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História de Angola
História pré-colonial
(Pré história-1575)
História Pré-colonial
Reino do Kongo (1395–1914)
Colonização (1575-1648)
Início da colonização (1575-1641)
Rainha N'Zinga (1621-63)
Ocupação Holandesa (1641-48)
Reconquista (1644-48)
Período colonial (1648-1974)
Angola colonial (1648-1951)
Província ultramarina (1951-74)
Guerra de Independência (1961-74)
Independência
Acordo do Alvor (1975)
Guerra Civil (1975-2002)
Intervenção cubana (1975-91)
Fraccionismo (1977)
Batalha de Cuito Cuanavale (1987-88)
Acordos de Bicesse (1990)
Guerra dos 55 Dias (1992-93)
Angolagate (1994)
Protocolo de Lusaka (1994)
Primeira Guerra do Congo (1996-97)
Segunda Guerra do Congo (1998-2003)
Independência
Fraccionismo (1977)
Batalha de Cuito Cuanavale (1987-88)
Angolagate (1994)
Angola do pós-guerra
(2003-actualidade)
Expansão bantu
No ano de 1568, entrava um novo grupo pelo norte, os jagas, que combateram os
Bakongo que os empurraram para sul, para a região de Kassanje. No século XVI ou
mesmo antes, os nhanecas(vanyaneka) entraram pelo sul de Angola, atravessaram o
Cunene e instalaram-se no planalto da Huíla.
No mesmo século XVI, um outro povo abandonava a sua terra na região dos
Grandes Lagos, no centro de África, e veio também para as terras angolanas. Eram
os hereros (ou ovahelelos), um povo de pastores. Os hereros entraram pelo extremo
leste de Angola, atravessaram o planalto do Bié e depois foram-se instalar entre o
Deserto do Namibe e a Serra da Chela, no sudoeste angolano.
As guerras entre estes povos eram frequentes. Os migrantes mais tardios eram
obrigados a combater os que se estavam estabelecidos para lhes conquistar terras. Para
se defenderem, os povos construíam muralhas em volta das sanzalas. Por isso, há em
Angola muitas ruínas de antigas muralhas de pedra. Essas muralhas são mais
abundantes no planalto do Bié e no planalto da Huíla, onde se encontram,
também, túmulos de pedra e galerias de exploração de minério, testemunhos de
civilizações mais avançadas do que geralmente se supõe.
A chegada dos Portugueses
Os portugueses, sob o comando de Diogo Cão, no reinado de D. João II, chegam
ao Zaire em 1484. É a partir daqui que se iniciará a conquista pelos portugueses desta
região de África, incluindo Angola. O primeiro passo foi estabelecer uma aliança com
o Reino do Congo, que dominava toda a região. A sul deste reino existiam dois outros, o
do Reino de Ndongo e o de Matamba, os quais não tardam a fundir-se, para dar origem
ao Reino de Angola (c. 1559).
Uma boa parte desses colonos são presos deportados de Portugal, como o
célebre Zé do Telhado. Paralelamente são feitas diversas viagens com objectivos
políticos e científicos para o interior do território angolano, tais como: José Rodrigues
Graça (1843-1848) - Malanje e Bié; José Brochado -
Huambo, Mulando, Cuanhama; Silva Porto - Bié.
Abre-se um novo ciclo económico em Angola, que se prolonga até 1972, quando
a exploração petrolífera em Cabinda começar a dar os seus resultados. A subida da
cotação do café no mercado mundial, a partir de 1950, contribuiu decisivamente para o
aumento vertiginoso desta produção. Em 1900, as exportações pouco ultrapassaram as
5.800 milhões de toneladas. Em 1930 atingiam as 14.851.Em 1943 subiam para 18.838.
A partir daqui o crescimento foi vertiginoso. Em 1968 forma exportadas 182.954 e
quatro anos depois, 218.681 toneladas.
1961-1974
No princípio dos anos 1960, três movimentos de libertação
(UPA/FNLA, MPLA e UNITA) desencadearam uma luta armada contra o colonialismo
português.
A independência de Angola não foi o início da paz, mas o início de uma nova
guerra aberta. Muito antes do Dia da Independência, a 11 de Novembro de 1975, já os
três grupos nacionalistas que tinham combatido o colonialismo português lutavam entre
si pelo controle do país, e em particular da capital, Luanda. Cada um deles era na altura
apoiado por potências estrangeiras, dando ao conflito uma dimensão internacional.
No meio do caos que Angola se havia tornado, cerca de 800 mil portugueses
abandonaram este país entre 1974 e 1976, o que agravou de forma dramática a situação
económica.
d) O Protocolo do Estoril.
Acordo de Cessar-Fogo
Anexo
6. Irão realizar-se eleições livres e justas para o novo Governo sob a supervisão
de observadores eleitorais internacionais, que permanecerão em Angola até certificarem
que as eleições foram livres e justas e até os resultados terem sido anunciados
oficialmente.
Eleições
Terá o dever de assegurar que os acordos de paz são aplicados, e tomar a decisão
final sobre possíveis violações desses acordos. As suas decisões serão tomadas por
consenso entre o GRPA e a UNITA, após escutada a opinião dos observadores. A
CCPM não visa substituir o GRPA e o seu mandato termina na data em que o governo
eleito tomar posse. As tarefas para as quais a CCPM se deverá estruturar são listadas, a
composição da CCPM é estipulada, e é indicado que as suas reuniões deverão ser
presididas alternadamente pelo GRPA e pela UNITA, sem prejuízo para o princípio do
consenso no processo de tomada de decisão. São fornecidos detalhes relativos ao apoio
de conselheiros, e às responsabilidades da CCPM quanto a regulamentos internos e
orçamento.
Estruturas administrativas
São indicadas a missão global e a composição do Alto Comando das FAA, assim
como os princípios para estruturação do Comando do Exército das FAA e a criação da
Força Aérea e Marinha (os detalhes serão publicados em directivas a emitir pela
CCFA). É tratada a criação e funcionamento de um Comando Logístico e de Infra-
Estruturas, e as suas responsabilidades particulares. A estrutura de comando e as
unidades do seu Estado-Maior são mais detalhadas.
Guerra civil
Acordos de paz
Angola viveu décadas da sua história em guerra – de 1961 a 1974 contra o poder
colonial português e a partir de 1975 uma guerra civil. Em 2002, a guerra chegou ao
fim. Qual é o balanço após dez anos de paz?
A guerra começou com a luta contra o poder colonial. Em 1961 vários grupos
iniciaram a luta contra o colonialismo português.
O MPLA, apoiado pela União Soviética e por Cuba, foi um desses grupos, assim
como a UNITA que, inicialmente, teve o apoio da China, e a FNLA, que teve o apoio de
Mobuto Sese Seko, na altura presidente do então Zaire.
Porém, Jonas Savimbi, o líder da UNITA, acabou por não aceitar o resultado e
assim nunca teve lugar a segunda volta entre os dois.
O presidente da Zâmbia, Frederick Chiluba (no meio), com José Eduardo dos
Santos (esq.) e Jonas Savimbi (dir.) no dia 15 de novembro de 1994, dia em que foi
assinado o Protocolo de Lusaka
Mas quando no dia 22 de fevereiro de 2002 Jonas Savimbi, considerado a pessoa
mais carismática da oposição em Angola, é morto pelos soldados governamentais no
leste de Angola, abre-se o caminho para a paz.
Conquistas da paz
A 4 de Abril de 2002 assinou-se o acordo da paz que dura até agora- 2012.
Quando a guerra acabou, Vitor Pedro, um homem que lutou ao lado da UNITA durante
17 anos, disse o seguinte: "O que nós queremos é mesmo a paz. A paz de todos os
angolanos para todo o povo viver bem comer bem e trabalhar bem". As palavras
poderiam ter saído da boca de qualquer outro angolano. O povo estava cansado de mais
de 40 anos de guerra.
O jovem rapper MCK, que é bastante crítico em relação à realidade no seu país,
acredita que "com o fim das hostilidades militares, a primeira grande vantagem, é que o
angolano deixou de morrer por razões injustificadas que era a guerra".
Mas outras vozes pedem cautela em relação à paz em Angola. José Patrocínio,
da organização não-governamental OMUNGA em Benguela, diz: "Não considero que
nós estamos a viver em paz. Considero que estamos a viver 10 anos de calar das armas.
E talvez essa seja a maior conquista: as armas terem se calado e a guerra ter terminado,
mas é necessário continuar a construir-se a paz".
A retirada dos soldados cubanos permitiu avançar com a paz. Na foto: O general
cubano, Samuel Rodiles, o general brasileiro e chefe da missão de verificação da
retirada das tropas cubanas do território angolano da ONU, Péricles Ferreira Gomes, e o
general angolano Ciel da Conceição assinam um documento sobre a retirada no dia 10
de janeiro de 1989 no Aeroporto de Luanda
Passado presente
As conquistas dos 10 anos de paz em Angola são enumeradas com cautela agora
que se conhecem os desafios de uma convivência pacífica. As pessoas que lutaram as
guerras ainda vivem. Muitas feridas ainda estão por sarar. Até mesmo as minas, que
ainda se encontram no solo angolano, não deixam esquecer esse passado bélico.
José Patrocínio da OMUNGA acredita que a paz em Angola é frágil: "Não se fez
um processo de pacificação. Não se fez um processo de transição. Acredito que o
processo constituinte podia ser o processo de pacificação, de reunificação. Mas não foi
feito nesse sentido já que o resultado é este que nós estamos a ter agora". José
Patrocínio refere-se aos 32 anos de um governo que levou cidadãos às ruas para
mostrarem a sua insatisfação.
Tendo, em conjunturas diversas, tido o apoio dos governos dos Estados Unidos
da América, da República Popular da China, do regime do Apartheid da África do Sul,
de Israel, de vários líderes Africanos (Félix Houphouët-Boigny da Costa do
Marfim, Mobutu Sese Seko do Zaire, do rei Hassan II de Marrocos e Kenneth
Kaunda da Zâmbia) e mercenários de Portugal, Israel, África do Sul e França, Savimbi
passou grande parte de sua vida a lutar primeiro contra a ocupação colonial portuguesa
e, depois da independência de Angola, contra o governo Angolano que era apoiado, em
termos militares e outros, pela então União Soviética, porCuba e pela Nicarágua
Sandinista.
Nascimento e estudos
Trajectória política
No início dos anos 1960, Savimbi saiu da Suíça para juntar-se à Guerra de
Independência de Angola, entretanto iniciada pela UPA (posteriormente FNLA) e pelo
MPLA. Tentando primeiro, sem sucesso, obter uma posição de liderança no MPLA,
ingressou a seguir na FNLA que operava a partir de Kinshasa e onde passou a fazer
parte da direcção. Como a FNLA beneficiava na altura do apoio da China, Savimbi teve
naquele país uma formação militar adaptada a condições de guerrilha. Logo a seguir
saiu da FNLA para formar o seu próprio movimento, a UNITA. Este teve desde o início
como principal base social os Ovimbundu, a etnia de origem de Savimbi, e a mais
numerosa de Angola8 , em contraste com a FNLA, enraizada entre os Bakongo, e o
MPLA cuja base original eram os Ambundu bem como boa parte dos "mestiços"nota 3
e uma minoria da população portuguesa local, oposta ao regime colonial.
Face a esta constelação, Jonas Savimbi fez uma aliança com a FNLA; juntos, os
dois movimentos declararam, na mesma data, a independência de Angola no Huambo e
formaram um governo alternativo com sede nesta cidade. Porém, as forças conjuntas do
MPLA e de Cuba conquistaram rapidamente a parte maior da metade austral de Angola.
O governo FNLA/UNITA, que não havia sido reconhecido por nenhum país, dissolveu-
se rapidamente. A FNLA retirou-se por completo do território angolano e desistiu de
qualquer oposição armada contra o MPLA. Em contrapartida, Jonas Savimbi decidiu
não abandonar a luta e, a partir de bases no Leste e Sudeste de Angola, começou de
imediato uma guerra de guerrilha contra do governo do MPLA - desencadeando assim
uma guerra civil que só terminaria com a sua morte.
Notas:
1. ↑ Este grupo incluía vários elementos que mais tarde viriam a fundar o
MPLA, inclusive António Agostinho Neto, o primeiro presidente da Angola
independente, e teve um certo apoio por parte do Partido Comunista Português, na
altura a militar na clandestinidade.
Combatentes
França
Império Britânico
África do Sul
Austrália
Canadá
Índia britânica
Terra Nova
Nova Zelândia
Rodésia do Sul
Império Russo
Reino de Itália
Estados Unidos
Sérvia
Japão
Bélgica
Grécia
Romênia
Portugal
Brasil
E outros impérios centrais (Tríplice Aliança):
Alemanha
Áustria - Hungria
Bulgária
Império Otomano
Principais líderes
Raymond Poincaré
Jorge V
Nicolau II
Woodrow Wilson
Vítor Manuel III
Sidónio Pais
Venceslau Brás
Guilherme II
Francisco José I
Conrad von Hötzendorf
İsmail Enver
Fernando I
Forças
42.959.850 Soldados
25.248.321 Soldados
Vítimas
Total: 8 milhões
Eventos nos conflitos locais eram tão tumultuados quanto nas grandes frentes de
batalha, e os participantes tentaram mobilizar a sua mão de obra e recursos econômicos
para lutar uma guerra total. Até o final da guerra, quatro grandes potências imperiais —
os impérios Alemão, Russo, Austro-Húngaro e Otomano — deixaram de existir. Os
estados sucessores dos dois primeiros perderam uma grande quantidade de seu
território, enquanto os dois últimos foram completamente desmontados. O mapa da
Europa central foi redesenhado em vários países menores.11 A Liga das Nações
(organização precursora das Nações Unidas) foi formada na esperança de evitar outro
conflito dessa magnitude. Há consenso de que o nacionalismo europeu provocado pela
guerra, a separação dos impérios, as repercussões da derrota da Alemanha e os
problemas com o Tratado de Versalhes foram fatores que contribuíram para o início da
Segunda Guerra Mundial.12
Depois de 1870, um conflito europeu foi evitado em grande parte através de uma
rede de tratados cuidadosamente planejada entre o Império Alemão e o resto da Europa
e orquestrada por Bismarck. Ele trabalhou especialmente para manter a Rússia ao lado
da Alemanha, para evitar uma guerra de duas frentes com a França e a Rússia. Quando
Guilherme II subiu ao trono como imperador alemão (kaiser), Bismarck foi obrigado a
se aposentar e seu sistema de alianças foi gradualmente enfatizado. Por exemplo, o
kaiser se recusou a renovar o Tratado de Resseguro com a Rússia em 1890. Dois anos
mais tarde, a Aliança Franco-Russa foi assinada para contrabalançar a força da Tríplice
Aliança. Em 1904, o Reino Unido assinou uma série de acordos com a França, a
Entente Cordiale, e em 1907, o Reino Unido e a Rússia assinaram a Convenção Anglo-
Russa. Embora estes acordos não tenham aliado o Reino Unido com a França ou a
Rússia formalmente, eles fizeram a entrada britânica em qualquer conflito futuro
envolvendo a França ou a Rússia e o sistema de intertravamento dos acordos bilaterais
se tornou conhecido como a Tríplice Entente.
União Soviética
Estados Unidos
Reino Unido
Outros países
França
República da China
Polônia
Canadá
Austrália
Nova Zelândia
Iugoslávia
África do Sul
Dinamarca
Noruega
Países Baixos
Bélgica
República Checa
Grécia
Brasil
México
Estados fantoches
E outros
Alemanha
Império do Japão
Itália
Outros países
Roménia
Hungria
Bulgária
Co-intervenientes
Finlândia
Tailândia
Reino do Iraque
Principais líderes
Líderes Aliados
Winston Churchill
Joseph Stalin
Franklin Roosevelt
Líderes do Eixo
Adolf Hitler
Hirohito
Benito Mussolini
Vítimas
Detalhes:
Causas
Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a
1945, envolvendo a maioria das nações do mundo – incluindo todas as grandes
potências – organizadas em duas alianças militares opostas: os aliados e o Eixo. Foi a
guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados.
Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade
económica, industrial e científica a serviço dos esforços de guerra, deixando de lado a
distinção entre recursos civis e militares. Marcado por um número significante de
ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares
foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade,
resultando entre 50 a mais de 70 milhões de mortes.1