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A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR), por meio da Diretoria de Educação – DEDUC e do Núcleo de
Cooperação Pedagógica com Municípios - NCPM, visando apoiar as redes municipais quanto ao trabalho pedagógico realizado pelo
professor do 5º ano do Ensino Fundamental, como possibilidade de trabalho nas redes municipais de ensino.
O SAEB é um Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que por meio de testes e questionários, reflete níveis de
aprendizagem demonstrados pelo conjunto de estudantes avaliados.
Os níveis de aprendizagem estão descritos e organizados de modo crescente em Escalas de Proficiência, para cada uma das
etapas avaliadas.
Os resultados de aprendizagem dos estudantes, apurados no Saeb; juntamente com as taxas de aprovação, reprovação e
abandono; apuradas por meio do Censo Escolar; compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
O presente Caderno de Orientação para Professores - SAEB/Prova Brasil, objetiva envolver docentes, gestores e estudantes, no
conhecimento e apropriação sobre o SAEB, como instrumento cognitivo de avaliação.
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NÚCLEO DE COOPERAÇÃO PEDAGÓGICA COM MUNICÍPIOS - NCPM
I. PROCEDIMENTOS DE LEITURA
TRIMESTRE
SAEB PROVA PARANÁ
LETIVO
DESCRITOR D1 - Localizar informações explícitas D01 – Localizar informações explícitas em um texto. 1º, 2º, 3º
em um texto.
OBJETOS DE
CONHECIMENTO (BNCC)
HABILIDADE (BNCC)
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Sugestão de encaminhamento 1
Sugerimos iniciar a aula com o gênero textual notícia, texto da esfera jornalística, sobre um fato polêmico que possa gerar
discussões por suscitar opiniões divergentes a respeito do assunto. É muito importante encorajar os alunos a exercitarem o direito
de expressar opiniões sobre questões polêmicas do cotidiano, além de oferecer a oportunidade para ouvir e respeitar opiniões
diferentes.
A notícia informa, ajuda a formar a opinião do público leitor e permite a reprodução, em sala de aula, das práticas sociais de
leitura que o aluno encontrará fora da escola. Utilizar a notícia como objeto de ensino permite também a compreensão da polifonia
existente nesse gênero textual, reconhecendo as diferentes vozes presentes no texto e leva ao entendimento de como os sujeitos
se colocam diante do fato noticiado.
Apresente o texto em seu portador real para que os alunos, na escola, tenham contato com o texto em seu meio de circulação
fora da escola. Se na sua escola não houver possibilidade de utilizar computador com acesso à internet durante a aula, imprima o
texto ou projete os slides em um telão.
Explique aos alunos que durante a aula será feita leitura e discussão de uma notícia (professor, escolha uma notícia
atualizada para levar a turma).
Organize os alunos em grupos de 4 ou 5 alunos e promova uma breve conversa a partir das informações do título principal
com o objetivo de estimular os alunos a anteciparem o conteúdo do texto que lerão. Sugere-se os seguintes questionamentos:
● A partir da leitura do título principal e do título auxiliar, o que você entendeu?
Sugestão de encaminhamento 2
Antecipadamente, providencie cópias das quadrinhas abaixo (uma quadrinha para cada aluno).
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1 3
Plantei um abacateiro Eu queria ter agora
Para comer abacate Um cavalinho de vento
Mas não sei o que plantar Para dar um galopinho
Para comer chocolate. Na estrada do pensamento.
2 4
Companheiro me ajude Eu sou pequenininha
Que eu não posso cantar só. Do tamanho de um botão
Eu sozinho canto bem, Carrego papai no bolso
Com você canto melhor. E mamãe no coração.
Inicie a aula distribuindo as quadrinhas aos alunos e solicite que façam a leitura silenciosa. Assim que todos concluírem,
peça a alguns deles que leiam a quadrinha que receberam em voz alta, utilizando tom de voz audível e boa articulação. A
organização para a leitura poderá ser feita, por exemplo, por ordem alfabética do nome dos alunos ou respeitando a ordem e a
organização das filas. Auxilie aqueles alunos que ainda apresentam dificuldade na leitura e procure exaltar todos os progressos
obtidos por eles. Certifique-se de possibilitar a todos que realizem a leitura das quadrinhas.
Depois que todos lerem as quadrinhas, os alunos deverão ilustrar cada uma delas em seu caderno. Em seguida, divida a
turma em quatro grupos, entregue a cada um deles uma quadrinha, a qual deverá posteriormente ser apresentada à sala através
da reescrita da mesma em uma cartolina, com ilustração. Em seguida, os grupos deverão, nas suas apresentações, recitar a
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quadrinha, explicar a informação que está explícita, apontar as rimas bem como construir novas com aquelas encontradas, ou
outros encaminhamentos que julgar pertinentes.
Questão 01:
A BAILARINA
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fá
mas inclina com o corpo para cá e para lá.
Não conhece nem lá nem si
mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
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TRIMESTRE
SAEB PROVA PARANÁ
LETIVO
DESCRITOR D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou D03 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. 1º, 2º, 3º
expressão.
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OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(BNCC)
HABILIDADE (BNCC)
Sugestão de encaminhamento 1
Para ajudar você, professor, na atividade com este descritor, sugerimos o texto a seguir para análise durante a aula.
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Para iniciarmos o trabalho com a inferência, a atividade de predição é fundamental. Antes de ler o texto, efetivamente, incite
os alunos a refletirem sobre o assunto do mesmo. Perguntas, como as que seguem, podem orientar esse primeiro momento da
aula:
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1. Vocês acham que esse texto fala sobre o quê? Ou seja, qual o assunto desse texto?
2. Por que um arco-íris tem esse nome?
3. Por que tem formato de arco?
4. Por que a autora menciona que os arco-íris são conhecidos como “esplendores do céu”?
5. Por que a autora comparou os reflexos das gotículas de água a um prisma? O que é um prisma? (Mostrar figura do prisma)
6. Esse artigo de divulgação científica foi retirado da coletânea Estranho, mas verdadeiro. Repleto de fatos e acontecimentos
bizarros. Por que você acha que a coletânea tem esse nome?
7. O que significa “bizarro”?
Sugestão de encaminhamento 2
Os textos que seguem apresentam atividades para avaliar a habilidade de dedução do sentido de uma palavra ou
expressão por meio da compreensão do que está implícito no texto e das relações entre as informações apresentadas e
conhecimentos prévios dos alunos. Seguem algumas sugestões:
- Faça a predição a partir do título do texto, levantando hipóteses acerca dos assuntos que o permeiam.
- Leia o texto em voz alta, retome as hipóteses levantadas pelos estudantes e, a partir delas, ajude-os a interpretar o texto
considerando também o significado das palavras desconhecidas pelos estudantes (uso do dicionário);
- Possibilite a identificação das informações explícitas no texto, através de perguntas que podem ser respondidas oralmente,
após esse momento, formule inferências a partir dessas informações;
- A partir das inferências das informações encontradas, verifique se os estudantes reconhecem o propósito comunicativo do
texto;
- Questione os estudantes acerca do gênero que está sendo contemplado pelo texto, suas características e estrutura.
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Briga de irmão
Com o nascimento do Mário Márcio no ano passado, tive de dar um gás no trabalho. O dinheiro que eu ganhava
passou a ser pouco para alimentar duas crianças e dois adultos. Decidi correr atrás de clientes maiores oferecendo o serviço
de assessoria de imprensa, um trabalho que pode ser feito em casa, sem maiores danos à minha vida de mãe e dona de
casa.
Mas Mário Márcio não deixa ninguém trabalhar. Tudo o que Maria de Lourdes teve de quietinha, Mário Márcio tem de
chorão, manhoso, grudento, agitado. Virou meu xodó, mas às vezes cansa. O menino exige demais de mim. E não tem se
dado muito bem com a irmã.
- Mãe, o Máio Máxio pegou minha bola.
A reclamação tem hora para começar: acontece sempre que estou no meio de um raciocínio, no meio de uma frase.
Thalita Rebouças
Fala sério, mãe! Rio de Janeiro: Rocco, 2004.
No trecho “Com o nascimento do Mário Márcio no ano passado, tive de dar um gás no trabalho”. A expressão “dar um gás”
significa
a) manter o interesse.
b) dedicar-se ao máximo.
c) despreocupar-se.
d) diminuir o ritmo.
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A cachorrinha
Mas que amor de cachorrinha!
Mas que amor de cachorrinha!
Pode haver coisa no mundo
Mais branca, mais bonitinha
Do que a tua barriguinha
Crivada de mamiquinha?
Pode haver coisa no mundo
Mais travessa, mais tontinha
Que esse amor de cachorrinha
Quando vem fazer festinha
Remexendo a traseirinha?
Uau, auau, uau, auau!
Uau, auau, uau, auau!
Vinicius de Moraes
Disponível em: https://www.escritas.org/pt/t/8598/a-cachorrinha
Questão 02:
Conversa fiada
Era uma vez um homem muito velho que, por não ter muito o que fazer, ficava pescando num lago.
Era uma vez um menino muito novo que também não tinha muito o que fazer e ficava pescando no mesmo lago.
Um dia, os dois se encontraram, lado a lado na pescaria, e no mesmo momento, exatamente no mesmo instante, sentiram
aquela puxadinha que indica que o peixe mordeu a isca. O menino puxou com força e precisão. O velho usou mais precisão e
menos força. Quando apareceram os respectivos peixes, porém, decepção: o peixe do menino era muito velho e o peixe do velho
era muito novo!
O velho disse para o menino:
– Você não pode pescar esse peixe tão velho! Deixe que ele viva o pouco da vida que lhe resta.
O menino respondeu:
– E o que você vai fazer com este peixe tão novo? Ele é tão pequeno... deixe que ele viva mais um pouco!
O velho e o menino olharam um para o outro e, sem perder tempo, jogaram os peixes no lago.
Ficaram amigos e agora, quando não têm muito o que fazer, vão até o lago, cumprimentam os peixes e matam o tempo
jogando conversa fora.
Diléa Frate
Histórias para Acordar. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1996.
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A expressão destacada no trecho “Ficaram amigos e agora, quando não têm muito o que fazer, vão até o lago, cumprimentam os
peixes e matam o tempo jogando conversa fora” tem o mesmo sentido de
a) conversar sobre qualquer coisa.
b) discutir sobre um assunto interessante.
c) gritando às margens do lago.
d) conversar usando um linguajar culto.
TRIMESTRE
SAEB PROVA PARANÁ
LETIVO
DESCRITOR D4 - Inferir uma informação implícita em D04 – Inferir uma informação implícita em um texto. 1º, 2º, 3º
um texto.
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(BNCC)
HABILIDADE
(BNCC)
Sugestão de encaminhamento 1
A habilidade de inferir está relacionada às práticas de leitura dos estudantes em diferentes contextos sociais, portanto é
importante promover atividades que englobam gêneros textuais diversificados. Pode-se destacar que os textos os quais,
normalmente, compõem-se de escrita e imagem, colaboram para o desenvolvimento da habilidade de inferir, sendo o professor um
mediador para que os estudantes estabeleçam relações entre os diferentes elementos presentes no texto, discutindo também as
diferentes possibilidades de interpretações apresentadas por eles.
Como sugestão, escolha uma ou mais fábulas para leitura. Pode-se utilizar as fábulas apresentadas no Portal Projeto
Abelha, disponível em: http://projetoabelha.com.br/?page_id=4438. Na sequência:
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- Faça a predição a partir do título do texto, levantando hipóteses acerca dos assuntos que o permeiam.
- Leia o texto em voz alta, retome as hipóteses levantadas pelos estudantes e, a partir delas, ajude-os a interpretar o texto
considerando também o significado das palavras desconhecidas pelos estudantes (uso do dicionário);
- Possibilite a identificação das informações explícitas no texto, através de perguntas que podem ser respondidas oralmente,
após esse momento, formule inferências a partir dessas informações;
- A partir das inferências das informações encontradas, verifique se os estudantes reconhecem o propósito comunicativo do
texto;
- Questione os estudantes acerca do gênero que está sendo contemplado pelo texto, suas características e estrutura.
Sugestão de encaminhamento 2
Considerando a importância dos textos multissemióticos, sugere-se o trabalho com tirinhas para que os estudantes entendam
o humor e a ironia implícitos nesse gênero textual.
Para esse trabalho, pode-se utilizar as tirinhas do Gui & Estopa, de Mariana Caltabiano, disponível em:
https://iguinho.com.br/tirinhas-m.html.
- Num primeiro momento, selecione uma tirinha e apresente à turma.
- Explore o contexto de produção: Quem é o autor? Qual é o gênero textual? Quem são os personagens?
- Proponha uma leitura compartilhada da tirinha de forma a socializar as ideias, explorando tanto a escrita, quanto a relação
entre imagem e escrita do texto.
- Converse com os estudantes sobre as informações contidas e sua importância para a construção de sentido pelo leitor do
texto lido.
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- Na sequência, divida a turma em duplas, utilizando agrupamento produtivo (um estudante com maior proficiência em leitura
com outro estudante que apresente certa dificuldade). Entregue uma tirinha para cada dupla para que façam a leitura e
interpretação das ideias explícitas e implícitas no texto. Nesse momento, passe pelas duplas para realizar as intervenções
necessárias para melhor compreensão dos estudantes.
- Retome a atividade no coletivo para socializar o que cada dupla pensou.
Encaminhamento metodológico baseado no vídeo BNCC na Prática: textos multissemióticos na aula de Língua Portuguesa.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=kRvtnRDlh6A&t=20
Questão 03:
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Disponível: https://armazemdetexto.blogspot.com/2017/11/textos-curtos-para-o-7-ano-do-ensino.html
TRIMESTRE
SAEB PROVA PARANÁ
LETIVO
DESCRITOR D6 - Identificar o tema de um texto. D06 - Identificar o tema de um texto. 1º, 2º, 3º
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(BNCC)
HABILIDADE
(BNCC)
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Sugestão de encaminhamento 1
Professor, realize uma explanação sobre os gêneros textuais. Informe aos estudantes que, para estabelecer comunicação,
há na sociedade diferentes tipos de textos que podem ser usados e que cada texto pode apresentar um tema específico. Em uma
propaganda, por exemplo, encontramos divulgação de produtos de beleza, eletrodomésticos, perfumes, uma marca específica; já
em um artigo de opinião, encontramos um tema polêmico, geralmente em grande destaque na sociedade. Portanto, deve-se
salientar a importância do estudo dos gêneros textuais e qual possível finalidade de um gênero específico, pois isso reflete na
escolha de um tema presente em um tipo de texto e não em outro. Após esse momento, informe aos estudantes que eles
receberão um texto e que, em dupla, deverão fazer a leitura.
Inteligência canina
Nas últimas décadas, diversas pesquisas têm sido feitas para compreender o comportamento dos cães e a relação deles
com os humanos. Pesquisas anteriores haviam registrado que cachorros podem perceber diferenças em nosso rosto, conseguindo
discriminar uma face feliz, uma brava e uma explosão neutra. Eles parecem olhar para nosso rosto de forma diferente, se estamos
sorridentes ou demonstrando raiva, por exemplo. Como consequência, reagem de formas diferentes se nos aproximamos deles de
forma direta e tranquila ou se mostramos sinais de ameaça na nossa forma de andar.
Natalia de Souza Albuquerque
Inteligência canina. In: Ciência Hoje das Crianças. 2016.
Disponível em: https://cienciahoje.periodicos.capes.gov.br/storage/acervo/chc/chc_279.pdf#page4. Acesso em:14.abr.2021.
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Depois da leitura em dupla, sugerimos a você que convide a turma a fazer a leitura coletiva do texto. Em seguida, pontue os
tópicos principais apresentados no texto lido e questione os estudantes sobre qual tema central podemos verificar no texto em
questão.
Para ajudar na discussão e interpretação do texto, sugerimos os seguintes questionamentos aos estudantes:
● O que vocês acharam do texto? (Peça para eles discutirem com suas duplas).
● Quais informações chamaram mais a sua atenção?
● Tem alguma informação no texto que vocês discordam? Qual(is)?
● Qual o tema abordado no texto?
Ouça as respostas dos estudantes que poderão ser apresentadas por dupla. Através das respostas que forem
apresentadas, tire as dúvidas surgidas e esclareça sobre o tema central do texto.
Professor, logo após esse momento, faça as considerações gerais. Informe aos estudantes que um texto, mesmo
apresentando várias informações, contém um tema específico e essas informações estão relacionadas entre si contribuindo para a
interpretação global do texto.
Sugestão de encaminhamento 2
Retome o que foi trabalhado no encaminhamento anterior, frisando a importância de interpretar um texto adequadamente e
da habilidade de conseguir verificar o tema nos textos de diferentes gêneros textuais. O texto pode ser distribuído para os alunos
em folhas, projetado em telão ou outra estratégia que julgar adequada.
Professor, elabore perguntas que foquem no tema do texto a seguir e/ou siga as sugestões do encaminhamento 1.
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Observar estrelas no céu noturno, em lugar distante da poluição luminosa, é uma oportunidade única. Esses pontos
brilhantes, com diferentes cores e tamanhos, há muito tempo despertam nossa curiosidade, fazendo com que levemos para o
firmamento nossos mitos e lendas. A aparente eternidade das estrelas nos passa a sensação de que o divino e o mágico estão no
céu.
Além de admirá-las, passamos a compreendê-las. Em particular, nos últimos 100 anos, graças aos avanços tecnológicos,
podemos observar as estrelas além da luz visível, descobrindo os detalhes que envolvem seu nascimento, sua evolução e sua
morte.
As estrelas são muito mais do que pontos brilhantes no céu. São objetos com grande massa em alta temperatura, e a
matéria que as constitui está no estado de plasma, no qual se encontra altamente ionizada (eletricamente carregada).
Devido ao balanço entre a força gravitacional, que tende a fazer a estrela contrair, e a pressão gerada pela alta
temperatura, que tende a fazê-la expandir, a estrela permanece em equilíbrio na maior parte da sua existência.[...]
Adison de Oliveira
Olhares para o infinito. In: Ciência Hoje. 2018.
Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/olhares-para-o-infinito/. Fragmento.
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Questão 04:
De cada 4 bichos que os cientistas conhecem, 3 são insetos. Existem tantos insetos no mundo que o entomologista
(cientista que estuda esses animais) Richard Jones listou os 150 mais esquisitos. Ele colocou todos no livro “Extreme Insects”
(Insetos Radicais).
Um dos mais estranhos é o Escaravelho Sagrado. Ele faz uma bola de cocô bem grande e, ali dentro, coloca seus ovos.
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Outro bem curioso é uma lagarta de mariposa que mais parece uma lagosta. Ela foi considerada o inseto mais feio do mundo!
Entre os besouros, o mais pescoçudo é o Besouro-girafa. Outra espécie é considerada o bicho mais branco da natureza: o
Besouro-fantasma, que é mais claro do que o leite!
Bruno Molinero
Os insetos mais curiosos do mundo In: Folha de São Paulo. 2010. Disponível em:
https://acervo.folha.com.br/leitor.do?numero=18462&anchor=5817548&origem=busca&originURL=&pd=89071bdff4099b8ee3bbfc7a167deaf6.
Acesso em: 15. abr. 2021.
TRIMESTRE
SAEB PROVA PARANÁ
LETIVO
DESCRITOR D11 - Distinguir um fato da opinião D11 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. 1º, 2º
relativa a esse fato.
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OBJETOS DE
CONHECIMENTO
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HABILIDADE
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Sugestão de encaminhamento 1
Professor, sugerimos que, antes da leitura de textos que possibilitem o trabalho com o conteúdo, pergunte aos estudantes
se eles sabem o conceito de fato e de opinião. Peça a eles que falem o que entendem sobre essas duas palavras. Depois,
organize a turma em lado “A” e lado “B”. Diga que o lado “A” representará os fatos; e o lado “B” representará as opiniões.
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Aleatoriamente escolha um estudante do lado “A” para citar um fato e, logo em seguida, escolha um estudante do lado “B” para
dar a sua opinião sobre o fato. Faça isso umas 3 ou 4 vezes e explique que esse exercício objetiva comprovar se eles realmente
entenderam o conceito de fato e de opinião. Comente com os estudantes que, na sociedade, diariamente, nos deparamos com
situações em que pessoas apresentam opiniões que, muitas vezes, são divergentes, e que isso pode ser manifestado nos textos
argumentativos com mais ênfase. Por isso, os estudantes devem ficar atentos e saber distinguir as opiniões que podem ser
apresentadas em um texto.
Em seguida, proponha a leitura de textos que mostram diferentes aspectos e opiniões sobre a temática “Violência nas
escolas”, para que os estudantes possam perceber que sobre um mesmo tema incidem diferentes pontos de vista, opiniões,
argumentos, etc
TEXTO 1
ESCOLA X VIOLÊNCIA
A violência é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas, e se manifesta de diversas formas entre
todos os envolvidos no processo educativo. Isso não deveria acontecer, pois escola é lugar de formação da ética e da moral dos
sujeitos ali inseridos, sejam eles alunos, professores ou demais funcionários.
Porém, o que vemos são ações coercitivas, representadas pelo poder e autoritarismo dos professores, coordenação e
direção, numa escala hierárquica, estando os alunos no meio dos conflitos profissionais que acabam por refletir dentro da sala de
aula.
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Além disso, a violência estampada nas ruas das cidades, a violência doméstica, os latrocínios, os contrabandos, os crimes
de colarinho branco têm levado jovens a perder a credibilidade quanto a uma sociedade justa e igualitária, capaz de promover o
desenvolvimento social em iguais condições para todos, tornando-os violentos, conforme esses modelos sociais.
Nas escolas, as relações do dia a dia deveriam traduzir respeito ao próximo, através de atitudes que levassem à amizade,
harmonia e integração das pessoas, visando atingir os objetivos propostos no projeto político pedagógico da instituição.
Muito se diz sobre o combate à violência, porém, levando ao pé da letra, combater significa guerrear, bombardear, batalhar,
o que não traz um conceito correto para se revogar a mesma. As próprias instituições públicas se utilizam desse conceito errôneo,
princípio que deve ser o motivador para a falta de engajamento dessas ações.
Levar esse tema para a sala de aula desde as séries iniciais é uma forma de trabalhar com um tema controverso e presente
em nossas vidas, oportunizando momentos de reflexão que auxiliarão na transformação social.
Jussara de Barros
Escola X Violência. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao/escola-x-violencia.htm. Fragmento
TEXTO 2
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Disponível em:
https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/geral/2018/11/comunidade-escolar-fazcaminhada-pela-paz-no-rubem-berta-apos-agressao-a-professora/.
Acesso em: 12 de julho de 2019.
TEXTO 3
MEDIADORES DA PAZ
O recreio na EE Hilda Teodoro Vieira, em Florianópolis, costumava ter mais do que brincadeiras de corda e amarelinha: não
faltavam brigas e agressões verbais. Localizada entre um bairro de classe média e outro pobre, a escola sofria com a
discriminação entre os alunos. Uma parceria com a ONG Universidade da Paz (Unipaz) ajudou a equipe gestora a transformar
estudantes briguentos em agentes da paz - e a envolver professores e funcionários nessa batalha antiviolência. Todos são
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preparados para mediar conflitos usando o diálogo e jogos cooperativos. No dia-a-dia, a gestão participativa é a tônica. "Os
conselhos administrativo, de classe e de segurança têm representantes de pais, alunos e funcionários. Assim, desde as questões
pedagógicas até o modelo da ronda escolar são decididos coletivamente", afirma a diretora, Viviane Poeta. Fora da escola, a
equipe fechou uma parceria com a associação comercial do bairro para oferecer aulas de robótica e outra com a Universidade
Federal de Santa Catarina para a formação continuada dos professores. Completam a lista de ações colaborativas as atividades
esportivas e um dia para os pais, em que eles acompanham a aprendizagem dos filhos. Graças à capacitação em serviço, o corpo
docente começou a incluir o debate sobre a realidade social dos estudantes e a criar projetos didáticos que valorizem tanto os
conteúdos como a convivência pacífica.
Gustavo Heidrich
Disponível em: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/784/aqui-a-violencia-nao-entra. Fragmento.
Sugerimos que, após os estudantes terem realizado a leitura dos textos, respondam oralmente aos seguintes
questionamentos:
● Os textos apresentam a mesma opinião?
● Qual opinião é defendida no texto 1?
● Qual opinião é defendida no texto 2?
● Qual opinião é defendida no texto 3?
● Qual o fato que é presente em ambos textos?
Logo após a apresentação das respostas dos estudantes, realize as considerações gerais sobre os textos.
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Sugestão de encaminhamento 2
Professor, retome a discussão sobre a diferença entre fato e opinião e, em seguida, apresente os textos e atividades a
seguir, realizando estratégias de leitura e compreensão.
Regiões brasileiras
Nosso país é realmente fantástico! Há abundância em tudo: vegetação, água, espécies animais, extensão territorial, etc.
Justamente pela grande diversidade natural, social, econômica e também pela extensão territorial – temos 8.514.877 km2 em
extensão, foi necessário dividir nosso país em regiões, dessa forma fica mais fácil administrar e estimular o desenvolvimento
baseando-se nas características regionais.
Atualmente o Brasil é formado por 26 estados e um Distrito Federal, divididos em cinco regiões: Centro-Oeste, Nordeste,
Norte, Sul e Sudeste.
Disponível em: http://www.smartkids.com.br/especiais/regioes-brasileiras.html. Acesso em: 19 abr. 2022.
Inauguração dos cinco quilômetros iniciais do metrô do Rio de Janeiro, ligando as estações Glória e Praça Onze
Cara, andar de metrô é muito legal! Ele é rapidinho e vai de uma estação a outra num piscar de olhos. Eu acho o máximo!
A população carioca, que precisava de um bom serviço de transporte há um bom tempo, ganhou o metrô em março de 1979. A
inauguração deve ter sido um festão, com bandeirinhas, discurso [...], etc.
No começo, eram apenas cinco estações: Praça Onze, Central, Presidente Vargas, Cinelândia e Glória. Além disso, só havia
quatro trens de quatro carros, que passavam mais ou menos de oito em oito minutos e funcionavam das 9 às 15 horas apenas.
Nos primeiros dez dias, gente para chuchu andou de metrô: mais de meio milhão de pessoas. A estação mais movimentada foi a
Cinelândia.
Disponível em: http://zip.net/YXG
Questão 05:
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Nasceu já bem pálida, de olhos claros e cabelos loiros, quase brancos. Foi se tornando invisível já na infância e viveu o
resto da vida num castelo mal-assombrado, com fantasmas amigos da família. Dizem que é muito bonita, mas é bem difícil de se
saber se é verdade.
Flávio de Souza
Príncipes e princesas, sapos e lagartos. Histórias modernas de tempos antigos. Editora FTD, p. 16. Fragmento.
TRIMESTRE
SAEB PROVA PARANÁ
LETIVO
DESCRITOR D5 - Interpretar texto com auxílio de D05 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico 1º, 2º, 3º
material gráfico diverso (propagandas, diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
quadrinhos, fotos etc.).
CONTEÚDO Leitura de imagens em narrativas Leitura e compreensão de textos com signos verbais e
visuais. não-verbais.
(Referencial Curricular
do Paraná)
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(BNCC)
HABILIDADE
(BNCC)
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Sugestão de encaminhamento 1
Levar os estudantes a fazerem um passeio pela escola ou no entorno dela com o objetivo de visualizarem símbolos,
imagens, sinais e/ou códigos. Em seguida, apresentar aos estudantes exemplos de textos com linguagem verbal e não-verbal.
Deixar que eles interajam sobre o que observaram tanto no passeio quanto na exposição dos textos levados para a sala de aula.
É interessante que no momento da exposição dos textos em sala de aula, o professor traga fotos, infográficos, gráficos,
mapas, embalagens de produtos, anúncios publicitários e outros para permitir que seus estudantes reconheçam que a linguagem
verbal e não-verbal não estão somente em cartuns, tirinhas e histórias em quadrinhos. Além disso, é interessante explicar o que é
linguagem verbal, não-verbal e mista, dando dicas para que os estudantes aprendam a reconhecer, por exemplo, a linguagem
não-verbal em seu cotidiano.
Após a visualização dos textos, realizar os seguintes questionamentos aos estudantes: O que vocês observaram nas
imagens? Vocês perceberam que em nosso cotidiano nos deparamos com inúmeras mensagens que são passadas por meio de
gráficos, tabelas, imagens, fotos, etc.? O que vocês acham sobre isso? Alguma imagem chamou mais a atenção de vocês? Qual?
Por quê? Vocês acham que o uso da linguagem mista (uso simultâneo da linguagem verbal e não-verbal) é importante para a
compreensão da mensagem?
Em seguida, apresente o vídeo (YouTube) “HISTÓRIA EM QUADRINHOS - Que gênero é esse?”. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=9Xx91LMTRcI.
Apresente para os estudantes, jornais e revistas que publicam esse gênero, peça para que realizem a leitura dos textos
pois é importante que os estudantes tenham esse contato com as tiras e HQs em seus suportes originais. Solicite que alguns
alunos apresentem aos colegas suas experiências de leitura de tiras e HQs.
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Pergunte:
● Vocês leem tiras e HQs com frequência?
● Qual personagem vocês conhecem e se identificam? Por quê?
● Vocês sabem o que significa cada tipo de balão usado nas tiras?
● Na tira que está em suas mãos, que tipos de balões são usados? De que outros recursos se fazem uso?
Professor, à medida que os estudantes forem apresentando os recursos usados nas tiras, intervenha alterando ou
ratificando o que está sendo dito e, se necessário, complemente a informação. É interessante registrar, no quadro-de-giz, cada
tipo de balão, anotando ao lado o seu uso ou distribuindo uma folha impressa mostrando os tipos de balões utilizados para cada
cena que se passa nas histórias em quadrinhos.
Sugestão de encaminhamento 2
Professor(a), além das histórias em quadrinhos que são bastante utilizadas com as crianças, recomenda-se trabalhar o
gênero charge, esse tipo de texto exige mais desafio aos alunos, porém é necessário ter cuidado no momento da escolha do texto,
além de considerar as idades dos alunos, faz-se necessário conhecer muito bem a turma a partir do nível de leitura que cada um
se encontra.
Você poderá começar explicando o que é exatamente esse gênero textual e sua função social, mostre que a
intencionalidade principal deste tipo de texto é fazer uma crítica que pode abranger diversas instâncias da sociedade,
principalmente a política, trabalhando profundamente com o humor e isso exige dos leitores maior nível de conhecimento em
relação a fatos e acontecimentos contemporâneos. Sem o conhecimento do que está sendo veiculado na charge, não se tem
produção de sentido, assim, não há processo leitor.
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As charges destacam-se pela criatividade, podem abordar diferentes temas, tais como assuntos do cotidiano, política,
futebol, economia, ciência, relacionamentos, artes, consumo etc e os personagens, geralmente, são desenhados seguindo o estilo
de caricaturas. Normalmente, elas representam personalidades públicas e podem ser constituídas por apenas linguagem não
verbal, no entanto, é mais comum apresentar linguagem verbal e não verbal ao mesmo tempo. A linguagem verbal, geralmente,
aparece dentro de balões, representando a fala ou pensamento do personagem.
Hoje, a grande maioria das charges é veiculada na internet e essa mudança de suporte do texto tem trazido uma
integração muito grande entre o verbal e o não verbal, que passaram a constituir dialogicamente o sentido dos textos. Se o leitor
não consegue interpretar os materiais gráficos que acompanham os textos, não consegue atribuir sentido ao que está sendo
veiculado.
Leia o texto:
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Nesta charge, está sendo criticado um tema bastante comum na atualidade, qual é esse tema e quais marcas não verbais que
sinalizam para a sua resposta?
A partir de quais elementos não verbais conseguimos compreender a mensagem principal do texto?
Leia o texto:
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No segundo quadrinho, a personagem diz que não sabe se foi uma boa levar o Rex ao museu. Por que ela diz isso? Explique.
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Questão 06:
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TRIMESTRE
SAEB PROVA PARANÁ
LETIVO
DESCRITOR D9 - Identificar a finalidade de textos de D09 – Identificar a finalidade de textos de diferentes 1º, 2º, 3º
diferentes gêneros. gêneros.
(BNCC)
Sugestão de encaminhamento 1
Inicie separando os alunos em equipes e nomeando-as em 1, 2, 3, 4… e distribua diferentes gêneros textuais. Cada equipe
terá somente textos de contos, outra equipe de fábulas, outra equipe de crônicas; em outra equipe de biografia e assim por diante.
É importante que os textos de cada equipe sejam os mesmos. Determine um período para que os estudantes possam ler os textos
e para que realizem um rodízio no sentido horário, assim todos deverão ler todos os gêneros textuais disponibilizados. A leitura
acaba somente quando a equipe 1 retornar no texto que iniciou a leitura.
Realize, em seguida, um debate em que os estudantes terão de escolher por meio de votação, qual leitura foi a mais
interessante. Nessa parte da atividade é necessário que você, professor, medie as discussões e realize questionamentos
pertinentes aos textos que foram escolhidos para essa atividade.
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Faça uma urna com uma caixa de sua escolha e fichas impressas com o nome dos textos, para que os estudantes realizem
a votação. Se os alunos tiverem acesso a rede de internet da escola e possuam celular, outra forma de realizar a votação é
utilizando o aplicativo mentimeter. Disponível em: https://www.mentimeter.com/pt-BR.
Se nem todos os alunos possuírem celular, podem fazer a votação coletiva utilizando os celulares dos colegas de forma
colaborativa.
Como usar o mentimeter. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NnZDz77v_vI. Crie sua conta gratuita em:
https://bit.ly/32GRoWP.
Sugestão de encaminhamento 2
Distribua para os alunos a reportagem contida na Revista Ciência Hoje das Crianças - O dia em que a cidade ficou verde.
Disponível em: http://chc.org.br/artigo/o-dia-em-que-a-cidade-ficou-verde/ ou abra o link da página utilizando o multimídia e assim
projetando o texto.
Realize a leitura do texto com os estudantes. Explore ao máximo o texto como os elementos que o compõem, quem o
produziu, e a quem se destinam e a intencionalidade do autor.
Leve para a sala de aula materiais para que os estudantes realizem pesquisas que serão direcionadas por você professor.
Em equipes, em duplas ou em trios, realize pesquisas sobre:
- A cidade mais verde do Brasil.
- As 10 cidades mais arborizadas do mundo.
- Os 15 países que mais poluem o meio ambiente.
- As cidades mais arborizadas do Paraná.
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Questão 07:
O terremoto do gelo
O tão falado aumento da temperatura do planeta não produz somente ondas de calor na Índia ou secas na África: também
provoca terremotos no Alasca. Pelo menos é o que diz um estudo de cientistas da Nasa e do Departamento de Pesquisas
Geológicas dos Estados Unidos (USGS). De acordo com a pesquisa, conforme as geleiras derretem, diminui a pressão sobre a
crosta. Dessa forma, as placas tectônicas daquela região podem se mover com maior liberdade. [...]
TRIMESTRE
SAEB PROVA PARANÁ
LETIVO
DESCRITOR D15 - Reconhecer diferentes formas de D15 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma 1º, 2º
tratar uma informação na comparação informação na comparação de textos que tratam do
de textos que abordam o mesmo tema, mesmo tema, em função das condições em que ele foi
em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
produzido e daquelas em que será
recebido.
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(BNCC)
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HABILIDADE
(BNCC)
Sugestão de encaminhamento 1
Professor, inicie a aula fazendo algumas indagações:
● Você sabia que em um texto o mesmo tema pode ser abordado de diferentes formas?
● Se você for expor sua opinião acerca de um assunto polêmico em um seminário na escola, seria da mesma forma do que
se estivesse apresentando para um colega de sala numa conversa informal?
● Se você tivesse que descrever um pouco sobre sua personalidade para uma entrevista de emprego, você descreveria da
mesma forma, caso fosse a um conhecido?
Após enfatizar aos estudantes que, mesmo que a informação passada seja a mesma (compartilhamento de um assunto
polêmico; descrição da personalidade), a forma textual de compartilhamento dessa informação (seminário escolar, conversa com
um colega de sala; entrevista de emprego) acontece de maneira diferente. Devemos entender que na língua portuguesa há uma
variedade de textos que podem ser utilizados para se tratar do mesmo tema. Isso pode proporcionar diferentes finalidades,
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dependendo da ação dos interlocutores. Realize uma breve explanação sobre os diferentes gêneros textuais que circulam na
sociedade, desde os formais até os informais, pontuando que cada um apresenta uma finalidade específica.
Sugere-se formar grupos que poderão ter, em média, 5 estudantes. Para organizar a dinâmica da atividade, os grupos
receberão as classificações: grupo A e grupo B. O tema dos grupos será o mesmo: um acontecimento recente na sociedade que
foi divulgado no jornal, revista ou internet. Depois do sorteio, cada grupo terá um tempo para realizar a leitura do texto que será
trabalhado na atividade.
Saúde alerta: mais da metade do público-alvo ainda não tomou a vacina contra a gripe
O Paraná vacinou 1.575.906 pessoas contra a gripe no sábado, dia 4, no Dia D da campanha nacional. O balanço ainda é
preliminar. Com este total, o estado atinge hoje 47,1% do público-alvo previsto para a imunização. A campanha segue até o dia 31
de maio, nas unidades de saúde da rede pública, com a aplicação das doses de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
O balanço antecipado mostra que entre a população prioritária, as puérperas registram até agora a maior cobertura vacinal,
com 72,1 % do público imunizado. Na sequência estão os indígenas, com 71,2 %, idosos com 57,9%, gestantes com 52,4% e
crianças com 50,3%.
O grupo prioritário definido pela Organização Mundial da Saúde é composto por pessoas com 60 anos ou mais, gestantes,
mães de bebês nascidos há até 45 dias, crianças entre 6 meses e 5 anos, pessoas com doenças crônicas ou outras condições
clínicas especiais (que apresentem prescrição médica), professores, trabalhadores da saúde, população privada de liberdade,
indígenas, funcionários do sistema prisional e profissionais das forças de segurança.
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“Quem faz parte dos grupos não deve esperar as últimas semanas para se vacinar, pois o agente imunizante leva em torno
de dez dias para começar a agir no organismo. A vacina contra a gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir
casos graves da doença e até a morte. Ao receber a dose o cidadão está se protegendo e protegendo ao próximo.”, afirmou o
secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto, que é médico e participou da ação de vacinação no Dia D, na 16ª Regional de Saúde
de Apucarana.
Recomendações – Além da vacina, a enfermeira da Vigilância do programa de Imunização da Secretaria da Saúde do
Paraná, Vera Rita da Maia, recomenda como medidas preventivas - a higienização frequentemente das mãos, evitar
aglomerações e não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos e garrafas. “São cuidados que ajudam
contra a proliferação do vírus”, afirma Vera Maia. Neste ano, o Paraná registra 25 casos de Influenza, com 9 óbitos
Após a leitura do texto, cada grupo trabalhará em uma tarefa específica e, em seguida, realiza-se a socialização com todos
os estudantes da turma.
● Tarefa dos estudantes do grupo “A”: organizar, em uma folha de papel, uma descrição da informação presente no texto
lido que julgaram ser principal.
● Tarefa dos estudantes do grupo “B”: organizar e produzir um panfleto no qual serão pontuadas as informações contidas
no texto, com o intuito de sensibilizar as pessoas a irem a um posto de saúde tomar a vacina contra a gripe.
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Conforme os grupos forem apresentando, você, professor, tecerá suas considerações, fazendo uma reflexão, por exemplo,
de que os estudantes dos grupos A, por apresentarem uma descrição, fizeram uso de uma linguagem; enquanto que os
estudantes do grupo B, por apresentarem um panfleto, fizeram uso de uma linguagem diferente.
Sugestão de encaminhamento 2:
Professor, distribua os textos individualmente ou em duplas. Realize um debate com os alunos questionando-os: Qual a
principal informação que encontramos nos dois textos? Quais as diferenças entre os dois textos? Mesmo os textos
apresentando-se de formas diferentes, conseguimos compreender a ideia principal?
Texto 1
Como dar banho em gato? É realmente necessário?
Antes de saber como dar banho em gato, é preciso entender que ele só é indicado em casos específicos, quando há
indicação do médico veterinário. Na rotina do bichano saudável, os banhos não são indicados.
Há diversos motivos para que o felino não tome banhos frequentes. Um deles é o estresse causado pelo contato com a
água. Todo animal estressado pode ter queda de imunidade e ficar com o organismo mais predisposto ao desenvolvimento de
doenças.
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Outro ponto muito importante é que ao lavar o felino com xampu, você tira o feromônio que ele tem em sua pele, que serve
como a identidade do gato e também está relacionado com o bem-estar. É por isso que, depois que uma pessoa dá banho em um
bichano, ele tende a se lamber compulsivamente. O pet está tentando recuperar o feromônio perdido.
Por isso, na maioria das vezes, a melhor solução é deixar o próprio felino se lavar, ao se lamber. Respeitar a natureza evita
estresse, dermatites e outros problemas. É importante que você cuide melhor do seu animal e que você entenda o comportamento
do felino.
Disponível em: https://matsudapet.com.br/blog/como-dar-banho-em-gato-veja-como-fazer-e-se-e-necessario/
Texto 2
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Questão 08:
Texto 1
No meio do caminho
Texto 2
TRIMESTRE
SAEB PROVA PARANÁ
LETIVO
DESCRITOR D2 - Estabelecer relação entre partes D02 - Estabelecer relações entre partes de um texto, 1º, 2º, 3º
de um texto que contribuem para a identificando repetições ou substituições que contribuem
continuidade dele. para a continuidade de um texto.
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(BNCC)
OBJETIVOS DE (EF35LP06) Recuperar relações entre (PR.EF35LP06.a.5.19) Recuperar relações entre partes
partes de um texto, identificando de um texto, identificando substituições lexicais (de
APRENDIZAGEM -
substituições lexicais (de substantivos substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de
FOCO (Referencial por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos,
pronomes anafóricos – pessoais, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do
Curricular do Paraná)
possessivos, demonstrativos) que texto, a fim de utilizar e reconhecer os elementos
contribuem para a continuidade do coesivos.
texto.
HABILIDADE
(BNCC)
Sugestão de encaminhamento 1
Professor(a), para desenvolver essa habilidade, faz-se importante selecionar diferentes textos que tragam exemplos em
que o autor faz o uso desse recurso para evitar repetição de informação. Nesse sentido, apresente o texto seguinte para os
estudantes, leia com eles enfatizando os elementos coesivos (pronomes - ele, essa, nela, elas, ele, esse.); questione quais são os
referentes para essas palavras no texto, para que eles compreendam esse processo de repetição de ideias sem marcar a palavra
ou conjunto de palavras. Dessa forma, eles poderão identificar quais palavras estão sendo substituídas e/ou repetidas para facilitar
a continuidade do texto e a compreensão do sentido.
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Leia o texto e responda quais são os referentes das palavras em destaques no texto:
Suplementos como o whey protein são feitos da proteína do soro do leite. Ele é vendido em pó e o consumidor o mistura a
uma certa quantidade de água ou leite antes de beber.
De acordo com Ricardo Oliveira, membro do departamento de endocrinologia do esporte e exercício, da Sociedade
Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), essa é uma proteína de alto valor biológico devido à quantidade e
composição dos aminoácidos contidos nela. [...]
Disponível: https://g1.globo.com/saude/noticia/2023/05/22/whey-protein-nao-e-po-magico-especialistas-explicam-quando-a-suplementacao-e-recomendada.ghtml
a) No primeiro parágrafo, o pronome de tratamento “ele” está retomando qual palavra no texto?
Whey protein – ele.
b) No segundo parágrafo, temos as palavras “essa” e “nela” em destaque, a quem essas palavras estão se referindo no texto?
Whey protein – essa e nela. (Compreendo que o whey protein é um tipo de proteína).
c) No terceiro parágrafo o pronome “elas” se referem a quais outras palavras no texto?
Tipos de Whey protein – proteína (Concentrado, Isolado e Hidrolisado).
d) No item três – qual é a versão que o pronome demonstrativo “essa” está retomando?
Versão Hidrolisado.
e) Na última parte do texto estão sendo utilizados como elementos coesivos o pronome pessoal “ele” e o pronome
demonstrativo “esse”, qual palavra no texto eles estão retomando?
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Whey – ele.
Whey – esse.
Sugestão de encaminhamento 2
Professor, retome com seus alunos o conteúdo pronome. Espera-se que cheguem à conclusão de que os pronomes são
recursos importantes para a conexão, reiteração e associação de elementos relevantes à continuidade de sentido no texto
(ANTUNES, 2005). Assim, precisamos lembrar que pronome é a palavra que acompanha ou substitui um substantivo. No
contexto, pode-se referir a uma ideia ou a uma expressão já exposta anteriormente.
Vejamos o exemplo: “A escola é um lugar de troca de experiências. Por isso, ela deve ser bem cuidada”. Note que o
pronome “ela” está se referindo ao substantivo escola. Então, percebemos que o uso do pronome pode deixar o texto menos
repetitivo e a leitura mais agradável. Lembre-os que há várias classificações: pessoais, demonstrativos, possessivos, indefinidos,
interrogativos, relativos.
Após esse primeiro momento, peça para que os alunos assistam ao vídeo: A Superlua explicada, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8Z1lGEao58U e anote no quadro as informações do vídeo:
Data da última Superlua: 14 de novembro de 2016
Próximas Superluas: 25 de novembro de 2034 / 25 de dezembro de 2052
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Jorge? ou dos dois? A utilização inadequada pode gerar problemas no sentido do que se quer passar. O ideal seria: Assim
que se encontrou com Maria, Jorge fez comentários sobre os resultados na prova dela/dele/deles.
● Redistribua os textos (cuide para que os grupos não recebam os textos produzidos por eles - em nenhuma das três
etapas anteriores). Nessa parte da dinâmica, o grupo fará a curadoria: leitura e revisão. Caso seja necessário,
escrevam no verso da folha a versão melhorada.
● Peça a um aluno que leia em voz alta o texto revisado por seu grupo. Coletivamente, façam as adaptações reescrevendo o
texto no quadro.
● Chame a atenção da turma para o referente - termo a ser retomado - e verifique a efetividade do termo.
● Fale para os alunos sobre a importância da revisão dos textos, principalmente sobre a coesão textual e o quanto os
pronomes trabalhados na aula contribuem para isso, evitando repetição de palavras e mensagens ambíguas.
● Recolha os textos revisados para correção.
Questão 09:
Tudo por um cotonete
Toda vez que mamãe vai tomar banho e me esquece aqui fora, fico deitado bem juntinho à porta, esperando ela acabar.
Fecho os olhos, mas não durmo, só finjo. Assim, quando minha irmã passa, ela não esfrega a minha cabeça nem aperta as
minhas bochechas, e olha que nem as tenho. Pra falar a verdade, nunca vi um cãozinho ter bochechas, mas a doida da minha
irmã sempre diz que tenho, e que nada é melhor do que apertá-las. Isso tudo me confunde um pouco, mas tudo bem. Enquanto
fico quietinho aqui, posso ouvir o barulhinho da água do chuveiro, de que eu tanto gosto. Isso não quer dizer que eu goste de
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tomar banho. Aquele tanque e a água gelada em nada me atraem. Mas confesso, tenho vontade de experimentar um banho
quentinho, de chuveiro.
Papai chegou, já ouvi o barulho que o carro dele faz quando entra na garagem. Mas vou continuar aqui, não saio daqui por
nada, afinal, mamãe é mamãe. É ela quem cuida de mim.
Me leva na rua todos os dias à tarde, põe a minha comida no pratinho onde colou uma foto minha, me leva pra cortar
todos estes pelos que me enchem de calor. Tenho que confessar uma coisa daquele lugar. Eles cortam os pelos, dão banho,
cortam as unhas e ainda me enchem de talco. Sempre antes que mamãe chegue para me buscar, botam uma gravatinha escrita
“Binho”. [...]
Ariane Bomgosto
Adaptado: Reforma Ortográfica. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/cronicas/363578. Fragmento.
(SAERJ). No trecho “... esperando ela acabar.” (1° parágrafo), a palavra destacada substitui
a) mamãe.
b) irmã.
c) água.
d) comida.
TRIMESTRE
SAEB PROVA PARANÁ
LETIVO
DESCRITOR D7 - Identificar o conflito gerador do D07 – Identificar o conflito gerador do enredo e os 1º, 2º
enredo e os elementos que constroem a elementos que constroem a narrativa.
narrativa.
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(BNCC)
Sugestão de encaminhamento 1
Entregue uma cópia do texto “Os príncipes” para cada estudante ou, se preferir, poderá fazer a distribuição em duplas.
Peça a um estudante que leia o texto em voz alta. Após a leitura do texto, faça alguns questionamentos sobre o conto, aos quais
os estudantes responderão oralmente.
Professor, faça novamente a leitura do texto para os estudantes. Sabemos que o modo como a leitura de um texto é
conduzida pode fazer toda a diferença para que os objetivos sejam atingidos. Ao longo da leitura, oriente os estudantes sobre as
características do texto narrativo, seus elementos, personagem, narrador, tempo, espaço e que eles foquem no conflito gerador do
enredo, registrando no quadro o que significa cada um dos elementos da narrativa.
Era uma vez uma princesa que foi presa numa caverna por uma bruxa que colocou para vigiar um dragão feroz.
O rei e a rainha, com saudades de sua filhinha, lançaram um desafio: quem conseguisse libertar a princesa casaria com ela
e ganharia a metade do reino.
[...] Havia um príncipe jovem e corajoso chamado Davi, que tinha um cavalo branco e uma espada grande. Como era muito
ousado, resolveu enfrentar o dragão e foi até a caverna. Chegando lá, entrou em batalha com o bicho e conseguiu cortar-lhe a
cabeça. [...] Davi correu até a princesa e a libertou. O que eles não perceberam é que no lugar da cabeça que ele havia cortado
nasceram duas cabeças, uma que cuspia fogo e outra que cuspia gelo, e nesse momento o dragão congelou o valente príncipe e
sua princesa…
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Porém, Davi tinha um irmão que o amava muito, chamado Daniel, que o seguia escondido por onde quer que ele fosse. E
quando ele viu tudo aquilo acontecendo, não se intimidou, tirou sua espada reluzente, lutou com o dragão se esquivando do fogo e
do gelo, cortou as duas cabeças e libertou seu irmão e a linda donzela. Todos ficaram muito agradecidos e felizes. [...]
Sugestão de encaminhamento 2
Professor, apresente aos estudantes, por meio de projeção no data show ou fotocópias, o texto para a leitura e análise. Em
seguida, retome as características do texto narrativo e, se necessário, solicite aos alunos que registrem no caderno. Peça que os
estudantes, em duplas, identifiquem no gabarito a resposta correta, considerando os conhecimentos sobre os elementos de uma
narrativa e o conflito gerador do enredo. Discuta com seus alunos sobre o que é cada um desses elementos da narrativa, para que
você, professor, consiga perceber se esse descritor foi compreendido.
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Magrela, Magrelinha, este era o seu nome de cadela. [...] O menino viu a Magrela, teve pena do seu ganido, do seu choro sentido.
Levou a cachorrinha para casa no colo e tanto pediu que a mãe deixasse que ele criasse Magrela.
Também, um cachorro a mais, um a menos não fazia diferença. Eram muitos cachorros: quatro lindos perdigueiros, cães de caça.
[...] Os meninos da família adoravam brincar com a Magrela. Mas os donos da casa só tinham olhos para os cachorros de raça.
[...] Naquele dia, ela estava tomando sol na porta da casa quando Lena, a caçulinha de três anos de idade, apareceu sozinha na
calçada. Magrela sabia muito bem como a sua amiga Lena era levada e ficou prestando atenção nela.
De repente, Leninha começou a correr na calçada e já ia atravessar a rua bem na hora em que estava passando um carro em alta
velocidade. Foi só o tempo de Magrelinha pular, segurar a saia dela com os dentes e dar um puxão para trás. Ela caiu sentada na
calçada, e a babá, que estava na janela procurando a fujona, viu tudo e quase morreu de susto.
A história da Magrelinha foi contada [...]. E ela virou cachorra heroína. Conquistou um lugar importante na família.
Sonia Robatto
Uma história para cada dia: outubro. Coleção Nana nenê. São Paulo: Globo Cochrane, 1993. Fragmento.
Questão 10:
Greg e o passarinho
Ontem à tarde, Greg foi ao bosque para juntar cogumelos. Depois de ter recolhido alguns, resolveu voltar para que a mãe
fizesse uma omelete para o jantar. No caminho de retorno, ele achou um passarinho caído do ninho, parecendo ter a pata
machucada. Greg o envolveu em sua blusa. Chegando à Sua casa, ele mostrou um passarinho ao papai e à mamãe: "Olhem, ele
está ferido. Precisamos tratá-lo!”. "Venha"– disse a mamãe – "Vamos Fazer Uma Caminha Para Ele [...]. Você lhe dará um pouco
do miolo de pão ensopado na água.” Nesta manhã, o passarinho parecia totalmente reavivado.
Greg o levou até o seu ninho e depois foi para a escola com pena, porque queria ficar com o passarinho em casa, talvez,
numa gaiola. "Não" – pensou o menino – "Foi melhor assim, pois o bichinho ficaria infeliz demais.” Depois da aula, Greg [...] viu o
pássaro bem pertinho, sobre um portão. Greg parou, pensando que o animal ia fugir, mas não. O pássaro pulou [...] bastante
contente. Greg se aproximou [...] e teve uma ideia. Na sua bolsa, sobrara ainda um pouco de seu lanche. Ele esmigalhou o pão e
estendeu sua mão aberta.
O passarinho hesitou, virou-se, e então, depressa, bicou uma migalha minúscula antes de sair voando para um galho baixo.
D’Annie Murat
365 histórias para cada dia do ano. Tradução: Martim G.Wollstein. Blumenau: Blu Editora, 2010. p.41. Fragmento.
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TRIMESTRE
SAEB PROVA PARANÁ
LETIVO
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
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(BNCC)
HABILIDADE
(BNCC)
Sugestão de encaminhamento 1:
Professor, o objetivo principal desta dinâmica é estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
Para desenvolver essa habilidade, apresentamos um artigo de divulgação científica e propomos uma discussão ligada ao gênero e
conteúdo que preparará os alunos para as atividades seguintes.
● Prepare a turma para a dinâmica, dizendo que vão ler um artigo de divulgação científica que trata do aquecimento global.
● Explique que o texto parte do micro para o macro, ou seja, parte de uma consequência particular, que atinge as borboletas
monarcas, para apresentar consequências mais gerais de modo a conscientizar o leitor da importância do assunto tratado.
● Inicie a leitura do texto ou, se preferir, solicite voluntários que possam ajudá-lo a realizá-la.
O texto a seguir corresponde a um artigo de divulgação científica escrito por Marcelo Gleiser, importante astrofísico e professor
universitário nos EUA. Leia-o com atenção a fim de saber um pouco dos efeitos do aquecimento global em nosso planeta.
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Aquecimento global
Embora o clima tenha apresentado mudanças ao longo da história da Terra, em todas as escalas de tempo, percebe-se que
a mudança atual apresenta alguns aspectos distintos. Por exemplo, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera
observada em 2005 excedeu, e muito, a variação natural dos últimos 650 mil anos, atingindo o valor recorde de 379 partes por
milhão em volume (ppmv) - isto é, um aumento de quase 100 ppmv desde a era pré-industrial.
Outro aspecto distinto da mudança atual do clima é a sua origem: ao passo que as mudanças do clima no passado
decorreram de fenômenos naturais, a maior parte da atual mudança do clima, particularmente nos últimos 50 anos, é atribuída às
atividades humanas.
A principal evidência dessa mudança atual do clima é o aquecimento global, que foi detectado no aumento da temperatura
média global do ar e dos oceanos, no derretimento generalizado da neve e do gelo, e na elevação do nível do mar, não podendo
mais ser negada.
Atualmente, as temperaturas médias globais de superfície são as maiores dos últimos cinco séculos, pelo menos. A
temperatura média global da superfície aumentou cerca de 0,74ºC, nos últimos cem anos. Caso não se atue neste aquecimento
de forma significativa, espera-se observar, ainda neste século, um clima bastante incomum, podendo apresentar, por exemplo, um
acréscimo médio da temperatura global de 2ºC a 5,8°C, segundo o 4° Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas (IPCC), de 2007.
● Após a leitura, peça que os alunos utilizem o dicionário e procurem o significado das palavras desconhecidas por eles. Essa
tarefa é importante, pois o desconhecimento de certos significados pode atrapalhar o entendimento global do texto.
● Feito isso, peça que releiam novamente o texto e digam o que entenderam dele. Se ainda restarem dúvidas de vocabulário,
tire-as e comece a discussão do texto partindo do gênero a que ele pertence até chegar a seu conteúdo. Se julgar necessário,
coloque no quadro as principais características de um artigo científico: trata de algo com base em estudos mais aprofundados,
frutos de pesquisas e experimentos; contribui para o avanço da ciência de uma forma geral e, consequentemente, para o bem da
população; faz uso do padrão formal da linguagem, haja vista que o intuito é repassar conhecimentos; não apresenta traços de
pessoalidade, tal como o uso de primeira pessoa (eu); apresenta termos técnicos etc.
● Divida a turma em grupos de 05 (cinco) alunos e explique a primeira atividade, que corresponde a uma versão adaptada do
conhecido jogo “Verdade ou consequência”. Diga que os alunos jogarão com seus grupos e explique detalhadamente as regras do
jogo. Sugira que os grupos tirem a sorte no “Zerinho ou um” para decidir quem será o primeiro a jogar. Os alunos levarão, em
média, 15 minutos para terminar o jogo.
Professor, o objetivo desta etapa é fazer com que os alunos percebam que toda causa implica uma consequência e
vice-versa. Para isso, propomos atividades mais lúdicas que permitam aos alunos estudarem as causas e consequências do efeito
estufa apresentadas pelo texto em estudo. Ao final das atividades, a turma deve perceber que a utilização da relação causa e
consequência foi uma importante estratégia textual que permitiu o encadeamento lógico-discursivo das principais ideias presentes
no artigo de divulgação científica.
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● Quando todos terminarem, peça que eles exponham para a turma as respostas do quadro. Se houver algum erro, corrija-o de
modo a sanar as dúvidas.
● Ao final, mostre à turma que a causa que coloca em risco a vida de milhares de borboletas migratórias encontra-se de forma
explícita no texto.
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Sugestão de encaminhamento 2
Professor, retome as atividades realizadas no encaminhamento anterior, preenchendo junto com os alunos o esquema a
seguir o qual ajuda-nos a entender como a elevada emissão de gases pode causar a morte de uma espécie.
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Em seguida, esclarecer que, muitas vezes, as relações de causa e consequência estão presentes em um texto sem que
haja a indicação clara dessas relações e, nesses casos, a tarefa de identificá-las torna-se mais árdua. Quando se observa o
emprego de conectivos como “já que”, “como”, “porque” mais facilmente percebemos que algo ocasionou alguma outra coisa. Mas
nem sempre é isso o que acontece. Por isso, para identificar as relações de causa e efeito é importante atentar para outros
aspectos do texto. Saiba que essas relações podem ser promovidas por:
● Conjunções subordinativas causais (que apresentam valor semântico de causa): “Como vem aumentando a emissão de CO2, a
temperatura do planeta Terra está gradativamente subindo.”
● Conjunções subordinativas consecutivas (que apresentam valor semântico de consequência): “A emissão de gases na
atmosfera foi tão grande que já é impossível acabar com o efeito estufa.”
● Verbos na área semântica de causa e efeito: “O bater das asas de uma borboleta na África pode causar chuvas no Paraguai.”
● Palavras pertencentes à área semântica de causa e efeito: “O governo discutiu medidas para minimizar os efeitos do
aquecimento global no planeta. A origem da discussão foi a divulgação do IPCC.”
● Algumas preposições e conjunções: “Na década de 90, houve um descontrole na emissão de gases na atmosfera por falta de
leis mais rígidas.”
● Orações causais ou consecutivas reduzidas: “Emitindo gases descontroladamente, o homem cria um ambiente hostil a si
mesmo.”
Se achar necessário, os estudantes podem registrar as informações no caderno. Após o entendimento dessas relações,
realize, juntos com os alunos, a leitura e análise dos textos que seguem:
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Uma raposa passou por baixo de uma parreira carregada de lindas uvas. Ficou logo com muita vontade de apanhar as uvas
para comer. Deu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas não conseguiu. Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo:
— Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes mesmo...
Ruth Rocha
Fábula de Esopo. São Paulo, FTD, 1992.
O motivo por que a raposa não conseguiu apanhar as uvas foi que
a) As uvas ainda estavam verdes.
b) A parreira era muito alta.
c) A raposa não quis subir na parreira.
d) As uvas eram poucas.
A raposa já estava cansada e com fome. Não conseguia comer as uvas da parreira, por isso foi atrás do queijo da Dona Corvo.
Questão 11:
TRIMESTRE
SAEB PROVA PARANÁ
LETIVO
DESCRITOR D12 - Estabelecer relações D12 – Estabelecer relações lógico-discursivas 1º, 2º, 3º
lógico-discursivas presentes no texto, presentes no texto, marcadas por conjunções,
marcadas por conjunções, advérbios advérbios etc.
etc.
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(BNCC)
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OBJETIVOS DE (EF35LP06) Recuperar relações entre (PR.EF35LP06.a.5.19) Recuperar relações entre partes
partes de um texto, identificando de um texto, identificando substituições lexicais (de
APRENDIZAGEM -
substituições lexicais (de substantivos substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de
FOCO (Referencial por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos,
pronomes anafóricos – pessoais, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do
Curricular do Paraná)
possessivos, demonstrativos) que texto, a fim de utilizar e reconhecer os elementos
contribuem para a continuidade do coesivos
texto.
HABILIDADE
(BNCC)
Sugestão de encaminhamento 1
Professor(a), apresente o tema do texto que será lido “O que é bullying?”, e questione se eles sabem o que é Bullying? Se
a resposta for positiva, questione se eles já viram alguém sofrer essa ação? Se a resposta for positiva novamente, explique que
esse tipo de atitude não é legal e pode ser considerada crime, com consequências não só dentro da escola, mas também na
sociedade, com responsabilização do agressor e dos seus responsáveis. Na sequência, passe para a leitura do texto, e
posteriormente, sua compreensão. Solicite aos estudantes que localizem no texto lido pelo menos cinco conjunções, caso eles
ainda não tenham trabalhado com esse conteúdo, faça a leitura e marque no texto as palavras (e, porque, entretanto,
normalmente, quando, portanto, mas, se), dessas palavras aponte quais são conjunções e os sentidos delas aplicadas no texto.
Pergunte se eles conhecem as palavras – normalmente e quando aparecem no texto. Se a resposta for positiva, qual o sentido
empregado por elas?
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Leia o texto:
O que é bullying?
Bullying é uma palavra que se originou na língua inglesa. “Bully” significa “valentão”, e o sufixo “ing” representa uma ação
contínua. A palavra bullying designa um quadro de agressões contínuas, repetitivas, com características de perseguição do
agressor contra a vítima, não podendo caracterizar uma agressão isolada, resultante de uma briga.
As agressões podem ser de ordem verbal, física e psicológica, comumente acontecendo as três ao mesmo tempo. As
vítimas são intimidadas, expostas e ridicularizadas porque são chamadas por apelidos vexatórios e sofrem variados quadros de
agressão com base em suas características físicas, seus hábitos, sua sexualidade e sua maneira de ser.
As vítimas de bullying podem sofrer agressões de uma pessoa isolada ou de um grupo. Entretanto, o grupo pode atuar
apenas como “espectadores inertes” da violência, que indiretamente contribuem para a continuidade da agressão.
O bullying consiste em agressões e intimidações constantes. Normalmente, chamamos de bullying o comportamento
agressivo sistemático cometido por crianças e adolescentes. Quando um comportamento parecido acontece entre adultos,
geralmente no ambiente de trabalho, classificamos o ato como assédio moral.
As discussões sobre o bullying são relativamente recentes, chamando a profunda atenção dos especialistas em
comportamento humano apenas nas últimas duas décadas. Até a década de 1970, não se falava sobre bullying. O comportamento
agressivo e a perseguição sistemática de algumas crianças contra outras era visto como um traço comportamental natural, afirma
Cleo Fante, especialista no assunto. Portanto, o bullying é uma prática injusta, visto que os agressores ou agem em grupo (ou
com o apoio do grupo) ou agem contra indivíduos que não conseguem se defender das agressões. Apesar de considerarmos o
sofrimento da vítima, também devemos tentar entender o comportamento dos agressores. Muitas vezes, são jovens que passam
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por problemas psicológicos ou que sofrem agressões no ambiente familiar e na própria escola, e tentam transferir os seus traumas
por meio da agressividade contra os outros.
O bullying pode acontecer no condomínio, na vizinhança, em grupos ou agremiações esportivas etc., mas o local onde
mais acontece esse tipo de crime é na escola. Fatores sociológicos e psicológicos explicam esse fenômeno: é na escola onde os
jovens passam grande parte de seu tempo e interagem com um número maior de pessoas.
Também é na escola o lugar onde os reflexos da sociedade fazem com que se crie uma espécie de micro-organismo
social, que tende a recriar a sociedade em um espaço menor e isolado. Se a sociedade em geral é agressiva e excludente, esses
fatores tendem a se repetir entre os jovens no âmbito escolar. Na escola, os cruéis padrões de beleza e comportamento ditados
pela sociedade aparecem como normas. Em geral, um grupo dominante reafirma e dita esses padrões dentro do âmbito escolar,
fazendo com que se estabeleça uma regra (a normalidade) e tudo aquilo que fuja dessa regra seja considerado como inferior e
digno de sofrimento e exclusão. O grau de popularidade dos que se consideram superiores e a sua maior aceitação pelo grupo
fazem com que eles se sintam no direito de tratar mal aqueles que não são populares e não se enquadram no padrão do grupo.
Além da intimidação, da perseguição e da violência psicológica, o bullying pode levar à violência física com consequências
devastadoras e irreversíveis para a vítima. Os primeiros sintomas são o isolamento social da vítima, que não se vê como alguém
que pertence àquele grupo. A partir daí, pode haver uma queda no rendimento escolar, queda na autoestima, quadros de
depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico e outros distúrbios psíquicos. Quando não tratados, esses quadros
podem levar o jovem a tentar o suicídio. Se os traumas não forem tratados, a vítima pode guardar aquele sofrimento em seu
subconsciente, que virá a se manifestar diversas vezes em sua vida adulta, dificultando as relações pessoais, a vida em
sociedade, afetando a sua carreira profissional e até levando ao desenvolvimento de vícios em drogas e álcool.
a) Localize no texto pelo menos cinco conjunções e explique os sentidos delas aplicadas no texto:
E – adição; porque – explicação; entretanto – oposição; portanto – conclusão; mas – oposição; se – condição.
b) As palavras “normalmente” e “quando” que aparecem no texto apresentam quais sentidos ao texto? Como são classificadas
ou nomeadas essas palavras?
São advérbios: normalmente - algo que ocorre de maneira regular, normal, ou ainda, na maior parte das vezes; em geral,
habitualmente. Quando – ideia de tempo e pode ser como advérbio interrogativo – Quando tudo aconteceu?
Os estudantes devem sentar-se em uma roda e passar a “batata quente”, que pode ser qualquer objeto, cantando a música:
Inicia-se o jogo passando o saquinho de mão em mão pela direita e quem estiver com o saquinho na mão quando o
estudante do centro da roda dizer queimou e música parar, deverá retirar uma frase e completá-la, observando a conjunção e o
sentido que ela introduz na frase a ser elaborada. As frases abordarão o tema do texto lido em sala de aula.
Professor(a) recorte as frases para o jogo e durante as rodadas, apresente aos estudantes outras conjunções de mesmo
sentido, principalmente as mais comuns como as adversativas – mas = porém, todavia, entretanto, contudo etc.
Sugestão de encaminhamento 2
Professor(a), retome a atividade da aula anterior para criar com os estudantes uma definição de conjunção bem como de
advérbios e alguns exemplos. Elabore coletivamente essa definição, fazendo perguntas como: para que servem as
conjunções/advérbios? Quando são usadas no texto? Quais exemplos de conjunções/advérbios você conheceu na aula anterior?
Apresente, então, aos estudantes, por meio de projeção ou fotocópias, os textos abaixo para leitura e análise. Em seguida,
peça que os estudantes identifiquem o gabarito, considerando os conhecimentos sobre coesão e coerência textuais, por meio de
elementos conectivos existentes no texto, marcados pela relação que há com pronomes, advérbios, preposição, conjunção, etc.
Da AFP
Em Varsóvia (Polônia)
Uma cegonha “míope”, que parecia estar desesperadamente à procura de um companheiro, chocou-se em pleno voo com
um grande painel publicitário onde figurava outra cegonha, ferindo levemente uma das asas, informou nesta quinta-feira o jornal
polonês Zycie.
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A ave voava majestosamente pelo céu da periferia de Varsóvia, quando acreditou avistar sua “cara-metade” pousada no
painel. Mas a realidade era outra...
Um pouco tonta devido ao golpe, a cegonha levantou-se, começou a andar e acabou entrando em uma loja de roupas.
Os funcionários, impressionados, chamaram a guarda municipal, que levou a solitária e romântica ave para o jardim
zoológico da capital polonesa.
Disponível em: http://www.uol.com.br/bichos/notícias/atp. Acesso em: 25 abr. 2021.
As máquinas, pode-se dizer que são vivas, mas, ao mesmo tempo, são uma imitação da vida, não passam de fios unidos e
mecanismos, isso tudo junto concebe um robô. Cada vez mais as pessoas utilizam os robôs para suas tarefas.
Em breve, tudo poderá ser controlado por robôs. Os robôs são apenas máquinas: não sonham nem sentem e muito menos
ficam cansados. Essa tecnologia, hoje adotada por muitas fábricas e indústrias, tem obtido de um modo geral, êxito em questões
levantadas sobre a redução de custos, aumento de produtividade e os vários problemas trabalhistas com funcionários.
(SAERJ). No Texto, no trecho “Em breve, tudo poderá ser controlado por robôs.” (3° parágrafo), a expressão destacada indica
uma ideia de
a) afirmação.
b) dúvida.
c) modo.
d) tempo.
Xô, micróbios!
O sabonete não quer saber. A gente pode até estar bem distraído, lavando as mãos, tomando banho. Mas com o sabonete
não tem distração. Ele entra na área e mostra quem manda no pedaço, deixando a pele limpa.
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E como a gente precisa dessa limpeza! Enquanto a gente brinca e anda por aí, vai pegando em tanta coisa, que as mãos
acabam “hospedando” sem querer um monte de bichinhos muito pequenos, tão pequenos que são invisíveis: os micróbios.
Nem todos os micróbios são prejudiciais, mas alguns tipos, como as bactérias e os vírus, podem causar uma série de
doenças. Esses são “hóspedes” muito indesejáveis!
Para livrar a pele dos micróbios, a água sozinha não dá conta do recado. Por isso é preciso usar sempre sabão ou sabonete
para limpar as mãos, principalmente antes das refeições [...].
Além de ajudar a retirar as sujeiras mais teimosas, como gordura e terra, o sabonete funciona como um verdadeiro
desinfetante contra as bactérias. Se você for comer com as mãos sujas, pode estar engolindo, junto com a comida, certas
bactérias que não foram convidadas. Argh! [...]
(SAERJ). No trecho “A gente pode até estar bem distraído,...” (1° parágrafo), a expressão destacada dá ideia de
a) causa.
b) lugar.
c) modo.
d) tempo.
Criançando
E quando mudamos para a Epitácio Pessoa, de frente para a Lagoa Rodrigo de Freitas, ganhei um livro de Monteiro Lobato!
Ai, que maravilha maravilhosamente maravilhosa!
Era o meu primeiro livro com história em português... e minha casa tinha um quintal comprido, como eram os quintais de
antes... e ali brinquei de ser Emília.
No quintal, as três mangueiras: manga-espada, manga-rosa e a manga-carlotinha.
Eu brincava com as mangas caídas no chão. A manga-carlotinha tinha um jeito de Emília. A manga-rosa, imponente, era a
Dona Benta. [...] A manga-espada era minha mãe, cortando meu brinquedo: espada, faca. Eu odiava ter que tomar banho e vestir
meu vestido formal para o jantar! Naquele tempo, as crianças pareciam que estavam endomingadas, só para jantar. E minha avó,
Clara, usava vestidos de crepe negro, imponentes.
Sylvia Orthof
Livro aberto: confissões de uma inventadeira de palco e de escrita. 3ª ed. São Paulo: Atual, 1996.
(SAEPI). No trecho “No quintal, as três mangueiras:...” (3° parágrafo), o termo destacado indica
a) afirmação.
b) lugar.
c) modo.
d) tempo.
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Questão 12:
A Ceia
O restaurante era moderno e pouco frequentado, com mesinhas ao ar livre, espalhadas debaixo das árvores. Em cada
mesinha, um abajur feito da garrafa projetando sobre a toalha de xadrez vermelho e branco, um pálido círculo de luz.
A mulher parou no meio do jardim.
– Que noite!
Ele lhe bateu brandamente no braço.
– Vamos, Alice.... Que mesa você prefere?
Ela arqueou as sobrancelhas.
– Com pressa?
– Ora, que ideia…
Sentaram-se numa mesa próxima ao muro e que parecia a menos favorecida pela iluminação. Ela tirou o estojo da bolsa e
retocou rapidamente os lábios. Em seguida, com gesto tranquilo, mas firme, estendeu a mão até o abajur e apagou-o.
– As estrelas ficam maiores no escuro.
Ele ergueu o olhar para a copa da árvore que abria sobre a mesa um teto de folhagem.
– Daqui não vejo nenhuma estrela.
– Mas ficam maiores.
Abrindo o cardápio, ele lançou um olhar ansioso para os lados. Fechou-o com um suspiro.
– Também não enxergo os nomes dos pratos. Paciência, acho que quero um bife. Você me acompanha?
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Ela apoiou os cotovelos na mesa e ficou olhando para o homem. Seu rosto fanado e branco era uma máscara delicada
emergindo da gola negra do casaco. O homem se agitou na cadeira.
Tentou se fazer ver por um garçom que passou a uma certa distância. Desistiu. Num gesto fatigado, esfregou os olhos com
as pontas dos dedos.
– Meu bem, você ainda não mandou fazer esses óculos? Faz meses que quebrou o outro e até agora…
– A verdade é que não me fazem muita falta.
– Mas a vida inteira você usou óculos.
Ele encolheu os ombros.
– Pois é, acho que agora não preciso mais.
– Nem de mim.
– Ora, Alice...
Antes do baile verde. 9. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 143-144. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
No trecho “– Também não enxergo os nomes dos pratos.” (19ª linha), a palavra destacada estabelece uma relação de
a) conclusão.
b) condição.
c) oposição.
d) adição
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TRIMESTRE
SAEB PROVA PARANÁ
LETIVO
DESCRITOR D13 - Identificar efeitos de ironia ou D13 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos 1º, 2º
humor em textos variados. variados.
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(BNCC)
Curricular do Paraná) do gênero e considerando a situação finalidade do texto, a fim de identificar o humor, a crítica
comunicativa e a finalidade do texto. e/ou a ironia presentes nesses gêneros.
HABILIDADE
(BNCC)
Sugestão de encaminhamento 1
Professor (a), explicar aos estudantes que essa habilidade de trabalhar com a ironia e o humor está diretamente
relacionada à compreensão e interpretação de textos verbais e não verbais e se trata de um conhecimento bem refinado de leitura,
entretanto, apesar deste refinamento, é uma habilidade usada constantemente no cotidiano das pessoas. Por exemplo, quando a
mãe diz ao filho “muito bonito”, sobre uma ação que a criança esteja fazendo, na verdade, ela está querendo dizer que a ação é
feia, errada. Nesse caso, faz o uso justamente da ironia para chamar a atenção que algo está errado. Esse conhecimento também
é muito utilizado nos momentos de contar piadas, na quebra de expectativas para que ocorra o humor. A ironia é uma figura de
linguagem por meio da qual se enuncia algo que é o oposto ao que se quer dizer, causados por expressões diferenciadas,
utilizadas no texto pelo autor, ou, ainda, pela utilização de pontuação e notações. Esse recurso estilístico apresenta um certo tipo
de humor característico, utilizado para enfatizar uma opinião crítica. Geralmente, a ironia está ligada a uma quebra de expectativa,
pois o seu sentido é justamente o contrário do que foi dito, como o exemplo da mãe. Nos textos, ela aparece, principalmente, em
expressões cujo objetivo é fazer críticas, gozar de alguma situação ou pessoa, fazer denúncias. Esse recurso é muito utilizado em
histórias em quadrinhos, charges, piadas, textos publicitários, letras de músicas etc., principalmente nos dois primeiros em que o
humor é explorado tanto pelo verbal como pelo não verbal.
Essa habilidade exige um determinado conhecimento do leitor sobre o que se está veiculado para que o humor ou a
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Nesta charge, o autor explora três personagens de desenhos bem conhecidas de crianças e adolescentes, porém para
que o humor ocorra e a ironia seja concretizada, o leitor deste texto necessita saber o que é terceirizar um trabalho, se não a
quebra de expectativa não ocorre e o gênero não cumpre com a sua função, criticar por meio do humor. Por isso, desde cedo a
criança necessita desenvolver essa habilidade.
Professor(a), agora peça para eles lerem essa tirinha do Garfield e, na sequência, peça para eles responderem onde
está o humor. Depois peça para realizar as outras atividades e os itens.
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Leia a publicidade.
Leia o texto.
O socorro
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão – coveiro – era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava,
percebeu que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que, sozinho, não conseguiria
sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite.
Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e,
na noite escura, não se ouvia um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só
pouco depois da meia-noite é que lá vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se
aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: ― “O que é que há?”. O coveiro então gritou
desesperado: ―Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!”. ― Mas, coitado!” condoeu-se o bêbado ―Tem toda razão de
estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!” E pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo
cuidadosamente.
Moral: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem a quem se apela.
Millôr Fernandes
Disponível em: http://citador.weblog.com.pt/arquivo/109176.html . Acesso em: 25 abr. 2021.
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Sugestão de encaminhamento 2
Organize os estudantes em círculos e no centro coloque uma caixa contendo cópias de piadas engraçadas, previamente
selecionadas. lembre-se que a seleção das piadas é imprescindível, uma vez que algumas podem abordar temas proibidos ou
"politicamente incorretos". Solicite que cada estudante pegue uma piada e que realizem a leitura silenciosa. Em seguida, peça para
os estudantes ficarem em pares e contar ou ler a piada para o seu par. Peça para os pares escolher uma das duas piadas, ou a
contada por eles ou a que ele ouviu do seu colega.
Após escolherem a piada em comum acordo, um dos pares deverá contar ou ler a piada para toda a turma. Ao final deverão
escolher as piadas mais engraçadas e montar um mural das piadas.
Indicação de piadas para crianças:
● https://www.maioresemelhores.com/melhores-piadas-para-criancas/
● http://criancas1.uol.com.br/piadas/
● https://www.dicionariopopular.com/piadas-para-criancas/
● https://www.selecoes.com.br/humor/piadas-de-crianca-para-contar-e-dar-boas-risadas/
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Questão 13:
TRIMESTRE
SAEB PROVA PARANÁ
LETIVO
DESCRITOR D14 - Identificar o efeito de sentido D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso 1º, 2º, 3º
decorrente do uso da pontuação e de da pontuação e de outras notações.
outras notações.
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(BNCC)
Sugestão de encaminhamento 1
Apresente os poemas “Circuito Fechado” de Ricardo Ramos e “O Relógio”de Vínicius de Moraes para que os estudantes
percebam que o uso da pontuação nesses textos é a tônica. Divida a turma em dois grandes grupos e distribuía cópias dos
poemas. Sugira que dois estudantes de cada grupo leiam em voz alta para o restante da turma.
Leia o texto a seguir e, após, realize as atividades conforme as orientações do seu professor.
Poema 1
Circuito fechado
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma,
gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça,
meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço. Relógio, maço de cigarros, caixa de
fósforos, jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapos. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e
poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, blocos de notas, espátula, pastas, caixas de
entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis,
telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete, cinzeiros,
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cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projetos de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro,
fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia. Água. Táxi, mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo,
xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de
papel, cigarro, fósforo, telefone interno, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo,
papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Maço de
cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos,
guardanapos. Xícaras. Cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras,
camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro.
Ricardo Ramos
Disponível em: https://revistamacondo.wordpress.com/2012/02/29/conto-circuito-fechado-ricardo-ramos/.
Poema 2
O Relógio
De fazer Tic-tac
Meu tic-tac Tic-tac
Dia e noite Dia e noite
Noite e dia Noite e dia
Vinicius de Moraes
Disponível em: https://issuu.com/victorjobim/docs/vm_arquivo_online.
Depois da leitura, comente a importância desses escritores para a Literatura Brasileira e também ressalte as escolas
literárias a que eles pertencem. Além disso, é interessante fazer uma revisão sobre os sinais de pontuação e a importância do seu
uso em um texto. Em seguida, os estudantes podem comentar sobre o que acharam dos textos. Deixe-os bem à vontade para
falarem, exporem suas ideias. Esse momento é fundamental para você perceber se eles conseguiram alcançar o objetivo da
atividade.
Após os comentários sobre os poemas, faça os seguintes questionamentos aos estudantes:
● Vocês conseguiram perceber a intenção de cada autor ao utilizar, com certa frequência, determinados sinais de pontuação?
● Que intenção teve o autor do 1º poema? E do 2º poema?
Sugestão de encaminhamento 2
Professor(a), para avançar nesta habilidade, ao ler com os estudantes algum gênero textual, procure explorar ao máximo
as pontuações e outras notações que se fizerem presentes nos textos. Por exemplo, veja como é trabalhado o sinal de parênteses
neste panfleto publicitário. Você pode utilizá-lo para abordar essa habilidade na aula.
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Na sequência, explore os itens que trazem diferentes tipos de sinais de pontuação, nas atividades que seguem:
O patinho bonito
[...] Milton era o patinho mais bonito da escola. Todos olhavam para ele e diziam: “Como ele é bonito!”. Ele se olhava no
espelho e dizia: “Como eu sou bonito!”. E ficava pensando: “Sou tão bonito que talvez eu nem seja um pato de verdade. Tenho até
nome diferente. [...] Quem sabe eu sou gente?”.
E Milton começou a ficar meio besta. Diziam: “Milton, vem nadar!”. Ele respondia: “Eu não. [...]”. Todos os outros patos
começaram a achar o Milton meio chato. Ele foi ficando sozinho. E dizia: “Não faz mal. Sou mais bonito. Vou terminar na televisão.
Vou ser o maior galã”.
Uma noite Milton resolveu fugir de casa. Foi até a cidade para tentar entrar na televisão. Quando chegou na porta da estação
de TV, foi logo dizendo: “Eu me chamo Milton. Além de bonito, acho que eu tenho muito talento artístico”. [...] “Ih, não enche”,
disse alguém. “Todo dia alguém arranja uma fantasia de bicho e vem aqui procurar lugar na televisão”.
– Mas você não vê que eu não estou fantasiado? Perguntou Milton. [...]
– Então como é que você sabe falar?
– Mas os patos falam!! disse Milton, quase chorando.
– Não vem com essa, [...] disse um guarda que estava ali perto. Para mim você é um pato mecânico. Deve ser uma espécie
de robô com um computador na cabeça! [...]
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De repente Milton teve um estremeção. Abriu os olhos e viu que estava em casa. Ele tinha sonhado. Olhou para seus pais,
ainda meio assustado, e disse:
– Eu sou um pato... eu sou um pato...
E seus pais disseram:
– Puxa, ainda bem que você se convenceu! [...]
E daí por diante não havia pato mais contente, que tivesse mais vontade de nadar na lagoa, do que o Milton. De vez em
quando ele ainda dizia: “Sou um pato! Um pato mesmo!”. E dava um suspiro de alívio.
Marcelo Coelho
O patinho bonito. In: Banco de Dados Folha. 1989.
Disponível em: http://almanaque.folha.uol.com.br/folhinha_texto_marcelo_patinho.htm
(PAEBES). Nesse texto, no trecho “‘Como ele é bonito!’” (1° parágrafo), o ponto de exclamação foi usado para indicar
a) admiração.
b) alívio.
c) deboche.
d) dúvida.
Na toca do coelho
Alice estava começando a cansar-se de ficar sentada sobre o barranco, sem nada para fazer. Uma vez ou duas tinha dado
uma olhada no livro que sua irmã estava lendo.
– Para que pode servir um livro sem figuras nem conversas? – pensava, aborrecida.
O calor daquele dia estava deixando Alice com sono. Ela perguntava a si mesma se o prazer de fazer uma guirlanda de
margaridas valia o esforço de ir colher as margaridas. Foi quando um coelho branco de olhos cor-de-rosa passou correndo bem
pertinho dali.
Não havia nada de extraordinário nisso. Alice não achou verdadeiramente notável, nem mesmo quando o Coelho Branco
disse para si mesmo:
– Meu Deus! Meu Deus! Vou chegar atrasado! – mas quando ele tirou um relógio do bolso do colete, olhou as horas e depois
continuou seu caminho a toda pressa, Alice levantou-se. Teve a impressão que nunca em sua vida tinha visto um coelho que
tivesse um colete com bolso e muito menos um relógio para tirar do bolso. Ardendo em curiosidade, correu atrás do coelho através
do campo e, por sorte, chegou justo a tempo de vê-lo mergulhar na abertura de uma grande toca, perto da cerca.
Num instante Alice estava descendo também, sem se perguntar nem por um momento como faria depois para voltar.
A toca continuava reta como um túnel durante um bom pedaço, depois afundava de repente, tão de repente que Alice não
teve nem tempo de pensar em parar, antes de perceber que estava caindo num poço muito profundo.
O poço era de fato muito profundo ou ela é que caía muito devagar? A verdade é que, enquanto caía, Alice tinha tempo de
olhar ao redor e até de refletir sobre o que iria acontecer [...].
Lewis Carrol
In: Alice no país das maravilhas. São Paulo: Ática, s/d. Fragmento.
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(SAEPI). Nesse texto, no trecho “O poço era de fato muito profundo ou ela é que caía muito devagar?” (último parágrafo), o ponto
de interrogação indica
a) admiração.
b) dúvida.
c) medo.
d) preocupação.
Jogo de futebol entre os bichos? E por que não? Pois era isso mesmo que ia acontecer na floresta! Estava tudo mais ou
menos organizado para o início do jogo, quando veio de lá a tartaruga, bem devagarzinho, reclamando:
– Eu também tenho o direito de entrar nesse jogo. Sou um bicho como outro qualquer. [...]
Tanto a tartaruga reclamou que acabaram tendo de colocá-la em um dos times. [...]
Um dos goleiros era o elefante e não sobrava quase nenhum espaço para marcar gol. O outro goleiro era o leão... E faltava
coragem para chutar contra ele. Além disso, toda hora o jogo parava, pois sempre que o leão agarrava uma bola tinham de
arranjar outra, porque o couro ficava em tiras. [...]
De um lado, o zagueiro central era a girafa e não passava bola alta por ali. [...] Do outro lado tinha a lebre e não havia quem
conseguisse alcançá-la na corrida! [...]
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Logo que o jogo começou, a raposa chutou uma bola para frente, dando um passe [...] para a tartaruga. E ela tratou de
correr... Só que, quando já estava no final do segundo tempo e a partida estava empatada com dois gols para cada lado, [...] a
tartaruga estava quase chegando...
Foi aí que a bola veio alta para a área do time do leão. A zebra cabeceou e a bola caiu perto da tartaruga... O rinoceronte [...]
correu e chutou. Só que ele não viu direito e foi dar um tremendo chute na pobre da tartaruga! Coitada! Ela era igualzinha a uma
bola de couro!
O juiz Armandinho Corujão apitou pênalti na hora!
– Priiiii! Pênalti! É pênalti! Não pode chutar o adversário dentro da área!
E foi assim, com um pênalti arranjado pela tartaruga, que o time do elefante foi campeão do grande torneio de futebol da
floresta!
Disponível em: http://www.bibliotecapedrobandeira.com.br/pdfs/contos/futebol_de_bichos.pdf. Acesso em: 19 abr. 2021.
(SAERS). Nesse texto, no trecho “— Eu também tenho o direito de entrar nesse jogo.” (2° parágrafo), o travessão foi utilizado para
marcar
a) a fala da personagem.
b) a opinião do narrador.
c) uma explicação do narrador.
d) uma informação importante.
Na toca do coelho
Alice estava começando a cansar-se de ficar sentada sobre o barranco, sem nada para fazer. Uma vez ou duas tinha dado
uma olhada no livro que sua irmã estava lendo.
_ Para que pode servir um livro sem figuras nem conversas? – Pensava, aborrecida.
O calor daquele dia estava deixando Alice com sono. Ela perguntava a si mesma se o prazer de fazer uma guirlanda de
margaridas valia o esforço de ir colher as margaridas. Foi quando um coelho branco de olhos cor-de-rosa passou correndo bem
pertinho dali.
Não havia nada de extraordinário nisso. Alice não achou verdadeiramente notável, nem mesmo quando o Coelho Branco
disse para si mesmo:
_ Meu Deus! Meu Deus! Vou chegar atrasado! – mas quando ele tirou um relógio do bolso do colete, olhou as horas e
depois continuou seu caminho a toda pressa, Alice levantou-se. Teve a impressão que nunca em sua vida tinha visto um coelho
que tivesse um colete com bolso e muito menos um relógio para tirar do bolso. Ardendo em curiosidade, correu atrás do coelho
através do campo e, por sorte, chegou justo a tempo de vê-lo mergulhar na abertura de uma grande toca, perto da cerca.
Num instante Alice estava descendo também, sem se perguntar nem por um momento como faria depois para voltar.
A toca continuava reta como como um túnel durante um bom pedaço, depois afundava de repente, tão de repente que a
Alice não teve nem tempo de pensar em parar, antes de perceber que estava caindo num poço muito profundo.
O poço era de fato muito profundo ou ela é que caia muito devagar? A verdade é que, enquanto caía, Alice tinha tempo de
olhar ao redor e até de refletir sobre o que iria acontecer [...].
Lewis Carrol
In: Alice no país das maravilhas. São Paulo: Ática. s/d. Fragmento.
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Nesse texto, no trecho “O poço era de fato muito profundo ou ela é que caía muito devagar?” (ℓ. 28-29), o ponto de interrogação
indica
a) Admiração.
b) Dúvida.
c) Medo.
d) Preocupação.
Questão 14:
Prática e versátil, a mochila já faz parte do nosso dia a dia. Muito mais espaçosas que as bolsas comuns, elas são úteis
para levar o material da escola, os equipamentos de alpinismo ou o notebook ao trabalho, por exemplo. Por estas e outras, quem
teve a brilhante ideia de criar a mochila mereceria um prêmio! Uma das principais teorias é a de que, na época em que os
homens ainda caçavam, usavam mochilas feitas de couro dos animais capturados para carregar a caça e os equipamentos.
Com o tempo, as mochilas passaram a ser utilizadas para outros objetivos, como carregar estoques militares dos exércitos
nos EUA e na Alemanha. Também se tornaram mais leves, compactas e fabricadas com materiais que atendessem a estes
requisitos, como o nylon. Dizem que, antes disso, elas já foram feitas com estruturas de madeira ou alumínio. [...]
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O inventor responsável por dar origem à mochila como conhecemos hoje era um apaixonado alpinista chamado Dick Kelty.
Em 1952, com a ajuda de sua esposa Kelty, tornou a fabricação de mochilas um negócio e adicionou a este acessório alças
almofadadas e bolsos com zíper.
Disponível em: http://italiamilano.com.br/postagem/26/a-origem-da-mochila. Acesso em: 19 abr. 2022. Fragmento.
No trecho “...quem teve a ideia brilhante de criar a mochila mereceria um prêmio”! (l. 3-4), o ponto de exclamação indica
a) Admiração.
b) Agitação.
c) Saudade.
d) Surpresa.
● https://novaescola.org.br/conteudo/6377/leitura-de-textos-em-jornal
● https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3838/exercitar-o-uso-da-pontuacao-em-textos-jornalisticos-2-genero-noticia
● Disponível em: https://www.escrevendoofuturo.org.br/.
● https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/generos-textuais.htm.
● Disponível em: https://gramaticaonline.com.br/.
● https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3703/rimas-e-aliteracoes
● https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/a-pontuacao-nos-poemas-de-manuel-bandeira/16147.
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TRIMESTRE
SAEB PROVA PARANÁ
LETIVO
DESCRITOR D10 - Identificar as marcas linguísticas D10 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam 1º, 2º, 3º
que evidenciam o locutor e o o locutor e o interlocutor de um texto.
interlocutor de um texto.
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(BNCC)
HABILIDADE
(BNCC)
Sugestão de encaminhamento 1
Professor (a), para a compreensão deste descritor, é importante trazer para a sala de aula diferentes textos e mostrar, na
prática, como se dá a compreensão das marcas linguísticas em um texto. As marcas linguísticas são basicamente os elementos
presentes nos textos que fazem parte de determinada língua, a exemplo das palavras de quaisquer tipo, da pontuação utilizada
etc. Dentro do texto, cada marca linguística possui uma função. Veja esse exemplo: Este vai ser o meu próximo empreendimento:
"sombra e água fresca". Nesse enunciado, temos como marcas linguísticas palavras e pontuação. As aspas acima do texto
indicam que o tom humorístico se faz presente no enunciado, elas fazem uma chamada especial ao leitor; os dois pontos indicam
que, em seguida, vem uma explicação. A marca linguística 'este' aponta para alguma coisa que vai ser mostrada; a marca
linguística 'vai' remete para uma afirmativa futura, e assim por diante. Todas as palavras e pontuações de uma língua são marcas
linguísticas, porém, nas avaliações externas para o 5º ano é trabalhado muito mais as marcas linguísticas que indicam quem é o
locutor ou interlocutor de um texto e o sentido de palavras como, mas, mais, entre outras marcações indicadas para essa etapa.
Nesse sentido, inicie explicando que todo texto é direcionado a alguém, independentemente de sua composição ou
formatação, por isso, nós falamos em locutor e interlocutor. Locutor é uma pessoa que fala em uma situação de comunicação, seja
ela oral ou escrita. Entretanto, quando o locutor para de falar/escrever ele passa a ser interlocutor; Interlocutor é uma pessoa que
ouve/lê em uma situação de comunicação, oral ou escrita. Entretanto, quando ele passa a falar/escrever, ele se torna locutor, isso
porque em um diálogo sempre irá ter essas duas posições de alternância para que ocorra a comunicação e nós necessitamos
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conseguir reconhecer esses elementos no texto. Nos textos, são as mesmas situações, tem aquele que escreve e aquele que lê
(autor/leitor). Se uma pessoa escreve uma notícia para ser publicada em um jornal comum, seus interlocutores serão os leitores
do jornal. Entretanto, se eu escrevo um texto em uma revista de videogame, por exemplo, meus interlocutores ou público-alvo
serão pessoas que gostam de jogos, nesse sentido, a linguagem será moderada de uma outra forma, mais próximas desses
leitores da revista e serão essas marcas linguísticas que irão evidenciar quem escreveu o texto.
Mostre essa tirinha para seus alunos e trabalhe a marcação linguística presente nela, como se trata de diálogos, facilita a
compreensão deles. Nessa primeira tirinha, faça a leitura e a reflexão juntamente com os alunos para eles compreenderem
melhor, na segunda tirinha, peça para eles fazerem sozinhos.
Leia a tirinha.
No primeiro quadrinho e no último conseguimos perceber quem são os interlocutores presentes no texto. Vamos identificá-los?
1º quadrinho:
Tio, preciso de um tablet pra fazer meu dever de casa.
Tio marca o interlocutor do diálogo, a quem a fala está sendo direcionada.
A vírgula marca o vocativo, o sujeito com quem se fala. Ou seja, ela deixa evidenciado a quem está sendo direcionado o texto,
separando a palavra Tio de todo o restante do texto.
Último quadrinho:
Era muito difícil a vida na época das cavernas, né, tio?
Nesta questão, o ponto de interrogação marca uma continuidade no diálogo, exige do interlocutor – tio - uma resposta.
Assim, compreendemos por meio das marcas no texto que a tirinha se trata de uma conversa entre o sobrinho e o tio dele.
Leia a tirinha e escreva quem são os interlocutores desse diálogo, explicitando a partir das marcações linguísticas.
No primeiro quadrinho, o interlocutor do filho é o pai. Isso é marcado pelo uso da vírgula.
No segundo quadrinho, o interlocutor do pai é o filho. Isso é marcado pelo uso da vírgula.
No terceiro quadrinho, o interlocutor do filho é o pai. Isso é marcado pelo uso do pronome pessoal “você”.
O que você, mamãe, que acaba de trazer ao mundo um ser tão especial, seu filho, precisa saber sobre vacinas.
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Tomar vacina dói? Sim. Dói, mas é uma dor muito pequena se comparada ao trauma de uma internação por doenças que podem
ser evitadas com a vacina.
Trabalho e não tenho tempo de levar meu filho para vacinar. O ideal é que você, mamãe, esteja com seu bebê, principalmente no
momento da 1ª vacina.
Ele sentirá mais seguro no seu colo, e as informações passadas a você, sobre as vacinas pelos profissionais de saúde, são muito
importantes, mas, se ficar difícil para você compartilhar com seu filho este momento, peça a um parente, vizinho, ou a uma pessoa
de sua confiança para levá-lo ao Centro de Saúde mais perto de sua casa. O importante é que no dia marcado sua criança receba
as vacinas de acordo com o calendário vacinal. Se no dia marcado for Sábado, Domingo ou feriado, leve-o um dia antes ou um dia
depois.
Terezinha Vieira da Rocha
Disponível em: http://www.pbh..gov.br/smsa/biblioteca/saudedigital/dezembro/folder.html>. Acesso em: 25 maio 2021.
Sugestão de encaminhamento 2
Propomos que, inicialmente, realize uma discussão sobre a língua e seu uso. Pontuando que a língua não é homogênea, ela
pode variar e que essa variação ocorre por diferentes motivações. Isso acontece pelo fato dos falantes de uma língua serem
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diferentes, apresentarem gostos diferentes, morarem em diferentes lugares e isso certamente reflete na língua. O sistema de
línguas é formado por um conjunto de variantes que podem ser sociocultural, estilístico, regional, etário e ocupacional. Isso faz
com que cada grupo social, de diferentes ocupações, faixas etárias e regiões criem o seu próprio dialeto, que é a sua forma de
comunicação coloquial.
Como exemplo, solicitar que analisem a imagem.
Questionar: O que podemos observar na imagem? Que tipo de variação linguística pode ser identificada?
Destacar que na imagem acima é possível perceber que os feirantes anunciam a mesma fruta, entretanto, eles usam
vocábulos diferentes para representá-la. Solicitar que pesquisem em quais regiões encontramos as variações linguísticas
apresentadas na imagem, se possível e, em seguida, apresentar o quadro a seguir:
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Tangerina
Essa aqui é a recordista de nomes. No Sudeste é conhecida como "Tangerina". No Sul, a galera come "Bergamota". Já no
Nordeste, é chamada de "Mimosa" e "Laranja-Cravo". Existem outras variações como "Mandarina", "Fuxiqueira" e "Manjerica". E
pessoal de Goiás também a chamam de "Poncan" ou "Mixirica".
Disponível em:
https://www.purebreak.com.br/noticias/10-alimentos-que-tem-nomes-diferentes-pelo-brasil-mas-sao-a-mesma-coisa/21288#:~:text=No%20Sudeste%20%C
3%A9%20conhecida%20como,Fuxiqueira%22%20e%20%22Manjerica%22.
Em uma conversa coletiva com a turma questionar: A linguagem é utilizada sempre da mesma forma? Vocês sabem que
fatores podem influenciar a forma como a linguagem pode ser usada? A linguagem que eu uso para escrever um e-mail é a
mesma linguagem que eu uso para falar ao telefone com meus amigos ou familiares? Podemos classificar a linguagem como certa
ou errada?
Explicar que o contexto, os interlocutores e o objetivo da mensagem são alguns dos fatores que influenciam a forma como a
linguagem deverá ser usada. Ela também não deve ser classificada como certa ou errada, mas como adequada ou inadequada,
pois o que o falante precisa ter cuidado é com a adequação linguística, ou seja, de acordo com um ambiente de comunicação
específico, adequar o uso da língua.
Apresente a tirinha abaixo:
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Questione se a variedade utilizada pelo Chico e por Zé Lelé, no quadrinho, foi adequada e o porquê.
No processo de adequação da linguagem, além dos fatores já mencionados, diferenciar e caracterizar a língua culta e
coloquial é imprescindível, pois a confusão entre elas causa prejuízos tanto para a produção textual quanto para a comunicação de
forma geral. Nesse sentido, apresente o quadro abaixo e faça as devidas reflexões sobre as diferentes linguagens. Se necessário,
solicite que os estudantes registrem as informações no caderno.
(SAERS). No trecho “... ele não está nem aí para o seu pescoço.” (1° parágrafo), a expressão destacada é um exemplo de
linguagem
a) científica.
b) coloquial.
c) formal.
d) técnica.
Questão 15:
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Todo conteúdo produzido e utilizado neste Caderno Simulado SAEB 2023 é de uso exclusivo para fins didático-pedagógicos das redes
públicas estadual e municipais de ensino do Paraná.