus receptus, texto a partir do
qual foram feitas a maior parte das traduções e versões que
atualmente usamos, está escrito literalmente:
270

 "kai o ariqmoV autou, cxV”


 
 TRADUÇÃO: E o número é, 600, 60, 6.

Da mesma forma, alguns manuscritos mais


recentes, descrevem o número da besta da seguinte forma:
 
“kai o ariqmoV autou, exakosioi, exhkonta, ex”
 
          TRADUÇÃO: e o número é, seiscentos e
sessenta e seis.

O ALFABETO GREGO E SEU


VALOR NUMÉRICO
 
Veja abaixo, os valores numéricos dos alfabetos
gregos bem como suas respectivas letras. As letras que
possuem asterisco são aquelas que não estão mais em uso
no alfabeto grego mas possuem valor numérico. A letra
sigma tem dupla aplicação e o seu valor varia de acordo
com a aplicação na frase:

 Tabela do alfabeto grego e seus respectivos valores


numéricos
Alpha [Aa] (a) = 1 Beta [Bb] (b) = 2
Gamma [Gg] (g)
Delta [Dd] (d) = 4
=3
Epsilon [Ee] (eh)
*** [V'] (-) = 6
=5
Zeta [Zz] (z) = 7 Eta [Hh] (ay) = 8
Theta [Qq] (th) =
Iota [Ii] (i) = 10
9
Kappa [Kk] (k) = Lambda [Ll] (l) =
20 30
Mu [Mm] (m) =
Nu [Nn] (n) = 50
40
Omocron [Oo] (o)
Xe [Xx] (ks) = 60
= 70
Pi [Pp] (p) = 80 *** [o] (-) = 90
Sigma [SsV*] (s) =
Rho [Rr] (r) = 100
200
Upsilon [Uu] (oo)
Tau [Tt] (t) = 300
= 400
Chi [Cc] (ch) =
Phi [Ff] (f) = 500
600
Psi [Yy] (ps) = Omega [Ww] (O)
700 = 800

E esse número já foi revelado, João disse: Calcule


o número da Besta (Ap 13:18). O que posso adiantar para
os amados é que olhem Para Europa e oriente médio, que
nesses últimos dias estarão bastante em evidência, e
muitas mudanças precisam ocorrer por lá, para que se
prepare o caminho para o tratado de paz de sete anos e o
templo venha a ser reconstruído para os judeus voltarem a
fazer os sacrifícios que faziam antes. É preciso que ele, o
anticristo apareça, cresça e siga conquistando (Ap 6:2).
Pois ai ele terá um nome aclamado pelas pessoas, como
Jesus disse:
“Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais;
se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis”.
(Jo 5:43)

Um aprova também que os algarismos gregos eram usados


para identificar números são as próprias palavras do
Senhor Jesus quando ele disse:
272

“Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro


e o derradeiro”.
(Ap 22:13)

Veja que alfa é a primeira letra do alfabeto Grego,


e equivale ao número um. E ômega é a ultima dando uma
idéia de um valor número final. Logo, não precisa
ninguém fazer alegoria sobre esse número (O número da
Besta), isto é, esta marca. Isso será um fato que acontecerá
de forma literal como apresentado aqui no momento
oportuno.

Curiosidade

Apenas para conhecimento, quero expor algo aqui


interessante. Os famosos algarismos ROMANOS ainda
são muito utilizados em nossos dias, ensinados nas
escolas, em relógios de parede, códigos, leis, nomes de
PAPAS, etc., e com ele podemos escrever qualquer
número, mesmo sendo uma forma, teoricamente mais
complicada. Nos sete algarismos romanos, existe uma
determinada fórmula, ou profecia, que podemos aprender
uma lição. Como já mostramos na numerologia bíblica
que sete é considerado o número da aliança, o número da
perfeição (pois o número seis do homem mais o Um de
Deus formam o número sete, isto é, aliança de Deus com o
homem), os seis primeiros números formam um número
bastante conhecido, quando somados, veja:
I – Vale 1, V – Vale 5, X – Vale 10, L – Vale 50,
C – Vale 100, D – Vale 500. Somando esses seis
algarismos temos: 1+5+10+50+100+500 = 666!
O número da Besta do apocalipse! Vale
lembrar que como já mostramos terá uma cidadania
Romana (Dn 9:26). Mas me parece que falta ainda uma
letra pra completar, que é a letra M que tem valor de 1000.
Essa letra faz referência ao período de mil anos que
reinaremos com cristo depois do reinado da besta. Não
acho que seja apenas coincidência.

Reflexão

E você, amado leitor já pensou de que lado você


vai estar? Queres esperar para ver ou preferes entregar tua
vida Jesus o quanto antes? Sei que os que já fizeram isso,
nessa parte do livro estão se alegrando junto comigo e
dando gloria a Deus pelas revelações aqui contidas. Mas
eu escrevi esse livro por tua causa, para que saibas que
Deus irá cumprir tudo que aqui postei e ele esta te dando
uma chance de você conhecê-lo antes de seus juízos serem
derramados na terra. Se sentirdes tocado por esse assunto,
e esta resolvendo aceitar em seu coração recusar essa
marca, procure uma assembléia de Deus mais próxima de
você, e caso não tenha, vá a uma igreja evangélica
genuína, daquelas que sabes que é respeitada e não se
atribui escândalo. Entregue tua vida a Jesus.
Ou você pode fazer isso agora dobrando teu
Joelhos onde você esta e comece a pedir misericórdia pela
tua vida, confesse teus pecados a Deus e diga: - senhor
perdoa todos os meus pecados que até hoje tenho
cometido. Me lave no teu sangue, purifica-me! Me faz um
filho teu. Tenha a certeza que Deus vai ouvir a tua oração.
Medite nessas palavras:

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome,


se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter
274

dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e


perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”.
(II Crônicas 7:14)

“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que


sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os
tempos do refrigério pela presença do SENHOR”,
(Atos 3:19)
(
Tipos e sombras que apontam esse período

Algumas passagens bíblicas não foram escritas por


acaso e podem nos mostrar alguma conjectura daquilo que
haverá no futuro. Como um exemplo disso:
 Em Gênesis capítulo cinco, fala do arrebatamento
de Enoque que é uma sombra do Arrebatamento da Igreja
(Onde outro caso semelhante é em Gênesis capitulo 24,
onde fala do casamento de Isaque e Rebeca, que são
sombras do Arrebatamento); 
Em Gênesis capítulos seis sete e oito, que trata do
dilúvio (Noé preservado dentro da Arca com sua família)
que é sombras da futura Grande Tribulação, e da
preservação de Israel;
 Também em Gênesis capitulo onze, onde falada
torre de babel, que é sombras do futuro governo mundial;
Também em Gênesis capitulo dezenove, fala da
destruição de Sodoma e Gomorra, que são sombras do
julgamento futuro;
  Outra passagem que tem conotação
escatológica pode ser encontrada no livro de Juízes
(sétimo livro da bíblia), no capítulo sete, a palavra buzina
aparece sete vezes (em outras versões, é trombeta).
Também no livro de êxodo a palavra Buzina (trombeta)
aparece pela primeira vez no 49º dia da saída do povo de
Israel do Egito ( 7x 7 = 49. Coincidência?). E a ultima vez
que a palavra trombeta aparece é no capitulo onze de
apocalipse justamente em relação ao sétimo anjo que irá
tocar essa sétima trombeta.
No livro de Josué capitulo seis fala de sete
sacerdotes tocando sete buzinas onde rodearam a cidade
durante seis dias e no sétimo dia rodearam a cidade sete
vezes, e nessa sétima vez as muralhas da cidade caíram de
forma inexplicável. No livro de apocalipse a palavra
trombeta é citada 14 vezes (7+7 = 14). Perceba que além
do número sete ser um número perfeito é um número que
denota aliança de deus com os homens, e também é um
número ligado a CONSUMAÇÃO, da plenitude completa.
Como as trombetas têm relação com a segunda vinda de
cristo, não é nenhuma surpresa elas terem conexão com o
número sete.

Outro fato importante atual é que do mesmo modo


que o povo de Israel estava em aperto diante do Gigante
Filisteu Golias, atualmente Israel se encontra em aperto
diante da ameaça nuclear do Irã, da Síria, Turquia, Egito
(que esta em mudança de governo) e demais nações
Árabes, cujo sentimento é destruir a nação de Israel. Hoje
o Golias atual é os países islâmicos que incitam o ódio
contra Israel.
Por falar em Golias, a luta dele tipifica a aparição
do anticristo. Compare abaixo:
1º semelhança: Golias apareceu de repente no meio
de um confronto entre os israelenses e os filisteus, veja
abaixo:
“Então saiu do arraial dos filisteus um homem
guerreiro, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de
altura seis côvados e um palmo. Trazia na cabeça um
capacete de bronze, e vestia uma couraça de escamas; e
276

era o peso da couraça de cinco mil siclos de bronze. E


trazia grevas de bronze por cima de seus pés, e um escudo
de bronze entre os seus ombros
(I Samuel 17:4-6)

Sobre o anti-cristo, as profecias falam que:


 
“O quarto animal... muito terrível, cujo dentes
eram de ferro, e cuja as unhas eram de bronze...”
(Dn 7:19)

2º Semelhança: a altura de Golias, era de seis


côvados (número 6) e a ponta de sua lança pesava
seiscentos siclos de ferro (número 600 veja isso em 1 Sm
17:4 e 7). Faz-nos lembrar o homem do pecado que terá o
número 666 (AP 13: 18).

3º semelhança: Falava com arrogância, orgulho.


Veja:
“E parou, e clamou às companhias de Israel, e
disse-lhes: Para que saireis a ordenar a batalha? Não sou
eu filisteu e vós servos de Saul? Escolhei dentre vós um
homem que desça a mim. Se ele puder pelejar comigo, e
me ferir, a vós seremos por servos; porém, se eu o vencer,
e o ferir, então a nós sereis por servos, e nos servireis.
Disse mais o filisteu: Hoje desafio as companhias de
Israel, dizendo: Dai-me um homem, para que ambos
pelejemos”.
(I Samuel 17:8-10)
Compare com o anticristo:

“E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes


coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por
quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias
contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu
tabernáculo, e dos que habitam no céu”.
(Apocalipse 13:5 e 6)

4º semelhança: Inicialmente ninguém ousava


batalhar contra ele. Tinham medo dele. Veja:

“Ouvindo então Saul e todo o Israel estas palavras


do filisteu, espantaram-se, e temeram muito. Porém todos
os homens em Israel, vendo aquele homem, fugiram de
diante dele, e temiam grandemente”.
(I Samuel 17:11 e 24)

Mesma coisa sucedeu ao anticristo:

“E vi uma das suas cabeças como ferida de morte,


e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se
maravilhou após a besta. E adoraram o dragão que deu à
besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é
semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?”
(Apocalipse 13:3, 4)

5º semelhança: Golias tinha um escudeiro diante


dele:
“..., E diante dele ia o escudeiro. O filisteu também
vinha se aproximando de Davi; e o que lhe levava o
escudo ia adiante dele”. (I Samuel 17:7 e 41)

A besta da Terra, isto é o falso profeta é o


“escudeiro” do anticristo (Apocalipse capítulo treze).
6º semelhança: A luta de Golias era com Israel, da
mesma forma a luta do anticristo será também (veja
Zacarias capitulo doze e catorze).
278

7º semelhança: Davi disse que as aves do


céu comeriam a carne de Golias:

“Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e darei


a tua carne às aves do céu e às bestas do campo”.
(I Samuel 17:44)

Em apocalipse, um Anjo convida as aves dos céus


a comerem as carnes das nações que estão contra Israel:
“E vi um anjo que estava no sol, e clamou com
grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio
do céu: Vinde, e ajuntai-vos à ceia do grande Deus; Para
que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a
carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre
eles se assentam; e a carne de todos os homens, livres e
servos, pequenos e grandes”. (Apocalipse 19:17 e 18)

Conclusão deste assunto

Essas passagens citadas são apenas alguns tipos e


sombras relatados que podemos ter uma visão de cunho
profético no nível de conhecimento, pois tudo que é
concernente ao fim dos tempos, o próprio Deus já deixou
escrito de forma bastante clara tanto para os Judeus como
para a igreja. Poderíamos citar ainda muitos outros tantos
exemplos mas esses foram colocados aqui para que você
veja que o qual as escrituras são ricas em detalhe e
mistérios para ensinar aqueles que se voltam para ela.
As escrituras estão cheias de “sombras” de eventos
futuros baseados em acontecimentos no velho e no novo
testamento. Com meditação na palavra, orações e jejuns,
Deus irá nos revelar muito mais segredos acerca da sua
palavra e em relação ao tempo do fim.
CONCLUSÃO

Tudo que foi escrito nesse livro, foi feito com


muito amor e carinho, e sofri privações de meses, dias,
horas pesquisadas, Noites mal dormidas e muitas
revelações surpreendentes, horas de preparação e Jejuns,
pensando em você. Muitas vezes tive que renunciar a
pedidos de minha própria família para que este livro viesse
a chegar em tuas mãos, para que você fosse edificado. Ele
vai te ajudar a derrubar muitas falácias e heresias que
permeiam em nosso meio e que arrastam pessoas por
caminhos tortuosos e longe do Senhor. Ele te ajudará
também a estar preparado para os dias da besta, dias estes
do último governante mundial que perseguirá o povo de
Deus.
Como disse no começo do livro, procurei ser
imparcial quanto às principais profecias escatológicas,
pois existem três correntes principais de pensamentos em
relação à vinda de Jesus, e respeitando isso, expus o que a
bíblia fala e deixa claro sobre determinado assunto sem
280

me deixar influenciar por corrente alguma, exceto pelas


próprias escrituras mesmas, que entendo que ela permite
explica ela mesma.
As escrituras não possuem contradição.
Independente do tempo em que ocorra o arrebatamento da
igreja, o leitor terá em suas mãos um livro que e o estará
preparando para os últimos acontecimentos, nem só os
cristãos fieis, mas aqueles que vierem a conhecer este livro
terão uma boa referência de pesquisa sobre esses
principais assuntos que despertam a curiosidade de todo o
mundo cristão e daqueles que ainda não professam a Fé
também.
Saiba de uma coisa: Deus nunca brincou de ser
Deus e o diabo não brinca de ser diabo. Tanto o anticristo
e o falso profeta não pouparão ninguém que ficar em seus
dias. As pessoas nesse tempo terão que escapar por suas
vidas para não receber a sua marca nem adorar a sua
imagem. Ainda terão que escapar dos juízos divinos
derramados em todo o mundo como forma de julgamento
da humanidade por causa de todos os seus pecados.
Portanto se queres evitar tribulações, provas
tremendas nesse tempo, procure ter uma vida
compromissada com Deus hoje, no atual momento
presente. Viva de uma maneira santa, rejeitando os
prazeres da carne e se envolvendo com tudo aquilo que lhe
fará ter uma vida eterna com Deus.
Você precisa entender que só existem dois
caminhos: ou o céu ou o inferno. A escolha é tua. Já se
perguntou onde estarás nesse tempo? Entre os cristãos
fieis que estão com o Senhor, ou entre aqueles que
desfrutarão de todas as mordomias e luxos proporcionados
pelo seu sistema, isto é, a sua marca, sabendo que isso será
algo que poderá lhe beneficiar temporariamente, mas o seu
fim poderá lhe colocar na eternidade longe de Deus.
Você poderá ate dizer que esse livro é bom, mas
bem melhor que ele são as escrituras sagradas. Depois de
ler, empreste para teu irmão ou o dê a alguém que ame
escatologia. Compartilhe com ele as revelações da palavra
de Deus. Pode ser até a uma pessoa que não seja
convertida, pois assim ela poderá até ser tocada e aceitar
Jesus cristo como Senhor e salvador da sua vida.
Qualquer dúvida, ou se sentiu tocado por Deus e
precisa de uma palavra me mande um email
(samoa.4@hotmail.com). Ficarei muito feliz em te
abençoar Que Deus te abençoe.
A Jesus toda honra toda a gloria, e todo o poder,
pelos séculos dos Séculos!

BIBLIOGRAFIA

-- ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Sagrada.


Versão da sociedade bíblica do Brasil.
-- Bíblia de estudo pentecostal, Versão Almeida
revisada e corrigida. 1995. Editora CPAD .
-- DAKE, Finis Jennings. Bíblia de estudo Dake,
versão Almeida revisada e corrigida. Editora Atos.
--DAVIDSON F. O Novo comentário da Bíblia.
São Paulo, Editora Vida nova, 3ª Ed, 1995.
-- KASHEL, Werner E ZIMMER, Dicionário da
Bíblia de Almeida. Barueri, Ed. Sociedade bíblica do
Brasil, 2º Ed, 2005.
--FILHO, Felizardo Batista da Silva. O anticristo e
a grande tribulação. São Paulo, Editora Alfa e Omega., 1ª
Ed, 2009.
-- LOPES, Hernandes Dias. Apocalipse: o futuro
chegou. São Paulo, Editora Hagnos, 1ª Ed, 2005.
-- Novo Testamento interlinear, GREGO -
PORTUGUÊS. Sociedade Bíblica do Brasil.
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--O´REILLY, A. J. Os mártires do coliseu. Rio de


Janeiro, Editora CPAD, 3ª Ed, 2005.
-- STERN, David H. Comentário judaico do novo
Testamento. Belo Horizonte, Editora atos, 1ª Ed, 2007.
-- SILVA, Severino Pedro da. Armagedom: a
batalha final. Rio de Janeiro, CPAD, 2ª Ed, 2004.
-- SILVA, Antônio Gilberto da. Daniel e
Apocalipse. Rio de Janeiro, CPAD, 9º Ed, 1994.
-- www.arquivosete.webs.com
-- www.projetoomega.com

BIOGRAFIA DO AUTOR

Daniel Frederico Werneck Miranda

Servidor público, Nascido em 1980, entregou sua


vida a Jesus no dia 21 de fevereiro de 1998 na igreja
Batista renovada El- Shaday, e no dia 27 de Outubro de
2002 foi batizado nas águas. È Pós graduado em Gestão
Escolar pela Faculdade São Luiz de França é graduado em
Administração com especialização em marketing pela
FAL (Faculdade de Alagoas), e acadêmico do Curso de
Direito da Estácio - FAL é estudante de teologia e também
é técnico em Gestão Escolar.
É obreiro do senhor, pregador do evangelho,
Escritor, Escatologista e Apologista, correspondente do
site adalagoas.com.br e blogueiro do site
asssembleianospuritanos.blogspot.com e também amante
de teologia Puritana. Desde 2005 esta ligado as
Assembléias de Deus no Estado de Alagoas.
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