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07 Conteúdo Derivadas 3
07 Conteúdo Derivadas 3
A derivada de f ′′
é chamada de derivada terceira e representada pelo símbolo f ′′′
.
2 3
d d y d y
( ) =
2 3
dx dx dx
Solução:
Para encontrarmos a derivada quarta da função dada, primeiramente, vamos utilizar uma das notações apresentadas de derivadas
de ordem superior. Veja:
Exemplo 2: Calcule f ′′
(3) para a função f (x ) = 2x − 5x
3
.
Solução:
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03/11/2021 13:39 Derivadas - parte 3
3
f (x ) = 2x − 5x
′ 2
f (x ) = 2 − 15x
′′
f (x ) = −30x
′′
f (x ) = −30x
′′
f (3) = −30(3)
′′
f (3) = −90
Solução:
−2 1
f (x ) = x =
2
x
′ −3 2
f (x ) = −2x = −
3
x
′′ −4 6
f (x ) = 6x = 4
x
′′′ −5 24
f (x ) = −24x = 5
x
2
f (x ) = 2x − x
′
f (x ) = 4x − 1
′′
f (x ) = 4
Podemos interpretar f ′′
(x ) como a inclinação da curva y = f ′ (x ) no ponto (x , f ′ (x )). Em outras palavras, é a taxa de variação da
inclinação da curva original y = f (x ) .
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03/11/2021 13:39 Derivadas - parte 3
Observe no gráfico que com a mudança dos coeficientes de um polinômio afeta a aparência dos gráficos das funções f , f ′ , f ′′ .
Note que f ′′ (x ) é negativa quando y = f ′ (x ) tem inclinação negativa e positiva quando y = f ′ (x ) tem inclinação positiva. Assim,
os gráficos servem como verificação dos cálculos realizados.
Desta forma, podemos interpretar uma segunda derivada como uma taxa de variação de uma taxa de variação, ou seja, é a taxa de
variação do coeficiente angular da tangente de um gráfico de y = f (x ) em cada ponto.
Vamos ainda verificar que a segunda derivada revela se um gráfico tem concavidade para cima ou para baixo a partir da tangente
conforme nos afastamos do ponto de tangência. Ainda estudaremos que a segunda e terceira derivada serão analisadas em termos
de movimento ao longo de uma reta.
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03/11/2021 13:39 Derivadas - parte 3
A maioria das funções que estudamos são descritas por uma equação com a forma y = f (x ) , que expressa y explicitamente em
termos da variável, ou seja, y = 5x − 2, s = 7t
2
− 3t + 12 , estão escritas na forma explícita, então, dizemos que y, s são
funções de x, t respectivamente. Mas existem outras formas de representar funções, ou seja, outras situações que ocorrem são
x
3
+ 2y
2
+ 5x y = 0, y
2
+ x = 0, x
2
+ y
2
− 16 = 0 .
Essas equações definem uma relação implícita entre as variáveis x e y . Em alguns casos, é possível resolver tal equação para y
como uma função explícita de x . Quando não podemos colocar uma equação F (x , y ) = 0 na forma y = f (x ) para derivá-lo da
dy
maneira usual, podemos ainda determinar por intermédio da derivação implícita.
dx
dy
Exemplo 5: Determine para a equação x . y = 5
dx
Solução:
dy
Note que nesta equação a variável y é definida implicitamente como função de y . Uma forma de determinar é explicitar y na
dx
x. y = 5 equação dada
y =
5
x
explicitando y
y = 5.x
−1
escrevendo a fração de outra forma
dy
= 5.(−1). x
−2
derivando a função em relação a x
dx
dy
dx
= −5.x
−2
fazendo a multiplicação
dy
= −
5
2
organizando o resultado
dx x
Para o exemplo 4, basta isolar uma das variáveis, neste caso isolamos a variável y e obtivemos uma equação explícita. Porém, em
muitos casos não é tão simples isolar y em função x . Para estes casos vamos utilizar o método conhecido como derivação
implícita.
Para utilizar o método da derivação implícita é necessário lembrar que é a derivação de y em relação a x . Isso
significa que, ao derivar um termo que envolve apenas a variável x , podemos calcular a derivada de forma usual. Ao
derivar um termo que também envolve a variável y , devemos aplicar a Regra da Cadeia, já que supomos que a
variável y é função de x .
3 2 3 2 2
a) 2x b) 3y c )2x + 3y d ) 2x . y
a) Para 2x 3 , temos como única variável x e a sua derivada é de forma usual, ou seja, podemos utilizar a Regra da Potência e da
Multiplicação.
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Solução: d
[2x
3
] = 6x
2
dx
b) Para 3y 2 é diferente, pois temos a variável y e devemos derivar em relação a x . Assim, é necessário usar o método da
derivação implícita .Vamos supor y derivável e usando a Regra da Cadeia:
Solução:
c) Para 2x 3 + 3y 2 temos uma operação de adição, que envolve tanto a variável y quanto a x . Aplicando a Regra da soma e a
Regra da Multiplicação por uma constante.
dy
Solução: d
[2x
3
+ 3y
2
] = 6x + 6y .
dx dx
Solução:
d
[2x y
2
] =
d
[2x ] . y
2
+ 2x .
d
[y
2
] usando a regra do produto
dx dx dx
dy
d
[2x y
2
] = 2.y
2
+ 2x .2y . regra da cadeia
dx dx
d dy
2 2
[2x y ] = 2.y + 4x y .
dx dx
Solução:
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2 2
2x + y = 2
d
[2x
2
+ y
2
] =
d
[2] derivando em ambos os membros em relação a x
dx dx
dy dy
4x + 2y .
dx
= 0 isolando dx
dy
2y . = −4x encontrando a derivada implícita
dx
dy
= −
4x
fazendo as simplificações necessarias
dx 2y
dy 2x
= −
dx y
Para determinar a tangente no ponto dado vamos substituir na equação da derivada implícita encontrada. Veja:
dy 2x 2.(0,44)
= − = − = 0, 693
dx y −1,27
0,0001x +0,01x +1
onde p é medido em reais, e x em milhares de unidades. Determine a taxa de variação da demanda x em relação ao preço p para
x = 100
Solução:
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0, 0001x
2
+ 0, 01x + 1 =
p
2
Agora vamos derivar em relação a p.
dx dx 2
0, 0002x + 0, 01 = −
2
dp dp p
dx 2
(0, 0002x + 0, 01) = −
2
dp p
dx 2
= −
2
dp p (0,0002x +0,01)
2 2 2
p = = = = 0, 667
0,0001x 2
+0,01x +1 2 3
0,0001(100) +0,01(100)+1
Assim, para x = 100 e p = 0, 667 , a taxa de variação da demanda em relação ao preço é dada por:
dx 2 2 2
= − = − = − = −149, 85
dp p
2
(0,0002x +0,01) 2 0,01334667
(0,667) (0,0002(100)+0,01)
Isso significa que para um nível de produção de 1000 unidades a demanda diminui à taxa de 66,7 mil unidades para cada real de
aumento do preço.
dy
Exemplo 9: (Adaptado- Stewart) Encontre se sin(x + y) = y
2
. cos(x )
dx
Solução:
Derivando implicitamente em relação a x e lembrando que y é uma função de x . Assim temos:
d d 2
(sin(x + y )) = (y . cos(x ))
dy dy
dy dy
2
1) Derivando em ambos os lados em relação a x .
cos(x + y ) (1 + ) = 2y cos(x ) + y (− sin(x ))
dx dx 2) Para derivarmos o lado esquerdo é necessário usarmos a
cos(x + y ) +
dy
cos(x + y ) = 2y
dy
cos(x ) + y
2
(− sin(x ))
Regra da Cadeia
dx dx
dy dy
3) Para derivarmos o lado direito usamos a Regra do Produto e
2
cos(x + y ) − 2y cos(x ) = y (− sin(x )) − cos(x + y )
dx dx da Cadeia.
dy dy
[cos(x + y ) − 2y cos(x )] = −y
2
sin(x ) − cos(x + y ) 4) E finalmente isolamos
dx dx
2
dy −y sin(x )−cos(x +y )
=
dx cos(x +y )−2y cos(x )
y
Resp: a) −
x
b) −
1
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4.15 Diferencial
Seja uma função y = f (x ) . Podemos sempre considerar uma variação da variável independente x . Se x varia de x1 a x2 definimos
o acréscimo de x , denotando por △x , como : △x = x2 − x1 .
A variação de x origina uma correspondente variação de y , denotada por △y dada por: △y = f (x2 ) − f (x1 ) ou
△y = f (x1 + △x ) − f (x1 )
dy
De acordo com a definição anterior, podemos escrever d y = f
′
(x ). d x ou dx
= f
′
(x ) .
dy
Assim, a notação , já usada para f ′
(x ) pode agora ser considerada um quociente entre duas diferenciais.
dx
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O acréscimo △x que define a diferencial dx está geometricamente representado pela medida do segmento
P M [P (x1 , f (x1 )) e M (x2 , f (x1 ))] .
¯¯¯¯¯¯¯
¯
Figura 4.29 Representação geométrica de diferencial com o segmento P M .
A reta t é tangente à curva no ponto P . Esta reta corta x = x2 no ponto R , formando o triângulo retângulo PMR. A inclinação desta
¯
¯¯¯¯
¯¯¯
¯
¯
¯¯¯¯¯¯
¯ ¯
¯¯¯¯¯¯
¯
reta t é dada por f
′
(x1 ) ou f
′
(x1 ) = tan(α) =
MR
PM
, onde MR e PM são respectivamente as medidas dos segmentos MR e
dy ¯
¯¯¯¯¯¯
¯ ¯
¯¯¯¯¯¯
¯
PM. Usando o fato de que f ′
(x1 ) =
dx
concluímos que d y = MR , já que P M = dx .
Observamos que, quando △x torna-se muito pequeno, o mesmo ocorre com a diferença △y − d y . Usamos esse fato em
exemplos práticos, considerando (△y é aproximadamente igual a dy ), desde que o △x considerado seja uma valor
pequeno.
Exemplo 10: Se y = x
2
− 5x + 6 , calcule o acréscimo △y para x = 4 e △x = 0, 01 .
Solução:
△y = f (x 1 + △x ) − f (x 1 )
△y = f (4 + 0, 01) − f (4)
2 2
△y = [(4, 01) − 5(4, 01) + 6] − [(4) − 5(4) + 6]
△y = 2, 0301 − 2
△y = 0, 0301
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′
dy = f (x ). △x
d y = (2x − 5).0, 01
d y = (2(4) − 5).0, 01
d y = 0, 03
Exemplo 11: Qual deve ser o valor aproximado para o volume de uma fina coroa cilíndrica de altura 10m, raio inferior 5m e
espessura 0,03m. Encontre o erro decorrente se resolvermos usando diferenciais?
Solução:
2
V = π. r . h
2
V = π. (5) .10
3
V = 250π. m
2 2
△V = π(r + △r) . h − π. r . h
2 2
△V = π(5 + 0, 03) . (10) − π(5) . (10)
3
△V = 3, 009π m
3
△V − dv = 0, 009π m
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Resp: 62
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03/11/2021 13:39 Derivadas - parte 3
Para lembrarmos os conceitos de velocidade e aceleração apresentados na disciplina de física temos o seguinte exemplo. Suponha
que você sai de casa todos os dias para ir até a UTFPR de carro, durante esse trajeto é possível medir a distância percorrida num
certo intervalo de tempo. O velocímetro marca, a cada instante, a velocidade. Se pisamos no acelerador ou no freio, percebemos
que a velocidade muda. Sentimos a aceleração.
Suponhamos que um corpo se move em linha reta e que S=S(t) represente o espaço percorrido pelo móvel até o instante t. Então,
no intervalo de tempo entre t e t+\triangle t, o corpo sofre um deslocamento:
Definimos a velocidade média nesse intervalo de tempo como o quociente V_m=\frac{S(t+\triangle t)-S(t)}{\triangle t}
Ou seja, é a velocidade média é o quociente do espaço percorrido pelo tempo gasto em percorrê-lo.
Note que este limite é a derivada da função s=s(t) em relação a t. Portanto: v(t)=s'(t)=\frac{ds}{dt}
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03/11/2021 13:39 Derivadas - parte 3
O conceito de aceleração é introduzido de maneira análoga ao de velocidade. A aceleração média no intervalo de tempo t até
t+\triangle t é dada por:
a_m=\frac{v(t+\triangle t)-v(t)}{\triangle t}
Note que: a aceleração mede a variação da velocidade do corpo por unidades de tempo no intervalo de tempo \triangle t. Para
obtermos a aceleração do corpo no instante t, tomamos sua aceleração média em intervalos de tempo \triangle t cada vez menores.
A aceleração instantânea é o limite:
a(t)=v'(t)=s''(t)
Exemplo 12: Uma partícula inicia um movimento em linha reta em t=0 sendo o tempo dado em segundos (s). Sua posição no
instante t é dada por s(t)=32t-2t^2 sendo o deslocamento dado em metros (m). Determinar:
e) Construa o gráfico da função posição, velocidade e aceleração para um intervalo de 0\leq t\leq16
Solução:
a) Qual deve ser a velocidade média da partícula no intervalo de tempo igual a \left[2,4\right]. O exemplo nos fornece o tempo,
porém precisamos do deslocamento. Para encontrarmos o deslocamento do respectivo tempo, vamos utilizar a equação dada.
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b) Qual deve ser a velocidade instantânea da partícula para t=2 s. Agora o exemplo quer saber a velocidade da partícula no exato
momento de t=2 s. Anteriormente, vimos que para calcular a velocidade instantânea é necessário derivar a função posição, ou seja,
v(t)=s'(t)=\frac{ds}{dt}. Assim,
\begin{array}{l}s(t)=32t-2t^2\\s'(t)=32-4t\\s'(2)=32-
4(2)\\s'(2)=32-8\\s'(2)=24\frac ms\end{array}
c) Qual deve ser a aceleração média da partícula no intervalo de tempo de \left[0,4\right]. Para encontrarmos a aceleração média, é
necessário encontramos a velocidade nos respectivos intervalos. Na letra (b) derivamos a função posição para encontramos a
velocidade média. Então vamos utilizar esta equação para encontramos a velocidade nos respectivos intervalos:
v(t)=s'(t)=32-4t
Para \begin{array}{l}t=4\;\;\;\;\;\;\;v\left(t\right)=s'\left(t\right)=32-4t\;\;\;\;v\left(4\right)=32-4\left(4\right)=16\frac
ms\\t=0\;\;\;\;\;\;\;v\left(t\right)=s'\left(t\right)=32-4t\;\;\;\;v\left(0\right)=32-4\left(0\right)=32\frac ms\end{array}
Assim:
d) Qual deve ser a aceleração no instante t=4s. É necessário encontrar a aceleração instantânea da partícula no instante t=4s. Para
encontramos esta aceleração, basta derivarmos a equação da velocidade utilizada na letra (c).
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03/11/2021 13:39 Derivadas - parte 3
Interpretação: A partícula acelara quando a velocidade é positiva e crescente ( v e a são ambas positivas) e também, quando a
velocidade é negativa e decrescente ( v e a são ambas negativas), ou seja, a partícula aumenta a velocidade quando a velocidade e
a aceleração têm o mesmo sinal. Neste caso podemos observar que a partícula em seu trajeto possui um movimento acelerado, ou
seja, na Física no Movimento Uniformente Variado (MUV) quando a velocidade e a aceleração têm mesmo sinal (ambas são
positivas ou ambas são negativas) o movimento é dito acelerado.
Resp: a)\;\frac{8\sqrt2-1}{2\sqrt2}\;\;\;\;\;\;\;b)\;\frac{16\sqrt2+1}{8\sqrt2}
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03/11/2021 13:39 Derivadas - parte 3
Quando um corpo se move em linha reta de acordo com a equação movimento \(s=s(t)\), a sua velocidade é dada por \(v=s'(t)\);
A velocidade representa a razão de variação do deslocamento por unidade de variação do tempo. Assim, a derivada \(s'(t)\) é a
taxa de variação da função \(s(t)\) por unidade de variação;
A aceleração é dada por \(a(t)=v'(t)\). Ela representa a razão da variação da velocidade \(v(t)\) por unidade de variação do tempo \
(t\).
Note que: Toda derivada pode ser interpretada como uma taxa de variação. Dada uma função \(y=f(x)\) quando a variável
independente varia de \(x\) a \(x+\triangle x\), a correspondente variação de que \(y\) será \(\triangle y=f(x+\triangle x)-f(x)\).
Como as variáveis \(x\) e \(y\) estão relacionadas em função do tempo podemos representar esta relação como as taxas
relacionadas. Suponha que \(x\) e \(y\) estejam relacionados através da equação \(y=3x\).
Se \(x\) e \(y\) estão variando com o tempo, também existe uma relação entre suas taxas de variação.
\(y=3x\Rightarrow\frac{dy}{dt}=3\frac{dx}{dt}\)
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Exemplo 13: Para calcular a área de um quadrado, depende do valor do lado usado, desta forma determine:
a) A taxa de variação média da área de um quadrado em relação ao lado quando este varia de 3m para 4,5m;
Solução:
a) Seja a área do quadrado dado por: \(A=l^2\), em que \(I\) é o lado do quadrado.
Assim, a taxa média de variação da área em relação ao lado desse quadrado pode ser calculado da seguinte forma: (Note que: é da
mesma forma que calculamos a velocidade média!)
b) Neste caso vamos calcular a taxa de variação instantânea da área em relação ao lado que mede 4m. Assim, temos que:
\(\begin{array}{l}\frac{dA}{dl}=d\frac{l^2}{dl}\\\frac{dA}{dl}=2l\end{array}\)
\(\frac{dA}{dl}=2(4)=8\)
Exemplo 14: Um balão esférico está sendo, enchido com ar à taxa de 6,5 centímetros cúbicos por minuto. Determine a taxa de
variação do raio do balão quando o raio é de 3 centímetro.
Solução:
Temos que a equação que relaciona o volume e o raio é dado pelo volume da esfera: \(V=\frac43\left(\pi\right)r^3\).
Além disso, outra informação que o problema fornece é o raio de 3cm, e ainda a taxa de variação do volume em relação ao tempo é
dado por: \(\frac{dV}{dt}=6,5\frac{cm^3}{min}\). Assim, podemos escrever a equação da seguinte forma:
\(\begin{array}{l}36\pi\frac{\mathrm{dr}}{\mathrm{dt}}=6,5\\\frac{\mathrm{dr}}{\mathrm{dt}}=\frac{6,5}
{36\pi}\\\frac{\mathrm{dr}}{\mathrm{dt}}=0,057\frac{\mathrm{cm}}\min\end{array}\)
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03/11/2021 13:39 Derivadas - parte 3
Exemplo 15: A empresa que abastece a cidade Sempre Limpa, possui um reservatório de água está sendo esvaziado para limpeza.
A quantidade de água no reservatório, em litros, horas após o escoamento ter começado é dada por: \(V=60(90-10t)^2\). Determine:
a) A taxa de variação média do volume de água no reservatório durante as 10 primeiras horas de escoamento;
Solução:
a) Vamos encontrar a taxa de variação média do volume de água nas 10 primeiras horas. Assim, temos que:
Temos que a taxa de variação média do volume nas primeiras 10 horas está diminuindo com o tempo com uma taxa de 48000 litros
por hora.
\(\begin{array}{l}\frac{dv}{dt}=\frac d{dt}\left[60(90-10t)^2\right]\\\frac{dv}{dt}=60.2(90-10t).(-10)\\\frac{dv}{dt}=-1200(90-
10t)\end{array}\)
\(\begin{array}{l}\frac{dv}{dt}=-1200(90-10t)\\\frac{dv}{dt}=-1200(90-
10(8))\\\frac{dv}{dt}=-12000\end{array}\)
c) Nas primeiras 5 horas a quantidade de água que sai do reservatório pode ser descrita como:
\(\begin{array}{l}V(0)-V(5)=60(90-10(t_i))^2-60(90-10(t_f))^2\\V(0)-V(5)=60(90-10(0))^2-60(90-10(5))^2\\V(0)-V(5)=60(90)^2-60(90-
50)^2\\V(0)-V(5)=60(90)^2-60(40)^2\\V(0)-V(5)=486000-96000\\V(0)-V(5)=390.000\end{array}\)
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Exemplo 16: (Adaptado Stewart) Uma escada com 9 m de comprimento está apoiada em uma parede vertical. Se a base da escada
desliza, afastando-se da parede a uma taxa de 2m/s, quão rápido o topo da escada está escorregando para baixo na parede quando
a base da escada está 5m da parede?
Solução:
Inicialmente vamos fazer o esboço do problema:
\(\frac{dx}{dt}=2\frac ms\) é a taxa com a qual a base da escada desliza, afastando-se da parede
\(\frac{dy}{dt}=?\) quão rápido o topo da escada está escorregando para baixo na parede, sendo que base da escada está c da
parede.
a) Desta forma, a relação entre \(x\) e \(y\) é dada pelo Teorema de Pitágoras:
\(x^2+y^2=81\)
b) Vamos encontrar a derivada desta equação usando a derivada implícita. Só lembrando que devemos derivar em relação a
variável :
\(\begin{array}{l}\frac d{dt}\left(x^2+y^2\right)=\frac d{dt}\left(81\right)\\2x\frac{dx}{dt}+2y\frac{dy}{dt}=0\end{array}\)
c) Vamos isolar a taxa que queremos encontrar:
\(\begin{array}{l}2x\frac{dx}{dt}+2y\frac{dy}{dt}=0\\2y\frac{dy}{dt}=-2x\frac{dx}{dt}\\\frac{dy}{dt}=\frac{-2x}{2y}\frac{dx}{dt}\end{array}\)
\(\frac{dy}{dt}=-\frac xy\frac{dx}{dt}\)
\(y=\sqrt{56}=2\sqrt{14}\)
Racionalizando temos:
\(\frac{dy}{dt}=-\frac{10}{\sqrt{56}}.\frac{\sqrt{56}}{\sqrt{56}}=\frac{10\sqrt{56}}{56}=\frac{5\sqrt{56}}{28}\cong-1,34\frac ms\)
Como \(\frac{dy}{dt}\) é negativo isso significa que a distância do topo da escada ao solo está decrescendo a uma taxa de
aproximadamente \(-1,34\frac ms\), ou seja, o topo da escada está deslizando para baixo a uma taxa aproximadamente \(1,34\frac
ms\)
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03/11/2021 13:39 Derivadas - parte 3
Solução: \(\frac1{25\pi}\frac{cm}s\)
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