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Integrantes

Nome: N◦
1. Bruno A. Luis
2. Armindo Alcubias
3. Cessilia de Carvalho
4. Cássio de Carvalho
5. Braúlio Felix
Ìndice
Introdução

Este artigo examina o início da guerra em Angola, partindo das suas causas e da
conjuntura. Por isso narra, em primeiro lugar, o ambiente político que prevalecia no
espaço angolano, no período de 1900 a 1960, a fim de identificar o estado de ânimo e as
motivações políticas dos angolanos, bem como a postura do Estado colonial português
face às exigências dos nacionalistas angolanos.
Angola viveria entre finais de 1960 e os primeiros meses de 1961 a revolta
dos camponeses do algodão, na Baixa do Cassange, o assalto dos nacionalistas
angolanos às cadeias de Luanda e o levantamento no norte do território. São
acontecimentos que marcam o início, para os portugueses, de uma guerra
colonial de 13 anos e, para os angolanos e os outros povos das colónias, das
guerras de libertação nacional.

A baixa do Cassange, que ocupava dezenas de milhar de quilómetros


quadrados no norte de Angola, era por excelência a área do algodão. Vigorava
a obrigatoriedade da cultura única, mesmo em prejuízo das culturas de
subsistência e quem se recusasse a cumprir era violentamente reprimido.

Foi contra o trabalho forçado e exigindo a expulsão dos brancos que milhares
de camponeses se revoltaram, no final de 1960. Pararam a produção, atacaram
capatazes, ameaçaram a população branca e cortaram as vias de acesso à
região. Na resposta, quase duas dezenas de aldeias são bombardeadas com
napalm e morrem milhares de pessoas.

A revolta da população negra prosseguiu em fevereiro de 1961, em Luanda,


com o ataque às cadeias da cidade e a postos chave da administração
portuguesa. O objetivo era libertar presos políticos e obter armas para dar
início à luta armada. Polícia, militares e milícias brancas ripostaram, atacando
a população africana nos musseques, bairros suburbanos de Luanda.

Um terceiro momento de revolta dá-se em março do mesmo ano, a partir da


recém independente República Democrática do Congo (antigo Congo belga).
Centenas de elementos da UPA (União dos Povos de Angola) organizaram
ataques de cariz racial e étnico contra a população. Do norte até às portas de
Luanda ficaria um rasto de destruição e carnificina com milhares de mortos.

Perante estes acontecimentos, a partir de abril de 1961 dá-se o envio massivo


de tropas “rapidamente e em força, para Angola”, que foi o primeiro palco do
fim da tranquilidade nas províncias ultramarinas. Em meia dúzia de meses
desfez-se o mito da harmonia social e da coexistência pacífica racial no
império. Tinha início a guerra colonial

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