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Ilustrações Veloso, Bruno

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cenários

Contradições de
um século
em quatro atos
por P a u l o V i c e n t e d o s S a n t o s A lv e s

A crise continua ampliando seus efeitos e, em Ciclos hegemônicos e de Kondratieff


todo o mundo, países reagem e tentam sair dela. Utilizaremos aqui duas perspectivas complementa-
Todos se perguntam qual será o futuro e como res, que visionam a história contemporânea como
esse cenário poderá se desdobrar. Vamos analisar parte de ciclos que se repetem.
a situação de uma perspectiva mais ampla – a de Os ciclos hegemônicos existem desde as gran-
projetar o futuro utilizando os ciclos de hegemonia des navegações, quando, a partir de diversos siste-
e de Kondratieff. mas regionais, formou-se a estrutura de causa/efeito
Na busca por uma visão de futuro encontra- do sistema global de trocas. A Tabela 1 mostra como
mos algumas contradições que devem se apro- o sistema se comportou nos últimos cinco séculos.
fundar nos próximos anos, e outras, que prova- Cada ciclo dura de 100 a 140 anos e se esgota
velmente se revelarão ao longo do século. Para num período de guerras de transição que duram
facilitar o entendimento, desenhamos quatro 30 anos. Nesse sentido, o sistema se comporta
grandes cenários – que chamaremos de “atos” –, de forma complexa ou caótica. Há um equilíbrio
para maior dramatização e levar ao leitor uma for- gerado por uma potência, que paga o alto custo
te impressão do futuro. Mas, antes de iniciarmos de estabilização do sistema, mas ela se torna fra-
essa jornada, é necessário analisar a evidência gilizada ou incapaz de manter esta estabilidade. O
histórica que nos leva a construir uma estrutura sistema entra, então, numa fase instável, antes de
de análise do futuro. encontrar uma nova forma de estabilidade.

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tabela 1 | Ciclos de hegemonia e guerras de transição tabela 2 | Ciclos de Kondrateiff

Tipo Periodo Descrição Ciclo Período Descrição


Hegemonia 1492 - 1618 Gênova e Habsburgos 1o Ciclo 1770 - 1820 Mecanização inicial
Transição 1618 - 1648 Guerra dos Trinta Anos
2o Ciclo 1820 - 1870 Vapor, ferrovias e telégrafo
Hegemonia 1648 - 1785 Holanda
Eletricidade, combustão
3o Ciclo 1870 - 1930
Transição 1785 - 1815 Guerras napoleônicas interna e engenharia pesada

Hegemonia 1815 - 1914 Reino Unido Produção em massa,


4o Ciclo 1930 - 1980 fordismo, energia nuclear,
Transição 1914 - 1945 Guerras Mundiais
televisão e geladeira
Hegemonia 1945 - 2065? EUA
Telecomunicações e
5o Ciclo 1980 - 2030?
Transição 2065? - 2095? ?? informática

tabela 3 | Subfases de crises dos ciclos de Kondratieff

Ciclo Período Descrição

Pré-ciclos 1755 - 1770 Guerra dos Sete Anos (1756-63)

1o Ciclo 1805 - 1820 Guerras napoleônicas

2o Ciclo 1860 - 1870 Guerras da Crimeia, Tríplice aliança, Guerra civil americana, Unificação da Alemanha e Itália

3o Ciclo 1914 - 1930 Primeira guerra mundial e período entre guerras

4o Ciclo 1965 - 1980 Guerra do Vietnã, Corrida espacial, Guerras árabe-israelenses (1967, 1973)

5o Ciclo 2015 - 2030? ?

Os ciclos de Kondratieff foram descritos em e provocam uma crise generalizada, com guerras
1925 e ganharam o nome do seu autor. Segundo locais ou globais (dependendo se ocorrem, ou não,
eles, as inovações tecnológicas não ocorrem homo- em paralelo com uma transição hegemônica).
geneamente no tempo, mas em ondas de inovação As subfases de crise são mostradas na Tabela
logo após uma crise. Esses ciclos têm de 54 a 60 3. Durante essa fase, empresas e nações tomam
anos (Tabela 2). medidas desesperadas e aceitam fazer o inaceitá-
Cada ciclo tem quatro subfases: recuperação, vel, pois ”tempos desesperados requerem medidas
crescimento, esgotamento e crise. Cada uma delas desesperadas”. As pessoas não “pensam fora da
dura de 10 a 15 anos. Tudo começa com uma caixa” – é “a caixa que evapora” e precisa ser rein-
subfase de grande inovação tecnológica e recupe- ventada. Essas crises se assemelham ao que Marx
ração econômica, induzida pela crise que fechou o previu para o capitalismo, quando todos os capi-
ciclo anterior. Depois, essas novas tecnologias se talistas iriam preferir o capital em sua forma mais
desdobram num crescimento bastante rápido – a líquida e pura, gerando crise de liquidez e falta
subfase de crescimento. Entretanto, o crescimento de investimentos. Kondratieff mostrou que essas
nunca é homogêneo e isso gera tensões, levando a crises eram inerentes e necessárias ao sistema,
uma ruptura que cria gargalos e termina na subfa- que se reinventava e retomava o crescimento. Isso
se de esgotamento, em que várias nações reagem desmontava a hipótese da decadência capitalista
com protecionismo e expansionismo em crédito. e da vitória inevitável do comunismo. E, por isso,
Finalmente, essas políticas só pioram a situação Stalin o mandou para a Sibéria.

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tabela 4 | Projeção para o século 21

Ciclo Período Subfase Hegemonia

5o Ciclo 2012 - 2018 Esgotamento EUA

5o Ciclo 2018 - 2030 Crise EUA

6o Ciclo 2030 - 2042 Recuperação EUA

6o Ciclo 2042 - 2055 Expansão EUA

6o Ciclo 2055 - 2067 Esgotamento EUA

6o Ciclo 2067 - 2080 Crise Transição

7o Ciclo 2080 - 2092 Recuperação Transição

7o Ciclo 2092 - 2104 Expansão Nova hegemonia

Um século em quatro atos Nosso interesse crise dos sistemas de aposentadoria; aumento dos
maior não é pelo passado, mas sim pelo futuro e preços de energia, água e comida; ineficácia e
como esses ciclos podem nos ajudar a prevê-lo. A ineficiência dos Estados; aumento do terrorismo;
Tabela 4 mostra nossa previsão até 2104, partindo conflito cultural e militar.
do pressuposto fundamental da estatística, ou seja, Os dois primeiros itens dessa lista apontam
se a estrutura de causa e efeito do universo não se para a inflação, enquanto os três últimos revelam
alterou, o passado é um bom profeta do futuro. maiores gastos dos Estados, que vão ter de aumen-
Essa tabela indica apenas datas hipotéticas, tar impostos ou sofrer reformas estruturais. Isso
que não podem ser testadas neste momento, por revela duas grandes contradições: a de erradicar a
isso forma um sistema de cenários. Para facilitar pobreza e continuar crescendo, ao mesmo tempo
o entendimento, preferimos descrever a tabela em em que preserva o ambiente natural; a de preservar
quatro cenários, chamados de “atos”, para drama- os benefícios sociais do Estado do bem-estar social
tizar e criar uma forte impressão no leitor. Isso é e, ao mesmo tempo, manter os estados viáveis eco-
importante porque as técnicas de previsão do futu- nomicamente sem aumentar impostos.
ro são uma forma de “contar histórias”, soltando a Dessas duas contradições, a necessidade de
imaginação dos leitores e criando neles um “faz de crescer economicamente, preservando os bene-
conta“, que permite fazerem as perguntas certas, fícios sociais, deve prevalecer por algum tempo,
que não seriam levantadas de outra forma, e acei- levando a guerras locais.
tarem situações que ainda não existem. O mais provável é que as disputas por recursos
Cada um desses atos tem um drama e suas naturais provoquem uma série de guerras menores,
contradições, mas todos perpassam a contínua pelo acesso à água, energia e terras raras, elevan-
mudança do poder relativo das nações, a con- do o preço do petróleo. Uma corrida pelo acesso
tradição entre erradicar a pobreza e preservar o a esses recursos já está em andamento na África
ambiente natural, a aversão humana ao risco, e as e sudeste da Ásia, podendo também se estender
tecnologias que alteram o ambiente competitivo, para o Oriente Médio e América do Sul.
criando novas indústrias e destruindo outras. Nesse sentido, a década de 2020 poderá ser
semelhante à de 70 e as crises devem provocar
Ato 1 – a crise dos anos 2020 A subfase de mais investimentos em pesquisa e desenvolvi-
crise do quinto ciclo deverá ocorrer entre 2018 e mento (P&D), criando novas possibilidades que
2030 – esse é o drama central do primeiro ato. Há marcarão a década de 2030 com uma recuperação
cinco crises se formando, na nossa década, que econômica e inovação tecnológica, parecidas com
apontam para uma crise generalizada no período: as da década de 80.

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Haverá uma grande Forças Armadas mundiais estão desenvolvendo
robôs e IA’s para eliminar o risco humano no cam-
mudança geopolítica que já po de batalha.
começou a se desenhar Nesse período, teremos três grandes contra-
dições: a continuação do drama de preservar o
ambiente natural e erradicar a pobreza; a reindus-
trialização dos EUA com a robótica e a IA esvazian-
do as indústrias dos países emergentes; a ascensão
de IA’s, tão capazes quanto os seres humanos, e
que não se distinguirão deles.
Haverá uma grande mudança geopolítica que
já começou a se desenhar. O aumento gradativo
do preço do petróleo e a redução dos custos de
Ato 2 – A revolução tecnológica dos anos energias alternativas, por ganho de escala e cur-
2040 Nos anos 2040 essa revolução estará atin- vas de aprendizado, vão substituir o petróleo nas
gindo o seu ápice. É impossível prever qual será décadas de 2040 e 2050, fazendo com que o
sua natureza, mas analisando os investimentos Oriente Médio tenha sua importância reduzida. Ao
atuais em P&D, e projetando para o futuro, pode- mesmo tempo, a necessidade de importação de
mos simplificar em três grandes prováveis linhas: mão de obra por parte dos EUA deverá ser redu-
1. Robótica e inteligência artificial (IA) zida, com as fronteiras com o México tornando-se
2. Genética, biotecnologia e medicina avançada cada vez mais turvas e a demografia e economia
3. Energia verde e tecnologia espacial se fundindo.
Todas essas mudanças farão dos EUA um país
Pode acontecer qualquer uma dessas grandes mais isolacionista e menos disposto a investir mui-
linhas ou uma combinação delas. A técnica básica to dinheiro para estabilizar militarmente regiões
é “seguir o dinheiro” e analisar os orçamentos de distantes. Isso reduzirá a estabilidade do sistema
investimento em todo o mundo, sobretudo o do global, abrindo espaço para uma nova transição
Departamento de Defesa (DoD) dos EUA. hegemônica.
Nossa previsão hoje é de que será uma No geral, deverá ser uma década semelhante
revolução centrada na robótica e na inteligência aos anos 90. Seu rápido crescimento deverá se
artificial, devido à demanda de mão de obra não esgotar na metade da década de 2050, dando
especializada por parte dos países desenvolvidos início a uma subfase de esgotamento que levará a
(podem reduzir sua necessidade de imigração), uma crise, desta vez coincidindo com uma transi-
mas também uma oferta cada vez maior, pois as ção hegemônica.

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Ato 3 – As guerras dos anos 2070 e 2080 vimento, ou encontrar mais recursos, o que levaria
O modelo matemático aponta para uma transição à colonização do espaço.
hegemônica entre 2065 e 2095, mas não são Além disso, o mundo ocidental já deverá ter se
datas precisas devido à variação não explicada livrado em grande parte dos combustíveis fósseis e
do modelo. O que podemos afirmar é que, neste seu maior problema ambiental será a acumulação
período, teremos provavelmente similaridades com de lixo e o acesso à água e metais. Todos esses
os anos 1618-1648, 1785-1815 e 1914-1945. problemas poderão ser resolvidos com o acesso
Cada um deles teve uma série de conflitos entre ao espaço, fazendo da revolução espacial uma
ideologias opostas, sempre uma mais liberal e revolução verde.
descentralizada e outra conservadora e centraliza- Esse acesso poderá acontecer de diversas
dora. No longo prazo, prevaleceu a mais liberal e formas, mas a mais provável é baratear o seu
descentralizada. custo, permitindo chegar lá por um elevador
A Guerra dos Trinta Anos foi um conflito entre espacial sobre o equador terrestre. Uma vez
o colonialismo e o mercantilismo. Já as guerras criada, essa estrutura seria equivalente ao Canal
revolucionárias foram conflitos entre o absolutismo do Panamá, transformando-se num grande vín-
e o republicanismo. E as guerras mundiais aconte- culo logístico. Existem seis locais candidatos
ceram dentro do industrialismo, entre um controle para essa estrutura, que pode ser disputada
centralizado e outro descentralizado – de um lado nesse conflito: Gabão, Quênia, Sumatra, Bornéo,
o fascismo, comunismo e nazismo, e do outro, as Equador e Amapá.
democracias ocidentais. O controle descentrali- Outra variável é que, a essa altura, as IA’s
zado sempre permitiu maior adaptabilidade sob já devem ser tão sofisticadas que podem ter
pressão e, no longo prazo, prevaleceu. uma capacidade cognitiva igual ou superior à
É impossível prever as ideologias que estarão dos humanos, e podem existir seres híbridos, na
em conflito neste período e quais nações vão medida em que a longevidade humana se ampliar
representar cada ideologia, mas olhando para as e modificações genéticas e biomecânicas ficarem
contradições dos períodos anteriores podemos cada vez mais comuns, graças aos avanços da bio-
prever que serão anos exacerbados e levados ao tecnologia e da nanotecnologia. A fronteira entre
extremo de conflitos. humanos e seres artificiais ficará cada vez mais
O conflito principal poderá resultar da contra- turva. É possível imaginar movimentos sufragistas
dição entre a erradicação da pobreza e o aumento de IA’s e de humanos modificados.
do consumo de recursos, e a preservação do É difícil prever como essa guerra poderá se
ambiente natural. Essa contradição não terá solu- desdobrar e terminar, mas certamente ela resultará
ção, implicando, em última análise, uma decisão numa nova potência hegemônica, que vai liderar
difícil – controlar a natalidade e limitar o desenvol- outra revolução tecnológica.

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devemos visionar os países
potenciais não com suas
fronteiras atuais, mas como
entidades em formação

Ato 4 – A nova hegemonia e a recuperação


dos anos 2090 Uma nova potência hegemônica
deverá se firmar no final do século e a pergunta
inevitável é: que nação seria esta? A resposta é
impossível de precisar, mas podemos analisar
padrões de repetição e traçar algumas hipóteses.
O primeiro padrão de repetição é que todas
as potências hegemônicas foram potências navais
para controlar o fluxo de trocas no meio central –
os oceanos. Hoje, no entanto, os meios de troca
eletromagnético e aéreo são críticos e, no futuro, o
meio espacial também será. Muito provavelmente
a futura potência hegemônica terá grande poderio
no espaço e acesso a um elevador espacial sob
seu controle.
O segundo padrão observado é que toda nova
potência hegemônica sempre atraiu empreendedo-
res e investidores da anterior, com um ambiente
de negócios mais favorável ao investimento de
longo prazo. A Holanda, que fazia parte do Império
Habsburgo, garantiu melhores condições de inves-
timento do que a Espanha. No final do século 18,
o Reino Unido tornou-se um lugar mais atraente do
que a Holanda, não apenas pelas condições legais
e de impostos, mas também por ser uma nação
menos vulnerável às invasões militares. Os EUA
atraíram os negócios ingleses na virada do século
19 para o século 20, pelos mesmos motivos – um
ambiente mais propício aos investimentos e tam-
bém mais seguro. Qualquer nação que aspire se
tornar uma potência hegemônica precisa dessas
duas condições, ou seja, capacidade de atrair
investimentos e segurança jurídica e militar.
O terceiro padrão é que a nação hegemônica
ainda não estava pronta durante a hegemonia
anterior. A Holanda ainda era uma província espa-
nhola durante o domínio dos Habsburgos, o Reino

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Unido só se unificou com a revolução gloriosa estendida ao longo da ferrovia transiberiana em
durante a hegemonia holandesa, e os EUA ainda direção ao Pacífico. Todas essas possibilidades não
estavam em plena guerra civil e na sua marcha passam de mera especulação e, provavelmente, a
para o Oeste durante a hegemonia britânica. realidade será ainda mais surpreendente.
Dessa forma devemos visionar os países potenciais Haverá também uma revolução tecnológica,
não com suas fronteiras atuais, mas como entida- muito provavelmente associada a uma revolução
des em formação. espacial e verde, na medida em que aumenta-
Cruzando esses três padrões, é possível ima- rem as contradições entre a terra desenvolvida e
ginar alguns candidatos: uma Europa unifica- as novas colônias orbitais do sistema solar. Esse
da; os EUA unificados politicamente ao México; período poderá ser semelhante ao colonialismo dos
uma união sul-americana decorrente da expansão séculos 16 e 17.
demográfica brasileira; uma China com colônias
Paulo Vicente dos Santos Alves é professor da Fundação Dom Cabral,
por toda a Oceania e África; uma Índia expandida doutor em administração pela FGV, membro internacional da American
por toda a bacia do Oceano Índico; uma Rússia Society for Public Administration (ASPA) e Fellow da Strategic Planning
Society (SPS-UK).

Conclusões

Neste artigo, exploramos o futuro ao longo do século 21, utilizando o arcabouço teórico dos
ciclos hegemônicos e de Kondratieff, com o objetivo não de prever o futuro com grande precisão,
mas de levantar um sistema de hipóteses e gerar mais perguntas. Afinal, a ciência está mais
embasada em perguntas do que em respostas.
Encontramos um século dividido em quatro atos. O primeiro será uma crise gerada pelo
agravamento dos problemas atuais e as respostas equivocadas dos Estados nacionais, que vemos
diariamente na mídia. Isso levará a uma crise na década de 2020 que pressionará a P&D a bus-
car novas tecnologias. O segundo ato será uma revolução tecnológica, decorrente das inovações
geradas durante a crise, que se expandirá na década de 2040, provocando mudanças na matriz
energética, introdução em larga escala de robótica e mudanças geopolíticas. O terceiro ato será
quase uma consequência dessas mudanças geopolíticas – uma série de conflitos provocará uma
transição hegemônica, na medida em que o sistema ficar instável e exigir um novo equilíbrio. O
quarto ato será uma revolução tecnológica, associada a uma nova potência hegemônica, que ainda
não existe em sua forma definitiva nos dias de hoje. Essa nação está em formação.
Como conclusão final podemos afirmar que o futuro não é pré-determinado, mas o estudo
dos ciclos nos permite uma análise das prováveis estruturas de causa e efeito que provocam as
grandes mudanças. Assim, podemos pensar em como as organizações podem tirar proveito dessas
mutações para ampliar suas oportunidades e se prevenirem contra as ameaças.

Para se aprofundar no tema

ARRIGHI, Giovanni O longo século XX: dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. Rio de janeiro:
Contraponto; São Paulo: Editora UNESP, 1996.

KONDRATIEFF, Nikolai D. The long waves in economic life. Whitefish: Kessinger publishing,
2010.

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